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Nota: a organização de que faz parte o Bureau Mundial, é a OMME (Organização Mundial do
Movimento Escutista), que em inglês é WOSM (World Organization of the Scout Movement)
A FLOR-DE-LIS NO ESCUTISMO
UMA PLANTA CHAMADA FLOR-DE-LIS
A FLOR-DE-LIS NO ESCUTISMO
SEGUNDO UM POSTAL ANTIGO
As 3 pétalas correspondem a:
6. Kind - amável
7. Obedient - obediente
8. Cheerful - alegre
9. Thrifty - económico
10. Clean - puro
O CHIFRE DE KUDU
Seguindo uma tradição que remonta há 90 anos, as patrulhas são chamadas a reunir com o
toque tradicional do chifre de kudu, durante os cursos da Insígnia de Madeira.
Pode parecer estranho que o chifre de um antílope africano, do tipo usado pelos Matabeles
como clarim de guerra no século XIX, seja usado para chamar Escuteiros e Chefes por esse
mundo fora. Mas foi precisamente com um toque deste chifre que os primeiros Escuteiros
foram acordados.
John Thurman, grande nome do Escutismo britânico, conta como BP conheceu o chifre de
kudu:
"Como coronel em África, em 1896, Baden-Powell comandou uma coluna militar na Campanha
Matabele. Foi num raid pelo rio Shangani abaixo que ele primeiro ouviu o som do chifre de
kudu. Ele andava confundido pela rapidez com que os alarmes eram espalhados entre os
Matabeles, até que um dia se apercebeu que eles usavam o chifre de kudu, o qual tinha uma
grande potência sonora. Era usado um código. Assim que o inimigo era avistado, o alarme era
tocado no kudu, para todos os lados, e assim transmitido por muitas milhas em pouco tempo."
Depois da ilha de Brownsea, o chifre de kudu voltou para a casa de BP onde permaneceu
silenciosamente durante 12 anos, enquanto o movimento que ele anunciara se tornava moda e
se espalhava pelo mundo fora.
Então, em 1919, Baden-Powell entregou o chifre ao Parque de Gilwell para
ser usado nos primeiros cursos para treino de Chefes.
"O primeiro acampamento para treino de chefes feito em Gilwell começou a 8 de Setembro.
Seguiu o padrão que BP tinha usado com os rapazes em Brownsea, 12 anos atrás. O sistema
de patrulhas foi novamente posto á prova com 19 participantes divididos em patrulhas e
vivendo uma vida em patrulha. A instrução tomou a mesma forma que em Brownsea. Cada dia
um assunto novo era introduzido e aplicado em demonstrações, prática e jogos. O chifre de
kudu dos Matabeles que tinha sido usado para chamar os rapazes em Brownsea foi usado
para todos os sinais."
Dez anos mais tarde, aos 72 anos de idade, Baden-Powell levou consigo o
chifre de kudu para a abertura do 3º Jamboree Mundial, em Arrowe Park,
Birkenhead, Inglaterra, a 28 de Julho de 1929. Foi constatado, pela
experiência de Arrowe Park, que fazer soar o chifre de kudu é um desafio.
Os resultados, no entanto, foram tão impressionantes quanto se poderia
desejar, segundo as palavras de William Hillcourt:
"O dia da abertura do 3º Jamboree Mundial começou com uma forte chuvada que aumentou
com o passar do dia; mas, à hora prevista... o tempo tornou-se «ameno». BP tinha trazido
consigo para Arrowe Park o velho chifre de kudu dos dias da guerra com os Matabeles que
tinha sido usado para acordar o acampados em Brownsea no primeiro acampamento de
escuteiros do mundo e para abrir o primeiro curso para chefes no Parque de Gilwell. Levou-o
aos lábios para dar um toque que haveria de ecoar pela extensa parada em frente dele, mas,
com o excitamento, os lábios recusaram-se a fazer o que deviam. O som do chifre não passou
de um fraco «pff». No entanto, como que chamados para a accão pelo chifre, a marcha
começou, com os contingentes a desfilarem atrás de contingentes em frente da plateia, com as
bandeiras de quase todos as nações civilizadas desfraldadas ao vento, com milhares de
pessoas a aplaudirem cada nação entusiasticamente."
Ainda hoje o chifre é usado para reunir chefes em cursos de formação em todo o mundo. Para
todos os que seguem as pegadas do fundador, é um viver do Escutismo no seu melhor.
ESCUTISMO - A INSÍGNIA DE MADEIRA
HISTÓRIA
SIMBOLISMO
COLARES DE GILWELL
ATRIBUIÇÃO DO COLAR
Quem tiver o direito a usar mais de um Colar usará apenas o de mais contas.
Em caso algum se deve usar qualquer peça da Insígnia de Madeira com o uniforme
protocolar previsto no Art.º 7º do Regulamento dos Uniformes, Distintivos e
Bandeiras.
A sua produção será garantida pelo D.M.F., que as cederá apenas mediante
apresentação de autorização escrita emitida pelo Departamento Nacional de
Formação.
Junto com cada Colar será entregue uma pequena brochura com a história da
Insígnia de Madeira, seu simbolismo, seu uso correcto, este Código e outras
informações que se julguem de interesse para o seu portador.
Fotografia do 1º Curso de Insígnia de Madeira, em Gilwell Park, 8-19 Setembro 1919
Foi escolhido pelo General R. S. S. Baden Powell para cobrir as cabeças dos garotos
reunidos no “Mafeking Cadete Corps” e depois atribuídos aos “South African
Constabulary”, ciado igualmente por Baden-Powell e escolhidos por “Southern
District Scouts” em 1907.
(Nota : Este artigo foi redigido em parte por Claude Morin, especialista em uniformes e equipamentos militares,
membro da “Sabretache” e antigo Scout.)
TRADUÇÃO de Sousa Costa (Março 2002) – Instrutor-Chefe Grupo 93- S. Jorge Agrupamento 902 – Moreira da
Maia. Livro LA MÊMOIRE DU SCOUTISME, dictionnaire des hommes et des idées du Louis V. M. Fontaine –
Publications L.F. – June 1995.
A História do Kim
Extracto do livro "Escutismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº1 - "As aventuras de Kim"
Preparação de Kim
Lurgan começa por mostrar a Kim uma salva cheia de pedras preciosas de
variedades diferentes. Deixou-lhas ver durante um minuto, depois cobriu-as com
um pano e perguntou-lhe quantas e que qualidade
de pedras vira. A princípio Kim não conseguia
lembrar-se senão de algumas, e não sabia
descrevê-las com exactidão, mas com alguns
ensaios não tardou a fixar tudo muito bem. E o
mesmo se fez com muitas espécies de objectos.
Uma vez que Kim viajava de comboio encontrou um indígena que estava muito
ferido na cabeça e nos braços. Explicou ele aos outros passageiros que tinha caído
de uma carroça quando se dirigia para a estação. Mas Kim, como bom escuta,
notou que os ferimentos eram fundos e não apenas esfoladelas, como seriam se
tivesse caído do carro, e não o acreditou.
Há na Índia muitos mendigos sagrados que vagueiam pelo país. São tidos por
muito santos e toda a gente os ajuda e lhes dá esmolas e de comer.
O Jogo do Kim
Extracto do livro "Escutismo para Rapazes", de Lord Baden-Powell
Palestra de Bivaque Nº11
Colocam-se vinte ou trinta objectos pequenos numa salva, mesa ou até no chão,
tais como dois ou três tipos de botões diferentes, lápis, rolhas, farrapos, nozes,
pedras, facas, cordel, fotografias – o que se puder encontrar – e cobrem-se com
um pano ou casaco. Faça-se um lista destas coisas e uma coluna em frente desta
lista para as respostas de cada rapaz.
O árbitro retira-se depois com um rapaz de cada vez, que lhe enumera em voz
baixa os objectos de que se lembra – ou manda-o escrever os nomes – que se
apontam na folha do registo.
Esperava ele vir a ser, mais tarde, Comissário Adjunto da Costa do Ouro.
-"Não! No meu país, ao mais bravo entre os bravos, cumprimenta-se com a mão
esquerda".
Mas este sinal não é limitado aos indígenas Ashantis, porque eu observei este
costume, denominado «Owor Ogum». «Owor Ogun» é o deus dos guerreiros e dos
caçadores, e, não há muito tempo, quando o Sr. Blair, Administrador Territorial em
Ibadam, regressava duma caçada ao leopardo, encontrou um velho caçador que o
saudou dizendo «Owor Ogun» e apresentando-lhe a mão esquerda, querendo
significar, desse modo, que o Sr. Blair era um caçador de valor e digno de tomar
lugar entre os grandes caçadores.
Em Ife, também o cumprimento com a mão esquerda é dado pelo «Oni» - Chefe
Supremo - aos seus sub-Chefes.
Ging Gang Goolie é uma canção conhecida e cantada em todo o mundo, que foi
inventada por B.P. por ocasião do primeiro Jamboree Mundial. Esta, foi inventada
para que todos pudessem cantá-la, daí não ser escrita em nenhuma língua, o que a
torna bastante divertida.
Numa escura e longínqua selva Africana existe uma lenda que conta a história do
"Fantasma do Grande Elefante Cinzento". Todos os anos após a época das grandes
chuvas, o fantasma do elefante surgia da bruma pela madrugada e vagueava pela
selva. Quando chegava a uma aldeia parava, levantava a tromba e cheirava...
"func"! Depois decidia se atravessava a aldeia ou se a contornava. E, se ele
atravessasse a aldeia, significava que o ano ia ser mau, haveria fome, doenças e as
colheitas seriam péssimas devido à seca, pestes ou quaisquer outras desgraças;
mas se pelo contrário ele contorna-se a aldeia, significava que o ano seria
próspero.
A aldeia de Wat-Cha tinha sido atravessada pelo fantasma durante três anos
consecutivos e as coisas começavam a ficar realmente más para os habitantes. O
chefe da aldeia, Ging-Gang, e o feiticeiro, Sheyla, estavam bastante preocupados,
uma vez que o dia do elefante estava de novo a aproximar-se. Juntos decidiram
que era preciso fazer alguma coisa para que o fantasma não voltasse a atravessar a
aldeia.
Autoria do texto: Dorothy Untershutz, dirigente na cidade de Edmonton, Alberta, no Canadá. Publicado na
revista "Leader" com o título "The Great Grey Ghost Elephant", edição de Junho/Julho 1991, página 7.
Ilustrações retiradas da edição de Janeiro 2000 da revista inglesa "Scouting Magazine", num artigo sobre esta
mesma histór
Para cantares esta música no teu grupo, secção, agrupamento basta que o
dividasem dois grupos: um deles corresponde aos guerreiros de Ging Gang e o
outro aos discípulos de Sheyla. Estes devem cantar a sua parte, respectivamente,
de forma alternada quando surgir o elefante; o qual é interpretado pelos chefes,
que cantam continuamente oompa, oompa, oompa... enquanto se dirigem aos
guerreiros e aos discípulos. Posteriormente, o elefante deve desafiar os grupos
cantando mais alto, os quais não se devem deixar vencer, começando, também, a
cantar cada vez mais alto!
Vera Barclay: a primeira Akelá
Na edição original do livro "Escutismo para Rapazes", Baden Powell não fixou um
limite de idade mínima, nem máxima para o ingresso dos jovens no Movimento
Escutista. Como consequência disso os Agrupamentos tinham crianças e jovens
cujas idades variavam entre 9 a 18 anos.
Tomar providências para que o que mais tarde foi chamado "Júnior Scouts"
(Escuteiros Júnior), foi uma tarefa muito árdua para Baden Powell, pois embora ele
estivessem receptivo à ideia, teve que tomar precauções para evitar a impressão
que seu Movimento Escutista estava criando um jardim de infância para escuteiros.
Baden Powell não teve tempo suficiente para escrever o Manual do Lobito durante a
Primeira Guerra Mundial, porém, anunciou que o faria pouco tempo depois.
É nesta leva feminina que surge o braço direito do Fundador, nos Lobitos: Vera
Barclay.
Vera Barclay não compareceu à conferência movida pelos seus objectivos uma vez
que os lobitos não lhe interessavam, tinha a fixação pelos escuteiros. Porém, havia
recebido um convite especial de B.P. que queria conversar com ela.
O Manual do Lobito está cheio das suas influências, feitas com entusiasmo e
imaginação e, principalmente de um grande conhecimento da natureza da criança.
Ela via claramente a necessidade de conservar a essência, tanto quanto o método
da instrução, e fazê-lo tão distinto quanto possível.
Esta posição iria influenciar fortemente para a sua indicação como Comissária do
Quartel General para Lobitos, posto que ela manteve até 1927.
Sabedoria da Selva Potted Stories - To tell Scouts & Cubs, Guides & Stories of the Saints by Candle-light
(CNE) Brownies (1922)
Totens
Tarâmbola
Rola Squa Sula Tetraz
Dourada