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Índice

Introdução..................................................................................................................3

1.1Definição...............................................................................................................3

1.2Diferença entre AIDS e HIV.............................................................................4

2.Surgimento da AIDS...............................................................................................5

2.1Tipos de HIV.....................................................................................................6

2.2Principais sintomas de HIV..............................................................................7

2.3Principais sintomas da AIDS............................................................................7

2.4Formas de transmissão HIV..............................................................................8

2.5Formas de evitar a transmissão do HIV............................................................9

2.6Sexo oral pode transmitir HIV?..........................................................................10

2.6.1. Maior risco.............................................................................................11

3. Diagnóstico..........................................................................................................11

3.1 Em caso de suspeita.......................................................................................11

4. Tratamento...........................................................................................................12

4.1. Porque o HIV e a AIDS não têm cura...........................................................12

Conclusão.................................................................................................................13

Bibliografia..............................................................................................................14
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Introdução

Durante o presente trabalho falaremos sobre o HIV e AIDS de forma à


entendermos melhor o que são essas doenças, como surgiram, a sua prevenção,
tratamento e de como elas impactam a vida das pessoas.

1.1Definição

HIV: é o nome do vírus que dá origem à AIDS e que é conhecido cientificamente


como Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus que pode entrar no corpo através
do contato com sangue e/ou fluídos corporais de uma pessoa infetada e, a partir desse
momento, a pessoa passa a ser considerada HIV positiva ou "seropositiva" e pode
também contaminar outras pessoas através do contato com seu sangue e/ou fluidos
corporais, mesmo que não apresente nenhum sinal ou sintoma específico.

Normalmente, o HIV se multiplica lentamente dentro do organismo por cerca de 10


anos, afetando gradualmente os linfócitos T CD4+, que são importantes células de
defesa do corpo. Com isso, o sistema imunológico vai lentamente perdendo a
capacidade de responder a infecções, o que torna a pessoa mais vulnerável
a desenvolver infecções graves. Só quando o organismo perde a capacidade de defesa
e surgem os primeiros sinais e sintomas, é que se considera que a pessoa está
com AIDS.

AIDS: ou Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, é uma doença grave que


acontece quando o vírus HIV já se multiplicou e desenvolveu bastante no corpo,
fazendo com que o sistema imunológico deixe de conseguir defender o organismo.
Quando isso acontece, a pessoa tem maior tendência para desenvolver
complicações muito graves, mesmo perante infeções comuns, como uma gripe ou
infeção urinária, por exemplo.

Embora seja grave e não tenha cura, a AIDS pode ser evitada, mesmo quando se
está infetado pelo HIV. Isso porque é possível fazer o tratamento com remédios que

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controlam a multiplicação do vírus e evitam que o sistema imunológico seja afetado.
Para isso, o

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ideal é que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível depois de se pegar o
vírus do HIV.

1.2Diferença entre AIDS e HIV

AIDS é o nome da doença e HIV é o nome do vírus que causa a doença, logo não
são exatamente o mesmo. Além disso, ter o vírus HIV não significa que se tem AIDS, já
que a pessoa pode ser portadora do vírus HIV, mas estar fazendo tratamento e ser
considerada saudável, enquanto que a pessoa com AIDS já possui o sistema imune
muito debilitado.

Ao contrário do HIV, a AIDS não é transmissível. No entanto, a pessoa com AIDS


também pode passar o vírus para qualquer pessoa saudável, o que, ao fim de alguns
anos pode acabar gerando AIDS.

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2.Surgimento da AIDS

Acredita-se que a AIDS surgiu no Congo em 1920, mas apenas se tornou


conhecida em 1981 nos Estados Unidos, quando começaram a surgir as primeiras
pessoas infetadas, que apresentavam Sarcoma de Kaposi, um tipo raro de câncer
caracterizado pelo acometimento dos vasos sanguíneos e linfáticos e,
consequentemente, do sistema imune.

A história resumida da AIDS é a seguinte:

1920: O vírus HIV encontrava-se no Congo, provavelmente em primatas, porque


estes normalmente possuem vírus da mesma família do HIV. Chimpanzés africanos
possuem vírus 98% semelhante ao HIV que se manifesta em humanos, e por isso
acredita-se que eles tenham um antecedente comum.

1981: primeiros casos de pessoas com grave comprometimento do sistema imune,


que morreram com doenças pouco comuns. Todos eram americanos homossexuais e
apresentaram Sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer que ficou conhecido como câncer
gay.

1983: cientistas franceses conseguiram identificar o vírus da AIDS, o HIV - 1, no


sangue e nas secreções corporais, como leite materno, secreções vaginais e sêmen, por
onde a doença é transmitida.

1986: foi identificado um outro vírus do HIV, que foi chamado de HIV - 2 e
também foi criado o primeiro medicamento contra AIDS, a Zidovudina (AZT), um
antirretroviral que apesar de não eliminar o vírus HIV, ajudava a impedir que o vírus se
multiplicasse dentro do corpo. Nesse mesmo ano surgiram os primeiros casos na
Europa.

1996: foi criado o 1º coquetel de medicamentos, composto por 3 remédios que


ajudam a combater a replicação do vírus, aumentando o tempo de vida dos
soropositivos. Nesse mesmo ano surgiram casos na África, Índia e China.

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2006: foi descoberto que a circuncisão, que é corte do prepúcio que recobre a
cabeça do pênis, poderia diminuir em 50% as chances de os homens serem
contaminados com HIV.

2010: foi descoberto que um gel vaginal contendo medicamentos antirretrovirais,


quando usado corretamente por mulheres, poderia diminuir em 50% as chances de as
mulheres serem contaminadas com HIV.

2011: foi descoberto que se as pessoas seropositivas fizessem o tratamento logo


depois de serem contaminadas, a chance de contaminar seus parceiros sexuais era bem
menor.

2.1Tipos de HIV

Existem 2 tipos principais do vírus HIV: o HIV 1 e o HIV 2. No entanto, estes


vírus se replicaram de formas diferentes ao longo do tempo, e por isso ainda foram
classificados como sendo:

HIV 1: A, B, C, D, E, F, G, H, I e O

HIV 2: A, B, C, D e E

Quando a pessoa descobre que foi contaminada com o vírus HIV, é necessário
saber qual o tipo de vírus que possui, porque existem diferentes esquemas terapêuticos
para cada grupo. Enquanto o grupo HIV 1 A responde melhor a uma dose de
medicação, o grupo HIV 2 E, responde melhor a outro tipo de dose. Assim, o médico
solicita outros exames mais específicos para saber o tipo de vírus e a sua carga viral,
isso porque o tratamento do HIV é muito individualizado e a dose dos medicamentos
não é exatamente igual para todos os infetados.

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2.2Principais sintomas de HIV

Nas duas primeiras semanas após se ter sido contaminado, podem surgir sintomas
de infeção por HIV, como:

 Cansaço, febre baixa, irritação na garganta;


 Dor de cabeça, suor noturno, diarreia;
 Candidíase oral, dor nos músculos e articulações, sensibilidade à luz;
 Enjoo, vômito, perda de peso, pequenas feridas dentro da boca.

Estes sintomas duram no máximo 14 dias e desaparecem completamente, sendo


muitas vezes confundidos com uma simples gripe. Como não chamam atenção e
parecem corriqueiros, é normal a pessoa só descobrir que tem o vírus meses ou anos
depois da contaminação, ao realizar um exame de sangue específico para HIV.

Depois destes sintomas iniciais, o vírus passa a se replicar

dentro do corpo humano de forma silenciosa, cerca de 8 à 10 anos, sem gerar


nenhum sintoma, sendo esta fase conhecida como assintomática.

2.3Principais sintomas da AIDS

Os sintomas da AIDS surgem quando o sistema imunológico já se encontra muito


debilitado pelo HIV, o que favorece o surgimento de doenças. Nessa fase, surgem:

 Enjoo e vômitos frequentes;


 Diarreia;
 Suores noturnos;
 Fadiga excessiva;
 Sinusite recorrente;
 Candidíase oral e vaginal recorrente;
 Inchaço dos gânglios linfáticos;
 Emagrecimento rápido e sem causa aparente.

Os sintomas de AIDS são bem evidentes e o sistema imune é cada vez mais
comprometido, o que favorece a ocorrência de doenças oportunistas,
como toxoplasmose, sarcoma de Kaposi, hepatite, herpes, candidíase, entre outras.

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2.4Formas de transmissão HIV

O vírus HIV encontra-se no sangue e nos fluidos corporais, como leite materno,
secreções vaginais e sêmen, assim as principais formas de transmissão são:

Durante a amamentação, por isso mulheres HIV mais não podem amamentar e seus
filhos devem nascer de parto cesariana programado para que não sejam contaminados;

Durante a gravidez, quando a mulher não sabe que tem o vírus, sem uso de
medicamentos antirretrovirais na gestação e ou durante o parto que quando usados
diminuem as chances de o recém-nascido ser contaminado;

Sexo sem camisinha (preservativo) com pessoa HIV+, seja vaginal, sexo oral e/ou
anal;

Partilha de seringas para uso de drogas injetáveis;

Contato direto com sangue da pessoa HIV +, em acidente de trânsito, cortes e/ou
outros acidentes com objetos perfurantes como facas, seringas, tesoura ou bisturi, entre
outras situações que envolvam sangue contaminado pelo HIV1 ou 2.

Receber uma transfusão sanguínea era outras das formas de se ser contaminado,
porém atualmente todo o sangue é testado para HIV 1 e HIV 2. No caso de haver a
presença do vírus, o sangue é descartado. Assim, todo sangue doado é seguro e livre de
HIV, não sendo mais uma fonte de contaminação.

Os fatores que aumentam o risco de transmissão são pessoas infetadas pelo HIV
com carga viral alta, a AIDS propriamente dita, prática de sexo anal recetivo, sexo
durante a menstruação, sexo com pessoas com cancro mole, sífilis, herpes genital, e/ou
outras infeções sexualmente transmissíveis.

É importante destacar que o vírus não é transmitido através de abraços, beijos e/ou
toque em pessoas seropositivas. Dessa forma, é importante dar apoio à pessoa portadora
do vírus HIV/AComo diminuir o risco de pegar HIV

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A principal forma de prevenir o contato com o HIV, seja por via oral ou por outra
forma de contato sexual, é através do uso de preservativo nas relações sexuais. No
entanto, outras formas de evitar a infeção pelo vírus HIV são:

Realizar anualmente teste para verificar a presença de outras IST';

Reduzir o número de parceiros sexuais;

Evitar o contato direto ou a ingestão de fluidos corporais, como sêmen, fluido


vaginal e sangue;

Não fazer uso de seringas e agulhas já usadas por outras pessoas;

Dar preferência à ida a manicures, tatuadores ou podólogos que façam uso de


materiais descartáveis ou que seguem todas as regras para a esterilização dos materiais
usados.

É recomendado também que seja feito o teste rápido de HIV no mínimo de seis em
seis meses, para que, caso exista infeção, o tratamento seja iniciado antes da
manifestação dos sintomas, de forma a evitar o aparecimento da AIDS.

IDS, bem como não evitar o contato pessoal e social.

2.5Formas de evitar a transmissão do HIV

Para se proteger e não ser contaminado com HIV, e consequentemente não


desenvolver AIDS, é recomendado:

Usar camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual, seja durante as


carícias ou penetração vaginal, anal ou oral;

Não partilhar seringas usadas;

Evitar o contato com sangue ou secreções de outra pessoa, que pode estar
contaminada;

Identificar e tratar qualquer doença sexualmente transmissível porque elas


aumentam o risco de contaminação com o vírus HIV.

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Pessoas HIV mais também devem ter estes cuidados para evitar serem
contaminados com outro tipo do vírus HIV, porque existem diversos subtipos de vírus,
o que pode dificultar o controle da carga viral, mesmo quando se está fazendo
tratamento.

2.6Sexo oral pode transmitir HIV?

O sexo oral tem baixa possibilidade de transmitir HIV, mesmo em situações em


que o preservativo não é usado. No entanto existe ainda risco, principalmente para
pessoas que possuem algum ferimento na boca e que têm contato com pessoas
portadoras do vírus HIV que não realizam o tratamento de acordo com a orientação do
médico, já que nesse caso há maior quantidade de vírus circulante.

Por isso, é recomendado o uso de preservativo em qualquer fase do ato sexual, pois
assim é possível evitar o contato com o vírus HIV.

Embora o risco de contaminação por HIV seja baixo via sexo oral sem
preservativo, existem outras infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como HPV,

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clamídia e/ou gonorreia, que também podem ser transmitidas de uma pessoa para outra
por sexo oral. Conheça as principais IST's, como se transmitem e seus sintomas.

2.6.1. Maior risco

O vírus HIV é transmitido por meio dos fluidos seminais e vaginais, dessa forma há
maior risco de transmissão do vírus quando se realiza sexo oral em outra pessoa
portadora do vírus HIV e, ao mesmo tempo, possui sangramento na gengiva, corte ou
úlcera na boca.

No entanto, ter contato com o vírus HIV não necessariamente indica que a pessoa
irá desenvolver a doença, isso porque depende da quantidade de vírus a que foi exposta
e da resposta do seu sistema imunológico. Porém, como só é possível saber a carga viral
por meio de exames de sangue específicos, o contato sexual sem preservativo é
considerado de alto risco.

3. Diagnóstico

A única forma de confirmar se a pessoa está infetada com o vírus HIV é fazendo
um exame de sangue específico chamado anti-HIV 1 e anti-HIV 2. Esse exame de
sangue está disponível em todas as clínicas, hospitais e laboratórios, e pode ser
realizado gratuitamente pelo SUS, nos centros de testagem espalhados pelo país.

O melhor momento para fazer o teste do HIV é entre 40 e 60 dias após o


comportamento de risco, isto é, depois do momento em que a pessoa acha que pode ter
sido contaminada, isso porque caso o teste seja feito antes desses 40 dias, seu resultado
pode ser falso negativo devido à janela imunológica do HIV.

3.1 Em caso de suspeita

Em caso de suspeita de se ter contraído HIV é muito importante ir ao médico para


avaliar o momento em que se deve fazer o teste, além de avaliar outras atitudes que

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podem ser adotadas, como tomar o PEP, que é a Profilaxia Pós-Exposição, e que deve
ser iniciada nas primeiras 72 horas.

4. Tratamento.

O tratamento do HIV e da AIDS é feito com a Terapia Antirretroviral que consiste


no uso de um coquetel de medicamentos, indicados pelo médico, que devem ser
tomados todos os dias e que tem como objetivo fortalecer o sistema imunológico e
evitar a multiplicação do vírus. Este tipo de tratamento é fornecido gratuitamente pelo
SUS.

O tratamento deve ser feito por toda vida e requer exames periódicos, como
hemograma completo, avaliação do fígado e rins, testes para sífilis, hepatite B e C,
toxoplasmose, citomegalovírus, raio-x de tórax, teste para tuberculose anualmente,
papanicolau, perfil imunológico e carga viral.

Estes são usados de forma combinada, com doses variadas, que podem ser
modificadas segundo protocolos e que podem ser prescritos e alterados sempre que for
necessário, dependendo da necessidade que a pessoa apresenta estando as doses
relacionadas ao estágio da infeção/doença.

4.1. Porque o HIV e a AIDS não têm cura

O vírus HIV replica-se de formas diferentes e por isso os medicamentos que


parecem conseguir travar a sua replicação rapidamente deixam de ter efeito, porque o
vírus se adapta dentro do próprio corpo, podendo ser replicar de outra forma.

Várias são as pesquisas que buscam uma maneira capaz de eliminar o vírus
definitivamente, mas até hoje só existe relato de 1 caso de cura da AIDS mas com tantas
particularidades que torna impossível replicar o mesmo tratamento para todas as pessoas
afetadas. Uma vacina contra HIV também pode ser uma solução, no entanto, sua
fórmula ainda não foi encontrada

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Conclusão

Em conclusão, o estudo abordou de maneira abrangente a complexidade do HIV e


da AIDS, incluindo uma análise detalhada da transmissão do vírus e sua impactante
manifestação na saúde das pessoas. Um dos aspectos discutidos foi a prática do sexo
anal, que representa uma rota de transmissão significativa do HIV. Este tipo de relação
sexual requer uma atenção especial devido ao maior risco de lesões e microlesões que
podem facilitar a entrada do vírus.

A pesquisa ressaltou a importância de certos cuidados a se ter no ato sexual,


destacando a necessidade de informações claras e acessíveis sobre práticas seguras, uso
de preservativos e estratégias para redução de riscos. Além disso, a discussão sobre o
sexo anal destaca a relevância de abordar questões específicas relacionadas a essa
prática na prevenção do HIV, promovendo uma compreensão mais profunda das
estratégias de proteção disponíveis.

Concluímos que, para combater eficazmente o HIV/AIDS, é essencial integrar


esforços no âmbito médico, social e educacional. A erradicação do estigma associado ao
HIV/AIDS e a promoção de ambientes inclusivos são igualmente cruciais para garantir
que as pessoas afetadas tenham acesso a tratamento, apoio e cuidados adequados. Ao
enfrentarmos a complexidade do HIV/AIDS de maneira holística, podemos avançar na
construção de sociedades mais informadas, saudáveis e solidárias.

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Bibliografia

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