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Tudo bem? Estudando firme e forte? Eu vou me apresentar. Meu nome é Maria Rafaela de
Castro. Atualmente sou Juíza do Trabalho no TRT 7ª Região e faço parte do Time do GRAN
CURSOS. Registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo este livro digital para você
atingir o sucesso na carreira que sonha.
O mais importante da minha apresentação é te dizer que eu entendo sua dor e pressa
para ser aprovado em concurso. Também entendo que você quer o máximo de informações
de forma objetiva e clara, sem rodeios, e que quer gabaritar a prova, bem como entender as
nuances da legislação. Veio ao lugar certo.
Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar uma noção das questões cobradas
pela Banca FCC, que fortemente trabalha na elaboração das provas dos concursos de Tribunais
do Trabalho do nosso país. Estou comentando 10 questões de direito do trabalho e 10 questões
de direito processual do trabalho para você revisar sua performance e fazer uma leitura atenta
dos artigos mais cobrados e, assim, turbinar sua preparação para o cargo dos sonhos.
Nesse ponto, este material te ajudará a chegar à posse.
Criei um material com muito carinho e com o foco necessário para você ser aprovado(a).
Espero que você goste do que vamos estudar. Por favor: material obrigatório! Então, pegue
a sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o marca-texto, a caneta e se
programe para ler tudo o que preparei para você ficar ligado no curso GRAN.
Você pode me seguir nas contas do Instagram @juizamariarafaela e @mrafaela_castro
e mandar suas dúvidas para o Fórum do aluno. Estou à sua disposição para esclarecer
as dúvidas.
Vamos começar?
Maria Rafaela
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Sumário
PARTE 1 – DIREITO DO TRABALHO...........................................................4
Remuneração e salário................................................................................ 4
Direitos constitucionais trabalhistas............................................................... 7
Prescrição................................................................................................. 8
Garantias provisórias no emprego................................................................. 9
Direito coletivo do trabalho........................................................................ 11
Recursos trabalhistas................................................................................ 15
Assunto: Execuções trabalhistas................................................................. 22
GABARITOS............................................................................................ 26
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra c.
Não procede a alternativa A, pois não é o caso de adicional de penosidade que não foi
regulamentado por lei. Não procede a alternativa B, pois não é o caso de adicional de
insalubridade, mas sim periculosidade. No caso da alternativa C, é correta, na medida
em que são 6/12 de férias com um terço, pelo momento em que houve o lapso temporal,
correspondente a 6 meses, e, ainda, o adicional de periculosidade que deve ser 30% do
salário-base do trabalhador, independentemente de perícia técnica, na medida em que o
trabalho em bombas de combustível, trabalho com inflamáveis, já se considera perigoso,
fazendo jus ao adicional. A alternativa D está errada, na medida em que é o caso de 7/12
e, ainda, que o adicional de periculosidade não precisa de perícia no caso em comento. A
alternativa E não prospera porque está equivocada nas verbas e valores, haja vista que o
adicional de periculosidade é de 30% do salário-base.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
I. ERRADO
II. ERRADO, tendo em vista que existe o teor da SV n. 4: Salvo nos casos previstos na
Constituição, o salário-mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de
vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
Além disso, a CF/88 vedou essa fixação para qualquer fim (art. 7, IV)
III. ERRADO, na medida em que piso salarial geralmente é utilizado como sinônimo
de salário normativo. O erro da questão é afirmar que é pago a integrante de categoria
profissional. Sendo certo que o mínimo desses é o salário profissional, que é estipulado por
lei da determinada categoria.
IV. CERTO.
V. ERRADO, na medida em que o salário profissional é fixado em norma legal, e não coletiva,
sendo devido a categorias que possuem regulamentação em lei específica de sua categoria.
A única opção correta é a IV.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra c.
A questão se resolve em Súmula do TST: SÚMULA N. 367 – UTILIDADES "IN NATURA".
HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO
SALÁRIO
I. A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado,
quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que,
no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.
II. O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
a. Errado, pois não existe a previsão da jornada de seis horas no parágrafo único do art. 7º
da CF/88.
b. Errado, pois não existe a previsão da jornada de seis horas no parágrafo único do art. 7º
da CF/88.
c. Errado, pois não existe esse direito de automação e contraria o artigo 7º da CF/88.
d. Certo.
e. Errado, pois não há a previsão do salário-família.
Art. 7º [...]
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Assunto: Prescrição
Letra e.
a. Errado, pois contraria o preceito constitucional e da CLT. Nesse azo, destaca-se o teor do
artigo 7º:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho.
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2ª RODADA DE QUESTÕES PARA OS TRTS
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
c. Errado, pois pedidos declaratórios não são acolhidos pelo marco prescricional.
d. Errado, pois houve a inclusão dessa possibilidade na reforma trabalhista, conforme a CLT:
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
foi eleito dirigente. Correto, nos termos da Súmula 369 do TST: III O empregado de cate-
goria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa
atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
e. havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não
há razão para subsistir a estabilidade. Correto, nos termos da Súmula 369, IV do TST.
Letra c.
A estabilidade do dirigente sindical é garantida desde a data do registro da sua candidatura
ao cargo até um 1 (um) ano após o fim de seu mandato (artigo 543, § 3º, da CLT). A questão
se resolve pelo teor da Súmula do TST: A estabilidade do dirigente sindical é inerente
ao seu cargo, não representando uma vantagem pessoal do trabalhador. Por isso, se o
estabelecimento para o qual o dirigente foi eleito se extinguir, ele automaticamente perderá
o direito à estabilidade (Súmula n. 369, IV, do TST).
Letra d.
A alternativa A está errada, pois o afastamento, ainda que seja superior a 90 dias, não
enseja a aposentadoria por invalidez.
A alternativa B está errada, pois, quando há afastamento por doença nos primeiros 15 dias, o
empregado estará de licença médica e o salário será pago pelo empregador (interrupção).
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
Estão corretas somente as alternativas II e IV. O item I está errado porque trata a norma
como de saúde e proteção ao trabalhador. Com a alteração da CLT, essa norma não é mais
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considerada como norma de saúde e proteção. Quanto ao tempo, o acordo não pode prever
intervalo inferior a 30 minutos para jornadas acima de 6 horas. O item III está errado porque
o enquadramento do grau de insalubridade pode ser objeto de negociação coletiva.
Letra c.
A letra “a” está errada. Esse é o conceito de categoria econômica, conforme art. 511, § 1º,
da CLT:
A letra “b” está equivocada, pois são necessários, no mínimo, 5 (cinco) sindicatos para
formar uma federação, na forma art. 534 da CLT:
Art. 534. É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde
que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas,
similares ou conexas, organizarem-se em federação.”
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
A letra “d” está errada, haja vista que, não havendo obrigatoriedade de recolhimento de
contribuição sindical, certo é que jamais poderia o empregador exigir o comprovante do
recolhimento mencionado. A letra “e” está errada, pois, na greve, algumas atividades, por
serem essenciais, possuem regras mais rígidas para o exercício desse direito fundamental
dos trabalhadores, de acordo com o art. 10, XII, da Lei n. 7.783/1989.
10. (FCC/PGE-AM/2010) Em relação aos direitos coletivos dos trabalhadores, pode-se asseverar:
I – Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.
II – É facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
III – O aposentado filiado tem o direito de votar e ser votado nas organizações sindicais.
IV – É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura
a cargo de direção, de representação sindical e do conselho fiscal e, se eleito, ainda
que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos
termos da lei.
Letra b.
I. CERTO.
II. ERRADO, pois é obrigatória.
III. CERTO.
IV. ERRADO, pois somente nos cargos de direção. É uma pegadinha muito boa.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção
na organização sindical;
II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa
de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município;
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV a assembleia geral fixará a
contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para
custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente
da contribuição prevista em lei;
V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura
a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano
após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra b.
A questão se resolve com a Súmula n. 214 do TST, observando que houve mudança de
TRT – do Goiás para o DF. Assim, incide a exceção de admitir o recurso ordinário (no
caso) para o TRT de Goiás, no prazo de oito dias: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
IRRECORRIBILIDADE. Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as
decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo
Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos
para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o
disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
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Letra e.
No caso, devemos ficar atento à caracterização da equiparação salarial, nos termos do
artigo 461 da CLT:
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
§ 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de
serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo
na função não seja superior a dois anos.
Logo, no caso em comento, ambos estão na empresa há 3 anos, e, com isso, perfaz as condições
de equiparação. A sucumbência é até 15% do valor da condenação, conforme a CLT:
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de
sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze
por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico
obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
O caput do artigo 789 da CLT diz que as custas relativas ao processo de conhecimento
incidirão à base de 2%, sendo o mínimo valor a ser pago de R$ 10,64 e o máximo de quatro
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O art. 790-A
dispõe quem é isento de pagar custas: a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios,
e respectivas autarquias e fundações públicas federais estaduais ou municipais que não
explorem atividade econômica e também o Ministério Público do Trabalho. As empresas em
recuperação judicial não estão excluídas do pagamento das custas processuais. Não está
escrito “empresa em recuperação judicial” nos incisos do art. 790-A, da CLT. Ainda destaco:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra c.
Vale a mesma linha de comentários que a questão anterior. Nesse sentido, destaca-
se: O caput do artigo 789 da CLT, o qual afirma que as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de 2%, sendo o mínimo valor a ser pago de R$ 10,64 e o
máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social. O art. 790-A dispõe quem é isento de pagar custas: a União, os Estados, o Distrito
Federal, os Municípios, e respectivas autarquias e fundações públicas federais estaduais
ou municipais que não explorem atividade econômica e também o Ministério Público do
Trabalho. As empresas em recuperação judicial não estão excluídas do pagamento das
custas processuais. Não está escrito “empresa em recuperação judicial” nos incisos do art.
790-A, da CLT. Ainda destaco:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra b.
O Recurso de Revista está previsto na CLT:
Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das
decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais
Regionais do Trabalho, quando:
a. derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado
outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência
uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;
b. derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo
Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em
área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida,
interpretação divergente, na forma da alínea a;
c. proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à
Constituição Federal.
§ 1º O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá
recebê-lo ou denegá-lo.
§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I – indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do recurso de revista;
II – indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula
ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão
regional;
III – expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da
decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da
Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.
IV transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por
negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido
o pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da
decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de
plano, da ocorrência da omissão.
§ 2º Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em
execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá
Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição
Federal.
[...]
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
§ 7º A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando
como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal
Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 8º Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus
de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do
repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em
que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado
disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso,
as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
§ 9º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso
de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da
Constituição Federal.
§ 10. Cabe recurso de revista por violação à lei federal, por divergência jurisprudencial e
por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de
execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela
Lei n. 12.440, de 7 de julho de 2011.
§ 11. Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal
Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito
§ 12. Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.
§ 13. Dada a relevância da matéria, por iniciativa de um dos membros da Seção Especializada
em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, aprovada pela maioria dos
integrantes da Seção, o julgamento a que se refere o § 3º poderá ser afeto ao Tribunal Pleno.
§ 14. O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão
monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação
ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
No caso de recursos, a CLT é específica, na medida em que cabe agravo de petição na fase
de execução e o agravo de instrumento é medida para destrancar recursos.
Letra c.
a. Errado.
b. Errado.
c. Correto, conforme o artigo 769 da CLT.
d. Errado.
e. Errado, pois prevalece a CLT.
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
E, ainda:
Art. 889. Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que
não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos
fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
Letra e.
Em se tratando de carta precatória executória, se o juízo deprecante determinou a avaliação
sobre determinado bem, relevando a necessidade de prova pericial para tanto, é dele a
competência para julgar as matérias relativas à avaliação, nos termos do art. 747 do Código
de Processo Civil e da Súmula n. 419 do TST, por analogia, que estabelece: “Na execução
por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos ao juízo deprecado, mas a
competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre
vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens, praticados pelo juízo
deprecado, em que a competência será deste último.”
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
Quando a desconsideração é proposta como incidente, na fase de cumprimento de sentença,
o único mecanismo de defesa cabível é a manifestação dos sócios no prazo de 15 dias, e
o recurso cabível contra a decisão que julgar o incidente é o agravo de petição. Destaca-se
a CLT:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
Letra d.
Destaca-se a CLT:
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Direito do Trabalho e Processo do Trabalho
GABARITOS
1. c
2. d
3. c
4. d
5. e
6. c
7. d
8. d
9. c
10. b
1. b
2. e
3. d
4. c
5. b
6. d
7. c
8. e
9. d
10. d
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