Você está na página 1de 17

A percepção visual e a análise minuciosa de detalhes nos

permitem perceber pequenas alterações que levam o Perito


chegar a uma falsificação ou uma autoria em uma grafia e, para
isso, é importante a colheita de padrões que são as escritas de
próprio punho de quem contesta uma assinatura, um texto, etc. A
olho nu uma pessoa comum, não treinada, pode não identificar
uma falsificação, a não ser que seja muito grosseira. O expert
também, muitas vezes, precisa de tecnologia para analisar um
escrito. Softwares como os de fotografia e de ampliação e lupas
eletrônicas. Antigamente usavam aparelhos como lupas comuns.
Você consegue perceber ?
Direção

ligações alinhamento
As fases de produção do Grafismo

O gesto gráfico está diretamente relacionado aos órgãos centrais do


sistema nervoso.

Quem comanda nossos movimentos, nossas atividades motoras é o


cérebro.

Nesse sentido, conseguimos compreender que passamos por fases de


desenvolvimento importantes para que possamos dominar
plenamente a habilidade de escrever.
Aí está a importância de compreendermos a
MORFOGÊNESE como o mecanismo
essencial de todas as operações que
compõem um grafismo:

E ela age de 3 maneiras:

Evocação Execução

Ideação
Evocação Morfologia
No momento que se pega um suporte e um instrumento
escritor, acontece uma recordação daquilo que aprendemos –
as formas e os símbolos.

EVOCAÇÃO = RECORDAÇÃO = MORFOLOGIA = FORMAS E SIMBOLOS


Ideação Gênese
Momento em que o setor cerebral destinado à
escrita planeja, ordena e cria o conjunto gráfico –
ideação.
Imprime a sua identidade gráfica através da sua
criatividade.

IDEAÇÃO = CRIATIVIDADE = GENESE = IDIOGRAFISMO


Execução Sinergia

Momento em que são emanadas do cérebro as


informações para que os órgãos motores associados
executem o grafismo – execução.

EXECUÇÃO = QUALIDADE = SINERGIA = ESCRITO INDIVIDUAL


Espontaneidade

Dependendo da habilidade e da naturalidade do punho, a escrita é melhor ou


pior elaborada. Um sujeito que pouco teve acesso aos estudos e não desenvolveu
a capacidade plena para escrever, desenvolverá um escrito tremulo, inseguro. Já
aquele que tem habito de redigir bastante, o faz com agilidade, fluência e firmeza.

A espontaneidade é o escrito sem esforço, coação ou interferência. De acordo


com o seu hábito – ou a falta dele – de escrever.

A escrita passa por várias mutações, e evolui de acordo com o hábito de


escrever de cada pessoa e do crescimento cultural.
Assim sendo, a ESPONTANEIDADE é observada através do conhecimento das idades gráficas e
da cultura gráfica.
Idades Gráficas ou
Fases de desenvolvimento do Grafismo
A personalidade gráfica pode ser verificada quando comparamos os escritos de uma
mesma pessoa ao longo dos anos em diferentes fases da sua vida.

O desenvolvimento do grafismo normal


compreende três grandes períodos ou fases:

1. Evolução gráfica;

2. Maturidade gráfica;

3. Involução gráfica.
PRIMÁRIA
 
A idade Primária abrange as escritas de pior qualidade. Leva em conta a firmeza ou a ausência dela no traçado e
também a falta de criatividade. São elas: Canhestra e Escolar.
 

CANHESTRA
Escolar
SECUNDÁRIA
 
Atingiu a maturidade e automatismo gráfico. Também chamamos de Automática ou Madura
Terciária
Trata-se da escrita senil, as suas características resultam da diminuição natural das energias vitais de cada
pessoa, o que se reflete em muitas atividades, inclusive na escrita.
Vamos esclarecer que um grafismo de idade canhestra pode apresentar características mistas com
certos símbolos legíveis e arredondados como uma escolar, uma escolar apresentar maior
criatividade quase chegando ao automatismo. Um bom observador saberá descrever essas
características.

Você também pode gostar