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Cumpre ressaltar que, neste momento, ainda não há perda da posse e, portanto,
ainda não há incidência de juros compensatórios. Os encargos do bem também continuam às
expensas do expropriado.
A desapropriação por interesse social é regulada pela Lei 4.132/41, que prevê, em
seu art. 2º, as hipóteses de desapropriação por interesse social. Subsidiariamente, é regulada
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LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 6 DE JULHO DE 1993
Art. 2º A desapropriação de que trata esta lei Complementar é de competência privativa da União e será
precedida de decreto declarando o imóvel de interesse social, para fins de reforma agrária.
(...)
§ 2º Declarado o interesse social, para fins de reforma agrária, fica o expropriante legitimado a promover
a vistoria e a avaliação do imóvel, inclusive com o auxílio de força policial, mediante prévia autorização
do juiz, responsabilizando-se por eventuais perdas e danos que seus agentes vierem a causar, sem prejuízo
das sanções penais cabíveis.
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DECRETO-LEI Nº 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941.
“Art. 10. A desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente, dentro de
cinco anos, contados da data da expedição do respectivo decreto e findos os quais este caducará.”
pelo Decreto Lei-Lei 3.365/1941. O prazo decadencial para se desapropriação após a declaração
é de 2 anos3.
5. Até que momento pode haver a desistência da desapropriação pelo Poder Público?
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LEI Nº 4.132, DE 10 DE SETEMBRO DE 1962.
Art. 3º O expropriante tem o prazo de 2 (dois) anos, a partir da decretação da desapropriação por interesse
social, para efetivar a aludida desapropriação e iniciar as providências de aproveitamento do bem
expropriado.
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SÚMULA 112 DO STJ
A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, não constitui
anatocismo vedado em lei.
União e os municípios não podem desapropriar bens da União e Estados (Hierarquia de
Interesses).
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SÚMULA 112 DO STJ
A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, não constitui
anatocismo vedado em lei.
Art. 12. Considera-se justa a indenização que reflita o preço atual de mercado do
imóvel em sua totalidade, aí incluídas as terras e acessões naturais, matas e
florestas e as benfeitorias indenizáveis, observados os seguintes aspectos:
I - localização do imóvel;
II - aptidão agrícola;