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Resumo
A compreensão que o saneamento básico relaciona as questões do meio urbano, saúde pública e
influências socioeconômicas e político sociais é fundamental para planejar e coibir futuras crises
sociais em centros urbanos. Em decorrência disso, o presente artigo objetiva discorrer sobre a
influência do saneamento nos contextos econômico, político e social das civilizações, desde a
Idade Média até os dias atuais, apresentando um breve panorama dos períodos históricos que
precedem o desenvolvimento dos sistemas sanitários no mundo, ressaltando sua importância na
manutenção da saúde, da qualidade de vida e como quesito impulsionador do desenvolvimento
social integral.
INTRODUÇÃO
A formação das primeiras sociedades está interligada à proximidade de um corpo
hídrico e à utilização dos recursos naturais próximos a ele. A água é um recurso imprescindível
para a existência da vida (ATHAYDES, PAROLIN e CRISPIM, 2020). Estima-se que oitenta
por cento de todas as moléstias e mais de um terço dos óbitos dos países em desenvolvimento
sejam causados pelo consumo de água contaminada e, em média, até um décimo do tempo
produtivo de cada pessoa se perde devido a doenças relacionadas com a água (AGENDA 21,
2002).
Sendo a água um recurso indispensável, a forma com que se lida com ela é o que molda
uma sociedade. O império Romano tomava ações semelhantes, e seus esforços também foram
responsáveis por grandes construções hidráulicas, como aquedutos e banheiros públicos, além de
uma especial preocupação com o esgoto, que era canalizado a fim de afastar dejetos e poluentes
das casas e comunidades (SILVA, 1998).
Com a queda do Império Romano e o início da Idade Média, o desenvolvimento do
sistema político, econômico e social Feudal foi acompanhado da distribuição espacial da
população dos grandes centros do Mundo Antigo (SILVA, 1998). Em consequência disso, as
grandes canalizações desenvolvidas para atender a demanda de regiões densamente povoadas
deixaram de ser necessárias. Ainda assim, a água foi economicamente vital para a época,
considerando-se as transações comerciais por vias navegáveis, bem como o aproveitamento
mecânica da energia hidráulica em moinhos e tecelagens. Os sistemas de saneamento precários
no início da Idade Média, entretanto, cresceram com a necessidade de aglomeração de pessoas.
Segundo Rops (1993) o desmoronamento do mundo antigo arrastara para o abismo a maior parte
das formas de arte, juntamente com outros valores da civilização; no entanto, restara o suficiente
para que a vida voltasse a brotar dos germes, logo que o desastre tivesse passado. Para Ribeiro e
Rooke (2010) tratar a Idade Média como “Idade das Trevas” pode levar à conclusão de que foi
um período sem importância e sem desenvolvimento devido a uma grande escassez intelectual.
No entanto, os grandes avanços atuais das ciências, dos quais nos orgulhamos, têm por
precursores estudos e descobertas Medievais.
A Transição da Idade Média para a Moderna foi precedida pelo Renascimento. As
cidades cresceram desproporcionalmente, causando a precarização dos sistemas de saneamento e
demandando maior atenção aos mesmos a fim de controlar a proliferação de doenças. O início da
Era Moderna ficou marcado por um retorno das influências Greco-romanas também na
arquitetura, evidenciadas, por exemplo, pela recorrente construção de chafarizes e fontes
(PITTERMAN e GRECO, 2005).
No século XIX, as cidades passaram a se preocupar mais com Saneamento. Devido às
condições sanitárias insalubres a que eram submetidos na Revolução Industrial, os trabalhadores
sofriam com surtos de doenças na Europa, o que favoreceu o aumento do Índice de mortalidade,
principalmente infantil, no Velho Mundo (HUCK, 1995). Pompeu (1976) cita que na Idade
contemporânea, em 1829, surgiram na França leis que procuravam combater a poluição das
águas, aplicando punições àqueles que lançassem produtos ou resíduos perigosos nos corpos
hídricos. Ademais, um dos acontecimentos mais favorecedores do desenvolvimento do
Saneamento à época foi o estudo desenvolvido por Edwin Chadwick, em 1842, que forneceu
bases científicas para a associação das condições sanitárias às questões de saúde (RINGEN,
1979).
Segundo Ribeiro e Rooke (2010), em cada Era Histórica, o desenvolvimento de
estruturas hidráulicas se deu de forma diferente e gradativa, adaptando-se às tradições e culturas
do meio, buscando enfrentar as dificuldades sociais, econômicas e naturais, gerindo o espaço e
seus recursos, de acordo com as possibilidades e avanços do conhecimento de cada época, e
impedindo que o lançamento in natura de esgotos nos corpos hídricos pudesse resultar em
impactos negativos sobre a economia, o ambiente e a sociedade. Por essa abordagem, fica claro
que o papel do Engenheiro não é apenas reflexivo e operacional, mais também, político e social
(LEONETI, PRADO e OLIVEIRA, 2009).
Segundo Leoneti, Prado e Oliveira (2009) a Engenharia não é apenas um anseio de
construção coletiva, mas converge anseios individuais num coletivo sociocultural. As obras de
saneamento são feitos de Engenharia e sua influência pode ser observada na saúde, na
mobilidade urbana, no desenvolvimento integral da sociedade e na qualidade de vida de seus
entes. As grandes civilizações do passado e as cidades mais bem desenvolvidas do mundo atual
têm em comum a priorização de sistemas de Saneamento adequados (conforme as possibilidades
tecnológicas de cada época) às demandas de suas populações. Ademais, ao longo da história da
humanidade, a dependência desta em relação aos corpos hídricos fez com que, não só a
manutenção da qualidade da água fosse perseguida, mas também a equidade de sua distribuição.
Por não ser da alçada dos cursos de Engenharia, notou-se a necessidade de
aprofundamento neste tema, ressaltando-se a importância histórica da Engenharia Civil no que
tange o Saneamento a fim de traçar um comparativo entre panoramas históricos, elencando
pontos positivos e negativos. O presente estudo possui, portanto, caráter qualitativo sobre o
histórico do Saneamento, sua importância socioeconômica e político-social.
OBJETIVO
METODOLOGIA
ERA MEDIEVAL
frades das ordens mendicantes. O Sistema Feudal possuía características para além dos aspectos
econômico, político, social e ideológico. Os bens manufaturados estimulavam ainda mais o
comércio, realçando a oposição entre cidade e campo, e provocando o êxodo rural (NETO e
TASINAFO, 2016).
No entanto, segundo Neto e Tasinafo (2016), o crescimento populacional e o
desenvolvimento urbano, com a centralização da política e o estabelecimento de uma ordem
socioeconômica baseada em relações de cidade-estado, agravaram as condições urbanas de
higiene. A busca por terras melhores para viver culminaram em invasões, saques e destruição de
centros populacionais, prejudicando o comércio com a falta de produtos primários e alastrando a
miséria pela Europa.
A produção agrícola - afetada negativamente por condições climáticas adversas -
tornou-se insuficiente para suprir a demanda da crescente população urbana, e os preços dos
alimentos elevaram-se (FONSECA e VASCONCELOS, 2011). Sobreveio à Europa um dos
períodos mais difíceis da Idade Média, “a grande fome”, com a eclosão de uma série de crises
sociais urbanas, potencializadas pela elevada densidade demográfica vigente. A estrutura de
saneamento básico existente torna-se ineficiente, e a fragilização da saúde da população pela
fome intensifica o contágio e a propagação de doenças como a Hanseníase, a Febre Tifóide, a
Cólera e a Peste Bubônica (peste Negra), provocando intensa mortalidade (HENRY, 1930;
BRIDBURY, 1977).
Conforme Cavinatto (1992), em países como Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha, as
condições de higiene tornaram-se extremamente precárias. Para Velloso (2007), a transmissão de
doenças ocorreu devido à falta de conhecimento técnico em Saneamento e às precárias condições
socioeconômicas da população, que lançava os efluentes domésticos pelas ruas, contribuindo
para infestações de pulgas, percevejos e traças. Casas se tornaram ninhos de ratos que
disputavam restos de comida com os animais de criação. A falta de higiene desencadeou
problemas de cunho social. De um quarto a um terço das crianças morriam no primeiro ano de
vida e, tantas outras, antes dos dez. Somente metade dos nascituros alcançavam a idade adulta.
Assim sendo, nas palavras de Scliar (1987, p. 10).
No Ocidente, a Idade Média ficou conhecida como a Era das Trevas, e do ponto de vista
dos cuidados à saúde a denominação é exata. A queda do Império Romano e a ascensão
do regime feudal tiveram profundas e desastrosas consequências na conjuntura de
saúde, na prevenção e no tratamento de doenças.
De acordo com Duby (1999), a peste bubônica (peste Negra) veio da Ásia pela Rota da
Seda, e era transmitida essencialmente por pragas, principalmente pulgas e ratos, cuja
proliferação potencializada pelo saneamento precário tornou a doença a mais devastadora
pandemia da história da humanidade, em especial, entre os mais pobres, agravando a crise sócio-
política na época. Era uma doença exótica, contra a qual os organismos dos europeus não tinham
defesas, tendo dizimado cerca de 40% da população mundial à época, tornando difícil até mesmo
o enterro dos mortos ou a obtenção de madeira suficiente para os caixões (DUBY, 1999).
Le Goff e Truong (2012) apontam que os mortos eram empilhados às portas das casas, e
os enterros, quando possíveis, eram sumários, reduzindo-se ao mínimo as cerimônias,
procedimento extremo se se considera a Europa católica do medievo, mas simbólico no que diz
respeito ao surgimento de novas teorias e técnicas de Saneamento instigadas pelo flagelo que se
abateu sobre a região.
ERA MODERNA
entraves ligados ao saneamento surgiram, entre eles, quanto à água potável e alimentos, para os
quais inexistiam à época conhecimentos técnicos de armazenamento e conservação por longos
períodos, o que culminava na defasagem das condições de higiene e saúde no âmbito das
embarcações (GURGEL E LEWINSOHN, 2010). Segundo Ramos (2004), estocava-se água em
barris de madeira, comprometendo sua potabilidade, e em quantidade reduzida, limitando seu
uso à ingestão, e sendo vedada a utilização do recurso para higiene pessoal ou lavagem de
objetos e roupas.
A insalubridade do ambiente era agravada pelo desenvolvimento de patologias como o
escorbuto, comum em viagens marítimas. A doença provocava hemorragias e baixa cicatrização
(em especial, nas mucosas), sendo causada pela carência de vitamina C, presente em miúdos,
peixes, leites e vegetais, itens praticamente inexistentes na dieta dos tripulantes (WILSON,
1995). Gurgel e Lewinsohn (2010) destacam que, para além do escorbuto, outras patologias não
eram causadas por deficiência vitamínica, mas pelas condições precárias de higiene que
deixavam os tripulantes suscetíveis à proliferação de bactérias, fungos, vírus etc. Mesmo a rota
da viagem poderia definir a comorbidade manifestada na tripulação entre as de maior
transmissibilidade na região de destino, entre as quais: febre tifoide, varíola, sarampo, difteria,
escarlatina, caxumba, coqueluche, tétano e tuberculose. Nos navios, os doentes eram assistidos
por religiosos, em especial, os da Ordem Jesuíta. A escassez de médicos fazia a medicina da
Idade Moderna diferir pouco em relação à da Idade Média.
O Brasil está intrinsicamente ligado às grandes navegações, uma vez que a expansão
marítima Portuguesa nos séculos XV e XVI, visando a descoberta de uma rota alternativa para as
Índias, propiciou o descobrimento, em 1500, das terras que viriam fazer parte do território
brasileiro (SIQUEIRA, 2009). Até o século XIX, a atividade que mais demandava o uso de
águas no Brasil era a dos engenhos. A título de exemplo, em 1620, para fins de abastecimento da
cidade do Rio de Janeiro, foi construído o aqueduto do Rio Carioca e, em 1744, o primeiro
chafariz da cidade. Esses equipamentos sanitários foram ganhando importância à medida que a
urbanização se acelerava, como uma forma de abastecimento coletivo de água (MURTHA,
CASTRO e HELLER, 2015).
ERA CONTEMPORÂNEA
Em 1789, com a queda da Bastilha, em Paris, foi dado início à Era das Revoluções, a
era contemporânea (HOBSBAWM, 2014). Para Hunt (1984) é durante esse período que o
saneamento começa a pautar a gestão pública. Em 1829, na França, existia punição a quem
utilizasse produtos que causassem envenenamento de peixes. Em 1833, na Inglaterra, resíduos
industriais passaram a ser proibidos de serem lançados em águas britânicas (POMPEU, 1976). A
Inglaterra também começa a incluir medidas para controle da poluição das águas.
A Revolução Francesa é caracterizada como o período de transição da Era moderna para
a Era Contemporânea. A população francesa revoltava-se quanto à governança de Luís XVI, a
concentração de riquezas, o endividamento do Estado. O aumento populacional agravou a crise
agrícola e os alimentos produzidos se tornaram insuficientes para atender a demanda de 8 a 9
milhões de habitante. Com o êxodo rural e a busca de emprego nas fábricas, os trabalhadores
eram explorados e submetidos a condições insalubres de trabalho e vida, sem saneamento básico
e vulnerável a muitas doenças como gripe, varíola, tuberculose e cólera (DAVID, 2014;
BRINTON, 2011; HUFTON, 1983) (TABELA 1). Esta última ceifou a vida de mais de 180 mil
pessoas na Europa (HUCK, 1995) e, segundo Ringen (1979), demandou estudos intensos sobre o
saneamento básico, levados a termo por Edwin Chadwick, em 1842, associando condições
sanitárias às questões de saúde.
CONCLUSÕES
novas infecções por parasitas. Ademais, observou-se que, em cada Idade histórica, o
desenvolvimento do saneamento provocou a mudança de hábitos de vivência dos seres humanos.
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