Que querem mas não podem A esperança e a certeza do retorno
Existem aqueles Que podem mas não querem Mas se defendendo esta brasileira Amazônia Eu quero, Eu posso, serei um orgulho nacional Tivermos que perecer, ó Deus Em muito breve farei parte da Polícia Federal. Que façamos com dignidade E mereçamos a vitória! Selva! Eu tenho uma mania Que já é tradição De nunca me entregar,De não cair no chão. Cães de guerra preparar, Por isso quando eu vejo A faca na caveira Preparar para saltar, Eu sei que vou ralar A minha vida inteira. Salto livre a comandar, Uniforme camuflado Pouca água no cantil E na selva se infiltrar, A mochila pesa muito Em guarda alta o fuzil. Você pode até tentar, O que estou fazendo Pouca gente quer fazer Tentar me capturar, A fome, o frio é grande E o sono é pra valer. Mas na trilha eu vou deixar, Mas se me perguntarem Eu respondo em alto Brinquedinhos pra você, tom Estacas punjes vão entrar, E seu corpo perfurar É no fogo bem mais forte Que se forja o aço bom. E gargalhadas eu vou dar, Haaaa, Haaaa, Haaaa. O PF e o guerrilheiro Tiveram uma discussão, Para ver quem era o melhor na selva da região, Em resposta ao clamor do dever Os dois se propuseram a conquistar um objetivo, Abandono meu lar meu amor E quem chegasse primeiro era mesmo invencível, O convívio sagrado da prole Entraram na mata e logo escureceu, Repudiando o conforto e o prazer Agora eu vou contar tudo o que aconteceu, A distancia, a saudade e a dor - O PF se adiantou na frente do guerrilheiro, Me transformam em lobo feroz - Mostrando sua fibra sua moral de guerreiro, Rosto negro, olhar de rapina Porém não teve sorte uma cobra lhe mordeu, Braço armado que lança o terror Agora eu vou contar tudo o que aconteceu. Quando a luta cerrar os seus punhos Você sabe que a cobra tem um veneno muito Exigindo o sangue do audaz Quando o medo atingir o mais forte forte, Pensou que levaria o velho PF a morte, Misturando o pavor com a morte Porém o efeito do veneno na cobra se inverteu, Vai erguer-se um guerreiro do chão Ao invés do PF foi a cobra quem morreu. Destemido, treinado e leal Ficou comprovado, o PF é combatente Vai buscar a vitória final Não teme o guerrilheiro, muito menos a serpente E lutar pelo seu batalhão Continuou seguindo a direção pra onde ia O silencio das noites escuras Enquanto o guerrilheiro na selva já se perdia Nos garante sigilo total O PF habilidoso, com sua bússola venceu O sabre rubro revela a bravura Enquanto o guerrilheiro na selva já se perdeu Inerente ao guerreiro especial Ficou comprovado, o PF é destemido As batalhas de Dias Cardoso Deixou o guerrilheiro dentro da selva perdido Líder nato, imortal, varonil Faz de nós orgulhosos soldados Senhor! (hu, hu, há) Tu que ordenaste ao Guerreiro da Selva Das Forças Especiais do Brasil Sobrepujai todos os vossos oponentes Dai-nos hoje da floresta A sobriedade para persistir Se a guerra escolher como palco A paciência para emboscar As montanhas do nosso Brasil A perseverança para sobreviver Levarei minha fé minha força A astúcia para dissimular Junto a mim estará meu fuzil A fé para resistir e vencer A altitude e o ar rarefeito Se o crime ousar surgir Adaptado tornei-me assim Chama a Polícia Federal Eu sinto que sou parte delas E que elas são parte de mim Eu sou, eu sou O meu grito de guerra é montanha A morte! A morte! Montanha responde o rochedo Que ressurgiu do mar Vencerei o inimigo com garra Eu vejo o inimigo Sou guerreiro que luta sem medo E ele nem vai me notar Escalando as paredes de pedras Eu miro na cabeça Hei de ver a vitória chegar Atiro pra matar E do alto contemplo o horizonte Se munição eu não tiver A planície o planalto e o mar Porrada vai rolar E lutar bem mais perto do céu Bate na cara, espanca até matar Esta é minha nobre missão Arranca a cabeça e joga ela pra cá Minha alma se eleva ao topo A seguir os meus pés lá estarão Quando eu era mais novo Há muito tempo quando ainda sonhava A minha mãe sempre dizia Uma voz veio me dizer Que eu tinha que dar valor Você precisa fazer algo A tudo que ela fazia Para que eu me orgulhe de você Mas o tempo foi passando Eu não sei o que está pensando Isso de mim não saía E eu não quero nem saber Em um dia especial Eu só quero que me traga Que eu fui embora pra Brasília Uma águia em forma de brevê Olha mamãe hoje eu tô aqui Mas não serve qualquer brevê Eu disse que a senhora ia se orgulhar de mim Esse parece até religião Carrego no meu peito um símbolo nacional Seu filho agora é da Polícia Federal. Pois só quem usa está águia São os Audazes Cotianos dessa Nação. Ser policial é ser vibrador Entrar na favela e tocar o terror Invoquei os espíritos da guerra Ser policial é muito mais que profissão Guerreiros samurais combatendo em toda terra É orgulhar nossa família e dar pra vida uma razão Espartanos, Romanos, Troianos e Persas Ser policial é uma razão de ser Vikings Mongóis, Astecas e Celtas Enfrentando a morte sem jamais tremer Saladino, Aníbal e o tal Napoleão Sempre sonhei um dia ser policial Sun Tzu, Júlio César e a sexta legião E hoje sou Agente da Polícia Federal Leônidas, Ricardo – O coração de Leão Átilo – O Huno, Alexandre e Genghis Khan Fui chamado para guerrear Terceiro milênio, a guerra é na cidade Mas na hora H quem diria Início dos conflitos de baixa intensidade O meu fuzil resolveu falhar Já escuto o desespero Com a faca entre os dentes a ordem era matar E o choro da multidão A pele do inimigo eu pus o mastro da bandeira São gritos do inimigo Por isso sou chamado de faca nas caveiras Implorando por perdão É faca, é faca, é faca na caveira! Na selva ou na favela No Sul ou na Caatinga Todo mundo sabe que a formação é de ferro Estamos prontos pra atuar Playboy não acredita e vem conhecer o inferno Em Oiapoque e Tabatinga Criado em apartamento nunca conheceu a dor Somos fortes combatentes Bola de gude no tapete nunca conheceu a dor Vindos do sobrenatural Mas se quiser pode vir, se quiser pode chegar Só que pra ser da Federal Você vai ter que ralar
Faço parte de uma tropa
Que tem fibra e moral Disciplina elevada É tropa operacional! Não tem medo do inimigo Nem do fogo da metralha Quando entra em combate O inimigo estraçalha! Somos homens da mochila Capacete e cantil A nossa força combativa Está na ponta do fuzil! Somos fogo em movimento E no combate aproximado Nós faremos e inimigo Pedir perdão por seus pecados! Pedir perdão ajoelhado!
Fui subir o morro e levei um tiro
Parei no hospital, mas quem morreu foi o bandido Dentro do meu leito sofri uma emboscada Tinham dois traficantes com a Uzi engatilhada No meio do tiroteio o cotiano assim surgiu Matou os dois traficantes com três tiros e sumiu Estou agradecido, pois ele me salvou Farei parte do COT e serei o seu sucessor