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NÃO SABIA
A) Sua aplicação não é admitida com relação às leis de efeitos concretos constitucionais.
D) É aceita nos casos de atos normativos do Poder Executivo e de entes administrativos com
função normativa, mesmo em caso de vícios de inconstitucionalidade ou de legalidade.
Letra A Errado. Uma das hipóteses admitidas pela doutrina e pela jurisprudência como
configuradoras da responsabilidade civil do Estado, por atos legislativos, consiste exatamente na
edição de leis de efeitos concretos, ainda que constitucionais. Isto porque referidas leis
equivalem, do ponto de vista material, aos atos administrativos (são leis apenas em sentido
formal), na medida em que produzem efeitos específicos em relação a determinados indivíduos.
Logo, acaso gerem danos, é legítimo que toda a sociedade, por meio do Estado, arque com os
prejuízos daí advindos, à luz do princípio da repartição dos ônus e encargos sociais.
Letra C Correto. De fato, no caso de leis inconstitucionais, das quais sejam gerados danos a
terceiros, é legítima a imputação de responsabilidade civil ao Estado, visto que configurado ato
ilícito, nesta hipótese.
A
a anulação promovida pela própria Administração decorre do exercício de sua prerrogativa de
autotutela.
B
a revogação é forma de extinção do ato administrativo válido, de caráter vinculado ou
discricionário.
C
a validade ou não do ato de revogação é passível de exame pelo Poder Judiciário.
D
incabível a revogação dos atos cujos efeitos produzidos já restaram consolidados.
Alternativa incorreta: B
primeiro, deve-se compreender que só há possibilidade de revogação de atos discricionários. Se
o ato possui caráter vinculado, então ele é vinculado a todos seus requisitos, isto é, competência,
finalidade, forma, motivo, objeto. Ou seja, sendo o ato vinculado, não comporta ele qualquer
análise de conveniência e oportunidade, de forma que não terá como ser revogado. Revoga-se
apenas apenas os atos discricionários, porque quanto aos requisitos de motivo e objeto, há
margem para o mérito administrativo.
QUESTÃO 18 Q208929 – Caderno Administrativo – FUMARC
A
o Estado é pessoa jurídica e a expressão de sua vontade pode ser entendida como a decisão do
membro de cúpula de cada Poder Pertinente, ou seja, do agente político.
B
os agentes públicos são mandatários do Estado.
C
o órgão público, ainda que desprovido de personalidade jurídica, pode atuar em Juízo, na defesa
dos seus interesses, em caráter excepcional, desde que exista expressa previsão legal.
D
a vontade do órgão de representação plúrima ou colegiado deve emanar da unanimidade ou da
maioria das vontades dos agentes que o integram, mesmo em se tratando de ato de rotina
administrativa.
a) INCORRETO. O Estado é pessoa jurídica (até aí certo) e a expressão de sua vontade pode ser
entendida como a decisão do membro de cúpula de cada Poder Político Pertinente, ou seja, do
agente político (nem sempre a expressão da vontade do Estado representa a vontade do membro
de cúpula, temos como exemplo o processo legislativo na esfera federal que elabora as leis que
são expressão da vontade do Estado).
c) CORRETO. O órgão público, em regra, não tem capacidade processual, ou seja, não atua em
Juízo, uma vez que não tem personalidade jurídica. Excepcionalmente, entretanto, se entende
que o órgão tem capacidade processual na defesa de prerrogativas institucionais no caso de
órgãos autônomos e independentes e no caso de órgãos públicos que atuem na defesa de
interesses e direitos dos consumidores (artigo 82, III CDC).
II. O direito administrativo tem vínculo com o direito processual civil e penal.
III. As normas de arrecadação de tributos podem ser tidas como de direito administrativo.
IV. A teoria civilista dos atos e negócios jurídicos têm aplicação supletiva aos atos e contratos
administrativos.
II. "Com o Direito Processual o Direito Administrativo se relaciona pela circunstância de haver
em ambos a figura do processo: embora incidam alguns princípios próprios em cada
disciplina, existem inevitáveis pontos de ligação entre os processos administrativos e judiciais."
"A relação com o Direito Penal se consuma através de vários elos de ligação." (p. 9; 2011)
III. "De outro ângulo, tem-se que as normas de arrecadação tributária se inserem dentro do
Direito Administrativo." (p. 9; 2011)
IV. "Existem, ainda, relações entre o Direito Administrativo e os Direitos Civil e Comercial (...)
À guisa de exemplo, todavia, vale notar que a teoria civilista dos atos e negócios jurídicos e a
teoria geral dos contratos se aplica supletivamente aos atos e contratos administrativos." (p. 9;
2011).
QUESTÃO 20 Q208926 – Caderno Administrativo – FUMARC
Sobre os poderes e funções do Estado, analise as seguintes afirmativas:
I - É possível que uma função típica atribuída a qualquer dos poderes de Estado seja convertida
em atípica, e vice versa, por força de lei
Alternativas II e III
I. Ocorre delegação legal sempre que determinado serviço público é descentralizado a pessoas
jurídicas distintas do Estado, mas integrantes da própria Administração; e delegação negocial
quando a descentralização for para pessoas da iniciativa privada, mediante atos ou contratos
administrativos.
II. Em razão do regime jurídico diferenciado dos contratos de parcerias público-privadas, neles
poderão ser adotados mecanismos privados de solução de conflitos, entre os quais a arbitragem.
III. Por ficção jurídica, o consórcio público com personalidade jurídica de direito público
considera-se integrante da Administração Indireta de todos os entes federativos consorciados.
ALTERNATIVAS
Item I: A descentralização administrativa pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO.
Na descentralização por "delegação legal", também conhecida por "por serviço" ou "por
outorga", transfere-se a titularidade e a execução dos serviços públicos. É exclusiva para as
pessoas da Administração Indireta de direito Público. Realiza-se por lei. Já a
Delegação/delegação por colaboração: transfere-se somente a execução dos serviços. Podem ser
materializadas da seguinte forma: *Por lei: às pessoas jurídicas da administração indireta de
direito privado: as EP, SEM e às FP de direito privado. *Por contrato administrativo: aos
particulares, como ocorre nas concessões e permissões de serviços públicos. *Por ato
administrativo: aos particulares, como nas autorizações de serviços públicos.
Item II: O instrumento convocatório da licitação para contrato de PPP pode prever "o emprego
dos mecanismos privados de resolução de disputas, incluisve a arbitragem, a ser realizada no
Brasil e em língua portuguesa[...], é o que dispõe o art. 11, inciso III, da Lei 11.079/04.
Item III: Literalmente reproduziu o que dispõe o art. 6, §1º, da Lei 11.107: § 1º O consórcio
público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos
os entes da Federação consorciados.
QUESTÃO 4 Q887281 – Caderno Administrativo – FUMARC
B) A Constituição vigente exige que sua criação se dê por lei específica, como requisito
inafastável de validade do ato constitutivo.
D) Tal hipótese é vedada, uma vez que pessoas jurídicas da Administração Pública somente
podem participar de empresas na condição de controladoras.
Sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, criada mediante autorização
legal, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas ações em sua maioria pertencem ao
ente político ou entidade da Administração Indireta. O art. 37, inciso XIX, da Constituição
Federal dispõe que "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação". Por sua vez, o inciso XX do
mesmo artigo estabelece que "depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de
qualquer delas em empresa privada".
QUESTÃO 13 Q562476 – Caderno Administrativo – FUMARC
A transferência do setor estatal para o público não estatal, da execução de serviços que não
envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como, por
exemplo, os serviços de educação, saúde e cultura, é chamada de
A) descentralização.
B) desconcentração.
C) desestatização.
D) publicização.
A) Admissão.
B) Autorização.
C) Licença.
D) Permissão.
c) Errado Licença é ato de polícia, aquele por meio do qual o poder público PERMITE A
REALIZAÇÃO DE DETERMINADA ATIVIDADE SUJEITA À FISCALIZAÇÃO PELO
PODER PÚBLICO. É o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração
faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. A diferença entre
licença e autorização na possibilidade ou não da concessão, na autorização pode haver a
negativa discricionária, já a licença uma vez preenchidos os requisitos restarão obrigada a
conceção. Na licença, cabe à autoridade tão somente verificar, em cada caso concreto, se foram
preenchidos os requisitos legais exigidos para determinada outorga administrativa e, em caso
afirmativo, expedir o ato, sem possibilidade de recusa; é o que se verifica na licença para
construir e para dirigir veículos automotores. A licença é ato declaratório de direito preexistente.
Exemplo: licença para construir
B) A revogação dos atos administrativos, ainda que discricionários, encontra óbice na garantia
do direito adquirido.
C) O direito da Administração Pública de invalidar seus próprios atos segue a regra geral de
imprescritibilidade da lesão ao erário.
D) Os atos ilegais não produzem efeitos válidos, portanto, sua invalidação prescinde de
oportunidade de defesa, ainda que gere repercussão sobre interesses individuais.
B): CORRETA. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos." Os direitos adquiridos pelo administrado não podem ser atingidos pela
revogação de determinado ato administrativo pela Administração Pública, segundo critérios de
conveniência e oportunidade. Tal norma traduz, em última análise o respeito aos princípios da
segurança jurídica e da boa-fé.
D): INCORRETA. Atos ilegais, ou seja, eivados de vício de ilegalidade, podem sim, ser
convalidados pela Administração Pública, desde que não sejam produzidos prejuízos a terceiros
ou lesão ao interesse público. Caso a Administração Pública venha a afastar a ilegalidade
existente no ato, invalidando-o, no exercício de seu poder de autotutela (art. 53 da Lei nº
9784/99), não poderá proceder dessa forma sem antes garantir ao terceiro interessado que se
manifeste, conforme o devido processo legal e exercite o seu direito ao contraditório e à ampla
defesa.
QUESTÃO 6 Q379935 – Caderno Administrativo – FUMARC
Considere as seguintes afirmativas sobre o ato administrativo:
I. A finalidade do ato administrativo é definida como seu fim imediato ou seu resultado prático.
Ato Legal e Perfeito é o ato administrativo completo em seus requisitos e eficaz em produzir
seus efeitos; portanto, é o ato eficaz e exeqüível;
QUESTÃO 7 Q366324 – Caderno Administrativo – FUMARC
A) Autorização
B) Permissão
C) Admissão
D) Licença
Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que
preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. É ato vinculado,
tendo em vista que os requisitos para outorga da prestação administrativa são previamente
definidos, de modo que todos os que os satisfaçam tenham direito de obter o benefício. São
exemplos a admissão nas escolas públicas, nos hospitais e nos estabelecimentos de assistência
social.
“O primeiro ponto relevante reside em que as competências atribuídas por lei às agências
reguladoras são retiradas da Administração direta. Ou seja, a atribuição de competências
administrativas privativas em prol das agências equivale a reduzir os poderes da Administração
centralizada. Isso significa que o Presidente da República, embora titular do mais alto posto do
Estado, não poderá deliberar sobre assuntos de competência das agências.” (JUSTEN FILHO,
2014).
C) a peculiaridade explicitada pelo autor no texto, embora denote que as agências reguladoras
possuem maior autonomia, não restringe a incidência do princípio da tutela sobre tais pessoas
A Lei de Criação da ANEEL determina que a administração da Agência seja objeto de Contrato
de Gestão, que deve ser negociado e celebrado entre a Diretoria e o Ministério de Minas e
Energia.
A- Incorreta. Art. 10, Parágrafo único da Lei 11.107/2005: “Os agentes públicos incumbidos da
gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio
público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as
disposições dos respectivos estatutos.”
B- Correta. Art. 2º, § 2º da Lei 11.107/2005: “Os consórcios públicos poderão emitir
documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos
pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles
administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.”
C- Correta. Art. 6º, § 1º da Lei 11.107/2005: “O consórcio público com personalidade jurídica
de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação
consorciados.”
Art. 4º, § 3º da Lei 11.107/2005: “É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja
determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio
público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as
transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços
públicos.”
A)Ocorre em cinco anos a prescrição para obter reparação de danos causados por agentes de
pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviços públicos.
B) Ocorre em cinco anos a prescrição para que o Poder Público possa propor a ação de
indenização em face de seu agente, com o fito de garantir o ressarcimento pelos prejuízos que o
mesmo lhe causou.
A ação de regresso do Estado em face do AGENTE é imprescritível (Art. 37, §6º da CF/88),
mas por outro lado, em face do AGENTE, no caso do dano ocasionado por TERCEIRO
ALHEIO a administração o prazo é o comum de três anos.
C) O regime de contratação das pessoas jurídicas de direito privado que explorem atividade
econômica em sentido estrito admite prerrogativas próprias de Estado.
D) Uma pessoa jurídica de direito público responde por danos conforme o regime de
responsabilidade objetiva, independentemente da atividade que exerça.
Alternativa "c": Errada. Os agentes que atuam na prestação de serviços na estrutura das
empresas estatais são empregados públicos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho,
mediante a celebração de contrato de emprego.
Alternativa "d": Correta. A responsabilidade civil do Estado está disciplinada no art. 37, § 6º, da
Constituição Federal: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".
Dessa forma, as pessoas jurídicas de direito público respondem por danos conforme o regime de
responsabilidade objetiva, independentemente da atividade que exerçam.
QUESTÃO Q1739628 – Caderno Administrativo – FUMARC
Assinale a proposição INCORRETA:
Dos 25 anos totais exigidos de tempo de contribuição para aposentadoria do RPPS, 10 anos são
de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo em que se der a aposentadoria (art. 10,
§1º, inciso I, “b” da EC); EC 103/2019.
QUESTÃO Q1739571 – Caderno Administrativo – FUMARC
Partindo da premissa de que as atividades abaixo relacionadas sejam, de fato, competências
legalmente estabelecidas, exemplos de expressão do poder de polícia administrativa no âmbito
do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa que NÃO se enquadra nesse contexto:
A polícia judiciária recai sobre crimes e contravenções, enquanto a polícia administrativa recai
sobre bens direitos.
Esquema:
C) O princípio da juridicidade, concebido para parte da doutrina como estágio evolutivo atual
do princípio da legalidade, exige do administrador público atuação em conformidade não apenas
com a lei, em sentido formal, mas com todo o direito.
D) O princípio da publicidade poderá ter sua aplicação diferida no tempo nos casos em que a
Constituição ou a lei admitir o sigilo.
A) O servidor titular de cargo efetivo aprovado em estágio probatório somente poderá perder o
cargo nas seguintes hipóteses: por força de sentença judicial transitada em julgado; mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; mediante procedimento de
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
C) No Estado de Minas Gerais o teto remuneratório vigente no âmbito do Poder Executivo, por
força do art. 37, XI, da Constituição Federal, é o subsídio do Governador.
E) Além dos casos em que a Constituição determina o regime de subsídio, a remuneração dos
servidores públicos que tiverem seus cargos organizados em carreira poderá,
discricionariamente, ser assim fixada por meio de lei.
RESUMINDO: O que diz o Artigo 169 da CF => Extrapolação dos Limites com despesas de
pessoal ativo e inativo da U/E/DF/M. 1) Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos
em comissão e funções de confiança. 2) Exoneração dos servidores NÃO estáveis. Se essas
medidas não forem suficientes, aí sim, 3) O servidor estável poderá perder o cargo, desde que
ato normativo motivado de cada um dos poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou
unidade administrativa objeto da redução de pessoal. Esse servidor, que perde o cargo, fará jus à
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
c) Errado. Segundo o art. 37, XI, o teto remuneratório nos Estados e no Distrito Federal vai
depender: será o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos
Deputados Estaduais e Distritais, no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, no âmbito do Judiciário. Contudo, especificamente, a
Constituição de MG fala que o teto remuneratório é o subsídio do desembargador em qualquer
caso (art. 24, § 1º, CEMG).
d) Errado. A Constituição só dá essa opção de optar pela remuneração na hipótese de ter sido
eleito para prefeito (art. 38, II). Complementando, o inciso III dispõe que, se for eleito vereador,
havendo compatibilidade de horários, vai receber a remuneração dos 2 (cargo ocupado
anteriormente e cargo eletivo). Se não houver compatibilidade de horários, segue a regra do
prefeito.
Alternativa "b": Errada. A imprescritibilidade significa que os bens públicos não podem ser
adquiridos pela posse mansa e pacífica por determinado espaço de tempo continuado, nos
moldes da legislação civil. Cabe destacar que a imprescritibilidade atinge inclusive os bens não
afetados.
Alternativa "c": A banca examinadora apontou esta alternativa como correta. Todavia, a Súmula
340 do STF estabelece que “Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os
demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião". A vedação absoluta da
aquisição por usucapião de bem público, tem como premissa o princípio da supremacia do
interesse público, em que se tem como base, a ideia de que conflitos entre interesses individuais
e coletivos devem resultar, em regra, da prevalência do coletivo em detrimento do interesse
individual.
Alternativa "d": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, os bens públicos possuem uma
alienabilidade condicionada, ou seja, os bens públicos podem ser alienados desde que atendidos
os requisitos estampados no art. 17 da Lei 8.666/93.
QUESTÃO Q903380 – Caderno Administrativo – FUMARC
Sobre a inadimplência da Administração Pública no âmbito dos contatos administrativos, é
INCORRETO afirmar que
C) não obstante a relativização da exceção do contrato não cumprido, gera para o contatado
direito de rescisão do contrato.
D) o dever de pagar pela parte executada do contrato persiste ainda que o contratado tenha dado
causa, com culpa, à rescisão unilateral do contrato.
Alternativa "b": Correta. O artigo 59, parágrafo único, da Lei 8.666/93, estabelece que "A
nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver
executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados,
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu
causa".
Alternativa "d": Correta. O particular deve ser remunerado pelos serviços efetivamente
prestados, caso contrário, estaria se admitindo o enriquecimento sem causa do ente público.