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CURSO DE GUIA

ASSUNTO CONTEÚDO ACTIVIDADES MATERIAL


1 - FAZER FOGUEIRA - para cozinhar - jogo do faroleiro lenha, machado, fósforos,
- para fogo de conselho - jogo do fio queimado tacho, sisal, tripé
2- - procedimentos bandeira, sisal
BANDEIRA - cerimónia
- nó de escota
3- - uso correcto da bóina chapéu, boina, poster
UNIFORME - distribuição das insígnias insígnias
- cordão do chapéu
4- - com vara vara
SAUDAÇÃO - com e sem chapéu/boina
- significados
5 - CARGOS NA - secretário/repórter insígnias de cargo, novas
PATRULHA - guarda-material metodologias
- tesoureiro
- etc.
6 - ORGÃOS DO - direcção do agrupamento regulamento geral do cne
AGRUPAMENTO - conselho do agrupamento
- conselho de grupo
- conselho de guias
7- - tripé - mesa/torre sisal, varas, troncos, faca-de-
PIONEIRISMO - botão esquadria mato, machado
- botão em cruz
- peito de morte
- cavalete

8 - FACA E - faca-de-mato faca, machado, serrão, lixa


MACHADO - machado fina, lima, pedra amolar, fuzil
- serrão
- - nó direito sisal, fio para nós
NÓS - nó de escota
- lais de guia
- falcassa simples
- volta de fiel
- nó de correr
- nó de pescador
- nó de cabeça de cotovia
9 - CANÇÕES - promessa cópias de cancioneiro
ESCUTISTAS - flor da fragância ???
- hino do cne
- radiosa floração
10 - - ferida e penso bolsa 1os. Socorros, lenços,
SOCORRISMO - entorces manual de socorrismo
- desmaio
- hemorragia nasal
- ligaduras com lenço
- bolsa de primeiros socorros
- queimaduras
11 - - pelo sol - construir letras com bússolas, cartas militares
ORIENTAÇÃO - estaca e sombra azimutes
- azimutes
- cartas militares
- bússola
12- HOMÓGRAFO - 1º ao 3º ciclo tabela homógrafo
13- CÓDIGOS E CIFRAS
14- CULINÁRIA DE
CAMPO
Iº Módulo:

O Papel do Guia/Sub-Guia na Patrulha

Joel, isto foi o que consegui fazer, a pensar numa apresentação em


PowerPoint. Não podemos descuidar de tornar este módulo, o mais prático
possível. Consegues fazer a apresentação?
Olha para alegrar este módulo, vamos utilizar um truque, que os retenha
atentos. Será fazermos a sopa do guia. Esta sopa consiste na colocação de
pequenos papéis, escritos pelos guias, quando fazem uma intervenção.
Colocam o papel na panela, que está ao lume com água. No final, teremos de
apresentar a sopa, com os devidos ingredientes, ou seja, como será o Guia, o
seu papel e intervenção na patrulha.
ok?? Olha se concordares dou o ponto 4, ok!!!

1. Ser Guia

Quando um dia perguntaram a Baden-Powell que grau escolheria nos quadros


do Escutismo se não fora Chefe Mundial, ele respondeu: “Se me permitissem
escolher um posto no Movimento, escolheria o de Guia de Patrulha”.

Analisar o texto. Porque será? Qual a Finalidade do Guia? (colocar esta


pergunta e outras que provoquem reacção ao fórum e receber as respostas
para a panela)

2. O Guia Deve:

 Ser o exemplo
 O Melhor Escuteiro da Patrulha
O Irmão mais Velho dos teus Escuteiros

 Responsável pela Patrulha e pelos Escuteiros do Grupo


 Ajudar os seus Escuteiros a tirarem insígnias/progresso
 Planear e organizar as actividades da Patrulha, com os
restantes Escuteiros
 Planear as actividades no Grupo, no Conselho de Guias
 Ajudar a manter a disciplina
 Ajudar o Chefe na realização do programa do Grupo
 Encorajar e animar o espírito de Patrulha
 Por a Patrulha acima de si
(Analisar cada item por forma a que os Guias dêem exemplos para cada item)

3. Valor que um Guia deve possuir:

De R o l a n d E . P h i l l i p s :
" O Guia não deve ser nem a ama-seca, nem o sargento berrão, nem o
domador
de feras, mas apenas um irmão mais velho que conduz porque sabe, e a quem se
segue porque se gosta"

(procurar que 3 elementos dêem um exemplo para cada Valor, e


coloquem na panela o papel com a resposta)

valor técnico – de nada te serve possuíres um distintivo se a tua conduta nã o


corresponde à insígnia que usas na camisa do uniforme. Nã o sã o as
insígnias que fazem o Escuteiro e menos ainda o Guia de Patrulha. A
técnica Escutista mais nã o é que o conhecimento inteligente das mil e uma
maneiras de sair-se bem e ser capaz de ajudar os outros.
valor físico – procura desenvolver as tuas forças corporais ao mesmo tempo
que a tua capacidade intelectual; o ideal da "mente sã em corpo sã o" nã o é de
outrora, e um corpo á gil e saudá vel é uma grande preciosidade
valor intelectual – o 110 artigo (nã o oficial, mas reconhecido por todos) da Lei
do Escuteiro diz que "O Escuta nã o é parvo". Embora a inteligê ncia seja
independente do estudo, qualquer pessoa com dois dedos de testa tenta
desenvolver os seus conhecimentos, pois para dar mais na vida, é preciso
também ter mais.
valor moral – o teu carácter nã o deixará de se reflectir em cada um dos teus
Escuteiros. Tens a Lei do Escuteiro como a base da tua vida, segue-a e
serás o melhor dos homens.
valor religioso – beatices nã o te levam nem ao Cé u nem a lado nenhum.

vivida com simplicidade e convicçã o, traduzida numa piedade
simples
e espontâ nea e acompanhada por confiança em Deus terá muito mais
influência e relevâ ncia para a vida dos teus Escuteiros e para a tua.

4. O Guia e a Liderança da Patrulha


1. Planear
o que tem de ser feito?
qual é o nosso objectivo?
que equipamento e pessoas temos disponíveis?
quais as alternativas?
2. Avaliar
qual era o nosso objectivo?
alcançamo-lo?
Se nã o, porque nã o?
que dificuldades
encontramos?
corno é que podemos ultrapassar essas dificuldades de futuro?
podemos repetir a actividade ou fazer algo similar?
que sugestõ es e comentá rios temos para melhorar?
o que podemos fazer a seguir?
3. Partilhar a direcçã o

"Os planos para o acampamento da Patrulha Macaco estavam feitos. As últimas


reuniões da Patrulha tinham sido usadas para reunir o material, decidir as ementas e
seleccionar a comida necessária. Todos os Escuteiros da Patrulha tiveram a hipótese de
ajudar a planear. Cada um tinha um trabalho, e todos aparentavam estar a cumpri-lo a
contento.

4. Utilizar os recursos da Patrulha

Há dois tipos de recursos disponíveis para a Patrulha:

humanos – os seus talentos e habilidades (incluindo Chefes, Pais, Amigos,


etc.)
materiais - que podem ser usados para levar a cabo o programa
(equipamento, transporte, locais, etc.)

5. Coordenar a Patrulha

"Durante o acampamento, a Patrulha Macaco entreteve-se tanto a nadar no Rio Perto e


na brincadeira que se esqueceram de cumprir a tarefa que haviam combinado com o
proprietário – limpar-lhe o terreno de lixo. "

os membros individuais da Patrulha


a Patrulha como um todo
a tarefa em mã os

6. Representar a Patrulha

" O Conselho de Guias discutiu os acertos preliminares para o acampamento de Verão.


Quando as datas e o local foram anunciados ao Grupo, a Patrulha Macaco não se
mostrou muito entusiasta. No entanto, o Chefe lembrava-se que no conselho de Guias, o
Zé estava bastante entusiasmado com a decisão. Depressa se tornou claro que o Zé
manifestou a sua própria opinião, e não a que a maioria dos elementos da Macaco tinha.
"

Antes da reunião

discute cada tó pico com a Patrulha


assegura-te q todos os assuntos sã o discutidos e que todos têm uma opiniã o
formada sobre eles
escuta atentamente as ideias de cada elemento, mesmo que sejam diferentes
resume as opiniõ es expressas e obtém um consenso para cada tó pico
mencionado
escreve as ideias consensuais ou da maioria, e outros pontos de vista que
devem ser referidos no Conselho de Guias

Durante a reunião

Apresenta as ideias da Patrulha


Ouve e respeita as ideias das outras Patrulhas
Faz concessõ es dentro dos limites das opiniõ es q trouxeste da tua Patrulha
Toma notas sobre as decisõ es finais e outra informaçã o que pode ser ú til
Se necessá rio, pede o adiamento da decisã o final até que possas consultar a
tua Patrulha

Após a reunião

A Patrulha deve ser informada das decisõ es tomadas que lhe sejam relevantes
As decisõ es devem ser explicadas, com as razõ es pela sua tomada.
Informaçõ es ú teis devem ser comunicadas à Patrulha
7. Comunicar

" A partida para o acampamento de Verão foi anunciado na reunião, e o Grupo


estava no sítio combinado à hora certa, com excepção de dois Escuteiros da
Patrulha Macaco. Chegados com um atraso de meia hora, ambos chegaram,
afirmando que desconheciam o combinado para a partida.
Alguns Escuteiros não trouxeram os seus calções de banho, e ficaram
desapontados quando não puderam ir à piscina com os outros. O Guia tinha a
certeza que lhes tinha dito toda a informação necessária, mas mesmo assim
houve tanta incompreensão"

Assegura-te que estã o todos a ouvir com atençã o enquanto falas


Fala claramente, usando termos que sejam percebidos facilmente
Reforça a informaçã o com imagens, posters, etc., se disponíveis
Faz perguntas para confirmar que a informaçã o foi assimilada
Resume a informaçã o de tempo a tempo
8. Ajudar os outros a aprender

"O Zé estava sentado no Canto de Patrulhada Macaco, a tentar ensinar aos seus
Escuteiros como usar a machada. A Patrulha não parava quieta, e poucos
demonstravam algum interesse no que o Zé estava a dizer."

Um caso típico? Seria muito mais fá cil instruir a Patrulha no uso da


machada numa actividade ao ar livre. Aí haveria facilidades para todos usarem
a machada e experimentarem, ao invé s de só olhar e ouvir.

Um Guia tem que ensinar os Escuteiros na sua Patrulha, em particular


os mais novos. Claro que nã o podes ensinar o que nã o sabes, e aqui entram os
Chefes para te ajudarem ensinando-te novos truques ou dando instruçã o a
todo o Grupo.

Há três maneiras principais de aprender, e se calhar já as usaste na escola


ou em outras alturas – aprende-se ouvindo, vendo e fazendo. Lembra-te do
ditado:

"O que ouço, esqueço;

o que vejo, lembro;

o que faço, sei"

9. Ser o exemplo

"O Zé, Guia da PatrulhaMacaco, veio à Reunião de Piedade de calças de ganga, uma
t-shirt, e o lenço de Escuteiro. Na semana seguinte, vários membros da Macaco
vieram a uma actividade apenas parcialmente uniformizados, e o Chefe passou-lhes
uma descompostura. Os rapazes ressentiram-se porque o Zé não levou "raspanete"
na semana anterior por fazer o mesmo, e eles sim, por lhe seguirem o exemplo"

A nossa Patrulha realmente tinha razã o para se queixar! Como escreveu B-P:
“o que vós mesmos fizerdes, os vossos Escuteiros farão também”. Os exemplos do
Chefe e do Guia sã o muito importantes; o seu comportamento, a sua
maneira de estar na vida, etc., imprimem-se nos seus respectivos Escuteiros.
O teu cargo é uma espécie de recompensa pelas tuas qualidades e esforço,
mas é também uma responsabilizaçã o. Tal como uma pessoa que se torna
uma figura pú blica, també m tu, Guia, será s responsabilizado pelo que fazem
os que estã o à tua guarda.

O bom Guia tem consciência das suas limitaçõ es e está sempre alerta para se
melhorar, e com o seu exemplo, melhorar os seus Escuteiros!
Do Escutismo para Rapazes de Baden-Powell:

" Quero que vós, Guias de Patrulha, instruais as vossas Patrulhas inteiramente
por vossa iniciativa, porque vos é possível conquistar cada um dos rapazes da
Patrulha e fazer dele um homem bom. De nada serve terdes um ou dois rapazes
excelentes, se o resto não prestar para nada. Deveis procurar torná-los a todos
razoavelmente bons. O meio mais eficaz para o conseguir é o vosso próprio
exemplo, porque o que vós mesmos fizerdes, os vossos Escuteiros farão também.
Mostrai-lhes que sabeis cumprir ordens, quer vos sejam dadas verbalmente,
quer sejam impressas ou escritas, e que as executais, quer o vosso Chefe esteja
presente ou não. Mostrai-lhes que podeis a1cançar distintivos de especialidades,
e os vossos rapazes irão atrás de vós sem precisardes de os convencer. Mas
lembrai-vos que os haveis de guiar e não empurrar" (E.p.R. PB4)

(Analisar a mensagem por parágrafos, procurando que a interpretação seja


feita pelos Guias)

Reflexões:

Estima os teus Escuteiros pelas suas qualidades, e eles admirarã o e estimarã o as


tuas. Estima todos, sem excepçã o, apesar dos seus defeitos. Dedica-te a criar na
Patrulha um espírito de fraternidade e confiança, de tal modo que todos os teus
Escuteiros saibam que em qualquer momento podem contar contigo, e tu com
eles.

Treina os teus Escuteiros, entusiasma-os e estima-os, e eles seguir-te-ã o até ao


fim. Nas actividades de Patrulha, nã o permitas a inacçã o, e evita o
aborrecimento dos teus Escuteiros. Toma parte nas iniciativas da Patrulha, pois
nã o se pode ser bom treinador se nã o se toma parte no treino.
Tu nã o podes fazer com que o cará cter de um rapaz mude, mas podes ajudá -lo a
mudar as suas atitudes. Com o teu exemplo, ou algumas palavrinhas em
privado na hora certa, podes fazer ver a um moço mais irrequieto que certas
coisas nã o serã o toleradas. Se ele perceber porque lhe falas assim e o aceitar, terás
uma pequena grande vitó ria: mudaste a vida de algué m para melhor!
Toma cuidado com o que dizes. É vital que um Escuteiro criticado perceba que
o fazes apenas pela tua amizade por ele. Nunca descomponhas um Escuteiro em
frente de outros, nem tenhas discussõ es "animadas" em pú blico.

Se desde a sua entrada te interessaste por eles, e descobriste os seus gostos,


qualidades, defeitos, problemas, etc., estará s numa posiçã o para realmente fazer
algo por eles e ter bons amigos. Aqui como em muitas outras situaçõ es, tu e o
Chefe de Grupo devem trabalhar em conjunto: tu podes conhecer o teu
Escuteiro a nível pessoal melhor do que o Chefe que tem outras 31 almas à sua
guarda, e ele pode saber mais a nível familiar ou escolar.
Curso de Guias e Sub-guias
(29 e 30 de Dezembro de 2007)
Guia-me Girassol
Sáb
Grupo Concentração ado
8:15
Distribuição nos abrigos (29
de
9h Grupo Abertura + oração
Dez
em
Formação das Patrulhasbro
 Espaço )
 Toten
 Cargos
9h30 Patrulha  Gritos
 Lemas
 Bandeirola
 Distribuição das tarefas de patrulha: oração, limpezas, quem
coloca e levanta a mesa,…
 Breve explicação requisitos de uma patrulha: livro de ouro,

10h30 G/P O girassol como Guia - Importância do guia, funções, qualidades

12h P Jogo 1

12:30 G/P Almoço (oração)

13:15 G/P Jogo - A Origem do Girassol (Escutismo)

14:15 P Início da saga da Abelha

14:15/ Aconchego da luz do Sol (Fogo de


P O Sol como guia (Liderança)
15:00 Conselho / Animação da Equipa)

15:00/ Aconchego da luz do Sol (Fogo de


P O Sol como guia (Liderança)
15:45 Conselho / Animação da Equipa)

G/P Intervalo

16h / Crescimento do Girassol Girassol crescido (Competências /


P
17h (Pioneirismo / Ferramentas) Sistema de Progresso / Uniforme)

17h / Girassol crescido (Competências / Crescimento do Girassol


P
18h Sistema de Progresso / Uniforme) (Pioneirismo / Ferramentas)

18h –
G/P Jogo / Distribuição do lanche
18:45

18:50 G/P Estudos das espécies (– casos de estudo)

19:30 P Jantar (oração)


20:30 G/P Plenário do Girassol (apresentação das conclusões)

21:30 G/P Aquecimento do Sol

P Conselho de Guias

O Apagão
23:30 Descanso do Girassol

Domingo (30 de Dezembro)


8:00 Grupo Alvorada

8:30 G/P Peq. Almoço + oração

Concílium do Girassol - Conselho de Guias, Conselho de Grupo (horas e


8:45 G/P
justiças)
9:45 G/P Jogo
Frutos do Pétalas do
Girassol (Aventura Girassol
10 /
P A direccção da Luz (orientação) / empreendimento/ (Espírito de
11:30
caminhada) – Patrulha) – 40
50min min.
Frutos do Pétalas do
Girassol (Aventura Girassol
11:30
/ empreendimento/ (Espírito de A direccção da Luz (orientação)
/13
caminhada) – Patrulha) – 40
50min min.

13 /
G/P Almoço + oração
14

14/
G/P Comportamento do Girassol
14:45

15 G/P A Luz do Sol (animação da Fé + Boa Acção)

16:30 G/P Jogo

Avaliação do Girassol + entrega das pétalas

17 –
Encerramento
17:30

Proposta de Investidura de Guias de Agrupamento no Dia 5 de


Janeiro de 2008
PROGRAMA GERAL EN-GUIAS
18 NOVEMBRO DE 2006 25 NOVEMBRO DE 2006 7 JANEIRO DE 2007
(MANHÃ) (TARDE) (MANHÃ)
08h 30m – Recepção / Acolhimento 14h 30m – Recepção/Acolhimento 08h 30m – Recepção/Acolhimento
08h 45m – Abertura 14h 45m – Abertura 08h 45m – Abertura
09h 00m – Formação de Patrulhas 15h 00m – Jogo 09h 00m – Vº Módulo:
09h 20m – IIº Módulo: “Técnicas 15h 20m – IIIº “O Guia e o Conselho de Guias”
Módulo:
para enriquecer a Bandeirola de 09h 45m – IIº Momento de Orientação –
“O Guia a Dirigir e Animar o
Patrulha” Bússola e Carta Topográfica
Conselho/Reunião de
10h 00m – Jogo 10h 15m – Reforço alimentar
Patrulha” manhã
10h 30m – Intervalo
16h 10m – IIº Módulo(continuação): 10h 30m – IIIº Momento de Orientação –
10h 40m – Iº Módulo:
“Técnicas para enriquecer a Jogo de Orientação
“ Identificar o Papel do Guia/ Sub-
Bandeirola de Patrulha” 11h 15m – VIº Módulo:
Guia na Patrulha”
17h 00m – Lanche “Organização da Patrulha Antes, durante e
11h 30m –Orientação – Carta
17h 20m – IVº Módulo: depois do Acampamento”
Topográfica
“O Guia e as Funções de 12h 00m – Compromisso
12h 20m – Avaliação do Dia
Patrulha” 12h 20m – Avaliação Geral do En-Guias
12h 30m – Encerramento
18h 10m – Avaliação do Dia 12h 30m – Encerramento
18h 30m – Encerramento
A Pedra no Sapato (obj. 4)

Participantes: 4 patrulhas de forma mais activa, para todos em simultâneo


Material Necessário: cartões que explicitam cada papel
Duração: 40 minutos a 1 hora
Nº de Dirigentes: 1 animador mas pode ser participado por todos

Exitem 3 situações que se pretende representar:


1ª - O guia tem uma opinião diferente da maior parte dos elementos da patrulha e defronta-se com a
possibilidade de ter de defender em conselho de guias uma ideia contra sua vontade
2ª - O guia ter de aceitar em conselho de guias uma maioria diferente da sua opinião
3ª - O Guia ter de regressar à patrulha e conseguir a unidade, apesar do projecto da patrulha ter sido
reprovado

Estas situações são dadas aos guias sob a forma de papeis que terão de desempenhar. Cada um só sabe
o seu papel e a função que desempenha na reunião. Faz-se dramatização. No fim comenta-se.

Dramatização 1:
1 – 6 elementos – guia, sub-guia e mais 4 elementos
Situação: Estamos a preparar a nossa Aventura da Páscoa. O chefe de Unidade em Conselho de
Guias , propôs a possibilidade dela ser realizada em intercâmbio com outro grupo explorador, que
provém de um agrupamento recém formado e que manifestou vontade de se unir ao nosso grupo, uma
vez que ainda não sabem muito bem como trabalha o grupo explorador. Além disso, estamos num ano
de ACAREG e preparamo-nos para o primeiro acampamento de preparação para o mesmo.

Dramatização 1.1:
Conselho de
Patrulha - 1 Papeis:

1. Guia – É o teu 4º ano nos exploradores. Estás incumbido de perguntar à tua patrulha qual a sua
opinião sobre se devemos ou não realizar esta aventura da Páscoa com outro grupo explorador.
Uma vez que gostas muito de conhecer gente nova, ficaste logo entusiasmado e queres
convencer a tua patrulha a votar a favor.
Estás habituado a ser seguido nas tuas opiniões. Esperas que desta vez aconteça o
mesmo. Também, se não acontecer, terás de impôr-te. Eles são todos mais novos do que tu e tu,
como guia é que mandas. Por isso, mesmo que a opinião deles seja contrária, a tua patrulha vai
dizer sim à participação do outro grupo.

2. Sub-guia – É o teu 3º ano nos exploradores. O guia já te falou em que consiste esta reunião. Há
a possibilidade de nos juntarmos a um outro grupo explorador para realizar a Aventura da
Páscoa. Mas tu não estás muito convencido. Sabes que a tua patrulha é constituida por uma
maioria de noviços e aspirantes, que não têm ainda nenhuma ou quase nenhuma experiência de
campo. Sabes também que este primeiro acampamento, ainda por cima, em ano de ACAREG, é
importantíssimo para ensinar as técnicas básicas de acampamento aos mais novos. Temes que o
intercâmbio possa prejudicar a tua patrulha, ocupando-a com coisas que a distraiam do que
realmente importa e por isso estás contra. Sabes que o teu guia tem opinião favoravel e
preparas-te para o convencer pelo não. De qualquer forma, para ti a opinião da maioria é que
conta. E quem não for capaz de ir pela maioria, é porque não é capaz de trabalhar em patrulha.
3. Tesoureiro – É o teu primeiro ano nos exploradores e embora tenhas estado 2 anos nos lobitos,
foste acampar só 2 vezes e ainda tens um pouco de medo de fazer má figura pois entendes que
ainda te falta muitos conhecimentos de campo. Não és de relacionamento fácil e ainda por cima
és muito tímido. A qualquer proposta que implique relacionamento com pessoas estranhas tu
dizes logo que não.

4. Guarda-Material – É o teu primeiro ano nos escuteiros. Nunca acampaste. És a pessoa mais
distraída e preguiçosa da patrulha. Procuras sempre fazer o menos possível. Tudo aquilo que
represente trabalho extra é por ti recusado. Até gostas de conviver com elementos novos, mas se
isso implicar teres de te reunir mais vezes e fazer mais trabalho, então a tua resposta é não. E
não se fala mais nisso.

5. Socorrista – É o teu 2º ano nos exploradores. Nunca foste lobito. No teu primeiro ano de
explorador acampaste algumas vezes, mas ainda tens muitas dúvidas, nomeadamente na
montagem da tenda, cozinha, pioneirismo e orientação. Achas que este acampamento que se
aproxima vai ser bom para te preparar para o ACAREG, ainda mais que sabes que terás de faltar
no outro acampamento que ainda está para vir, pois vais a um casamento de um primo na
austrália. Este é então um acampamento decisivo para ti. Não gostas de fazer má figura e tudo
farás para tirares as dúvidas neste acampamento.

6. Secretário – É o teu primeiro ano nos exploradores apesar de já teres estado 4 anos nos lobitos.
Já acampaste algumas vezes, mas há muitas coisas novas a fazer nesta secção para as quais
ainda não estás preparado. Também gostas de conviver com outras pessoas, por isso, vês com
bons olhos a partilha das actividade com outros grupos. No entanto esperas até que todos deem
a sua opinião e só depois, timidamente revelas a tua.

Jogos de confiança (obj. 5)

1 – Cair para trás e agarrar

Participantes: 2 patrulhas
Material Necessário:
nenhum
Duração: 10 minutos
Nº de Dirigentes: 1

Jogo em 2 tempos:
1º colocam-se em 2 linhas
virados para o mesmo lado e
com o elemento maior ou mais
pesado à frente.

Na 2ª vez é ao contrário.

Ao sinal do animador o da
frente deixa-se cair no de trás.

Na 2ª vez será mais fácil e


haverá maior confiança à
medida que se for fazendo
mais vezes.

No fim fala-se que a 4escolha do sub-guia não pode ser ao acaso. É preciso escolher a pessoa melhor. E
que a confiança é pedra fundamental entre os dois que se conquista com a experiência partilhada.
Quais destas funções são exclusivamente do guia e / ou o Coordenar a encenação das actividades da patrulha;
Sub Guia: o Planear e coordenar o protocolo da patrulha;
o Dirigir e animar a sua patrulha;
o Escriturar o livro de quotas e demais receitas da patrulha o Transportar a bandeirola da patrulha;
e recolha das mesmas; o Representar a patrulha nos Conselhos de Guias e de
o Orçamentar as actividades da patrulha, bem como o Aventura;
respectivo controlo orçamental; o Nomear o Sub Guia ouvida a patrulha;
o Inventariar e catalogar o equipamento e material da o Transportar a bandeirola;
patrulha; o Ter voto deliberativo;
o Cuidar do equipamento e material necessário à o Chefiar ou conduzir o teu pequeno grupo,
patrulha; o Utilizar as chaves da sede;
o Prever o equipamento e material necessário à o Frequentar um curso de guias;
patrulha; o Participar no Conselho de Guias;
o Requisitar o equipamento e material para as actividades o Dar instrução aos aspirantes e/ou noviços;
de patrulha; o Presidir à reunião de patrulha;
o Cuidar e ilustrar o Livro de Ouro da patrulha; o Acumular outra função;
o Redigir e expedir as convocatórias da patrulha; o Dirigir jogos;
o Arquivar os documentos da patrulha; o Concorrer em nome do teu pequeno grupo;
o Confeccionar as refeições da patrulha; o Escrever no «Livro de Ouro»;
o Elaborar as ementas e receitas da patrulha; o Criar sinais convencionais;
o Equipar e cuidar da farmácia da patrulha; o Visitar os seus elementos;
o Tratar as pequenas feridas dos elementos da patrulha, o Inventar uma escrita secreta;
quando em actividade; o Transportar a bandeira do Agrupamento;
o Zelar pela higiene e segurança física da patrulha nas o Assinar a revista «Flor de Lis»;
actividades; o Efectuar compras nas lojas escutistas;
o Coordenar as cerimónias e rituais da patrulha; o
o Preparar os novos elementos da patrulha para estas
cerimónias e rituais;
o Transmitir o historial da patrulha;
Segurança e Saúde

Lista de Material para Mala de 1º Socorros


Sabão Azul
Betadine Espuma ou solução similar
Betadine Dérmico ou solução
similar Soro Fisiológico
Compressas Esterilizadas
Ligaduras
Pensos Rápidos (vários Tamanhos)
Adesivo
Luvas descartáveis
Tesoura pontas redondas
Repelente de mosquitos
Pomada analgésica e anti-inflamatória muscular (reumon gel)
Pomada Heparinoide (trombocid)
Creme para queimaduras e picadas de insectos (Fenistil)
Batom de cieiro
Termómetr
o
Cotonetes
Pensos Higiénicos (em patrulhas femininas)
Pinça
Moedas
(Lista aconselhada pela Enfermeira Suzana
Filipe, Dirigente do CNE)

Primeiros Socorros

Antes de mais, comecemos por saber que o


numero de emergências médicas
é o 112 (este número funciona em qualquer
lado, por via satélite, desde que o telemóvel
tenha bateria) e quais as informações
essenciais a dar no telefonema de alerta:

Nº de telefone
Local exacto (pontos de referência)
Número e estado da(s) vítima(s)
Idade aproximada da(s) vítima(s)
Descrição sumária da ocorrência
Existência de factores agravantes
Actuação de socorro já efectuada

DESMAIO

É provocado por falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com
perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada.
Normalmente, o desmaio dura 2 ou 3 minutos.
Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante muito
tempo, etc.
SINAIS E SINTOMAS
• Palidez.
• Suores frios.
• Falta de forças.
• Pulso fraco.

O QUE DEVE FAZER

1. Se nos apercebermos de que uma


pessoa está prestes a desmaiar:
• Sentá-la.
• Colocar-lhe a cabeça entre as
pernas.
• Molhar-lhe a testa com água fria.
• Dar-lhe a beber chá ou cate
açucarados.

2. Se a pessoa já estiver desmaiada:


• Deitá-la com a cabeça de lado e
mais baixa do que as pernas.
• Desapertar-lhe as roupas.
• Mantê-la confortavelmente
aquecida.
• Logo que recupere os sentidos,
dar-lhe a beber chá ou café
açucarados.
• Consultar o médico posteriormente.

ENTORSE

A entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação.

SINAIS E SINTOMAS

• A dor na articulação é gradual ou imediata.


• A articulação lesada incha.
•Verifica-se imediata ou gradualmente uma incapacidade para mexer a articulação.
O QUE DEVE FAZER

• Evitar movimentar a articulação lesionada.


• Aplicar gelo ou deixar correr água fria sobre a articulação.
• Consultar o médico posteriormente.

EPISTAXIS/HEMORRAGIA NASAL

Epistaxis é a hemorragia nasal provocada


pela ruptura de vasos sanguíneos da
mucosa do nariz.

SINAIS E SINTOMAS
•Saída de sangue pelo nariz, por vezes
abundante e persistente.
•Se a hemorragia é grande o sangue pode sair
também pela boca.
•Se a hemorragia não pára, introduzir na narina que sangra um tampão coagulante (“Spongostan”,
por exemplo) fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.

Atenção: antes de qualquer procedimento o


socorrista deve calçar luvas descartáveis

Se a hemorragia persistir mais do que 10 minutos


transportar a vítima para o Hospital

ESTADO DE CHOQUE

O Estado de Choque caracteriza-se por insuficiência circulatória aguda com deficiente oxigenação
dos órgãos vitais.
As causas podem ser muito variadas: traumatismo externo ou interno, perfuração súbita de órgãos,
emoção, fria, queimadura, intervenções cirúrgicas, etc.
Todo o acidentado pode entrar em estado de cheque, progressiva e insidiosamente,
nos minutos ou horas que se
seguem ao acidente.
Não tratado, o estado de
choque conduz à morte.

SIMAIS E SINTOMAS
• Palidez.
• Olhos mortiços.
• Suores frios.
• Prostração.
• Náuseas.
Num estado de
agravamento:
• Pulso fraco.
• Respiração superficial.
• Inconsciência.

O QUE DEVE FAZER


1. Se a vítima está
consciente
• Deitá-la em local fresco
e arejado.
• Desapertar as roupas,
não esquecendo
gravatas, cintos e
soutiens.
• Tentar manter a
temperatura normal do
corpo.
• Levantar as pernas a
45°.
• Ir conversando para a
acalmar.

O QUE NÃO DEVE


FAZER
• Dar bebidas alcoólicas.

2. Se a pessoa não está consciente:

O QUE DEVE FAZER


ESTRANGULAMENTO

Apesar de raro, o estrangulamento é uma situação que pode surgir na escola, sede ou actividades,
quando, por imprevidência, cordas ou gravatas que se enrolam à volta do pescoço.

O QUE DEVE FAZER


• Cortar imediatamente a corda ou o que estiver a fazer pressão em torno do pescoço da vítima.
• Executar Ventilação Artificial se houver sinais de asfixia.

Se a situação for grave recorrer rapidamente ao Hospital.

FERIDAS

Uma ferida é uma ruptura da pele.


É uma solução de continuidade,
quase sempre de origem traumática,
que além da pele (ferida superficial)
pode atingir o tecido celular subcutâneo
e muscular (ferida profunda).

O QUE DEVE FAZER


• Antes de tudo, o socorrista deve lavar
as mãos e calçar luvas descartáveis.
• Proteger provisoriamente a ferida com
uma compressa esterilizada.
•Limpar a pele à volta da ferida com água e sabão.• Lavar, do centro para os bordos da ferida com
água e sabão, "Cetavíon" ou similar, utilizando uma compressa e não um algodão.
•Secar a ferida com uma compressa em pequenos toques para não destruir qualquer coágulo de
sangue.
•Desinfectar com álcool iodado a 1% ou
Betadine em solução dérmica.
Se a ferida for superficial e de
pequenas dimensões, deixá-la ao ar,
depois de limpa ou então aplicar
uma compressa esterilizada.

Se a ferida for mais extensa ou mais profunda, com tecidos esmagados ou infectados, ou se contiver
corpos estranhos, deverá proteger apenas com uma compressa esterilizada.

É uma situação grave que necessita transporte urgente para o Hospital.


Se houver hemorragia, ver página

FRACTURAS

Uma fractura é uma solução de continuidade no tecido ósseo.


Em caso de fractura ou suspeita de fractura, o osso deve ser imobilizado.
Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.

SINAIS E SINTOMAS
• Dor intensa no local.
• Inchaço.
• Falta de força.
• Perda total ou parcial dos movimentos.
• Encurtamento ou deformação do membro lesionado.

O QUE DEVE FAZER


• Expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa).
• Verificar se existem ferimentos: se houver feridas,
•Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fractura utilizando talas
apropriadas ou, na sua falta, improvisadas.

Nota bem
• As fracturas têm de ser tratadas no Hospital.
•As talas devem ser sempre previamente almofadadas e bastante sólidas.
Quando improvisadas, podem ser feitas com barras de metal ou varas de madeira.
•Se se utilizarem talas insufláveis, que actuam por compressão sobre o membro lesionado por efeito
do ar que introduzimos dentro delas, deve-se deixar sair um pouco de ar do seu interior de 15 em 15
minutos para aliviar a pressão que pode dificultar a circulação do sangue.

O QUE NÃO DEVE FAZER


• Tentar fazer redução da fractura, isto é, tentar encaixar as extremidades do osso partido.
• Provocar apertos ou compressões que dificultem a circulação do sangue.
• Procurar, numa fractura exposta, meter para dentro as partes dos ossos que estejam visíveis.

GOLPE DE CALOR/ÍNSOLACÁO

O golpe de calor ou insolação é uma situação resultante da exposição prolongada ao calor; num
local fechado e sobreaquecido (por ex., dentro duma
viatura fechada, ao sol) ou da exposição prolongada ao sol

SINAIS E SINTOMAS
• Dores de cabeça.
• Tonturas.
• Vómitos.
• Excitação.
• Inconsciência.

O QUE DEVE FAZER


• A Deitar a vítima em local arejado e à sombra.
• Elevar-lhe a cabeça.
• Desapertar-lhe a roupa.
• Colocar-lhe compressas frias na cabeça.
• Dar a beber água fresca, se a vítima estiver consciente.
•Se estiver inconsciente, colocá-la em PLS (Posição Lateral de Segurança;
É uma situação grave que necessita transporte urgente para o Hospital.

Nota bem
A insolação é sempre grave, em especial nas crianças: pode provocar
hemorragia cerebral.

GOLPE DE FRIO/HIPOTERMIA

O golpe de frio/enregelamento é uma situação resultante da exposição excessiva ao frio; existe uma
evolução progressiva que vai do torpor ao enregelamento constituído e, por último, à gangrena e
mesmo à morte.

SINAIS E SINTOMAS
• Arrepios
• Torpor (sensação de formigueiro e adormecimento dos pés, mãos e orelhas).
• Cãibras.
• Baixa progressiva da temperatura, extremidades geladas.
• Insensibilidade às lesões.
• Dor imensa nas zonas enregeladas
• Gangrena.
• Estado de choque.
• Coma.

O QUE DEVE FAZER


Depende do grau de gravidade do estado da vítima. Deve:
•Desapertar os sapatos e pedir à vítima que bata cem os pés no chão e as mãos uma na outra para
reactivar a circulação.
• Envolver a vítima com cobertores.
• Dar bebidas quentes e açucaradas.
Nos casos mais graves, a situação pode evoluir para o estado de choque:
É uma situação grave que necessita transporte urgente para o Hospital,

O QUE NÃO DEVE FAZER


• Mexer nas zonas do corpo congeladas
• Iniciar o aquecimento por um banho quente.
• Dar a beber bebidas alcoólicas,

Nota bem
O enregelamento é agravado pelo frio húmido, calçado apertado, fadiga, posição de pé e ingestão
de bebidas alcoólicas.

Previne-se:
• Evitando a imobilidade e o excesso de cansaço.
• Habituando-se progressivamente ao frio e à altitude.
• Fazendo uma alimentação com refeições frequentes e ricas em hidratos de carbono.
• Não ingerindo bebidas alcoólicas.
• Utilizando roupas amplas e quentes, calçado largo e duas meias, uma espessa e outra fina.

HEMORRAGIA

A hemorragia é uma perda de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos.


A hemorragia pode ser interna ou externa, implicando atitudes diferentes por parte do socorrista.

1. HEMORRAGIA INTERNA

SINAIS E SINTOMAS
• Sede.
• Sensação de frio
(arrepios).
• Pulso progressivamente
mais rápido e mais fraco.

Em casos ainda mais


graves:
• Palidez.
• Arrefecimento, sobretudo
das extremidades.
• Zumbidos.
• Alteração do estado de
consciência.

O QUE DEVE FAZER


• Acalmar a vítima e mantê-
la acordada.
• Desapertar a roupa.
• Manter a vítima
confortavelmente
aquecida.
PICADAS

O QUE DEVE FAZER

Picadas de abelhas e vespas


• Retirar o ferrão com uma pinça.
• Desinfectar com álcool ou outro anticéptico (Betadine dérmico).
•Aplicar gelo localmente.
Nota bem
•Necessitam de cuidados especiais e de transporte urgente ao Hospital os casos de:
Picadas múltiplas (enxame).
Pessoas alérgicas.
Picadas na boca ou na garganta (pelo risco de asfixia).

Picadas de peixes venenosos, ouriços ou alforrecas

Estas picadas provocam, por vezes, dores muito intensas.


• Aplicar no local cloreto de etilo ou, na sua falta, álcool ou gelo.

Se não se obtiverem bons resultados, transportar com urgência ao Hospital.

POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA


A Posição Lateral de Segurar (PLS) deve ser utilizada em toda a pessoa inconsciente porque
permite uma melhor ventilação, libertando as vias aéreas superiores.

O QUE DEVE FAZER


•Com a vítima deitada, colocar a cabeça em hiper-tensão e de lado para impedir a queda da língua
para trás e a Sufocação por sangue, vómitos ou secreções).
• Pôr o braço do lado para onde virou a cabeça ao longo do corpo.
• Flectir a coxa ao outro lado.
•Rodar lentamente o bloco
cabeça, pescoço, tronco.
•Manter a posição da cabaça
para trás e para o lado
mantendo a boca aberta.

QUEIMADURAS

A gravidade da queimadura
depende de vários
factores:
•Da zona atingia pela
queimadura.
• Da extensão da pele
queimadura.
• Da profundidade da
queimadura.

SINAIS E SINTOMAS
De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus.
Queimadura do 1º Grau
São as queimaduras menos graves: apenas a camada externa da pele (epiderme) é afectada.
A pele fica vermelha e quente e há sensação de calor e dor (queimadura simples).
Queimadura do 2º Grau
Às características da queimadura do 1º grau junta-se a existência de bolhas com liquido ou
Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).
Queimadura do 3º Grau
Às características das queimaduras dos graus 1º e 2º, junta-se a destruição de
tecidos.
A queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada
(queimadura muito grave).
A vítima pode entrar em estado de choque.

O QUE DEVE FAZER


•Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar
pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos).
• Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
• Dar água a beber frequentemente.

CRISE DE HIPOGLICÉMIA (DIABETES)

A Diabetes é uma doença em que o pâncreas não produz uma quantidade suficiente de insulina e há
açúcar aumentado no sangue e urina.
A Diabetes da criança e do jovem requer tratamento com insulina.
A complicação mais grave e frequente do diabético jovem é a HIPOGLICÉMIA (baixa de açúcar no
sangue). Ocorre habitualmente depois da realização de exercício físico, por jejum prolongado ou por
exagero da dose de insulina, surgindo alguns destes sinais e sintomas

SINAIS E SINTOMAS

• Palidez, suores, tremores das mãos.


• Fome intensa ou enjoo vómitos.
• Confusão mental, raciocínio lento, bocejos repetidos, expressão apática, “apalermada”.
• Alterações de humor: irritabilidade, agressividade, “rabugice”, teimosia, apatia.
• Palpitações, pulso rápido.
• Perda da fala e dos movimentos activos.
• Desmaio, convulsão, coma.

O QUE DEVE FAZER

•Lidar com a pessoa com calma, meiguice e delicadeza (habitualmente há rejeição e teimosia ao
que lhe é proposto).
• Dar açúcar; uma colher de sopa cheia ou dois pacotes de açúcar
• Aguardar 2 a 3 minutos e repetir a operação até à melhoria dos sintomas.
•O açúcar deve ser “empapado em água” (não dissolvido mas sim misturado apenas com umas
gotas de água).
• Apôs melhoria dar um bolo, pão ou bolachas e um copo de leite ou água.

Nota bem
Usar e abusar do açúcar à menor suspeita, pois tomado em exagero de vez em quando não
prejudica, enquanto a falta ou o atraso ataca o cérebro e pode levar ao coma e à morte.
Se a pessoa não consegue engolir é uma situação grave que necessita transporte urgente para o
Hospital

Não perder tempo.

O OUE NÃO DEVE FAZER


•Dar, no início da crise, líquidos a beber, mesmo que açucarados, nomeadamente sumos, chá e
coca-cola.
CONVULSÃO

É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e sintomas:

SINAIS E SINTOMAS
• Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça, braços e/ou pernas.
• Perda de consciência com queda desamparada.
• Olhar vago, fixo e/ou revirar os olhos (este precede os anteriores).
• “Espumar pela boca.”
• Perda de urina e/ou fezes.
• Morder a língua e/ou lábios.

O QUE DEVE FAZER


• Afastar todos os objectos onde a pessoa se possa magoar
• Tornar o ambiente calmo afastando os curiosos.
• Anotar a duração da convulsão
• Acabada a fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança PLS
• Manter a criança/jovem num ambiente tranquilo e calmo.
• Avisar os Pais.
• Enviar ao Hospital sempre que:
• for a primeira convulsão
• durar mais de 8 a 10 minutos
• se repetir.

Atenção:
Na criança pequena (idade inferior a 5 anos) a convulsão pode ser provocada (ou acompanhada)
por febre. Quando a crise terminar, deve verificar a temperatura axilar e se tiver mais de 37,5ºC,
pedir a um adulto para administrar um antipirético soba forma de supositório (Paracetamol, por
exemplo: Bem-u-ron, ou similar)

O QUE MÃO DEVE FAZER


• Tentar imobilizar durante a fase de movimentos bruscos.
•Tentar introduzir qualquer objecto na boca, nomeadamente: dedos, lenços, panos, espátulas,
colheres, etc.
• Estimular a pessoa dando a cheirar aromas fortes, tentando que beba água ou molhando-a

CRISE ASMÁTICA

A criança/jovem com asma é capaz de responder com uma crise de falta de ar em situações
exercício intenso (nomeadamente a corrida), conflito ansiedade, castigos, etc.

SINAIS E SINTOMAS

• Tosse seca e repetitiva.


• Dificuldade em respirar.
• Respiração sibilante, audível, ruidosa (“pieira” e/ou “farfalheira”)
• Ar aflito, ansioso
• Respiração rápida e difícil.
• Pulso rápido, palidez e suores.
• Prostração, apatia (“ar parado").

Nota bem
Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e há cianose das extremidades,
isto é, as unhas e os lábios ficam arroxeados.
É uma situação grave que necessita transporte urgente para o Hospital

O QUE DEVE FAZER


•Desdramatizar a situação. É importante ser capaz de conter a angustia e a ansiedade da
criança/jovem, falando-lhe calmamente, e assegurando-lhe rápida ajuda médica.
• Deves ficar com ele(a) num local arejado onde não haja pó, cheiros ou fumos.
• Colocá-lo(a) numa posição que lhe facilite a respiração.
• Contactar e informar a família.
• Se tiveres conhecimento do tratamento aconselho pelo médico para as crises podes
administrá-lo.

Nota bem
Se não houver melhoria a criança deve ser transportada para o Hospital.

Segurança nas actividades

10 tópicos para ter mais seguranças nas actividades:

- ter um estaleiro para as ferramentas e arruma-las convenientemente


- todas as ferramentas cortantes terem protecção
-nunca deixar ferramentas espalhadas pelo campo (atenção às facas ou canivetes, serras
penduradas nas árvores ou enxadas nos locais de passagem)
- todos os elementos terem noções básicas do uso correcto e seguro das ferramentas
- não colocar espias nos locais de passagem
- junto à zona onde se faz a comida ter sempre algum tipo de extintor
- quando se cozinha a gás, lembrar de fechar o gás assim que terminamos o cozinhando.
-as panelas ou pelas devem ter sempre o seu texto, para evitar que água quente ou óleo salpique e
provoque queimaduras aos cozinheiros.
- montar a cozinha em local abrigado, longe de confusões e de árvores ou arbustos.
-prevenir as chuvadas, levando um tolde para cobrir roupas, mochilas ou outro tipo de utensílios que
não devem apanhar chuva.

Dá sempre jeito ter um socorrista na Patrulha que esteja bem preparado para actuar quando é
preciso e que tenha gosto em manter a mala de 1º socorros sempre actualizada e com tudo o que
necessita, sabendo exactamente onde está o quê! 
Vº Módulo:

O Guia e o Conselho de Guias

Menino, isto foi o que escrevi sendo um apanhado. Será bom


pensar na parte prática a implementar neste módulo.
Procura fazer uma apresentação em PowerPoint, ok!!
Acrescenta o que quiseres mas com outra cor, e depois envia-
me!!! Não me lixes, amigo, preciso da tua ajuda, do teu
espírito de Serviço.

Boa Leitura

“O Conselho de Guias é formado pelo Chefe do Grupo e pelos Guias de


Patrulha, ou, se o Grupo for pequeno, dos Guias e Sub-Guias. (...) O Conselho
de Guias trata de prémios, castigos, programas de trabalho, acampamentos, e
outros problemas relacionados com a administração do Grupo”

Baden-Powell, Escutismo para Rapazes

Função do Conselho de Guias?

Reú ne-se regularmente

Faz o planeamento das actividades do Grupo

Interessa-se pelo recrutamento e recepçã o de novos elementos

Assegura que o Sistema de Patrulhas funciona devidamente

Trabalha com os Dirigentes de modo a que os elementos do Grupo usem o


Sistema de Progresso eficazmente

Manté m a honra e o nível do Grupo


Item a desenvolver, por forma a criar discussão/ debate sobre estes tópicos.

Espaço do Conselho de Guias

Actas da Reunião

Reunião de carácter Sigiloso

Tempo de Conselho/Reunião

REPRESENTAR A
PATRULHA

" O Conselho de Guias discutiu os acertos preliminares para o acampamento de


Verão. Quando as datas e o local foram anunciados ao Grupo, a Patrulha
Macaco não se mostrou muito entusiasta. No entanto, o Chefe lembrava-se que
no conselho de Guias, o Zé estava bastante entusiasmado com a decisão.
Depressa se tornou claro que o Zé manifestou a sua própria opinião, e não a que
a maioria dos elementos da Macaco tinha. "
Durante a reunião

Apresenta as ideias da Patrulha

Ouve e respeita as ideias das outras Patrulhas

Faz concessõ es dentro dos limites das opiniõ es que trouxe da tua Patrulha

Toma notas sobre as decisõ es finais e outra informaçã o que pode ser ú til

Se necessá rio, pede o adiamento da decisã o final até que possa consultar a sua
Patrulha

Após a reunião

A Patrulha deve ser informada das decisõ es tomadas que lhe sejam relevantes

As decisõ es devem ser explicadas, com as razõ es pela sua tomada.

Informaçõ es ú teis devem ser comunicadas à Patrulha

Prémios/Castigos

Orgulho no Uniforme
Procedimento em Publico

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