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ANALISTA TRT

AMOSTRA GRÁTIS
ANALISTA TRT
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 2

Sobre os Materiais Enxutos


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Direito Constitucional
O material enxuto de Direito Constitucional para o TRT possui 126 páginas e compreende os
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Teoria geral da Constituição.


Constituição: princípios fundamentais.
Da aplicabilidade das normas constitucionais: normas de eficácia plena: contida e limitada; normas
programáticas.
Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres individuais e coletivos; dos direitos
sociais; dos direitos de nacionalidade; dos direitos políticos.
Da organização político-administrativa: das competências da União, Estados e Municípios.
Da Administração Pública: disposições gerais; dos servidores públicos.
Da organização do Estado: Da Organização dos Poderes: Do Poder Legislativo; do Poder Executivo;
do Poder Judiciário.
Das funções essenciais à Justiça: Do Ministério Público; da Advocacia Pública: da Advocacia e da
Defensoria Públicas.
Da Defesa do estado e das instituições.
Lei do Mandado de Injunção (Lei n. 13.300/2016)
Notas sobre as atualizações

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Teoria geral da Constituição

Classificação das constituições

Quanto à forma:

- escrita: há um documento escrito, como é a Constituição brasileira;


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- não escrita ou consuetudinária: não há um documento escrito estipulando regras constitucionais.

Quanto à rigidez:

- imutável: é a Constituição que não pode ser alterada;


- rígida: é a Constituição que pode ser alterada, mas por um processo legislativo mais difícil do que
o da alteração das leis ordinárias;
- flexível: é a Constituição que, para ser alterada, não possui um processo legislativo diferente
daquele das leis ordinárias;
- semiflexível: parte do texto é rígido (alterado por processo legislativo mais difícil) e parte do texto
é flexível (mesmo processo de alteração para leis ordinárias);
- super-rígidas: tem um processo mais difícil do que o das leis ordinárias e ainda tem uma parte
imutável.

Nota: importante dizer que, embora a Constituição seja rígida (quórum qualificado para as Emendas
Constitucionais), tem alguns conteúdos que são consideradas cláusulas pétreas.

Quanto ao modo de elaboração:

- dogmática: reflete a sistematização de ideias prevalecentes num determinado momento histórico;


- histórica: reflete a evolução histórica da sociedade.

Quanto à origem:

- promulgada: é a democraticamente elaborada;


- outorgada: imposta pelo Poder estabelecido;
- cesarista ou bonapartista: feita pelo governante e submetida à apreciação do povo mediante
referendo;
- pactuada (ou dualista): é fruto de um acordo entre duas forças políticas.

Quanto à extensão:

- sintética: é aquela Constituição que trata apenas sobre matérias estritamente constitucionais;
- analítica: é a que trata sobre diversas matérias estranhas à organização constitucional (é o caso
da Constituição brasileira).

Quanto à sistematização:

- unitária: é composta por único documento;


- variada: formada por mais de um documento.

Poder constituinte

De uma forma bem simples, Poder Constituinte é o poder de elaborar normas constitucionais.
O Poder Constituinte pode ser originário ou derivado:

1) Poder Constituinte originário


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Poder Constituinte originário é a possibilidade realizar uma nova Constituição. Diz-se que a nova
Constituição rompe com o ordenamento jurídico anterior; ou seja, o topo da pirâmide das normas
do ordenamento jurídico se altera e, com isso, todas as normas que estão abaixo da Constituição
sofrem impacto.
Características do poder originário:
- inicial: inicia nova ordem jurídica;
- incondicionado: não deve observar nenhuma forma pré-determinada;
- ilimitado: não há limites materiais ou formais;
- permanente ou latente.

2) Poder Constituinte derivado


O Poder Constituinte derivado é aquele que decorre da Constituição. Pode ser derivado decorrente
e derivado reformador.

a) Poder Constituinte derivado decorrente é o poder dos Estados-membros de elaborar suas


Constituições.
Características:
- secundário, pois decorre da Constituição Federal;
- condicionado, pois deve observar condições formais para elaboração;
- limitado, pois tem limitação material.

b) Poder Constituinte derivado reformador é o poder de alterar a Constituição já existente, ou seja,


o poder de realizar Emendas Constitucionais.
Características:
- secundário, também decorrendo da Constituição;
- condicionado, pois existe processo legislativo a seguir, limites circunstanciais etc.;
- limitado, pois existem matérias que não podem ser tratadas (cláusulas pétreas).

Limites do Poder Constituinte reformador:


a) limites materiais: são as cláusulas pétreas;
b) limites formais ou procedimentais: o quórum especial para aprovação de emendas e o modo de
propositura;
c) limites circunstanciais: ocasiões em que não se pode alterar a Constituição (estado de sítio,
estado de defesa);
d) limites implícitos: sobre os limites implícitos, vejamos a doutrina:

“não podem ser alteradas regras de modificação da Constituição, embora não haja previsão
constitucional expressa. São limitações implícitas. Não pode ser alterado o quórum de 3/5 para
aprovação da emenda constitucional, reduzindo-o para maioria absoluta, assim como também não
pode ser revogado o rol de cláusulas pétreas, previsto no art. 60, § 4º, da Constituição Federal.
Embora não haja previsão expressa, trata-se de um corolário lógico do sistema. Permitir emendas
constitucionais sobre esse tema seria permitir a extinção da rigidez constitucional e, por
consequência, o fim da supremacia da Constituição. (…) elenca quatro limites implícitos ao poder
de reforma constitucional: a) a manutenção dos direitos fundamentais do homem (…); b)
inalterabilidade do titular do Poder Constituinte originário; c) a inalterabilidade do titular do Poder
Constituinte derivado, ou seja, a inalterabilidade de quem pode fazer a mudança da Constituição e
d) a proibição de alteração das regras que disciplinam formalmente o procedimento de alteração
constitucional” (Curso de Direito Constitucional, Flávio Martins, Ed. Saraiva, página 469).
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 6

Mutação constitucional ou poder constituinte difuso: esses fenômenos consistem na


alteração do conteúdo da Constituição sem a alteração de seu texto. É a possibilidade de alteração
do sentido do texto constitucional sem a alteração formal, por Emenda Constitucional ou controle
concentrado. Ocorre pela nova visão do texto constitucional pela evolução da sociedade.
A mutação constitucional ocorre com:
a) mudança de interpretação da Constituição;
b) praxe constitucional: reiteração de atos políticos que alteram o sentido da Constituição;
c) construção constitucional: criação doutrinária ou jurisprudencial que altera o significado da
Constituição.

Nota: a Emenda Constitucional é passível de controle de constitucionalidade. As normas


originárias da Constituição não podem ser objeto de controle de constitucionalidade. Como
fundamento disso, é só você se lembrar: as normas originárias da Constituição Federal são fruto
do Poder Constituinte originário, que é ilimitado e incondicionado; já Emendas Constitucionais são
exteriorização do Poder Constituinte derivado, sendo secundário, condicionado e limitado. Como é
condicionado e limitado, pode haver controle sobre o conteúdo e a forma de elaboração da
Emenda Constitucional.

Sugestão: na leitura dessa matéria de poder constituinte, interessante você mesmo elaborar um
mapa mental.

Fenômenos constitucionais

Recepção é o fenômeno pelo qual a nova Constituição recebe uma lei infraconstitucional anterior,
desde que sejam compatíveis.
Você viu que uma nova Constituição é decorrente do Poder Constituinte e ele é ilimitado,
incondicionado; mas imagina se fosse necessário reescrever toda a legislação a todo momento em
que uma nova Constituição surge. Haveria uma lacuna gigantesca de legislação no âmbito de um
País.
Diante disso, há o fenômeno da recepção.

Não recepção, por outro lado, é a perda da vigência de uma Lei por nova Constituição incompatível
com o ato infraconstitucional. Por exemplo, a Constituição Federal diz que é necessária a negociação
coletiva para a redução do salário (artigo 7º, inciso VI, da Constituição Federal). Por isso, o artigo
503 da Consolidação das Leis do Trabalho não foi recepcionado pela Constituição, pois dispensa a
negociação coletiva para a redução salarial.

E a repristinação? Repristinação é o retorno de uma lei ao ordenamento jurídico, por ter a lei
revogadora deixado de existir.

Exemplo: a Lei número 1 é revogada pela Lei 2. Ocorre que posteriormente a Lei 3 simplesmente
revoga a Lei 2. A repristinação seria a volta automática da vigência da Lei 1.

No entanto, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro diz que não há repristinação
automática no Direito Brasileiro:

Art. 2º, § 3º, da LINDB – Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 7

Portanto, grave: em regra, não existe repristinação automática no Brasil.

Mas olhe atentamente: a LINDB fala “salvo disposição em contrário”, ou seja, a lei revogadora pode
restituir vigência à lei revogada, se assim dispuser expressamente.

Outra questão: no âmbito do controle concentrado de constitucionalidade, temos a Ação Direta de


Inconstitucionalidade. Essa Ação Direta de Inconstitucionalidade visa declarar a
inconstitucionalidade de um ato normativo.

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade, temos a possibilidade de concessão de medida cautelar


(que seria uma espécie de liminar); a cautelar na ADI teria, por exemplo, a possibilidade de sustar
o ato normativo até o julgamento definitivo pelo Supremo Tribunal Federal.
A ADI é regulamentada pela Lei n. 9.868/1999.

O artigo 11, § 2º, da Lei n. 9.868/1999, que dispõe: “A concessão da medida cautelar torna aplicável
a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário”.

Voltemos ao exemplo: foi editada a Lei 1; a Lei 2 revoga a Lei 1. Sobre a Lei 2, é ajuizada uma ADI,
com pedido de Medida Cautelar; a Medida Cautelar é deferida pelo Supremo Tribunal Federal. Nesse
caso, a Lei 1 volta a ser aplicada até o julgamento definitivo pelo Supremo Tribunal Federal.

Duas observações:

1) a doutrina não chama essa disposição do artigo 11, § 2º, da Lei n. 9.868/1999 de repristinação,
mas de efeito repristinatório da Medida Cautelar.

2) Na Medida Cautelar, o Supremo Tribunal Federal pode dispor em contrário, por expresso texto
da Lei: “salvo expressa manifestação em sentido contrário”.

Declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto – basicamente é a interpretação


conforme a Constituição. No caso, se existir mais de uma interpretação de uma norma
infraconstitucional, mas com a possibilidade de adotar uma interpretação que não afronte a
Constituição, opta-se por esta.

Controle de constitucionalidade

“Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade das leis e dos atos normativos
com a Constituição. Decorre da supremacia formal da Constituição sobre as demais leis do ordenamento
jurídico de um país. Ora, se a Constituição é a lei mais importante do ordenamento jurídico, sendo o
pressuposto de validade de todas as leis, para que uma lei seja válida precisa ser compatível com a
Constituição. Caso a lei ou o ato normativo não seja compatível com a Constituição, será inválido,
inconstitucional” (FLÁVIO MARTINS, Curso de Direito Constitucional, pagina 601).

Ou seja, o controle de constitucionalidade é a verificação da busca da validade da norma


infraconstitucional com o texto da Constituição Federal.

Primeira observação (tema já cobrado em prova): o controle de constitucionalidade só é possível


em países com Constituição rígida. Ou seja, se a Constituição de um país for flexível (mesmo
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processo legislativo para alterar a Constituição e para criar leis), não há possibilidade de controle
de constitucionalidade, por um aspecto de resultado da lógica.
Histórico do controle de constitucionalidade – controle feito na Constituição norte-americana, pelo
Chief Justice John Marshall, no caso Marbury vs. Madison.

Segunda observação: no Brasil, adota-se a teoria da nulidade. A norma inconstitucional é nula


(efeito ex tunc). A teoria da nulidade foi relativizada, com a possibilidade de modulação dos efeitos
da decisão no controle de constitucionalidade (art. 27 da Lei n. 9.868/1999).

Espécies de inconstitucionalidade:
1) inconstitucionalidade por omissão (cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão –
ADO);
2) inconstitucionalidade por ação (cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI), que pode ser:
a) inconstitucionalidade material;
b) inconstitucionalidade formal, que pode ser:
b1) inconstitucionalidade formal orgânica;
b2) inconstitucionalidade formal propriamente dita.

Observação: tente fazer seu próprio mapa mental.

Inconstitucionalidade por omissão – a inconstitucionalidade por omissão é a deliberada omissão do


legislador em regulamentar uma norma de eficácia limitada. Lembre-se: a norma de eficácia plena
não demanda regulamentação; a norma de eficácia contida (ou de conteúdo restringível) produz
todos seus efeitos, não precisando de regulamentação; a lei pode apenas reduzir o alcance da
norma constitucional, sem atingir seu núcleo essencial; a norma de eficácia limitada não produz
efeitos concretos, podendo apenas servir como elemento de controle de constitucionalidade e
condicionar a legislação futura.

Portanto, apenas a norma de eficácia limitada pode ser objeto de Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão.

Vejamos a Lei n. 9.868/1999 (Art. 12-B, I): “a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao
cumprimento de dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole
administrativa”.

Inconstitucionalidade por ação (material) – é a inconstitucionalidade mais clássica, que é a


incompatibilidade direta da matéria infraconstitucional com o texto da Constituição.

Inconstitucionalidade formal orgânica – é a incompetência para a elaboração de lei ou ato


normativo. Exemplo é quando o Estado-membro legisla sobre Direito do Trabalho (ver o artigo 22,
inciso I, da Constituição Federal).

Inconstitucionalidade forma propriamente dita – é a inconstitucionalidade decorrente de vício no


processo de formação da lei, ou seja, vício no processo legislativo.

Momento do controle de constitucionalidade:

a) preventivo, que pode ser:


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 9

- pelo Poder Executivo, através do veto jurídico;


- pelo Poder Legislativo, pelas Comissões e pelo debate da Lei, principalmente pela Comissão de
Constituição e Justiça;
- pelo Poder Judiciário. Essa hipótese é mais nova. Segundo o Supremo Tribunal Federal, poderá
um parlamentar ou um conjunto de parlamentares impetrar mandado de segurança para obstar um
processo legislativo inconstitucional. A legitimidade ativa para impetrar o mandado de segurança é
dos parlamentares. Excepcionalmente, o Supremo Tribunal Federal tem admitida a impetração de
mandado de segurança por partido político, quando estiver defendendo direito do próprio partido.

Perda superveniente do mandato: “a perda superveniente de titularidade do mandato legislativo tem


efeito desqualificador de legitimidade ativa do congressista que, apoiado nessa específica condição político-
jurídico, ajuizou ação de mandado de segurança com o objetivo de questionar a validade jurídica de
determinado procedimento que ambas as Casas do Congresso Nacional têm adotado em matéria de
apreciação das medidas provisórias. É que a atualidade do exercício do mandato parlamentar configura,
nesse contexto, situação legitimante e necessária, tanto para a instauração, quanto para o prosseguimento
da causa perante o STF” (STF, MS 27.971, Rel. Min. Celso de Mello).

b) controle repressivo, que pode ser:


- pelo Poder Legislativo, com a rejeição de medida provisória inconstitucional e pela suspensão de
lei delegada ou decreto do Poder Executivo;
- pelo Poder Executivo, pelo não cumprimento espontâneo de Lei que considere manifestamente
inconstitucional;
- pelo Tribunal de Contas – Súmula 347 do STF – O Tribunal de Contas, no exercício de suas
atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público;
- pelo Poder Judiciário.

O controle de constitucionalidade pelo Poder Judiciário pode ser:

1) Difuso – é o controle feito por todos os órgãos jurisdicionais. Assim, até mesmo um juiz de
primeira instância pode declarar a inconstitucionalidade de um ato normativo.

O fundamento histórico do controle difuso de constitucionalidade é o caso Marbury vs. Madison,


julgado pelo Chief Justice John Marshall, em 1803, nos Estados Unidos.

Os Tribunais podem também declarar a inconstitucionalidade de leis e atos normativos. Nesse caso,
no entanto, os Tribunais devem observar a chamada cláusula de reserva de plenário, prevista
no artigo 97 da Constituição Federal.

Importante a Súmula Vinculante n. 10 do Supremo Tribunal Federal: “Viola a cláusula de reserva


do plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte”. Isso é chamado de declaração branca de
inconstitucionalidade.

O Supremo Tribunal Federal não exige a cláusula de reserva de plenário quando trata de não
recepção de leis; exige apenas quando há declaração de inconstitucionalidade (AI 831.166, AdR,
Rel. Min. Gilmar Mendes).
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 10

No controle difuso, os efeitos são inter partes (entre as partes para as quais a decisão é dada) e ex
tunc.

2) Concentrado

Art. 102 da CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

Art. 125, § 2º, da CF. Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de
leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a
atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

Em regra, no controle concentrado, os efeitos são erga omnes e ex tunc. No entanto, a Lei n.
9.868/1999 admite a chamada modulação dos efeitos da decisão. O efeito ex tunc quer dizer que,
em regra, a declaração de inconstitucionalidade torna o ato normativo nulo, e os seus efeitos vão
até o nascimento da norma. A modulação de efeitos quer dizer que essa nulidade é trazida para
outro tempo.

[...]

Processo do Trabalho

O material enxuto de Processo do Trabalho para o TRT possui 221 páginas e compreende os
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Da Justiça do Trabalho: organização e competência.


Das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho: jurisdição e competência.
Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho e dos
distribuidores.
Do processo judiciário do trabalho: princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária
do CPC)
Condições e elementos da ação.
Dos atos, termos e prazos processuais.
Da Distribuição.
Das custas e emolumentos.
Das partes e procuradores; do jus postulandi; da substituição e representação processuais; da
assistência judiciária; dos honorários de advogado.
Das exceções.
Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação das partes; do
arquivamento do processo; da revelia e confissão.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 11

Da defesa.
Das provas.
Dos dissídios individuais: da forma de reclamação e notificação; da reclamação escrita e verbal;
da legitimidade para ajuizar
Do procedimento ordinário e sumaríssimo.
Da tutela provisória.
Da sentença e da coisa julgada: da liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por
arbitramento.
Da execução: da citação; do depósito da condenação e da nomeação de bens; do mandado e
penhora; dos bens penhoráveis e impenhoráveis; da impenhorabilidade do bem de família (Lei nº
8.009/90 e alterações posteriores)
Dos embargos à execução.
Da praça e leilão; da arrematação; da remição; das custas na execução.
Dos recursos no Processo do Trabalho.
Dissídios coletivos.
Inquérito para apuração de falta grave.
Súmula nº 244 do TST.
Súmula nº 339 do TST.
Súmula nº 369 do TST.
Súmula nº 379 do TST.
Súmula nº 378 do TST.
Instrução normativa n. 38/2015 do Tribunal Superior do Trabalho.
Instrução normativa n. 39/2016.
Instrução Normativa n. 41/2018.
Notas sobre as atualizações.

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Da Justiça do Trabalho: organização e competência

Constituição Federal de 1988

Seção V
Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais
do Trabalho e dos Juízes do Trabalho

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:

I - o Tribunal Superior do Trabalho;


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 12

II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

III - Juízes do Trabalho.

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria
absoluta do Senado Federal, sendo:

I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros
do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto
no art. 94;

Nota: Quinto constitucional.

II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da


carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.

§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe,


dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão


administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo
graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação


para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
Nota: Portanto, caso não haja Vara do Trabalho em determinada comarca, a lei poderá fixar a
competência para julgamento das ações trabalhistas por juiz de direito (vinculado ao Tribunal de
Justiça Estadual). Porém, em caso de recurso, este será direcionado sempre para o TRT com
jurisdição no local.

Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da


administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 13

Nota: Portanto, qualquer ação decorrente de relação de trabalho (por exemplo o trabalho eventual,
autônomo, avulso, etc.), e não apenas relação de emprego (aquela decorrente de contrato de
trabalho, com os requisitos caracterizadores do vínculo empregatício) é de competência para
julgamento pela Justiça do Trabalho.

Atenção! Ante o conteúdo da decisão proferida pelo STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade
nº 3.395, está suspensa qualquer interpretação deste inciso I do art. 114 da CF/88 que inclua na
competência da Justiça do Trabalho “a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder
Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou jurídico-
administrativa”.
Portanto, de acordo com o STF, a Justiça do Trabalho não é competente para julgar ações
decorrentes de relação de trabalho de servidores estatutários (servidores regidos por estatuto). É
competente para julgamento de ações oriundas de relação de trabalho celetista (servidores regidos
pela CLT), apenas.

Observação: veja que o artigo 114, inciso I, da Constituição Federal, estabelece que os entes de
direito público externo também podem ser julgados pela Justiça do Trabalho, pois se inserem em
sua competência. Nesse ponto, ver que o Tribunal Superior do Trabalho tem entendimento
sumulado:

OJ 416 da SDI-1 do TST – As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade


absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento
jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos
atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia
expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.

Entes de direito público externo são os Estados estrangeiros e organizações internacionais.


No que se refere aos Estados estrangeiros, a jurisprudência divide em atos de império e atos de
gestão.
Atos de império são aqueles que o Estado estrangeiro pratica usando de sua soberania; portanto,
não há competência da Justiça do Trabalho. Fala-se que existe imunidade absoluta de jurisdição
quanto aos atos de império, sob pena de um Estado ofender a soberania de outro Estado.
Os atos de gestão são os que o Estado estrangeiro pratica em matérias privadas, parecido com o
que o particular. Como exemplo, é a contratação de empregados por Estado estrangeiro. O Tribunal
Superior do Trabalho não admite a imunidade de jurisdição, nesse caso. Assim, quando contrata
empregado, o Estado estrangeiro está sujeito à competência (jurisdição) da Justiça do Trabalho.
A Orientação Jurisprudencial n. 416 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho trata sobre
organismos ou organizações internacionais. Nesse caso, a imunidade é absoluta, inclusive quanto
aos “atos de gestão”, pois nesses casos, a imunidade do organismo internacional é prevista no
tratado ou convenção internacional.

Atenção! Você pode se deparar com alguns posicionamentos do Tribunal Superior do Trabalho em
Súmulas e Orientações Jurisprudenciais sobre complementação de aposentadoria.
O Tribunal Superior do Trabalho tinha entendimento de que, após a Emenda Constitucional n.
45/2004, a era da Justiça do Trabalho a competência para tratar sobre complementação de
aposentadoria. De uma maneira bem simplória, complementação de aposentadoria é a instituição
de uma previdência privada, com contribuições autônomas do empregador para essa entidade. O
fundamento que o Tribunal Superior do Trabalho utilizava era no sentido de que a complementação
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 14

de aposentadoria decorre da relação de trabalho, ou seja, fazia uma interpretação literal e extensiva
do artigo 114, inciso I, da Constituição Federal.
No entanto, o Supremo Tribunal Federal, nos RE 586.453 e 583.050 decidiu que a competência para
o julgamento de processos envolvendo complementação de aposentadoria é da Justiça Comum,
quando se tratar de entidade privada e previdência complementar. Utilizou-se como fundamento o
artigo 202, § 2º, da Constituição Federal, no sentido de que a previdência complementar não integra
o contrato de trabalho.
O Supremo Tribunal Federal modulou os efeitos da decisão: os processos que não tinham sentença
até 20.02.2013 (data do julgamento) deveriam ser remetidos à Justiça Comum.

Súmula 19 do Tribunal Superior do Trabalho – A Justiça do Trabalho é competente para


apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira.

OJ 138 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho – Compete à Justiça do Trabalho julgar


pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista referente ao período anterior à
Lei n. 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A
superveniência de regime estatutário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença limita a
execução ao período celetista.

OJ 129 da SDI-1 do Tribunal Superior do Trabalho – Em se tratando de ação anulatória, a


competência originária se dá no mesmo juízo em que praticado o ato supostamente eivado de vício.

Súmula 736 do Supremo Tribunal Federal – Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações
que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas a segurança,
higiene e saúde dos trabalhadores.

Como se vê, a Súmula 736 do Supremo Tribunal Federal trata sobre um tema bem abrangente,
que se relaciona diretamente com o meio ambiente do trabalho ou meio ambiente laboral. Nesse
ponto, uma das medidas mais comuns para tutelar coletivamente o ambiente do trabalho é a ação
civil pública, regida pela Lei n. 7.347/1985 e que tem aplicabilidade ampla à Justiça do Trabalho.

Na questão relacionada à competência territorial da ação civil pública, o Tribunal Superior do


Trabalho tem entendimento da OJ 130 da SDI-2 do Tribunal Superior do Trabalho.

OJ 130 da SDI-2 do Tribunal Superior do Trabalho


I – A competência para a ação civil pública fixa-se pela extensão do dano.
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinge cidades sujeitas à jurisdição de mais de
uma Vara do Trabalho, a competência será de qualquer das varas das localidades atingidas, ainda
que vinculadas a Tribunais Regionais do Trabalho distintos.
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência concorrente
para a ação civil pública das varas do trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho.
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver sido distribuída.

Empregado Público

Empregado público é espécie do gênero servidor público.


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 15

É aquele contratado mediante concurso público, para trabalhar sob o regime da legislação
trabalhista (são os chamados celetistas).
Diferenciam-se dos servidores estatutários (regidos por determinado estatuto – por exemplo, os
servidores públicos federais são regidos pela Lei nº 8.112/90).

Adotam o regime celetista, contratando empregados públicos, as empresas públicas, sociedades de


economia mista e subsidiárias (entes da administração pública indireta), por terem natureza de
pessoa jurídica de direito privado, nos termos do art. 173, §1º, inciso II da CF/88:

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e


de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou
de prestação de serviços, dispondo sobre:

...

II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

Não é mais possível a adoção do regime celetista para servidores de entes da Administração Pública
Direta (União, Estados, Distrito Federal e Município) e de autarquias e fundações públicas (estas
duas integrantes da Administração Indireta), ante o conteúdo da decisão da Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 2.135-4, que declarou inconstitucional a redação dada pela Emenda
Constitucional 19/1998 ao caput do art. 39 da CF/88.

Redação atual do art. 39 da CF:

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública
direta, das autarquias e das fundações públicas.

Em outras palavras, servidores públicos da Administração Pública Direta e de autarquias e


fundações públicas não podem mais ser contratados sob o regime celetista! Apenas podem contratar
empregados públicos (servidores celetistas) as empresas públicas e sociedades de economia mista.

II - as ações que envolvam exercício do direito de greve;

Nota: A Lei nº 7.783/89 – Lei de Greve trata do tema;

Súmula Vinculante nº 23 do STF – A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação
possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da
iniciativa privada.

Súmula nº 189 do TST - Greve. Competência da Justiça do Trabalho. Abusividade - A Justiça do


Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 16

III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e
entre sindicatos e empregadores;

IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver
matéria sujeita à sua jurisdição;

V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no


art. 102, I, o;

Nota: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
...
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre
Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

Súmula 420 do Tribunal Superior do Trabalho – Não se configura conflito de competência


entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

Nota: Súmula Vinculante nº 22 do STF - A Justiça do Trabalho é competente para processar e


julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho
propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença
de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
Súmula nº 392 do TST. Dano moral e material. Relação de trabalho. Competência da
justiça do trabalho - Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do
Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material,
decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele
equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.

VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho;
Súmula 424 do TST – O § 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósito
prévio do valor da multa cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de
admissibilidade de recurso administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988,
ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º.

Supremo Tribunal Federal (ADPF 156)


“1. Incompatibilidade da exigência de depósito prévio do valor correspondente à multa como
condição de admissibilidade de recurso administrativo interposto junto à autoridade trabalhista (§
1º do art. 636, da Consolidação das Leis do Trabalho) com a Constituição Federal de 1988.
Inobservância das garantias constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa (arts. 5º,
incs. LIV e LV); do princípio da isonomia (art. 5º, caput); do direito de petição (art. 5º, inc. XXIV,
alínea a)”.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 17

VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;

Nota: Súmula Vinculante nº 53 do STF - A competência da Justiça do Trabalho prevista no art.


114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias
relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela
homologados.

Súmula nº 368 do TST - Descontos previdenciários e fiscais. Competência.


Responsabilidade pelo pagamento. Forma de cálculo.
I – A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-
se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado,
que integrem o salário de contribuição.

Súmula nº 454 do TST. Competência da Justiça do Trabalho. Execução de ofício.


Contribuição social referente ao seguro de acidente de trabalho (SAT). Arts. 114, VIII,
e 195, I, “A”, da Constituição da República - Compete à Justiça do Trabalho a execução, de
ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de
contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se destina ao
financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no
trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).

IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.

Nota: Súmula nº 300 do TST - Competência da Justiça do Trabalho. Cadastramento no


PIS - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face
de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).

Súmula nº 389 do TST - Seguro-desemprego. Competência da Justiça do Trabalho.


Direito à indenização por não liberação de guias.
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e
empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego.
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-
desemprego dá origem ao direito à indenização.

§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

§ 2º - Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às


mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem
como as convencionadas anteriormente.

Nota: Este é o fundamento para o poder normativo da Justiça do Trabalho.

Súmula nº 190 do TST - Poder normativo do TST. Condições de trabalho.


Inconstitucionalidade. Decisões contrárias ao STF - Ao julgar ou homologar ação coletiva ou
acordo nela havido, o Tribunal Superior do Trabalho exerce o poder normativo constitucional, não
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 18

podendo criar ou homologar condições de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue
iterativamente inconstitucionais.

§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o


Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho
decidir o conflito.

Nota: Art. 10 da Lei nº 7.783/89 - São considerados serviços ou atividades essenciais:


I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e
combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo e navegação aérea; (Redação dada pela Lei nº 13.903, de 2019)
XI compensação bancária.
XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência social e a
assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental,
intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes
multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em
especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência); e (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico Federal indispensáveis ao
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
XV - atividades portuárias. (Incluído pela Lei nº 14.047, de 2020)

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros
do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto
no art. 94;

Nota: Quinto constitucional.

II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento,


alternadamente.

§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de


audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 19

§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo


Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases
do processo.

Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 20

Direito Processual Civil

O material enxuto de Direito Processual Civil para o TRT possui 222 páginas e compreende os
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Breves considerações iniciais.


Fundamentos do Processo Civil
Das normas fundamentais do processo civil e da aplicação das normas processuais.
Princípios constitucionais e infraconstitucionais do processo civil
Jurisdição - Dos limites da Jurisdição Nacional e da Cooperação internacional. Competência. Critérios
de fixação e de modificação. Conexão. Continência. Prevenção.
Dos sujeitos do processo. Das partes e dos procuradores. Da capacidade processual. Deveres das
partes e dos procuradores. Responsabilidade por dano processual. Das despesas, dos honorários
advocatícios e das multas. Da gratuidade de justiça. Sucessão das partes e dos procuradores.
Ação. Conceito e natureza. Condições para o exercício da ação. Elementos da ação. Cumulação da
ação.
Processo. Conceito e natureza. Espécies. Pressupostos processuais.
Do juiz e dos auxiliares da Justiça. Dos poderes, dos deveres e da responsabilidade do Juiz. Dos
impedimentos e da suspeição.
Do Ministério Público. Da Advocacia Pública. Da Defensoria Pública.
Atos processuais. Forma, tempo e lugar. Dos pronunciamentos do órgão jurisdicional. Regime de
invalidades processuais. Prazos processuais. Preclusões. Comunicação dos atos processuais. Atos
processuais eletrônicos. Da citação e das intimações. Modalidades e efeitos.
Partes e terceiros no processo civil. Conceitos. Litisconsórcio. Modalidades de intervenção de
terceiros.
Da formação, da suspensão e da extinção do processo.
Procedimento comum. Petição inicial. Da improcedência liminar do pedido. Audiência de conciliação
ou de mediação. Resposta do réu. Contestação e reconvenção. Revelia.
Providências preliminares e do saneamento. Julgamento conforme o estado do processo. Da
audiência de Instrução e Julgamento.
Provas, disposições gerais. Ônus da prova.
Sentença. Elementos, conteúdo e efeitos. Vícios das sentenças. Coisa julgada. Limites subjetivos e
objetivos.
Execução. Competência. Responsabilidade patrimonial. Título executivo: espécies e requisitos.
Liquidação. Cumprimento de sentença para pagamento de quantia. Execução por quantia certa
contra devedor solvente.
Cumprimento provisório e definitivo da sentença.
Defesa do executado no cumprimento de sentença e na execução de título extrajudicial
Dos processos nos tribunais.
Da reclamação.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 21

Dos recursos em geral e recursos em espécie.


Das disposições especiais do CPC de 2015.
Notas sobre a atualização

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Princípios constitucionais e infraconstitucionais do processo civil

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS CONSTITUCIONAIS

Princípio da Igualdade (Isonomia)

Art. 5º, caput da CF/88: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”

A igualdade prevista pelo referido dispositivo constitucional deve ser entendida como igualdade
material, ou seja, a igualdade aplicada no plano fático, e não apenas formalmente.

Princípio do Devido Processo Legal

Art. 5º, LIV da CF/88: “LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal”. É consagrado pela doutrina como o fundamento constitucional dos demais
princípios processuais. Neste sentido Nelson Nery Júnior (Princípios do Processo Civil na Constituição
Federal, 2000): “É, por assim dizer, o gênero do qual todos os demais princípios constitucionais do
processo são espécies”.
Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa

Art. 5º, LV da CF/88: “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”

Estes dois princípios constitucionais são extremamente conectados.

O princípio do contraditório permite aos litigantes manifestarem-se sobre as alegações da parte


adversa. Pense no significado de contradizer, que significa exatamente dizer o contrário, ou seja,
defender-se. Assegura ao litigante a possibilidade de impugnar as manifestações da parte contrária.

O princípio da ampla defesa proporciona à parte utilizar em juízo todos métodos previstos pelo
ordenamento jurídico para a defesa de seus interesses.

Princípio da Imparcialidade do Julgador


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 22

Obviamente, para julgar determinado litígio, o juiz deve ser imparcial, ou seja, não deve ter interesse
em beneficiar qualquer uma das partes. E para isso o sistema processual criou diversos mecanismos
de proteção ao juiz (as garantias dos magistrados são exemplos) e também às partes (necessidade
de fundamentação das decisões e exceções de suspeição e impedimento do juiz, por exemplo).

Princípio da publicidade e da motivação das decisões

Art, 93, IX da CF/88: “IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em
determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais
a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação”.

Princípio do Juiz Natural

Art. 5º, LIII, da CF/88: “LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente”.

Princípio da Investidura

Art. 5º, LIII, da CF/88: “LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente”.

A jurisdição só pode ser ecercida por aquele que tenha sido regularmente investido na autoridade
de juiz, conforme o dispositivo legal acima.

Princípio da Inafastabilidade da Jurisidição

Art. 5º, XXXV da CF/88: “XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito”.

Princípio da Razoável Duração do Processo

Art. 5º, LXXVIII da CF/88: “LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.

PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS

Princípio Dispositivo ou da Inércia da Jurisdição

Art. 2º do CPC: “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo
as exceções previstas em lei.”.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 23

Ao autor cabe provocar o Poder Judiciário para proferir a decisão sobre determinado litígio. Sem
provocação, não pode o Judiciário determinar solução para determinado conflito (inércia da
Jurisdição).

Princípio do Impulso Oficial

Art. 2º do CPC: “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo
as exceções previstas em lei.”.

Princípio da Instrumentalidade das Formas

Art. 188 e 277 do CPC:

“Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham
a finalidade essencial.”

“Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado
de outro modo, lhe alcançar a finalidade.”

O processo não é um fim em si mesmo. Ele é apenas uma forma de se alcançar a tutela de
determinado bem da vida. Portanto, ele é apenas um instrumento, e, quando alcançada a finalidade
perseguida, mesmo que presente algum vício, deve ser considerado válido.

Princípio da Impugnação Especificada

Art. 341 do CPC:

“Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato
constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I – não for admissível, a seu respeito, a confissão;

II – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do
ato;

III – estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.

Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público,
ao advogado dativo e ao curador especial.”

Princípio da Eventualidade

Art. 336 do CPC: “Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as
razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que
pretende produzir..”
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 24

As partes devem, portanto, no momento oportuno, apresentar o conjunto de suas alegações, sob
pena de não poder mais fazê-lo (preclusão – vide abaixo).

Princípio da Preclusão

Art. 278 do CPC: “Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que
couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício,
nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.”

Art. 507 do CPC: “É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo
respeito se operou a preclusão.”

Princípio da Lealdade Processual

CAPÍTULO II
DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
Seção I
Dos Deveres
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de
todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de
fundamento;
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do
direito;
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação;
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
VII - informar e manter atualizados seus dados cadastrais perante os órgãos do Poder Judiciário e,
no caso do § 6º do art. 246 deste Código, da Administração Tributária, para recebimento de citações
e intimações. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)
§ 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas
no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.
§ 2o A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça,
devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao
responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 25

§ 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2o será inscrita como
dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução
observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
§ 4o A multa estabelecida no § 2o poderá ser fixada independentemente da incidência das previstas
nos arts. 523, § 1o, e 536, § 1o.
§ 5o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2o poderá ser fixada
em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 6o Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério
Público não se aplica o disposto nos §§ 2o a 5o, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser
apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
§ 7o Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado
anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo
da aplicação do § 2o.
§ 8o O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar.
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e
da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas
nos escritos apresentados.
§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz
advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam
riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das
expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.

Seção II
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

Atenção! As bancas costumam exigir o rol deste artigo dos candidatos.

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;


II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que
deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 26

a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com
todas as despesas que efetuou
Nota: O termo “de ofício” quer dizer que o juiz ou Tribunal pode, sem requerimento da parte, tomar
determinada decisão ou providência. Esta é uma das exceções do princípio da inércia da jurisdição
(art. 2º deste Código).

§ 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção
de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte
contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez)
vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado
por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 27

LEGISLAÇÃO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

O material enxuto de LEGISLAÇÃO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO para o TRT possui 14 páginas e
compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de
eventuais atualizações):

Ética e moral. Ética, princípios e valores. Ética e democracia: exercício da cidadania. Ética e função
pública.
Lei nº 8.112/1990 e alterações posteriores: Provimento, vacância, remoção, redistribuição e
substituição; Direitos e vantagens; Regime disciplinar: deveres, proibições, acumulação,
responsabilidades, penalidades, processo administrativo disciplinar
Lei nº 8.429/1992, e alterações: disposições gerais; atos de improbidade administrativa.

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

Ética e moral. Ética, princípios e valores. Ética e democracia:


exercício da cidadania. Ética e função pública

Breves considerações sobre o perfil da prova sobre ética

Historicamente as questões de concursos que envolvem a disciplina "Ética no Serviço Público"


priorizam o conhecimento da legislação sobre o tema, conforme descrito em cada conteúdo
programático. Portanto, recomendamos que você priorize tal conhecimento em seus estudos, nos
termos da legislação contida neste material de estudo.

E, para complementar seu conhecimento e evitar qualquer surpresa no momento da prova,


mostraremos breves definições sobre: Ética, moral, princípio, valores, democracia, exercício da
cidadania e função pública.

Ética e moral
A palavra ética tem origem da palavra grega "ethos", que significa aquilo que pertence ao "bom
costume". Pode ser classificada como o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral
de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

Moral pode ser definida como o "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas,
quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa
determinada"(definição contida no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 28

Diferenciação:

Ética, como um conceito, diferencia-se da moral pois, enquanto esta se fundamenta na obediência
a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais
exclusivamente pela razão. A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa
frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum
indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas,
nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto
a questões abrangidas no escopo da ética. (trecho extraído de https://pt.wikipedia.org/wiki/Ética)

Para aprofundar o estudo destes conceitos, recomendo a leitura dos seguintes artigos:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ética
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moral

Princípios e valores éticos

Princípios éticos são diretrizes imprescindíveis que balizam a conduta ética do ser humano, que
refletem os valores abrigados pelo consciente humano.

Veja as definições de valor a seguir, extraídas de https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(ética):

Para o antropólogo Clyde Kluckhohn, valor é "uma concepção do


desejável explícita e implícita, característica de um indivíduo ou grupo, e
que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação".

Para a filósofa Agnes Heller, o valor é um "modo de preferência


consciente".

Para o psicólogo Alpport, "um valor é uma crença em que o homem se


baseia para atuar por referência" (apud Viana, 2007).

Para o sociólogo Nildo Viana, "o valor é algo significativo, importante,


para um indivíduo ou grupo social". Este sociólogo distingue entre
valores fundamentais (ligados a valoração primária) e valores derivados
(valoração derivada) e entre valores dominantes (axiologia) e valores
autênticos (axionomia). Valor é algo útil na vida de um indivíduo que
quer se enquadrar numa sociedade.

Ética e cidadania

Cidadania corresponde à um dos fundamentos da República Federativa do Brasil:

Art. 1º da CF/88: A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se
em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 29

...
II - a cidadania
[...]

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

O material enxuto de Direito Previdenciário para o TRT possui 187 páginas e compreende os
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Seguridade Social: Origem e evolução legislativa no Brasil


Seguridade Social: Conceituação.
Seguridade Social: Organização e princípios constitucionais.
Legislação Previdenciária: Conteúdo, fontes, autonomia.
Regime Geral de Previdência Social - Segurados obrigatórios.
Regime Geral de Previdência Social: Filiação e inscrição.
Regime Geral de Previdência Social: Conceito, características e abrangência: empregado,
empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial
Regime Geral de Previdência Social - Segurado facultativo: conceito, características, filiação e
inscrição.
Regime Geral de Previdência Social - Trabalhadores excluídos do Regime Geral
Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário.
Financiamento da Seguridade Social - Receitas da União.
Financiamento da Seguridade Social – Introdução.
Receitas das contribuições sociais: dos segurados.
Receitas das contribuições sociais: das empresas.
Receitas das contribuições sociais: do empregador doméstico.
Receitas das contribuições sociais: do produtor rural
Receitas das contribuições sociais: do clube de futebol profissional
Receitas das contribuições sociais: sobre a receita de concursos de prognósticos.
Receitas das contribuições sociais: receitas de outras fontes.
Salário-de-contribuição: Conceito; Parcelas integrantes e parcelas não-integrantes; Limites mínimo
e máximo; Proporcionalidade; e Reajustamento.
Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social
Obrigações da empresa e demais contribuintes.
Decadência e prescrição.
Crimes contra a seguridade social
Plano de Benefícios da Previdência Social: beneficiários.
Plano de Benefícios da Previdência Social: espécies de prestações - benefícios: disposições gerais.
Plano de Benefícios da Previdência Social: Aposentadoria por Invalidez.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 30

Plano de Benefícios: Aposentadoria por Idade.


Plano de Benefícios: Aposentadoria por Tempo de Serviço (ou por Tempo de Contribuição)
Plano de Benefícios: Aposentadoria Especial
Plano de Benefícios: Auxílio-Doença.
Plano de Benefícios: Salário-Família.
Plano de Benefícios: Salário-Maternidade.
Plano de Benefícios: Pensão por Morte.
Plano de Benefícios: Auxílio-Reclusão.
Plano de Benefícios: Auxílio-Acidente.
Plano de Benefícios: Abono Anual
Plano de Benefícios: Seguro-desemprego.
Plano de Benefícios da Previdência Social: períodos de carência.
Plano de Benefícios da Previdência Social: salário-de-benefício.
Plano de Benefícios da Previdência Social: renda mensal do benefício.
Plano de Benefícios da Previdência Social: reajustamento do valor dos benefícios.
Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade de segurado.
Lei Complementar n. 108/2019
Lei Complementar n. 109/2001
Nota sobre a atualização.

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Seguridade Social: Organização e princípios constitucionais

Constituição Federal

CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL

Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.

Atenção! Lembre-se: Seguridade Social = SAP - Saúde + Assistência + Previdência.

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com
base nos seguintes objetivos:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 31

I - universalidade da cobertura e do atendimento;

Nota: Universalidade da cobertura e do atendimento– significa que a seguridade social tem por
objetivo atender a todos infortúnios previstos na legislação, tais como o falecimento do segurado,
acidente de trabalho, idade avançada, entre outros. Permite-se o acesso de todas pessoas às
prestações oferecidas pela seguridade, quando atendidos os requisitos legais (especialmente em
relação à previdência social).

II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

Nota: Uniformidade refere-se às modalidades de auxílioem caso de ocorrência de infortúnios


sociais, que devem ser cobertas pelos benefícios (pagamentos feitos aos segurados e dependentes
pelo sistema de seguridade social). A equivalência trata da igualdade de valores a serem pagos para
à população, sem diferenças em decorrência de se originarem de trabalho urbano ou rural.

III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

Nota: Seletividade – selecionam-se as prioridades de acordo com a disponibilidade orçamentária


da seguridade social. Os benefícios e serviços não são pagos ou prestados de forma infinita e sem
critérios, mas escolhidos diante da necessidade e da possibilidade orçamentária.

Distributividade – este princípio trata da distribuição de renda. Enfatiza a face social da seguridade,
que deve priorizar pessoas com menor renda.
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

Nota: os benefícios devem preservar seu valor real (vide §4º do art. 201 da CF/88 - que trata da
preservação dos valores reais dos benefícios previdenciários).

V - eqüidade na forma de participação no custeio;


Nota: Equidade neste caso traduz o princípio da igualdade material (art. 5º, caput, da CF/88). A
contribuição deve ser de acordo com a condição financeira de cada contribuinte: por exemplo, a
legislação já prevê a aplicação de alíquotas de contribuição gradativas, em conformidade com o
salário recebido (11%, 9% e 8%). Quanto maior o salário, maior a alíquota.

VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para


cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social,
preservado o caráter contributivo da previdência social; (Modificado pela Emenda
Constitucional nº 103/2019)

Nota: Diversidade na base de financiamento - o custeio da seguridade deve advir de várias fontes
– neste sentido o art. 195 abaixo.

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com


participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 32

Nota: Caráter democrático – conforme previsto pelo próprio inciso que trata deste princípio, a
seguridade será gerida de forma democrática, com a participação de todos interessados:
trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo.

Nota: Caráter descentralizado - Descentralização é a transferência da execução das atividades


próprias do Estado para entidades criadas com esta finalidade, que compõem a Administração
Indireta. Lembre-se que INSS é uma autarquia federal.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

Nota: "É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário." (Súmula 688 do
STF)

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à


pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas
progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Modificado pela
Emenda Constitucional nº 103/2019)

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

Nota: concurso de prognósticos – são os sorteios com números: as loterias e demais jogos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.


§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social
constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos


órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de
seus recursos.

§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei,
não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios.

§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da


seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 33

§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido
sem a correspondente fonte de custeio total.

Nota: Este é o “princípio da pré-existência do custeio em relação ao benefício” – Não é possível


criar ou majorar qualquer benefício sem a fonte de custeio.

§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

Nota: Princípio da noventena.

Atenção! “Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita
ao princípio da anterioridade." (Súmula 669 do STF)

§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência


social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Nota: Portanto, não é qualquer entidade beneficente de assistência social que será isenta. É
necessário ainda atender aos requisitos estabelecidos em lei ordinária.

§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os


respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma
alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da
lei.

§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas
diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte
da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção
de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput.
(Modificado pela Emenda Constitucional nº 103/2019)

Nota: Expressa o princípio da equidade da participação no custeio.

§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações
de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados
para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na


forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea
"a" do inciso I e o inciso II do caput. (Modificado pela Emenda Constitucional nº 103/2019)

§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na
forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.

§ 13. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103/2019)).


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 34

§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de
Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima
mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 103/2019)

Seção II
DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;

III - participação da comunidade.

§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento
da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras
fontes.

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e


serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados
sobre:

I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º;

II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se
refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II,
deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se
refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

I – os percentuais de que trata o § 2º;


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 35

II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios,
objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal,
estadual, distrital e municipal;

IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.

§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde
e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .

§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes
para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e
agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência
financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do
referido piso salarial.

§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal,


o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de
combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos,
fixados em lei, para o seu exercício.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de


saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições


privadas com fins lucrativos.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência


à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta,
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de
comercialização.

Nota: Art. muito cobrado nos concursos. Fique atento!O Plenário do STF, no julgamento da ADI
3.510, declarou a constitucionalidade do art. 5º da Lei 11.105/2005 (Lei de Biossegurança), por
entender que as pesquisas com células-tronco embrionárias não violam o direito à vida ou o princípio
da dignidade da pessoa humana.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 36

DIREITO DO TRABALHO

O material enxuto de Direito do Trabalho para o TRT possui 251 páginas e compreende os seguintes
tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações):

NOTA SOBRE MUDANÇAS NA LEI E SÚMULAS DO TST.


MEDIDA PROVISÓRIA “VERDE E AMARELA” e COVID.
PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO.
DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES (ART. 7º DA CF/88) – DIREITOS
SOCIAIS.
Da relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção.
Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e
caracterização; dos poderes do empregador no contrato de trabalho.
Do contrato individual de trabalho: conceito, classificação e características.
Da alteração do contrato de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi
Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho: caracterização e distinção.
Da rescisão do contrato de trabalho: das justas causas; da despedida indireta; da dispensa
arbitrária; da culpa recíproca; da indenização.
Do aviso prévio.
DURAÇÃO DO TRABALHO: DA JORNADA DE TRABALHO.
Dos períodos de descanso; do intervalo para repouso e alimentação; do descanso semanal
remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinário.
Do salário-mínimo: irredutibilidade e garantia.
Das férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das férias; da
remuneração e do abono de férias.
Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de
salário; formas e meios de pagamento do salário; 13º salário.
Da prescrição e decadência.
Da segurança e medicina no trabalho: das atividades insalubres ou perigosas.
Da proteção ao trabalho do menor
Da proteção ao trabalho da mulher: da estabilidade da gestante; da licença-maternidade.
Do Direito Coletivo do Trabalho e das convenções e acordos coletivos de trabalho.
Das comissões de Conciliação Prévia.
Lei n. 14.020/2020.
Notas sobre a atualização.

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 37

FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

As fontes do Direito do Trabalho podem ser divididas quanto à sua origem em fontes autônomas e
fontes heterônomas.

Fontes autônomas são elaboradas pelos próprios agentes sociais que atuam no Direito do Trabalho,
utilizando-se dos poderes a eles conferidos pelo ordenamento jurídico para regular as relações de
trabalho (art. 7º, XXVI c/c art. 114, §1º da Constituição Federal). São exemplos as normas coletivas
(Convenções Coletivas de Trabalho e Acordos Coletivos de Trabalho).

Fontes heterônomas são aquelas originárias do Estado e por estas impostas aos atores sociais (são
exemplos a Constituição Federal, leis ordinárias, decretos, e sentença normativa – §2º do art. 114
da Constituição Federal).
Cuidado: a FCC, em 2016 (Prova de Analista do TRT 14) considerou, corretamente, a Sentença
Normativa como uma fonte formal heterônoma. Importante você diferenciar: Acordo Coletivo de
Trabalho e Convenção Coletiva de Trabalho são normas autônomas e Sentença Normativa é norma
heterônoma.
A sentença normativa é uma fonte formal heterônoma, pois o Poder Judiciário é que “impõe” a
decisão em um processo de dissídio coletivo. Lembrando que a sentença normativa é o fim de um
dissídio coletivo, em que o Tribunal põe fim ao conflito coletivo, criando novas condições de
trabalho. A doutrina evidencia na Sentença Normativa o chamado poder normativo da Justiça
do Trabalho.
Verifica-se, então, que apesar de ser uma decisão do Poder Judiciário, há criação de regras gerais,
abstratas e impessoais.

As fontes do Direito do Trabalho podem ainda ser divididas em duas classes: fontes materiais e
fontes formais.

Fontes materiais referem-se aos fatos históricos que marcaram e originaram a criação das normas
que regem o Direito do Trabalho.

Fonte formal é a forma em que se manifesta a norma jurídica.

São fontes formais:

Constituição;

Leis Complementares e ordinárias;

Atos Administrativos Normativos do Poder Executivo (decretos, portarias, instruções normativas,


etc.);

Sentenças Normativas;

Acordos e Convenções Coletivas;

Jurisprudência;
Sentença Arbitral;
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 38

Regulamento da empresa;

Contrato de Trabalho;

Princípios Jurídicos;
Usos e Costumes.

Com relação aos Acordos Coletivos e Convenções Coletivas, verifica-se que existe mais de uma
teoria aplicável. Vamos nos atentar apenas à Súmula do Tribunal Superior do Trabalho e à lei.

O artigo 8º, § 2º, da CLT, dispõe que Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo
Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir
direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.

Lembrar que o artigo 5º, § 2º, da Constituição Federal tem uma cláusula de abertura: autoriza o
Brasil a celebrar tratados internacionais e tais tratados são inseridos no ordenamento jurídico. No
ponto, é bom se lembrar que a Organização Internacional do Trabalho tem diversas Convenções
que foram ratificadas pelo Brasil, ingressando no ordenamento jurídico.

A Súmula 277 diz o seguinte: “As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções
coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou
suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”.

Explicando a Súmula: se o empregado tem um direito garantido por uma norma coletiva, por
exemplo, adicional de horas extras de 70% e essa norma coletiva tem validade até janeiro de 2014;
contudo, não tem negociação de uma nova norma coletiva dentro do prazo. Ou seja, a norma
coletiva não se renova. Nesse caso, o que o Tribunal Superior do Trabalho entende é no sentido de
que o direito previsto em norma coletiva continua valendo, até que venha nova norma coletiva. Ou
seja, no exemplo, mesmo depois de janeiro de 2014, o empregado continua tendo direito ao
adicional de 70%. A isso se dá o nome de ultratividade, ou seja, a norma coletiva vale além da
previsão de sua validade.

Que fique claro que esse é o entendimento da Súmula, que foi liminarmente suspensa na ADPF
323 pelo Supremo Tribunal Federal.

O que vale atualmente, no entanto, é a Consolidação das Leis do Trabalho depois da Reforma
Trabalhista. O que a lei diz?
Artigo 614, § 3º, da CLT – Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho superior a 2 anos, sendo vedada a ultratividade.

O que responder na prova?

O que está na lei. A norma coletiva não pode valer além de 2 anos e não pode haver ultratividade.

Sobre fontes, também temos que salientar o seguinte: se eu tiver duas normas (ou mais) sobre um
mesmo tema, você já viu que se aplica a norma mais favorável. Contudo, existe divergência na
doutrina como é feita essa aplicação: se aplica uma norma em bloco ou se é possível escolher cada
dispositivo de cada norma:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 39

- teoria da acumulação – considera a possibilidade de aplicar cada fragmento mais favorável de


cada norma; a crítica que se faz é que o aplicador do Direito acaba criando uma terceira norma;
- teoria do conglobamento – cada norma é aplicável em bloco e não fragmentos da norma. Por
exemplo: se a Convenção Coletiva é mais favorável que a CLT, aplica-se a Convenção Coletiva e
afasta totalmente a aplicação da CLT;
- teoria do conglobamento mitigado – é a teoria mais aceita; trata-se da teoria que fala que as
normas são aplicáveis em bloco, mas em relação a cada matéria. Por exemplo, se a Convenção
Coletiva de Trabalho é mais favorável que a CLT em relação a férias, aplica-se a Convenção; mas
se a CLT é mais favorável que a Convenção Coletiva de Trabalho em relação a férias, aplica-se a
CLT.
A teoria do conglobamento mitigado é retratada no art. 3º da Lei n. 7.064/1982 (vamos falar sobre
o assunto mais na frente).
Esse princípio também perdeu um pouco da força com o artigo 620 da CLT, que diz: “As condições
estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em
convenção coletiva de trabalho”.

E a Consolidação das Leis do Trabalho pode ser aplicada fora do território brasileiro?
Você bem sabe que as leis brasileiras podem ser aplicadas, em princípio, apenas no território
brasileiro, por uma questão de soberania (a norma, em regra, não vai ser aplicada no território de
outros países).
No entanto, existe uma principal hipótese em que as normas trabalhistas podem ser aplicadas no
exterior. Trata-se da Lei n. 7.064/1982. Em primeiro lugar, essa Lei era aplicável apenas em relação
a empregados de engenharia e consultoria, mas houve alteração da redação, sendo possível,
atualmente, a sua aplicação a qualquer trabalhador que se enquadre.

Vamos ver alguns dispositivos da Lei n. 7.064/1982:

Art. 1o Esta Lei regula a situação de trabalhadores contratados no Brasil ou transferidos por seus
empregadores para prestar serviço no exterior. (Redação da pela Lei nº 11.962, de 20090)

Parágrafo único. Fica excluído do regime desta Lei o empregado designado para prestar serviços de
natureza transitória, por período não superior a 90 (noventa) dias, desde que:

a) tenha ciência expressa dessa transitoriedade;

b) receba, além da passagem de ida e volta, diárias durante o período de trabalho no exterior, as
quais, seja qual for o respectivo valor, não terão natureza salarial.

CAPÍTULO II - Da Transferência

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se transferido:

I - o empregado removido para o exterior, cujo contrato estava sendo executado no território
brasileiro;

II - o empregado cedido à empresa sediada no estrangeiro, para trabalhar no exterior, desde que
mantido o vínculo trabalhista com o empregador brasileiro;
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 40

III - o empregado contratado por empresa sediada no Brasil para trabalhar a seu serviço no exterior.

Art. 3º - A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar-lhe-


á, independentemente da observância da legislação do local da execução dos serviços:

I - os direitos previstos nesta Lei;

II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo que não for


incompatível com o disposto nesta Lei, quando mais favorável do que a legislação
territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria.

Parágrafo único. Respeitadas as disposições especiais desta Lei, aplicar-se-á a legislação brasileira
sobre Previdência Social, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS e Programa de Integração
Social - PIS/PASEP.

Art. 4º - Mediante ajuste escrito, empregador e empregado fixarão os valores do salário-base e do


adicional de transferência.

§ 1º - O salário-base ajustado na forma deste artigo fica sujeito aos reajustes e aumentos
compulsórios previstos na legislação brasileira.

§ 2º - O valor do salário-base não poderá ser inferior ao mínimo estabelecido para a categoria
profissional do empregado.

§ 3º - Os reajustes e aumentos compulsórios previstos no § 1º incidirão exclusivamente sobre os


valores ajustados em moeda nacional.

Art. 5º - O salário-base do contrato será obrigatoriamente estipulado em moeda nacional, mas a


remuneração devida durante a transferência do empregado, computado o adicional de que trata o
artigo anterior, poderá, no todo ou em parte, ser paga no exterior, em moeda estrangeira.

§ 1º - Por opção escrita do empregado, a parcela da remuneração a ser paga em moeda nacional
poderá ser depositada em conta bancária.

§ 2º - É assegurada ao empregado, enquanto estiver prestando serviços no exterior, a conversão e


remessa dos correspondentes valores para o local de trabalho, observado o disposto em
regulamento.(Regulamento)

Art. 6º - Após 2 (dois) anos de permanência no exterior, será facultado ao empregado gozar
anualmente férias no Brasil, correndo por conta da empresa empregadora, ou para a qual tenha
sido cedido, o custeio da viagem.

§ 1º - O custeio de que trata este artigo se estende ao cônjuge e aos demais dependentes do
empregado com ele residentes.

§ 2º - O disposto neste artigo não se aplicará ao caso de retorno definitivo do empregado antes da
época do gozo das férias.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 41

DIREITO CIVIL

O material enxuto de Direito Civil para o TRT possui 108 páginas e compreende os seguintes tópicos
(números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações):

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.


2 Pessoas naturais. 2.1 Conceito. 2.2 Início da pessoa natural. 2.3 Personalidade. 2.4 Capacidade.
2.5 Direitos da personalidade. 2.6 Nome civil. 2.7 Estado civil. 2.8 Domicílio. 2.9 Ausência.
3 Pessoas jurídicas. 3.1 Disposições Gerais. 3.2 Conceito e Elementos Caracterizadores. 3.3
Constituição. 3.4 Extinção. 3.5 Capacidade e direitos da personalidade. 3.6 Sociedades de fato. 3.7
Associações. 3.8 Sociedades. 3.9 Fundações. 3.10 Grupos despersonalizados. 3.11 Desconsideração
da personalidade jurídica. 3.12 Responsabilidade da pessoa jurídica e dos sócios.
4 Bens. 4.1 Diferentes classes. 4.2 Bens Corpóreos e incorpóreos. 4.3 Bens no comércio e fora do
comércio.
5 Fato jurídico. 6 Negócio jurídico. 6.1 Disposições gerais. 6.2 Classificação e interpretação. 6.3
Elementos. 6.4 Representação. 6.5 Condição, termo e encargo. 6.6 Defeitos do negócio jurídico.
6.7 Existência, eficácia, validade, invalidade e nulidade do negócio jurídico. 6.8 Simulação. 7 Atos
jurídicos lícitos e ilícitos.
8 Prescrição e decadência.
9 Prova do fato jurídico.
10 Contratos. 10.1 Princípios. 10.2 Classificação. 10.3 Contratos em geral. 10.4 Disposições gerais.
10.5 Interpretação. 10.6 Extinção. 10.7 Espécies de contratos regulados no Código Civil.
Direitos Reais.
Do direito das obrigações.
Da responsabilidade civil
Notas sobre a atualização.

A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente:

2 Pessoas naturais. 2.1 Conceito. 2.2 Início da pessoa natural. 2.3


Personalidade. 2.4 Capacidade. 2.5 Direitos da personalidade. 2.6
Nome civil. 2.7 Estado civil. 2.8 Domicílio. 2.9 Ausência.
PARTE GERAL

LIVRO I
DAS PESSOAS

TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 42

CAPÍTULO I
Da Personalidade e da Capacidade

Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.


Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de
16 (dezesseis) anos.
Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela
Lei nº 13.146, de 2015)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática
de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor
tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que,
em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 6 o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes,
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos
após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida
depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.
Art. 8 o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se
algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Art. 9 o Serão registrados em registro público:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 43

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;


II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação
judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

CAPÍTULO II
Dos Direitos da Personalidade

Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis
e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar
perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste
artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma
estabelecida em lei especial.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou
a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações
que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da
ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou
a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo
da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 44

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado,
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

Para consolidar a compreensão acerca do tema pelos Tribunais Superiores e pela Doutrina, mister
a leitura, sem pretensão de decorar, mas internalizar, os Enunciados das Jornadas de Direito Civil
do Conselho da Justiça Federal, as teses do STJ e STF, assim como seus entendimentos sumulados.
Os Enunciados (e já fica combinado que sempre que vir a abreviação "En/CJF”, estaremos nos
referindo a tais enunciados) que destacamos são:

139. Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas
em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé
objetiva e aos bons costumes.
531. A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao
esquecimento.
532. É permitida a disposição gratuita do próprio corpo com objetivos exclusivamente científicos,
nos termos dos arts. 11 e 13 do Código Civil.

O STJ, por meio da ferramenta “jurisprudência em teses" destacou, em sua primeira edição, 11
teses envolvendo a temática dos direitos da personalidade, confira:

1. O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja
permanente nem geral. (Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)
2. A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível.
3. A ampla liberdade de informação, opinião e crítica jornalística reconhecida constitucionalmente à
imprensa não é um direito absoluto, encontrando limitações, tais como a preservação dos direitos
da personalidade.
4. No tocante às pessoas públicas, apesar de o grau de resguardo e de tutela da imagem não ter a
mesma extensão daquela conferida aos particulares, já que comprometidos com a publicidade,
restará configurado o abuso do direito de uso da imagem quando se constatar a vulneração da
intimidade ou da vida privada.
5. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de
pessoa com fins econômicos ou comerciais. (Súmula 403/STJ)
6. A divulgação de fotografia em periódico (impresso ou digital) para ilustrar matéria acerca de
manifestação popular de cunho político-ideológico ocorrida em local público não tem intuito
econômico ou comercial, mas tão-somente informativo, ainda que se trate de sociedade empresária,
não sendo o caso de aplicação da Súmula 403/STJ.
7. A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda
que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da
personalidade. (Enunciado 278 da IV Jornada de Direito Civil do CJF)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 45

8. O uso e a divulgação, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada


isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, sem nenhuma conotação ofensiva ou
vexaminosa, configura dano moral decorrente de violação do direito à imagem por ausência de
autorização do titular.
9. O uso não autorizado da imagem de menores de idade gera dano moral in re ipsa.
10. A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao
esquecimento, ou seja, o direito de não ser lembrado contra sua vontade, especificamente no
tocante a fatos desabonadores à honra. (Vide Enunciado 531 da IV Jornada de Direito Civil do CJF)
11. Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o
afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito ao esquecimento.

Em seguida, divulgou uma segunda edição com mais 12 teses:

1. O dano moral extrapatrimonial atinge direitos de personalidade do grupo ou da coletividade como


realidade massificada, não sendo necessária a demonstração de da dor, da repulsa, da indignação,
tal qual fosse um indivíduo isolado.
2. A imunidade conferida ao advogado para o pleno exercício de suas funções não possui caráter
absoluto, devendo observar os parâmetros da legalidade e da razoabilidade, não abarcando
violações de direitos da personalidade, notadamente da honra e da imagem de outras partes ou de
profissionais que atuem no processo.
3. A voz humana encontra proteção nos direitos da personalidade, seja como direito autônomo ou
como parte integrante do direito à imagem ou do direito à identidade pessoal.
4. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível,
assentado no princípio da dignidade da pessoa humana.
5. A regra no ordenamento jurídico é a imutabilidade do prenome, um direito da personalidade que
designa o indivíduo e o identifica perante a sociedade, cuja modificação revela-se possível, no
entanto, nas hipóteses previstas em lei, bem como em determinados casos admitidos pela
jurisprudência.
6. O transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua
classificação de gênero no registro civil, exigindo-se, para tanto, nada além da manifestação de
vontade do indivíduo, em respeito aos princípios da identidade e da dignidade da pessoa humana,
inerentes à personalidade.
7. É possível a modificação do nome civil em decorrência do direito à dupla cidadania, de forma a
unificar os registros à luz dos princípios da verdade real e da simetria.
8. A continuidade do uso do sobrenome do ex-cônjuge, à exceção dos impedimentos elencados pela
legislação civil, afirma-se como direito inerente à personalidade, integrando-se à identidade civil da
pessoa e identificando-a em seu entorno social e familiar.
9. O direito ao nome, enquanto atributo dos direitos da personalidade, torna possível o
restabelecimento do nome de solteiro após a dissolução do vínculo conjugal em decorrência da
morte.
10. Em caso de uso indevido do nome da pessoa com intuito comercial, o dano moral é in re ipsa.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 46

11. Não se exige a prova inequívoca da má-fé da publicação (actual malice), para ensejar a
indenização pela ofensa ao nome ou à imagem de alguém.
12. Os pedidos de remoção de conteúdo de natureza ofensiva a direitos da personalidade das
páginas de internet, seja por meio de notificação do particular ou de ordem judicial, dependem da
localização inequívoca da publicação (Universal Resource Locator - URL), correspondente ao
material que se pretende remover.

Destacamos os seguintes entendimentos sumulados:

Súmula 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.


Súmula 403 do STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada
de imagem de pessoa com fi ns econômicos ou comerciais.
Súmula 525 do STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas
personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos
institucionais.

Por fim, o STF julgou a ADI 4815 afastando a exigência prévia de autorização para biografias,
decidindo, por unanimidade, a inexigibilidade de autorização prévia para a publicação de biografias.
Seguindo o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, a decisão dá interpretação conforme a
Constituição da República aos artigos 20 e 21 do Código Civil, em consonância com os direitos
fundamentais à liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença de pessoa biografada, relativamente a
obras biográficas literárias ou audiovisuais (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas).

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 47

DIREITO ADMINISTRATIVO

O material enxuto de Direito Administrativo para o TRT possui 302 páginas e compreende os
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais
atualizações):

Breves considerações sobre a prova.


Administração Pública: princípios básicos.
Noções de organização administrativa. Administração direta e indireta, centralizada e
descentralizada.
Ato administrativo: Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies.
Agentes públicos: Espécies e classificação; e Cargo, emprego e função públicos.
Poderes Administrativos: Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia; Uso e abuso do poder
Controle e Responsabilização da Administração Pública: Controles administrativo, judicial e
legislativo.
Controle e Responsabilização da Administração Pública: Responsabilidade civil do Estado.
Serviços públicos.
Lei nº 8.112/1990 e alterações.
Lei nº 9.784/1999, e alterações.
Licitações e Contratos administrativos: Lei n° 8.666/93 e Lei n° 14.133/21.
Lei n. 8.987/1995.
Lei n. 8.429/1992 (Improbidade Administrativa)
Notas sobre as atualizações.

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Administração Pública: princípios básicos

Art. 37 da Constituição Federal. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…).

O artigo da Constituição Federal acima são os princípios da Administração Pública, formando o


mnemônico do famoso LIMPE.

Princípio da legalidade – representa o Estado de Direito. O princípio da legalidade é a atuação


administrativa de acordo com a Lei.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 48

Nota: O Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese, em repercussão geral: “É constitucional
a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes
da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial” (RE
6.33782, Relator Ministro Luiz Fix, julgamento em 23.11.2020, Tema 532).

Princípio da impessoalidade – o princípio da impessoalidade tem duas acepções: a perspectiva em


relação ao Administrativo e em relação à Administração Pública.
Para o administrado, impessoalidade é a busca da finalidade pública, e não o interesse do particular.
Em relação à Administração, o ato é imputado à pessoa jurídica de Direito Público, e não à pessoa
física do agente público que o pratica.
Tema recorrente em provas: cuidado, o princípio da impessoalidade não impede a identificação
pessoal do nome dos servidores nos atos praticados pela Administração Pública

Princípio da moralidade – a atuação administrativa deve ser legal e também moral, de acordo com
probidade, boa-fé e lealdade.

Nota: Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal – A nomeação de cônjuge,


companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive,
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção,
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a CF.

O Supremo Tribunal Federal já fixou a seguinte tese em sede de ADI: “É inconstitucional a fixação
de critério de desempate em concursos que favoreça candidatos que pertencem ao serviço público
de um determinado ente federativo” (ADI 5.358, Rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em
30.11.2020).

O Supremo Tribunal Federal também tem o seguinte entendimento:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE


OFÍCIO. ART. 5º, XIII, DA CONSTITUIÇÃO. DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL. EXERCÍCIO DA
ADVOCACIA. IMPOSSIBILIDADE. ATIVIDADE INCOMPATÍVEL. ART. 28 DA LEI 8.906/1994.
ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. MORALIDADE
ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. A restrição operada pelo art. 28, V, da Lei 8.906/1994 atende
ao art. 5º, XIII, da Lei Maior, porquanto a incompatibilidade entre o exercício da advocacia e a
função de Delegado da Polícia Federal traduz requisito negativo de qualificação profissional,
considerado o princípio da moralidade administrativa. Precedente: RE 199.088, rel. min.
Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 16.04.1999. Agravo regimental a que se nega provimento.
(RE 550005 AgR, Relator(a): JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 08/05/2012,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 24-05-2012 PUBLIC 25-05-2012).

Segundo a doutrina, embora “não se identifique com a legalidade (porque a lei pode ser imoral e
a moral pode ultrapassar o âmbito da lei), a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos,
porque acarreta a invalidade do ato, que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 49

Poder Judiciário. A apreciação judicial ficou consagrada pelo dispositivo concernente à ação popular
(art. 5º, LXIII, da Constituição) e implicitamente pelos já referidos arts. 15, V, 37, § 4º e 85, V,
este último considerando a improbidade administrativa como crime de responsabilidade” (Maria
Sylvia Zanella Di Pietro). Portanto, pela citação da doutrina, também o ato que ofende o princípio
da moralidade pode ser anulado (tema já cobrado no TRT 22ª Região, FCC, Analista Judiciário, em
2010).

Princípio da publicidade – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver o
controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da
Administração Pública.
A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade
pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art.
5º, XXXIII, da CF).
Três aspectos da publicidade:
- o direito de petição aos órgãos integrantes da Administração Pública;
- o direito de obtenção de certidões;
- a divulgação de ofício de informações pela Administração Pública.

Nota: o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a
publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus
servidores e o valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777,
Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483).

Princípio da eficiência – a atividade pública deve buscar o melhor resultado possível, alcançando a
finalidade pública da forma mais eficaz que for possível.

Além desses, alguns outros princípios podem ser destacados:

1) Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos


praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade
com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso)
ou revogados (no segundo caso).
Para fixar, na autotutela, a Administração:
- anula os atos ilegais;
- revoga os atos inoportunos ou inconvenientes.

Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal – A Administração Pública pode declarar a nulidade de
seus próprios atos.

Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal – A administração pode anular seus próprios atos,
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 50

Obs.: para a anulação de ato administrativo que tenha repercutido na esfera de interesses
individuais, é necessário processo administrativo, com garantia de contraditório e ampla defesa,
antes de anular o ato (como o Superior Tribunal de Justiça decidiu, por exemplo, no RMS 29.222
e RMS 24.091).

2) Princípio da indisponibilidade do direito público – o administrador não pode renunciar o direito


público, já que este é indisponível.

3) Princípio da supremacia do interesse público – em caso de conflito entre interesse público e


privado, aquele deve prevalecer. Esse princípio dá autoridade à Administração Pública.

4) Princípio da proporcionalidade – decorre do próprio devido processo legal e está positivado no


artigo 2º da Lei n. 9.784/1999. Verificar que existe estudo do conceito no Direito Constitucional.
O ato deve ser proporcional:
- a Administração Pública deve usar de meios adequados para o caso concreto;
- a atuação da Administração Pública deve ser necessária;
- deve haver proporcionalidade no conflito de interesses.

5) Princípio da segurança jurídica – deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos


administrativos; a regra é a manutenção dos atos administrativos, para se dar segurança jurídica
ao administrado. O artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal estabelece o respeito ao direito
adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada e daí decorre o princípio da segurança jurídica. No
âmbito administrativo, o princípio tem efeito, por exemplo, na impossibilidade de aplicação
retroativa do ato administrativo e também no prazo de decadência para revisão dos atos
administrativos (prazo de 5 anos para a administração anular os atos administrativos).
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 51

NOÇÕES SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O material enxuto de NOÇÕES SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA para o TRT
possui 100 páginas e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações,
em decorrência de eventuais atualizações):

Inclusão, direitos e garantias legais e constitucionais das pessoas com deficiência (Lei nº
13.146/2015; Lei nº 11.126/2005 e Constituição Federal)
Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida (Lei nº 10.098/2000 e Decreto 5.296/2004)
Prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência (Lei nº 10.048/2000 e Decreto
5.296/2004)
Direitos no sistema de transporte coletivo (Lei nº 8.899/1994 e Decreto 3.691/2000)
Símbolo de identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva (Lei nº 8.160/1991)
Normas de apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social (Lei nº 7.853/1989 e
Decreto 3.298/1999).
Nota sobre as atualizações

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Inclusão, direitos e garantias legais e constitucionais das pessoas


com deficiência (Lei nº 13.146/2015; Lei nº 11.126/2005 e
Constituição Federal)

Em primeiro lugar iremos elencar as disposições constitucionais quanto ao tema, para melhor
organização do conteúdo e do fluxo de ideias.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:

XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do


trabalhador portador de deficiência;

...

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 52

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de


deficiência;

...

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

...

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

...

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores
ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro
e atuarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo
de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente
submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

...

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação
dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária,


tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com
deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais
débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo,
admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem
cronológica de apresentação do precatório.

...

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 53

§ 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios,


ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de
contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos
segurados: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe


multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)

...

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua


integração à vida comunitária;

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao


idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por
sua família, conforme dispuser a lei.

...

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na


rede regular de ensino;

...

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao


jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.

§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e


do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas
e obedecendo aos seguintes preceitos:

II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de


deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem
portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do
acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as
formas de discriminação.

§ 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de
fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas
portadoras de deficiência.

...
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – TRT 54

Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos
de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas
portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º.

[...]

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© 2021, Gustavo Nogueira de Sá - Materiais de Estudos Enxutos


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