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O QUE É FALSIFICAÇÃO?
O artigo 298 do Código Penal proíbe a falsificação, seja total ou parcial de qualquer
documento particular. A simples alteração ou modificação de um documento verdadeiro,
como por exemplo, um cartão de crédito, pode caracterizar o crime.
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Falsificação
É feita por cópia de um modelo disponível. Quando o imitador não tem boa
capacidade de percepção, memorização e reprodução. Pode reproduzir a firma
como se fosse um desenho.
FALSIFICAÇÃO EXERCITADA
PADRÃO EXERCITADA
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AUTO FALSIFICAÇÃO
PADRÃO DISFARCE
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VARIAÇÃO
O que é comparação?
O que é análise?
O que é avaliação?
Importante sempre analisar o perfil do periciando, ou seja aquela pessoa que vai
preencher os autos da coleta, se necessário elaborar uma coleta personalizada
para cada pessoa.
Se a coleta for remota pedir autorização ao periciando para filmar todo ato.
Verificar o campo gráfico mais próximo possivel da assinatura questionada.
1 MESA DE LUZ
2 RÉGUA
3 LUZ
4 LIVROS
5 LUPA DE JOALHEIRO
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Processo:xxxxxxxxxx
Requerente: xxxxxxxx
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Requerido: BANCO JUNAS
Priscila Aparecida com registro ativo no TJSP / ESAJ: nexpert em periciar pontos controvertidos
em documentos, elaborar laudos de GRAFOTÉCNICA E DOCUMENTOSCOPIA que necessitem
esclarecer :
2. INTRODUÇÃO
Priscila Aparecida Delfino da Silva Silvestre, perito judicial, cadastro ativo TJSP sob o Código
Nº XXXXXXXXX no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desempenhando as suas
funções para atuar no processo em questão e prestar serviços de suporte técnico para
esclarecimento dos pontos controvertidos de forma imparcial, com fidelidade aos fatos apurados,
pautado na atuação ética, na preservação da verdade e tudo quanto possa interessar à Justiça,
vem diante de Vossa Excelência, apresentar o Laudo Pericial de Grafotécnica e
Documentoscopia, resultado dos exaustivos exames de cotejos entre Peça(s) Questionada(s) e
Peças Padrões.
Ativo TJSP nº
3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
4. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A peça paradigma (PP), material padrão ou peça padrão (PP) são as denominações para o
arsenal de assinaturas amealhados pelo perito que são analisados para desvendar as
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características do punho escritor cotejado. É o material que norteia a perícia grafotécnica.
É importante salientar que as assinaturas extraídas para a análise das peças padrões (tratam-
se de documentos originais ou digitalizados 600dpi) de boa qualidade e perfeitamente passíveis
de perícia.
Declaração de Hipossuficiência em nome da Sra. IA, (fl. 25) dos Autos. Observa-se que há uma
assinatura em nome da Requerente.
Auto de Coleta de Material Gráfico – da Sra. A, datado de 12/02/2023, Observa-se que foi escrita
de próprio punho e há o nome por extenso da Requerente;
Procuração Ad Judicia, emitente da Sra., nomeando como patrona Dra. Maria, fls.24, datada de
04/03/2022. Observa-se que há uma assinatura em nome da Requerente;
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7. EXAMES GRAFOSCÓPICOS
No cotejo minucioso que realizou o Perito, utilizou-se do auxílio dos equipamentos, relacionados
abaixo, para a realização de ampliações e exames minuciosos, com o intuito de evidenciar os
detalhes e características dos documentos examinados o que o perito julgou pertinente para o
esclarecimento da dúvida em questão.
8. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
e) Microscope USB Digital DM4 com Sistema Fotográfico e Scanner de Alta Definição
1.100X;
9. MÉTODO
Para a realização desses exames, foram utilizados os equipamentos retro mencionados no item
VII.1
Os padrões gráficos utilizados com esse propósito devem atender a cinco critérios: autenticidade,
adequabilidade, espontaneidade, contemporaneidade e quantidade.
Em outras palavras, devem indubitavelmente ter sido produzidos pela pessoa a quem são
atribuídos, devem conter as mesmas palavras que constituem os grafismos questionados
(produzidas, inclusive, em condições semelhantes e com o mesmo tipo de escrita), devem
representar a escrita normal do fornecedor, devem ter sido produzidos em época não muito distante
daquela dos questionados e, finalmente, deve haver uma quantidade suficientemente grande de
padrões para que se identifiquem as variações normais da escrita de seu fornecedor e a presença
ou ausência de eventuais disfarces gráficos.
Não obstante, é preciso também que se analise integralmente o documento em que os grafismos
foram lançados, especialmente nos casos que envolvem questionamentos quanto à
autenticidade de assinaturas, que são basicamente símbolos manuscritos personalíssimos
produzidos por uma pessoa com a finalidade de autenticar um documento, ou seja, manifestar
sua ciência e concordância com os termos e informações nele registrados.
Para serem analisados, os hábitos gráficos de um escritor precisam ser de alguma forma
“registrados” em sua escrita, e esses registros podem ser identificados nos elementos
individualizadores da sua escrita.
Velocidade: É a rapidez com que o autor lança o instrumento de escrita no suporte. A velocidade
pode ser influenciada por fatores como a habilidade e o treinamento do escritor, o tamanho ea
forma das letras, o tipo de instrumento de escrita utilizado e o objetivo da escrita.
Ataque e Remate: Ataque é a parte inicial do momento gráfico, em que oinstrumento escritor
encosta no suporte e dá início ao traço. O remate é a parte final do momento gráfico.
Gramas (Posição): NÃO PASSANTES: Quando não há nenhum traço acima ou abaixo do corpo
da letra, ou seja, quando não se projetam além da média de altura das letras minúsculas.
Hábitos Gráficos: São características gráficas peculiares que aquela pessoa utiliza
frequentemente em sua assinatura.
Trajetória: Por trajetória, entende-se o percurso, o sentido, seguido pelo instrumento escritor na
produção do grafismo.
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Espontaneidade: A palavra espontaneidade significa essencialmente naturalidade de fluência e
sem artificialismo.
Traços de Ligação: O traço que liga dois caracteres, consoantes ou vogais, chama-se traço
de ligação.
Calibre: O calibre se refere ao tamanho da escrita, e diz respeito àaltura das letras
minúsculas não passantes e sem hastes.
Pressão: Pressão é a força vertical, que depende do instrumento de escrita, do suporte e das
características do punho escritor.
Também é importante esclarecer que os hábitos gráficos não possuem todos o mesmo nível de
importância.
Pelo que foi exposto até aqui, percebe-se que a análise grafoscópica baseia-se em
possibilidades (i.e., a verificação da viabilidade da hipótese de uma autoria gráfica), por não
envolver características rígidas e imutáveis, mas características que dependem de fatores
comportamentais (hábitos gráficos). Por essa razão, seu intento não poderia ser atribuir ou
excluir categoricamente uma autoria gráfica, mas sim verificar até que ponto é possível vincular
a escrita questionada a um determinado escritor.
Na extremidade positiva desse objetivo é viável que, em certos casos, se atinja uma atribuição
categórica de autoria gráfica (à pessoa que forneceu o material padrão confrontado). O extremo
oposto, entretanto, não consiste na exclusão definitiva dessa autoria, mas sim na impossibilidade
de sua atribuição.
Exclusões categóricas de autoria gráfica são tecnicamente plausíveis somente nos casos em
que a pessoa em suspeição não tiver habilidade suficiente para produzir os grafismos
questionados.
Essa limitação pode soar estranho a princípio, mas é totalmente realística, está amplamente
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documentada na bibliografia estrangeira 6 e tem sido confirmada em experimentos controlados
Uma das causas desse entendimento equivocado sobre as exclusões de autorias gráficas é
considerar que um confronto grafoscópico pode ser feito nos mesmos moldes que, por exemplo,
um confronto papiloscópico. As impressões papiloscópicas se formam a partir da compressão
das papilas datilares contra uma superfície e, assim, independentemente da vontade e do estado
de espírito da pessoa que as produzir, sempre terão as mesmas características identificadoras,
pois estas são resultantes de detalhes anatômicos da pele, os quais são perenes, imutáveis e
invariáveis. Em termos práticos, isso significa que não é possível alterar voluntariamente uma
impressão papiloscópica (pode-se apenas evitar sua produção — com o uso de luvas, p. ex. —
ou,
uma vez produzidas, destruí-las fisicamente). Por essa razão, o encontro de uma ou mais
diferenças significativas entre duas impressões papiloscópicas já permite concluir que elas têm
origens distintas. A escrita, diferentemente, é o resultado de hábitos adquiridos ao longo da vida,
os quais podem ser alterados, omitidos e, até certo ponto, imitados. Não há limites para uma
pessoa alterar (disfarçar) sua escrita e, especialmente, sua assinatura. Portanto, o fato de haver
muitas divergências entre as escritas comparadas não permite, por si só, excluir a hipótese de
ocorrência de disfarce gráfico (e, assim, concluir taxativamente pela falsidade da firma
questionada), mesmo não existindo sinais sugestivos dessa ocorrência. Pode-se tão somente
concluir que as escritas comparadas não se identificam e, consequentemente, não é possível
demonstrar um vínculo (conexão) de autoria entre elas. Em outras palavras, mesmo que não
Face a esse quadro grafoscópico, o perito irá considerar, com base em seus conhecimentos,
experimentos, pesquisas e ponderações, qual a probabilidade (mais especificamente,
plausibilidade) de sua ocorrência considerando a hipótese de que a escrita questionada tenha
sido produzida pelo fornecedor do material padrão.
Essa probabilidade não pode ser calculada em valores numéricos, mas pode ser expressa em
graus de convicção, empregando-se escalas verbais. Dessa forma, a convicção do perito, quanto
à autoria dos escritos questionados, pode ser:
Ressalta-se que a exclusão de uma autoria gráfica é uma situação diferente daquela
representada pelo quarto nível de convicção indicado acima, o qual é atingido nos casos em que
não há nenhum indício de que o fornecedor do material padrão tenha produzido os escritos
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questionados, sem necessariamente implicar uma exclusão categórica de autoria.
O quarto nível de convicção acima apresentado também difere de uma indefinição (resposta
“inconclusiva”), pois neste caso (indefinição) o perito permanece em dúvida quanto à autoria da
escrita questionada, geralmente em virtude de limitações que ele encontrou em seus exames
(e.g.: escritos muito curtos e simples, padrões gráficos não contemporâneos, insuficientes e/ou
inadequados, escritas não espontâneas) ou então por ter encontrado certo “equilíbrio” entre
elementos convergentes e divergentes. Conforme já explicado, quando atinge o quarto nível de
convicção, o perito realizou seus exames a contento, sem limitações graves, e não encontrou
nenhum indício de que o fornecedor dos padrões tenha produzido a escrita questionada.
10. ESCLARECIMENTOS
RITMO
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Fig.22 – [ANÁLISE DO ATAQUE (INÍCIO) NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]
PEÇA QUESTIONADA
(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – CCB BANCO JUNAS
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REMATE
PEÇA PADRÃO
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PEÇA QUESTIONADA
GRAMAS (FORMAS)
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SE ANÁLISE TÉCNICA DO GRAMAS (FORMAS) NA ESCRITA
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ESPONTANEIDADE
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R ANÁLISE TÉCNICA DO ALINHAMENTO NA ESCRITA
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ANOBRE AVALIADOR, A ANÁLISE GRAFOTÉCNICA OBSERVA AS FORMAS DE LANÇAMENTO DO
–GRAFISMO, TOMANDO-SE O PONTO DE PARTIDA A LINHA DEBASE DO PRIMEIRO GRAMA MINÚSCULO
EM RELAÇÃO AOS DEMAIS. NESTE ITEM PODEMOS OBSERVAR QUE EM AMBAS AS PEÇAS TEMOS
PALINHAMENTO HORIZONTAL.
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MOMENTOS GRÁFICOS
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O ANÁLISE TÉCNICA DO MOMENTO GRÁFICO NA ESCRITA
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RNOBRE AVALIADOR, A QUANTIDADE DE PARALISAÇÕES CORRESPONDE À QUANTIDADE DE
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I MOMENTOS GRÁFICOS QUE FORMAM UM GRAFISMO. NESTE ITEM PODEMOS OBSERVADOR NA PEÇA
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TPADRÃO ENCONTRAMOS 14 (QUATORZE) MOMENTOS GRÁFICOS. NA PEÇA CONTESTADA
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ENCONTRAMOS 11 (ONZE) MOMENTOS GRÁFICOS.
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ESPAÇAMENTO GRÁFICO
INCLINAÇÃO AXIAL
CALIBRE
Fig.47 – [ANÁLISE DO CALIBRE NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
PRESSÃO
Fig.49 – [ANÁLISE DA PRESSÃO NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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GLADIOLAGEM
TENDÊNCIA DE PUNHO
Fig.53 – [ANÁLISE DA TENDÊNCIA DE PUNHO NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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Diante dos estudos e conhecimentos da grafotécnica, após a realização dos exaustivos exames
periciais, se valendo da oferta satisfatória de material gráfico padrão (angariados para os exames
de confronto), considerando que os exames apresentados no laudo, são somente uma parte
amostral do total existente e que todos se apresentam como exemplos para justificar a conclusão
pericial, resulta que:
Neste caso, o perito realizou a contento seus exames, confrontando as escritas questionada e
padrão, e não encontrou nenhum indício de unicidade de punho (mesma autoria) entre as escritas
comparadas.
RESPOSTA QUESITO 1.
RESPOSTA QUESITO 2.
RESPOSTA QUESITO 3.
AS PEÇAS APRESENTAM DIVERGÊNCIAS CONFORME APRESENTADO AQUI NESTE
LAUDO GRAFOTÉCNICO.
RESPOSTA QUESITO 4.
A ASSINATURA NA PEÇA QUESTIONADA, OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA
A AUTORA.
RESPOSTA QUESITO 5.
RESPOSTA QUESITO 6.
RESPOSTA QUESITO 7.
Todavia, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, o que não se
espera que aconteça, a Autora requer a intimação do Requerido para apresentar
a via original do suposto contrato de fls. 200/399 para realização de perícia
grafotécnica, e, para tanto, apresenta os quesitos para a realização da perícia
grafotécnica.
6. Considerando que andamento gráfico é o conjunto dos traços que formam uma
assinatura, desde o impulso inicial ao arremate final. Toda assinatura é formada
por um ou mais impulsos, sendo cada um deles denominado momento gráfico,
que fica caracterizado toda vez que o escritor levanta a pena do papel. Portanto,
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o andamento gráfico é composto de um ou mais momentos gráficos. Entre duas
assinaturas cotejadas entre si, o andamento gráfico deverá corresponder em
número de momentos, pois o autor levanta a pena nos mesmos nos mesmos
lugares, e que o grafismo padrão e questionado apresentam conforme assinalados
momentos gráficos absolutamente divergentes, sendo, portanto, falsa a grafia
questionada?
10. Considerando que a boa técnica grafoscópica reza que os padrões eleitos
devem obedecer, dentre outros, o requisito contemporaneidade, aproximando-
se, temporalmente, ao máximo da peça motivo, é correto afirmar que a assinatura
questionada se distancia, em termos de layout, dos paradigmas atuais do
requerente, indicando evolução de punho das peças padrão, não observada na
peça motivo? Nessa linha de raciocínio, é possível afirmar que o falsificador
utilizou como modelo da fraldão padrão não atual?
RESPOSTA QUESITO 1.
RESPOSTA QUESITO 2.
RESPOSTA QUESITO 3.
RESPOSTA QUESITO 4.
RESPOSTA QUESITO 5.
A ASSINATURA NA PEÇA OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA A AUTORA
DESTE PROCESSO E O QUESITO FOI RESPONDIDO NO CAMPO PRESSÃO E
VELOCIDADE DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.
RESPOSTA QUESITO 6.
A ASSINATURA NA PEÇA OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA A AUTORA
DESTE PROCESSO E O QUESITO FOI RESPONDIDO NO CAMPO MOMENTOS GRÁFICOS
DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.
RESPOSTA QUESITO 7.
RESPOSTA QUESITO 8.
RESPosta quesito 9ESTA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO NÃO PODE SER ATRIBUÍDO
A AUTORA.
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DEL PICCHIA, Filho José, DEL PICCHIA, Celso M.R. e DEL PICCHIA, Ana Maura G. Tratado de
Documentoscopia: da Falsidade Documental. São Paulo: Editora Pillares, 3ª edição, 2016
SOLANGE PELLAT, EDMOUND, SOLANGE PELLAT, Le Lois de L'Ecriture”., 1927, Ed. Graphidae.
BIRD, C., FOUND, B., ROGERS, D.; Forensic documents examiners’ skill in distinguishing between
natural e disguised handwriting behaviors, Journal of Forensic Sciences, Volume 55, n o 5, pgs.
1291 – 1295, 2010.
FOUND, B.; ROGERS, D.; BIRD, C. Documentation of Forensic Handwriting Method: A Modular
Approach. Journal of Forensic Document Examination, 12, 1-68,1999. Versão atualizada em 2012.
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HUBER, R.A.; HEADRICK, A. M. Handwriting identification: facts and fundamentals - Boca Raton:
CRC, 1999.
WHITING, F.I. Inconclusive opinions: refuge of the questioned document examiner – Journal of
Forensic Sciences, vol. 35, n o 4, 1990, pp. 938-946.
AGRADECIMENTOS
A DEUS pois sem ele nada sou, a minha familia e meus alunos e inscritos em meu canal a
qual me da forças e coragem para trazer o melhor a cada dia, sem vocês nada disso seria
possível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS