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AIDS

Alunos: Beatriz
Nathan
Vitória
Victória
1º ano ‘B’
O que é AIDS?
A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids, na sigla em inglês) é uma
doença infectocontagiosa para a qual ainda não existe cura. Ela é causada pelo HIV,
vírus da imunodeficiência humana, que invade e destrói células de defesa conhecidas
como T-CD4, responsáveis por organizar a resposta imunológica.

Sem essa proteção, o organismo fica mais suscetível a diversas infecções


oportunistas, como herpes, tuberculose, pneumonia, candidíase e meningite. Até alguns
tipos de câncer são associados à aids.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem
anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o
vírus a outras pessoas de diversas formas. Por isso, é sempre importante fazer o teste e
se proteger em todas as situações.

Os sintomas da AIDS

Dificilmente aparecem sinais significativos da doença logo após a infecção pelo


HIV. Depois de um período, que em geral varia de três a seis semanas, podem surgir
sintomas iniciais e não específicos, como:

 Febre e mal-estar que lembram uma gripe


 Fraqueza
 Diarreia
 Gânglios aumentados
No entanto, após um tempo da invasão do HIV, consequências mais graves dão as caras:

 Perda de peso
 Anemia
 Perda de memória e dificuldade de concentração
 Doenças oportunistas (hepatites virais, tuberculose, pneumonia,
toxoplasmose, candidíase e sarcoma de Kaposi, um tumor de pele)
Transmissão

O HIV, vírus da Aids, pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e
pelo leite materno.

Sabendo disso, você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV. Pode
beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de
pegar o vírus.

Quanto mais respeito e carinho você der a quem vive com HIV/Aids, melhor será a
resposta ao tratamento, porque o convívio social é muito importante para o aumento da
autoestima das pessoas e, consequentemente, faz com que elas cuidem melhor da saúde

Assim pega:

 Sexo vaginal sem camisinha;

 Sexo anal sem camisinha;

 Sexo oral sem camisinha;

 Uso de seringa por mais de uma pessoa;

 Transfusão de sangue contaminado;

 Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;

 Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

 Sexo desde que se use corretamente a camisinha;

 Masturbação a dois;

 Beijo no rosto ou na boca;

 Suor e lágrima;

 Picada de inseto;

 Aperto de mão ou abraço;

 Sabonete/toalha/lençóis;
 Talheres/copos;

 Assento de ônibus;

 Piscina;

 Banheiro;

 Doação de sangue;

 Pelo ar.

Tratamento

O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais que são


fornecidos gratuitamente pelo SUS. Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem
o sistema imune, mas não são capazes de eliminar o vírus do organismo. Dessa forma,
ainda não é possível dizer que a AIDS tem cura.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da AIDS é feito com o uso de medicamentos


antirretrovirais oferecidos pelo SUS que são capazes de impedir a multiplicação do
vírus HIV e, assim, evitar o enfraquecimento do corpo humano. Além disso, quando o
tratamento é feito da forma correta, há melhora da qualidade de vida do paciente e
diminuição da chance de desenvolver algumas doenças que podem ser relacionadas À
AIDS.

O SUS também disponibiliza o teste de HIV gratuitamente para que a carga viral
seja monitorada periodicamente e, assim possa ser verificado se o pacientes está
respondendo bem ao tratamento. É recomendado que os testes de HIV sejam realizados
pelo menos 3 vezes ao ano, pois assim é possível ajustar o tratamento, caso haja
necessidade, evitando possíveis complicações.

Doenças relacionadas à AIDS

As doenças relacionadas à AIDS são aquelas que afetam os pacientes


soropositivos, devido à debilidade do seu sistema imune, como Tuberculose, Pneumonia
ou o Linfoma, por exemplo.

As pessoas diagnosticadas com AIDS têm mais facilidade em desenvolver várias


outras doenças devido à fragilidade do sistema imunológico e do organismo como um
todo. Assim, as principais doenças que podem estar relacionadas com a AIDS são:

Doenças respiratórias: gripes, resfriados, tuberculose e a pneumonia.

Doenças de pele: micose, púrpura.

Doenças infecciosas: infecções por vírus, bactérias ou parasitas. ex:


neurotoxoplasmose.

Doenças cardiovasculares: aterosclerose, derrame ou infarto

Doenças renais: comprometer a atividade dos rins de filtração e excreção, cálculos


renais.

Câncer: linfoma.

Síndrome da perda de peso: refere-se à perda de 10% ou mais de peso sem causa
aparente e que pode acontecer devido às alterações metabólicas causadas pelo vírus,
outras infecções oportunistas ou como efeito colateral dos medicamentos.

Medicamentos
Os medicamentos utilizados no tratamento da AIDS podem atuar impedindo a
reprodução do vírus, a entrada no vírus na célula humana, a integração do material
genético do vírus e da pessoa e a produção de novas cópias do vírus. Os medicamentos
normalmente indicados no tratamento são:

 Lamivudina;

 Tenofovir;

 Efavirenz;

 Didanosina;

 Zalcitabina;

 Nevirapina;

 Enfuvirtida;

 Raltegravir.

Os medicamentos Estavudina e Indinavir costumavam ser indicados para tratar a


AIDS, no entanto a sua comercialização foi suspensa devido a grande quantidade de
efeitos adversos e tóxicos ao organismo.

Normalmente o tratamento é realizado com no mínimo três medicamentos, mas


pode variar de acordo com o estado geral de saúde do paciente e carga viral. Além
disso, o tratamento durante a gravidez pode variar, pois alguns medicamentos podem
causar malformação no bebê.

Vivendo com AIDS

Uma vez que o paciente soropositivo desenvolve aids significa que o seu sistema
imunológico já está bastante comprometido. Por isso, é essencial fazer escolhas
saudáveis para que se possa viver por mais tempo e com mais qualidade. As seguintes
sugestões podem ajudar os pacientes soropositivos a ficarem saudáveis por maior
período de tempo:

1. Alimentação saudável
2. Vacinas em dia
3. Não fumar
Para o bom andamento do tratamento, é fundamental o envolvimento e
comprometimento do paciente. Isso significa comparecer com periodicidade ao médico
para fazer o acompanhamento da evolução da doença e tomar corretamente as
medicações.

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