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Técnicas Escutistas

Homógrafo

Técnicas Escutistas
Alfabeto da Sinalização Homógrafa
( Homógrafo )  

A1 B2 C3 D4 E5 F6 G7 H8 I9 J K0 L M
alfa

N O P Q R S T U V W X Y Z
                 
erro Fim de
atenção  
numeral anulação
palavra
               
                         
Código Internacional Morse
Alfabeto

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Homógrafo

Números Pontuação

CÓDIGO BRAILLE FALSO

O Código Braille Falso é feito do seguinte modo:


distribuem-se as letras do alfabeto por 3 quadrados, cada um
dos quais com nove letras, em 3 linhas e 3 colunas. Esta
distribuição é necessária tanto para codificar como para
descodificar mensagens. Cada letra é representada por um
conjunto de pontos, em 3 linhas.

S T
A B J K V W
Y Z
D E M N

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G H P Q

Na 1ª linha o número de pontos corresponde ao nº do


quadrado onde está a letra, na 2ª linha corresponde ao nº da
linha onde está a letra nesse quadrado e na 3ª ao nº da coluna.

CÓDIGO DATA
O código Data é feito com uma tabela em que na coluna
mais à esquerda se coloca uma data (a data chave do código,
que neste exemplo é 1984). Cada letra é composta de dois
algarismos: o 1º corresponde à linha e o 2º à coluna. A
mensagem codificada é escrita com os algarismos todos juntos.
  1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
1 A B C D E F G H I J
9 K L M N O P Q R S T
8 U V W X Y Z 0 1 2 3
4 5 6 7 8 9          

Exemplos: C = 13; R = 98; V = 82; ALERTA = 119215989011

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ALFABETO INVERTIDO
Por baixo do alfabeto nomal, escreve-se o mesmo alfabeto,
mas invertido. As letras de baixo são a codificação das de
cima.
A B C D E F G H I J K L M

Z Y X W V UT S R QP ON

N O
P Q R S T U V W X Y Z

M L
K J I H G F E D C B A

Exemplo: ESCUTEIRO = VHXFGVRIL

ALFABETO TRANSPOSTO

Por baixo do alfabeto normal, escreve-se mesmo alfabeto,


mas começando na letra chave do código que, neste exemplo, é
a letra V (então A = V). As letras de baixo são a codificação das
de cima.

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A B C D E F G H I J K L M

V W X Y Z A B C D E F G H

N O P Q R S T U V W X Y Z

I J K L M N O P Q R S T U

Exemplo: ESCUTEIRO = ZNXPOZDMJ

PICOS DE MORSE
Usando o conhecido código morse, usa-se um sistema de
equivalência para os traços e pontos:

Assim, os traços representam-se por picos


mais altos e os pontos por picos mais baixos. O
espaçamento entre cada letra é igual á largura de
cada «traço» ou «ponto».
Exem
plos:

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PASSA UM MELRO

O código «passa-um-melro» consiste em intercalar uma


letra aleatória entre cada letra da mensagem que queremos
codificar:

Mensagem: CHAMAR O CHEFE PARA ACENDER O


LUME
Mensagem Codificada: CLHAAEMUARRA OS
CIHRELFAEM PLARRIAM ALCAESNUDUERRA OS
LAUNMAEL

(CLHAAEMUARRA OS CIHRELFAEM PLARRIAM


ALCAESNUDUERRA OS LAUNMAEL)

PASSA DOIS MELROS

O código «passa-dois-melros» consiste em intercalar umas


duas letras aleatórias entre cada letra da mensagem que
queremos codificar:

Mensagem: JANTAR AS FEBRAS

Mensagem Codificada: JIMASUNAETIMASRRAS


AMISSU FRIEMIBURRINATOSAS

(JIMASUNAETIMASRRAS AMISSU
FRIEMIBURRINATOSAS)

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Nota: podem ser usados outros códigos do género, como


por exemplo «passa-três-melros», ou colocando simplesmente
a(s) letras(s) aleatórias antes das letras da mensagem.

ALFABETO NUMERAL

Cada letra do alfabeto corresponde a um número. Para


identificar o código é preciso dar a chave.
Se, por exemplo, a chave do código for 12, podemos fazer
uma tabela de conversão:
A BC D E F G H I JK LM

1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2
2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4

N O P Q R S TU V W X Y Z

2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3
5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7

Exemplo: ALERTA = 12 23 16 29 31 12

MORSE - NÓS

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Uma das maneiras de usar o código morse é com nós numa


espia. Usa-se um nó simples para representar um ponto e um
nó de oito para representar um traço. Assim, basta fazer uma
sequência correcta de nós simples e de oito para obter a nossa
mensagem codificada.

Nó Direito = Ponto

Nó de Oito = Traço

Exemplos:Letra Codificação

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As palavras são "escritas" deixando um pequeno espaço


entre cada letra, ficando assim um cordão cheio de nós.

FRASE

Cada letra da mensagem é utilizada para começar uma


palavra de uma frase. Este código requer um bocado de
imaginação, de maneira a que a frase final (com a mensagem
codificada) pareça uma frase com algum sentido, ou pelo
menos que leve o descodificador a pensar que se trata de
alguma espécie de enigma, e não uma mensagem codificada.

Exemplo: ESCUTA =ERGAM SACOS COM UVAS


TODAS AMARELAS
CÓDIGO +3

Cada letra do alfabeto corresponde à letra que está 3


posições à frente no alfabeto.

Podemos então fazer uma tabela:

AB C D E F G H I J KL M

DE F G H I J K L M N O P

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NO PQ R S T U V W XY Z

QR ST U V W X Y Z A B C
Assim, A=D, B=E, etc...
Exemplo: ESCUTA = HVFXWD
Este código pode ter inúmeras variações: +2 ; +5 ; -3 ; -4 ;
etc...

CÓDIGO CHINÊS - 1

Esta cifra é escrita apenas com traços horizontais e


verticais. A cada traço vertical corresponde uma vogal.

A E I O U

I II III IIII IIIII

As consoantes são indicadas por traços horizontais


sobrepostos aos verticais. Para escrever uma consoante,
começa-se pela vogal imediatamente anterior (no alfabeto) e,
por cima dos traços verticais dessa vogal, colocam-se tantos
traços horizontais quanto o número de letras entre a vogal e a
consoante.

Por exemplo, para a letra P, começamos pela vogal anterior


que é o O (IIII). Ora, como entre o P e o O a distância é de uma
letra, apenas colocamos um traço horizontal sobre os 4 traços
verticais da letra O. Assim temos que:

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Exemplo: ESCUTA

ESCUTA =

CÓDIGO CHINÊS - 2

Esta cifra é escrita apenas com traços horizontais e


verticais. A cada traço vertical corresponde uma vogal.

A E I O U

I II III IIII IIIII

As consoantes são indicadas por traços horizontais escritos


ao lado dos verticais. Para escrever uma consoante, começa-se
pela vogal imediatamente anterior (no alfabeto) e, ao lado dos
traços verticais dessa vogal, colocam-se tantos traços
horizontais quanto o número de letras entre a vogal e a
consoante.

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Por exemplo, para a letra P, começamos pela vogal anterior


que é o O (IIII). Ora, como entre o P e o O a distância é de uma
letra, apenas colocamos um traço horizontal ao lado dos 4
traços verticais da letra O. Assim temos que:

Exemplo: ESCUTA

ESCUTA =

ANGULAR

Este código usa simbolos angulares (90º) e pontos,


retirados do esquema de codificação. O símbolo angular é
representado pelas linhas que rodeiam a letra, com ou sem
ponto.

Por exemplo, a diferença entre a letra S e a letra W é que


esta possui um ponto enquanto a outra não. A ordem de
disposição das letras é fixa e, no caso das duas cruzes, começa
em cima e segue o sentido dos ponteiros do relógio.

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Exemplo: ESCUTISMO =

ÚLTIMA LETRA FALSA

A última letra de cada palavra da mensagem codificada é


falsa, por isso, para descodificar, basta eliminar as últimas
letras. Para dificultar ainda mais, podem-se cortar as palavras
ao meio.

Exemplo: AS TENDAS FICAM MONTADAS JUNTO


AO RIO

ASO TENDO ASO FIM CAME MONA TADASE JUL


NTOU AOR RIOP

(ASO TENDO ASO FIM CAME MONA TADASE JUL


NTOU AOR RIOP)

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HOMÓGRAFO - TRAÇOS

Usando o conhecido homógrafo, este código usa as mesmas


posições das bandeirolas, uma em relação à outra. Em vez das
bandeirolas, usa-se apenas as hastes, que são suficientes para
definir as posições.

Exemplo: ESCUTEIRO

(consultar uma tabela de código Homógrafo)

BATALHA NAVAL - CERTA

É feita uma tabela estilo Batalha Naval, 5 linhas por 5


colunas, onde as letras do alfabeto são dispostas
ordenadamente, começando na letra a seguir à letra-chave. Por
exemplo, se a letra-chave for "J", essa letra não é escrita nem
pode ser codificada, e começa-se a preencher a tabela com a
letra seguinte, "K".

  A B C D E
1 K L M N O
2 P Q R S T
3 U V W X Y

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4 Z A B C D
5 E F G H I

Assim, A=B4 ; T=E2 ; C=D4 ; etc.

Exemplo: CHAMAR A JOANA = D4 D5 B4 C1 B4 C2


B4 ... E1 B4 D1 B4

BATALHA NAVAL - INCERTA

É feita uma tabela estilo Batalha Naval, com o mesmo número


de linhas e de colunas, que fica ao critério da pessoa que
codifica. As letras usadas na mensagem são dispostas
aleatoriamente na tabela, misturadas com outras letras que não
têm nada a ver com a mensagem.
Para descodificar é preciso, obrigatoriamente, ter uma tabela
igual à que o codificador usou.
As letras são codificadas, então, fazendo referência às
quadrículas respectivas.

 
A B C D E F
 

1 A C E R A M

2 C H U N G A

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3 N E L J I O

4 C I A N V U

5 R A T A X U

6 A L O Q U M

Exemplo: CHAMAR A JOANA = B1 B2 E1 F6 E1 A5


E1 D3 C6 E1 A3 E1

VERTICAL

Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um


exemplo de chave:

Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem,


temos de escrever as letras da mensagem em colunas (por ser
código vertical), de baixo para cima, e com 3 letras cada
coluna, e agrupando cada palavra.

Exemplo: ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA

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Para codificar, vamos lendo na horizontal, normalmente.

ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA = CEOSTREUI


MEERSP EALTAR

Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as


letras na horizontal, de cima para baixo, de modo a que, em
cada palavra, fiquem 3 letras por cada coluna.

No caso de as letras não preencherem a totalidade da


tabela, como por exemplo na palavra SABOREAR, fica assim:

A palavra codificada ficaria assim: BERARARSO

HORIZONTAL

Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um


exemplo de chave:

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Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem,


temos de escrever as letras da mensagem em linhas (por ser
código horizontal), da direita para a esquerda, e com 4 letras
cada linha, e agrupando cada palavra.

Exemplo: ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA

Para codificar, vamos lendo na horizontal, normalmente.

ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA = UCSERIETOR


PMESER RELAAT

Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as


letras na horizontal, de cima para baixo, de modo a que, em
cada palavra, fiquem 4 letras por cada linha.

CARACOL

O código caracol precisa de uma chave, tanto para


codificar, como para descodificar, e que é simplesmente um
número. Este número corresponde à altura (e largura) da
tabela.Vamos dar o exemplo de um Caracol 6, uma mensagem
que queremos codificar. O número de letras da mensagem a
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codificar tem de ser sempre igual ou inferior ao quadrado da


chave, neste caso, a mensagem tem de ter menos de 36 (6x6)
letras. Mas uma mensagem com 24 ou 25 letras não deveria ser
escrita com Caracol 6, mas sim com Caracol 5 (5x5=25)

Mensagem: ACAMPAMENTO JUNTO AO RIO COM


FOGUEIRA

As letras são dispostas em caracol, no sentido contrário aos


ponteiros do relógio. Os espaços que sobram devem ser
preenchidos com letras ao acaso.

A mensagem codificada é, então, obtida lendo


normalmente na horizontal:

AIROAOCOARITACLJENMOKMUUPMFOGJAME
NTO

Para decifrar, contamos quantas letras têm a mensagem, e


achamos a raíz quadrada, para sabermos quantas letras de
largura tem a tabela. A seguir, dispomos as letras na tabela, e
depois lemos em caracol.

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Em vez de se começar pelo canto superior direito, pode-se


codificar começando por outro canto.

PRIMEIRA LETRA FALSA

A primeira letra de cada palavra da mensagem codificada é


falsa, por isso, para descodificar, basta eliminar as primeiras
letras. Para dificultar ainda mais, podem-se cortar as palavras
ao meio.

Exemplo: AS TENDAS FICAM MONTADAS JUNTO


AO RIO

LAS ATEN UDAS AFIC RAM SMON ATADAS AJU


ONTO NAOR BIO

(LAS ATEN UDAS AFIC RAM SMON ATADAS AJU


ONTO NAOR BIO)

CÓDIGO BRAILLE VERDADEIRO

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SINAIS TERRA-AR

Necessidade de médico; ferimentos


graves
Necessidade de medicamentos

Incapaz de prosseguir

Necessidade de comida e água

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Necessidade de armas de fogo e


munições

Necessidade de mapa e bússola

Provavelmente é seguro aterrar aqui

Avião seriamente danificado

Tentarei deslocar

Estou a seguir nesta direcção

Indica a direcção para continuar

Necessidade de lâmpada sinalizadora


com pilhas e rádio

Necessidade de combustível e óleo

Está tudo bem

Não

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Sim

Não foi entendido

Precisa-se de engenheiro

PISTAGEM
SINAIS DE PISTA

Voltar ao
Fim de Pista
Início de Pista ponto de
partida

Este sinal é usado também


tradicionalmente como
marca de luto.

Voltar à Caminho a seguir, Caminho a Voltar à


Esquerda evitar Direita
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por aqui

Caminho a Seguir com separação de elementos

Exemplo de separação de uma


Patrulha, 2 elementos pela Exemplo de separação, os
esquerda e 3 pela direita Águias vão pela esquerda e os
Morcegos pela direita

Caminho a seguir com transposição de obstáculo

Amigo Inimigo

Água Potável Água Boa Água Perigosa

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Não é boa para Pode estar


Pode-se beber e
beber, mas pode contaminada ou ser
cozinhar perigosa para tomar
ser usada para
lavagens ou tomar banho devido a forte
  corrente
banho

Indicação para Lenha

Lenha boa ou têm autorização Lenha má ou não têm


para apanhar autorização para apanhar

Esperar Aqui

Exemplo para esperar até


aparecer alguém

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Exemplos para esparar durante


15 minutos

Mensagem escondida

Exemplos de mensagem escondida a 6 passos

Voltar pelo mesmo caminho Capela

Local bom para


Aqui é um local Acampamento nesta
acampar nesta
bom para acampar direcção
direcção

Seguir a toda a Acelerar o Caminho no sentido


velocidade passo inverso

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Homógrafo

Cavar aqui Perigo

Alguns sinais ideológicos para Acampamento

Acampamento à beira Acampamento de Acampamento de


de um rio ou lago Patrulha
3 noites

Vala para transpor Procurar


Primeiros
Rio para qualquer
Socorros
atravessar coisa

Também pode ser


usada para latrinas

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Alguns Sinais Ideológicos para pessoas

Guia de Guia de Sub-Guia de


Chefe
Grupo Patrulha Patrulha

SINAIS DE PISTA COM OBJECTOS

Perigo!

Caminho a Seguir

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Homógrafo

No sentido
da pedra No sentido
maior Por aqui No sentido da Por do pau
parte mais alta aqui maior

Voltar à Esquerda Voltar à Direita

No sentido da pedra maior No sentido da pedra maior

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MONTANHISMO

Fazer rappel é fazer uma descida de uma encosta através de


uma corda, a qual está segura ao topo dessa encosta.
Existe uma grande variedade de técnicas de rappel, desde as
mais simples, sem nenhum equipamento especial, até ao rappel
mais sofisticado, usando equipamento (descensores, shunts,
etc.) que custa sempre mais de 30.000$00
Para fazer rappel usa-se «corda estática», com um diâmetro de
cerca de 10-11 mm. A «corda dinâmica» é usada para servir de
segurança, uma vez que a sua elasticidade permite absorver um
pouco a força de uma queda acidental.

NÓS NORMALMENTE USADOS EM RAPPEL

Nó Coberto
(serve para unir duas fitas tubulares)

Nó Direito
(serve para unir duas cordas ou cabos)
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Nó Cabeça de Cotovia
(serve para unir duas cordas ou cabos com maior segurança)

Nó de Oito ou Alemão
(serve para fazer uma argola segura)

Nó Meio Barqueiro
(também conhecido por nó dinâmico, feito num mosquetão serve
para fazer rappel, substituindo assim o descensor)
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SOCORRISMO...
COMO DEVES ACTUAR PERANTE UMA FERIDA

1º) Expôr a ferida – Destapá-la, se necessário rasgar a roupa.


2º) Lavar a ferida – Lavar os bordos circundantes da ferida com
um anti-séptico incolor ou só com água e sabão. A lavagem
deve ser feita do meio para o exterior.
3º) Cobrir a ferida com um penso – penso individual, penso
rápido ou improvisado com um pano limpo, chamejado e sem
pelos.
4º) Fazer cobertura (fixação do penso) – Cuidados: nunca
aplicar álcool, provoca dor e pode levar a estado de Choque. O
álcool é um desinfectante instrumental.
Também não se deve falar, tossir ou respirar sobre a ferida.
Nunca uses produtos corados (mercurocromo, tintura de iodo),
que encobrem o aspecto da ferida.
- O primeiro penso nunca se deve tirar para evitar desfazer o
coágulo.

FERIDAS ESPECIAIS
Ou seja: com corpos estranhos; nos olhos, quando há corte de
tendões e articulações, grandes queimaduras.
Quando estiveres perante esta situação, além do primeiro
socorro deves imobilizá-las.
Nunca retires um corpo estranho de uma ferida. Ao tentares
fazê-lo podes estar a metê-lo mais para dentro. No entanto, se o
corpo estranho estiver alojado no olho, deves fazer uma
lavagem, com água corrente, do ângulo interno do olho para o
ângulo externo, para ver se o consegues desalojar.
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Padre Jacques Sevin - Fundador Escutismo Católico

Jacques Sevin nasceu em Lille, na França, em 7


de dezembro de 1882. Em 1900 ingressou no
noviciado jesuíta, tendo sido ordenado sacerdote
em 1914, na Bélgica e morreu 19 de julho de
1951 (68 anos)Boran-sur-Oise , França.
Em 1913 conheceu pessoalmente Baden-Powell
(BP), o fundador do Escotismo, de quem se
tornou amigo, bem como o cardeal católico
Francis Bourne, clérigo muito interessado no
assunto e seu defensor. Neste ponto, Sevin
começou a estudar profundamente o Escotismo.
Em 1913, impressionado com o método educacional do
movimento escoteiro, ele se encontrou com Robert Baden-
Powell em Londres. Entre 1917 e 1919, ele escreveu seu
clássico livro Escotismo, um estudo documental e aplicações e
estabeleceu a primeira tropa de escoteiros católicos em
Mouscron em 1918.
Em 1917 fez provas escutistas clandestinas, em Mouscron
(Bélgica), e escreveu a sua obra mais famosa 'O
Escutismo'. Neste livro delineou os princípios gerais do
Escutismo Católico, na mais estrita fidelidade às intuições de
BP, mas dando-lhe o complemento decisivo de uma leitura à
luz do Evangelho. Em 1921 foi condecorado pela BP com a
mais alta condecoração escuteira: o Lobo de Prata.
Em 1924 foi chamado a Roma para 'defender' o Escutismo,
tendo-se reunido com membros de diversos dicastérios e
mesmo com o Santo Padre Pio XI (várias dúvidas foram
levantadas, nomeadamente uma certa suspeita derivada da
origem anglicana do BP e outra uma certa aparência de
panteísta neopaganismo na relação entre o Escotismo e a
Natureza). Depois de ouvi-la, o Sumo Pontífice terá afirmado:
Técnicas Escutistas

“resta-nos desejar o crescimento da vossa obra, não só em


quantidade, mas também em qualidade; embora em obras desse
tipo a quantidade também tenha sua importância”.
Desta viagem, Pe. Sevin extraiu, com humildade, cinco lições:
firmeza nos princípios e sua aplicação; noção mais exata de
fraternidade; maior ligação com outras obras
católicas; prudência; equilíbrio entre as coisas religiosas e sua
estima pelo escotismo.
Em 1945 fundou a Congregação de Santa Cruz de Jerusalém.
Atualmente, está em curso o seu (eventual) processo de
beatificação.
Baden-Powell terá dito: "A melhor realização do meu
pensamento é a de um jesuíta francês", referindo-se ao
pe. Sevin (Cfr. Site do SGdF)

O Padre Jacques Sevin, foi um dos grandes educadores do


século XX. Na sua mais célebre obra “O Escutismo”, desenhou
os princípios gerais do Escutismo Católico, na mais estrita
fidelidade às intuições de BP, mas dando-lhe o complemento
decisivo de uma leitura à luz do Evangelho.

Baden-Powell considerou a sua obra como «a melhor


realização do meu pensamento».

Sua contribuição para o Escotismo Católico


Em primeiro lugar, é importante mencionar que antes mesmo
do Pe. Sevin havia desenvolvido seu projeto, já havia grupos
católicos dentro do escotismo. O caso mais antigo conhecido é
o de um grupo de Mouscron (Bélgica) que recebeu uma
resposta de apreço do Secretário de Estado da Santa Sé,
Cardeal Merry del Val, em resposta a uma carta que o
Professor Jean Corbisier havia dirigido ao Papa Pio X. Sua
Santidade recebera com agrado as notícias constantes na carta
sobre as atividades daquele grupo, dando conta da evolução do
Técnicas Escutistas

Escotismo no seio católico, e enviara da sede de Roma a


Bênção Apostólica para o referido empreendimento (18 de
janeiro de 1913).
Na Itália, Mario Falconieri, Conde 'di Carpegna', viajou para
Londres em 1915 onde teve contato com BP e o Cardeal
Bourne, com a intenção de fundar uma Associação de
Escoteiros Católicos na Itália, o que aconteceu no ano seguinte.
Outros casos semelhantes podem ter ocorrido em outros países,
antes mesmo do Pe. Sevin estabeleceu as bases teóricas do
'Escotismo Católico'. No entanto, é inegável que foi ele a figura
determinante no estabelecimento das bases desta forma
específica de aplicação do Escutismo: o 'Escotismo Católico' é,
antes de mais, o verdadeiro 'Escotismo' que se limita a aplicar o
pensamento do BP quando se refere importância da religião no
Escotismo. Conforme afirma o Pe. Sevin, "a religião é a base
do Escotismo".
Em 1920, por ocasião do London Jamboree, pe. Sevin, o Conde
Mario di Carpegna e o Professor Jean Corbisier lançaram as
bases para o nascimento da organização internacional do
Escotismo Católico que existe hoje sob o nome de 'Conferência
Internacional Católica do Escutismo' (CICE), da qual o CNE é
membro.
A interpretação que o Pe. Sevin fez a Lei da Escuta à luz do
Evangelho e, em referência a este, ainda hoje é um modelo
inspirador para a nossa reflexão.
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Escotismo para Rapazes


A 15 de Janeiro de 1908, B.P publicou-se o primeiro de seis
fascículos quinzenais, intitulados “Scouting for Boys”, o
manual com o método idealizado por B-P. Os jovens que
aderissem, seriam chamados “Boy Scouts”.
O Escotismo para Rapazes é o livro que há mais de 100 anos
deu origem àquele que se viria a tornar o maior movimento de
jovens a nível mundial e que hoje conta com mais de 28
milhões de membros em todo o mundo: o Escotismo.

O seu autor - Robert Baden-Powell - usa uma escrita simples e


direcionada aos jovens, propondo um modo de vida baseado na
aventura, no convívio com a natureza e num referencial de
valores, com o objetivo de criar um mundo melhor.
Expansão do Escutismo. Logo após o seu lançamento, em
1908, o Escutismo expandiu-se de forma impressionante, tanto
na sua organização, como a nível geográfico, chegando a quase
todos os cantos do mundo. Tomou tais proporções, que foi
necessário formar associações em cada país e criar uma
estrutura a nível mundial. O método, mantendo a sua base,
ramificou-se: surgiram os Lobitos, os Caminheiros, os
Escuteiros Marítimos, os Escuteiros Aéreos e as Guias.
Surgiram dezenas de livros de apoio ao Movimento, fundaram-
se revistas e investiu-se na formação dos Dirigentes.
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