Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cozinha Selvagem
Caderno de Caça
Sebenta Técnica
CÓDIGOS E SINAIS
Caderno de Caça – Sebenta Técnica
Códigos e Sinais
Corpo Nacional de Escutas
Agrupamento N.º 705 – S. Domingos de Benfica
Volumes já publicados:
Cozinha Selvagem
Ferramentas
Ficha Técnica
Montagem
Alce Cinzento (Carlos Jorge Oliveira)
Revisão
Pardus Niger (José Macário)
Ilustrações
Recolha de diversas publicações
Edição
Julho de 2004
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 7
CÓDIGOS E CIFRAS........................................................................................................................................ 8
CÓDIGO BRAILLE FALSO............................................................................................................................ 8
CÓDIGO DATA.............................................................................................................................................. 9
ALFABETO INVERTIDO ............................................................................................................................... 9
ALFABETO TRANSPOSTO.......................................................................................................................... 9
PICOS de MORSE ........................................................................................................................................ 9
PASSA um MELRO..................................................................................................................................... 10
PASSA dois MELROS................................................................................................................................. 10
ALFABETO NUMERAL ............................................................................................................................... 10
ROMANO-ÁRABE ....................................................................................................................................... 11
METADES ................................................................................................................................................... 11
GRELHA...................................................................................................................................................... 11
VOGAIS por PONTOS ................................................................................................................................ 12
CARANGUEJO............................................................................................................................................ 12
FRASE-CHAVE-VERTICAL ........................................................................................................................ 12
FRASE-CHAVE-HORIZONTAL .................................................................................................................. 13
FRASE......................................................................................................................................................... 14
CÓDIGO +3 ................................................................................................................................................. 14
CÓDIGO CHINÊS - 1 .................................................................................................................................. 14
CÓDIGO CHINÊS - 2 .................................................................................................................................. 15
ANGULAR ................................................................................................................................................... 16
PRIMEIRA LETRA FALSA .......................................................................................................................... 16
ÚLTIMA LETRA FALSA .............................................................................................................................. 16
HOMÓGRAFO - TRAÇOS .......................................................................................................................... 16
MORSE - NÓS ............................................................................................................................................ 17
BATALHA NAVAL - CERTA........................................................................................................................ 17
BATALHA NAVAL - INCERTA .................................................................................................................... 18
JORNAL ...................................................................................................................................................... 18
VERTICAL ................................................................................................................................................... 18
HORIZONTAL ............................................................................................................................................. 19
CARACOL ................................................................................................................................................... 20
CÓDIGO de FITAS...................................................................................................................................... 20
CÓDIGO MUSICAL ..................................................................................................................................... 21
CÓDIGO DOS PAUZINHOS ....................................................................................................................... 21
CÓDIGO DE COMBINAÇÃO DE DUAS LETRAS ...................................................................................... 21
RODAS DE CÓDIGO .................................................................................................................................. 22
CÓDIGO MORSE ........................................................................................................................................... 23
CÓDIGO BRAILLE.......................................................................................................................................... 31
ALFABETO FONÉTICO.................................................................................................................................. 32
SINAIS............................................................................................................................................................. 35
SINAIS DE PISTA ....................................................................................................................................... 35
O SEGUIMENTO DE PISTAS..................................................................................................................... 38
SINAIS DE FOGO ....................................................................................................................................... 39
SINAIS SONOROS ..................................................................................................................................... 40
SINAIS DE MÃO.......................................................................................................................................... 40
SINAIS DE AUXÍLIO TERRA – AR ............................................................................................................. 41
SINAIS A LONGA DISTÂNCIA NO MAR .................................................................................................... 42
SINALÉTICA ................................................................................................................................................... 43
SÍMBOLOS DE CLASSES DE FOGOS ...................................................................................................... 43
SÍMBOLOS DE PERIGO (UNIÃO EUROPEIA) .......................................................................................... 48
SINAIS DE TRÂNSITO ............................................................................................................................... 48
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 49
Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento N.º 705 – S. Domingos de Benfica CÓDIGOS E SINAIS
Códigos e Sinais
INTRODUÇÃO
Desde sempre que o Homem teve necessidade de comunicar, mesmo no tempo da Pré-
História. Chegaram até hoje registos dos seus sentimentos e das suas actividades. Estou, por
exemplo, a lembrar-me das pinturas rupestres, que tinham a finalidade de comunicar com o
Além, para ajudar nas caçadas.
E a linguagem verbal? Como se entendiam? Pensa-se que, tendo como referência os povos
primitivos actuais, se comunicavam por gestos, gritos, etc.
Se recuares um pouco no tempo, lembrar-te-ás dos egípcios e dos seus famosos hieróglifos,
cujo significado tanto ocupa os arqueólogos.
Antigamente eram utilizados o papiro, as pedras e os ladrilhos para escrever. Hoje usa-se o
papel, com as suas 1001 utilizações, o telefone e o telefax. Sabes das notícias do país e do
mundo pela rádio, pela televisão, via Internet, etc.
Quando andas na rua, deparas ainda com uma variada gama de sinais convencionais e não
convencionais, nomeadamente os sinais de trânsito, os sinais marítimos, os sinais de caminho
de ferro, etc.
Também os homógrafos, o código Morse, os sinais de fumo e de fogo são meios preciosos
para a comunicação à distância que, se praticares, poderás aprender. Como dizia Baden-
Powell, vale bem a pena aprender sinalagem. É coisa divertida comunicar por sinais com o teu
companheiro que mora do outro lado da rua, sem que os outros entendam o que estais a dizer.
Com a publicação deste caderno de caça pretende-se que conheças alguns desses códigos e
sinais. Claro está que só a prática e o exercício diário é garante desta aprendizagem. Por isso,
mãos à obra!!!
CÓDIGOS E CIFRAS
A B C J K L S T U
D E F M N O V W X
G H I P Q R Y Z
Na 1ª linha o número de pontos corresponde ao n.º do quadrado onde está a letra, na 2ª linha
corresponde ao n.º da linha onde está a letra nesse quadrado e na 3ª ao n.º da coluna.
CÓDIGO DATA
Este código é feito com uma tabela em que na coluna mais à esquerda se coloca uma data (a
data chave do código, que neste exemplo é 1984). Cada letra é composta de dois algarismos:
o 1º corresponde à linha e o 2º à coluna. A mensagem codificada é escrita com os algarismo
todos juntos.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
1 A B C D E F G H I J
9 K L M N O P Q R S T
8 U V W X Y Z 0 1 2 3
4 5 6 7 8 9
ALFABETO INVERTIDO
Por baixo do alfabeto normal, escreve-se o mesmo alfabeto, mas invertido. As letras de baixo
são a codificação das de cima.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z T
Z Y X W V U T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A
ALFABETO TRANSPOSTO
Por baixo do alfabeto normal, escreve-se o mesmo alfabeto, mas começando na letra chave
do código que, neste exemplo, é a letra V ( então A = V ). As letras de baixo são a
codificação das de cima.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z T
V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U
PICOS de MORSE
Usando o conhecido código Morse, que poderás conhecer mais à frente, usa-se um sistema de
equivalência para os traços e para os pontos:
Assim, os traços representam-se por picos mais altos e os pontos por picos mais baixos. O
espaçamento entre cada letra é igual á largura de cada «traço» ou «ponto».
Exemplos:
PASSA um MELRO
O código «passa-um-melro» consiste em intercalar uma letra aleatória entre cada letra da
mensagem que queremos codificar:
Mensagem:
CHAMAR O CHEFE PARA ACENDER O LUME
Mensagem Codificada:
CLHAAEMUARRA OS CIHRELFAEM PLARRIAM ALCAESNUDUERRA OS LAUNMAEL
ALFABETO NUMERAL
Cada letra do alfabeto corresponde a um número. Para identificar o código é preciso dar a
chave.
Se, por exemplo, a chave do código for 12, podemos fazer uma tabela de conversão:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
T
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
Exemplo: ALERTA = 12 23 16 29 31 12
ROMANO-ÁRABE
As vogais são numeradas em romano e as consoantes em árabe.
A E I O U
I II III IV V
B C D F G H J K L M N P Q R S T
T V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Exemplo: ALERTA = I 9 II 14 16 I
METADES
As letras da mensagem são dispostas alternadamente numa tabela de duas colunas. Vamos
dar o exemplo da seguinte mensagem: CHAMAR O SOCORRISTA
Construímos a tabela:
C A A O O O R S A
H M R S C R I T T
Agora escrevemos a mensagem codificada lendo primeiro a primeira linha e depois a segunda
linha:
GRELHA
Mensagem: TRAZER A TENDA
A mensagem para codificar é escrita num cartão quadriculado, intercalando letras aleatórias
entre as letras da mensagem:
T T I R A
U Z E M
R A M C
A T T R E
N D I A
Para decifrar a mensagem, fazemos outro cartão quadriculado, igual, marcando cruzes nas
quadrículas correspondentes ao sítio das letras da mensagem:
X X X
X X
X X
X X
X X X
Este cartão de descodificação pode ser ainda feito da seguinte maneira: em vez de marcar com
um X as quadrículas correspondentes, recortam-se essas quadrículas, com um canivete;
depois, é só sobrepor os dois cartões, e os buracos abertos deixarão ver as letras da
mensagem.
CARANGUEJO
As letras e as palavras são escritas ao contrário:
FRASE-CHAVE-VERTICAL
Para este código é preciso uma tabela com 2 linhas e 13 colunas, de modo a caberem as 26
letras do alfabeto.
Vamos imaginar que a frase chave é «sempre alerta». Começamos por escrever as letras da
frase, seguidas, mas sem repetir nenhuma!!! Ficamos com a palavra «SEMPRALT».
S E M P R A L T
A seguir juntamos outras letras do alfabeto, por ordem alfabética (desde o inicio do alfabeto),
sem ficarem letras repetidas, e até perfazerem um total de 13 letras (primeira linha completa).
Ficamos assim com «SEMPRALTBCDFG».
S E M P R A L T B C D F G
De seguida preenchemos a linha por baixo com as restantes letras do alfabeto, respeitando as
mesmas regras. No final ficamos com a tabela de codificação completa:
S E M P R A L T T B C D F G
H I J K N O Q U V W X Y Z
As letras de cima correspondem às letras de baixo e vice-versa, ou seja: S=H ; E=I ; M=J ;
etc...
Exemplo: ESCUTA LEAL = IHWTO QIOQ
FRASE-CHAVE-HORIZONTAL
Para este código é preciso uma tabela com 2 linhas e 13 colunas, de modo a caberem as 26
letras do alfabeto.
Vamos imaginar que a frase chave é «sempre alerta». Começamos por escrever as letras da
frase, seguidas, mas sem repetir nenhuma!!! Ficamos com a palavra «SEMPRALT».
S E M P R A L T
A seguir juntamos outras letras do alfabeto, por ordem alfabética (desde o inicio do alfabeto),
sem ficarem letras repetidas, e até perfazerem um total de 13 letras (primeira linha completa).
Ficamos assim com «SEMPRALTBCDFG».
S E M P R A L T B C D F G
De seguida preenchemos a linha por baixo com as restantes letras do alfabeto, respeitando as
mesmas regras. No final ficamos com a tabela de codificação completa:
S E M P R A L T T B C D F G
H I J K N O Q U V W X Y Z
O abecedário começa pela primeira linha, da esquerda para a direita, e acaba ao fim da
segunda linha:
Na primeira linha: A=S ; B=E ; C=M ; D=P ; etc...
Na segunda linha: N=H ; O=I ; P=J ; etc...
Exemplo: ESCUTA =ROMUQS
FRASE
Cada letra da mensagem é utilizada para começar uma palavra de uma frase. Este código
requer um bocado de imaginação, de maneira a que a frase final (com a mensagem codificada)
pareça uma frase com algum sentido, ou pelo menos que leve o descodificador a pensar que
se trata de alguma espécie de enigma, e não uma mensagem codificada.
CÓDIGO +3
Cada letra do alfabeto corresponde à letra que está 3 posições à frente no alfabeto.
Podemos então fazer uma tabela:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z T
D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A B C
CÓDIGO CHINÊS - 1
Esta cifra é escrita apenas com traços horizontais e verticais. A cada traço vertical
corresponde uma vogal.
A E I O U
I II III IIII IIIII
As consoantes são indicadas por traços horizontais sobrepostos aos verticais. Para escrever
uma consoante, começa-se pela vogal imediatamente anterior (no alfabeto) e, por cima dos
traços verticais dessa vogal, colocam-se tantos traços horizontais quanto o número de letras
entre a vogal e a consoante.
Por exemplo, para a letra P, começamos pela vogal anterior que é o O (IIII). Ora, como entre o
P e o O a distância é de uma letra, apenas colocamos um traço horizontal sobre os 4 traços
verticais da letra O. Assim temos que:
Exemplo: ESCUTA
ESCUTA =
CÓDIGO CHINÊS - 2
Esta cifra é escrita apenas com traços horizontais e verticais. A cada traço vertical corresponde
uma vogal.
A E I O U
As consoantes são indicadas por traços horizontais escritos ao lado dos verticais. Para
escrever uma consoante, começa-se pela vogal imediatamente anterior (no alfabeto) e, ao lado
dos traços verticais dessa vogal, colocam-se tantos traços horizontais quanto o número de
letras entre a vogal e a consoante.
Por exemplo, para a letra P, começamos pela vogal anterior que é o O (IIII). Ora, como entre o
P e o O a distância é de uma letra, apenas colocamos um traço horizontal ao lado dos 4 traços
verticais da letra O. Assim temos que:
Exemplo: ESCUTA
ESCUTA =
ANGULAR
Este código usa símbolos angulares (90º) e pontos, retirados do esquema de codificação. O
símbolo angular é representado pelas linhas que rodeiam a letra, com ou sem ponto.
Por exemplo, a diferença entre a letra S e a letra W é que esta possui um ponto enquanto a
outra não. A ordem de disposição das letras é fixa e, no caso das duas cruzes, começa em
cima e segue o sentido dos ponteiros do relógio.
Exemplo: ESCUTISMO =
HOMÓGRAFO - TRAÇOS
Usando o conhecido homógrafo, este código usa as mesmas posições das bandeirolas, uma
em relação à outra. Em vez das bandeirolas, usa-se apenas as hastes, que são suficientes
para definir as posições.
Exemplo: ESCUTEIRO
MORSE - NÓS
Uma das maneiras de usar o código morse é com nós numa espia. Usa-se um nó simples
para representar um ponto e um nó de oito para representar um traço. Assim, basta fazer uma
sequência correcta de nós simples e de oito para obter a nossa mensagem codificada.
Exemplos:
Letra Codificação
As palavras são "escritas" deixando um pequeno espaço entre cada letra, ficando assim um
cordão cheio de nós.
3 U V W X Y
4 Z A B C D
5 E F G H I
Assim, A=B4 ; T=E2 ; C=D4 ; etc.
A B C D E F
1 A C E R A M
2 C H U N G A
3 N E L J I O
4 C I A N V U
5 R A T T A X U
6 A L O Q U M
Exemplo: CHAMAR A JOANA = B1 B2 E1 F6 E1 A5 E1 D3 C6 E1 A3 E1
JORNAL
Usa-se o recorte de um jornal, ou fotocópia de um livro, ou mesmo um texto escrito à mão.
Com um alfinete, perfuram-se as letras correspondentes à mensagem, por ordem.
Texto
Perfurar o texto
VERTICAL
Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um exemplo de chave:
Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem, temos de escrever as letras da
mensagem em colunas (por ser código vertical), de baixo para cima, e com 3 letras cada
coluna, e agrupando cada palavra.
Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as letras na horizontal, de cima para
baixo, de modo a que, em cada palavra, fiquem 3 letras por cada coluna.
No caso de as letras não preencherem a totalidade da tabela, como por exemplo na palavra
SABOREAR, fica assim:
B E R
A R A
S O
A palavra codificada ficaria assim: BERARASO
HORIZONTAL
Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um exemplo de chave:
Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem, temos de escrever as letras da
mensagem em linhas (por ser código horizontal), da direita para a esquerda, e com 4 letras
cada linha, e agrupando cada palavra.
Exemplo: ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA
UC S E P MES RELA
R I ET E R A T
O
Para codificar, vamos lendo na horizontal, normalmente.
Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as letras na horizontal, de cima para
baixo, de modo a que, em cada palavra, fiquem 4 letras por cada linha.
CARACOL
O código caracol precisa de uma chave, tanto para codificar, como para descodificar, e que é
simplesmente um número. Este número corresponde à altura (e largura) da tabela.
Vamos dar o exemplo de um Caracol 6, uma mensagem que queremos codificar. O número de
letras da mensagem a codificar tem de ser sempre igual ou inferior ao quadrado da chave,
neste caso, a mensagem tem de ter menos de 36 (6x6) letras. Mas uma mensagem com 24 ou
25 letras não deveria ser escrita com Caracol 6, mas sim com Caracol 5 (5x5=25)
AIROAOCOARITACLJENMOKMUUPMFOGJAMENTO
Para decifrar, contamos quantas letras tem a mensagem e achamos a raiz quadrada, para
sabermos quantas letras de largura tem a tabela. A seguir, dispomos as letras na tabela, e
depois lemos em caracol.
Em vez de se começar pelo canto superior direito, pode-se codificar começando por outro
canto.
CÓDIGO de FITAS
Divide uma tira de papel em 26 quadradinhos e escreve o alfabeto neles. Arranja outra tira da
mesma largura, com o dobro do comprimento; Divide-a em 52 quadradinhos.
Escreve duas vezes o alfabeto e define uma letra «CHAVE», por exemplo a letra “G”.
Faz deslizar a tira curta ao longo da outra e terás o teu código.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Õ A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Ö
CÓDIGO MUSICAL
Após desenhar a pauta musical, coloca as “notas” conforme o texto da mensagem que
pretendes transmitir.
Enrola uma fita de papel em volta de um pauzinho, fixando-a com fita adesiva. Escreve uma
mensagem sobre a fita enrolada. Faz um sinal na primeira letra para que o teu contacto saiba
onde a mensagem começa. Desenrola a tira e as letras ficarão em código. A mensagem
continuará oculta até que o teu contacto a enrole noutro pauzinho igual e da mesma forma.
E S C U T E I R O S
Z I B A K I K A D A Z I K O N U K U B A
RODAS DE CÓDIGO
Desenha dois círculos, um maior que o outro, conforme representado na figura. Escreve o
alfabeto em cada uma das 26 divisões dos dois círculos. Prende os círculos, pelo centro, com
um alfinete. Depois substitui cada letra do círculo interior pela letra correspondente no círculo
exterior.
E S C U T E I R O S
Y M W O N Y C L I M
CÓDIGO MORSE
Samuel Morse (1791-1872) foi o inventor do código com o seu nome. Quando em 1832
principiou o projecto da construção de um telégrafo não imaginava as dificuldades que teria de
enfrentar, tanto nos E.U. como na Europa onde lhe negaram inclusive a patente da invenção,
até que em 1843 conseguiu um financiamento do governo americano para a construção de
uma linha telegráfica entre Washington e Baltimore.
No ano seguinte deu-se a primeira transmissão e o sucesso foi tal que se formou uma
companhia que cobriu o território americano de linhas telegráficas. Quando em 1860 Napoleão
III lhe concedeu um justo prémio de reconhecimento pela invenção, já nos E.U. e na Europa
estavam instalados numerosos aparelhos "Morse". Na altura da sua morte o continente
americano era já cruzado por mais de 300.000 Km de linhas.
O código Morse representa os caracteres através de "pontos" e "traços" correspondendo
estes a impulsos eléctricos e resultando daí sinais acústicos ou luminosos de uma certa
duração. Assim, e tomando o ponto como unidade, este tem a duração de cerca de 1/25 seg.
sendo um traço idêntico a 3 pontos. O espaço dos sinais da mesma letra é de um ponto. Entre
duas letras o espaço é de três pontos (ou um traço ...) e entre palavras de 5 pontos.
Devido á evolução tecnológica o código Morse está cada vez mais em desuso.
Alfabeto
Números Pontuação
Algumas abreviaturas
Para te ajudar, aqui fica mais uma forma de fixar o código Morse:
É um código de sinalização à distância que, ao que julga saber-se, foi inventado pelos
romanos.
1º CÍRCULO
(compreende as letras A, B, C, D, E, F e G)
A bola pequena corresponde ao braço que vai ficar parado, enquanto o outro roda,
configurando cada letra.
Com estas 7 letras já podes exercitar-te em algumas palavras: Abade, Faca, Face, Fada, ...
2º CÍRCULO
(compreende as letras H, I, K, L, M e N)
Este círculo varia na posição da bola pequena, que avança uma posição; Neste círculo e nos
se seguem, tens de torcer o corpo, pelos quadris, mas sem deixar de olhar para a frente, de
forma a que os ângulos fiquem bem marcados.
Para além disso falta a letra J que aparece mais à frente.
Não deixes de treinar, revendo sempre o círculo anterior; transmite palavras com as letras dos
dois círculos, por exemplo: Mala, Dama, Dia, Maca, Galinha, Baleia, Madalena, Chamada,
Clima, etc.
3º CÍRCULO
(compreende as letras O, P, Q, R e S)
Cada vez são mais as palavras que podes receber ou transmitir: Exemplos: Espada, Escama,
Carlos, Sapo, Gato, Lopes, ...
4º CÍRCULO
(compreende as letras T, U, Y e o sinal de «Anular»/sem efeito)
Também neste círculo se salta uma letra, a V, e aparece a palavra «Anular», servindo esta
para anular a palavra que estávamos a transmitir e na qual cometemos um erro.
5º CÍRCULO
(compreende as letras J e V e o sinal de «Numeral»)
Este círculo é especial porque compreende os sinais: Numérico e Alfabético (este último
representado pela letra J).
6º CÍRCULO 7º CÍRCULO
(compreende as letras W e X) (compreende a letra Z)
(para evitar confusões é aconselhado que os números sejam indicados por extenso)
Os intervalos entre as palavras devem ser 3 vezes maiores que entre as letras.
A – «palavra recebida».
C – esta letra significa: «a sua repetição está certa».
G – «acuse a recepção repetindo».
K – «pronto a receber».
Q – «espera».
R – «mensagem recebida».
W – «estou impossibilitado de ler a sua transmissão em virtude de a luz não estar em
condições ou mal apontada».
AR – «fim de transmissão».
CHAMADA – Agitas as bandeirolas, em forma de oito, por cima da tua cabeça;
PRONTO – Bandeirolas cruzadas à frente das pernas;
FIM DE PALAVRA – Bandeirolas cruzadas por cima da cabeça, seguido da posição de pronto;
ERRO – (Anula a palavra) contrário de “L”;
O receptor, depois de cada palavra recebida, deve fazer o sinal “A” (entendido); só depois
deste sinal o transmissor deve continuar.
ALGUNS CONSELHOS
- Se te esqueceres do sinal, não faças qualquer gesto. Fica quieto até te lembrares e depois
podes transmitir;
Para qualquer transmissão são precisas quatro pessoas, duas de cada lado: Transmissor +
leitor e o Receptor + escriturário
Exemplos de frases que contêm todas as letras do alfabeto português e que podem servir para
os teus exercícios de sinalização:
OUTROS CÓDIGOS
Galhardete de
1ª Substituta 2ª Substituta 3ª Substituta
Reconhecimento
CÓDIGO BRAILLE
Inventado em 1825 pelo francês Louis Braille, permite aos deficientes visuais ler em
papel cartonado, através de uma série de pontos impressos em relevo. O sistema
Braille é um sistema de leitura e escrita, por tacto, que consta de seis pontos em
relevo, dispostos em duas colunas de três pontos cada. Os seis pontos formam o
que se convencionou chamar de célula Braille.
A diferente disposição destes seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos
Braille.
ALFABETO FONÉTICO
uso NATO uso não NATO
A Alfa América
B Bravo Brasil
C Charlie Canadá
D Delta Dinamarca
E Echo Espanha
F Foxtrot França
G Golf Guatemala
H Hotel Holanda
I India Itália
J Juliett Jamaica
K Kilo Kenia
L Lima Londres
M Mike Miami
N November Nicarágua
O Oscar Oceânia
P Papa Portugal
Q Quebec Quebec
R Romeo Roma
S Sierra Santiago
T Tango Toronto
U Uniform Uruguai
V Victor Venezuela
W Whiskee Washington
X Xray Xangai
Y Yankee Yucatan
Z Zulu Zanzibar
Contrariamente ao que se acredita, a língua gestual não é internacional. Cada país tem a sua
própria língua gestual e nos países onde existem duas ou mais línguas faladas, existe o
mesmo número de línguas gestuais.
Eis alguns exemplos:
SINAIS
SINAIS DE PISTA
Os escuteiros têm muitas vezes necessidade de deixar uma indicação para outros que venham
atrás, nomeadamente qual o caminho a seguir, se existe ou não perigo, etc. Eis alguns
exemplos de sinais de pista que poderás usar para traçar uma pista.
Fim de Pista
Voltar à Esquerda Caminho a seguir, por aqui Caminho a evitar Voltar à Direita
Amigo Inimigo
Pode-se beber e cozinhar Não é boa para beber, mas Pode estar contaminada ou
pode ser usada para ser perigosa para tomar
lavagens ou tomar banho banho devido a forte
corrente
Lenha boa ou têm autorização para Lenha má ou não têm autorização para
apanhar apanhar
Esperar Aqui
Mensagem escondida
Aqui é um local bom para Local bom para acampar Acampamento nesta
acampar nesta direcção direcção
Caminho a Seguir
Caminho a Seguir
O SEGUIMENTO DE PISTAS
SINAIS DE FOGO
Os Exploradores de todos os países servem-se de fogueiras para transmitirem sinais, utilizando
o fumo durante o dia e a chama durante a noite.
SINAIS DE FUMO
Para que uma fogueira produza fumo, acende-se o lume da forma habitual,
com muitos pauzinhos e ramos secos e, logo que esteja a arder bem, deitam-
se folhas e ervas verdes (ou feno molhado) para a fazer fumegar.
De seguida cobre-se a fogueira com uma coberta molhada (ex. pano de
tenda). Retira-se a coberta para largar uma coluna de fumo. Depois torna-se
a colocar de novo sobre a fogueira. O tamanho da coluna depende do tempo
em que se conserve levantada a coberta.
Sinal breve - levantar a coberta e contar até dois.
Sinal longo - levantar a coberta e contar até seis.
É sempre necessário contar até oito entre cada coluna de fumo. Eis alguns exemplos:
Uma série de três grandes colunas de fumo breves significa «PERIGO».
Uma série de pequenas colunas de fumo significa «A REUNIR».
Uma coluna de fumo contínua significa «ALTO».
SINAIS SONOROS
Conta Baden-Powell, no “Escutismo para Rapazes” que, durante a guerra civil americana, um
oficial de exploração – batedor – queria avisar um importante destacamento de tropas, de que
o inimigo iria atacar durante a noite. Sendo-lhe impossível estabelecer o contacto, apoderou-se
de uma velha locomotiva, acendeu-lhe a fornalha, pôs a caldeira sob pressão e pôs-se a dar
silvos breves e longos em código Morse, enviando desta forma a sua mensagem. Certas tribos
africanas comunicam entre si por meio de bombos. Outras servem-se de tantãs de madeira.
SINAIS DE APITO
“ Quando um chefe precisa de juntar o Grupo dá, por apito, o sinal de reunir ou serve-se de um
sinal privativo do Grupo. Então os guias, soltando o grito da Patrulha, reúnem os seus
elementos e conduzem a Patrulha em acelerado para junto do chefe ”.
(Baden-Powell)
“ Todas as ordens transmitidas por apito têm de ser obedecidas prontamente, em acelerado tão
rápido quanto possível – não importa que tarefa se esteja a fazer na ocasião ”.
(Baden-Powell)
SINAIS DE MÃO
Sinais de mão – que os guias podem também fazer com as bandeirolas de patrulha.
Exemplos de sinais de mão:
- Agitar a mão várias vezes em frente do rosto, de um lado para o outro, ou a bandeirola
horizontalmente em frente do rosto, quer dizer «NÃO», «NÃO IMPORTA», «CONTINUAR»;
- Erguer ao alto a mão, ou a bandeirola, e agitá-la lentamente de um lado para o outro, com o
braço estendido, quer dizer «ESTENDER», «DISPERSAR»;
- Erguer a mão, ou a bandeirola, ao alto e agitá-la rapidamente de um lado para o outro com
o braço bem estendido, como que desenhando um círculo, significa «REUNIR»,
CONCENTRAR»;
Necessidade de lâmpada
Indica a direcção para continuar
sinalizadora com pilhas e rádio
Não Sim
Para enviar curtas mensagens a longa distância no mar, usa-se os seguintes sinais:
SINALÉTICA
Agentes extintores
Cada agente extintor está adaptado a um ou mais tipos de fogos nos diversos materiais. Poder-
se-á utilizar um determinado agente extintor que poderá provocar danos graves quer ao
utilizador quer ao ambiente. Deste modo torna-se aconselhável conhecer os diversos agentes
extintores.
Neve carbónica
(Extintor com dióxido de carbono sob pressão que solidifica quando se expande bruscamente)
Classes de Fogos: B C
Vantagens:
− Não deixa resíduo o que o torna mais adequado para equipamento sensível;
− O mais adequado para líquidos extremamente inflamáveis.
Desvantagens:
− Atinge temperaturas da ordem dos - 80ºC por isso não se deve tocar no difusor (campânula
do tubo de descarga);
− Em incêndios da classe A controla apenas pequenas superfícies;
− Tem um recuo acentuado devido à alta pressão do gás;
− Contra-indicado para locais onde existam produtos explosivos.
Espuma física
(Produzida a partir de uma mistura de água e substâncias tensioactivas por injecção mecânica de
ar).
Classes de Fogos: A B
Vantagens:
− Muito bom para líquidos extremamente inflamáveis;
− Pode ser utilizada em situações de incêndio iminente com acção preventiva;
− Cobertura de espuma evita re-ignições.
Desvantagens:
− Deixa resíduo húmido;
− Não adequado para fogos eléctricos;
− Requer uma instalação fixa.
Espuma química
(Extintor em que ocorre uma reacção que liberta o gás dióxido de carbono que fica disperso num
líquido formando espuma)
Classes de Fogos: A B
Vantagens:
− Muito bom para líquidos extremamente inflamáveis;
− Cobertura de espuma evita re-ignições.
Desvantagens:
− Deixa resíduo húmido;
− Não adequado para fogos eléctricos.
Pó normal
(Extintor em que o pó é bicarbonato de sódio ou de potássio)
Classes de Fogos: B C
Vantagens:
− Forma uma nuvem de poeira que protege o operador;
− Não é tóxico.
Desvantagens:
− Deixa resíduo difícil de limpar;
− Pode danificar equipamento;
− Nuvem de pó diminui a visibilidade.
Pó polivalente
(Extintor em que o pó é dihidrogenofosfato de amónio)
Classes de Fogos: A B C
Vantagens:
− Forma uma nuvem de poeira que protege o operador;
− Dá para três classes de fogos.
Desvantagens:
− Deixa resíduo difícil de limpar;
− Pode danificar equipamento;
− Nuvem de pó diminui a visibilidade.
Pó especial
(Extintor em que o pó é grafite ou cloreto de sódio ou pó de talco, etc.)
Classe de Fogos: D
Vantagens:
− Único extintor adequado para incêndios da classe D. Qualquer outro tipo de extintor
provoca reacções violentas.
Desvantagens:
− Não adequado para outros classes de incêndios para além da classe D;
− Terá que se utilizar um pó adequado para cada caso específico.
Halons
(Extintor com hidrocarbonetos halogenados (gases) que solidificam quando se expandem
bruscamente)
Classes de Fogos: A B C
Vantagens:
− Não deixa resíduo o que o torna mais adequado para equipamento sensível;
− Dá para três classes de fogos.
Desvantagens:
− Utiliza gases que destoem a camada de ozono;
− A altas temperaturas pode dar lugar à formação de substâncias tóxicas.
Areia
Classes de Fogos: A D
Vantagens:
− Por vezes é o único meio de extinção disponível para incêndios da classe D.
Desvantagens:
− Manipulação pouco prática;
− Pode danificar o equipamento.
Utilização
• Transporta-o na posição vertical, segurando no manípulo;
• Retira o selo ou cavilha de segurança;
• Pressiona a alavanca;
• Dirige o jacto para a base das chamas;
• Varre, devagar, toda a superfície.
Cuidados especiais:
• Quando utilizas a água como agente extintor é necessário verificar sempre se há
aparelhos eléctricos ligados à corrente;
• No caso dos líquidos inflamados, deves ter um cuidado especial com o uso da água,
para evitar salpicos que poderão fazer alastrar o incêndio.