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INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

E-BOOK PARA ESTUDO DAS ANÁLISES INSTITUTO


SILVESTRE

QUAL O CONCEITO DE ESCRITA?

A escrita é uma forma de representação da linguagem oral; como tal, escrever


também diz respeito a um ato de significar, de representar ideias, conceitos ou
sentimentos, por meio de símbolos, mas de origem gráfica e não sonora .

O QUE É FALSIFICAÇÃO?

Falsificação é a ação de falsificar, de adulterar o conteúdo de alguma coisa com


propósitos fraudulentos: falsificação de uma assinatura. Adulteração de algo com
o propósito de enganar, de prejudicar alguém em benefício próprio: adulteração
do texto por plágio.

O QUE DIZ A LEI SOBRE A FALSIFICAÇÃO?

O artigo 298 do Código Penal proíbe a falsificação, seja total ou parcial de qualquer
documento particular. A simples alteração ou modificação de um documento verdadeiro,
como por exemplo, um cartão de crédito, pode caracterizar o crime.

.
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Falsificação

FALSIFICAÇÃO POR IMITAÇÃO DE MEMÓRIA

É feita em ocasião em que se conhece razoavelmente bem a firma da vítima, mas


não se dispõe nem mesmon de uma imagem dela para ser usada como modelo.
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PADRÃO IMITAÇÃO DE MEMÓRIA


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FALSIFICAÇÃO COM MODELO Á VISTA

É feita por cópia de um modelo disponível. Quando o imitador não tem boa
capacidade de percepção, memorização e reprodução. Pode reproduzir a firma
como se fosse um desenho.

PADRÃO MODELO Á VISTA


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FALSIFICAÇÃO POR DECALQUE

Decalque Indireto: é um rascunho (debuxo), da assinatura modelo na folha em que


será reproduzido a imitação, recobrindo-a,a seguir, á caneta e posteriormente,
apagando-a como uma borracha.
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Decalque Direto: a imitação é feita diretamente em uma folha colocdada sobre o
modelo, usando uma fonte de luz por trás desse conjunto que deve estar apoiado
em uma superficie transparente.
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FALSIFICAÇÃO EXERCITADA

É a técnica de falsificação mais elaborada. O imitador precisa treinar


exaustivamente a imitação até ser capaz de produzi-la sem que seja preciso
consultar um modelo.

PADRÃO EXERCITADA
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AUTO FALSIFICAÇÃO

É técnica de disfarçar sua própria assinatura.

PADRÃO DISFARCE
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VARIAÇÃO

O princípio mais importante que envolve a variação da caligrafia de uma


unica pessoa, é o principio que é aceito que: NÃO HÁ DUAS CALIGRAFIAS
OU ASSINATURAS ESCRITAS EXATAMENTE IGUAIS PELA MESMA
PESSOA.

Se um Perito Grafotécnico encontrar uma assinatura padrão idêntica a


assinatura questionada é bem possível que uma seja uma CÓPIA DA
OUTRA ,que pode ser baseada em um rastreamento, uma cópia ou
digitalização que é colocada em ouro documento, vejamos no exemplo a
seguir,
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MORFOLOGIA

É a caracteristica que mais conseguimos perceber na caligrafia, é a


caracteristica mais bem usada por falsificadores e é mais frequentemente
alterada quando procura-se disfarçar a escrita.

O que é Análise Grafotécnica?

A análise grafotécnica nada mais é que determinação da autenticidade ou autoria


de uma escrita, através da analise e comparação realizada. No mais podemos
dizer que o exame pericial grafotécnico ocorre com a observação e comparação
de uma combinação significativa de construções gráficas peculiares que podem
ser convergentes ou divergentes quando comparadas com um padrão durante
a análise pericial.
Nessa etapa podemos realizar a análise de hábitos gráficos de uma determinada
pessoa.

Abaixo iremos aprender um importante passo da metodologia do laudo na


Pericia Grafotécnica.

Autoria: quem assinou

Autenticidade: a assinatura é de deteminada pessoa

Hábitos gráficos: particularidades da escrita.

Em nossa apostila do curso de formação em pericia grafotécnica


aprendemos que a análise é realizada entre duas escritas:

A padrão: que é aquela que coletamos na coleta de padrões, a qual a autoria é


conhecida.

A questionada que é aquela escrita qual a autoria precisa ser identificada.


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Nessa parte nós conseguimos reconhecer as etapas da análise sendo elas:

ANÁLISE, COMPARAÇÃO E AVALIAÇÃO.

O que é comparação?

Ato ou efeito de comparar; cotejo, confronto.

O que é análise?

Estudo pormenorizado de cada parte de um todo, para conhecer melhor sua


natureza, suas funções, relações, causas etc,.

O que é avaliação?

Apreciação ou conjectura sobre condições, extensão, intensidade, qualidade de


algo e etc,.

No laudo podemos dizer que a comparação e a análise são realizadas ao


mesmo tempo.

A comparação e a análise é necessária no laudo para que possamos verificar se


os elementos analisados são convergentes ou divergentes.
A sequência da análise da escrita é mujito importante nesse momento, essa
sequência se inicia em análisar primeiramente a escrita padrão( aquela que
sabemos a autoria pois realizamos a coleta de padrões), e depois a escrita
questionada( aquela a qual foi apresentada e foi questionada) e assim podemos
realizar o confronto entre as escritas suas caracteristicas.
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Coleta de material gráfico ou coleta padrões o que é indispensável nesse
ato?

Importante sempre analisar o perfil do periciando, ou seja aquela pessoa que vai
preencher os autos da coleta, se necessário elaborar uma coleta personalizada
para cada pessoa.

Tirar 04 fotos do periciando realizando a coleta.

Se a coleta for remota pedir autorização ao periciando para filmar todo ato.
Verificar o campo gráfico mais próximo possivel da assinatura questionada.

Sempre se atentar o modelo de caneta utilizado na escrita questionada para


definir o modelo de caneta a ser utilizada nesse ato, caso a escrita da
questionada seja de caneta comum o indicado é que a coleta seja realizada pela
caneta e cor azul sendo tinta pastosa (bic).

Nesse momento da coleta é muito importante que o periciando esteja em uma


posição confortável, com suporte e apoio para escrita, e indicado que converse
com o periciando para que ele possa ficar tranquilo,e que tudo seja o mais
espontaneo possivel.

FICHA DE ANAMNESE NA COLETA DE PADRÕES

A ficha de anamnese é o documento onde são registradas as informações


obtidas pelo profissional de saúde durante a conversa com seu paciente. Embora
essa entrevista possa ser aberta, deixando o paciente livre para falar de suas
queixas, algumas informações essenciais devem ser colhidas durante a
conversa.

O que é importante conte na ficha de anamnese da coleta de padrões?

Doenças: perguntar ao periciando se ele têm alguma doença, e quando que


ele foi acometido por ela.
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Medicamentos: perguntar ao periciando qual medicamento ele utiliza e há


quanto tempo.

Lesões: Perguntar ao periciando se houve alguma lesão ou sequela no


braço e punho na qual ele utiliza para escrita.

CASO VOCÊ NÃO TENHA MODELO DE RELATÓRIO DE COLETAS PODE


ADQUIRIR (COMPRAR) AQUI NO INSTITUTO.

Materiais a ser utilizados em uma análise de assinaturas na PERICIA


GRAFOTÉCNICA:

1 MESA DE LUZ
2 RÉGUA
3 LUZ
4 LIVROS
5 LUPA DE JOALHEIRO

Como dar inicio a uma análise?

É importante analisar a firma que consiste, se ela é complexa, um nome


completo ou uma rúbrica.

Primeiro será necessário digitalizar em uma resolução no minimo em 1200 dpi a


coleta de padrões que foi realizada.

Nessa etapa sua analise será da seguinte forma:

Analisar as caracteristicas das assinaturas tanto na peça questionada quanto


padrão,
Analisar todas caracteristicas encontradas na peça questionada e na padrão.
Analise as assinaturas com diversas luzes,
Faça a co paração dos hábitos graficos tanto da questionada quanto da peça
padrão,
Comece a medir os espaçamentos, calibres e tamanho.
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Importante sempre realizar anotação de todas analíses realizadas e
caracteristicas observadas, só assim essa primeira etapa será concluída com
sucesso.

Para finalizar nosso estudo de análises segue o modelo correto de Laudo


de Pericia Grafotécnica passo a passo para que você possa aprender desde
a apresentação, quesitos, análise.

Priscila Aparecida Del

Perita em Grafotécnica e Documentoscopia

Registro Ativo TJSP Nºxxxxx

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DE SÃO PAULO

FORO DE Souzas - 50ª VARA CÍVEL

LAUDO PERICIAL GRAFOTÉCNICO

Processo:xxxxxxxxxx

Classe: Procedimento Comum Cível

Assunto: Defeito, nulidade ou anulação

Requerente: xxxxxxxx
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Requerido: BANCO JUNAS

São Paulo, 20 de setembro de 2023

1. APRESENTAÇÃO PROFISSIONAL RESUMIDA DO PERITO:

Priscila Aparecida com registro ativo no TJSP / ESAJ: nexpert em periciar pontos controvertidos
em documentos, elaborar laudos de GRAFOTÉCNICA E DOCUMENTOSCOPIA que necessitem
esclarecer :

Autenticidades de assinaturas; - Falsificação própria ou inventada; - Falsificação lembrada ou


mental; - Falsificação por cópia; - Falsificação por sobreposição; - Falsificação livre; - Auto
falsificação; - Autenticidades.

COLOCAR SUA FORMAÇÃO AQUI

Formação – Expert marketing e Cursos Digitais LTDA.


Curso: Perícia Judicial.

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Curso: Perícia Grafotécnica.

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Curso: Documentoscopia.
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2. INTRODUÇÃO

Priscila Aparecida Delfino da Silva Silvestre, perito judicial, cadastro ativo TJSP sob o Código
Nº XXXXXXXXX no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desempenhando as suas
funções para atuar no processo em questão e prestar serviços de suporte técnico para
esclarecimento dos pontos controvertidos de forma imparcial, com fidelidade aos fatos apurados,
pautado na atuação ética, na preservação da verdade e tudo quanto possa interessar à Justiça,
vem diante de Vossa Excelência, apresentar o Laudo Pericial de Grafotécnica e
Documentoscopia, resultado dos exaustivos exames de cotejos entre Peça(s) Questionada(s) e
Peças Padrões.

Nomeação do Perito apensada aos autos: Despacho fl. 300

Objeto da Perícia (Peça Questionada) apensada aos autos: fls 100-109

Quesitos da parte Requerente apensados aos autos: fls. 500/508

Quesitos da parte Requerido apensados aos autos: fls. 150/199

Quesitos do Juízo apensados aos autos: sem quesitos apresentados.

Auto de Coleta de Padrões Gráficos: Dia 12 de FEVEREIRO de 2023

Presente aos autos de Coleta de Padrões Gráficos: Perito, advogada e o Requerente.


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Dessa forma, o perito inicia o Laudo Pericial Grafotécnico, com os documentos necessários,
apostados nos autos do processo.

Eis um breve relatório.

São Paulo, 20 de setembro de 2023

Priscila Aparecida Delfin

Perita Judicial | Grafotécnica | Documentoscópica

Ativo TJSP nº

3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Teor do ato: Vistos em decisão de saneamento e de organização do processo. Trata-se de ação


de conhecimento, na qual o autor alega que não realizou o empréstimo consignado que está
sendo descontado de seu benefício mensal junto ao INSS. A requerida, por sua vez, sustenta
que o autor realizou o consignado em questão como refinanciamento dos empréstimos anteriores
que ele possuía. Cuida-se de Indenização por Dano Moral ajuizada pela Sra. IZ contra ., ambos
qualificados na inicial.
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Alegou ter sido surpreendida com a existência de contrato de empréstimo consignado em seu
benefício previdenciário, que desconhece em absoluto.

4. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O LAUDO GRAFOTÉCNICO tem a finalidade de examinar a assinatura dos documentos


questionados supracitados, comparado aos demais elencados adiante, visando verificar se os
lançamentos gráficos convergem à escrita da Requerente, já devidamente qualificada, bem como
apresentar quaisquer informações técnicas que possam ser úteis e elucidativas para o presente
processo.

5. MATERIAL QUESTIONADO (OBJETO DA PERÍCIA)

Trata-se digitlizada de 1 (um) contrato de empréstimo (fls.180), constituídos de:


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[CÉDULA82], duas páginas sendo a primeira (frente) e a segunda página (somente verso)
datado de 09/08/2017, apostadas aos autos nas fls.180, 181 e 182 em que constam como partes
BANCO joao. (Requerido) e a Sra. (Requerente). Observa-se que há uma assinatura em nome
do Requerente na fl.182, dos autos;

Fig.1 BANCO JUNAS FIG.2 BANCO JUNAS

Colocar assinatura questionada


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6. MATERIAL PARADIGMA (PADRÕES GRÁFICOS)

A peça paradigma (PP), material padrão ou peça padrão (PP) são as denominações para o
arsenal de assinaturas amealhados pelo perito que são analisados para desvendar as
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características do punho escritor cotejado. É o material que norteia a perícia grafotécnica.

É importante salientar que as assinaturas extraídas para a análise das peças padrões (tratam-
se de documentos originais ou digitalizados 600dpi) de boa qualidade e perfeitamente passíveis
de perícia.

Como Peças Paradigmas para o exame de AUTENTICIDADE, foram utilizadas as assinaturas,


presentes nos seguintes documentos:

Declaração de Hipossuficiência em nome da Sra. IA, (fl. 25) dos Autos. Observa-se que há uma
assinatura em nome da Requerente.

Carteira de identidade emitida em nome da Autora (fl. 26);

Auto de Coleta de Material Gráfico – da Sra. A, datado de 12/02/2023, Observa-se que foi escrita
de próprio punho e há o nome por extenso da Requerente;

Procuração Ad Judicia, emitente da Sra., nomeando como patrona Dra. Maria, fls.24, datada de
04/03/2022. Observa-se que há uma assinatura em nome da Requerente;
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Colocar coleta de padrões realizada

Fig.5 – [Auto de coleta – Pág.


Fig.6 – 3]
[carteira de
identidade]
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7. EXAMES GRAFOSCÓPICOS

No cotejo minucioso que realizou o Perito, utilizou-se do auxílio dos equipamentos, relacionados
abaixo, para a realização de ampliações e exames minuciosos, com o intuito de evidenciar os
detalhes e características dos documentos examinados o que o perito julgou pertinente para o
esclarecimento da dúvida em questão.

8. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

a) Notebook Sony Vaio, 15 polegadas, processador Intel HD Graphics 520;


b) Escâner Epson;
c) Microsoft Office Word;
d) Power Point;

e) Microscope USB Digital DM4 com Sistema Fotográfico e Scanner de Alta Definição
1.100X;

f) Lupa com Led branca e Ultravioleta


g) Lupa conta-fios
h)
i) Lentes ópticas com convenientes graus de ampliação;
j) Iluminador rasante e incidente Régua forense
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k) Mesa Digitalizadora Wacon CTL-472

9. MÉTODO

Os presentes exames foram realizados com o objetivo principal de verificar a autenticidade da


assinatura questionada em nome do autor do material gráfico padrão, isto é, constatar se o
Requerente, acima devidamente qualificado, assinou o documento em questão.

Para a realização desses exames, foram utilizados os equipamentos retro mencionados no item
VII.1

A fim de evidenciar os detalhes e características dos documentos examinados, as imagens


mostradas neste laudo sofreram correção de gama e tratamento de brilho e contraste, sem, no
entanto, ter seus conteúdos alterados (não houve inserções ou eliminações de dados nas regiões
mostradas).

Os exames grafoscópicos têm o objetivo de verificar a autoria e/ou a autenticidade 2 de

manuscritos, por meio de confronto de grafismos questionados3 com padrões gráficos4


correspondentes.

Os padrões gráficos utilizados com esse propósito devem atender a cinco critérios: autenticidade,
adequabilidade, espontaneidade, contemporaneidade e quantidade.

Em outras palavras, devem indubitavelmente ter sido produzidos pela pessoa a quem são
atribuídos, devem conter as mesmas palavras que constituem os grafismos questionados
(produzidas, inclusive, em condições semelhantes e com o mesmo tipo de escrita), devem
representar a escrita normal do fornecedor, devem ter sido produzidos em época não muito distante
daquela dos questionados e, finalmente, deve haver uma quantidade suficientemente grande de
padrões para que se identifiquem as variações normais da escrita de seu fornecedor e a presença
ou ausência de eventuais disfarces gráficos.

Os padrões recebidos atenderam a esses critérios, dentro do escopo dos questionamentos


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recebidos.

O exame grafoscópico é essencialmente uma análise comparativa de diversas características


especiais da escrita manual, as quais podem ser consideradas como elementos discriminadores
(identificadores, individualizadores).

Em geral essas características estão relacionadas à aparência da escrita (aspectos formais ou


morfológicos), ao seu método de construção (gênese gráfica ou grafocinética) e à qualidade do

traçado (velocidade, pressão, fluência, etc.) 5.

Não obstante, é preciso também que se analise integralmente o documento em que os grafismos
foram lançados, especialmente nos casos que envolvem questionamentos quanto à
autenticidade de assinaturas, que são basicamente símbolos manuscritos personalíssimos
produzidos por uma pessoa com a finalidade de autenticar um documento, ou seja, manifestar
sua ciência e concordância com os termos e informações nele registrados.

Para identificar a autoria de manuscritos questionados é preciso confrontá-los com manuscritos


padrões correspondentes. Mas não se trata de um confronto entre morfologias e sim entre hábitos
gráficos, pois a escrita de qualquer pessoa tende a apresentar muitas variações quanto a seu
aspecto formal, já que o ato de escrever depende muito de fatores comportamentais: a escrita é
o resultado de uma complexa série de ações coordenadas pelo cérebro, parte delas realizada
de forma inconsciente, mas boa parte de forma consciente.

Portanto, em um confronto grafoscópico é preciso considerar os hábitos gráficos da pessoa que


produziu os padrões, comparando-os com aqueles eventualmente identificados na escrita
questionada. O exame grafoscópico é, pois, uma análise de hábitos gráficos.

Para serem analisados, os hábitos gráficos de um escritor precisam ser de alguma forma
“registrados” em sua escrita, e esses registros podem ser identificados nos elementos
individualizadores da sua escrita.

OS PRINCIPAIS ELEMENTOS INDIVIDUALIZADORES DA ESCRITA SÃO:


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Ritmo: É a constância do pulso gráfico; a cadência de movimentos; quando o ritmo é constante,
a escrita costuma apresentar poucas variações em sua morfologia;

Dinamismo: É a percepção que temos a respeito da velocidade da escrita, sua evolução e


pressão, ou seja, à energia que o escritor coloca em suas letras e traços; se for moroso ou
pesado, as letras serão mal estr uturad as e mal acabadas; se ele for bem resolvido, as letras
serão proporcionadas e definidas.

Velocidade: É a rapidez com que o autor lança o instrumento de escrita no suporte. A velocidade
pode ser influenciada por fatores como a habilidade e o treinamento do escritor, o tamanho ea
forma das letras, o tipo de instrumento de escrita utilizado e o objetivo da escrita.

Habilidade: Refere-se literalmente à habilidade manual (gráfica) desenvolvida por uma


determinada pessoal e essa característica depende da educação do gesto gráfico e do grau de
habilidade muscular do escrevente.

Letra: Uma letra é um grafema num sistema alfabético de escrita.

Ataque e Remate: Ataque é a parte inicial do momento gráfico, em que oinstrumento escritor
encosta no suporte e dá início ao traço. O remate é a parte final do momento gráfico.

Gramas (Formas): Grama é um traço executado sem inversão de movimento e, havendo


mudança de sentido, surgirá outro grama.

Gramas (Posição): NÃO PASSANTES: Quando não há nenhum traço acima ou abaixo do corpo
da letra, ou seja, quando não se projetam além da média de altura das letras minúsculas.

Hábitos Gráficos: São características gráficas peculiares que aquela pessoa utiliza
frequentemente em sua assinatura.

Trajetória: Por trajetória, entende-se o percurso, o sentido, seguido pelo instrumento escritor na
produção do grafismo.
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Espontaneidade: A palavra espontaneidade significa essencialmente naturalidade de fluência e
sem artificialismo.

Traços de Ligação: O traço que liga dois caracteres, consoantes ou vogais, chama-se traço
de ligação.

Alinhamento: Esta característica corresponde à capacidade do escritor de produzir linhas de


textos alinhadas com uma linha guia horizontal fictícia (não-pautado) ou real (pautado).

Momentos Gráficos: O momento gráfico é bem caracterizado pelo ataque, atrajetória e o


remate.

Espaçamento Gráfico: O espaçamento é detalhe da concepção. É a distância média


observável nos grafismos, seja entre gramas, caracteres, vocábulos ou linhas.

Inclinação Axial: É o ângulo de inclinação da escrita, em relação ao eixo vertical de um sistema


de eixos cartesianos, onde o eixo horizontal é representado por uma linha de base imaginária.

Proporcionalidade: Está relacionada à simetria da escrita e uma correlação entre as maiúsculas


e as minúsculas não passante.

Calibre: O calibre se refere ao tamanho da escrita, e diz respeito àaltura das letras
minúsculas não passantes e sem hastes.

Pressão: Pressão é a força vertical, que depende do instrumento de escrita, do suporte e das
características do punho escritor.

Gladiolagem: A Gladiolagem é a variação no que tange a extensão verticaldos gramas.

Tendência de Punho: A tendência de punho é a característica involuntária existente na


realização dos traços retilíneos e curvilíneos, mais perceptível no grafismo das letras M e N.
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A relação apresentada acima contém os elementos individualizadores da escrita mais
frequentemente avaliados nas perícias grafoscópicas, mas os hábitos gráficos de um escritor
podem se manifestar de várias outras maneiras, por vezes constituindo características
peculiaríssimas.

Também é importante esclarecer que os hábitos gráficos não possuem todos o mesmo nível de
importância.

Os hábitos que são pouco perceptíveis, raros na população em geral e relativamente


constantes na escrita examinada são de máxima importância para as análises grafoscópicas. A
constância de um hábito na escrita de uma determinada pessoa torna altamente significativa sua
ausência em escritos supostamente produzidos por ela. A raridade na população em geral torna
improvável a ocorrência desse hábito por mero acaso, em uma imitação. A imperceptibilidade
diminui as chances de um hábito ser simulado (nas falsificações) ou deliberadamente alterado
(em disfarces gráficos).

Pelo que foi exposto até aqui, percebe-se que a análise grafoscópica baseia-se em
possibilidades (i.e., a verificação da viabilidade da hipótese de uma autoria gráfica), por não
envolver características rígidas e imutáveis, mas características que dependem de fatores
comportamentais (hábitos gráficos). Por essa razão, seu intento não poderia ser atribuir ou
excluir categoricamente uma autoria gráfica, mas sim verificar até que ponto é possível vincular
a escrita questionada a um determinado escritor.

Na extremidade positiva desse objetivo é viável que, em certos casos, se atinja uma atribuição
categórica de autoria gráfica (à pessoa que forneceu o material padrão confrontado). O extremo
oposto, entretanto, não consiste na exclusão definitiva dessa autoria, mas sim na impossibilidade
de sua atribuição.

Exclusões categóricas de autoria gráfica são tecnicamente plausíveis somente nos casos em
que a pessoa em suspeição não tiver habilidade suficiente para produzir os grafismos
questionados.

Essa limitação pode soar estranho a princípio, mas é totalmente realística, está amplamente
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documentada na bibliografia estrangeira 6 e tem sido confirmada em experimentos controlados

feitos com assinaturas produzidas por voluntários7.

Uma das causas desse entendimento equivocado sobre as exclusões de autorias gráficas é
considerar que um confronto grafoscópico pode ser feito nos mesmos moldes que, por exemplo,
um confronto papiloscópico. As impressões papiloscópicas se formam a partir da compressão
das papilas datilares contra uma superfície e, assim, independentemente da vontade e do estado
de espírito da pessoa que as produzir, sempre terão as mesmas características identificadoras,
pois estas são resultantes de detalhes anatômicos da pele, os quais são perenes, imutáveis e
invariáveis. Em termos práticos, isso significa que não é possível alterar voluntariamente uma
impressão papiloscópica (pode-se apenas evitar sua produção — com o uso de luvas, p. ex. —
ou,

uma vez produzidas, destruí-las fisicamente). Por essa razão, o encontro de uma ou mais
diferenças significativas entre duas impressões papiloscópicas já permite concluir que elas têm
origens distintas. A escrita, diferentemente, é o resultado de hábitos adquiridos ao longo da vida,
os quais podem ser alterados, omitidos e, até certo ponto, imitados. Não há limites para uma
pessoa alterar (disfarçar) sua escrita e, especialmente, sua assinatura. Portanto, o fato de haver
muitas divergências entre as escritas comparadas não permite, por si só, excluir a hipótese de
ocorrência de disfarce gráfico (e, assim, concluir taxativamente pela falsidade da firma
questionada), mesmo não existindo sinais sugestivos dessa ocorrência. Pode-se tão somente
concluir que as escritas comparadas não se identificam e, consequentemente, não é possível
demonstrar um vínculo (conexão) de autoria entre elas. Em outras palavras, mesmo que não

seja exequível descartar definitivamente 8 essa possibilidade de autoria, a assinatura


questionada não 6 Huber e Headrick (1999), p. ex., afirmam que a identificação de um escritor
é individual e demonstrável, mas a exclusão de uma autoria gráfica é genérica e especulativa
(The identification of a writer is particular and demonstrable; the elimination (nonidentity) of a
writer is general and speculative). Whiting (1990) considera que a falta de similaridade entre
escritos questionados e padrões não é base suficientemente segura para que se conclua que
elas provêm de diferentes autores (The lack of similarity between the questioned and known
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samples is not a sufficient basis for concluding that they came from different sources). O caráter
especulativo das exclusões de autoria se deve, em grande parte, à dificuldade que existe na
distinção entre um disfarce e uma falsificação de assinatura. Essa dificuldade foi exaustivamente
estudada e confirmada por Bryan Found, na Austrália (BIRD, FOUND, ROGERS, 2010).
Feuerharmel (2017) afirma que “uma autoria gráfica não pode ser identificada com base em
semelhanças meramente formais, nem pode ser excluída pelo simples fato de haver predomínio
de divergências entre as escritas confrontadas, ainda que esse predomínio seja absoluto”, e
também que “o único critério seguro para a exclusão de uma autoria gráfica é a comprovada falta
de habilidade do suposto autor”. Ver referências bibliográficas apresentadas no final deste laudo.

7 Ver Feuerharmel (2017).

8 Isto é, com cem por cento de certeza.

prova a concordância do fornecedor do material padrão com os termos do documento periciado,


nem o vincula a esse documento. Essas limitações existem porque as análises grafoscópicas
não permitem ao perito desvendar todas as ações e circunstâncias que geraram os escritos
questionados. Ele pode apenas identificar a ocorrência de elementos convergentes e/ou
divergentes entre as escritas questionadas e padrão, bem como avaliar individual e coletivamente
seus graus de significatividade, formando um quadro grafoscópico.

Face a esse quadro grafoscópico, o perito irá considerar, com base em seus conhecimentos,
experimentos, pesquisas e ponderações, qual a probabilidade (mais especificamente,
plausibilidade) de sua ocorrência considerando a hipótese de que a escrita questionada tenha
sido produzida pelo fornecedor do material padrão.

Essa probabilidade não pode ser calculada em valores numéricos, mas pode ser expressa em
graus de convicção, empregando-se escalas verbais. Dessa forma, a convicção do perito, quanto
à autoria dos escritos questionados, pode ser:

I-Máxima (convicção acima de qualquer dúvida


razoável quanto à autoria). Esse grau de convicção
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geralmente é atingido quando os escritos
questionados são totalmente compatíveis com os
respectivos padrões e ainda são extensos,
complexos e possuem alguns elementos cuja
ocorrência seja rara na população em geral
(peculiaridades gráficas) e que imponham
dificuldades para sua imitação.

II-Alta (forte convicção quanto à autoria). Esse


grau de convicção geralmente é atingido quando
os escritos questionados são totalmente
compatíveis com os respectivos padrões, mas não
são muito extensos e complexos, nem apresentam
elementos peculiares e de difícil imitação.

III-Moderada (convicção apenas mediana quanto à


autoria). Esse grau de convicção geralmente é
atingido quando os escritos questionados são
apenas parcialmente compatíveis com os
respectivos padrões e/ou demasiadamente curtos
e simples.

IV-Nula (quando não é possível atribuir a autoria ao


fornecedor dos padrões). Neste caso, o perito
realizou a contento seus exames, confrontando as
escritas questionada e padrão, e não encontrou
nenhum indício de unicidade de punho (mesma
autoria) entre as escritas comparadas.

Ressalta-se que a exclusão de uma autoria gráfica é uma situação diferente daquela
representada pelo quarto nível de convicção indicado acima, o qual é atingido nos casos em que
não há nenhum indício de que o fornecedor do material padrão tenha produzido os escritos
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questionados, sem necessariamente implicar uma exclusão categórica de autoria.

O quarto nível de convicção acima apresentado também difere de uma indefinição (resposta
“inconclusiva”), pois neste caso (indefinição) o perito permanece em dúvida quanto à autoria da
escrita questionada, geralmente em virtude de limitações que ele encontrou em seus exames
(e.g.: escritos muito curtos e simples, padrões gráficos não contemporâneos, insuficientes e/ou
inadequados, escritas não espontâneas) ou então por ter encontrado certo “equilíbrio” entre
elementos convergentes e divergentes. Conforme já explicado, quando atinge o quarto nível de
convicção, o perito realizou seus exames a contento, sem limitações graves, e não encontrou
nenhum indício de que o fornecedor dos padrões tenha produzido a escrita questionada.

Finalmente, vale mencionar que, embora sejam empregados equipamentos de ampliação e de


comparação analógicos e digitais como, por exemplo, lupas, microscópios e eventualmente
comparadores espectrais de vídeo, o método de identificação da autoria de
manuscritos baseia-se essencialmente em processos perceptuais e cognitivos humanos,
estando dessa forma sujeito a variações e limitações que ocorrem em qualquer processo

discriminatório que utiliza essas mesmas habilidades humanas 9.

10. ESCLARECIMENTOS

Para um melhor entendimento da ciência da Grafoscopia é necessário observar os quatro


conceitos básicos trazidos pelo famoso expert Solange Pellat:

1º - O gesto gráfico está sob a influência


direta do cérebro. Sua forma não é
modificada pelo órgão escritor, caso este
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funcione normalmente se encontre
suficientemente adaptado a sua função.

2º - Quando alguém escreve, o “Eu” está


em ação, mas o sentimento quase
inconsciente de que o “Eu” age passa por
alternativas de intensidade e de
enfraquecimento. Ele está em seu máximo
de intensidade onde existe um esforço a
fazer, isto é, nos inícios; e no mínimo, onde
o movimento escritural é secundado pelo
impulso adquirido, isto é, nas
extremidades.

3º - O grafismo natural não pode ser


modificado voluntariamente, senão pela
introdução no traçado de características do
esforço despendido.

4º - O escritor que age em circunstâncias


em que o ato de escrever é particularmente
difícil, traça instintivamente as formas de
letras que lhe são mais costumeiras, ou as
mais simples, de esquema fácil de ser
construído.

Os paradigmas atenderam aos requisitos técnicos preconizados pelo Método Grafocinético de


autenticidade, adequabilidade, Quantidade e Contemporaneidade.
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11. APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS (PADRÃO X QUESTIONADA)

Fig.9 – [PEÇA PADRÃO]


(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE
MATERIAL CALIGRÁFICO)

Fig.10 – [PEÇA QUESTIONADA]


(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO –
CCB JUNAS
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12. ANÁLISE GRAFOSCÓPICA

RITMO

F
i
g
.
1
1
2

[
A
N
Á
L
I
S
E
D
O
R
I
T
M
O
D
A
E
S
C
R
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

DINAMISMO

F
i
g
g
..
1
1
4
3


[
[
A
A
N
N
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Á
L
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S
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E
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D
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A
A
M
IM
SI
S
M
M
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O
N
N
A
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SE
S
C
R
C
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

VELOCIDADE

F
i
g
g
..
1
1
6
5


[
[
A
A
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Á
Á
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L
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C
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A
D
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E
N
N
A
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INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

HABILIDADE

HABILIDADE

F
i
g
g
..
1
1
8
7


[
[
A
A
N
N
Á
Á
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A
A
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H
A
A
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B
I
LI
IL
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

LETRA

F
i
g
.
1
2
9
0

[
A
N
Á
L
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S
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D
A
L
E
T
R
A
N
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

ATAQUE PEÇA PADRÃO

Fig.21 – [ANÁLISE DO ATAQUE NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]


(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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ATAQUE
Fig.22 – [ANÁLISE DO ATAQUE (INÍCIO) NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]
PEÇA QUESTIONADA
(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – CCB BANCO JUNAS
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REMATE

PEÇA PADRÃO

Fig.23 – [ANÁLISE DO REMATE NA


ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE
MATERIAL GRÁFICO)
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REMATE

PEÇA QUESTIONADA

Fig.24 – [ANÁLISE DO REMATE (FINAL)


NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]
(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO –
CCB BANCO JUNAS)

ANÁLISE TÉCNICA DO REMATE NA ESCRITA

NOBRE AVALIADOR, SEMPRE QUE O INSTRUMENTO ESCRITOR É COLOCADO SOBRE A SUPERFÍCIE


DE UM PAPEL E PASSA EM SEGUIDA A DESENVOLVERSÍMBOLOS, NECESSARIAMENTE HAVERÁ O
INÍCIO E O FIM DE UM OU MAIS GRAMAS. E AO FINAL DO TRAÇO CHAMAMOS DE REMATE. PODEMOS
OBSERVAR AQUI QUE NA PEÇA QUESTIONADA O REMATE É NÃO APOIADO.
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GRAMAS (FORMAS)

F
i
g
g
..
2
2
6
5


[
[
A
A
N
N
Á
Á
L
L
I
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S
E
E
D
D
O
O
G
G
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M
A
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F
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O
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R
M
M
A
SA
)S
N
)
A
N
EA
SE ANÁLISE TÉCNICA DO GRAMAS (FORMAS) NA ESCRITA

C
S
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

GRAMAS (POSIÇÃO)

F
i
g
.
2
7
8

[
A
N
Á
L
I
S
E
D
O
G
R
A
M
A
S
(
P
O
S
I
Ç
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

HÁBITO GRÁFICO

F
i
g
.
2
3
9
0

[
A
N
Á
L
I
S
E
D
O
H
Á
B
I
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

TRAJETÓRIA

F
i
g
.
3
1
2

[
A
N
Á
L
I
S
E
D
A
T
R
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

ESPONTANEIDADE

Fig.33 – [ANÁLISE DA ESPONTANEIDADE NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]


(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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F TRAÇOS DE LIGAÇÃO
i
g
.
3
5
6

[
A
N
Á
L
I
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ALINHAMENTO
INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

F
i
g
.
3
7
8

[
A
N
Á
L
I
S
E
D
O
A
L
I
N
H
A
M
E
N
T
O
N
A
E
S
C
R ANÁLISE TÉCNICA DO ALINHAMENTO NA ESCRITA

I
T
ANOBRE AVALIADOR, A ANÁLISE GRAFOTÉCNICA OBSERVA AS FORMAS DE LANÇAMENTO DO
–GRAFISMO, TOMANDO-SE O PONTO DE PARTIDA A LINHA DEBASE DO PRIMEIRO GRAMA MINÚSCULO
EM RELAÇÃO AOS DEMAIS. NESTE ITEM PODEMOS OBSERVAR QUE EM AMBAS AS PEÇAS TEMOS
PALINHAMENTO HORIZONTAL.
E
Ç
A
P
Q
A
U
F INSTITUTO SILVESTRE SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
i
g
.
3
4
MOMENTOS GRÁFICOS
9
0

[

[A
N
A
Á
N
L
Á
I
L
IS
E MOMENTOS GRÁFICOS
S
D
E
O
D
M
O
O
S
M
E
O
N
M
T
E
O
N
G
T
R
O
Á
S
F
G
I
R
C
Á
O
F
IN
A
C
E
O ANÁLISE TÉCNICA DO MOMENTO GRÁFICO NA ESCRITA
S
C
N
RNOBRE AVALIADOR, A QUANTIDADE DE PARALISAÇÕES CORRESPONDE À QUANTIDADE DE
A
I MOMENTOS GRÁFICOS QUE FORMAM UM GRAFISMO. NESTE ITEM PODEMOS OBSERVADOR NA PEÇA
E
TPADRÃO ENCONTRAMOS 14 (QUATORZE) MOMENTOS GRÁFICOS. NA PEÇA CONTESTADA
S
ENCONTRAMOS 11 (ONZE) MOMENTOS GRÁFICOS.
A
C

R
IP
E
T
Ç
A
A

P
A
E
D
Ç
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ESPAÇAMENTO GRÁFICO

Fig.41 – [ANÁLISE DO ESPAÇAMENTO GRÁFICO NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]

Fig.42 – [ANÁLISE DO ESPAÇAMENTO GRÁFICO NA ESCRITA – PEÇA


QUESTIONADA]
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INCLINAÇÃO AXIAL

Fig.43 – [ANÁLISE DA INCLINAÇÃO AXIAL NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]


(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)

Fig.44 – [ANÁLISE DA INCLINAÇÃO AXIAL NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]


(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – CCB BANCO JUNAS)
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Fig.45 – [ANÁLISE DA PROPORCIONALIDADE NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]


PROPORCIONALIDADE
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)

Fig.46 – [ANÁLISE DA PROPORCIONALIDADE NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]

(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – CCB BANCO JUNAS)


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CALIBRE
Fig.47 – [ANÁLISE DO CALIBRE NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)

Fig.48 – [ANÁLISE DO CALIBRE NA ESCRITA – PEÇA QUESTIONADA]

(CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – CCB BANCO JUNAS


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PRESSÃO
Fig.49 – [ANÁLISE DA PRESSÃO NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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GLADIOLAGEM

Fig.51 – [ANÁLISE DA GLADIOLAGEM NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]


(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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TENDÊNCIA DE PUNHO
Fig.53 – [ANÁLISE DA TENDÊNCIA DE PUNHO NA ESCRITA – PEÇA PADRÃO]
(RETIRADA DO AUTO DE COLETA DE MATERIAL GRÁFICO)
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13. ANÁLISE GRAFOSCÓPICA

Diante dos estudos e conhecimentos da grafotécnica, após a realização dos exaustivos exames
periciais, se valendo da oferta satisfatória de material gráfico padrão (angariados para os exames
de confronto), considerando que os exames apresentados no laudo, são somente uma parte
amostral do total existente e que todos se apresentam como exemplos para justificar a conclusão
pericial, resulta que:

NÃO É POSSÍVEL ATRIBUIR A AUTORIA DOS LANÇAMENTOS QUESTIONADOS A


FORNECEDORA DOS LANÇAMENTOS PADRÕES A SRA. JoanaA (É NULA ESSA
POSSIBILIDADE) E O PERITO CONCLUI COMO GRAU IV DA ESCALA DE CONVICÇÃO.

Neste caso, o perito realizou a contento seus exames, confrontando as escritas questionada e
padrão, e não encontrou nenhum indício de unicidade de punho (mesma autoria) entre as escritas
comparadas.

14. QUESITOS APRESENTADOS

QUESITOS (PARTE REQUERIDA)

DA APRESENTAÇÃO DE QUESITOS GRAFOTÉCNICO

1) Há verossimilhança entre a assinatura da parte autora e a assinatura


constante no documento reclamado?

2) As assinaturas questionadas apresentam conformidades morfológicas


com seus autógrafos contemporâneos e fidedignos?

3) Os comparativos com as firmas contidas no instrumento contratual


evidenciam divergências extrínsecas ou, ao revés, denotam convergências?
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4) É possível afirmar que a assinatura constante no documento reclamado
foi realizada pela parte autora?

5) Na hipótese de ser constatada a ocorrência de falsificação da assinatura


da parte autora, seria possível ao homem médio perceber a fraude sem a
realização de perícia grafotécnica?

6) Caso constatada eventual falsificação de assinatura, seria possível tal


constatação sem o conhecimento pericial ou os equipamentos técnicos
próprios a realização deste tipo de pericia?

7) Ainda, queira o Ilustre Perito apresentar os esclarecimentos que


entender necessários a elucidação da prova. Assim, requer digne-se
Vossa Excelência aceitar os quesitos formulados, protestando-se pela
formulação de quesitos suplementares, nos termos do artigo 469 do
Código de Processo Civil, bem como protesta por esclarecimentos
suplementares, nos termos do artigo 477 § 3º do mesmo diploma legal
mencionado, bem como o depoimento do Sr. Perito em audiência, caso
seja necessário; o banco réu não indica assistente técnico para a
presente perícia

15. RESPOSTA TÉCNICA AOS QUESITOS APRESENTADOS

QUESITOS (PARTE REQUERIDA)


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RESPOSTA QUESITO 1.

NÃO. A ASSINATURA DA PEÇA QUESTIONADA AQUI APRESENTADA NÃO PODE SER


ATRIBUÍDA A AUTORA.

RESPOSTA QUESITO 2.

NÃO. A ASSINATURA DA PEÇA QUESTIONADA AQUI APRESENTADA NÃO PODE SER


ATRIBUÍDA A AUTORA.

RESPOSTA QUESITO 3.
AS PEÇAS APRESENTAM DIVERGÊNCIAS CONFORME APRESENTADO AQUI NESTE
LAUDO GRAFOTÉCNICO.

RESPOSTA QUESITO 4.
A ASSINATURA NA PEÇA QUESTIONADA, OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA
A AUTORA.

RESPOSTA QUESITO 5.

RESPONDENDO A PRIMEIRA PARTE DA PERGUNTA: ASSINATURA NÃO PODE SER


ATRIBUÍDA A AUTORA. EM RELAÇÃO A SEGUNDA PARTE DA PERGUNTA: § 2º É VEDADO
AO PERITO ULTRAPASSAR OS LIMITES DE SUA DESIGNAÇÃO, BEM COMO EMITIR
OPINIÕES PESSOAIS QUE EXCEDAM O EXAME TÉCNICO OU CIENTÍFICO DO OBJETO DA
PERÍCIA.

RESPOSTA QUESITO 6.

§ 2º É VEDADO AO PERITO ULTRAPASSAR OS LIMITES DE SUA DESIGNAÇÃO, BEM


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COMO EMITIR OPINIÕES PESSOAIS QUE EXCEDAM O EXAME TÉCNICO OU CIENTÍFICO
DO OBJETO DA PERÍCIA.

RESPOSTA QUESITO 7.

TODOS DISPOSTOS E FUNDAMENTADOS EM ANÁLISES GRAFOSCÓPICAS DO LAUDO


PERICIAL. EM RELAÇÃO PELA FORMULAÇÃO DE QUESITOS SUPLEMENTARES NÃO HÁ
ÓBICE, DESDE QUE, APRESENTADA A CÓPIA ORIGINAL, PEÇA FISÍCA DO OBJETO DA
LIDE.

QUESITOS (PARTE REQUERENTE)

Todavia, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, o que não se
espera que aconteça, a Autora requer a intimação do Requerido para apresentar
a via original do suposto contrato de fls. 200/399 para realização de perícia
grafotécnica, e, para tanto, apresenta os quesitos para a realização da perícia
grafotécnica.

1. As assinaturas dos contratos apresentados divergem entre si, ou seja, em um


contrato a assinatura se apresenta de uma forma e em outro contrato se apresenta
de forma diferente? Pode-se afirmar que foi a mesma pessoa que assinou todos
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os contratos?

2. Considerando os pontos iniciais e finais de cada assinatura, é possível afirmar


que a assinatura do autor, se comparadas com as assinaturas dos contratos
apresentam divergências entre elas?

Qual? 3. Considerando os movimentos angulares e curvilíneos entre as


assinaturas do autor e a dos contratos apresentados pelo banco, é possível afirmar
que existem divergências entre elas? Qual?

4. Comparando os grafismos das assinaturas apresentadas pelo autor com as


assinaturas constantes nos contratos, é possível afirmar que existe divergência
entre elas? Qual?

5. Considerando que na distribuição de pressão e velocidade o escritor lança a


sua assinatura com pressão e velocidade inversamente proporcionais entre si,
isto é, quanto maior a pressão, menor a velocidade; quanto menor a pressão,
maior a velocidade. E sendo uma ordem espontânea e que varia de indivíduo
para indivíduo, como acontece com o estudo da impressão digital, as assinaturas
padrão e questionada por apresentar conforme assinalado pressão e velocidade
visivelmente divergentes, não foram produzidas pelo mesmo punho escritor,
sendo, portanto, falsa a grafia questionada?

6. Considerando que andamento gráfico é o conjunto dos traços que formam uma
assinatura, desde o impulso inicial ao arremate final. Toda assinatura é formada
por um ou mais impulsos, sendo cada um deles denominado momento gráfico,
que fica caracterizado toda vez que o escritor levanta a pena do papel. Portanto,
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o andamento gráfico é composto de um ou mais momentos gráficos. Entre duas
assinaturas cotejadas entre si, o andamento gráfico deverá corresponder em
número de momentos, pois o autor levanta a pena nos mesmos nos mesmos
lugares, e que o grafismo padrão e questionado apresentam conforme assinalados
momentos gráficos absolutamente divergentes, sendo, portanto, falsa a grafia
questionada?

7. Considerando uma boa técnica podem ser determinados o sentido e


sobreposição de traços e o tipo de caneta usada?

8. Diante dos questionamentos acima, é possível afirmar que as assinaturas


lançadas nos contratos de empréstimos provieram do punho do Requerente?

9. Com base em todo material fornecido para a realização da presente perícia,


pode-se afirmar que a assinatura a ele atribuída nos contratos apresentados, são
falsas?

10. Considerando que a boa técnica grafoscópica reza que os padrões eleitos
devem obedecer, dentre outros, o requisito contemporaneidade, aproximando-
se, temporalmente, ao máximo da peça motivo, é correto afirmar que a assinatura
questionada se distancia, em termos de layout, dos paradigmas atuais do
requerente, indicando evolução de punho das peças padrão, não observada na
peça motivo? Nessa linha de raciocínio, é possível afirmar que o falsificador
utilizou como modelo da fraldão padrão não atual?

11. Considerando uma boa técnica pode se confirmar se a cópia é reprodução do


original ou de outra cópia?
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12. Existem indícios de que os documentos foram preenchidos após a
assinatura?

13. Considerando uma boa técnica de documentoscopia, é possível afirmar se


houve preenchimento, montagem, transplante de assinatura ou lançamento da
“assinatura” questionada nos documentos?

14. Existem indícios de que os documentos possuem rasuras, vestígios de


lavagens, emendas, acréscimos e decalques?

RESPOSTA QUESITO 1.

FALANDO ESPECÍFICAMENTE DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – BANCO JUNAS


ESTA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO NÃO PODE SER ATRIBUÍDO A AUTORA.

RESPOSTA QUESITO 2.

FORAM ANALISADAS PEÇA PADRÃO E PEÇA QUESTIONADA E FICARAM EVIDENCIADAS


DIVERGÊNCIAS ENTRE ATAQUE E REMATE CONFORME APRESENTADAS NESTE LAUDO
GRAFOTÉCNICO.

RESPOSTA QUESITO 3.

SIM. DIVERGÊNCIAS APONTADAS NO DECORRER DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.

RESPOSTA QUESITO 4.

SIM. DIVERGÊNCIAS APONTADAS NO DECORRER DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.


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RESPOSTA QUESITO 5.

A ASSINATURA NA PEÇA OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA A AUTORA
DESTE PROCESSO E O QUESITO FOI RESPONDIDO NO CAMPO PRESSÃO E
VELOCIDADE DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.

RESPOSTA QUESITO 6.

A ASSINATURA NA PEÇA OBJETO DESTA LIDE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA A AUTORA
DESTE PROCESSO E O QUESITO FOI RESPONDIDO NO CAMPO MOMENTOS GRÁFICOS
DESTE LAUDO GRAFOTÉCNICO.

RESPOSTA QUESITO 7.

AS PEÇAS SE DIVERGEM EM RELAÇÃO O SENTIDO DA ESCRITA. SOBREPOSIÇÃO NÃO


É PARAMETRO (A MESMA PESSOA PODE ASSINAR CENTENAS DE VEZES, MAS NUNCA
SERÁ 100% IGUAL, SEMPRE TERÁ UMA DIFERENÇA QUE PODE SER IDENTIFICADA. POR
ISSO, SE UM PERITO DETECTAR DUAS ASSINATURAS IDÊNTICAS, PODE TER CERTEZA
QUE UMA FOI ADULTERADA). E O TIPO DE CANETA USADO É ITEM DE LAUDO
DOCUMENTOSCÓPICO (QUE NÃO DETERMINADO PELO MAGISTRADO).

RESPOSTA QUESITO 8.

FALANDO ESPECÍFICAMENTE DA CÉDULA DE CRÉDITO ESTA CÉDULA DE CRÉDITO


BANCÁRIO NÃO PODE SER ATRIBUÍDO A AUTORA.

RESPosta quesito 9ESTA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO NÃO PODE SER ATRIBUÍDO
A AUTORA.
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RESPOSTA QUESITO 10.


EM RELAÇÃO A CONTEMPORANEIDADE, ESTA EXPERT TRÁS CONSIGO ESTA
METODOLOGIA A RESPEITA. EM RELAÇÃO A SEGUNDA PARTE DO QUESITO: SÃO FALSAS
E COM GRANDE PROBABILIDADE DE TEREM SIDO PERPETRADAS PELA MODALIDADE
DE FALSIFICAÇÃO MODELO À VISTA.

HÁ QUE SE DESTACAR QUE O PERITO NÃO TEM ELEMENTO TÉCNICOS E CIENTÍFICOS


PARA FUNDAMENTAR TAL AFIRMAÇÃO. CONFORME NOS FUNDAMENTA, DEL PICCHIA,
FILHO JOSÉ, DEL PICCHIA, CELSO M.R. E DEL PICCHIA, ANA MAURA G. TRATADO DE
DOCUMENTOSCOPIA: DA FALSIDADE DOCUMENTAL. SÃO PAULO: EDITORA PILLARES,
3ª EDIÇÃO, 2016: “O PERITO NUNCA É CONVIDADO A ASSISTIR O ATO DE FALSIFICAÇÃO
COMETIDA PELO FALSÁRIO. AFIRMAR QUAL A MODALIDADE DE FALSIFICAÇÃO PARA
O ATO IMITATIVO DO FALSÁRIO NÃO É OBJETO DA PERÍCIA EM QUESTÃO, MAS SIM,
CHEGAR ATRAVÉS DA LUZ DA CIÊNCIA E DA TÉCNICA DOS EXAMES GRAFOSCÓPICOS
À CONCLUSÃO QUE APONTA A AUTENTICIDADE OU INAUTENTICIDADE DO
LANÇAMENTO CALIGRÁFICO QUESTIONADO, QUE PARA ESSE CASO: É INAUTÊNTICO.

RESPOSTA QUESITO 11.

QUESITO PREJUDICADO. POR SER CAMPO DE DOCUMENTOSCOPIA, ESTE QUE, NÃO


FOI DEFERIDO ESPECIFICAMENTE PELO MAGISTRADO.

RESPOSTA QUESITO 12.

QUESITO PREJUDICADO. POR SER CAMPO DE DOCUMENTOSCOPIA, ESTE QUE, NÃO


FOI DEFERIDO ESPECIFICAMENTE PELO MAGISTRADO.

RESPOSTA QUESITO 13.


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QUESITO PREJUDICADO. POR SER CAMPO DE DOCUMENTOSCOPIA, ESTE QUE, NÃO
FOI DEFERIDO ESPECIFICAMENTE PELO MAGISTRADO.

RESPOSTA QUESITO 14.

QUESITO PREJUDICADO. POR SER CAMPO DE DOCUMENTOSCOPIA, ESTE QUE, NÃO


FOI DEFERIDO ESPECIFICAMENTE PELO MAGISTRADO.

SEM APRESENTAÇÃO DE QUESITOS (MM. JUIZ (A) DO PROCESSO)

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEL PICCHIA, Filho José, DEL PICCHIA, Celso M.R. e DEL PICCHIA, Ana Maura G. Tratado de
Documentoscopia: da Falsidade Documental. São Paulo: Editora Pillares, 3ª edição, 2016

SOLANGE PELLAT, EDMOUND, SOLANGE PELLAT, Le Lois de L'Ecriture”., 1927, Ed. Graphidae.

BIRD, C., FOUND, B., ROGERS, D.; Forensic documents examiners’ skill in distinguishing between
natural e disguised handwriting behaviors, Journal of Forensic Sciences, Volume 55, n o 5, pgs.
1291 – 1295, 2010.

FEUERHARMEL, S. Análise grafoscópica de assinaturas. Campinas: Ed. Millennium, 2017.

FOUND, B.; ROGERS, D.; BIRD, C. Documentation of Forensic Handwriting Method: A Modular
Approach. Journal of Forensic Document Examination, 12, 1-68,1999. Versão atualizada em 2012.
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HUBER, R.A.; HEADRICK, A. M. Handwriting identification: facts and fundamentals - Boca Raton:
CRC, 1999.

WHITING, F.I. Inconclusive opinions: refuge of the questioned document examiner – Journal of
Forensic Sciences, vol. 35, n o 4, 1990, pp. 938-946.

SILVA, Erick Simões e FEUERHARMEL, Samuel. Documentoscopia (Aspectos Científicos,


Técnicos e Jurídicos). Campinas, SP: Millennium Editora, 2014

AGRADECIMENTOS

A DEUS pois sem ele nada sou, a minha familia e meus alunos e inscritos em meu canal a
qual me da forças e coragem para trazer o melhor a cada dia, sem vocês nada disso seria
possível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIVRO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA E IDENTIFICAÇÃO DA ERA DIGITAL.

ANA CLAUDIA CIPRIANO E-BOOK SÓ ANÁLISES.

JUS BRASIL TÓPICOS ARTIGOS.


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