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Contextualizando a catástrofe e Aplicabilidade prática

Segundo a Organização, pandemia é a disseminação mundial de uma


nova doença e o termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que
afeta uma região, se espalha por diferentes continentes com transmissão
sustentada de pessoa para pessoa.

A aproximação da ficção científica de filmes como Resident Evil e


Guerra Mundial Z com a realidade vivenciada pela pandemia da covid-19 não
se limita às narrativas sobre os vírus em si. As mudanças em velórios e
enterros e o isolamento social são elementos que aparecem em demais obras
ou ouvir as palavras de ordem ‘fique em casa!’ lembra o segundo filme da nova
série de O planeta dos macacos (2014).

Entre as melhores práticas estão uma vigilância robusta de doenças


para detectar a propagação do vírus e aprimorara a resposta, rastreamento de
contatos para limitar a propagação do vírus, priorizando a atenção primária à
saúde para atender as pessoas onde for necessário e tendo equipes médicas
prontas para emergências.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)


busca garantir a integralidade do tratamento medicamentoso, em nível
ambulatorial, para algumas situações clínicas, principalmente, agravos
crônicos, com custos de tratamento mais elevados ou de maior complexidade.
No CEAF, o acesso aos medicamentos ocorre de acordo com critérios
definidos em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDTs) publicados
pelo Ministério da Saúde. Pois a Assistência Farmacêutica no Sistema Único
de Saúde é estruturada em três Componentes: Básico, Estratégico e
Especializado.
Da identificação do caso à compilação epidemiológica

A vigilância epidemiológica tem como finalidade fornecer subsídios para


execução de ações de controle de doenças e agravos (informação para a ação)
e, devido a isso, necessita de informações atualizadas sobre a ocorrência dos
mesmos. A principal fonte destas informações é a notificação de agravos e
doenças pelos profissionais de saúde.

Os casos suspeitos notificados serão acompanhados pela Vigilância


Epidemiológica para apoio na investigação e confirmação ou descarte dos
casos. Em situações envolvendo pacientes infectados, a comunicação direta
com o departamento de saúde local deve sempre ser incluída na resposta
inicial.

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem como


objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo
Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por
intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação
e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das
doenças de notificação compulsória, a priori. É facultado a estados e
municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.

Caso a paciente seja diagnosticada com uma doença o município irá


solicitar, na instância regional, a medicação específica do agravo com a
entrega para a paciente em seguida.

O caso da paciente Joana se transforma em dados epidemiológicos para


planejamento de ações políticas e para programação da compra de
medicamentos a partir da consulta da notificação em sistemas de informação
com a sua inclusão para a abordagem do ponto de vista epidemiológico.
Caso 2

O paciente adquiriu uma doença infecciosa do trato genital, de


transmissão sexual, qual seja, gonorreia, em virtude da ausência da utilização
de preservativo. A gonorréia é uma infecção bacteriana frequente, causada
pela Neisseria gonorrhoeae, um diplococo Gram-negativo de transmissão
quase que exclusiva através de contato sexual ou perinatal. Primariamente
afeta membranas mucosas do trato genital inferior, e mais raramente, as
mucosas do reto, orofaringe e conjuntiva.

A gonorreia é uma doença sexualmente transmissível que não se


resume ao modo sexual, podendo ocorrer também durante gravidez e parto.
Está doença é comum dada a baixa adesão ao uso de medicamentos
contínuos e o uso de preservativos.

Essa doença não é considerada uma doença de notificação compulsória


nacional. Os profissionais de saúde devem observar as normas e
procedimentos de notificação e investigação de estados e municípios.

Para uma orientação adequada para o paciente é preciso conhecer os


sintomas; bem como orientar ao paciente quanto à necessidade de adesão ao
tratamento, mesmo se os sinais desaparecerem; interromper as relações
sexuais até a conclusão do tratamento e o desaparecimento dos sintomas;
orientar quanto à necessidade de uso de preservativo, além de encorajar o
paciente a informar aos parceiros para que busquem o devido tratamento e
recomendar o retorno ao serviço de saúde se voltar a ter problemas genitais.
Caso 3

No caso 3 João foi diagnosticado com hepatite B que é causada por um


vírus pertencente à família Hepadnaviridae, o vírus HBV que acomete o fígado.
Além disso, a hepatite B também é considerada uma Infecção Sexualmente
Transmissível (IST).

A transmissão da hepatite B é geralmente por via parenteral,


principalmente pela via sexual, sendo considerada uma Infecção Sexualmente
Transmissível. O HBV pode ser transmitido por pele e mucosa, relações
sexuais não protegidas com preservativos e por via parenteral.

Hepatite B é contagiosa sim, de acordo com o Ministério da Saúde as


formas de transmissão da doença são: Relações sexuais sem preservativo, da
mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto compartilhamento de
materiais como seringas, agulhas e cachimbos, compartilhamento de materiais
pessoais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de
unha ou outros objetos que furam ou cortam, na confecção de tatuagem e
colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não
atendam às normas de biossegurança e por contato próximo de pessoa a
pessoa.

Desta forma de contagio o profissional terá que fazer exame em Maria


que no caso clinico ela já realizou, a conduta devera informa que o seu noivo
possui hepatite B e que como eles tem uma convivência e os familiares que
também tem o convívio devem fazer o exame e se não possuírem a vacina
devem se vacinar.

No caso de diagnóstico e necessário o tratamento que o médico poderá


prescrever o uso de antivirais específicos para tratar a doença. Os tratamentos
disponíveis atualmente não são capazes de curar a infecção, porém podem
retardar a progressão da cirrose e reduzir a incidência de câncer de fígado.
Caso 4

Os sintomas apresentados pelo o paciente se associa a Hanseníase,


pois a Mycobacterium leprae , os sintomas respiratórios podem estar
relacionados ao M. leprae, visto que existem relatos do comprometimento dos
pulmões, traqueias e brônquios com produção de tosse e escarro causado pelo
M. leprae2,3,4,5.

O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva


eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com
doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da
doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente
devem ser examinadas. Neste caso clinico a sim a relação entre ambiente e a
doença porque todos os idosos do abrigo possuem o mesmo problema.

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