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AI - problema 1 - M1
Questão 01 - Analise as alternativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F) de acordo com os
conhecimentos sobre a Hanseníase:
(a) O agente etiológico é um bacilo álcool ácido resistente (BAAR) fracamente gram negativo.
FALSO
(d) A transmissão da hanseníase se faz principalmente por contato direto com a pele das pessoas
doentes.
FALSO
F - A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem
tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja,
com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias
aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala), e não pelos objetos utilizados pelo
paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado. Os doentes com poucos
bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da
doença, devido à baixa carga bacilar.
LUIZ GABRIEL MATOS - MED12
A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas
se manifestam desde a infecção. Geralmente, esse período dura em média de dois a sete anos;
porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
(a) O tratamento é baseado em uso de múltiplas drogas e seu esquema é definido a partir da
classificação operacional da OMS.
1x por mês o paciente deve ir a unidade de saúde para tomar as doses supervisionadas por um
profissional da saúde.
(b) A poliquimioterapia da hanseníase na sua forma paucibacilar pode ser administrada em até 9
meses e em sua forma multibacilar em até 18 meses.
VERDADEIRO
O paciente paucibacilar tem que ingerir essas 6 doses supervisionadas ao longo de 9 meses, já o
multibacilar tem que ingerir 12 doses supervisionadas ao longo de 18 meses, ou seja, se o paciente
esquecer de tomar ele nao necessariamente tem que recomeçar o tratamento, pois mais importante
que o tempo é a quantidade de doses supervisionadas.
(c) A baciloscopia positiva classifica o caso como multibacilar independente do número de lesões.
VERDADEIRO
Falso (F) - A baciloscopia positiva é um aceito que classifica o caso como multibacilar (MB) e não
paucibacilar (PB). A classificação paucibacilar é dada quando há até 5 lesões, sem a presença de
baciloscopia positiva. Na hanseníase, a classificação baseada na baciloscopia é um dos critérios
para definir a forma da doença, juntamente com o número de lesões e a presença de nervos
acometidos.
(d) O tratamento deve ser de fácil acesso, gratuito e distribuído, com preferência em unidades
básicas de saúde.
VERDADE
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(a) A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, cuja transmissão ocorre por meio de
contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com um doente.
VERDADEIRO
(b) Estima-se que a maioria da população possua defesa natural (imunidade) contra o M. leprae, o
que explicaria a baixa taxa de adoecimento da população.
VERDADEIRO
(c) O diagnóstico da hanseníase deve ser baseado, essencialmente, no quadro clínico, sendo o
número de lesões determinantes para conduta adequada.
VERDADEIRO
VERDADEIRO. Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral
dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de
sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou
motoras e/ou autonômicas. Para fins operacionais de tratamento, os doentes são classificados em
paucibacilares (PB – presença de até cinco lesões de pele com baci- loscopia de raspado
intradérmico negativo, quando disponível) ou multibacilares (MB – presença de seis ou mais
lesões de pele OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva).
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(a) Essa forma é considerada, muitas vezes, a primeira manifestação clínica da hanseníase.
VERDADEIRO
(b) As manchas são geralmente hipocrômicas, anestésicas e anidróticas, com bordas imprecisas.
VERDADEIRO
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As principais doenças de pele que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase, são:
● Pitiríase Versicolor (pano branco) – É sempre MÁCULA! micose superficial que acomete a
pele, e é causada pelo fungo Pityrosporum ovale. Sua lesão muda de cor quando exposta
ao sol ou calor (versicolor). Ao exame dermatológico há descamação furfurácea
(lembrando farinha fina). Sensibilidade preservada. Escamação
● Eczemátide – doença comum de causa desconhecida, ainda é associada à dermatite
seborreica, parasitoses intestinais, falta de vitamina A, e alguns processos alérgicos (asma,
rinite, etc). No local da lesão, a pele fica parecida com pele de pato (pele anserina: são as
pápulas foliculares que acometem cada folículo piloso). Sensibilidade preservada.
● Tinha do corpo – micose superficial, com lesão hipocrômica ou eritematosa, de bordos
elevados. Pode acometer várias partes do tegumento e é pruriginosa. Sensibilidade
preservada.
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Verdadeiro. Assim sendo, a avaliação neurológica deve ser realizada no momento do diagnóstico,
semestralmente e na alta do tratamento, na ocorrência de neurites e reações ou quando houver
suspeita das mesmas, durante ou após o tratamento PQT e sempre que houver queixas. Os
principais nervos periféricos acometidos na hanseníase são os que passam
● pela face - trigêmeo e facial, que podem causar alterações na face, nos olhos e no nariz;
● pelos braços - radial, ulnar e mediano, que podem causar alterações nos braços e mãos;
● pelas pernas - fibular comum e tibial posterior, que podem causar alterações nas pernas e
pés.
(b) Não é preciso realizar exame de nervos periféricos, visto que estes são afetados raramente
pela doença.
FALSO
FALSO. O exame dermatoneurológico inicial tem suma importância para o acompanhamento dos
pacientes portadores de hanseníase multibacilar
Um exame cuidadoso dos troncos nervosos periféricos é útil na indicação de pacientes sob risco de
apresentarem posteriormente neurites agudas, durante ou após o tratamento medicamentoso, e,
portanto, mais propensos a desenvolvimento de incapacidades físicas. Desse modo, os pacientes
com nervos periféricos espessados e/ou dolorosos no momento do diagnóstico deverão ser
acompanhados mais apuradamente, com vistas à detecção precoce de neurites e pronta
instituição de terapêutica medicamentosa e fisioterapia adequadas. Como as neurites francas
estão intimamente relacionadas ao estabelecimento de incapacidades físicas em pacientes
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multibacilares sua detecção precoce e tratamento efetivo são fundamentais para prevenir,
minimizar ou reverter as seqùelas neurológicas que porventura se desenvolvam
(c) A sensibilidade térmica pode ser realizada através de dois tubos de ensaio, um aquecido e
outro frio.
VERDADEIRA
Posteriormente, caso o teste seja normal ou caso haja dúvida diagnóstica, podem ser testadas as
sensibilidades dolorosas e tátil. Essas últimas são acometidas apenas em um estágio mais
avançado da doença.
● Caso não estejam disponíveis os tubos de ensaio, pode-se utilizar um algodão umedecido
em éter ou álcool para simular a sensação de "frio" e um algodão seco para simular a
sensação de "quente"
● Lesões com alteração de sensibilidade e com evolução térmica (quente ou frio) → dolorosa
(pontiagudo) → tátil.
● Acometimento de nervo periférico espessamento (consegue palpar o nervo), neuropatia
● Baciloscopia → coleta lóbulos e cotovelos e lesões. Na baciloscopia enxergamos vários
aglomerados de bacilos.
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(a) Algumas pessoas herdam de seus pais defeitos genéticos que determinam má
formação de alguma proteína necessária para o funcionamento normal dos músculos.
VERDADEIRO
V - Algumas distrofias musculares são causadas por defeitos genéticos que afetam a síntese ou a
função de proteínas necessárias para o funcionamento normal dos músculos. Por exemplo, na
distrofia muscular de Duchenne, uma das formas mais comuns de distrofia muscular, ocorre uma
mutação no gene da distrofina, que é uma proteína essencial para a integridade das fibras
musculares. A falta ou a produção inadequada dessa proteína resulta em fraqueza muscular
progressiva.
FONTE:MINISTÉRIO DA SAÚDE
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V - As distrofias musculares são caracterizadas por fraqueza muscular progressiva, que piora ao
longo do tempo. Isso ocorre porque as mutações genéticas afetam a estrutura e a função dos
músculos, levando à degeneração das fibras musculares e à perda de força ao longo dos anos. Essa
progressão varia de acordo com o tipo específico de distrofia muscular.
FONTE:MINISTÉRIO DA SAÚDE
V - As distrofias musculares são doenças hereditárias dos músculos causadas por mutações
genéticas específicas transmitidas de pais para filhos. Essas mutações afetam proteínas
musculares fundamentais, levando a problemas na estrutura e função dos músculos. A
transmissão dos genes defeituosos de uma geração para outra é um dos principais fatores que
contribuem para o desenvolvimento das distrofias musculares. Alterações distróficas (p. ex.,
necrose e regeneração das fibras musculares) são vistas nas amostras de biópsia.
FONTE:MINISTÉRIO DA SAÚDE
Falso (F) - As distrofias de Duchenne e Becker são as distrofias musculares mais conhecidas. São
formas graves de distrofia muscular, especialmente a de Duchenne. Essas distrofias são bem
conhecidas pela comunidade médica e pela sociedade em geral devido à sua frequência e impacto
significativo na vida dos pacientes.
Duchenne é a doença muscular mais comum em crianças, com uma incidência de cerca de 1 em
3.500 a 5.000 nascidos vivos do sexo masculino. Já a distrofia de Becker é uma forma mais branda da
doença e mais rara.
São distrofias de transmissão recessiva ligada ao X, caracterizadas por fraqueza progressiva dos
músculos proximais, causadas por degeneração das fibras musculares. São causadas por mutações
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do gene da distrofina, o maior gene humano conhecido, no locus Xp21.2. Cerca de 70% dos casos
de distrofia de Duchenne são causados por deleção ou duplicação de um único ou múltiplos éxons.
Na distrofia de Becker, 85% dos pacientes têm uma deleção, e 10% têm uma duplicação.
Na distrofia de Duchenne, essa mutação acarreta ausência grave (< 5%) da distrofina, uma
proteína na membrana da célula muscular. Na distrofia de Becker, as mutações resultam na
produção anormal de distrofina ou insuficiência de distrofina.
Fonte:Ministério da saúde
(a) Os primeiros achados clínicos são: quedas frequentes e dificuldade para correr e pular como as
outras crianças.
VERDADEIRO
FONTE:MANUAL MSD
Duchenne é a doença muscular mais comum em crianças, com uma incidência de cerca de 1 em
3.500 a 5.000 nascidos vivos do sexo masculino. O diagnóstico é dado ainda nos primeiros anos de
vida, e seus principais sintomas são: distúrbio da marcha, hipertrofia das panturrilhas, andar nas
pontas dos pés, dificuldade para se levantar, pular, correr entre outras. Com o passar dos anos a
degeneração dos músculos aumenta acarretando problemas respiratórios e possibilitando o
indivíduo ao uso da cadeira de rodas. Já a distrofia de Becker é uma forma mais branda da doença,
porém com os mesmos sintomas e dificuldades, a diferença entre elas é o início tardio e
progressão clínica mais lenta, encontrada em Becker. A diferença entre Duchenne e Becker
geneticamente, é explicada pela hipótese do quadro de leitura, mutações que interrompem o
quadro de leitura genético, causando uma interrupção prematura.
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A mais grave zera as distrofinas, e a menos grave causa apenas alterações das distrofinas.
(d) Existe uma predileção inicial por fraqueza nos membros superiores.
FALSO
FONTE:MANUAL MSD
FALSO: Na Distrofia de Duchenne, geralmente existe uma predileção inicial por fraqueza nos
membros inferiores. Isso significa que os músculos das pernas são frequentemente os primeiros a
serem afetados e apresentarem fraqueza significativa. Com o avançar da doença, a fraqueza
muscular tende a progredir para outras regiões do corpo, afetando também os músculos dos
braços, tronco e outras áreas.
FONTE:MOVIMENTO DUCHENNE
Sinal de Gowers não é patognomônico → não é sinal para diagnóstico, qualquer fraqueza muscular
do quadril pode acarretar
FONTE:MOVIMENTO DUCHENNE
VERDADEIRO. Os pacientes apresentam bastante dificuldade para se levantar do chão. Isto ocorre
devido à fraqueza da musculatura da coxa e da pelve. Assim, para se levantar do chão, eles
literalmente precisam escalar o próprio corpo.
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VERDADEIRO.
FONTE:MOVIMENTO DUCHENNE
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(a) Em alguns casos de distrofia de Duchenne, as crianças podem apresentar algum grau de
retardo mental.
VERDADEIRO
A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença de herança recessiva, ligada ao X, que
afeta músculos esqueléticos, coração e cérebro, com evolução progressiva até o óbito por volta da
segunda década, geralmente provocado por eventos cardiorrespiratórios. A distrofina é uma
grande proteína estrutural, cuja função é conectar o citoesqueleto interno da fibra esquelética
com as proteínas de matriz extracelular, estabilizando a contração muscular. Na DMD, a proteína
está ausente ou disfuncionante, resultando, assim, em um desequilíbrio na integridade da
bicamada lipídica da membrana, com influxo de cálcio e necrose celular. A doença manifesta-se
precocemente na infância com atraso na conduta motora. A fraqueza motora é mais exuberante
nos membros inferiores e se expressa através da dificuldade de correr, subir escadas, pular,
marcha na ponta dos pés e quedas frequentes. A paresia é progressiva até a perda da marcha, por
volta de 11-12 anos. Ocorre fibrose das fibras musculares cardíacas, resultando em cardiomiopatia
dilatada e distúrbios do ritmo e condução após 10 anos de idade. Os músculos respiratórios
também são afetados, e após os 10 anos observa-se o desenvolvimento de um distúrbio
ventilatório restritivo, com redução da capacidade vital forçada entre 8 e 12% ao ano.
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Além do atraso motor, observa-se também atraso da linguagem. O retardo mental (RM) é um
aspecto bastante frequente entre meninos com DMD, afetando cerca de 30% deles. Essa
prevalência é maior do que a observada na população geral, na qual se observam taxas de RM de
aproximadamente 1%. A média do coeficiente de inteligência (QI) dos pacientes com MD é de 85,
ou seja, abaixo do QI considerado normal na população geral, que oscila entre 90 e 120.
Geralmente, o QI verbal é mais intensamente afetado que o QI executivo. A gravidade do RM não
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(b) Um dos jeitos de confirmar o diagnóstico é ver deficiência de distrofina na biópsia muscular.
VERDADEIRO
DIAGNÓSTICO:
● Exames de sangue:
Com base nos sintomas característicos como, por exemplo, quando um menino se torna fraco e cada
vez mais fraco, especialmente quando há um histórico familiar de distrofia muscular ou fraqueza
inexplicada nos meninos. Realizam-se exames de sangue para medir as concentrações da enzima
creatina quinase. Na distrofia muscular, ocorre um extravasamento da creatina quinase das células
musculares, o que faz com que sua concentração sanguínea se torne excepcionalmente elevada.
Contudo, uma concentração sanguínea elevada de creatina quinase não significa necessariamente
que o menino tem distrofia muscular, uma vez que outras doenças musculares também podem
causar elevação da concentração dessa enzima. Os médicos também fazem frequentemente um
teste chamado eletromiografia (EMG), que ajuda a registrar a atividade elétrica do músculo.
● Testes genéticos:
Se testes genéticos não puderem confirmar o diagnóstico, os médicos fazem uma biópsia muscular
(remoção de um pedaço de tecido muscular para exame ao microscópio) para determinar os níveis
da proteína distrofina no músculo. Ao observar o microscópio, os médicos veem tecido morto e
fibras musculares excepcionalmente grandes. Não é possível detectar a proteína distrofina ou ela é
detectada em níveis extremamente baixos em pessoas com distrofia muscular de Duchenne.Da
mesma forma, a distrofia muscular de Becker é diagnosticada quando testes genéticos mostram
defeitos no gene da distrofina. Uma biópsia muscular mostra uma baixa concentração da proteína
distrofina no músculo, mas não tão baixa quanto na distrofia muscular de Duchenne.
(c) No exame físico, pode ser encontrado hipertrofia de panturrilha e/ou escoliose.
VERDADEIRO. Aos 5 anos de idade, a maioria dos pacientes tem pseudo-hipertrofia na panturrilha,
decorrente da substituicã̧ o de tecido muscular esquelético por tecidos conjuntivo e adiposo.
Aos 12 anos de idade, a maioria dos pacientes apenas se locomove por meio de uma cadeira de
rodas e apresenta contraturas e desvios na coluna: lordose e escoliose.
(d) Alguns pacientes com essa doença podem apresentar problemas cardíacos.
VERDADEIRO
Algum grau de comprometimento cardíaco está presente em cerca de 95% dos pacientes e
insuficiência cardiá ca está presente em cerca de 50%. Entre os 14 e os 18 anos de idade,
ocorrem complicações cardíacas devido ao acometimento do miocárdio.
Com o avanço dos cuidados cardiá cos e respiratórios, apesar de a média de óbito estar por
volta dos 18 anos, está se tornando mais comum homens com DISTROFIA MUSCULAR DE
DUCHENNE na casa dos 30 anos, com indivíduos que chegam aos 50.
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Além do atraso motor, observa-se também atraso da linguagem. O retardo mental (RM) é
um aspecto bastante frequente entre meninos com DMD, afetando cerca de 30% deles. Essa
prevalência é maior do que a observada na população geral, na qual se observam taxas de
RM de aproximadamente 1%. A média do coeficiente de inteligência (QI) dos pacientes com
DMD é de 85, ou seja, abaixo do QI considerado normal na população geral, que oscila entre
90 e 120. Geralmente, o QI verbal é mais intensamente afetado que o QI executivo. A
gravidade do RM não parece se correlacionar com a intensidade da fraqueza muscular.
Além da disfunção cognitiva, também se observa nessa doença maior frequência de
comorbidades psiquiátricas, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade-scielo
GERAL HANSENÍASE:
No raspado não encontra bacilo, vem com poucas lesões e lesões bem delimitadas com regiões
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hipocrômicas.
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Se no código genético da pessoa houver resposta humoral contra a bactéria então desenvolve a
forma virchowiana. No raspado a baciloscopia é positiva (multibacilar).
Dimorfa/borderline - lesões que ora são parecidas com tuberculóide ora são virchowiana. A
baciloscopia é positiva (multibacilar).
Reação de Mitsuda: indica se a pessoa já teve contato ou não com o bacilo, ou seja, se já
produziu ou não resposta imune celular contra o bacilo da Hanseníase. Por exemplo, na
tuberculoide há boa resposta celular, apresentando poucas lesões… então a reação de Mitsuda é
positiva.
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Reações hansênicas: o que diferencia tipo 1 e tipo 2 será a resposta celular. Imunidade celular →
tuberculóide. Imunidade humoral → Virchowiana. Reações hansênicas não são indicativos para parar
o tratamento (A poliquimioterapia deve ser mantida, se o paciente ainda estiver em tratamento da
doença ativa!!)
A reação só significa uma reação exagerada do organismo contra a bactéria → não para o
tratamento, apenas trata com corticoide (prednisona).
Tipo 1: prednisona é o medicamento de escolha na dose de 1 mg/kg/dia (dose de imunossupressão),
com duração média de tratamento entre 6 e 9 meses para cada episódio, com a redução gradual
sugerida de 10 mg a cada 15 dias
Lesões cutâneas associadas a febre, nodular, membros inferiores e que dói → reação hansênica pode
aparecer depois do término do tratamento.