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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

QUADRIL
Anatomia
- Ílio
- Ísquio
- Púbis
- Fêmur

Acetábulo
- Contém o fascio semilunar (cartilagem articular lisa, dentro do acetábulo)

Osso trabeculado
- É formado pelo stress que o osso sofre

Linhas de força
- Formada pela descarga de força
- Parte lateral do fêmur Cabeça do fêmur
- Parte medial do fêmur cabeça do fêmur
- Parte lateral do fêmur trocânter maior
- Parte medial do fêmur trocânter maior
- Sacro Ísquio
- Sacro Púbis
- Sacro Parte lateral do fêmur
- Sacro Parte medial do fêmur

Ligamento redondo
- Liga o acetábulo à cabeça do fêmur
- Tem função de nutrição da cabeça do fêmur
- Lesão nesse ligamento faz ocorrer necrose da cabeça do fêmur, pois impede a nutrição da mesma

Angulação do fêmur
- Infância: 150°
- Adulto: 125° (sendo o da mulher menor que o do homem)
- Idoso: 120°
- Ângulo de inclinação: Ângulo entre o corpo e o colo do fêmur
- Coxa valga: ângulo mais aberto
- Coxa vara: ângulo mais fechado
- Ângulo de declinação: ângulo de torção ou rotação anterior/posterior
- Anteversão: aumento do ângulo
- Retroversão: diminuição do ângulo

Posição
- De maior congruência articular: flexão, abdução e rotação interna (quatro apoios)
- De menor congruência articular: flexão e adução (pernas cruzadas)
- Em flexão os ligamentos ficam afrouxados

Movimentos
- Flexão
- Com o joelho estendido ocorre menor flexão do que com ele fletido, por conta da ação dos ísquios
tibiais
- Cuidado com a retroversão e flexão da coluna lombar
- Extensão
- Com o joelho fletido ocorre menor extensão do que com ele estendido, oir conta da ação do
quadríceps
- Cuidado com anteversão e hiperlordose
- Rotações
- Rotação medial é menor que a rotação lateral
- Adução
- Para ser pura mantém os pés no chão e joga o peso para um lado
- A mais comum é com a flexão de quadril
- Abdução
- Sempre ocorre nas duas pernas, por conta da linha média que “se altera”, ou seja, o tronco acaba
indo para o lado
- Cuidado com a compensação na pelve do lado contralateral

Equilíbrio transversal
- Apoio unilateral faz com que o lado contralateral da pelve “caia”
- Para o equilíbrio Tpotência = T resistência
- T pot . braço pot = T res . braço res

Musculatura
- Flexores: ilíaco, psoas, tensor da fascia lata, sartório, pectíno, glúteo mínimo
- Extensores: glúteo máximo, glúteo mínimo, bíceps femora, semitendinoso, semimebranoso, adutor
magno
- Abdutores: glúteo médio, glúteo mínimo, piriforme, tensor da fascia lata, glteo máximo
- Adutores: adutor longo, adutor mcurto, adutor magno, pect[ineo, quadrado femoral, grácil,
ísquiostibiais, obturador interno, obturador externo
- Rotadores internos: tensor da fascia lata, glúteo médio, glúteo mínimo, piriforme
- Rotadores externos: gêmeo superior, gêmeo inferior, piriforme, obturador interno, obturador externo,
glúteo máximo, glúteo médio, glúteo mínimo, pectíneo, quadrado femoral

Musculos estabilizadores externos


- Musculo grande dorsal
- Musculo glúteo máximo contralateral
- Fáscia tóraco-lombar

Queixas dos pacientes


- Causas extrínsecas: dor referida no quadril, porem a lesão é em outro local
- Causas intra-abdominais
- Linfadenopatia
- Hérnia
- Doenças da coluna em L2
- Abscesso no músculo psoas
- Pressão da raiz de L3
- Artrite da articulação sacroilíaca
- Causas intrínsecas: lesão e dor no quadril
- Dor irradiada distalmente
- Dor em ortostatismo e deambulação (tendo alivio ao repouso)
- Dor constante que perturba o sono(osteoartrite, osteoartrose, neoplasias)

Classificação das doenças de quadril


- Lesões dos tecidos moles
- Tendinite: em tendão dos m. glúteo, psoas, adutor, ísquio tibial, retofemoral
- Bursite: bolsa sinovial em trocânter, psoas e ísquios
- Estalido: atrito entre músculo e osso
- Capsulite: inflamação na cápsula
- Lesões articulares
- Osteoartrite ou osteoartrose
- Uni ou bilateral
- Comum em ambos os sexos acima de 50 anos
- Pode ter etiologia primária (distúrbios intrínsecos da cartilagem articular) ou secundária (mal
alinhamento da articulação ou leves incongruências)
- Os tratamentos são movimentos passivos de baixa amplitude (tração lateral, tração longitudinal,
tração póstero-anterior e tração ântero-posterior); com rigidez e dor coloca o paciente em DD, flexão e
adução; exercícios isométricos, alongamento, adaptar AVDs, perda de peso, aparelho para auxílio
- Artrose
- Perda da integridade estrutural e fisiológica da cartilagem
- Ocorrem em 5% da população com mais de 55 anos
- Em radiografia se vê o estreitamento do espaço articular, exposição do osso subcondral,
osteófitos e cistos
- O tratamento pode ser por métodos conservadores (artroplastia, onde retira-se a cabeça do
fêmur até o colo, e coloca uma estrutura de meral que é fincado até metade do osso do fêmur)

Doenças pediátricas do quadril


- Luxação congênita e displasia acetabular: forma acetabular anormal (displasia), associada ou não a
um deslocamento parcial (subluxação) ou completa (luxação) da cabeça femoral
- Poliartrite crônica juvenil/sinovite transitória
- Doença de Perther: necrose avascular da epífise femoral em crescimento
- Coxa vara do adolescente

FISIOTERAPIA APLICADA ÀS DISFUNÇÕES DA CINTURA ESCAPULAR: AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO

Anatomia
- Escápula
- Clavícula
- Esterno
- Úmero

Articulações
- Art. Glenoumeral
- É verdadeira
- Ocorre entre a fossa glenoidal e o úmero
- Lábio glenoidal é inserido ao redor da cavidade glenóide e tem a função de estabilizar a cabeça do
úmero dentro da cavidade (quando rompido causa instabilidade facilitando o deslocamento anterior ou
posterior do úmero
- Musculos: subescapular, infra espinhal, supra espinhal, redondo menor, bíceps braqual
- Ligamentos: gleno-umeral superior, médio e inferior
- Art. Esterno-clavicular
- Verdadeira
- Pequena estabilidade
- Musculo: subclávio
- Ligamentos: costo-clavicular, esterno-clavicular e intercalvicular
- Articulação de deslizamento
- Movimentos: elevação e depressão da clavícula (30 a 40°), rotação (40 a 50°) e prostração e retrusão
(30°)
- Art. Acrômio-clavicular:
- Verdadeira
- Pequena estabilidade
- Ligamentos: acromioclavicular (impede a subida da clavícula em traumas diretos), conóide (rotação)
e trapezoide (rotação)
- Movimentos: pequena protrusão e retrusão, rotação (60°) e elevação e depressão (30°)
- Art. Escápulo-torácica
- Falsa
- Formada pela segunda e sétima costela e escápula
- 30° a frente do plano frontal
- 3° pra cima
- Art. Subdeltoideana
- Falsa

Movimento de abdução
Graus
- 0 a 30°: movimento puro, pela art. Glenoumeral
- 30 a 55°: movimento pela escápula
- 55 a 180°: demais articulações
- Músculos
- Subescapular: rola o úmero, puxando sua cabeça para baixo
- Grande dorsal: puxe e roda a cabeça do úmero
- Redondo menor: ajuda a inferiorizar a cabeça do úmero
- Redondo maior: ajuda a inferiorizar a cabeça do úmero

Estabilidade x Mobilidade
- Músculos principais para estabilidade: manguito rotador
- Músculos secundários pra estabilidade: deltoide, trapézio, serrátil anterior, romboides, grande dorsal e
elevador da escápula
- Grande amplitude de movimento, torna-se uma articulação instável e causa grande estresse local

Avaliação
- Anatomia
- Biomecânica
- Testes
- Avaliação subjetiva
- Avaliação objetiva
- Área, comportamento e história da dor
- Movimentos ativos cervicais e da cintura escapular
- TUCs
- Movimentos passivos
- Palpações

Avaliação subjetiva
- Bandeiras vermelhas
- Síndrome de Paget-Schrötter
- Edema de MS todo procedido ou não de dor na face interna do braço ou axila
- Veias dilatadas no espaço deltopeitoral e na parede torácica (bloqueio à circulação venosa)
- Sensação de peso
- Impotência funcional
- Modificação da pelo com cianose nos dedos em determinadas posições
- A elevação do membro tanto faz melhorar como acentuar os sintomas
- Sensações parestésicas
- Teste de percussão olécrano-manúbrio
- Pode ser útil em uma lesão traumática para anormalidade óssea requerendo encaminhamento para
radiografia
- Dor referida relacionada com bandeira vermelha
- Coração
- Câncer pulmonar apical

Diagnóstico
- Desequilíbrio muscular
- Desempenho muscular
- Compreender as principais disfunções

Tratamento
- Estratégias de intervenção
- Técnicas de tratamento
- Evolução do paciente
- Programa domiciliar

Lesões
- Síndrome do impacto
- Definição
- Redução do espaço subacromial nos movimentos de abdução ou flexão conjuntamente a rotação
interna, levando os tecidos compreendidos neste espaço a ficarem comprimidos, atritando e impactando
a Bursa, os tendos do manguito rotador entre a cabeça do úmero e o teto osteoligamentar
coracoacromial ou acrômio
- O impacto tende a causar micro e macrotraumatismos nos tendões provocando tendinites e
consequente bursite. A insistência desta síndrome pode acarretar em ruptura parcial ou total do
manguito rotador
- Características
- Estrutural (alteração óssea, como osteófitos) ou funcional (atividade repetitiva acima da cabeça)
- É o fato do osso pinçar o músculo
- Etiologia primária (problema estrutural) ou secundária (instabilidade)
- Comum em manguito rotador e bursas, sendo pinçados contra a borda ântero-inferior do acrômio
e do arco coracoacromial (pode ocorrer em supra-sepinhoso)
- Sintomas e sinais
- Dor no ombro e irradiada para sustentação do peso no MS ou elevação acima da cabeça
- Estágio 1 de Neer: menor que 25 anos, reversível, arco doloroso, ADM reduzida e edema, sensível
a palpação
- Estágio 2 de Neer: entre 25 e 40 anos, irreversível pela modificação da atividade, crepitação de
tecidos moles, fibroses
- Estágio 3 de Neer: maior que 40 anos, esporão e laceração, atrofia do infra-espinhoso, cabeça
longa do bíceps pode estar envolvida, fraqueza
- Outras causas
- Dificuldades respiratórias que casam alteração muscular
- Neuropatia do subescapular
- Neuropatia do supra-escapular (por compressão através do ligamento transverso escapular
anômalo ou de um tumor maligno; por tração mor um movimento extremo de absução e rotação
externa; por trauma repetitivo. Se vê atrofia do supra e infra-espinhoso, sor póstero-lateral, fraqueza de
abdução e rotação externa. Aumenta o deslocamento inferior, posterior na abdução e anterior na flexão
e rotação interna e diminui a área de contato)
- Luxação de ombro
- A maior parte ocorre por fatores traumáticos e a minoria por ter pouca estabilidade na articulação
- Características
- Ocorre em 95% da população
- O mais comum é a subaracnoide, depois vem a subglenóide, subclavicular ousubespinhosa
- Lesa a cácpsula anterior, a margem glenóide e o manguito rotador
- Sintomas e sinais
- Instabilidade
- Hipermobilidade
- Fraqueza
- Atrofia
- Dor
- Estalido
- Lesão de Hill-sanchs (depressão cortical na cabeça do úmero posterolateral; é po resultado de
impactação forte da cabeça umeral luxada contra a glenóide anterior quando o ombro é luxado
anteriormente)
- Lesão de Bankart (lesão do labrum anterior da glenóide devido a repetidas luxações do ombro)
- SLAP
Avulsão parcial do lábio glenoidal no seu aspecto superior começando posteriormente e estendendo-
se anteriormente, podendo acometer a inserção do cabo longo do bíceps
- Sinais e sintomas
- Dor
- Instabilidade
- Etiologia
- Forças de compressão aplicadas à articulação glenoumeral após queda com o ombro em posição
de abdução e flexão
- Forças de tensão aplicadas ao braço, causadas por mecanismo de tração do membro superior ou
como resultado do movimento de arremesso.
- Bursite aguda
- Tendinite calcificada ou traumatismo
- Características
- Raras (natação)
- Dor aumenta de 12 a 72h
- Limitante
- Sinais e sintomas
- Dor irradiada para a face lateral do braço
- Todos os movimentos dolorosos
- História de tendinite crônica
- ADM ativa restrita em todos os planos
- Separação acromioclavicular
- Lesão de queda sobre a mao
- Ligamento acrômio-clavicular mostra-se hiperestendido
- Características
- Grau 1: dor, sem instabilidade
- Grau 2: laceração do ligamento acrômio-clavicular, dor, tumefação, frouxidão
- Grau 3: laceração do ligamento acrômio-clavicular e instabilidade
- Sinais e sintomas
- Dor na ponta de ombro
- Inchaço sobre o ombro
- Deformidade do tipo degrau
- Reparo do manguito rotador
- Características
- Acromioplastia (descompressão, desbridamento e excisão do acrômio)
- Cirurgia artróspica (descompressão subacromial ativa)
- Reparo assistido artroscopicamente
- Transferência de tendões
- Sinais e sintomas
- Restrições da rotação externa ativa por 4 semanas, especialmente se a lesão for maciça
- Reparo de Bankart
- Características
- Reinserção na reborda glenóide das estruturas capsuligamentares glenoumerais anteriores que
sofreram avulsão, incluindo a margem glenóide se tiver lesionada
- Capsulorrafia anterior, desviando a cápsula para a margem glenóide
- Deltóide pode ser fendido ou desinserido
- Atroscopicamente ou cirurgia aberta
- Sinais e sintomas
- Restrição de rotação externa ativa por 4 semanas
- Pode acontecer de nunca recuperar movimentação plena
- Tendinite
- Características
- Inflamação do tendão, sendo os mais acometidos a cabeça longa do bíceps, supra espinhoso
(mais comum em idoso) e infra-espinhoso
- Podem estar calcificado
- Ocorre por uso excessivo ou por trauma
- Ocorre laceração, degeneração e impacto
- Sinais e sintomas
- Dor ao movimento
- Fraqueza

- Tendinopatia
- Doença no tendão, sem sinais inflamatórios, mas com formato fusiforme do tendão
- Ocorre deposição de substâncias algogênicas, como glutamato e substância P
- Para livrar o tendão dessas substâncias é necessário o tensionar
- Fraturas do úmero proximal
- Características
- Comum em idosos
- Tumefação e equimose
- Pode resultar em capsulite
- Procedimento cirúrgico ocorre quando houver desvio completo
- Sinais e sintomas
- Dor intensa no ombro e irradiada
- ADM reduzida
- Fraqueza
- Atrofia
- Hipomobilidade
- Anormalidade na textura tecidual
- Capsulite adesiva
- Cicatrização fibrótica no local da ruptura
- Características
- Primaria (idiopática) ou secundaria (imobilização)
- Início insidioso
- Mais comum em mulheres de meia-idade
- Tem três estágios: congelamento, congelado e descongelado
- Sinais e sintomas
- ADM reduzida
- Aguda: dor que irradia para o cotovelo e dor noturna
- Crônica: pouca dor localizada, rigidez e atrofia persistem
- Pacientes diabéticos insulinodependentes: RI>RE>ABD

Testes especiais
- Hawkings Kennedy
- P: flexão de ombro e cotovelo a 90°
- F: faz resistência para rotação interna
- Teste positivo para quando sente dor, pois sugere síndrome do impacto, que é quando o tubérculo
maior do úmero se choca com o acrômio e quem está no meio é o tendão do supra-espinhal
- Teste de Jobe
- P: braço estendido em supinação
- F: aplica resistência sobre o punho e pede uma rotação interna
- Teste positivo para quando sente dor, pois sugere ruptura parcial do tendão ou tendinite, se ele
sentir fraqueza provavelmente é do supra espinhoso
- Teste queda de braço
- P: abdução do ombro a 90°
- F: solicita que o paciente desça o braço lentamente
- Teste positivo para quando não consegue, e sugere ruptura total do tendão do supra-espinhoso
- Teste de Speed
- P: braço em flexão, com antebraço estendido e supinado
- F: dedo indicador sobre o sulco bicipital e a outra mão no punho oferecendo uma resistência ao
paciente que precisará elevar o braço
- Teste positivo para caso não consiga, sugerindo acometimento do tensão do bíceps no sulco bicipital
- The belly-off test (tendinite subescapular)
- P: mal na barriga
- F: pede que mantenha a mão na barriga
- Positivo para quando o paciente não consegue manter
- Teste de adução horizontal
- Testa a articulação acrômio-clavicular
- Teste do sulco
- Traciona-se o braço do paciente para baixo e verifica-se a presença de um sulco inferior ao acrômio

Tratamento
- Remédios fazem passar os sintomas momentâneos, mas não curam
- Eletrotermofototerapia: não utilizar calor quando tiver inflamações
- Mobilização: deslizamentos, tração
- Movimentação ativa
- PRT
- Exercícios de Cordman
- Liberação escapular
- Fortalecimento em CCA e CCF
- Treinamento de propriocepção
- Exercícios pliométricos

COTOVELO

Formação
- Úmero
- Rádio
- Ulna

Músculos
- Braquial: Musc. Motor primário da flexão
- Bíceps: adução e flexão de ombro e flexão e supinação de antebraço

Articulações
- Movimento de gínglimo
- Úmero-ulnar: tróclea e processo coronóide
- Úmero-radial: capítulo e cabeça do rádio
- Radio-ulnar proximal: cabeça do rádio e incisura radial
Ângulo de carregamento: valgismo fisiológico, ângulo fica pra fora do antebraço. É maior nas mulheres
O que impede a extensão: Contato ósseo no olecrano, tensão da capsula anterior e tensão de músculos
anteriores
O que impede a flexão: Contato das massas musculares

Lesões
- Artrite traumática
- Padrão capsular. Flexão e extensão são igualmente e marcadamente limitados e dolorosos enquanto
que a pronação e supinação são OK, a menos que a cabeça do rádio estra envolvida
- Dor central e profunda(4/5 dedos ou 1 a 3 polegadas)
- Aplique uma cinta, com cotovelo em flexão confortável. Primeiro vá até a flexão total tolerada sem
aumento da dor. Depois de 14 dias de flexão completa, gradualmente outra vez até que eles estejam
com 15-25 graus, mas sem dor
- Pode causar miosite ossificante
- Osteoartrite
- Etiologia
- Uso ativo em “creep” da cartilagem articular levando à degeneração (uso de ferramentas de
impacto com vibração, ou uso de posição mantida repetidamente)
- Pode ser também por predispsosição genética
- S&S:
- ADM limitada à 5-10 graus de extensão & 10-20 graus de flexão com uma sensação de
endurecimento no final
- Dor é profunda, mas frequentemente sentida na cápsula, e no osso em casos avançados com
destruição do osso subcondral
- Tratamento: se cronicamente inflamado identifique e elimine o fator irritante. Tratar qualquer dor
subcondral com grau IV(grau IV até o tecido mostrar q não da mais) e também IV-(grau IV até sentir dor),
como acessórios e fisiológicos para eliminar restrições dos tecidos, ADM ativo & resistido com sinergia
- Atrite reumatoide
- Fases subagudas ou agudas
- Atividade de colagenase está aumentada pela temperatura local
- Tecido conectivo denso fica cronicamente fraco e reativo
- Não aumente a ADM mais do que o paciente pode controlar ativamente
- S&S
- Edema das articulações
- Deformidades
- Dor
- Fraqueza
- Tratamento: Na fase reativa (use ADM 1-3x passiva, use toda movimentação e pare em P1) e na fase
silente (use IV-s ou gentilmente em P1, trauma pode reativar o problema imune, use repouso, estimule a
remodelagem, treino de AVDs, calor é contra-indicado)
- Miosite ossificante
- Incidência: Queimaduras, injúrias na cabeça (traumatismo craniano), pós-traumática
- Normalmente ocorre no braquial, onde se ve uma mancha radiopaca dentro do músculo
- Etiologia: Possível trauma com o transplante de osteoblasto no momento da injúria; Inflamação
crônica devido ao estresse repetido em excesso ao limite fisiológico
- Tratamento: Primeiramente instrua para mover dentro do movimento em toda a AVD; Tratar com
ADM ativa e passiva IV- parando em P1; “Procurar a dor” com mobilização IV ou fricção suíça; Efeitos da
modalidade (laser, calor, frio, ultrassom) são desconhecidos
- Cotovelo de tenista/epicondilalgia lateral
- Possui várias formas, que podem ser combinadas em qualquer paciente
- Pontos gatilho Musculares
- História: inicio da dor ocorre após prolongada atividade causando fadiga. Paciente não fez
estiramento passivo após a atividades
- S&S: Banda de tensão no músculo / ADM passiva negativa / Testes especiais negativos
- Tratamento: Trate sintomaticamente, isto é, diretamente o músculo
- Inflamação crônica do tecido conectivo denso
- Usualmente uma forma de lesão radio-ulnar, na maioria dos casos envolvendo o ligamento anular
- As vezes a junção tenoperiostal(inserção do tendão no osso) dos extensores comuns, ou outras
localizações estão afetadas
- S&S: TUC positivo, extensão radial do punho, ou extensão do dedo indicador, ou supinação do
antebraço
- ADM ativa: muito doloroso, existe dor ao pegar coisas com extensão de punho, normalmente
existe dor com fadiga ao carregar objetos quando tem extensão de punho
- ADM passiva: Todas negativas a não ser que seja intensa, existe alguma dor em pronação total
com flexão do coyovelo, mas há uma sensação de final normal
- Palpação: Grande sensibilidade no ligamento anular e colateral. Um pequeno deslocamento da
cabeça radial é comum
- Tratamento
- Identifique e elimine irritantes crônicos (lembre-se de checar posição de dormir; A maioria dos
irritantes envolve crepitação no final da supinação do punho, ou prono-supinação do antebraço; Uma
história comum é de puxar ou carregar objeto pesado por longo período e então deixando o cotovelo
estendido carregar o peso com ligamentos e não com flexores)
- O primeiro tratamento deve sempre ser distração radial e prono-supinação, junto de extensão
- Tratar tecidos localizados por testes especiais: use grau IV ou fricção suíça se inflamado, mude
para IV quando a inflamação cede ou está reduzida
- Sempre adicione exercícios ativos através da dor. A extensão total radial seguida de flexão ulnar
com o cotovelo reto. Siga regras normais de performance
- Grau V ou manipulações diagonais para a cabeça do rádio com cotovelo em extensão

Tratamento fisioterapêuticos de sequelas de fraturas

Fratura
- Estrutura óssea: arquitetura e propriedades mecânicas variadas, assim como sua composição. Sua
resistência e rigidez dependem de sua composição, com das propriedades estruturais
- Fratura: lesão traumática; carga de alta magnitude imposta ao osso. Acontece por meio das forças de
tensão, cisalhamento, compressão, curvamento e torção, atuando juntas ou separadas
- Em uma análise mecânica, fratura representa a perda da capacidade óssea de transmitir a carga
durante o movimento, causada pela perda da integridade da estrutura esquelética
- Algumas fraturas melhoram antes do diagnóstico (quando pega pouco, não quebrando totalmente um
osso)
- Outras configuram emergências médicas
- Osteossíntese: intervenção cirúrgica nas extremidades de um osso fraturado, realizada com o objetivo
de mantes unidas as bordas por meio de sutura, anel, placa, pino ou outros meios mecânicos

Causas
- Variadas, o segmento acometido varia de acordo com o tipo de trauma e gravidade da lesão,
dependendo da forca exercida no momento da lesão
- Pode acontecer por acidente automobilístico, quedas, semiafogamentos, acidentes de trabalho,
queimaduras, soterramentos, ferimentos por arma branca, queda sobre objeto pontiagudo, lesão por
projetil de arma de fogo, etc.

Tipos de ossos
- 4 tipos: longos, curtos, planos e irregulares
- O sistema ósseo indica 20% do peso total corporal
- Função: sustentação, fixação de músculos, faz o sistema de alavancas, proteção, armazenamento de
cálcio e minerais e faz a hematopoiese
Osso compacto
- A estrutura do osso compacto é feita por ósteon(sistema de Harvers), que organiza fibras colágenas e
da susbstancia fundamental mineralizada de forma seriada única espiralada concêntrica, formando
lamelas
- A rigidez ocorre por conta da presença dos cristais de fosfato e cálcio, que permite que o osso cortical
receba grandes cargas de compressão
- Muito suprimento sanguíneo fazendo ter um bom reparo tecidual
- Muito inervado fazendo ter dor ao ocorrer uma fratura

Componentes do tecido ósseo


- O osso é dinâmico, tendo bastante entrada e saída de minerais (a dieta tem grande importância nesse
caso). Em adulto sai e entra meio grama de cálcio e em uma semana o corpo recicla 5 a 7% de sua
massa óssea
- Composto de sais inorgânicos e colágeno
- Minerais cálcio e fosfato junto do colágeno são 60 a 70% do tecido ósseo, e a água de 25 a 30%

Células
- Osteoblastos: célula jovem
- Osteócito: osteoblasto confinado
- Osteoclasto:

Estresse mecânico
- Estresse é uma carga ou força por unidade de área que se desenvolve em uma superfície plana dentro
de uma estrutura em resposta às cargas aplicadas externamente
- Considerar a magnitude da força, o tamanho da área, o sentido e a direção
- O estresse causa uma deformação que acontece dentro da estrutura óssea, em resposta ás cargas
aplicadas no sentido de fora para dentro do osso
- Deformação linear: causa mudança no comprimento
- Deformação tangencial: causa mudança a angulação

Classificação de fraturas
- Fechada: pouco ou nenhum movimento ou deslocamento dos ossos quebrados, sem penetração no
tecido superficial
- Exposta: deslocamento de extremidades fraturadas, com osso penetrando nos tecidos que circundam o
local, inclusive na pele, que fica lacerada. Causada, principalmente, por acidentes de trânsito
OBS: ambas podem ser graves se não forem tratas adequadamente. Os sintomas e sinais são
deformidade, sensibilidade pontual, edema e dor durante os movimentos ativos e passivos (por conta da
tensão causada pela musculatura e deslocamento de estruturas durante o movimento, respectivamente)
- Epifisária: ocorrem ao nível da epífise e frequentemente atinge a articulação. Tem prognóstico
reservado (caso delicado), pois tende a evoluir com rigidez, necessitando de maiores cuidados, entre
estes, o acompanhamento da fisioterapia. Pode causar encurtamento de membro, dificuldade de
marcha.
- Fisária: atinge a cartilagem de crescimento e pode estar associada á fratura de epífise ou metáfise,
como também à sequela pela lesão da fise
- Em galho verde: fratura na qual o osso não está completamente ossificado, como em adolescente, e
acontece com maior frequência na superfície convexa do osso, com a côncava permanecendo intacta
- Cominutiva: ocorre com três ou mais fragmentos no local fraturado, é causada por golpe forte ou
queda, é um tipo de fratura que dificulta muito a cicatrização por causa do deslocamento dos
fragmentos ósseos e ocorre dos tecidos moles ficarem interpostos entre os fragmentos (dificultando a
cicatrização completa)
- Linear: o osso se divide em sentido longitudinal ao comprimento do osso (ex: salto de lugar alto, com
uma queda que a força ou estresse do impacto são sentidas no eixo longitudinal)
- Transversa: ocorre em linha reta, formando um ângulo mais ou menos reto com a haste do osso
(trauma direto no local)
- Oblíqua: extremidade óssea é submetida a torção ou giro súbito, enquanto a outra extremidade
permanece fixa
- Em espiral: separação óssea em forma um S. Ocorre em esportes como futebol americano e esqui,
onde os pés ficam fixos no chão, com rotação repentina na direção oposta
- Patológica: acontece em paciente com estrutura óssea já comprometida (como osteoporose), ocorre
sem grandes aplicadas no local lesionado no osso, mas com pouquíssima força já ocasiona a fratura no
osso
- Da coluna: fratura do dente do áxis na coluna. Ocorre por trauma de alta intensidade, como se fosse
em chicote. Ex: acidente com veículos, traumas esportivos, ferimentos por projétil de arma de fogo
-De úmero: ocorre principalmente no terço proximal do úmero por quedas. Quando ocorre pequenos
desvios se faz por tratamento conservador e se for com desvios e instável passa a ser por cirurgia
- De fêmur: em jovens acontece por acidentes de veículos e em idosos por falta de massa óssea, sendo
mais comum na região proximal. Flexão e abdução de quadril junto da flexão de joelho aumenta a
possibilidade de fratura.
- Fratura proximal de fêmur: Dificilmente voltam ao estado funcional pré-fratura, pois perdem
força e potência muscular. O tratamento cirúrgico se da pela colocação de material de ostessíntese
(hastes cefalomedulares, placa, parafuso deslizante, prótese de quadril) para dar estabilidade e retorno
funcional precoce; o tratamento fisioteraoêutico visa a mobilização precoce, treino de marcha (descarga
de peso aumenta equilíbrio), manter ou restaurar possíveis déficits, aumentar força muscular (abd e ad
para aumentar estabilidade na marcha)
- Fraturas transcervicais do fêmur: mais comum nos idosos; a evolução pode ser diminuição
do agravamento clínico, autonomia do paciente, uso de prótese, pseudoartrose (não consolidação), e
necrose secundária. O tratamento pode se dar por osteossintese ou fisioterapêutico através de
prevenção tromboembolítica, e após a cirurgia fazer hidroterapia, cinesioterapia, ablação dos parafusos

Fraturas na infância e adolescência


- Ocorre mais em rádio e ulna
- A imobilização com gesso é prevalente em uma estrutura que se apresenta com redução incruenta
(realinhamento de fratura fechada), o que se torna eficaz na população abaixo dos 10 anos de idade
- Complicações pós-operatórias: perda da redução em torno de 7 a 13%, nos primeiros 15 dias,
consolidação viciosa (calo ósseo formado de maneira inadequada) e limitação funcional do membro
imobilizado

Fases do processo de cicatrização


- PO imediato
- Tecido sofre lesão e ativa a liberação dos mediadores químicos
- Fase 1: inflamação vascular e celular
- Fase 2: reparadora (proliferativa, fibroblástica e regenetativa)
- Fase 3: remodelagem (consolidação e maturação)
- Processo inflamatório
- O osso fica idêntico ao tecido original após a lesão. Reestabelexe a circulação cortical, periosteal,
endosteal, integridade estrutural e capacidade de transmitir carga e movimentação sem dor
- Reabilitação
- Restaurar a movimentação e fortalecer tecidos moles adjacentes
- Para um bom tratamento se leva em consideração a idade do indivíduo, a ocupação, massa corpórea
e condição articulas
- Consolidação óssea
- Responsável pelo desbridamento, estabilização e remodelagem no local
- Pode ocorrer com fixação rígida (primariamente, ocorre contato constante entre os segmentos
fraturados e o tecido novo cresce entre as duas extremidades) ou sem fixação rígida (secundariamente,
ocorre mineralização e sibstiuição por osso de uma matriz catilaginosa, formando um calo ósseo)
- Fratura e lesão nervosa periférica
- Comum de acontecer
- Relacionado a avulsão óssea, esmagamento, estruturas comprimidas, secção parcial ou toal,
estiramentos
- Laser em fraturas
- Aumenta o volume da densidade mineral óssea
- Acelera o reparo e a consolidação
- Imobilização
- Apenas até ocorrer a consolidação
- Cuidado com atrofia, diminuição da mobilidade capsular e articular, diminuição da circulação
- Eletroterapia em fraturas
- A estimulação elétrica produz contrações musculares, estimulação nervosa sensorial, auxílio no
tratamento da dor
- Exercícios proprioceptivos e fraturas
- Muitos receptores aferentes se encontram no osso, então é de extrema importância o treino de
propriocepção na recuperação ósseas
- Reabilitação fisioterapêutica
- Biofeedback osteogênico sistêmico: observado seguido por estímulos distantes do foco da fratura
- Osteogênese: estimulada por microdeformações na arquitetura óssea
- Intensidade/volume de tratamento, numero de series e repetições, período de descanço e tipo de
ação muscular afetam as respostas ósseas

Importante para a vida e prova:


- Raciocínio clinico do fisioterapeuta para a melhora do paciente
- Princípios da reabilitação (prioridades de musc, exercícios, importância da deambulação precoce)

PUNHO

Dois graus de liberdade


- Flexão (85°) – extensão (70-80°)
- Desvio radial (20-25°) – Desvio ulnar (30-35°)

Articulações
- Articulação radio-cárpica: superfície articular proximal (radio com fibrocartilagem triangular) e distal
(fileira proximal do carpo)
- Articulação médio-cárpica: superfície articular proximal (fileira proximal do carpo) e distal (fileira distal
do carpo)
O que as articulações permitem
- Maior ADM com menor exposição articular
- Cápsula articular mais tensa
- Menor pinçamento de estruturas em amplitudes extremas
- Maior capacidade de suportar pressões

Objetivo da musculatura
- Prover uma base estável para a mão
- Permitir ajustes posicionais para um boa relação tensão-comprimento

Músculos
- Extensão
- Extensor radial longo e curto do carpo(mais ativo)
- Extensor ulnar do carpo (menos ativo com o braço pronado)
- Extensor comum dos dedos
- Extensor do dedo mínimo
- Flexão
- Flexor radial e ulnar do carpo
- Flexor superficial dos dedos
- Palmar longo
- Desvio radial
- Extensor radial longo e curto do carpo
- Abdutor longo do polegar
- Extensor longo e curto do polegar
- Flexor radial do carpo
- Desvio ulnar
- Extensor e flexor ulnar do carpo

MÃO

Articulações
- Articulação Carpo-metacárpica
- Forma os arcos palmares
- Arco transverso proximal: Formado pela fileira distal do carpo, é estático e rígido
- Arco transverso distal: Formado pela articulação metacarpofalangeana, deixando as extremidades
distais móveis
- Arco longitudinal
- Articulação metacarpofalangiana
- Articulação interfalângica proximal e distal

Túnel do carpo
- Formado pelo túneo carpal e retináculo dos flexores
- Tem função de proteger e guiar os músculos flexores dos dedos e o nervo mediano

Preensão
- São atividades que envolvem o pegar um objeto
- Depende do aperto de força (força resultante da flexão de todas as articulações dos dedos, a fim de
agarrar um objeto, ondem a palma da mão contorna o objeto e o polegar fornece uma superfície
adicional através da sua adução contra o objeto) e do manuseio de precisão (é a colocação do objeto
entre os dedos sem envolver a palma da mão)

DISFUNÇÕES E TRAUMAS ORTIPÉDICOS DO PUNHO E MÃO

Tendinopatia e ruptura dos tendões


- Teoria mecânica: Através de cargas repetitivas ocorre fadiga e falência tendínea, causando acúmulo de
danos nos componentes da matriz colágena.
- Teoria vascular: Chega pouco sangue nos tendões, deixando-os mais suscetíveis a degenerações
- Tendões degenerados X não degenerados
- Tem diferença na matriz colágena
- Muda a distribuição do tipo de fibra de colágeno (tipo III mais que tipo I)
- Em algumas lesões surgem colágeno tipo II ao invés de fibrocartilgem
- Tratamento
- Ultrassom: uso térmico (aumento do fluxo sanguíneo, redução de espasmo muscular, aumento da
extensibilidade das fibras colágenas e resposta pró-inflamatórias) ou atérmica (mudança de pressão no
fluido dos tecidos, movimento unidirecional desse fluido, cavitação, alterações na permeabilidade e
metabolismo celular)
- Exercícios excêntricos: alongamento (espessamento do tendão, redução do sinal intratendíneo,
neovascularização do tecido)
- Terapia manual: Massagem profunda transversa, mobilização de tecidos superficiais, mobilização
articular (facilitam o processo de reapro, influenciam a estrutura e o comportamento mecânico de
tecidos, afetam a dinâmica dos fluidos)
Síndrome do túnel do carpo
- É a compressão ou tração do nervo mediano no nível do punho
- Pode se comprimido no limite proximal do nervo mediano (em flexão de punho) ou porção mais
estreita (próximo do hámulo do hamato)
- Causas: problemas na microcirculação sanguínea intra-neural, lesões no nível da bainha de mielina e no
nível axonal, alterações no tecido conjuntivo de suporte
- Fibras periféricas são afetadas antes que as mais centrais, assim como as mielinizadas em relação às
menores e as sensitivas em relação as motoras
- Classificação anatomoclínica
- Estágio precoce: Inicial, dor noturna, causa idiopática (falta de um mecanismo de bomba muscular
para drenar os fluidos, tendência a posicionar o punho em flexão, aumento da pressão arterial na
segunda metade e da noite) – Tratamento: reposicionamento do punho e movimentação dos dedos para
permitir a drenagem do edema, após alivio da compressão ocorre uma melhora rapida
- Estágio intermediário: Sintomas diurnos e noturnos, causa edema, aumento de pressão, destruição
da bainha. – após o alivio da compressão ocorre uma melhoria rápida
- Estágio avançado: sintomas permanentes, causando sinais de déficit sensitivo ou motor (interrupção
de axônios importantes), degeneração walleriana, espessamento fibroso reacional - a recuperação
depende da regeneração nervosa e depende do potencial de regeneração, da idade do paciente, se é
polineuropatia e a severidade da compressão
- Tratamento: conservador (órteses <em posição neutra>, corticoides injetáveis<diminui sintomas por 1
ano> ou orais, diminuição de atividades ultrassom, laser, diuréticos (os últimos 3 são controversos) ou
cirúrgico (diminui a pressão intratúnel pelo aumento do volume do túnel do carpo por seccionar o
retináculo dos flexores – pode ser por procedimento aberto, miniopen ou técnicas endoscópicas. Nunca
deixando a cicatriz na extensão no nervo mediano para não causar aderências epineurais)
- Fatores prognósticos: diabetes mellitus com polineuropatia, uso de álcool, uso de tabaco, doença
ocupacional, amiotrofia tenariana, síndrome de compressão nervosa múltiplas

COLUNA LOMBAR

- Disfunções musculoesqueléticas causam incapacidades e ocorrem por consequências psicológicas,


sociais e econômicas, com enorme impacto sobre as famílias, comunidades, indústrias e os governos
- Dor crônica é de causa idiopática, e a dor aguda é causada por posição, peso, etc

Dor crônica lombar


- Tratamento cirúrgico x tratamento conservador
- Resultados em longo prazo demonstram que o tratamento por meio da artrodese lombar não é
melhor do que o tratamento conservador em variáveis importantes de desfecho primário (dor, qualidade
de vida e função)
- Benefícios da cirurgia substanciais ainda são limitados

Intervenção precoce na dor lombar por meio de ações da fisioterapia


- Diminuição de pedidos de exames de imagem
- Diminuição de visitas adicionais médicos
- Redução de cirurgias
- Menor uso de medicamentos

Treinamento conservador eficaz


- Educação em massa
- População precisa saber sobre o problemas
- Tipo de dor lombar, uso excessivo de imagem, prognóstico, neurociência, dor crônica
Tipos de dor lombar
- Dor predominante na coluna
- Apenas com dor local na coluna
- Pode das costas até as nádegas e/ou em volta dos quadris
- Pode ir até as pernas, mas a dor nas costas é a predominante
- A maioria dos pacientes melhora ou piora com certos movimentos e posuções
- 85% é dor lombar não específica
- Dor dominante nas pernas
- Compressão na raiz nervos (dor ciática)
- Claudicação neurogênica (estenose[estreitamento] do canal medular)
- Outras doenças específicas (fratura, tuberculose óssea, tumor)
- Menos de 3% da população
- Hérnia sintomática
- 4% da população
- A história natural da hérnia de disco lombar com radiculopatia, na maioria dos pacientes é de
melhoria dentro das primeiras 4 semanas com tratamento não-invasico
- Regride sozinho

Uso excessivo de imagem


- É recomendado em pacientes com lombalgia aguda com risco de câncer, infecção, síndrome da cauda
equina, deficiência neurológica progressiva
- Seu uso excessivo acaba assustando pacientes, e as vezes confunde a cabeça do terapeuta/médico

Impacto
- Relação entre força de reação e velocidade

Dor crônica
- Diminui a substância cinzenta de 5 a 11% na região pré-frontal bilateral e tálamo direito
- Redução do fluxo sanguíneo no córtex pré-frontal bilateral do lobo frontal
- Aumento do fluxo sanguíneo no lobo posterior bilateral do cerebelo

Bandeiras amarelas
- São as atitudes e crenças em relação a dor
- Crença: - Dor ser incapacitante
- Toda a dor ter que ser abolida para voltar a atividade
- Expectativa de aumento da dor com a atividade
- Expectativa de piora
- Dor ser incontrolável
- Atitude passiva para reabilitação
- Comportamento: - Repouso prolongado
- Dependência de dispositivos de auxílio
- Alteração do estilo de vida
- Qualidade do sono reduzida
- Alta ingestão de álcool ou outras drogas

Bandeiras vermelhas
- Doenças associadas que o indivíduo possua
- Dor referida a partir da lombar:
- Fratura patológica: Uso prolongado de corticoesteróides, trauma leve, dor súbita, história de
osteoporose, sinal de Buttock
- Fratura por stress sacral: aumento do nível de atividades esportivas, dor em região da nádega,
insuficiência dietética, irregularidades menstruais, fraturas anteriores
- Espondilosistese aguda: lesões repetitivas por hiperextensão, dor ciática rápida e bilateral durante
atividades esportivas, dor com extensão
- Câncer: história de câncer, perda de peso inexplicada, não ter resposta ao tratamento conservador,
sinal de buttock, dor noturna
- Infecção: cirurgia recente, piora da dor, não resposta ao tratamento conservador, status
imunocomprometido, infecção bacteriana recente
- Síndrome da cauda equina: dor severa bilateral e/ou fraqueza de MMII, dor/parestesia genital,
incontinência urinária ou fecal
- Espondilite anquilosante: Dor a qualquer esforço, perda progressiva de ADM, limitação bilateral na
inclinação lateral, dor no sentido vertical, rigidez na parte da manhã, dor alternada na sacroiliaca
- Sensibilização central: dor não segue padrão anatômico, hipersensibilidade ao toque leve, dor aos
testes de provocação, sofrimento psíquico
- Dor referida na lombar
- Aneurismas: dor em repouso ou durante a noite, massa abdominal pulsante, história familiar de
doença cardiovascular, não existem sintomas ao provocar a região lombar
- Claudicação intermitente vascular: história familiar de doença cardiovascular, dor na panturrilha em
atividade, um pé mais frio que outro, não tem sintomas ao provocar a região lombar
- Pedra nos rins: dor aguda súbita, febre, não tem sintomas ao provocar a região lombar
- Patologias genitais: dor noturna, não tem sintomas ao provocar a região lombar
- Patologias gastrointestinais: dor em L1 e L2 após comer, dor aliviado enquanto come, não tem
sintomas ao provocar a região lombar

Comorbidades
- Condições artríticas: osteoartrite, artrite reumatoide
- Condições cardiovasculares: hipertensão, hiperlipidemia, angina de peito, aterosclerose
- Condições endócrinas: tireóide
- Doenças gastrointestinais: constipação
- Condições metabólicas: neuropatias, diabetes
- Condições músculo-esquelético: lesão do disco irredutível, patologias congênitas da coluna
- Condições pulmonares: asma, tosse DPOC
- Condições psicológicas: ansiedade, depressão, cinesiofobia, catastrofização

Intervenção precoce por meio da fisioterapia


- Diminuição dos pedidos de exames de imagem
- Diminuição de visitas adicionais a médicos
- Redução de cirurgia
- Menor uso de medicamentos

Avaliação fisioterapêutica
- Sinais vitais
- Área da dor
- História da dor
- Exames complementares
- Perguntar sobre bandeiras vermelhas
- Avaliação sensorial
- Avaliação motora
- Avaliação de reflexos
- Avaliação de ADM
- Avaliação de força

Técnicas de avaliação
- Investigação sacro-ilíaca
- Teste de distração
- Thrust de coxa
- Teste de Gaenslen
- Teste de compressão
- Thrust sacral
- Teste de Lasegue
- Variações: 1) dorsiflexão; 2) flexão plantar/inversão; 3) adução do quadril; 4) RI quadril; 5) flexão
passiva cervical
- Teste de tensão do nervo femoral
- Envolvimento de L3 e L4
- Teste de Slump
- Teste de instabilidade em prono
- Teste de rotação interna coxo femoral

Tratamento
- Fase I: Modulação de sintomas
- Pacientes com dor severa ou invalidez
- Objetivo: modulação dos sintomas
- Fase II: Controle do movimento
- Paciente cuja dor não é muito grave, mas interfere nas AVDs
- Objetivo: melhorar as deficiências musculares para realizar suas tarefas
- Fase III: Otimização da função
- Paciente que são quase assintomáticos e já podem realizar AVDs, porpem querem níveis mais
elevados da função física
- Objetivo: melhorar a capacidade do paciente para executar os níveis mais elevados de capacidade
física sem exarcebação de sintomas

Técnicas de intervenção fisioterapêutica


- Osteopatia
- Crioterapia
- Calor
- Fortalecimento
- Alongamento
- Mobilização articular
- Tração longitudinal
- Mobilização póstero anterior em flexão, abdução e rotação externa
- Mobilização ântero-posterior
- Auto-mobilização
- Massagem
- RPG
- Pilates
- Estabilização segmentar
- Eletroterapia
- Fototerapia
- Pompagem
- PRT

Teste de provocação do quadril


- Faber: flexão, abdução e rotação externa
- Fadir: flexão, adução e rotação interna
- Teste de distração

COLUNA CERVICAL
Bandeiras vermelhas
- Fratura: acidente de automóvel, queda, golpe direto na coluna
- Mielopatia cervical: alteração sensorial nas mãos, hipotrofia em músculos intrínsecos da mão, marcha
instavel, reflexo de Hoffmann positivo, incontinência urinaria e/ou fecal
- Neoplasias: historia de câncer, inexplicável perda de peso, dor constante
- Instabilidade ligamentar superior: dor e dormência no occipital, limitação grave da movimentação ativa
em todas as direções, sinais de mielopatia cervical
- Insuficiência vertebro basilar: tonturas ou vertigens em movimentação, disfasia, diplopia, nistagmo –
parestesia facial, queda abrupta, embaçamento da visão, náuseas, nistagmo

Classificação
- I: Dor cervical sem sinais ou sintomas subjetivos de patologia estrutural; sem interferência nas AVDs
Tratamento: mobilização e manipulação cervical associado a exercícios; tratamento cognitivo
comportamental, exposição gradual, massagem, bandagens, agentes térmicos, intervenções no local de
trabalho
- II: Sem sinais ou sintomas de patologia estrutural; com interferência nas AVDs Tratamento: mobilização
e manipulação cervical associado a exercícios; tratamento cognitivo comportamental, exposição gradual,
massagem, bandagens, agentes térmicos, intervenções no local de trabalho
- III: Sem sinais ou sintomas de patologia estrutural; com presença de sinais neurológicos, como
diminuição de reflexos, fraqueza ou déficit sensorial adição de colar cervical; tratamento cognitivo
comportamental, exposição gradual, massagem, bandagens, agentes térmicos, intervenções no local de
trabalho
- IV: Sinais ou sintomas de patologia estrutural (fratura, luxação, lesão na medula espinhal, infecção,
neoplasia, doença sistêmicas)

Tipos de dor
- Dor nociceptiva
- Dor neuropática
- Dor nociplástica (sensibilização central)
- Distribuição difusa da dor e inventário(questionário) SC maior ou igual que 35

Padronização de ações
- Fase I: Modulação de sintomas
- Pacientes com dor severa ou invalidez, sintomas recentes, intolerância ao exame físico, grande
restrição de ADM
- Objetivo: Atividade de controle da dor para depois permitir a avaliação
- Intervenções: terapia manual de tecidos moles, terapia manual articular cervicotorácica e escapular,
exercícios de ADM suaves, gelo, calor, laser, eletroanalgesia
- Fase II: Controle do movimento
- Comprometimento da mobilidade ativa, dor cervical irradiada, dor cervical com dor de cabeça,
comprometimento da coordenação do movimento
- Intervenções para comprometimento da mobilidade: relaxamento de músculos cervicais,
manipulação torácica, mobilização cervical, fortalecimento no limite da amplitude cervical,
fortalecimento de músculos escapulo-torácicos, orientações para atividades mais ativas que busquem
maiores amplitudes
- Intervenções para cervical irradiada: técnicas de mobilização articular, técnicas neurodinamicas,
manipulação torácica, tração mecânica ou manual, técnicas de estabilização
- Intervenções para dor cervical com dor de cabeça: terapia manual para cervical alta, inibição de
pontos gatilhos, fortalecimento da musculatura profunda cervical e escapulotoracicas, educação postural
- Intervenções para coordenação do movimento: exercício para mobilidade articular, terapia manual
cervical com foco no ganho progressivo de movimento, exercícios funcionais cervicotorácicos, treino
sensório motor cervical, educação em dor e valorização da verdade
- Fase III: Otimização da função
- Otimização da função
- Fortalecer e aumentar a resistência dos músculos cervicais
- Fortalecimento global
- Exercício de condicionamento aeróbico

Avaliação subjetiva
- Área da dor
- Comportamento da dor
- C2-3: Faixa no centro da cabeça
- C3-4: Faixa na parte inferior da cabeça e pescoço
- C4-5: Faixa no pescoço e parte superior da cervical
- C5-6: Faixa toda da cervical
- C6-7: Faixa toda da cervical com início da torácica
- C6-T1: Faixa toda da cervical com inicio da torácica e braços
- Questionários
- Neck disability index
- FABQ
- Movimentação ativa
- Movimentação passiva
- Radiculopatias
- Dor irradiada + fraqueza de extremidades
- Testes especiais
- Teste nervo mediano (ULTT A)
- Teste nervo ulnar
- Teste nervo radial
- Movimentação acessória
- Teste de mobilidade acessória póstero anterior
- Teste de mobilidade acessória inclinação
- Pontos gatilhos
- Em esternocleitomaastoideos, escalenos, esplênio, subocciptais, elevador da escapula, trapézio
fibras descendentes

Bandeiras amarelas
- Atitude e crenças
- Dor é prejudicial ou incapacitante
- toda dor deve ser abolida antes de retornar a atividade
- Aumento da dor com a atividade
- Expectativa de piora
- Dor é incontrolável
- Atitude passiva para reabilitação
- Comportamentos
- Repouso prolongado
- Nivel de atividade reduzida
- Dor muito grande que se espalha
- Alteração do estilo de vida
- Qualidade de sono reduzida
- Uso excessivo de medicamentos

Abordagem fisioterapêutica
- Técnicas de inibição muscular
- PRT
- Técnicas articulares
- PAC
- PA C1-C2 unilateral e com rotação
- PT geral
- PT C1
- PT C7
- Distração longitudinal
- Inclinação graus I a IV
- Rotação grau I a IV
- Manipulação lateral da cervical inferior
- Manipulação C0-C1
- Manipulação longitudinal C0-C1
- Flexão cervical superior e inferior
- Técnicas de automobilização cervical
- Técnicas neurodinâmicas
- Para nervo mediano
- Para nervo ulnar
- Técnicas de fortalecimento muscular
- Para flexores profundos
- Para extensores
- Para rotadores
- Para inclinadores
- Exercícios globais
- Para tóraco-cervical
- Tratamento sensório motor

DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO

Diagnostico medico
- Geralmente identifica tipos e localizações de patologias, incluem danos às células ou agentes químicos,
fisiológicos ou biológicos, incluindo problemas autoimunes
Fisioterapeuta
- Interpreta os nomes diagnostico tradicional dentro das disfunções mecânicas e classes de inflamação
que determinam o tratamento fisioterapêutico
- Os sinais e sintomas específicos desses podem variar significativamente pelo local e idade do sujeito
- Seu controle fisioterapêutico irá variar menos se ele estiver baseado nos mecanismo fisiológicos e
físicos envolvidos

Diagnósticos comuns
- Tendinites
- Capsulites
- Bursite
- Condromalácia
- Osteoartrites
- Epicondilite lateral

Diagnostico fisioteraéutico
- SLIDE
- SLIDE

TUC
- Teste das unidades contrateis
- Unidades contrateis são compostas de músculo, tendão e junção musculotendinosa (JMT)
- TUC: procura por dor e/ou fraqueza de uma contração muscular específica no meio do arco
- Posição do teste: meio do arco, sem dor ao repouso
- Qualquer dor que seja eliciada deve ser atribuída à unidade contrátil
- Fisioterapeuta deve notar força da contração e se a contração reproduz os sinais e sintomas
- Se o teste der positivo: necessita determinar exatamente qual é a estrutura envolvida
- Alguns músculos estão ativas em mais que um teste de movimento. Se um teste positivo não é
encontrado em cada movimento (para um musculo especifico), então esse musculo pode ser descartado
- Ao final dos TUCs, você deverá encontrar a lesão localizada
- Se o paciente está tão agudo, a ponto de todos os movimentos produzirem dor, você não terá nenhuma
informação a partir desse teste. Deixe o reste para ser feito posteriormente
- Possíveis padrões
- Forte e livre de dor: ex: lesão tendinosa, lesão muscular de pequena extensão
- Forte e com dor: ex: normal (Sem lesão)
- Fraco e livre de dor: ex: lesão muscular de grande extensão, fratura, tempo de imobilização
- Fraco e com dor: ex: lesão nervosa periférica

Diagnósticos possíveis
- Artrites e capsulites:
- ADM passiva e ativa diminuída e normalmente dolorosa
- Movimentos resistidos livres de dor
- Padrão capsular com sensação terminal dura
- Tendinites
- ADM ativa e passiva diminuída (dor se for em alongamento)
- TUC doloroso (positivo) e costuma ter força
Ruptura completa de unidades contráteis
- ADM ativa diminuída
- ADM passiva normal
- TUC fraco e sem dor
Distensões ligamentares
- ADM ativa diminuída, pois os ligamentos que estabilizam a região são tensionados
- ADM passiva diminuída
- TUC normal
Lesão muscular
- ADM ativa diminuída
- ADM passiva normal
- TUC fraco e com dor
Corpo solto intra-articular
- ADM ativa costuma ser diminuída, porém depende da posição do corpo solto
- ADM passiva costuma ser diminuída, porém depende da posição do corpo solto
- TUC normal

- ADM ativa e passiva aumentada


- TUC normal

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