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Classificação de danos
Letra de lei:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a classificação de danos e os procedimentos para a regularização, a
transferência e a baixa dos veículos envolvidos em acidentes.
§ 1º Para fins desta Resolução, considera-se veículo sinistrado todo aquele envolvido em
ocorrência de acidente de trânsito, dano ou qualquer outro evento que ocasione avaria em
uma ou mais partes do veículo.
§2º Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a via poderão disponibilizar em seu sítio
eletrônico na rede mundial de computadores o acesso a formulário ou outro meio eletrônico
que possibilite o registro de acidentes de trânsito sem vítimas por meio de declaração do
próprio cidadão, o qual mediante validação pela autoridade de trânsito ou seu agente poderá
substituir a lavratura do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (BAT).
Resumindo:
Conceito de veículo Sinistrado:
Percebemos que aqui temos requisitos concomitantes para consideração de veículo sinistrado, ou seja,
veículo sinistrado é aquele em que necessariamente ocorra dano ou qualquer outro evento que
ocasione (obrigatoriamente) avaria em uma ou mais partes do veículo.
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Resumindo:
Classificação de Danos e independência na combinação de veículos:
No caso de combinação de veículos, como por exemplo, na CVC (combinação de veículo de carga) cada
unidade terá uma classificação de dano num único BAT. Por exemplo na combinação abaixo o caminhão-
trator poderá receber uma classificação de grande monta, o primeirosemirreboque poderá receber uma
classificação de pequena monta e o último semirreboque poderá receber uma classificação de média
monta.
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Letra de lei 3:
Art. 3º Concomitantemente à lavratura do BAT, a autoridade de trânsito ou seu agente deve avaliar o dano
sofrido pelo veículo no acidente, enquadrando-o em uma das categorias a seguir e assinalar o respectivo
campo no "Relatório de Avarias" constante em cada um dos anexos mencionados no art. 2º:
I - dano de pequena monta (DPM) ou sem dano;
II - dano de média monta (DMM); e
III - dano de grande monta (DGM).
§ 1º Devem ser anexadas ao BAT imagens das laterais direita e esquerda, da frente e da traseira do
veículo acidentado, salvo se justificada a impossibilidade de juntada de imagens.
§ 2º A impossibilidade de juntada das imagens previstas no § 1º deve ser justificada.
§ 3º Quando, em virtude de circunstâncias excepcionais, a autoridade de trânsito ou seu agente não
conseguirem verificar se um componente do veículo foi danificado no acidente, esse componente
deve ser assinalado na coluna não avaliado ("NA") do respectivo "Relatório de Avarias" e sua
pontuação deve ser considerada no cômputo geral da avaliação do veículo, justificando-se no campo
"observações" do relatório as razões pela qual ele não pôde ser avaliado.
§ 4º Em atendimento ao § 2º do art. 1º do CTB, para efeito de segurança no trânsito, um componente
assinalado como não avaliado ("NA") deve ser considerado como danificado e computado na
avaliação geral do veículo.
§ 5º A avaliação deve ser feita levando em consideração:
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Resumido:
Dos procedimentos para identificação dos danos:
Aqui resumindo e concluindo temos o famoso relatório de avarias, ou seja, como inserir as informações
relativas a fotos no BAT (Boletim de Acidente de trânsito). Sabemos já que de acordo com as avarias
mencionadas na tabela acima o veículo poderá ser classificado como pequena monta, média monta ou
grande monta. Se faz necessário para preenchimento do BAT inserir as fotos da frente, traseira, lateral direita
e lateral esquerda, eu falei em regra, pois há a possibilidade desde que devidamente justificada da não
inserção de uma das fotos. Lembrando que no momento do preenchimento o agente poderá preencher a
coluna “SIM”, ou seja, quando constatado o dano, poderá também preencher a coluna “NÃO”, quando não
for verificado dano no componente analisado, ou ainda poderá preencher “NA”, quando não for possível
realizar a análise do componente, lembrando que quando preenchido “NA” será considerado como
danificado e será computado para fins da classificação dos danos.
Ao fotografar o veículo, preferencialmente, o agente deverá registrar o veículo em uma posição favorável,
ou seja, em regra, não fotografará o veículo na posição capotado, tombado... Geralmente, na prática,
aguardarmos a remoção do veículo (guinchamento) e quando o mesmoestiver em posição com as 4 rodas no
solo (quando possível) iniciamos o processo de registro por meio de imagem do veículo.
Ao analisar os danos o agente deverá considerar 3 momentos (presente, preterito e futuro no acidente), ou
seja, os danos provenientes da própria dinâmica do acidente, os danos consectários do acidente, como, por
exemplo, causados pela remoção das pessoas (quando houver necessidade de desencarceramento) e ainda
os danos passados, neste caso sem relação direta com o acidente (quando consideramos estes danos
identificamos adicionalmente no campo observações do relatório de avarias (lembrando que é na prática é
muito difícil de constatação esta análise, pois quando é um acidente de grandes proporções fica quase que
impossível conseguir distinguir os momentos dos danos).
Letra de lei 4:
Art. 4º Em caso de danos de média monta ou grande monta, o órgão ou entidade fiscalizadora de trânsito
responsável pelo BAT deve, em até 60 (sessenta) dias da data do acidente, expedir ofício acompanhado dos
registros que possibilitaram a classificação do dano ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal responsável pelo registro do veículo, conforme modelo constante do Anexo V desta Resolução.
§ 1º O envio da documentação prevista no caput deve ser por meio eletrônico previamente definido
entre os órgãos, excepcionalmente admitido o meio postal.
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§ 2º O ofício previsto no caput deve conter, de forma visível, o nome e a matrícula da autoridade de
trânsito, do agente de fiscalização que o emitiu ou de seu superior hierárquico, sendo, dispensável a
assinatura se os sistemas permitirem autenticidade dos registros.
Resumindo:
Letra de lei 5:
Art. 5º O órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que o veículo estiverregistrado deve
incluir a restrição administrativa no cadastro em até 10 (dez) dias úteis após o recebimento da
documentação citada no art. 4º.
§ 1º A restrição administrativa será registrada na Base de Índice Nacional (BIN) pertencente ao
sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM), contendo a data do sinistro, o
tipo de dano classificado, o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal responsável
pela inclusão e, se for o caso, número do BAT e o órgão fiscalizador responsável pela ocorrência.
§ 2º Enquanto perdurar a restrição administrativa imposta pelo órgão ou entidade executiva de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, é proibida a circulação do veículo nas vias públicas, sob
pena de infringir o disposto no inciso VIII do art. 230 do CTB.
§ 3º Os órgãos e entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) poderão celebrar
acordo de cooperação, ou outros tipos de ajustes, que possibilite o registro da montadiretamente pelo
responsável pelo atendimento do acidente.
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Art. 6º Imediatamente após o lançamento da restrição administrativa à circulação do veículo, o órgão
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deve notificar o proprietário, conforme modelo
previsto no Anexo VI desta Resolução, informando-o sobre as providências para a regularização ou baixa do
veículo.
Resumindo:
Infrações relacionadas:
Art. 230. VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando obrigatória:
Infração - grave;
Penalidade - multa;