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META 46 15/08/2022

Tempo Tempo Previsão de


Data Sugestão de Ordenação Relevância Acertos/Total
(Exercícios) (Tarefa) Revisão?

1) Português 5

2) Estatística 8

3) Economia 3

4) Raciocínio Lógico 8

5) Direito Administrativo 8

6) Direito Constitucional 5

7) Direito Penal 3

8) Direito Tributário 7

9) Contabilidade Geral 7

10) Auditoria Tributária Fiscal 10

11) Contabilidade Avançada 9

12) Contabilidade de Custos 9

13) Legis. Tribut. Estadual


10
(ICMS)

14) Direito Tributário 6

15) Legis. Tribut. Estadual


10
(ICMS)

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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TAREFAS DE ESTUDO

1) Português

Tarefa - assunto: Os modos de organização discursiva: a descrição, a narração, a exposição


informativa e a exposição argumentativa - Relevância 5

RESUMOS + TEC CONCURSOS.

Tarefa:

Conteúdo:

Assuntos: Os modos de organização discursiva: a descrição, a narração, a exposição informativa e a


exposição argumentativa. Relevância 5.

Resolução de Questões (TEC Concursos):

Atividade 1
Resolva as questões 01 a 18 (total de questões: 18) - tempo ideal: 36 minutos.
Nome do Caderno:  Os modos de organização discursiva - SEF MG 01
Link do caderno de questões:https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DXcL

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade (estrutura completa de tópicos citados abaixo). Utilize, para
isso, suas anotações, o material teórico pelo qual você estava estudando antes da publicação do
edital. Se preferir realizar uma revisão mais ampla, relacionada a todos os assuntos desta tarefa,
fique à vontade, mas procure não atrasar o andamento de sua meta.

A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões 01 a 15 (total de questões: 14) - tempo ideal: 28 minutos.
Nome do Caderno: Os modos de organização discursiva- SEF MG 02
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DYhA

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Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa) com assuntos mesclados. 

Atividade Extra (Facultativa):


Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 20.
Tempo ideal: 40 minutos.
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DXew
Nome do Caderno: LS - SEF MG - PORTUGUÊS SIMULADO - CADERNO 06

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 3 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Comentários sobre algumas questões:

Atividade 01:
Banca FGV- Ano 2022 - Nº09  do Caderno - # 1923841 - Comentário da Questão:
Questão aparentemente simples, mas muita gente confundiu o texto com descrição. Atente para
os elementos narrativos do texto. O comentário está bem limpo e ajuda a fixar o assunto.
Atividade 02:
Banca FGV- Ano 2022 - Nº02  do Caderno - #1864512   - Comentário da Questão:
Após realizar a questão, mesmo tendo acertado, visite os comentários, e veja a forma que a
professora sugeriu para achar a resposta correta. Ela utilizou uma forma muito interessante que é
a identificação do ponto chave a se buscar, que no caso é a opnião do escritor. A busca por um
traço subjetivo facilita muito essa e todas as outras questões que esse mesmo tipo de análise for
cobrada.
 

DICAS:
 

Tipos de Texto
1. TEXTO NARRATIVO - Seu objetivo principal é CONTAR UMA HISTÓRIA, RELATAR UM FATO.
- Sua principal característica é a SUCESSÃO DE FATOS e seus principais elementos são: TEMPO,
AMBIENTE, NARRADOR, ENREDO e PERSONAGENS.
2. TEXTO DESCRITIVO - Tem como finalidade CARACTERIZAR UM SER, UM SENTIMENTO, UM
AMBIENTE, UMA ROTINA.
3. TEXTO DISSERTATIVO-EXPOSITIVO - O objetivo principal de um texto predominantemente
EXPOSITIVO é EXPLICAR UM ASSUNTO, FALAR SOBRE UM TEMA, apresentando fatos, dados,
informações.
4. TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO - Visa EMITIR UM POSICIONAMENTO, DEFENDER UM

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PONTO DE VISTA.
5. TEXTO INJUNTIVO - Tem como objetivo principal EMITIR UM COMANDO.
- Pode ser INSTRUCIONAL, quando o comando tem por objetivo INSTRUIR, ORIENTAR.
- Pode ser PRESCRITIVO, quando o comando é acompanhado de uma AMEAÇA ou COAÇÃO.

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2) Estatística

Tarefa - assunto: Medidas de Variabilidade ou Dispersão; Boxplot e Outliers. - Relevância 8

TEC + Resumos

Tarefa:

Assuntos: 

- Medidas de Variabilidade ou Dispersão, Boxsplot e Outliers  - Relevância 8

Resolução de Questões (TEC Concursos):

Atividade 1
Resolva as questões 01 a 14 (total de questões: 14) - tempo ideal: 42 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEFMG - Estatística - Experiente - C3.1
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2CRhY
Obs:
          1. Várias questões foram removidas manualmente por não se adequarem ao nosso escopo.
Esse caderno não pode ser replicado pela mera utilização de filtros;
          2. Selecionamos, também, questões de outras áreas de concurso, bancas FGV e FCC,
mantendo o estilo e característica de cobrança, e que são muito importantes para o nosso estudo
de pós edital.

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade. Utilize, para isso, suas anotações e o material teórico pelo qual
você estava estudando antes da publicação do edital. Se preferir realizar uma revisão mais ampla,
relacionada a todos os assuntos desta tarefa, fique à vontade, mas procure não atrasar o
andamento de sua meta.

A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões 01 a 15 (total de questões: 15) - tempo ideal: 45 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEFMG - Estatística - Experiente - C3.2
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2CRji
Obs:
          1. Várias questões foram removidas manualmente por não se adequarem ao nosso escopo.
Esse caderno não pode ser replicado pela mera utilização de filtros;
          2. Selecionamos, também, questões de outras áreas de concurso, bancas FGV e FCC,

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mantendo o estilo e característica de cobrança, e que são muito importantes para o nosso estudo
de pós edital.

Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa) com assuntos mesclados. 


Qual o objetivo desta atividade extra?
Situação 1: Caso você seja avançado na matéria e possua tempo de sobra, você poderá fazê-la como
complemento às atividades 1 e 2. 
Situação 2: Caso você seja avançado na matéria e NÃO possua tempo de sobra, você poderá
substituir as atividades 1 e 2 pela atividade extra.

Atividade Extra (Facultativa):


Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 12
Tempo ideal: 36 minutos
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q29njn
Nome do Caderno: LS - SEFMG - Estatística - Sim3

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Abaixo, destacaremos quais assuntos do edital estão sendo estudados nesta tarefa e marcamos de
vermelho os assuntos já estudados em tarefas anteriores:

1 . Métodos para sumarização e análise exploratória de dados


2. Distribuição de frequências: absoluta, relativa, acumulada 
3. Medidas de posição: média, moda, mediana e quartis.
4. Medidas de dispersão: amplitude, variância, desvio-padrão, coeficiente de variação, amplitude
interquartil.
5. Histogramas e curvas de frequência.
6. Diagrama de caixa (boxplot) e identificação de valores atípicos (outliers). Diagrama de dispersão.
7. Distribuições de probabilidade. Distribuição binomial. Distribuição normal.
8. Inferência estatística. Estimação de parâmetros por ponto e por intervalo. Intervalo de confiança.
Testes de hipóteses. Testes paramétricos: médias e proporções.
9. Correlação. Análise de regressão linear.
10. Técnicas de amostragem: amostragem aleatória simples, estratificada, sistemática e por
conglomerados. Tamanho amostral.

Dicas e Conteúdo:
Para auxiliar na revisão APÓS a resolução das questões, colocamos a seguir dicas sobre os temas
abordados:

Medidas de dispersão: https://bit.ly/2XdLNGR


 

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Boxsplot e Outliers [Final do Arquivo de Dicas] : https://bit.ly/3GGr5Sv


-------------------------------------------------------------------------------

Abaixo, selecionamos e comentamos três importantes questões da FGV sobre os assuntos


estudados nesta aula.
Obs: elas estão na bateria de questões TEC estudadas nesta tarefa.

1) FGV - 2022 - #1924861 

Comentário da Questão

A FGV gosta disso de ver quem tem a malandragem para resolver a questão sem gastar um tempo
infinito fazendo contas intermináveis. Nessa questão, o objetivo não é calcular certinho a média e a
variância das amostras, porque os valores são feios e as contas seriam mais feias ainda.

Primeiro, é findamental perceber que os elementos da primeira amostra tem valores pequenos: 1,4
; 1,5; 1; 0,33; 0,16. Veja, não precisa gastar muito tempo fazendo as contas, basta fazer bem
aproximado mesmo... eu até aproximei o PI=3 para fazer mais rápido.
Por outro lado, a segunda amostra tem a maioria dos valores bem grandes: 100,3; 400, 18; 207,01;
0,5 . Esse ultimo 0,5 eu aloprei aproximando o 508 para 500 e o 912,11 para 1000. Mas não tem
problema isso, porque mesmo se eu fizesse certinho daria próximo, daria 0,55.
O objetivo é não perder tempo para concluir algumas coisas:

1) a média de (1,4 ; 1,5; 1; 0,33; 0,16) é muito menor que a média de (100,3; 400, 18; 207,01; 0,5), pois
quase todos os valores são muito menores.
Só com isso, você já elimina os itens A, B e E. Percebeu a malandragem?

2) Para decidirmos se vamos marcar o item C ou D como nossa resposta, precisamos concluir algo
sobre a variância. Sem fazer nenhuma conta, eu te pergunto: qual amostra está VARIANDO mais?
A primeira que todos os elementos são próximos de 0 e 1 ou a segunda amostra em que temos
valores desde 400 até 0,5 ? Não parece óbvio que a amostra B varia mais? Que a amostra B tem
maior dispersão? Opa, que a amostra 2 tem MAIOR VARIÂNCIA. 

Gabarito: item D.

2) FGV - 2014 - #216822

Apesar de antiga, como não temos uma abundância de questões de Estatística da FGV,
entendemos ser uma questão importante de ser estudada, já que envolve uma ideia que a banca
gosta neste ponto da matéria. Ela apresenta uma tabela de dados e pede o coeficiente de variação.

Comentário da Questão

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Primeiro, é preciso lembrar que o coeficiente de variação (C.V.) se calcula pela divisão entre o
Desvio Padrão e a Média Aritmética.
A questão quer a amostra de menor C.V.. Para isso, precisamos de malandragem para não perder
muito tempo fazendo contas intermináveis. Vamos tentar eliminar itens fazendo comparações.
Veja as amostras I e III, ambas tem média 500. Ou seja, ambos os C.V. serão calculados pegando o
Desvio Padrão e dividindo por 500. Ora, se a questão está em busca do MENOR, basta ver que tem
o menos desvio e jogar fora a outra amostra. Entendeu a malandragem?
Como a amostra I tem desvio menor, podemos eliminar o ESTADO III.
Da mesma forma, vamos fazer essa análise em relação às amostras II e V, eliminando o ESTADO II.

Agora, vamos confrontar quem tem desvio padrão igual e comparar as médias para fazer novas
eliminações.
CUIDADO! Como a média está no DENOMINADOR (parte de baixo da divisão), quanto MAIOR a
média MENOR será o C.V. Beleza?
Veja as amostras I e V. Ambas tem o mesmo desvio padrão, comparando as médias vemos que a
da amostra I é MENOR, logo o seu C.V. será MAIOR, o que nos leva a eliminar o ESTADO I.

Sobraram apenas os IV e V. Agora, vamos calcular apenas os C.V. desses dois Estados, pois todos os
demais nós já conseguimos eliminar na malandragem. Era isso que a FGV queria! Ela já elabora a
questão esperando por esta malandragem!

Estado IV: 120/450 = 0,267.


Estado V: 100/600 = 0,167.

Logo, o Estado V é o que possui o MENOR C.V.

Gabarito: item E.

3) FGV - 2010 - #4781 
Novamente, apesar de antiga, como não temos uma abundância de questões de Estatística da
FGV, entendemos ser uma questão importante de ser estudada, já que envolve uma ideia
conceitual que a FGV gosta de cobrar em algumas questões.
Neste caso, a FGV queria ver quem conhece uma propriedade importante:
Quando somamos um mesmo valor a TODOS os elementos do rol, a média e a mediana também
irão aumentar deste mesmo valor. Já a variância e o desvio padrão não se alteram.

Adentrando a questão, vamos que todos os elementos do rol irão aumentar em 10 unidades. Dessa
forma, a média e a mediana também aumentarão em 10, passando a ser Média = 34 + 10 = 44 e
Mediana = 35 + 10 = 45. Já a variância não sofre alteração, continuando a ser 24.

Gabarito: item C.

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3) Economia

Tarefa - assunto: Elasticidades. - Relevância 3

Estudo da teoria de Economia e resoluções das questões do material indicado.

Tarefa:

Vamos às nossas atividades:


Assuntos tratados nesta tarefa:
Elasticidades:
. Elasticidade-preço da demanda;
. Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda;
. Elasticidade-Renda da Demanda;
. Elasticidade-Preço da Oferta.

Orientações desta tarefa

1) Leia as dicas. Elas funcionam como um guia por pontos importantes do conteúdo, podendo
inclusive trazer pontos extras inicialmente não abordados pelo professor. Porém, elas não
substituem e nem pretendem substituir o estudo da aula completa.

ATENÇÃO! No estudo da teoria, acompanhe as questões que aparecem ao longo da explicação do


professor. Não precisa solucionar as questões, apenas acompanhar a resolução.

2) Aula 01 -  Estude o assunto abordado na aula (páginas 2 a 14).


     
3) Aula 01 -  Estude o assunto abordado na aula (páginas 15 a 19).

4) Aula 01 -  Execute todas questões da aula (páginas 70 a 87).


        

OBS: não se assuste com a quantidade de questões (62), pois parte considerável tem resolução
bastante rápida. Inclusive, constam questões de outras bancas para enriquecer o nível das
questões.
       
 

Dicas e Conteúdo:
DICAS:

No assunto Elasticidades não há mágica! Leia (com atenção) o resumo feito pelo professor (páginas

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20 e 21) para entender as hipóteses de Elasticidades. Após, monte seu resumo/esquema a respeito
do tema. Isso facilitará suas revisões futuras e seu entendimento a respeito do assunto.

Além disso, fique atento aos seguintes temas:


 
a) BENS DE GIFFEN: são aqueles cuja quantidade demanda varia na mesma direção que o preço.
Portanto, são a única exceção para a lei da demanda, tendo a elasticidade-preço da demanda
positiva (ao contrário dos demais bens!).

b)  Os bens podem ser classificados, em relação à sua elasticidade-renda, entre inferiores e
normais. Os bens de Giffen são um tipo de bens inferiores cuja elasticidade-preço da demanda é
positiva. Então, se todo bem de Giffen é inferior, nenhum bem normal é Bem de Giffen.

c) Curva de Demanda de Mercado com módulo da elasticidade preço da demanda < 1: pode ser
indicativa da presença de barreiras à entrada de empresas que desejam atuar nele.

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4) Raciocínio Lógico

Tarefa - assunto: Revisão + Questões Favoritas - Relevância 8

Bateria de questões Tec Concursos

Tarefa:

Assuntos: Estruturas Lógicas; Conjuntos; Probabilidade; Porcentagem

1 - Revisão

Revise por seus resumos e anotações, como se fosse a semana da prova, todos os pontos
estudados até a presente tarefa. 
Obs: Faça a revisão dos pontos mais relevantes para os pontos menos relevantes, consoante tabela
de relevância passada na primeira tarefa. Essa ordenação já é um treino para a revisão final.

Cronometre o tempo de revisão para que você tenha ideia do tempo que será necessário e o que
você pode aprimorar para a reta final.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

2 - Questões Erradas/Favoritas/Em dúvida

Refaça as questões que você errou e marcou como favorita (que devem incluir as erradas e que
houve dúvida).

Dicas e Conteúdo:
DICAS:
Procure fazer a revisão sem descanso, para já treinar para a semana da prova, pois na última
semana normalmente há um desgaste maior por conta da revisão geral de muitas matérias.

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5) Direito Administrativo

Tarefa - assunto: 8. Serviços públicos: conceito e elementos constitutivos. Formas de


prestação e meios de execução. Delegação: concessão, permissão e autorização.
Classificação. Princípios - Relevância 8

Revisão + TEC

Tarefa:

Assuntos: 8. Serviços públicos: conceito e elementos constitutivos. Formas de prestação e meios de


execução. Delegação: concessão, permissão e autorização. Classificação. Princípios - Relevância 8

Resolução de Questões (TEC Concursos):

Atividade 1
- Faça uma revisão dos conceitos apontados na descrição da tarefa. Utilize, para isso, suas
anotações, o material teórico pelo qual você estava estudando antes da publicação do edital. Se
preferir realizar uma revisão mais ampla, fique à vontade, mas procure não atrasar o andamento de
sua meta.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
- Resolva as questões 01 a 20 (total de questões: 20) - tempo ideal: 40 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEFAZ MG - DIREITO ADMINISTRATIVO - CADERNO 06
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DZHl

Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa) com assuntos mesclados. 


Qual o objetivo desta atividade extra?
Situação 1: Caso você seja avançado na matéria e possua tempo de sobra, você poderá fazê-la como
complemento às atividades 1 e 2. 
Situação 2: Caso você seja avançado na matéria e NÃO possua tempo de sobra, você poderá
substituir as atividades 1 e 2 pela atividade extra.

Atividade Extra (Facultativa):


Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 22
Tempo ideal: 44 minutos.
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Aqdc
Nome do Caderno: LS - SEFAZ MG - DIREITO ADMINISTRATIVO- CADERNO EXTRA FACULTATIVO 06

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 3 páginas de sua meta.

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Dicas e Conteúdo:
Comentários - Caderno TEC - Atividade 2
FGV - 2021 - #669335: Aplica-se ao tema serviços públicos diversos princípios, entre estes
estão o princípio da generalidade (ou universalidade); princípio da modicidade; princípio da
cortesia; princípio da continuidade do serviço público e o princípio da mutabilidade ou
atualidade. O princípio da mutabilidade, também chamado de princípio
da atualidade decorre do princípio da eficiência e busca acompanhar as mudanças
constante sofridas pela sociedade, em virtude das quais há a evolução do serviço e de
técnicas mais modernas para a sua execução, não havendo, portanto, ao prestador de
serviços, direito adquirido à execução destes. Assim, através do progresso da ciência e da
tecnologia, é possível uma melhor prestação do serviço público.

SERVIÇOS PÚBLICOS

- Serviço público é toda UTILIDADE ou COMODIDADE material satisfativa do interesse da


coletividade em geral, que são prestados direta ou indiretamente pelo Estado, sob o Regime de
direito Público ou parcialmente público.

-  Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço ADEQUADO ao pleno


atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato. 

- Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,


segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 

- A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua


conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

- Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou


permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

- A delegação é uma das formas de descentralização de serviço: aquela onde o ente administrativo
transfere apenas a execução de um serviço, mantendo para a si a sua titularidade.

- a Lei 8.987/95 definiu concessão e permissão de serviço (lei geral). Em 2004 criam-se as Parcerias
público-privadas, criadas com natureza jurídica de concessão de serviço. Assim, dividiram-se as
concessões em: a. Concessões comuns (Lei 8.987/95) b. Concessões especiais (Lei 11.079/2004 -
PPP’s)

- CONCESSÃO COMUM (LEI 8987/95) - Trata-se de uma delegação de serviço público, ou seja,
transferência somente da EXECUÇÃO do serviço (transferência da titularidade ocorre por outorga e
somente para pessoas da administração indireta de direito público).

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- Há dois tipos: concessão de serviço público e concessão de serviço público precedido de obra.

- Quem recebe a delegação do serviço é o particular, que pode ser apenas pessoa jurídica ou
consórcio de empresas. Não há possibilidade de concessão de serviço a pessoas físicas (permissão
há).

- Consórcio de empresas: Trata-se de um grupo de empresas, que vem a participar de uma


licitação (exemplo: grupo controlador de empresas de telefonia: oi, vivo, Telemar etc.). 

- A concessão é formalizada através de um CONTRATO ADMINISTRATIVO. Uma das espécies de


contratos administrativos é exatamente o contrato de concessão de serviço público.

- Vale lembrar que nem sempre se utiliza a modalidade concorrência: quando o serviço estiver
previsto no programa nacional de desestatização (PND) a modalidade PODE ser LEILÃO. É o
exemplo da telefonia, que foi concedida por leilão.

-  Extingue-se a concessão por:


I.- advento do termo contratual;
II.- encampação (trata-se da retomada do serviço pela administração por conta de interesse
público, é unilateral); Gera indenização.
III.– caducidade (trata-se da retomada do serviço por conta da violação das cláusulas do contrato, é
unilateral); Não gera indenização (salvo em relação aos bens reversíveis), mas tem direito ao
contraditório e à ampla defesa.
IV - rescisão;
V.- anulação; e
VI.- falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no
caso de empresa individual. 

- Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e


privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. 

- Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-


se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. 

- A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente,
de todos os bens reversíveis. §4o Nos casos previstos nos incisos I (advento do termo) e II
(encampação) deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão,
procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da
indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei. 

- A reversão no advento do termo contratual far-seá com a indenização das parcelas dos
investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham
sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

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- Considera-se ENCAMPAÇÃO a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da


concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

- O poder público também pode rescindir unilateralmente o contrato devido a descumprimento


de cláusula contratual por parte do contratado. Essa rescisão é chamada pela Lei de
“CADUCIDADE”

- Quanto à subconcessão, exige-se ainda uma peculiaridade: deve ser precedida de


CONCORRÊNCIA.

FGV - 2021 - #669335: Aplica-se ao tema serviços públicos diversos princípios, entre estes
estão o princípio da generalidade (ou universalidade); princípio da modicidade; princípio da
cortesia; princípio da continuidade do serviço público e o princípio da mutabilidade ou
atualidade. O princípio da mutabilidade, também chamado de princípio
da atualidade decorre do princípio da eficiência e busca acompanhar as mudanças
constante sofridas pela sociedade, em virtude das quais há a evolução do serviço e de
técnicas mais modernas para a sua execução, não havendo, portanto, ao prestador de
serviços, direito adquirido à execução destes. Assim, através do progresso da ciência e da
tecnologia, é possível uma melhor prestação do serviço público.

SERVIÇOS PÚBLICOS

- Serviço público é toda UTILIDADE ou COMODIDADE material satisfativa do interesse da


coletividade em geral, que são prestados direta ou indiretamente pelo Estado, sob o Regime de
direito Público ou parcialmente público.

-  Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço ADEQUADO ao pleno


atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato. 

- Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,


segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 

- A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua


conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

- Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou


permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

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- A delegação é uma das formas de descentralização de serviço: aquela onde o ente administrativo
transfere apenas a execução de um serviço, mantendo para a si a sua titularidade.

- a Lei 8.987/95 definiu concessão e permissão de serviço (lei geral). Em 2004 criam-se as Parcerias
público-privadas, criadas com natureza jurídica de concessão de serviço. Assim, dividiram-se as
concessões em: a. Concessões comuns (Lei 8.987/95) b. Concessões especiais (Lei 11.079/2004 -
PPP’s)

- CONCESSÃO COMUM (LEI 8987/95) - Trata-se de uma delegação de serviço público, ou seja,
transferência somente da EXECUÇÃO do serviço (transferência da titularidade ocorre por outorga e
somente para pessoas da administração indireta de direito público).

- Há dois tipos: concessão de serviço público e concessão de serviço público precedido de obra.

- Quem recebe a delegação do serviço é o particular, que pode ser apenas pessoa jurídica ou
consórcio de empresas. Não há possibilidade de concessão de serviço a pessoas físicas (permissão
há).

- Consórcio de empresas: Trata-se de um grupo de empresas, que vem a participar de uma


licitação (exemplo: grupo controlador de empresas de telefonia: oi, vivo, Telemar etc.). 

- A concessão é formalizada através de um CONTRATO ADMINISTRATIVO. Uma das espécies de


contratos administrativos é exatamente o contrato de concessão de serviço público.

- Vale lembrar que nem sempre se utiliza a modalidade concorrência: quando o serviço estiver
previsto no programa nacional de desestatização (PND) a modalidade PODE ser LEILÃO. É o
exemplo da telefonia, que foi concedida por leilão.

-  Extingue-se a concessão por:


I.- advento do termo contratual;
II.- encampação (trata-se da retomada do serviço pela administração por conta de interesse
público, é unilateral); Gera indenização.
III.– caducidade (trata-se da retomada do serviço por conta da violação das cláusulas do contrato, é
unilateral); Não gera indenização (salvo em relação aos bens reversíveis), mas tem direito ao
contraditório e à ampla defesa.
IV - rescisão;
V.- anulação; e
VI.- falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no
caso de empresa individual. 

- Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e


privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. 

- Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-

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se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. 

- A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente,
de todos os bens reversíveis. §4o Nos casos previstos nos incisos I (advento do termo) e II
(encampação) deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão,
procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da
indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei. 

- A reversão no advento do termo contratual far-seá com a indenização das parcelas dos
investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham
sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

- Considera-se ENCAMPAÇÃO a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da


concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

- O poder público também pode rescindir unilateralmente o contrato devido a descumprimento


de cláusula contratual por parte do contratado. Essa rescisão é chamada pela Lei de
“CADUCIDADE”

- Quanto à subconcessão, exige-se ainda uma peculiaridade: deve ser precedida de


CONCORRÊNCIA.

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6) Direito Constitucional

Tarefa - assunto: Organização político-administrativa do Estado - Relevância 5

Baterias de Questões do Tec Concursos

Tarefa:

Assuntos: Organização político-administrativa do Estado: Estado federal brasileiro, União, Estados,


Distrito Federal, Municípios e Territórios. 

Resolução de Questões (TEC Concursos):

Atividade 1
Resolva as questões 01 a 16 (total de questões: 16) - tempo ideal: 32 minutos.
Nome do Caderno: LS - Sefaz MG - D. Constitucional - CADERNO 09
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DT0D
Obs.: para uma quantidade suficiente de questões, inserimos no caderno tanto questões da área
fiscal, quanto da área de controle, face similaridade entre elas.

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade. Utilize, para isso, suas anotações, o material teórico pelo qual
você estava estudando antes da publicação do edital e os artigos da lei seca correspondente. Se
preferir realizar uma revisão mais ampla, relacionada a todos os assuntos desta tarefa, fique à
vontade, mas procure não atrasar o andamento de sua meta.

A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões 01 a 15 (total de questões: 15) - tempo ideal: 30 minutos.
Nome do Caderno: LS - Sefaz MG - D. Constitucional - CADERNO 10
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2DT0G
Obs.: para uma quantidade suficiente de questões, inserimos no caderno tanto questões da área
fiscal, quanto da área de controle, face similaridade entre elas.

Atividade Extra (Facultativa):


Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 28
Tempo ideal: 56 minutos.
Nome do Caderno: LS - Sefaz MG - D. Constitucional - CADERNO EXTRA 05
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q29x1N

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Obs.: para uma quantidade suficiente de questões, inserimos no caderno tanto questões da área
fiscal, quanto da área de controle, face similaridade entre ambas.

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Atenção aos arts. 18 a 33, da CF/88. Esses artigos devem ser lidos periodicamente ao longo de sua
preparação, ao menos uma vez por mês.

Atenção às alterações mais recentes promovidas pela EC 118/2022:

"CF/88
Art. 21. Compete à União:
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
(...)
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para
pesquisa e uso agrícolas e industriais; (Alterado pela EC nº 118/2022)
(...)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de
radioisótopos para pesquisa e uso médicos; (Alterado pela EC nº 118/2022)"

Comentários sobre algumas questões dos cadernos indicados para resolução na presente tarefa:

#2046794 - FGV - 2022 - Comentário da Questão 01 do Caderno 09


#1989786 - FGV - 2022 - Comentário da Questão 02 do Caderno 09
#632268   - FGV - 2018 - Comentário da Questão 03 do Caderno 09
#538335   - FGV - 2017 - Comentário da Questão 04 do Caderno 09
#242533   - FGV - 2010 - Comentário da Questão 05 do Caderno 09
#4834       - FGV - 2010 - Comentário da Questão 06 do Caderno 09
#244589   - FGV - 2014 - Comentário da Questão 03 do Caderno 10
#1712453 - FGV - 2021 - Comentário da Questão 04 do Caderno 10
#1692312 - FGV - 2021 - Comentário da Questão 05 do Caderno 10
#574053   - FGV - 2018 - Comentário da Questão 06 do Caderno 10
#46361     - FGV - 2011 - Comentário da Questão 08 do Caderno 10
#311965   - FGV - 2015 - Comentário da Questão 09 do Caderno 10
#632475   - FGV - 2018 - Comentário da Questão 13 do Caderno 10

ATENÇÃO: Todas as questões acima versam sobre os arts. 22, 23, 24 e 30 incisos I e II, todos da
CF/88 (competências legislativas da União, Estados, DF e Municípios). Veja que a banca tem

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preferência por esses assuntos específicos, dentro do tema "Organização político-administrativa do


Estado".  Assim, ressaltamos a importância da leitura sistemática desses dispositivos. Praticamente
todas essas questões podem ser resolvidas apenas com o conhecimento literal dessas normas. A
seguir tb disponibilizamos jurisprudências do STF acerca desses assuntos.

Jurisprudências do STF
Seguem súmulas e jurisprudências recentes do STF a respeito dos assuntos tratados na presente
tarefa:

Súmulas Vinculantes:
Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das Polícias Civil e
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
[Súmula Vinculante 39.]

A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de


processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.
[Súmula Vinculante 46.]

É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de
consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
[Súmula Vinculante 2.]

É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.


[Súmula Vinculante 38.]

Súmulas:
As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso
mesmo, excluídas de indenização.
[Súmula 479.]

A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes
previstos no art. 1º do DL 201/1967.
[Súmula 703.]

A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência
da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo
tribunal de segundo grau.
[Súmula 702.]

Jurisprudências recentes:
É inconstitucional lei estadual que impõe aos prestadores privados de serviços de ensino e de
telefonia celular a obrigação de estender o benefício de novas promoções aos clientes
preexistentes.
[ADI 5.399 e ADI 6.191, rel. min. Roberto Barroso, e ADI 6.333 ED, redator do acórdão min. Alexandre

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de Moraes, j. 9-6-2022, P, Informativo 1.058.]

A circularidade e a transferibilidade de valores mobiliários são características dos valores


mobiliários, encontrando na União a sua competência legislativa (Art. 22, I da CF/88).
[ADI 5.882, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-5-2022, P, DJE de 2-6-2022.]

Leis Estaduais 15.659/2015 e 16.624/2017, do Estado de São Paulo. Sistema de inclusão e exclusão
dos nomes dos consumidores nos cadastros de proteção ao crédito. (...) A concessão legislativa de
prazo mínimo de 20 (vinte) dias, após a comunicação escrita, para o devedor pagar a dívida,
caracteriza norma de direito civil e comercial, sujeita à competência legislativa privativa da União
(...). Além disso, a medida reduz a eficiência dos sistemas de proteção ao crédito, prejudicando a
atualidade, a correção e a confiabilidade do banco de informações.
[ADI 5.224, ADI 5.252, ADI 5.273 e ADI 5.978, rel. min. Rosa Weber, j. 9-3-2022, P, DJE de 17-3-2022.]

(...) ao definir unilateralmente e tornar obrigatória a divulgação diária de fotos de crianças


desaparecidas em noticiários de TV, a lei catarinense impugnada invadiu a competência legislativa
da União para dispor privativamente sobre radiodifusão de sons e imagens, afrontado o previsto no
inc. IV do art. 22 da Constituição brasileira e cuidou de tema entregue, constitucionalmente, ao
legislador nacional, à Administração Pública federal e aos cuidados e com os instrumentos de
convênio fixados em normas nacionais.
[ADI 5.292, voto da rel. min. Cármen Lúcia, j. 28-3-2022, P, DJE de 19-5-2022.]

Dispositivos que determinam que as prestadoras de serviço telefônico são obrigadas a fornecer,
sob pena de multa, os dados pessoais dos usuários de terminais utilizados para passar trotes aos
serviços de emergência. Alegação de inconstitucionalidade formal, por invasão da competência da
União para legislar sobre serviços de telecomunicações – art. 22, IV, da CF. A norma trata do
relacionamento entre as prestadoras e a administração pública, em uma relação diversa daquela
decorrente da outorga da prestação do serviço – prestação de informações para processo
administrativo. Norma compatível com a legislação federal, que não estabelece um direito ao sigilo
absoluto dos dados pessoais, sendo perfeitamente compatível com a requisição de dados no curso
de um procedimento de apuração de infração administrativa.
[ADI 4.924, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-11-2021, P, DJE de 29-3-2022.]

A competência estatuída no art. 22, XXI, da Constituição Federal, consoante a reforma promovida
pela EC 103/2019, outorga à União a prerrogativa de conceber normas gerais sobre inatividades e
pensões das polícias militares. No exercício dessa competência legiferante, foi editada a Lei Federal
13.954/2019, que reconheceu aos Estados-Membros a competência para disciplinarem o Sistema de
Proteção Social dos seus respectivos militares, desde que não lhes sejam aplicadas as normas do
regime próprio dos servidores civis. O art. 140-A, § 2º, IV, da Constituição do Estado de Mato Grosso,
ao prever que uma lei complementar estadual relacionada ao regime próprio de previdência social
fixará, entre outros requisitos, condições para a aposentadoria dos policiais militares, revela-se
incompatível com a Constituição Federal, por violar normas gerais fixadas em âmbito federal.
[ADI 6.917, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 21-3-2022, P, DJE de 29-3-2022.]

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Lei 735/1983 e Lei Complementar 106/1999 do município de Diadema/SP. Assistência judiciária


gratuita à população carente. Competência comum dos entes federados para combater as causas
da pobreza e os fatores de marginalização e para promover a integração social dos setores
desfavorecidos. Inc. X do art. 23 da Constituição da República. Competência do município para
serviços públicos de interesse local.
[ADPF 279, rel. min. Cármen Lúcia, j. 3-11-2021, P, DJE de 14-2-2022.]

No modelo federativo brasileiro, estabelecida pela União a arquitetura normativa do sistema de


proteção do crédito, aos Estados compete, além da supressão de eventuais lacunas, a previsão de
normas destinadas a complementar a norma geral e a atender suas peculiaridades locais,
respeitados os critérios (i) da preponderância do interesse local, (ii) do exaurimento dos efeitos
dentro dos respectivos limites territoriais – até mesmo para se prevenir conflitos entre legislações
estaduais potencialmente díspares – e (iii) da vedação da proteção insuficiente.
[ADI 5.224, ADI 5.252, ADI 5.273 e ADI 5.978, rel. min. Rosa Weber, j. 9-3-2022, P, DJE de 17-3-2022.]

No julgamento da ADI 1.842, a Corte se posicionou sobre a titularidade do interesse público


metropolitano, afastando as posições extremadas que alocavam esta titularidade quer seja no
Município, quer seja no conjunto de Municípios, quer seja no Estado-federado. Prevaleceu a tese
da competência e da titularidade conjuntas, a qual implica que deva existir, no seio da região
metropolitana, estrutura colegiada assecuratória da participação dos Municípios. Ainda que o
Supremo Tribunal Federal não tenha definido, de maneira positiva, o desenho institucional a ser
adotado pelas regiões metropolitanas, assentou-se a proibição de que as instituições colegiadas
concentrem poder decisório em um só ente-federado. O princípio da proibição de concentração de
poder acarreta um outro, seu consectário lógico-normativo: não se pode admitir que a percepção
dos frutos da empreitada metropolitana comum aproveite a apenas um dos entes-federados. Se a
autonomia municipal significa autonomia política, autonomia financeira e autonomia
administrativa, só se pode afirmar a proibição à concentração de poder afirmando, também, o
compartilhamento da gestão e da percepção dos frutos da empreitada comum. Por analogia à
proibição de concentração de poder decisório, também quanto à partilha dos frutos da empreitada
metropolitana a Constituição da República não impõe um único modelo pré-fixado: há apenas a
vedação a que um só ente absorva a integralidade das competências e das benesses, podendo a
partilha obedecer a critérios outros que a paridade estrita.
[ADPF 863, rel. min. Edson Fachin, j. 16-5-2022, P, DJE de 24-6-2022.]

A remuneração dos servidores públicos em geral e, do mesmo modo hoje, os subsídios dos
procuradores-gerais de justiça e do estado (art. 135 e art. 128, § 5º, inciso I, c, da CF/88) devem ser
fixados por intermédio de lei específica, na forma do art. 37, inciso X, da Constituição Federal, na
redação dada pela Emenda Constitucional 19/98. A partir da referida emenda, nos termos do art.
28, § 2º, da Constituição, a fixação da política remuneratória dos agentes políticos do Poder
Executivo estadual passou a depender de lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, permitindo a
realização de sanção ou veto sobre o projeto. Não recepção do art. 79, inciso VII, da Carta Estadual,
que diz competir privativamente à Assembleia Legislativa fixar a remuneração do governador, do
vice-governador, dos secretários de estado e dos procuradores-gerais de justiça e do estado. Em
virtude da não recepção do preceito, deve ser declarada inconstitucional, por arrastamento, a

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expressão ‘os deste estabelecidos na forma do art. 79, inciso VII, desta Constituição’, contida no art.
145, inciso I, c, da Carta Estadual.
[ADPF 127, rel. min. Dias Toffoli, j. 29-11-2021, P, DJE de 15-2-2022.]

Cabe aos municípios promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos


possam causar impacto ambiental de âmbito local.
[ADI 2.142, rel. min. Roberto Barroso, j. 27-6-2022, P, DJE de 4-7-2022.]

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7) Direito Penal

Tarefa - assunto: Crimes contra a fé pública: falsidade de títulos e outros papéis públicos;
falsidade documental; fraudes em certames de interesse público. - Relevância 3

Tec Concursos e Resumos do aluno - Tec Concursos e Resumos do aluno - 2022 - Equipe

Tarefa:

Assuntos:
Crimes contra a fé pública: falsidade de títulos e outros papéis públicos;
falsidade documental; e
fraudes em certames de interesse público.

ATENÇÃO
Para ajudar no seu estudo, estamos enviando, no link abaixo, um Compilado de Jurisprudência de
Direito Penal.
Tudo que caiu de mais relevante nos últimos concursos, julgados, súmulas.
Salve esse arquivo e torne-o aliado nas suas revisões.
Segue o link: https://bit.ly/3ob2vRv
Nesta tarefa, leia o tópico 4 do referido Ebook (páginas 5 e 6).

Resolução de Questões (TEC Concursos):


Foram encontradas poucas questões da FGV sobre este assunto. Para não ficarmos a descoberto
no assunto, foi necessária a inclusão de outras bancas.

Atividade 1
Resolva as questões 01 a 20 (total de questões: 20) - tempo ideal: 40 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEF MG - DIREITO PENAL- CADERNO 7
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2BoKg

OBS.: Leitura obrigatória dos seguintes artigos do Código Penal:


Art. 293 a 305 e 311-A.

Tenha uma versão editável em Word do Código penal para que você faça as marcações dos artigos
que mais são cobrados pela Banca examinadora.

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade (estrutura completa de tópicos citados abaixo). Utilize, para
isso, suas anotações, o material teórico pelo qual você estava estudando antes da publicação do
edital e os artigos da lei seca correspondente. Se preferir realizar uma revisão mais ampla,
relacionada a todos os assuntos desta tarefa, fique à vontade, mas procure não atrasar o
andamento de sua meta.

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A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões 01 a 15 (total de questões: 15) - tempo ideal: 30 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEF MG - DIREITO PENAL- CADERNO 8
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2BoLD

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa)


Atividade Extra (Facultativa):
Total de questões: 20
Tempo ideal: 25 minutos.
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2BoLJ
Nome do Caderno: LS - SEF MG - DIREITO PENAL- CADERNO EXTRA 4

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Atenção às seguintes questões:

#1766526   VUNESP - Escrevente Técnico Judiciário (TJ SP)/"Capital e Interior"/2021


O tipo penal (Petrechos de Falsificação - CP, art. 294) possui cinco núcleos: "fabricar", "adquirir",
"fornecer", "possuir", e "guardar". Todos os verbos se ligam ao objeto especialmente destinado à
falsificação de papéis públicos. Ademais, trata-se de tipo misto alternativo (crime de ação múltipla
ou de conteúdo variado), ou seja, a lei apresenta diversos núcleos e a realização de mais de um
deles, no tocante ao mesmo objeto material, caracteriza um único delito.

#1729450   VUNESP - Auditor Fiscal Tributário (Pref V Paulista)/2021


Equiparam-se a documento público (art. 297, § 2º):

● o emanado de entidade paraestatal;


● o título ao portador ou transmissível por endosso;
● as ações de sociedade comercial;
● os livros mercantis; e
● o testamento particular.

Equipara-se a documento particular (art. 298, p.u):

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● o cartão de crédito ou débito.


#1656987   CEBRASPE (CESPE) - Agente Federal de Execução Penal/2021

Na falsidade ideológica (CP, art. 299), o documento é materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo
é forjado, pois a ideia nele veiculada não corresponde à realidade. Não há modificação na estrutura
do documento (público ou particular), pois ele é elaborado, preenchido e assinado por quem
estava autorizado a fazê-lo.

Consequentemente, não há espaço para a prova pericial, pois a falsidade ideológica não deixa
vestígios materiais, como exigido pelo art. 158 do Código de Processo Penal. A comprovação do
crime somente pode ser efetuada pela verificação dos fatos a que se refere o teor do documento.

#620750   CEBRASPE (CESPE) - Agente de Inteligência/2018


CRIME                           PENA

Falsif. Doc. Público       2-6

Falsif. Doc. Particular    1-5

Falsidade Ideológica doc Público 1-5

Falsidade Ideológica doc Particular  1-3

Telefone da reclusão dos falsificadores: 2615-1513

Vamos a algumas dicas sobre os assuntos tratados nesta tarefa:

1) Os crimes contra a fé pública também podem ser chamados de crimes de falso.


2) Requisitos dos crimes de falso:
a. dolo;
b. imitação da verdade ("imitatio veri");
c. dano potencial.
Obs.: Em regra os crimes serão formais (resultado cortado/consumação antecipada), na medida em
que basta o dano potencial.

3) Há três espécies de falsidade:


a. material (aspecto externo);

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b. ideológica (conteúdo falso);


c. pessoal (qualificação da pessoa física).

4) A ação penal é pública incondicionada.

5) Artigos mais cobrados: 289; 297, caput e §2º; 298, §único; 299, caput e §único; 302; 304 (comparando com
o 307).

6) Sobrando tempo sugerimos que você leia todos os artigos indicados com calma (artigos 289 a 311-A do
CP).

Jurisprudência 2020/2021 (Fonte: Buscador Dizer o Direito).

Comete falsidade ideológica a empresa importadora aparente que não indica o verdadeiro importador das
mercadorias.
A empresa ostensiva, ou seja a importadora aparente, que não indica o verdadeiro importador das
mercadorias pratica o delito tipificado no art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica). Ademais,
considera-se como local da infração a sede fiscal da pessoa jurídica responsável pela inserção, na
Declaração de Importação, de seu nome como importadora ostensiva, sabedora de que o real importador
é outro. STJ. 3ª Seção. AgRg no CC 175.542/PR, Rel. Joel Ilan Paciornik, julgado em 24/02/2021

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o


momento da consumação do delito (e não o momento da eventual reiteração de seus efeitos).
A falsidade ideológica é crime formal e instantâneo, cujos efeitos podem se protrair no tempo. A despeito
dos efeitos que possam, ou não, gerar, a falsidade ideológica se consuma no momento em que é praticada
a conduta. Diante desse contexto, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão
punitiva é o momento da consumação do delito (e não o da eventual reiteração de seus efeitos). Caso
concreto: em 2010, foi incluído um sócio “laranja” no contrato social da empresa. Ele não iria ser sócio
realmente, sendo isso uma falsidade ideológica. Logo, considera-se que aí foi praticado o crime. Não se
pode afirmar que esse crime (essa conduta) teria sido reiterado quando, por ocasião da alteração
contratual ocorrida em 2019, deixou-se de regularizar o nome do sócio verdadeiramente titular da
empresa, mantendo-se o nome do “laranja”. Isso porque não há como se entender que constitui novo
crime a omissão em corrigir informação falsa por ele inserida em documento público, quando teve
oportunidade para tanto. Logo, o termo inicial da contagem da prescrição foi 2010. STJ. 3ª Seção. RvCr
5233-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 13/05/2020 (Info 672).

Súmulas.
Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que
em situação de alegada autodefesa.
Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em
razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação
do órgão expedidor.
 

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Vamos a algumas Jurisprudências relacionadas ao assunstos tratados nesta tarefa:

CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Comete falsidade ideológica os administradores da empresa importadora aparente que não indica
o verdadeiro importador das mercadorias
A empresa ostensiva, ou seja a importadora aparente, que não indica o verdadeiro importador das
mercadorias pratica o delito tipificado no art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica).
Ademais, considera-se como local da infração a sede fiscal da pessoa jurídica responsável pela
inserção, na Declaração de Importação, de seu nome como importadora ostensiva, sabedora de
que o real importador é outro.
STJ. 3ª Seção. AgRg no CC 175.542/PR, Rel. Joel Ilan Paciornik, julgado em 24/02/2021.
Obs: a ementa do julgado fala que a empresa ostensiva pratica, no entanto, deve-se ler como
sendo os administradores ou responsáveis pela empresa.

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva


é o momento da consumação do delito (e não o momento da eventual reiteração de seus efeitos)

 A falsidade ideológica é crime formal e instantâneo, cujos efeitos podem se protrair no tempo.
A despeito dos efeitos que possam, ou não, gerar, a falsidade ideológica se consuma no momento
em que é praticada a conduta.
Diante desse contexto, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é
o momento da consumação do delito (e não o da eventual reiteração de seus efeitos).
Caso concreto: em 2010, foi incluído um sócio “laranja” no contrato social da empresa. Ele não iria
ser sócio realmente, sendo isso uma falsidade ideológica. Logo, considera-se que aí foi praticado o
crime. Não se pode afirmar que esse crime (essa conduta) teria sido reiterado quando, por ocasião
da alteração contratual ocorrida em 2019, deixou-se de regularizar o nome do sócio
verdadeiramente titular da empresa, mantendo-se o nome do “laranja”. Isso porque não há como
se entender que constitui novo crime a omissão em corrigir informação falsa por ele inserida em
documento público, quando teve oportunidade para tanto. Logo, o termo inicial da contagem da
prescrição foi 2010.
STJ. 3ª Seção. RvCr 5233-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 13/05/2020 (Info
672).
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque não configura o crime do art. 311 do CP

 O Código Penal prevê o crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor:


Art. 311. Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo
automotor, de seu componente ou equipamento: (...)
A conduta de adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque é formalmente atípica.
O reboque e o semirreboque são veículos, no entanto, não são veículos automotores. Isso porque
veículo automotor é aquele que pode circular por seus próprios meios. O reboque e o
semirreboque não conseguem circular por seus próprios meios. Precisam ser “puxados” por um

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veículo automotor.
STJ. 6ª Turma. RHC 98058-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/09/2019 (Info 657).
Para tipificar o crime do art. 291 do CP, basta que o agente detenha a posse de petrechos
destinados à falsificação de moeda, sendo prescindível que o maquinário seja de uso exclusivo
para esse fim

 O art. 291 do Código Penal tipifica, entre outras condutas, a posse ou guarda de maquinismo,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda.
A expressão “especialmente destinado” não diz respeito a uma característica intrínseca ou inerente
do objeto. Se assim fosse, só o maquinário exclusivamente voltado para a fabricação ou falsificação
de moedas consubstanciaria o crime, o que implicaria a absoluta inviabilidade de sua consumação
(crime impossível), pois nem mesmo o maquinário e insumos utilizados pela Casa de Moeda são
direcionados exclusivamente para a fabricação de moeda.
A dicção legal está relacionada ao uso que o agente pretende dar ao objeto, ou seja, a consumação
depende da análise do elemento subjetivo do tipo (dolo), de modo que, se o agente detém a posse
de impressora, ainda que manufaturada visando ao uso doméstico, mas com o propósito de a
utilizar precipuamente para contrafação de moeda, incorre no referido crime.
STJ. 6ª Turma. REsp 1758958-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/09/2018 (Info 633).
Crime do art. 293, § 1º, III, do CP: se o agente pagar o tributo que deveria ter sido recolhido deverá
ter, por interpretação analógica, sua punibilidade extinta

 O delito previsto no art. 293, § 1º, III, “b”, do Código Penal não está previsto nas hipóteses de
extinção da punibilidade, em razão do pagamento do tributo, trazidas pelos arts. 34 da Lei nº
9.249/95 e 9º, § 2º, da Lei nº 10.684/2003.
Apesar disso, o STJ entende que não é justo tratar situações semelhantes de modo distinto sem
que exista motivo plausível para tanto. É que onde existir a mesma razão haverá o mesmo direito
(ubi eadem ratio ibi idem jus).
Assim, mesmo não estando previsto expressamente, é necessário, neste caso, fazer uma analogia
em favor do réu (in bonam partem).
O agente que suprimir ou reduzir tributo, incorre em pena prevista no art. 1º da Lei nº 8.137/90. Se
esse indivíduo pagar, a qualquer tempo, o tributo sonegado, terá a sua punibilidade extinta, por
aplicação do art. 34 da Lei nº 9.249/95 ou do art. 9º, § 2º, da Lei nº 10.684/2003.
Quem, por manter em depósito, no exercício de atividade comercial, garrafas de bebida alcoólica
sem o selo obrigatório, responde pelo crime descrito no art. 293, § 1º, III, “b”, do CP. Se essa pessoa,
em seguida, pagar o tributo que deveria ter sido recolhido, também deverá ter, por interpretação
analógica, sua punibilidade extinta.
STJ. 5ª Turma. HC 414.879/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 24/05/2018.
Inserir informação falsa em currículo Lattes não configura crime de falsidade ideológica

 Não é típica a conduta de inserir, em currículo Lattes, dado que não condiz com a realidade.

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Isso não configura falsidade ideológica (art. 299 do CP) porque:


1) currículo Lattes não é considerado documento por ser eletrônico e não ter assinatura digital;
2) currículo Lattes é passível de averiguação e, portanto, não é objeto material de falsidade
ideológica. Quando o documento é passível de averiguação, o STJ entende que não há crime de
falsidade ideológica mesmo que o agente tenha nele inserido informações falsas. STJ. 6ª Turma.
RHC 81451-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 22/8/2017 (Info 610).
Clonagem de cartão de crédito ou débito antes da entrada em vigor da Lei nº 12.737/2012

A Lei nº 12.737/2012 acrescentou o parágrafo único ao art. 298 do CP prevendo o seguinte:


Art. 298. Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular
verdadeiro: (...)
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de
crédito ou débito.
Ocorre que mesmo antes da edição da Lei nº 12.737/2012 a jurisprudência do STJ já considerava que
cartão bancário poderia se amoldar ao conceito de "documento".
Assim, a inserção do parágrafo único no art. 298 do Código Penal apenas confirmou que cartão de
crédito/débito é considerado documento, sendo a Lei nº 12.737/2012 considerada como lei
interpretativa exemplificativa.
Logo, ainda que praticada antes da Lei nº 12.737/2012, a conduta de falsificar, no todo ou em parte,
cartão de crédito ou débito é considerada como crime de falsificação de documento particular (art.
298 do CP).
STJ. 6ª Turma. REsp 1578479-SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Rel. para acórdão Min.
Rogerio Schietti Cruz, julgado em 2/8/2016 (Info 591).
Prefeito que insere artigo em projeto de lei aprovado pelo Parlamento

Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não constava
originalmente no projeto votado pratica o crime de falsificação de documento público (art. 297, § 1º
do CP).
No momento da dosimetria, o fato de o réu ser Prefeito não pode ser utilizado como circunstância
desfavorável para aumentar a pena-base na primeira fase e, em seguida, ser empregado como
causa de aumento do § 1º do art. 297 do CP. Se ele for utilizado duas vezes, haverá bis in idem.
Assim, essa circunstância (condição de Prefeito) deve ser considerada apenas uma vez, na terceira
fase da pena, como majorante (causa de aumento).
STF. 1ª Turma. AP 971/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016 (Info 832).
Competência para julgar o crime do art. 297, § 4º, do CP

De quem é a competência para julgar o crime de omissão de anotação de vínculo empregatício na


CTPS (art. 297, § 4º, do CP)?
* STJ: Justiça FEDERAL. O sujeito passivo primário do crime omissivo do art. 297, § 4.º, do Diploma
Penal, é o Estado, e, eventualmente, de forma secundária, o particular, terceiro prejudicado, com a

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omissão das informações, referentes ao vínculo empregatício e a seus consectários da CTPS. Cuida-
se, portanto de delito que ofende de forma direta os interesses da União, atraindo a competência
da Justiça Federal, nos termos do art. 109, IV, da CF/88. Nesse sentido: STJ. 3ª Seção. CC 145567/PR ,
Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 27/04/2016.
* 1ª Turma do STF: Justiça ESTADUAL. Nesse sentido: 1ª Turma. Ag.Reg. na Pet 5084, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgado em 24/11/2015 .
Falsa identidade (art. 307 do CP) é crime mesmo em situação de autodefesa

Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica,
ainda que em situação de alegada autodefesa.
Aprovada em 25/03/2015, DJe 06/04/2015. Importante.
Colocar fita na placa: crime do art. 311 do CP

A norma contida no art. 311 do Código Penal busca resguardar a autenticidade dos sinais
identificadores dos veículos automotores, sendo, pois, típica, a simples conduta de alterar, com fita
adesiva, a placa do automóvel, ainda que não caracterizada a finalidade específica de fraudar a fé
pública.
Assim, a conduta de colocar uma fita adesiva ou isolante para alterar o número ou as letras da
placa do carro e, assim, evitar multas, pedágio, rodízio etc., configura o delito do art. 311 do CP.
STF. 2ª Turma. RHC 116371/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/8/2013 (Info 715).
STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1327888/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 03/03/2015.
Desnecessidade de prova pericial para condenação por uso de documento falso (art. 304)

É possível a condenação pelo crime de uso de documento falso (art. 304 do CP) com fundamento
em documentos e testemunhos constantes do processo, acompanhados da confissão do acusado,
sendo desnecessária a prova pericial para a comprovação da materialidade do crime,
especialmente se a defesa não requereu, no momento oportuno, a realização do referido exame.
O crime de uso de documento falso se consuma com a simples utilização de documento
comprovadamente falso, dada a sua natureza de delito formal.
STJ. 5ª Turma. HC 307586-SE, Rel. Min. Walter de Almeida Guilherme (Desembargador convocado
do TJ/SP), julgado em 25/11/2014 (Info 553).
Inaplicabilidade do arrependimento posterior ao crime de moeda falsa

Imagine que o réu tenha utilizado uma nota de R$ 100 falsificada para pagar uma dívida. Após
alguns dias, descobriu-se que a cédula era falsa e, antes que houvesse denúncia, o agente ressarciu
o credor por seus prejuízos. O réu praticou o crime de moeda falsa. É possível aplicar a ele o
benefício do arrependimento posterior (art. 16 do CP)?
NÃO. Não se aplica o instituto do arrependimento posterior ao crime de moeda falsa. No crime de
moeda falsa — cuja consumação se dá com a falsificação da moeda, sendo irrelevante eventual

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dano patrimonial imposto a terceiros —, a vítima é a coletividade como um todo, e o bem jurídico
tutelado é a fé pública, que não é passível de reparação. Desse modo, os crimes contra a fé pública,
semelhantes aos demais crimes não patrimoniais em geral, são incompatíveis com o instituto do
arrependimento posterior, dada a impossibilidade material de haver reparação do dano causado
ou a restituição da coisa subtraída.
STJ. 6ª Turma. REsp 1242294-PR, Rel. originário Min. Sebastião Reis Júnior, Rel. para acórdão Min.
Rogerio Schietti Cruz, julgado em 18/11/2014 (Info 554).
Falsa declaração de hipossuficiência não configura falsidade ideológica (art. 299)

É atípica a mera declaração falsa de estado de pobreza realizada com o intuito de obter os
benefícios da justiça gratuita.
A conduta de firmar ou usar declaração de pobreza falsa em juízo, com a finalidade de obter os
benefícios da gratuidade de justiça, não é crime, pois aludida manifestação não pode ser
considerada documento para fins penais, já que é passível de comprovação posterior, seja por
provocação da parte contrária seja por aferição, de ofício, pelo magistrado da causa. STJ. 6ª Turma.
HC 261074-MS, Rel. Min. Marilza Maynard (Desembargadora convocada do TJ-SE), julgado em
5/8/2014 (Info 546).

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8) Direito Tributário

Tarefa - assunto: REVISÃO - Relevância 7

TEC + RESUMOS

Tarefa:

Assuntos: Extinção/ exclusão do crédito tributário (CTN - arts. 139 a 155-A) - Relevância 7Garantias e
privilégios do crédito tributário - Relevância 3Administração tributária - Relevância 7
Atividade 1 - Revisão

Revise por seus resumos e anotações, como se fosse a semana da prova, todos os pontos indicados
acima. 

Procure fazer uma revisão nos entnedimentos jurisprudenciais mencionados nas ultimas tarefas
também (vamos reproduzi-los nas dicas desta tarefa para ajudar).

Cronometre o tempo de revisão para que você tenha ideia do tempo que será necessário e o que
você pode aprimorar para a reta final.

Perceba que, nesta tarefa, você vai revisar um volume maior de conteúdo. Então, você tem que
tentar ser mais rápido!

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2 - Questões Erradas/Favoritas/Em dúvida

- Refaça as questões que você errou e marcou como favorita (que devem incluir as erradas e que
houve dúvida) nos cadernos indicados abaixo:

Nome do Caderno: LS - SEF MG - DTRIB - C4


Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2B8xe

Nome do Caderno: LS - SEF MG - DTRIB - C5


Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Bjwb

Nome do Caderno: LS - SEF MG - DTRIB - C6


Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Bk1S

Atividade Extra (Facultativa):
Simulado de assuntos mesclados.
Resolva aleatoriamente as questões do caderno indicado abaixo.

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Total de questões: 15
Tempo ideal: 25 minutos.
LS - CG 5 - DTRIB
Link: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2B8un

Observação: Podem aparecer questões repetidas neste caderno. O intuito é que você aprenda com
base na repetição.
Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Jurisprudência recente - REVISÃO

PRESCRIÇÃO

O simples ajuizamento de ação declaratória de inexigibilidade tributária não é suficiente para


impedir a cobrança judicial do tributo que a Fazenda Pública entende devido. A sentença de
procedência na ação declaratória de inexigibilidade tributária, por si só, também não é suficiente
para impedir a cobrança do tributo. Por falta de previsão legal, a sentença favorável ao sujeito
passivo impugnada por apelação da Fazenda Pública não suspende a exigibilidade do crédito
tributário. Isso porque a apelação, neste caso, é um recurso dotado de efeito suspensivo. Por outro
lado, se a Fazenda Pública recorre e o Tribunal prolata acórdão confirmando a sentença favorável
ao contribuinte, esta decisão produz efeitos desde logo, infirmando a certeza do correspondente
crédito inscrito em dívida ativa e, por conseguinte, impedindo o ajuizamento da execução fiscal.
Por fim, se o Fisco conseguir anular ou reformar esse acórdão do Tribunal de 2ª instância, ele volta
a ter a possibilidade de cobrar o tributo. Depois de anulado ou reformado o aludido acórdão e, não
ocorrendo nenhuma causa de suspensão de exigibilidade (art. 151 do CTN), o Fisco estará
autorizado a fazer a cobrança do crédito tributário. Logo, com o trânsito em julgado desta decisão
que anulou ou reformou o acórdão inicia-se a contagem da prescrição para o ajuizamento da
execução fiscal.
STJ. 1ª Turma. AREsp 1.280.342-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 15/10/2019 (Info 660).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 48

https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2020/06/info-660-stj.pdf

COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA

Tratando-se de Mandado de Segurança impetrado com vistas a declarar o direito à compensação


tributária, em virtude do reconhecimento da ilegalidade ou inconstitucionalidade da exigência da
exação, independentemente da apuração dos respectivos valores, é suficiente, para esse efeito, a
comprovação de que o impetrante ocupa a posição de credor tributário, visto que os
comprovantes de recolhimento indevido serão exigidos posteriormente, na esfera administrativa,

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quando o procedimento de compensação


for submetido à verificação pelo Fisco.
De outro lado, tratando-se de Mandado de Segurança com vistas a obter juízo específico sobre as
parcelas a serem compensadas, com efetiva investigação da liquidez e certeza dos créditos, ou,
ainda, na hipótese em que os efeitos da sentença supõem a efetiva homologação da compensação
a ser realizada, o crédito do contribuinte depende de quantificação, de modo que a inexistência de
comprovação cabal dos valores indevidamente recolhidos representa a ausência de prova pré-
constituída indispensável à propositura da ação.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.715.256-SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 13/02/2019
(recurso repetitivo) (Info 643).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 58

https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/04/info-643-stj.pdf

PRESCRIÇÃO

Parcelamento de ofício não interfere no curso do prazo prescricional O parcelamento de ofício da


dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o
contribuinte não anuiu.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 14/11/2018 (recurso
repetitivo) (Info 638).

Termo inicial do prazo prescricional em caso de IPTU O termo inicial do prazo prescricional da
cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU - inicia-se no dia seguinte à data
estipulada para o vencimento da exação.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.658.517-PA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 14/11/2018
(recurso repetitivo) (Info 638).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 38
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2020/10/info-638-stj-vf.pdf

EXECUÇÃO FISCAL

Tratando-se de execução fiscal proposta em desfavor de micro ou pequena empresa regularmente


extinta, é possível o imediato redirecionamento do feito contra o sócio, com base na
responsabilidade prevista no art. 134, VII, do CTN. Cabe ao sócio demonstrar a eventual insuficiência
do patrimônio recebido por ocasião da liquidação para, em tese, poder se exonerar da
responsabilidade pelos débitos exequendos. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do
cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos
atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: (...) VII - os sócios, no caso
de liquidação de sociedade de pessoas.

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STJ. 2ª Turma. REsp 1.876.549-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 03/05/2022 (Info
735).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 22
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2022/07/info-735-stj.pdf

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9) Contabilidade Geral

Tarefa - assunto: Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial - Relevância 7

Material de revisão do aluno + TEC Concursos.

Tarefa:

Vamos às nossas atividades:

Assuntos: Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial. Relevância 7;

Resolução de Questões (TEC Concursos):

Atividade 1
Resolva as questões 1 a 10 (total de questões: 10).
Tempo ideal: 25 minutos.
Nome do Caderno: LS Concursos - SEFAZ MG - Contabilidade Geral - Caderno 5.1
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Crjk

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos: Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial. Utilize, para isso, suas anotações, o
material teórico pelo qual você estava estudando antes da publicação do edital e os artigos da lei
seca correspondente. Se preferir realizar uma revisão mais ampla, relacionada a todos os assuntos
desta tarefa, fique à vontade, mas procure não atrasar o andamento de sua meta.

A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões 1 a 20 (total de questões: 20).
Tempo ideal: 50 minutos.
Nome do Caderno: LS Concursos - SEFAZ MG - Contabilidade Geral - Caderno 5.2
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Crju

Atividade Extra (Facultativa):
Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 20.
Tempo ideal: 50 minutos.
Nome do Caderno: LS Concursos - SEFAZ MG - Contabilidade Geral - Caderno Extra 5

APARECIDA DO O DO NASCIMENTO - 600.805.863-17


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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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META 46 15/08/2022

Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2ALK6

Dicas e Conteúdo:
Dicas - Assuntos

Balanço Patrimonial
 
#1703917 - FGV - 2021: a FGV considerou o Crédito Fiscal com ARLP na prova da SEFAZ ES;

#670934 - FGV - 2018: Contratação de empréstimo COM sócio = PC; Empréstimo À sócio = ARLP
(independente do tempo);

#671500 - FGV - 2018: CPC 26, 56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus
ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem
ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).
● Impostos diferidos ativos (passivos) estarão sempre classificados no "não circulante"; Se
ativo: ativo não circulante (ativo realizável a longo prazo);Se passivo: passivo não circulante;

Alterações Lei 11.941/2009 e Lei 11.638/2007


 
Lei 11.638/2007
● Fim da obrigatoriedade da DOAR (não foi excluída); “Tendo em vista a descontinuidade da
apresentação da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos em função da alteração
da Lei nº 6.404 provocada pela Lei nº 11.638/7, fica dispensada a sua apresentação para o
exercício anterior à data de transição.”
● Adoção do procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos;
● Restringiu os lançamentos (mas não vedou completamente) em contas de ativo diferido (a
extinção do diferido somente ocorreu com a lei 11.941);
● A partir da Lei 11.638/07 a conta Lucros Acumulados (PL) não pode existir no Balanço Final, a
fim de impossibilitar a retenção injustificada de lucros. Ela pode existir de forma transitória. A
conta Prejuízos Acumulados continua a existir normalmente.
● Inclusão da DFC e da DVA no rol de demonstrações contábeis;
● Criação do grupo de Intangível;
● Eliminação da possibilidade de reavaliação do bem. Nota: A reserva de reavaliação não foi
extinta, o que foi vedado foi a possibilidade de reavaliar os bens:Saldos existentes nas reservas
de reavaliação constituídas antes da vigência dessa Lei, inclusive as reavaliações reflexas de
controladas e coligadas, devem seguir um dos dois requisitos abaixo: ser mantidos até sua
efetiva realização; ouser estornados até o término do exercício social de 2008.
● Criação do ajuste de avaliação patrimonial – AAP - PL;
 
Lei 11.941/2009

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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META 46 15/08/2022

● Extinção do Ativo Diferido e vedação de novos lançamentos; Lei 11.941, Art. 299-A. O saldo
existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser
alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua
completa amortização.
● O resultado de exercícios futuros foi extinto.
● Criação do Ativo Não Circulante – ANC (incluindo o Realizável a Longo Prazo);
 

Antes da Lei 11.941/2009:


Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;
 
Depois da Lei 11.941/2009:
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

Tipos de Contas
● Conta Sintética é aquela que funciona como agregadora, possuindo contas em nível inferior.
● Conta Analítica é aquela que recebe escrituração, não possuindo contas em nível inferior.

Ativos (Bens e Direitos)


● Bens: os ativos que se encontram em poder da empresa, como dinheiro em caixa, veículos,
máquinas, equipamentos, etc.
● Direitos: representam ativos da empresa em poder de terceiros, como valores a receber de
clientes, valores depositados em conta bancária, títulos a receber, etc.
 
Adiantamento a fornecedores
● O adiantamento a fornecedores de mercadorias deve ficar registrado junto aos Estoques, pois
possuem vinculação específica, ou seja, a compra de mercadorias;
● Caso não haja vinculação específica para o adiantamento, caracterizando somente uma
entrega de numerário antecipada à terceiros, a classificação adotada deverá ser “Contas a
receber – Ativo”;
 
Conta estoques em trânsito
 
A conta de estoques em trânsito é de natureza devedora, por ser uma conta de Ativo.
 
Essa conta é utilizada, normalmente, nas movimentações de produtos e mercadorias entre uma
indústria/distribuidora e um centro de distribuição, em que a produção é direcionada para um
centro de distribuição por questões logísticas.
 

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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META 46 15/08/2022

Passivo
 
Passivo Exigível (capital de terceiros) → Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
 
Insubsistência x Superveniência
 
Superveniência: são surgimentos (Ex: nascimento de bezerro);
● Superveniência Ativa (Receita);
● Superveniência Passiva (Despesa - Perda inesperada);
 
Insubsistência: deixa de existir;
● Ativa ou do passivo (Receita - deixou de existir e gerou uma receita) - Ex: perdão de uma
dívida;
● Passiva ou do ativo (Despesa - deixou de existir e gerou uma despesa) - Ex: morte de um
bezerro;

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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10) Auditoria Tributária Fiscal

Tarefa - assunto: Auditoria na EFD, na NF-e e na apuração do ICMS - Relevância 10

Auditoria + Auditoria Fiscal para SEFAZ-MG - Prof. Arthur Leone - 2022 - Arthur Leone

Tarefa:

Assuntos: Auditoria na EFD, na NF-e e na apuração do ICMS - Relevância 10

Colega, nas próximas tarefas (de Auditoria Fiscal), faremos o uso do um material teórico indicado
na primeira tarefa, o curso Auditoria + Auditoria Fiscal para SEFAZ-MG, do professor Arthur Leone.
Link: https://arthurleone.ead.guru/cursos/auditoria-auditoria-fiscal-para-sefaz-/
OBS.: Alunos da LS Concursos têm 25% de desconto na aquisição do curso teórico indicado. O
cupom aplicável é o seguinte: alunoLS25

Vamos às nossas atividades:

Atividade 1
- Resolva as questões 1 a 19 das páginas 36 a 41 da Aula 10 (total de questões: 19).
- O tempo ideal de resolução é de 30 minutos.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
- Resolva as questões 1 a 21 das páginas 63 a 78 da Aula 11 (total de questões: 21).
- O tempo ideal de resolução é de 30 minutos.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa) com assuntos mesclados. 


Qual o objetivo desta atividade extra?
Situação 1: Caso você seja avançado na matéria e possua tempo de sobra, você poderá fazê-la como
complemento às atividades 1 e 2. 
Situação 2: Caso você seja avançado na matéria e NÃO possua tempo de sobra, você poderá
substituir as atividades 1 e 2 pela atividade extra.

Atividade Extra (Facultativa):
Simulado de assuntos mesclados.
Total de questões: 20.
Tempo ideal: 40 minutos.
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Aqfq
Nome do Caderno: LS - SEFAZ-MG (AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO) - AUDITORIA CONTÁBIL -

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CADERNO EXTRA 5

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 3 páginas de sua meta.

Observação: Caso você esteja utilizando versão de material diferente, oriente-se pelos assuntos
indicados.

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11) Contabilidade Avançada

Tarefa - assunto: Revisão Intermediária - Relevância 9

Material de revisão do aluno + TEC Concursos.

Tarefa:

Assuntos: 

● Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e controladas, definição de


influência significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência
patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de lucros ou dividendos de
coligadas e controladas, contabilização;
● Redução ao valor recuperável, mensuração, registro contábil, reversão (CPC 01);
● Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis (CPC 04);
● Ativo Não Circulante Mantido para Venda, Operação Descontinuada e Propriedade para
Investimento, conceitos e tratamento contábil (CPC 31);

1 - Revisão

Revise por seus resumos e anotações, como se fosse a semana da prova, todos os pontos
estudados até a presente tarefa. 
Obs: Faça a revisão dos pontos mais relevantes para os pontos menos relevantes, consoante tabela
de relevância passada na primeira tarefa. Essa ordenação já é um treino para a revisão final.

Cronometre o tempo de revisão para que você tenha ideia do tempo que será necessário e o que
você pode aprimorar para a reta final.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

2 - Questões Erradas/Favoritas

Refaça as questões que você errou e/ou marcou como favorita. Aproveite esse tempo para lapidar
seus resumos e deixar seus pontos de fraqueza em evidência para que, no momento da revisão
final, eles estejam todos mapeados.

Dicas e Conteúdo:
Dica: Procure fazer a revisão sem descanso, para já treinar para a semana da prova, pois na última
semana normalmente há um desgaste maior por conta da revisão geral de muitas matérias.

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12) Contabilidade de Custos

Tarefa - assunto: Revisão Intermediária - Relevância 9

Material Próprio do Aluno + TEC Concursos.

Tarefa:

Assuntos:
Conceitos gerais e terminologia aplicável à contabilidade de custos - Relevância 7; 
Conceitos e classificação dos custos - Relevância 6; 
Tipos de custeio. Conceitos, diferenciações, apropriação dos custos, impactos nos resultados -
Relevância 9;
Apropriação dos custos à produção. Conceito e critérios de atribuição dos custos - Relevância 3; 
Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos - Relevância
9.

Atividade 1
Faça uma revisão completa dos assuntos destacados acima por meio dos seus resumos, dicas
anteriores, anotações.
Refaça as questões que errou ou teve dúvidas.
Essa é uma tarefa muito importante, tendo em vista a relevância desse assunto na sua prova.

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Total de questões: 25.
Tempo ideal: 50 minutos.
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q29fc3
Nome do Caderno: Caderno de Revisão 1 - Contabilidade de Custos SEF MG

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Procure fazer a revisão sem descanso, para já treinar para a semana da prova, pois na última
semana normalmente há um desgaste maior por conta da revisão geral de muitas matérias.

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13) Legis. Tribut. Estadual (ICMS)

Tarefa - assunto: Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) - Relevância 10

SEFAZ MG - Legislação Tributária do Estado de Minas Gerais - Curso Prof. Gustavo Moura - 2022
- Gustavo Moura

Tarefa:

Olá, querido(a) aluno(a)! Tudo certo com o estudo de LTE para SEF MG?!
Temos mais uma grata novidade para você nessa tarefa. Demos início ao Projeto Compilado de
Dicas sobre os Normativos para LTE de MG.
Você poderá acessar o arquivo LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Salve esse arquivo e acompanhe as revisões com esse material, será muito útil a você!
Esperamos que isso possa ajudá-lo ainda mais na sua preparação rumo à SEF MG. Vamos juntos!
Segue o link: https://bit.ly/3A69Xo2
OBSERVAÇÃO: Essa mensagem foi replicada em duas tarefas para que todos alunos recebam esse
material (LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL).

Vamos às nossas atividades:

Assuntos: 

● 1) ICMS na Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir): Lei Kandir - Aula 05 - Substituição tributária
(cont.);Lei Kandir - Aula 06 - Substituição tributária (cont.);Lei Kandir - Aula 07 - Momento da
ocorrência do fato gerador;Lei Kandir - Aula 08 - Momento da ocorrência do fato gerador
(cont.).

Atividade 1:
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 05 - Substituição tributária (cont.).
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 06 - Substituição tributária (cont.).

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 05 a 10 minutos.

Atividade 2:
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 07 - Momento da ocorrência do fato gerador.
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 08 - Momento da ocorrência do fato
gerador (cont.).

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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Leitura de lei seca (preferencialmente em momento distinto do estudo da aula): Acesse o


conteúdo da Lei Kandir no site https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp87.htm, imprima
ou salve uma versão eletrônica editável, e faça um estudo do normativo, destacando os principais
pontos. 

● Leia toda a Lei Complementar 87/1996;

Observações:
1) Sublinhe palavras e expressões importantes, como “exceto”, “obrigatória”, “salvo”, “pode”, “deve”,
“vedado”, “não se aplica”.
2) Atente para prazos, listas exaustivas e exemplificativas, exceções, condicionantes (condições que
devem ser atendidas).
3) Grife também dispositivos nos quais a norma define um conceito, fixa expressamente o
significado de determinado termo.
4) Após realizar este trabalho, tenha a sua lei bizurada sempre à mão, e não deixe de atualizá-la
sempre que resolver questões sobre o assunto, destacando os dispositivos que foram objeto de
cobrança."
5) Sempre que fizer exercícios que tratem de assuntos constantes na Lei, verifique a necessidade
de destacar algum ponto que você tenha errado ou ficado com dúvida nos exercícios.

Atenção! Caso você seja um aluno experiente, faça uma revisão dos tópicos tratados nesta tarefa e
resolva a bateria de questões abaixo:

Resolva as questões 1 a 26 (total de questões: 26) - tempo ideal: 52 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno 10
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Cj94

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Devido às poucas questões que a FGV apresenta no assunto, optamos por montar cadernos
com outras das principais bancas para massificar seu entendimento e facilitar sua revisão sobre o
assunto. Não se preocupe com detalhes nesse momento, aproveite as baterias de questões para
revisar e sanar possíveis dúvidas, melhorando suas anotações.

Resolva as questões 1 a 30 (total de questões: 30) - tempo ideal: 60 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno 11
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2Cj97

ATIVIDADE EXTRA - Não é obrigatória a sua realização.


Montamos um caderno com questões de bancas diversas abordando os assuntos tratados nesta
tarefa. O intuito é massificar conceitos e alguns detalhes acerca do ICMS. Caso sobre tempo, faça-o.

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Resolva as questões 1 a 36 (total de questões: 36) - tempo ideal: 72 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno Extra 4
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2CjAC

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 3 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Dicas - Assunto

Lei Kandir (87/96)


 

Momento da ocorrência do FG
 
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
 
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular; (transferência)
● Atentar-se para o fato de que a previsão de incidência não ocorre somente nas operações
interestaduais entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, mas também nas operações
dentro do mesmo Estado, entre estabelecimentos do mesmo contribuinte; FGV (2010): No
deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo titular: há
incidência do ICMS, no caso de o estabelecimento destinatário situar-se dentro ou fora do
Estado.
● Súmula 166 do STJ: “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de
mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.”; Jurisprudência: não
incide ICMS no simples deslocamento de mercadoria;Lei Kandir: incide ICMS no simples
deslocamento de mercadoria (regra para provas de Legislação);
● Posicionamento FGV: Em 2018, prova para Auditor de RO, a banca considerou o
posicionamento da jurisprudência dentro da prova de legislação e sem mencionar o
referencial em que se basear (Lei Kandir, jurisprudência, doutrina, etc.);

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
● §1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha,
cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do
fornecimento (Ex: cartão telefônico - O FG se dá no momento da compra, e não do uso);
● FGV (2018): Sobre a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação
de Serviços (ICMS): será o montante desembolsado pelo usuário, no caso de compra de cartão

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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pré-pago de telefonia. / Ocorre o fato gerador por ocasião do fornecimento do cartão de


crédito para ativação de telefone celular pré-pago. A BC = valor pago pelo usuário (preço do
serviço); Art. 13. A base de cálculo do imposto é:III - na prestação de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço;Momento do FG =
fornecimento do cartão;

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; (Redação dada


pela Lcp 114, de 16.12.2002)
● §2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de
mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo
seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento
do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário;
● §3º Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do
desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato  gerador neste momento, devendo a
autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do
imposto;

Contribuintes do ICMS
 
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior.
 
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade
ou intuito comercial:
 
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade
II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados (Importados)
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
 
● Regra geral: as transações precisam ocorrer com habitualidade ou (um ou outro, ou ambos)
em volume que caracterize intuito comercial; FGV (2010): A principal característica do
contribuinte do ICMS é a habitualidade, admitindo-se exceção pelo critério de volume.
● Exceção (parágrafo único): situações que independem de volume ou habitualidade:
Importação;Destinatária de serviço do exterior;Adquira em licitação bem importado,
apreendido ou abandonado;Adquira lubrificantes, energia elétrica e derivados de petróleo,
quando não sejam destinados a comercialização ou industrialização;
Responsáveis
 
Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos

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devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para
o não recolhimento do tributo.
 
Local da operação ou prestação
 
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, é:
 
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria
por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; (Pessoa Jurídica)
● Não se confunde com o momento do FG, que será no momento do desembaraço aduaneiro;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; (Pessoa Física)
● Nos casos de Importação, independente de onde ocorreu o FG (desembaraço aduaneiro), o
local da prestação do ICMS será o local de destino;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem
importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
● Independe de onde foi apreendido, onde está armazenada a mercadoria ou de onde é o
comprador. O Local da operação será o local da licitação;
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações
interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando
não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro
ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:


a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação
fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os
efeitos do § 3º do art. 13;
● Cabe ao Estado destinatário o diferencial de alíquota (Difal) na prestação de transporte
interestadual, quando não vinculada a operação subsequente;
 
III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da
geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou

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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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assemelhados com que o serviço é pago;


● Local do estabelecimento será aquele que forneceu a ficha, cartão ou assemelhado (Ex: cartão
telefônico), independente de onde este serviço será utilizado ou para qual Estado;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de
serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subsequente.
● Diferencial de alíquota no serviço de comunicação;
● Caberá o diferencial de alíquota ao Estado destinatário;
c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de
satélite; (Alínea incluída pela LCP nº 102, de  11.7.2000)
● Quando serviço de comunicação via satélite caberá o ICMS ao Estado do tomador
(contratante) do serviço (Salvo nos casos de TV por assinatura, que caberá 50% para cada
Estado);

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14) Direito Tributário

Tarefa - assunto: Responsabilidade tributária - Relevância 6

tec + resumos

Tarefa:
Vamos às nossas atividades:

Assuntos:
 

● Responsabilidade tributária - Relevância 6

observação: nesa tarefa, vamos estudar o tópico do edital destacado abaixo. Em vermelho, estão
destacados os assuntos que vimos em tarefas anteriores. 

DIREITO TRIBUTÁRIO I
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988:
1. Dos princípios gerais.
2. Tributo e suas espécies (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e
contribuições diversas).
3. Das limitações do poder de tributar.
4. Dos impostos da União. Dos impostos dos Estados e do Distrito Federal. Dos impostos dos
Municípios.
5. Da repartição das receitas tributárias.

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL:


1. Tributo: conceito e espécies (Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria).
2. Competência Tributária.
3. Legislação Tributária (Constituição, emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias,
medidas provisórias, leis delegadas, decretos legislativos, resoluções do Senado Federal, decretos e
normas complementares). Vigência e aplicação da legislação tributária. Interpretação e integração
da legislação tributária.
4. Obrigação tributária: principal e acessória; hipótese de incidência e fato gerador da obrigação
tributária.
5. Sujeição ativa e passiva: contribuinte; solidariedade; capacidade tributária; domicílio tributário.
6. Responsabilidade tributária: conceito; responsabilidades dos sucessores; responsabilidade de
terceiros; substituição tributária; responsabilidades por infrações.
7. Crédito tributário: conceito; constituição; lançamento (modalidades de lançamento; hipótese de
alteração do lançamento); suspensão da exigibilidade e suas modalidades; extinção e suas
modalidades; pagamento indevido; exclusão e suas modalidades.
8. Garantias e privilégios do crédito tributário.

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9. Administração Tributária: características, prerrogativas, fiscalização, dívida ativa, certidões


negativas. Noções da função social do tributo.

DIREITO TRIBUTÁRIO II
1. Lei Complementar nº 87/1996. Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências (Lei Kandir).
2. Lei Complementar nº 24/1975. Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias, e dá outras providências.
3. Lei Complementar nº 160/2017. Dispõe sobre convênio que permite aos Estados e ao Distrito
Federal deliberar sobre a remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das
isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em desacordo com
o disposto no art. 155, § 2º, inciso XII, alínea g, da Constituição Federal e a reinstituição das
respectivas isenções, incentivos e benefícios fiscais ou financeirofiscais.
4. Lei Complementar nº 192, de 11/03/2022. Define os combustíveis sobre os quais incidirá uma
única vez o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), ainda que as
operações se iniciem no exterior; e dá outras providências.
5. Lei Complementar nº 194, de 23/06/2022. Altera a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código
Tributário Nacional), e a Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 (Lei Kandir), para
considerar bens e serviços essenciais os relativos aos combustíveis, à energia elétrica, às
comunicações e ao transporte coletivo, e as Leis Complementares nºs 192, de 11 de março de 2022,
e 159, de 19 de maio de 2017.
6. Lei Complementar nº 123/2006 e suas alterações, arts. 1º a 40. Institui o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Resolução de Questões (TEC Concursos):

observação: nesta tarefa, vamos precisar utilizar questões de outras bancas examinadoras para
complementar o estudo do tema.

Atividade 1
Resolva as questões do caderno abaixo (total de questões: 20) - tempo ideal: 40 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEF MG - DTRIB - C7.1
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2D5rR

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade. Utilize, para isso, suas anotações, o material teórico pelo qual
você estava estudando antes da publicação do edital e os artigos da lei seca correspondente. Se
preferir realizar uma revisão mais ampla, relacionada a todos os assuntos desta tarefa, fique à
vontade, mas procure não atrasar o andamento de sua meta.

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A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Atividade 2
Resolva as questões do caderno abaixo (total de questões: 19) - tempo ideal: 38 minutos.
Nome do Caderno: LS - SEF MG - DTRIB - C7.2
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2D5rV

Após a identificação dos temas nos quais suas dúvidas se encaixam, faça uma revisão dos
conceitos que teve mais dificuldade. Utilize, para isso, suas anotações, o material teórico pelo qual
você estava estudando antes da publicação do edital e os artigos da lei seca correspondente. Se
preferir realizar uma revisão mais ampla, relacionada a todos os assuntos desta tarefa, fique à
vontade, mas procure não atrasar o andamento de sua meta.

A ordem de atividades indicada na tarefa (questões primeiro, revisão depois) não é obrigatória,
apenas recomendada para otimização do tempo

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Abaixo, segue uma ATIVIDADE EXTRA (Facultativa) com assuntos mesclados. 

Atividade Extra (Facultativa):

Simulado de assuntos mesclados.


Resolva aleatoriamente as questões do caderno indicado abaixo.

Total de questões: 15
Tempo ideal: 25 minutos.

LS - CG 6 - DTRIB
link: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2B8uo

Observação: Podem aparecer questões repetidas neste caderno. O intuito é que você aprenda com
base na repetição.

Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 2 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:
Seguem alguns bizus relevantes para a FGV:

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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1888191

Questão simples, respondida com a literalidade. Mas as alternativas podem ajudar a entender o
pensamento da FGV sobre o assunto!

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/199814

Muita atenção ao artigo 132 do CTN!!

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1992174

muita atenção ao artigo 133 do CTN!! Tente memorizar e entender a ideia de cada inciso desse
artigo. 

https://www.tecconcursos.com.br/questoes/337742

Muita atenção ao CTN. Veja que muitas questões são resolvidas com o conhecimento da letra da lei
do CTN.
Art. 130. 
(...)
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o
respectivo preço.

Jurisprudência recente -  ATENÇÃO - a FGV costuma cobrar bastante jurisprudência na prova!!

É formalmente inconstitucional norma estadual que atribui ao contabilista a responsabilidade


solidária, quanto ao pagamento de impostos e de penalidades pecuniárias, no caso de suas ações
ou omissões concorrerem para a prática de infração à legislação tributária.
Tese fixada pelo STF: “É inconstitucional lei estadual que verse sobre a responsabilidade de
terceiros por infrações de forma diversa das regras gerais estabelecidas pelo Código Tributário
Nacional”.
STF. Plenário. ADI 6284/GO, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 14/9/2021 (Info 1029).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 11
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2021/10/info-1029-stf.pdf

Execução fiscal
Tratando-se de execução fiscal proposta em desfavor de micro ou pequena empresa regularmente
extinta, é possível o imediato redirecionamento do feito contra o sócio, com base na
responsabilidade prevista no art. 134, VII, do CTN. Cabe ao sócio demonstrar a eventual insuficiência
do patrimônio recebido por ocasião da liquidação para, em tese, poder se exonerar da
responsabilidade pelos débitos exequendos.

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Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões
de que forem responsáveis: (...) VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
STJ. 2ª Turma. REsp 1.876.549-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 03/05/2022 (Info
735).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 22
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2022/07/info-735-stj.pdf

Parcelamento tributário

Caso adaptado: João e a incorporadora celebraram contrato de promessa de compra e venda de


imóvel. João passou a morar no imóvel, mas o instrumento translativo da propriedade não foi
levado a registro. Isso significa que o imóvel continuou pertencendo à imobiliária. João não pagou
o IPTU. O Fisco ajuizou execução fiscal contra João e a incorporadora porque são devedores
solidários, conforme tese do STJ:
Tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu
proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de
Imóveis) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU (REsp 1.111.202/SP, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, julgado em 10/6/2009. Recurso Repetitivo – Tema 122).
No curso do processo, João faz um parcelamento do IPTU. Isso não significa que tenha havido 
renúncia à solidariedade. A incorporadora continua sendo responsável solidária.
STJ. 2ª Turma. REsp 1.978.780-SP, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 05/04/2022 (Info 732).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 39
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2022/06/info-732-stj-2.pdf

IPTU
O credor fiduciário, antes da consolidação da propriedade e da imissão na posse no imóvel objeto
da alienação fiduciária, não pode ser considerado sujeito passivo do IPTU, uma vez que não se
enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no art. 34 do CTN.
Além disso, o § 8º do art. 27 da Lei nº 9.514/97 afirma expressamente que o credor fiduciário só
responde pelo pagamento dos impostos relacionados com o bem se houver a consolidação da
propriedade e a imissão na posse.
STJ. 1ª Turma. AREsp 1.796.224-SP, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 16/11/2021 (Info 720).

observação: se quiser entender um pouco mais sobre esse entendimento, consulte no link abaixo a
partir da página 47
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2022/01/info-720-stj.pdf

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
 

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ATENÇÃO aos seguintes artigos:


art. 124, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, CTN;
art. 150, §7º, CF.
 
Súmulas mais relevantes (leitura obrigatória)

Súmula STJ 430 - O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a
responsabilidade solidária do sócio-gerente.

Súmula STJ 435 - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu
domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução fiscal para o sócio-gerente.

Súmula STJ 554 - Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange


não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas
referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.

Súmula STJ 360 - O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a
lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.
 
São modalidades de responsabilidade tributária:
 
1) Responsabilidade por transferência: a lei prevê a alteração da sujeição passiva após a ocorrência
do fato gerador.
- Por solidariedade
- Por sucessão
- Por infração
 
2) Responsabilidade por substituição: desde o nascimento da relação jurídico-tributária, só figura o
responsável como sujeito passivo.
- Progressiva, para frente ou fato gerador presumido
- Regressiva, antecedente, para trás ou diferimento
 
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO
 
Substituição Tributária para trás 
Explicando: Já se sabe por quanto o bem foi vendido. Só se difere o pagamento.
Na substituição tributária para trás, sempre haverá pagamento, mas não no momento da
ocorrência do FG, e sim em momento futuro (por isso que se chama “diferimento”).
 
Substituição Tributária para frente 
Explicando: Existem poucos produtores e muitos consumidores.
É muito difícil para o Fisco cobrar de cada consumidor. Por isso, o legislador, por questões de
praticidade, cria para o substituto tributário a obrigação de recolher além do seu ICMS, que é

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obrigação própria, um ICMS de um FG que ainda vai acontecer, que é a saída do produto da
indústria, quando esse produto chega ao revendedor.
 
Art. 150, § 7º, CF. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente , assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se
realize o fato gerador presumido .
 
MUITA ATENÇÃO! Novo entendimento do STF: Atualmente (RE 593.849/2016) o STF entende que
também é devida a restituição da diferença do ICMS pago a mais no regime de substituição
tributária para frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida.
 
DICA: Se a questão não pedir expressamente o entendimento do STF, siga o disposto no art. 150,
§7º, CF.
 
RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA
 
Transferência por Solidariedade
 
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
 
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
 
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
 
Transferência por Sucessão
 
Sucessão na transmissão de bens imóveis (art. 130, CTN)
 
Explicando: Na sucessão imobiliária altera-se a figura de quem deve pagar o tributo, sendo, agora,
de responsabilidade do adquirente.
Mesmo sendo o fato gerador anterior a transferência do bem imóvel, deve o adquirente arcar com
este, haja vista é uma obrigação propter rem .
OBS: Propter rem significa “por causa da coisa”. Assim, se o direito de que se origina é transmitido,
a obrigação o segue.
 
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio
útil ou a posse de bens imóveis , e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços
referentes a tais bens , ou a contribuições de melhoria , sub-rogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o

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respectivo preço .
 
Segundo o parágrafo único, se for o bem adquirido por arrematação em hasta pública, fica a
responsabilidade limitada ao lance vencedor, não sendo possível a cobrança de valores acima
daquele, uma vez que o imóvel é adquirido livre e desembaraçado.
 
ATENÇÃO às exceções à sub-rogação pessoal:
- quando constar do título de transferência de propriedade a prova da quitação dos tributos;
- quando o imóvel for adquirido em hasta pública.
 
Sucessão na transmissão de bens móveis (art. 131, I, CTN)
 
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
 
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens (móveis) adquiridos ou remidos; 
 
Sucessão na transmissão causa mortis (art. 131, II e III, CTN)
 
OBS: Esse é o caso mais complicado de ser entendido e gravado. Faça um esquema das fases
apresentadas e dos contribuintes e responsáveis em cada uma delas.
 
Art. 131. São pessoalmente responsáveis :
 
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data
da partilha ou adjudicação , limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou
da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão .
 
Sucessão empresarial (art. 132, CTN)
 
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação
de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas
de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de
direito privado , quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
 
OBS: Muitos conceitos trazidos nesse artigo serão mais bem estudados em Direito Empresarial.
 
Responsabilidade do adquirente de fundo de comércio ou estabelecimento profissional (art. 133,
CTN)
 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título ,

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fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a


respectiva exploração , sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do
ato :
 
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante , se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,
indústria ou profissão.
 
§ 1 o  O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:
 
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada , em processo de recuperação judicial.
 
§ 2 o  Não se aplica o disposto no § 1 o  deste artigo quando o adquirente for:
 
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor
falido ou em recuperação judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4 o (quarto) grau , consanguíneo ou afim, do devedor
falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios ; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de
fraudar a sucessão tributária .
 
§ 3 o  Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade
produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo
de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de
créditos extra-concursais ou de créditos que preferem ao tributário.
 
Jurisprudência: Para o STJ, não há sucessão empresarial se há a mera ocupação do espaço físico
(aluguel); necessidade da comprovação da aquisição do fundo de comércio ou estabelecimento
(AgRg no Ag 1321679).
 
Responsabilidade de Terceiros
 
Responsabilidade de terceiros com atuação regular (art. 134, CTN)
 
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte , respondem solidariamente (leia-se: subsidiariamente* ) com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

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IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;


V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas (sócio com responsabilidade
ilimitada ).
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades , às de caráter
moratório.
 
ATENÇÃO! Se a questão pedir a literalidade do artigo, não hesite: “Nos casos de impossibilidade de
exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente
este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: (...)”
 
Mas, em todo caso, compreenda que deve haver a impossibilidade do cumprimento da obrigação
principal pelo contribuinte, assim, a responsabilidade não é solidária a responsabilidade, e sim
subsidiária (há benefício de ordem).
 
Responsabilidade de terceiros com atuação irregular (art. 135, CTN)
 
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou
estatutos:
 
I - as pessoas referidas no artigo anterior (art. 134);
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

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15) Legis. Tribut. Estadual (ICMS)

Tarefa - assunto: Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) - Relevância 10

SEFAZ MG - Legislação Tributária do Estado de Minas Gerais - Curso Prof. Gustavo Moura - 2022
- Gustavo Moura

Tarefa:

Vamos às nossas atividades:

Assuntos: 

● 1) ICMS na Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir): Lei Kandir - Aula 09 - Local da operaçãoLei
Kandir - Aula 10 - Local da operação (cont.)Lei Kandir - Aula 11 - Local da operação (cont.)Lei
Kandir - Aula 12 - Base de cálculoLei Kandir - Aula 13 - Base de cálculo (cont.)Lei Kandir - Aula
14 - Base de cálculo (cont.)/ Não-cumulatividade

Atividade 1:
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 09 - Local da operação.
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 10 - Local da operação (cont.).
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 11 - Local da operação (cont.).

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 05 a 10 minutos.

Atividade 2:
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 12 - Base de cálculo.
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 13 - Base de cálculo (cont.).
Estude a teoria da videoaula da Lei Kandir - Aula 14 - Base de cálculo (cont.).

Leitura de lei seca (preferencialmente em momento distinto do estudo da aula): Acesse o


conteúdo da Lei Kandir no site https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp87.htm, imprima
ou salve uma versão eletrônica editável, e faça um estudo do normativo, destacando os principais
pontos. 

● Leia toda a Lei Complementar 87/1996;

Observações:
1) Sublinhe palavras e expressões importantes, como “exceto”, “obrigatória”, “salvo”, “pode”, “deve”,
“vedado”, “não se aplica”.

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2) Atente para prazos, listas exaustivas e exemplificativas, exceções, condicionantes (condições que
devem ser atendidas).
3) Grife também dispositivos nos quais a norma define um conceito, fixa expressamente o
significado de determinado termo.
4) Após realizar este trabalho, tenha a sua lei bizurada sempre à mão, e não deixe de atualizá-la
sempre que resolver questões sobre o assunto, destacando os dispositivos que foram objeto de
cobrança."
5) Sempre que fizer exercícios que tratem de assuntos constantes na Lei, verifique a necessidade
de destacar algum ponto que você tenha errado ou ficado com dúvida nos exercícios.

Atenção! Caso você seja um aluno experiente, faça uma revisão dos tópicos tratados nesta tarefa e
resolva a bateria de questões abaixo:

Resolva as questões 1 a 19 (total de questões: 19) - tempo ideal: 38 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno 12
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2CjEG

Sugestão de descanso, caso seja necessário: 10 a 15 minutos.

Devido às poucas questões que a FGV apresenta no assunto, optamos por montar cadernos
com outras das principais bancas para massificar seu entendimento e facilitar sua revisão sobre o
assunto. Não se preocupe com detalhes nesse momento, aproveite as baterias de questões para
revisar e sanar possíveis dúvidas, melhorando suas anotações.

Resolva as questões 1 a 20 (total de questões: 20) - tempo ideal: 40 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno 13
Link do caderno de questões: https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2CjEH

ATIVIDADE EXTRA - Não é obrigatória a sua realização.


Montamos um caderno com questões de bancas diversas abordando os assuntos tratados nesta
tarefa. O intuito é massificar conceitos e alguns detalhes acerca do ICMS. Caso sobre tempo, faça-o.

Resolva as questões 1 a 37 (total de questões: 37) - tempo ideal: 74 minutos.


Nome do Caderno: LTE - SEF MG - Caderno Extra 5
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Há orientações adicionais sobre resolução dos exercícios nas últimas 3 páginas de sua meta.

Dicas e Conteúdo:

APARECIDA DO O DO NASCIMENTO - 600.805.863-17


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"Para passar em concurso público não basta estudar muito, é preciso estudar certo"
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META 46 15/08/2022

Dicas - Questões TEC

FGV - 2018 - #572945: Súmula 509 do STJ: É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos
de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a
veracidade da compra e venda.

Dicas - Assunto

Lei Kandir (87/96)


 

Local da operação ou prestação


 
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, é:
 
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria
por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; (Pessoa Jurídica)
● Não se confunde com o momento do FG, que será no momento do desembaraço aduaneiro;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; (Pessoa Física)
● Nos casos de Importação, independente de onde ocorreu o FG (desembaraço aduaneiro), o
local da prestação do ICMS será o local de destino;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem
importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
● Independe de onde foi apreendido, onde está armazenada a mercadoria ou de onde é o
comprador. O Local da operação será o local da licitação;
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações
interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando
não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro
ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:


a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação
fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os
efeitos do § 3º do art. 13;

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● Cabe ao Estado destinatário o diferencial de alíquota (Difal) na prestação de transporte


interestadual, quando não vinculada a operação subsequente;
 
III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da
geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou
assemelhados com que o serviço é pago;
● Local do estabelecimento será aquele que forneceu a ficha, cartão ou assemelhado (Ex: cartão
telefônico), independente de onde este serviço será utilizado ou para qual Estado;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de
serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subsequente.
● Diferencial de alíquota no serviço de comunicação;
● Caberá o diferencial de alíquota ao Estado destinatário;
c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de
satélite; (Alínea incluída pela LCP nº 102, de  11.7.2000)
● Quando serviço de comunicação via satélite caberá o ICMS ao Estado do tomador
(contratante) do serviço (Salvo nos casos de TV por assinatura, que caberá 50% para cada
Estado);

Base de Cálculo
 
Lembre-se que é a própria CF/88 quem indica que a BC deverá ser definida por LC, de modo que o
próprio montante do imposto a integre.
 
Regra de Ouro:

● Na saída de mercadorias a base de cálculo será o valor da operação;


● Na prestação de serviços a base de cálculo será o valor da prestação;

 
Art. 13 - § 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste
artigo (importação):
 
II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos
concedidos sob condição
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja
cobrado em separado.
 

BC ICMS = Preço do bem/serviço + Seguros + Juros + Descontos Condicionais + Frete (remetente)

● Frete → se por conta do destinatário, não será incluído na BC do ICMS devido pelo vendedor

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(remetente);
● Obs: Os acréscimos financeiros, como por exemplo, os juros, cobrados pela empresa/loja que
vende o produto integram a base de cálculo, desde que esse financiamento seja feito pela
própria loja. Já se houver uma instituição financeira intervindo no negócio, fazendo um
contrato direto com o comprador, então esses acréscimos financeiros não integram a base de
cálculo.
● Desconto Incondicional: aquele que ocorre sem necessidade de ações futuras, no momento da
compra, onde o valor já engloba a NF (não entra na BC do ICMS);
● Desconto Condicional: ocorre dependendo de ação futura para ocorrência do desconto, que
poderá ou não ocorrer (entra na BC do ICMS);

 
CIF x FOB
 
Quando o contribuinte vende com cláusula CIF (Cost, Insurance, Freight), ou seja, com o preço
composto por custo, seguro e frete, ele assume a responsabilidade de entregar a mercadoria ao
cliente, e o frete irá compor a Base de Cálculo do ICMS, pois será cobrado como uma despesa
acessória na Nota Fiscal.
 
Já se a venda for pela cláusula FOB (Free on Board), ou seja, livre a bordo (em tradução literal),
quer dizer que o destinatário será responsável por retirar a mercadoria no vendedor, pagando ele
próprio pelo frete e outras despesas acessórias. Desta forma, o frete não entrará na Base de Cálculo
do ICMS da operação, já que é o destinatário que terá que contratar uma transportadora para
realizar o frete, ou então, fazer o frete por sua conta.
 
Base de cálculo nas transferências Interestaduais

● Transferência = movimentação de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo


contribuinte;

§4º Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro estado, pertencente ao


mesmo titular, a base de cálculo do imposto é:
I - valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria prima, material
secundário, mão de obra e acondicionamento
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista
do estabelecimento remetente.

● Como não há uma venda e, portanto, não há valor para a transação, a Lei Kandir fixou para
cada hipótese a BC a ser utilizada, a fim de garantir a correta arrecadação do ICMS para ambos
os Estados;
● BC em transferências Interestaduais de comércio = valor correspondente à entrada mais
recente da mercadoria (última compra);
● BC em transferências Interestaduais de indústria = custo da mercadoria produzida;
● BC em transferências Interestaduais de produtor rural, extrator ou gerador (não

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industrializadas) = preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente;

Base de cálculo nas operações sem valor

● Ex: bonificação e doação (há incidência do ICMS)

Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de cálculo do imposto é:
I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operação
ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou
gerador, inclusive de energia;
II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;
III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais,
caso o remetente seja comerciante.

● Mnemônico → Falta de Valor → FOB (regra)


● BC em operações sem valor de comércio = Preço FOB estabelecimento comercial à vista; O
valor a ser utilizado será o valor de venda no atacado;Na hipótese de o estabelecimento não
realizar venda no atacado, será utilizado como BC 75% do preço no varejo;
● BC em operações sem valor de indústria = Preço FOB estabelecimento industrial à vista;
● BC em operações sem valor de produtor, extrator, gerador = Preço corrente da mercadoria no
mercado atacadista do local da operação, ou na sua falta, no mercado atacadista regional
(mais amplo);

Base de cálculo nas prestações sem valor


 
Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente do
serviço, no local da prestação.

● Podem ser prestações de serviço ou de comunicação;


● BC = valor corrente do serviço, no local da prestação;

 
Frete superfaturado cobrado por empresa interdependente

● Casos em que se utiliza o valor mais elevado para o frete (que possui alíquota menor de ICMS)
e menor valor para a mercadoria (que possui maior alíquota de ICMS);

Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da
mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço
semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será
havido como parte do preço da mercadoria.

● Só será havido o valor excedente como valor da mercadoria quando o estabelecimento


responsável pelo transporte for do mesmo titular ou mantenha relação de interdependência;

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Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:


I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular
de mais de cinquenta por cento do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de
gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de
mercadorias.

Arbitramento
 
Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço
de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou
os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro
legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa
ou judicial.
 
Situações em que:

● Não há documentação fiscal para a mercadoria ou prestação;


● Há a documentação fiscal, mas os valores não mereçam fé;
● O arbitramento não é absoluto e poderá ser contestado tanto na via administrativa como na
via judicial, podendo o contribuinte apresentar uma avaliação contraditória;

 
Não Cumulatividade
 
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

● O montante é aquele cobrado na operação anterior, e não o montante pago;


● Sendo assim, a Lei Kandir basicamente repete a previsão constitucional para a não
cumulatividade;
● O que possibilita o crédito do ICMS, é justamente a não cumulatividade;
● Ao longo do mês, a empresa apura seus saldos credores e devedores, e ao final do mês faz o
encontro de contas para saber se restou saldo a recolher ou a pagar;

Jurisprudência
 
1) Súmula 509 do STJ: É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes
de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e
venda.

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Atenção! Caso você não tenha o material indicado, não há qualquer prejuízo para seu estudo desde
que siga os assuntos e tópicos expressamente citados e consulte seu professor orientador em caso
de dúvida sobre o que estudar. O professor orientador dirá se o material que você pretende utilizar
está adequado (mesmo não sendo o expresso na tarefa) e irá orientá-lo da mesma forma. A LS
entende que o mercado de materiais didáticos para concursos é amplo e o aluno pode encontrar
algum material não indicado na meta que seja apropriado ao seu estudo. Nesse caso, como as
dicas são segregadas por assuntos, as mesmas são integralmente ajustáveis a quaisquer materiais
de excelência do mercado. Lembrete importante! Caso o material indicado esteja disponível para
venda, procure comprá-lo diretamente no site de venda para não gerar qualquer atraso ou óbice
no cumprimento da meta.

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