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Sintomas ……………………….……………….…….………………………………………………………………..………….……3
Diagnóstico …………………………………………………………………………………………………………….……………….4
Tratamento ………………………………………………………………………..……………………………………………………5
Prevenção ……………………………………………………………………………………………………….………………………5
Conclusão ………………………………………………..………………………………………………………………..……………6
Webgrafia ………………………..………………………………………………………………………………………………………7
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Introdução
O vírus VIH e a SIDA
Existem dois tipos de VIH: o tipo 1 (VIH-1) e o tipo 2 (VIH-2). O tipo 1 é muito comum
em todo o mundo e, por outro lado, o tipo 2 é mais frequente na África Ocidental.
Ambos se transmitem da mesma maneira, contudo, o VIH-2 produz menos partículas
virais e, por isso, o risco de transmissão é menor e a sua evolução é mais lenta,
assim, os sintomas podem demorar até 30 anos a surgir, ao contrário do VIH-1 que se
manifesta num período até 10 anos.
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Sintomas
Numa fase inicial, os sintomas da infeção pelo VIH são leves e podem ser confundidos
com uma gripe:
Cansaço e febre;
Dores de cabeça e dores musculares;
Gânglios inflamados no pescoço e nas virilhas.
Após a instalação completa do vírus e a consequente falha do sistema imunitário, os
sintomas pioram:
Perda rápida de peso;
Infeções graves;
Pneumonia;
Lesões na boca, ânus ou genitais;
Perda de memória;
Manchas vermelhas na pele (Sarcoma de
Kaposi) (Fig.1);
Figura 1 - Sarcoma de Kaposi, um
Depressão; cancro de pele associado às infeções
Outros distúrbios neurológicos. pelo VIH.
Modos de transmissão
O VIH pode ser transmitido através de:
Relações sexuais desprotegidas com pessoas
infetadas;
Utilização de agulhas ou seringas
contaminadas, partilha de lâminas de barbear
(Fig.2);
Transmissão de mãe para filho: pode ser
transmitido durante a gravidez, parto ou através
do leite materno quando a mãe não tem a sua
Figura 2 - As agulhas e seringas
infeção controlada. contaminadas com VIH são uma forma de
Contudo, este vírus não se transmite através de: transmissão.
Abraços ou beijos;
Saliva ou suor;
Tosse ou espirros;
Picadas de insetos;
Uso de casas de banho.
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Consequências
Sistema nervoso central: pode aumentar os níveis de ansiedade e até de
depressão, podendo alterar as nossas funções cognitivas (perda progressiva
de memória, dificuldade na execução de tarefas mais complexas);
Sistema Cardiovascular: acelera o envelhecimento das artérias, provocando
enfartes cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais (AVC);
Sistema Imunitário: o organismo vai estar mais suscetível a infeções, das
mais ligeiras às mais graves devido à destruição dos leucócitos pelo vírus;
Problemas renais: pode afetar os rins, com uma diminuição da sua função, ao
que se dá o nome de insuficiência renal;
Problemas hepáticos: pode afetar o fígado, levando a hepatite e outras
complicações hepáticas;
Osteoporose: as pessoas com VIH têm um risco aumentado de sofrer perda
da densidade mineral óssea, o que pode resultar em osteoporose;
Perda de peso e desnutrição: pode levar à perda de peso significativa e
desnutrição devido a dificuldades no tratamento e na alimentação;
Problemas respiratórios: pode levar infeções pulmonares, como a
pneumonia;
Custo do tratamento: o tratamento contínuo pode ser dispendioso e o acesso
a esses medicamentos pode ser um desafio em algumas regiões;
Mortalidade: Em casos não tratados, pode levar à morte, no entanto, com o
tratamento adequado, as pessoas seropositivas podem viver vidas longas e
saudáveis.
Diagnóstico
O diagnóstico deste vírus baseia-se na análise da
saliva ou do sangue onde se podem encontrar
anticorpos contra o VIH (Fig.3), contudo, nas
primeiras semanas após a infeção, os testes ainda
serão negativos. Todavia, têm sido desenvolvidos
novos testes que permitem um diagnóstico mais
rápido logo nos primeiros dias após a infeção, o que é
de extrema importância pois a eficácia do tratamento
será tanto maior quanto mais cedo a infeção for
Figura 3 - Análises sanguíneas para a
detetada. identificação de anticorpos contra o VIH.
Para além de permitirem confirmar a presença do vírus, os testes laboratoriais são
importantes para clarificar a evolução da SIDA e para selecionar os melhores
medicamentos para a tratar.
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Tratamento
Apesar do avanço científico desde a década de 80, quando se registaram os primeiros
casos de infeção, ainda não existe cura para a SIDA. Uma vez que o vírus se
multiplica rapidamente e sofre inúmeras mutações, o tratamento fica comprometido
dado que o vírus se torna resistente aos medicamentos em curso.
Atualmente, existe um significativo número de medicamentos disponíveis para
controlar esta infeção e, na maioria dos casos, é possível manter uma boa qualidade
de vida durante muito tempo, mas, a pessoa infetada terá que fazer o tratamento
indicado durante toda a sua vida.
Contudo, como foi referido, a eficácia do tratamento depende da rapidez do
diagnóstico e de um controlo médico regular que permita avaliar a resposta do
organismo aos medicamentos selecionados.
Prevenção
Neste momento, ainda não existe nenhuma vacina contra o VIH, mas pequenas
medidas podem ser tomadas para se evitar esta infeção, tais como:
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Incidência em Portugal
Entre 1983 e 2019, foram registados cerca de 61 433
casos de infeção por VIH, dentro dos quais 22 835 já eram
casos de SIDA e foram decretados cerca de 15 213 óbitos
devido a esta infeção.
Conclusão
Em suma, o vírus VIH e a SIDA tornaram-se uma epidemia a nível mundial devido
tanto à falta de informação sobre o vírus aquando do seu aparecimento, como pela
falta de cuidados e proteção, por exemplo, nas relações sexuais. Assim, pode-se
concluir que este vírus se transmite mais facilmente e com uma maior incidência em
zonas onde os cuidados pessoais e também de saúde são menores, exemplo disso é
a grande incidência do vírus VIH-2 na região da África Ocidental.
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Webgrafia
(s.d.). Obtido em 22 de Novembro de 2023, de CUF: https://www.cuf.pt/saude-a-z/sida-
virus-da-imunodeficiencia-humana