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VIGILÂNCIA E CONTROLE DE
ALGUMAS DOENÇAS
Brasília – DF
2023
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VIGILÂNCIA E CONTROLE DA HANSENÍASE
João vai à praia pela primeira vez com a turma da escola e está com
vergonha, pois tem várias manchas esbranquiçadas nas costas. Afirma
que é pano branco (micose) e que já está tomando Nizoral (prescrito pelo
seu Juca da farmácia), mas não melhora. Depois de fazer algumas
perguntas, Gerusa desconfia que esteja diante de mais um caso de
hanseníase.
Exames dos contatos precisam ser realizados, pois pode haver um foco
ativo de hanseníase no território.
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Sobre a cadeia de transmissão da hanseníase,
o que podemos registrar para compreender
melhor o caso do João?
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A alta detecção da hanseníase em menores de 15 anos, como no caso do
adolescente João, revela a persistência da transmissão do bacilo na
comunidade e as dificuldades dos programas de saúde na
implementação de políticas efetivas, voltadas para o diagnóstico
precoce da doença, principalmente, nessa faixa etária, o que inclui o
exame de todos os contatos do paciente notificado.
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Informações gerais sobre a hanseníase
● É uma doença contagiosa que passa de uma pessoa doente, que não
está em tratamento, para outra.
● Pode demorar de 2 a 7 anos, em geral, para aparecerem os primeiros
sintomas. Apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos
que facilitam o diagnóstico.
● Pode atingir crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais,
desde que tenham um contato intenso e prolongado com o bacilo.
● Instala-se principalmente nos nervos e na pele.
● Pode causar incapacidades/deformidades, quando não tratada ou
quando tratada tardiamente.
● Tem cura.
● O tratamento é um direito de todo cidadão e está disponível,
gratuitamente, em todas as unidades de saúde do SUS.
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Como você ACS pode ajudar?
Auxiliando na divulgação de
informações sobre a transmissão
da hanseníase na sua área de
trabalho, informando que:
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Além disso, você deve ajudar:
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O tratamento medicamentoso é uma condição essencial para que se
consiga promover a cura. O tratamento deverá ser ambulatorial e
supervisionado pela equipe de saúde. O paciente deverá comparecer,
mensalmente, para a consulta médica e para ingestão da dose mensal.
Por essa razão, a equipe de saúde está sempre diante do desafio de
fazer com que seus pacientes não abandonem o tratamento.
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Tião, que doença malvada! É importante a
gente valorizar o cuidado integral,
considerando a pessoa na sua totalidade,
dentro de um determinado contexto.
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Pesquise sobre este assunto em seu e-book.
Assista também Tradições do Interior - Instituto
SUGESTÃO DE Lauro de Souza Lima.
VÍDEO
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O enfermeiro Pedro Henrique realizou consultas de enfermagem,
classificando clinicamente e priorizando o atendimento médico dos
casos mais graves indicados pela Dra. Renata. Os casos mais graves
foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do
município para receberem hidratação parenteral.
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Cadeia de Transmissão Dengue
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Sinais e sintomas
A infecção pelo vírus da dengue pode desencadear sintomas leves ou
graves, ou não apresentar nenhum sintoma. Os sintomas, quando
surgem, podem aparecer entre quatro e dez dias depois da picada pelo
Aedes aegypti infectado.
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• divulgar, rotineiramente, informações epidemiológicas atualizadas;
• reforçar a atenção para os sinais e sintomas de alarme para evitar
casos graves e óbitos;
• alertar sobre os perigos da automedicação;
• orientar a população a procurar a unidade básica de saúde aos
primeiros sintomas da doença;
• prestar esclarecimentos sobre a necessidade de hidratação oral.
SUGESTÃO DE
VÍDEO
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Pesquise sobre este assunto em seu e-book.
Assista também o vídeo sobre o Projeto | Aedes
SUGESTÃO DE aegypti - Introdução aos Aspectos Científicos
VÍDEO do Vetor.
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Cadeia de transmissão da covid-19
Agente infeccioso
Microrganismo que pode Vírus SARS-COV-2
causar a doença.
Reservatório
Local onde o agente Seres humanos
infeccioso se encontra.
Porta de saída
É a via pela qual os
microrganismos saem da Secreções respiratórias, fezes
fonte humana para atingir e sangue
uma fonte ambiental ou
um hospedeiro suscetível.
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As pessoas com COVID-19 podem apresentar desde a Síndrome Gripal
(SG) até a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)>
Síndrome Gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo,
caracterizado por sensação febril ou febre (mesmo que relatada),
acompanhada de tosse ou dor de garganta, coriza, ou dificuldade
respiratória.
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f) Veja com sua equipe, também, qual o Protocolo de Atenção do seu
município para os casos suspeitos e confirmados de COVID-19 como
o(a) usuário(a) deve proceder.
g) Uma sugestão é fazer fichas ou uma lista com todos(as) os(as)
usuários(as) que precisam ser priorizados(as) e estabelecer, junto com
sua equipe, uma classificação de risco com cores, por exemplo. Marcar,
em vermelho, os de maior gravidade, em amarelo, os de gravidade
intermediária, e, em verde, os de menor gravidade.
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
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A Organização Mundial de Saúde estimou em 2020 que ocorrem 376
milhões de casos novos por ano de uma destas quatro infecções que
têm cura: clamídia (129 milhões); gonorreia (82 milhões); tricomoníase
(156 milhões) e sífilis (7,1 milhões) (WHO, 2022). Existem ainda outras
quatro ISTs mais prevalentes no mundo, e todas as quatro são causadas
por vírus e não têm cura: hepatite B, vírus do herpes simples (Herpes
Simplex Virus, HSV), HIV (Vírus da imunodeficiência humana) e HPV
(papilomavírus humano) (WHO, 2022).
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O que são as Infecções Sexualmente Transmissíveis?
O termo Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) abrange as
infecções de transmissão, predominantemente, sexual e passou a ser
adotado em substituição à expressão Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST), porque a doença implica em sinais e sintomas
visíveis no organismo do indivíduo. Já infecção pode ter períodos
assintomáticos (no caso, a sífilis possui períodos assintomáticos e o
herpes genital também) ou até mesmo se manter assintomática
durante toda a vida do indivíduo (como é o caso do Papilomavírus
Humano - HPV). Por isso, o termo IST é mais adequado e abrangente. IST
é o termo utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS/WHO)
pelos principais órgãos que lidam com a temática ao redor do mundo.
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Esses agentes infecciosos encontram-se nos fluidos corporais, como
sangue, esperma e secreções vaginais.
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GONORREIA
Sinais e sintomas
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GONORREIA
Diagnóstico
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SÍFILIS
Formas de Transmissão
Relação sexual desprotegida, seja via oral, anal ou com penetração;
podendo também ocorrer a transmissão congênita (por via
placentária).
Sinais e Sintomas
Depende da fase (primária, secundária, latente, terciária).
Fase primária
Apresenta-se na forma de uma ferida avermelhada e saltada,
geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vagina, colo
uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), normalmente, é indolor e
não coça. Aparece entre 10 e 90 dias após o contágio.
Figura 4 - Sífilis primária.
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Fase secundária
Podem ocorrer manchas no corpo, abrangendo palmas das mãos e
plantas dos pés. Aparece entre seis semanas e seis meses após a
cicatrização da ferida inicial.
Figura 5- Sífilis secundária.
Fase latente
Neste período não se apresenta nenhum sinal ou sintoma.
● Sífilis latente recente: menos de dois anos de infecção.
● Sífilis latente tardia: mais de dois anos de infecção.
Fase terciária
Pode surgir entre 1 e 40 anos depois do início da infecção. Costuma
apresentar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas
muito graves e incapacitantes.
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Fase secundária
Podem ocorrer manchas no corpo, abrangendo palmas das mãos e
plantas dos pés. Aparece entre seis semanas e seis meses após a
cicatrização da ferida inicial.
Figura 6- Sífilis terciária.
Fonte: PAVANI, s. d.
Sífilis Congênita
A Sífilis Congênita é a doença transmitida para a criança durante a
gestação (transmissão vertical). Ela pode causar:
● Aborto espontâneo.
● Parto prematuro.
● Má-formação do feto.
● Surdez.
● Cegueira.
● Deficiência mental.
● Morte ao nascer.
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Figura 7 - Sífilis Congênita
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito através do teste rápido de sífilis, que está
disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde do Brasil. Caso o
resultado do teste seja positivo, uma amostra de sangue deverá ser
coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial, para
confirmar o diagnóstico e estabelecer o seguimento. É necessário que
todos os parceiros sexuais da pessoa infectada realizem o tratamento.
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PAPILOMAVÍRUS HUMANO - HPV
O ato sexual e o contato físico, que ocorre entre o pênis e o canal vaginal
e, consequentemente, o colo uterino, causam micro ferimentos que
facilitam a invasão do HPV nas células, sendo potencial para o
desenvolvimento do câncer de colo uterino.
Sinais e Sintomas
É uma doença que pode levar meses ou anos para se manifestar ou
nunca apresentar sintomas. Os principais sinais clínicos do HPV são
verrugas que podem acometer a vulva, vagina, colo do útero, região
perianal, ânus, pênis, bolsa escrotal, e região pubiana. Popularmente,
algumas dessas lesões são conhecidas como “crista de galo”, “figueira”
ou “cavalo de crista”. Podem adquirir diversas formas e tamanhos.
Geralmente são assintomáticas, mas pode haver coceira local.
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A maioria das pessoas não apresenta sintomas para o HPV, mas
quando eles surgem, acontece entre 2 e 8 meses após a infecção, ou
depois de muitos anos.
Diagnóstico e Tratamento
Realizado por meio de exame físico. Para diagnosticar lesões, orientar a
pessoa para ser examinado/a por um/a enfermeiro/a, ginecologista,
urologista ou dermatologista. O exame de Papanicolau/citologia só
detecta lesões pré-cancerígenas induzidas por outros tipos de HPV.
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GONORREIA
HIV E AIDS
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A partir do momento em que a pessoa é infectada, ela tem a
capacidade de transmitir o HIV. A presença de outras Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST) favorece a transmissão do HIV.
Há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos sem
apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Estas pessoas que
vivem com HIV (PVHIV) podem transmitir o vírus pelas relações sexuais
desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de
mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso é
importante fazer o teste regularmente, para saber se a pessoa contraiu
o vírus, e se proteger em todas as situações, usando preservativo nas
relações sexuais e não compartilhando objetos perfuro-cortantes.
Sinais e sintomas
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema
imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de
infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição
ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período
varia de 3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas após a
infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são
muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso,
a maioria dos casos passa despercebida.
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Prevenção do HIV
Atualmente, entende-se que a melhor estratégia é a prevenção
combinada, na qual diferentes abordagens de prevenção são
empregadas ao mesmo tempo, e em diversos níveis, sempre levando
em conta as necessidades específicas de certos grupos populacionais e
determinadas formas de transmissão do HIV.
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Essas populações são: população de adolescentes e jovens, população
negra, população indígena e população em situação de rua.
Intervenções comportamentais
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Estratégias que envolvem comportamento são incentivo ao uso de
preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e
outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas;
vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as
pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de
comunicação e educação entre pares (BRASIL, 2022).
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Pesquise sobre este assunto em seu e-book.
Para ter mais informações sobre o HIV,
LEITURA assista o vídeo: HIV/Aids: o que é, formas de
OBRIGATÓRIA contágio, tratamento e sintomas | Educação
em Saúde do Einstein.
HEPATITES VIRAIS (B E C)
Sintomas
As hepatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam
sintomas. Quando estes aparecem, podem ser: pele e olhos amarelados,
cansaço e mal-estar, dor abdominal, febre, tontura, enjoo e vômitos,
urina escura (cor de refrigerante tipo “cola”) e fezes claras (branca ou
amarela).
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Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exames de sangue. Para saber se há a
necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se
a pessoa já se expôs a algumas dessas situações:
● Se praticou sexo desprotegido;
● Se compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de
unha e outros objetos que furam ou cortam;
● Transmissão de mãe para o filho durante a gravidez e o parto.
Tratamento
● A Hepatite B não tem cura. O Sistema Único de Saúde disponibiliza
gratuitamente a vacina, assim como o tratamento que reduz o risco de
progressão da doença, pois ela pode ser muito agressiva.
● A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é
a vacinação. Crianças recebem 4 doses (1 de hepatite B e 3 de
pentavalente) e adultos recebem 3 doses, a depender da situação
vacinal anterior, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde
(UBS).
● A Hepatite C não possui vacina, mas pode ser curada. O tratamento
também é disponibilizado pelo SUS.
● É recomendado que toda mulher grávida faça os exames para
investigar hepatites B e C, para evitar a transmissão de mãe para filho.
TRICOMONÍASE
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Sintomas
Os sintomas consistem em corrimento vaginal intenso de cor
amarelo-esverdeado, podendo ser cinza, bolhoso e espumoso,
acompanhado de mau cheiro (lembrando peixe). Pode ocorrer coceira,
sangramento e/ou dor após a relação sexual e dor ao urinar.
Diagnóstico e Tratamento
Pode ser realizado através do relato dos sintomas por um profissional de
saúde e por meio laboratorial, com observação do parasita no
microscópio. O tratamento é com antibióticos, tratando-se
simultaneamente a pessoa diagnosticada e seu parceiro sexual.
CANDIDÍASE
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Sintomas
Nessa infecção, é comum encontrar placas brancas na mucosa oral
(boca), conhecidas como aftas ou sapinhos. Na região vaginal, pode se
encontrar prurido e secreção, ardor ou dor ao urinar, e placas brancas
ou acinzentadas.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito através de exames como endoscopia ou necropsia,
ou microscopia (histologia ou citologia), em material obtido diretamente
do tecido afetado e por meio do teste do pH vaginal. Importante
ressaltar que existe tratamento para candidíase.
SÍNTESE
Então, é importante que você, Agente Comunitário de Saúde, ao
identificar a presença de algum sinal ou sintoma suspeito de IST em
pessoas da sua comunidade, oriente-as a procurarem a UBS do
território, onde poderão contar com uma equipe de saúde capacitada
na realização do rastreio, diagnóstico, tratamento e acompanhamento
das IST, serviços estes gratuitos e acessíveis a todos pelo SUS. Lembre-se
de que existem vacinas para algumas das IST que discutimos aqui, que
métodos de barreira como o preservativo são muito eficazes na
prevenção de muitas IST, e que muitas destas IST têm cura.
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Também é fundamental orientar os membros da comunidade quanto à
disponibilidade de testes para muitas IST, que são testes rápidos e
também estão nas UBS. Por fim, não esqueça: se uma pessoa relata
para você a presença de sinais e sintomas de IST, você deve orientá-la a
procurar o serviço de saúde (se houver relato de pruridos, mau cheiro,
machucados, verrugas, dor ao urinar ou alteração da urina, entre
outros). Também, é muito importante nas mulheres com IST, estimular a
presença do parceiro sexual para realizar o tratamento que foi indicado
na consulta com o médico(a) e/ou enfermeiro(a) da Unidade de Saúde.
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✔ Acompanhar os usuários em tratamento e orientá-los quanto à
necessidade de sua conclusão e referir a importância de tratar o
parceiro(a) sexual;
✔ Supervisionar a tomada da medicação durante o tratamento, quando
necessário, no domicílio do doente ou em outro local combinado
previamente;
✔ Realizar a busca ativa de faltosos e de abandono do tratamento;
✔ Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade
relativas ao controle das doenças e dos agravos, em sua área de
abrangência;
✔ Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção
individual e familiar para a prevenção de doença;
✔ Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de
manejo ambiental para o controle de vetores;
✔ Planejar/programar as ações de controle das doenças e dos agravos
em conjunto com o ACE e a equipe da Atenção Primária/Saúde da
Família.
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Notificação dos casos
Vimos na disciplina Organização da Atenção à Saúde e
Intersetorialidade que existem doenças e agravos que são de
notificação compulsória. Isto significa que os profissionais de saúde
precisam saber quais são as doenças ou agravos de notificação
compulsória em âmbito nacional, uma vez que são obrigados a notificar
os casos detectados no seu território, independentemente de o paciente
ser ou não morador da área, observando se a notificação deve ser
IMEDIATA (prazo de 24h) ou SEMANAL (prazo de 7 dias). Usualmente, o
profissional que faz a notificação compulsória na equipe é o médico ou
o enfermeiro.
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Questões a serem respondidas Informações produzidas
Trata-se realmente de casos da Confirmação do diagnóstico.
doença que se suspeita?
Quais são os principais atributos Identificação de características
individuais dos casos? biológicas, ambientais e
sociais.
A partir do quê ou de quem foi Fonte de infecção.
contraída a doença?
Como o agente da infecção foi Modo de transmissão.
transmitido aos doentes?
Outras pessoas podem ter sido Determinação da abrangência
infectadas/afetadas a partir da da transmissão.
mesma fonte de infecção?
A quem os casos investigados Identificação de novos
podem ter transmitido a doença? casos/contatos/comunicantes.
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Vamos recordar a teoria dos
determinantes sociais da saúde?
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Esse olhar ampliado nos instiga a investigar e considerar todos os
fatores determinantes, representados nas 5 camadas da figura 9 que
apresenta o Modelo de Dahlgren e Whitehead, indo da mais geral (de
natureza social, política, econômica, demográfica), passando pelos
fatores que envolvem as condições de vida e trabalho, chegando nas
camadas dos determinantes individuais, como idade, sexo e fatores
hereditários. Portanto, todos estes aspectos precisam ser considerados
no processo de cuidado.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, et al. Módulo Teórico 2: Território e Determinantes Sociais em
Saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Curso de Atualização para
Análise de Situação de Saúde do Trabalhador -ASST aplicada aos
serviços de saúde. Brasília, 2021.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. O trabalho do agente comunitário
de saúde. Brasília, 2009.
47
MOROSINI, M. V.; FONSECA, A. F.; PEREIRA, I. B. Educação em saúde –
Dicionário de educação profissional em saúde. 2 ed. – revisada e
ampliada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
48
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br
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