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Aula 05
Sumário
1. Apresentação ................................................................................................................. 2
2. Questões Comentadas Direito Penal ........................................................................... 3
3. Questões Propostas Direito Penal ............................................................................ 13
1. APRESENTAÇÃO
Olá Pessoal,
Nessa aula vamos resolver questões de Direito Penal, lembrando que vamos ter uma
aula exclusiva para as questões de legislação penal extravagante, ou seja, de forma
geral teremos mais de 10 questões, cerca de 20 exercícios todos comentados, que já
foram objeto de provas anteriores de concursos de Delegado de Polícia.
Durante a elaboração dessa aula, assim como em todas elas, consegui verificar que
sempre temos questões discursivas de Direito Penal em concursos de Delegado de
Polícia, juntamente com questões de Direito Processual Penal, Constitucional e
Administrativo, são as principais matérias que podem ser objetos de prova discursiva.
É uma matéria muito extensa e tivemos que verificar qual a tendência da banca no
sentido de trazer questões de diversos temas dentro da matéria como um todo.
Antecipo que o ideal é estudar todo o conteúdo com bastante profundidade, pois em
Direito Penal você será colocado diante de uma situação prática, que lhe exigirá
conhecimentos tanto da parte geral, quanto da parte especial do CP para responder.
• Teoria do crime
• Crimes contra a vida
• Crimes contra o patrimônio
• Crimes contra a liberdade sexual
Esses são os temas mais relevantes, sob o aspecto sempre de uma questão mais
contextualizada, com muitas situações práticas e diversas perguntas para cada
questão.
A presença de dissertações sobre determinado tema é bem rara, a maioria das questões
versa mesmo sobre uma situação do cotidiano da delegacia de polícia.
Recomendo o estudo aprofundado dos temas com os nossos cursos de Direito Penal do
Mestre Renan Araújo, pois são completos e abrangem de forma bem aprofundada os
temas acima.
Depois dessa revisão teórica, vale a pena tentar fazer as questões sem verificar os
comentários que estão em seguida, para isso use o segundo bloco de questões, a partir
da pág. 13, para que apenas depois disso possa verificar as questões comentadas.
01. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) MAURO MUNIZ,
durante uma comemoração de um jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol, adicionou
uma substância entorpecente ao refrigerante do colega da Torcida Organizada
Palmeirense, JOSEFINO ALVES, causando-lhe embriaguez completa de natureza
fortuita. Em seguida, o conduziu ao recanto da Torcida Organizada Rival e emprestou-
lhe um revólver calibre 38, para que este matasse um torcedor rival, inimigo comum,
com quem havia empreendido acirrada discussão, tendo JOSEFINO ceifado a vida do
torcedor rival. Em relação ao caso proposto, tipifique a(s) conduta(s) de MAURO MUNIZ
e/ou de JOSEFINO ALVES. Esclarecendo, inclusive, quanto à ocorrência ou não de
concurso de agentes com caracterização dos participantes. Fundamente e justifique a
sua resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
Resposta comentada:
No caso apresentado, temos uma típica situação de autoria mediata. É certo que várias
são as teorias doutrinárias que se preocupam em explicar qual seria o conceito de autor.
No entanto o ordenamento pátrio adota a chamada Teoria do Domínio do Fato.
A teoria acima, em poucas palavras atribui a autoria delitiva ao agente que possui o
domínio da ação que provoca o delito. Essa teoria acaba por resolver o problema da
autoria mediata, que ocorre quando o verdadeiro autor do delito, ou seja, não
necessariamente pratica as ações diretas capazes de provocar a ofensa ao bem jurídico
tutelado pelo Direito Penal.
MAURO MUNIZ deve ser punido a título de dolo pelo crime acima, enquanto que
JOSEFINO ALVES, por conta da ausência de culpabilidade, pela inimputabilidade
ocasionada por embriaguez completa por caso fortuito, não cometeu crime, de acordo
com a teoria tripartida de “Wezel”. Logo, ante a ausência de liame subjetivo entre os
personagens envolvidos, não merece prosperar a tese de concurso de agentes.
02. (Direito Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) Após namorar
Beltrana por mais de um ano, Fulano tomou conhecimento de que ela estava grávida e
sugeriu que praticasse um aborto para que a gravidez não fosse descoberta por seus
pais (de Fulano), eis que havia certa implicância pelo fato de que, embora ele já tivesse
completado 19 anos e ela contasse apenas 13 anos de idade, era considerada uma
jovem muito namoradeira, pois se relacionara com vários parceiros no mesmo período.
Acertado o aborto, dirigiram-se ao consultório de um médico, que, ciente de todas as
circunstâncias, dispôs se a realizar a manobra. Entretanto, ao aplicar a anestesia,
Beltrana reagiu ao medicamento, sofrendo parada cardíaca e entrando em estado de
coma. A gestação prosseguiu até o nascimento do bebê, tendo Beltrana falecido poucos
dias após. Analise penalmente, de forma fundamentada, a conduta de Fulano.
Resposta comentada:
Como Fulano convenceu uma menor de quatorze anos a consentir que se praticasse
aborto nela, temos o caso de ausência absoluta de consciência para consentir no aborto
por parte de Beltrana.
Assim, diante da conduta acima descrita, Fulano será punido por provocar aborto sem
o consentimento da gestante, na sua modalidade tentada, pois no caso em questão,
estaríamos diante de uma tentativa de aborto, uma vez que este se consuma somente
com a morte do produto da concepção, cuja pena será especialmente agravada em
decorrência da morte da gestante.
O crime, porém, terá sua pena aumentada, na verdade duplicada, pelo fato da morte
da gestante ter ocorrido em decorrência das manobras abortivas praticadas em
decorrência do induzimento provocado por fulano.
03. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) LUÍS LACERDA,
policial civil, durante uma discussão por motivo fútil com um colega de trabalho, num
tom enfático, disse: “sem perdão, te cuida!”. Temendo por sua segurança pessoal, o
COLEGA DE LUÍS preparou-se, psicologicamente, para que pudesse defender-se de uma
possível agressão. No dia seguinte, LUÍS enumerou numa lista, todos os cuidados que
seu colega deveria ter com a saúde, desde uma alimentação regular e saudável à
prevenção contra o stress, problema demonstrado durante a discussão. Ao encontrar-
se com o colega, LUÍS esboçou reação para retirar do bolso da calça a lista mencionada,
a fim de aconselhá-lo a cuidar-se melhor, ocasião em que percebeu a intenção do colega
de alvejá-lo com um disparo de arma de fogo. Na iminência de sofrer uma agressão à
sua vida, LUÍS disparou um tiro de pistola calibre .40 contra seu colega, que teve morte
imediata. Estaria LUÍS, acobertado por causa de exclusão de ilicitude ou de
culpabilidade? Indique a consequência penal aplicável ao caso. Fundamente e justifique
a sua resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
Resposta comentada:
Luís Lacerda alvejou seu colega de trabalho em uma situação de legítima defesa,
prevista no art. 25, do Código Penal – CP, pois para repelir agressão injusta usou
moderadamente dos meios necessários. Explico.
No entanto, o colega de Luís não tinha como, por meio de um esforço razoável, prever
que ele retiraria do seu bolso uma lista de recomendações, o que ele previu foi que ele
retiraria uma arma de fogo ou qualquer outro instrumento que pudesse ceifar a sua
vida. Assim, o colega de Luís agiu em legitima defesa putativa (art. 20, §1°, do CP).
O dispositivo legal acima prevê que é isento de pena o agente que está em meio a
situação prevista na lei. Assim, ele praticou fato típico, e ilícito, porém não culpável.
Assim, Luís Lacerda agiu em legítima defesa, pois a ação de seu colega era, em tese,
injusta, o que retira a ilicitude da conduta perpetrada pelo primeiro. Assim, Luís não
cometeu crime, pois, de acordo com o conceito analítico de crime, Luís não cometeu
fato ilícito, em virtude da presença de excludente de ilicitude.
04. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) JOSÉ ARMANDO
desferiu um disparo de arma de fogo contra PEDRO CASSIANO, com dolo de homicídio.
Em decorrência do disparo, a vítima, que foi atingida em região não vital, foi posta em
ambulância para ser levada ao Hospital de Urgências de Teresina. No trajeto em direção
ao Hospital, a ambulância sofreu acidente, capotando três vezes. Em decorrência do
acidente, a vítima teve a cabeça esmagada, vindo a falecer. Seu atestado de óbito
acusa como causa mortis traumatismo craniano. JOSÉ ARMANDO deve responder por
alguma conduta? Em caso positivo, qual? Fundamente e justifique a resposta com base
no ordenamento jurídico pátrio.
Resposta comentada:
No caso concreto acima exposto, podemos afirmar que o acidente causou a morte da
vítima, no entanto, trata-se de uma causa superveniente relativamente independente,
quebrando assim o nexo causal entre a conduta praticada por José Armando, com dolo
de homicídio, e o resultado morte.
Portanto, o autor do disparo responderá por crime de tentativa de homicídio, uma vez
que por sua conduta sozinha o resultado morte não se concretizou, incidindo sua
conduta no que está previsto no art. 121, do Código Penal, combinado com o art. 14,
inciso II, do mesmo diploma legal.
Caso 2: O Juízo de Direito da 1ª. Vara Criminal do Rio de Janeiro decretou uma
interceptação telefônica com o fim de apurar crime de associação criminosa (art.288
do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP) e corrupção ativa (art.333 do CP) por parte
de Mauro, Edivaldo, Zacarias e Salomão. Após 10 dias de escuta telefônica, lograram
descobrir a autoria de crime de advocacia administrativa por parte de Francisco, irmão
de Zacarias (art. 321 do CP). Com base nas degravações, Francisco foi denunciado por
advocacia administrativa.
Resposta Comentada:
No primeiro caso, Lamesil, não deveria ser denunciada pelo crime de trafico de drogas,
pois a prova utilizada como base para a denúncia chegou ao processo por meios ilícitos.
Ela deriva de um tipo de prova ilícita, na medida em que o policial se coloca no lugar
de Lamesil, passando-se por ele, temos uma verdadeira escuta telefônica não
autorizada, o que dá ensejo à oitiva policial de Osvaldo. Este depoimento é ilegal por
derivação, aplicando-se ao caso a teoria dos frutos da árvore envenenada.
Resposta comentada:
O crime cometido foi o de lesão corporal grave, pois a sua ação causou a perda de dois
dedos, da mão direita, que é essencial para as atividades da vítima, que é destra. A
tipificação encontra-se no Código Penal, no art. 129, §1°, III, do Código Penal – CP.
Cabe salientar ainda que a pena deverá ser aumentada em um terço, pelo fato de ter
cometido a agressão física em face de seu próprio filho, o que configura a hipótese
prevista no §10, do art. 129, do CP.
Resposta comentada:
Sim, é possível a concessão da medida cautelar de proibição de manter contato com
determinada pessoa, quando as circunstâncias do fato mostrarem ser necessário. Veja
que é necessário manter a integridade física da vítima, e a proibição mencionada é
salutar para garantir a proteção dela.
Resposta comentada:
Resposta comentada:
Considerando que o enunciado traz o termo petrechos, temos duas possibilidades para
a situação: a primeira seria José da Silva está incurso nos tipos penais previstos como
tráfico de entorpecentes, previsto no Artigo 33 e 34, autonomamente; a segunda seria
a absorção do crime do artigo 34 pelo previsto no artigo 33, da Lei 11.343/2006.
José da Silva ainda incorreu no crime de receptação, na modalidade ocultar (art. 180,
do Código Penal – CP).
09. (Direito Penal – CESPE – PCBA – Delegado de Polícia - 2013) Antônio foi
condenado a cumprir pena em regime semiaberto e, após o trânsito em julgado da
sentença que determinou o imediato cumprimento da pena, foi encaminhado a uma
cadeia pública pelo delegado responsável, sob o argumento de que não havia vaga
disponível no estabelecimento apropriado ao cumprimento do regime semiaberto.
Interpelado pela defesa do condenado, o delegado informou que, assim que surgisse
uma vaga, Antônio seria imediatamente transferido da cadeia pública para o
estabelecimento apropriado. Em face dessa situação hipotética, esclareça, de forma
justificada, com base na legislação e na jurisprudência, se a conduta do delegado foi
adequada e se violou algum preceito constitucional. Aponte, ainda, o que deveria ter
sido feito quanto ao cumprimento da pena.
Resposta comentada:
No caso sob análise o delegado de polícia procedeu de forma inadequada, uma vez que
prevê o art. 5°, XLVIII, da Constituição Federal de 1988 - CF/88, que a pena será
cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade
e o sexo do apenado.
10. (Direito Penal) Imagine que André combina com Edite, prostituta que trabalha
nas imediações do porto, programa sexual em troca do pagamento de R$ 100.
Terminado o programa, André diz que está sem dinheiro e que não irá pagá-la. Diante
disso, Edite, pessoa humilde e sem instrução formal, arrancou do pescoço do cliente
um cordão que ele usava como forma de cobrar pelo serviço prestado e que não foi
pago. Quando André vai para cima de Edite para tomar de volta a corrente, ela saca
uma navalha e o ameaça, fazendo com que ele desista de recuperar o objeto. Edite
foge, então, do local, mas em seguida é presa pela Polícia Militar. Responda: Edite
cometeu algum crime?
Resposta comentada:
Conforme explica Nucci: "Na órbita do Direito Civil, a prostituição deve ser reconhecida
como um negócio como outro qualquer (...) O comércio sexual entre adultos envolve
agentes capazes.
Não há forma prescrita em lei para tal negócio, que pode ser verbal (...) perfeitamente
viável que o trabalhador sexual, não tendo recebido pelos serviços sexuais combinados
com o cliente, possa se valer da Justiça para exigir o pagamento.
Ante o exposto, como a pretensão que foi cobrada pela ré "com suas próprias mãos"
poderia ter sido exigida mediante ação judicial e como o seu dolo não era o de roubar,
mas sim o de cobrar o cliente pelo serviço que ela prestou regularmente, tem-se que a
prostituta considerava estar exercendo pretensão legítima, de sorte que deverá
responder pelo crime do art. 345 do CP – exercício arbitrário das próprias razões (e
não por roubo).
Caso concreto: STJ. 6ª Turma. HC 211.888-TO, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado
em 17/5/2016 (Info 584).
01. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) MAURO MUNIZ,
durante uma comemoração de um jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol, adicionou
uma substância entorpecente ao refrigerante do colega da Torcida Organizada
Palmeirense, JOSEFINO ALVES, causando-lhe embriaguez completa de natureza
fortuita. Em seguida, o conduziu ao recanto da Torcida Organizada Rival e emprestou-
lhe um revólver calibre 38, para que este matasse um torcedor rival, inimigo comum,
com quem havia empreendido acirrada discussão, tendo JOSEFINO ceifado a vida do
torcedor rival. Em relação ao caso proposto, tipifique a(s) conduta(s) de MAURO MUNIZ
e/ou de JOSEFINO ALVES. Esclarecendo, inclusive, quanto à ocorrência ou não de
concurso de agentes com caracterização dos participantes. Fundamente e justifique a
sua resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
02. (Direito Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) Após namorar
Beltrana por mais de um ano, Fulano tomou conhecimento de que ela estava grávida e
sugeriu que praticasse um aborto para que a gravidez não fosse descoberta por seus
pais (de Fulano), eis que havia certa implicância pelo fato de que, embora ele já tivesse
completado 19 anos e ela contasse apenas 13 anos de idade, era considerada uma
jovem muito namoradeira, pois se relacionara com vários parceiros no mesmo período.
Acertado o aborto, dirigiram-se ao consultório de um médico, que, ciente de todas as
circunstâncias, dispôs se a realizar a manobra. Entretanto, ao aplicar a anestesia,
Beltrana reagiu ao medicamento, sofrendo parada cardíaca e entrando em estado de
coma. A gestação prosseguiu até o nascimento do bebê, tendo Beltrana falecido poucos
dias após. Analise penalmente, de forma fundamentada, a conduta de Fulano.
03. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) LUÍS LACERDA,
policial civil, durante uma discussão por motivo fútil com um colega de trabalho, num
tom enfático, disse: “sem perdão, te cuida!”. Temendo por sua segurança pessoal, o
COLEGA DE LUÍS preparou-se, psicologicamente, para que pudesse defender-se de uma
possível agressão. No dia seguinte, LUÍS enumerou numa lista, todos os cuidados que
seu colega deveria ter com a saúde, desde uma alimentação regular e saudável à
prevenção contra o stress, problema demonstrado durante a discussão. Ao encontrar-
se com o colega, LUÍS esboçou reação para retirar do bolso da calça a lista mencionada,
a fim de aconselhá-lo a cuidar-se melhor, ocasião em que percebeu a intenção do colega
de alvejá-lo com um disparo de arma de fogo. Na iminência de sofrer uma agressão à
sua vida, LUÍS disparou um tiro de pistola calibre .40 contra seu colega, que teve morte
imediata. Estaria LUÍS, acobertado por causa de exclusão de ilicitude ou de
culpabilidade? Indique a consequência penal aplicável ao caso. Fundamente e justifique
a sua resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
04. (Direito Penal – UESPI – PCPI – Delegado de Polícia 2009) JOSÉ ARMANDO
desferiu um disparo de arma de fogo contra PEDRO CASSIANO, com dolo de homicídio.
Em decorrência do disparo, a vítima, que foi atingida em região não vital, foi posta em
Caso 2: O Juízo de Direito da 1ª. Vara Criminal do Rio de Janeiro decretou uma
interceptação telefônica com o fim de apurar crime de associação criminosa (art.288
do CP), corrupção passiva (art. 317 do CP) e corrupção ativa (art.333 do CP) por parte
de Mauro, Edivaldo, Zacarias e Salomão. Após 10 dias de escuta telefônica, lograram
descobrir a autoria de crime de advocacia administrativa por parte de Francisco, irmão
de Zacarias (art. 321 do CP). Com base nas degravações, Francisco foi denunciado por
advocacia administrativa.
representou pela decretação da prisão preventiva da autora. Não foi realizado exame
toxicológico na mesma, uma vez não ter sido ela, até então, encontrada. Considerando
o caso narrado, pergunta-se:
09. (Direito Penal – CESPE – PCBA – Delegado de Polícia - 2013) Antônio foi
condenado a cumprir pena em regime semiaberto e, após o trânsito em julgado da
sentença que determinou o imediato cumprimento da pena, foi encaminhado a uma
cadeia pública pelo delegado responsável, sob o argumento de que não havia vaga
disponível no estabelecimento apropriado ao cumprimento do regime semiaberto.
Interpelado pela defesa do condenado, o delegado informou que, assim que surgisse
uma vaga, Antônio seria imediatamente transferido da cadeia pública para o
estabelecimento apropriado. Em face dessa situação hipotética, esclareça, de forma
justificada, com base na legislação e na jurisprudência, se a conduta do delegado foi
adequada e se violou algum preceito constitucional. Aponte, ainda, o que deveria ter
sido feito quanto ao cumprimento da pena.
10. (Direito Penal) Imagine que André combina com Edite, prostituta que trabalha
nas imediações do porto, programa sexual em troca do pagamento de R$ 100.
Terminado o programa, André diz que está sem dinheiro e que não irá pagá-la. Diante
disso, Edite, pessoa humilde e sem instrução formal, arrancou do pescoço do cliente
um cordão que ele usava como forma de cobrar pelo serviço prestado e que não foi
pago. Quando André vai para cima de Edite para tomar de volta a corrente, ela saca
uma navalha e o ameaça, fazendo com que ele desista de recuperar o objeto. Edite
foge, então, do local, mas em seguida é presa pela Polícia Militar. Responda: Edite
cometeu algum crime?
@profviniciussilva
Vinícius Silva
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Vinícius Silva.