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Nem toda assinatura apresenta as 4 partes, mas URCIA BERNABÉ, em seu livro “Verificacion de Firmas”, assegura que, numa
amostragem de 100 mil firmas, verificou que 85% apresentavam todas elas.
Circular:
Semicircular:
Sinuoso:
Vertical:
Horizontal:
Laçada:
A letra é a unidade do alfabeto. As letras possuem características para sua identificação em um exame grafotécnico e
podem se apresentar de variadas formas:
A – Gramas não passantes: gramas que permanecem entre as linhas de base e ápice
B – Gramas passantes superiores: gramas que extrapolam a delimitação determinada pela linha
de ápice (hastes das letras):
C – Gramas passantes inferiores: gramas que extrapolam a delimitação determinada pela linha de base
(pernas das letras):
D – Gramas duplo passante: gramas que ultrapassam os limites tanto da linha de base com da linha de ápice
(letra F):
B - Destrógira (à direita)
C - Sinistrógira (à esquerda)
13.5 – Ataque
É o traço inicial do grafismo que acontece sempre que o instrumento escritor é colocado sobre a superfície de um papel. Para
cada movimento gráfico haverá um ataque. Trata-se de uma característica individual, que varia de cada punho escritor e pode
ser classificada como:
A - Apoiada: traço que começa com pressão provocando aparecimento de um ponto na parte inicial, típico de punho pesado e
cultura gráfica baixa
B - Não apoiada: a pressão se mantém igual ao restante do traço, com o mesmo calibre.
C – Infinita: o punho desce em grande velocidade e, ao tocar o papel, o traço fica claro, afilado, firme, reto e fluente.
Neste caso, temos o predomínio da progressão e é um comportamento característico de punho leve e cultura gráfica alta.
D – Em arpão: o punho desce em grande velocidade e, ao tocar o papel, ainda em velocidade, produz um traço reto,
firme, claro e afilado parecendo um anzol.
13.6 – Remate
É a parte final do grafismo e tem grande relevância, pois muitas vezes, passa despercebida pelo falsificador,
evidenciando a imitação.
A - Apoiado: traço final que passa da progressão para a pressão provocando aparecimento de um ponto escuro
produzido pelo excesso de tinta, típico de cultura gráfica baixa:
B - Sem apoio: a pressão se mantém igual à progressão, mantendo o mesmo calibre ao final do grafismo:
C – Em fuga (infinito): é o término da ação da pressão, culminando em um traço claro, afilado, reto e fluente
no final do lançamento. Característico de punho leve:
D – Em arpão: pode ocorrer quando finaliza o movimento gráfico ainda em velocidade, que resulta em um traço
com característica de um anzol:
13.7 – Observações
Em algumas escritas podem ocorrer situações que dificultam a identificação de ataques ou remates.
C – Erro de planejamento: quando partes do grafismo situam-se fora do espaço destinado. Isto pode ser observado
em situações onde o espaço é reduzido, como, por exemplo, em cartões de crédito.
É a formação de símbolos não convencionais que podem acontecer de diversas formas. São gestos típicos de cada pessoa
e são como um tique nervoso que tem grande valia na investigação de manuscritos.
Podem ser identificados no ataque, no remate, em pingos dos I, barras dos T, etc.
B – Golpe de sabre: movimento brusco, anguloso e seco, produzido por um impulso em qualquer direção.
C – Golpe de chicote: movimento para a frente, de maneira impulsiva com forma de laço.
G – Nó: sinal da vogal que cruza início e final das letras, podendo ser para dentro ou para fora.
I – Guirlandas: curvas ascendentes que pode ser no início ou final das letras.
J – Arcos: curvas que iniciam de baixo para cima formando um arco antes das letras.
A – Gladiolado positivo: letras não passantes que vão diminuindo progressivamente (decrescentes):
A trajetória do punho diz respeito ao caminho utilizado pelo escritor para o desenvolvimento dos traços.