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A Criptografia de linhas coordenadas

Gerson Belniowski Junior

5 A B C D E
4 F G H I J
3 K L M N O
2 P Q R S T
1 U V W X Y
O 1 2 3 4 5

A criptografia de linhas coordenadas foi criada como uma brincadeira, baseada em


tantas coisas que nem me lembro as referências, qualquer semelhança com outras
criptografias já existentes é mera coincidência.

● DO INÍCIO.
Esse método criptográfico é baseado na ideia de coordenadas em um plano cartesiano,
onde cada coordenada acaba sendo uma letra como exemplificado na tabela acima, e a partir
destas coordenadas é possível traçar linhas que indicam a posição de outras letras, que vão
verdadeiramente compor a mensagem criptografada.
Agora que você entende no que se baseia o método, é importante definirmos alguns
termos que vamos usar com frequência, sendo eles:
➢ Entradas: As entradas são pontos definidos por coordenadas, de onde vão sair os
segmentos que indicam as letras do símbolo, sendo normalmente indicadas com
números;
➢ Segmentos: São os traços que formam as linhas que conectam a entrada às letras;
➢ Linha: um conjunto de segmentos;
➢ Símbolos: São todo o conjunto de entradas, segmentos e linhas, que compõem uma
sequência de letras.
Com isso definido já fica mais claro por onde o método pretende seguir, mas não para
por aí.
● COMO CIFRAR E DECIFRAR.
Já deve ter dado para notar, mas não custa reforçar, que a leitura e a escrita dessa cifra
é feita pensando em um ponto no plano cartesiano, então ligando esse ponto as letras, que vão
formar a palavra. Porém você não necessariamente conhece quem vai receber a cifra, então,
aqui estão definidas algumas “regras” e dicas de como elaborar e compreender os símbolos.
Regras:
➢ Cada símbolo pode representar quantas letras forem possíveis, respeitando as
demais regras estabelecidas, ou seja, o único limite para as letras em um
símbolo é definido pela capacidade de compreensão do mesmo.
➢ A entrada é identificada no símbolo por um ponto.
➢ Todo símbolo deve ter alguma indicação de sua entrada, sendo normalmente
definidas por números, que indicam no eixo X e Y respectivamente a sua
localização no plano.
➢ A coordenada de entrada não precisa ser necessariamente numérica se for
adaptado uma nova forma de indicar a coordenada em um plano de 5x5, onde
constam todas as letras menos o Z.
○ A letra Z é um caso em especial.
■ Z como primeira letra de uma palavra é representado por um X
no lugar do ponto de entrada.
■ Z nas demais posições é indicado com um X no final da linha
da letra que lhe antecede.
➢ As entradas podem ser representadas numericamente no canto superior ou
inferior esquerdo de um símbolo, onde os símbolos seguintes que não tenham
uma entrada definida são resolvidos com a mesma entrada do anterior.
➢ Uma mesma entrada pode ser a chave de 2 ou mais símbolos diferentes, ou
duas entradas serem válidas para um mesmo símbolo.
○ No caso de um símbolo com duas entradas, se faz necessário então
uma ordem de leitura, onde a coordenada superior, vem antes da
inferior, e caso haja mais entradas ainda, então a ordem fica a critério
do escritor que deve indicar de alguma forma a ordem de leitura.
➢ A posição das coordenadas usualmente é interpretada na forma do plano
cartesiano positivo, porém também é possível a alteração da região no plano,
de forma a trazer uma maior complexidade a cifra, porém sem deixar a região
que vai de 1 a 5 no gráfico.
○ Um exemplo disso é indicar o primeiro número como negativo, assim a
pessoa que decifraria teria que imaginar o gráfico com o eixo X nos
negativos ao invés dos positivos que era a forma usual.
➢ Com uma entrada definida é possível então começar a traçar os segmentos,
porém existem algumas normas em relação a isso, sendo elas:
○ Uma linha começa a ser traçada do ponto de entrada até a letra alvo.
○ Cada segmento pode ser traçado na horizontal, vertical ou diagonal,
ligando as demais letras.
○ Em uma linha, nenhum segmento pode ir duas vezes seguidas na
mesma direção ou sentido.
○ Somente segmentos diagonais podem se cruzar.
○ A primeira letra de cada símbolo sempre tem que ter o seu segmento
inicial saindo na vertical.
○ A última letra de um símbolo sempre tem que ter seu primeiro
segmento saindo na horizontal.
○ As demais letras devem sair primeiramente na diagonal.
○ Um segmento pode se dividir em 2, porém a ordem de leitura para
dentro do segmento segue igual para a leitura pontual, onde a primeira
letra sai na vertical e a última na horizontal.
○ A abertura de um segmento em dois pode ser feita indefinidamente, até
onde a compreensão permitir.
○ Nenhum segmento pode se encostar ou cruzar, a não ser na diagonal.
Até o momento essas são as regras, mas posso acabar atualizando ou mudando algo
ainda, atualizando aqui quando possível.
.

Exemplos:
- Possíveis coordenadas de entrada.
A B C D E 5 A B C D E
F G H I J 4 F G H I J
K L M N O 3 K L M N O
P Q R S T 2 P Q R S T
U V W X Y 1 U V W X Y
-5 -4 -3 -2 -1 O 1 2 3 4 5
A B C D E -1 A B C D E
F G H I J -2 F G H I J
K L M N O -3 K L M N O
P Q R S T -4 P Q R S T
U V W X Y -5 U V W X Y
Com isso, as entradas a partir da letra A podem ser tanto 15, -55, -5-1, 1-1. Assim
podemos usar esses diferentes códigos escondidos de diferentes formas.
Gerson escrito com entrada em X4 Y2, ou seja letra S, onde as primeiras 3 letras são
GER sendo o primeiro símbolo e o segundo sendo SON :

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