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RESUMO
O presente artigo apresenta a origem do saneamento básico no mundo e também no Brasil, mostrando
como se deu o processo de desenvolvimento de técnicas que buscassem melhorar o estilo de vida das
pessoas com relação a saúde e bem-estar. Frisando que o saneamento está relacionado diretamente as
doenças infecciosas e patológicas como também podendo ser responsável pela prevenção das mesmas
quando se tem as condições adequadas para combater com eficiência os riscos que estamos expostos.
Também abordará de forma direta quais poderiam ser as medidas tomadas para buscar melhorar o
saneamento nas cidades de acordo com a legislação, além de fazer uma crítica aos poderes e
organizações públicas que tem o poder nas mãos para mudar a situação em que todo o mundo se
encontra, através da falta de salubridade nos recursos por todos utilizados.
Palavras-Chave: Saneamento Básico. Evolução. Legislação. Atualidade.
ABSTRACT
This article presents the origin of basic sanitation in the world and also in Brazil, showing how the
process of developing techniques that sought to improve the lifestyle of people with respect to health
and well-being was given. Stressing that sanitation is directly related to infectious and pathological
diseases as well as being able to be responsible for preventing them when they have the appropriate
conditions to effectively combat the risks that we are exposed to. It will also address in a direct way the
measures taken to seek to improve sanitation in cities in accordance with legislation, and to make a
critique of the powers and public organizations that have the power in their hands to change the situation
in which the whole world It is, through the lack of wholesomeness in the resources used by all.
INTRODUÇÃO
Não é de hoje que fatores relacionados ao saneamento básico atinge pessoas no mundo,
isso por decorrência dos males que podem surgir quando não há um tratamento e destino
adequado para os resíduos por nós produzidos. O saneamento básico possui uma história que
vem desde os tempos da idade antiga, onde já se havia preocupações quanto ao tratamento da
água, o descarte de fezes e etc.
A preocupação com a qualidade da água consumida e a destinação do esgoto foi
ganhando visibilidade ao longo do tempo com a evolução dos conhecimentos acerca dos efeitos
que prejudicam a população e que as ausências de cuidados com estes elementos poderiam
causar ao homem e ao meio ambiente.
Saneamento básico pode ser definido como controle de todos os fatores do meio físico
em que o homem pode exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social podendo
caracterizar um conjunto de ações socioeconômicas com intuito de atingir a salubridade
ambiental (BRASIL, 2006).
CAVINATTO (1992), afirma também que alguns meios de purificação da água foram
descobertos por expedições arqueológicas através de inscrições e gravuras nos túmulos.
Baseados no processo da capilaridade, utilizado por egípcios, japoneses e também chineses, a
água passava de uma vasilha para a outra por meio de tiras de tecido, que removiam as
impurezas aparentemente.
Do século V d.C. ao século XV d.C., a agua se encaixa como elemento vital para o
desenvolvimento econômico. Daí surge o primeiro texto no ano de 1425, contendo
ensinamentos de hidráulica, saneamento e gestão das águas e textos que falavam sobre a cólera,
lepra e tifo mais precisamente no século XIV onde metade da população da Europa foi
infectada.
Atualmente, dados revelam que 60% da população mundial não tem acesso a instalações
sanitárias ideais segundo a Organização Mundial de Saúde (BRASIL, 2006).
O primeiro momento que se pode definir como saneamento no Brasil se deu no ano de
1561, quando Estácio de Sá mandou escavar um poço com intuito de abastecer a cidade do Rio
de Janeiro. Já o primeiro chafariz foi construído em 1744. No período colonial onde ações de
saneamento eram feitas de forma individual e por quem possuía condições financeiras
consideráveis, resumindo-se à drenagem de terrenos e instalação de chafarizes. No período
inicial do saneamento no Brasil, diversos obstáculos impediram o desenvolvimento dessa área,
tais como falta de planejamento adequado, o volume insuficiente de investimentos, deficiência
na gestão das companhias de saneamento e, a baixa qualidade técnica dos projetos e a
dificuldade para obter financiamentos e licenças para as obras (BARROS, 2018).
Existem números apontando que somente em 2015 a coleta de esgotos chegou a mais
da metade da população brasileira – 50,3% da população com acesso, mas apenas 42,6% dos
esgotos gerados no país são tratados (AEGEA, 2017).
Tido como grande problema no Brasil, o saneamento básico apesar de ser um direito de
todos garantido pela Constituição e definido pela Lei nº 11.445/2007, através de dados que
comprovam a realidade do país, mostra uma nação que precisa correr um longo caminho para
se ter saúde de qualidade que atenda o estado de bem-estar das pessoas. Estima-se que o país
para atingir um nível de saneamento ideal demoraria cerca de 20 a 30 anos e gastaria 500 bilhões
de reais.
Num país que em diversas regiões não existe nem 50% de saneamento atendendo as
pessoas, a falta de investimento põe a população à mercê das doenças, seria necessária muita
força de vontade por parte dos órgãos públicos para levar a quem precisa tudo o que é de direito.
O Brasil não é diferente do restante do mundo e passa por epidemias constantemente, como por
exemplo a dengue e outras tantas doenças, sendo necessário ações de prevenção urgentemente.
Assim, o que podemos fazer mesmo que seja uma realidade distante é esperar que
melhorias aconteçam para que não só no Brasil, mas todo o resto do mundo tenham saúde de
qualidade e nível de bem-estar.
REFERÊNCIAS