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História do HIV: 1.

900 – Dos Macacos aos Seres Humanos


 Entre 1.884 e 1.994, em algum lugar na Africa Central, um caçador mata um
chimpanzé.
 Algum sangue do animal entra no corpo do caçador, possivelmente por uma ferida
aberta.
 Este sangue carrega um vírus que é inofensivo para o chimpanzé, porém letal para o
ser humano, um vírus que mais tarde receberia o nome de HIV.
 O vírus se espalha entre os seres humanos, mas as mortes causadas por ele são
atribuídas a outros fatores.
História do HIV: 1.981 – Primeiros casos reconhecidos
 Em junho, é publicado em revista médica, o primeiro caso de morte em um homem
gay jovem por pneumonia
 Tratava-se de uma pneumonia grave causada por um fungo, capaz de causar doença
apenas em pessoas com imunidade muito baixa.
 Em 14 de Julho, primeiro relato de caso do Sarcoma de Kaposi – câncer de pele até
então raro.
História do HIV: 1.982 – o nome “AIDS”
 A Síndrome recebe o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS.
 Cientistas suspeitam que a transmissão ocorra por sangue contaminado.
 Ainda não se sabe o que causa a síndrome
 Confirmados os primeiros casos de AIDS no Brasil
 Chamada de Doença dos 5 Hs: Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos
(usuários de heroína injetável), Hookers (profissionais do sexo em inglês)
História do HIV: 1.983 – A causa é um vírus
 Isolado vírus em glândula de paciente com AIDS
 Primeiramente recebe o nome de Vírus Associado a linfadenopatia – LAV
 Primeira notificação do vírus em crianças
 Brasil identifica o seu primeiro caso de transmissão do vírus em mulher
História do HIV: 1.984-85
 O vírus recebe o nome de HLTV-III por pensarem ser um novo sorotipo de mesmo
vírus já descoberto, HTLV
 Morre o ator Rock Hudson, vítima da AIDS
 Histeria mundial
 Perseguição às pessoas com AIDS
 Primeiro teste diagnóstico licenciado, bancos começam a usá-lo para avaliar sangue de
doadores.
História do HIV: 1.986 – Nome oficial
 O vírus recebe oficialmente o nome de Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV
 Presidente Reagan usa publicamente a palavra AIDS pela primeira vez.
História do HIV: 1.987
 Proibida entrada de imigrantes com HIV nos Estados Unidos
 Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz isolam o HIV-1 pela primeira vez na
América Latina.
 Início da administração do AZT (Zidovudina), medicamento utilizado em pacientes
com câncer, para o tratamento da Aids.
História do HIV: 1.988 – 1.990
 FDA libera o uso de drogas ainda em estudos clínicos para tratamento de pessoa com
AIDS
 01 de Dezembro de 1.988 – primeiro dia mundial contra a AIDS
 Mudança do alvo terapêutico
 Cientistas descobrem que o vírus circula no sangue e vai reduzindo a imunidade,
muito antes do aparecimento dos sintomas da AIDS
 O objetivo do tratamento passa a ser manter os níveis de vírus no sangue baixos.
 Morre aos 32 anos, o cantor Cazuza, vítima da AIDS
História do HIV: 1.991-92
 O laço vermelho torna-se o símbolo da consciência  sobre a AIDS
 O atleta Magic Johnson anuncia que é portador do vírus do HIV
 Cantor Freddie Mercury morre, vítima da AIDS
 A AIDS se torna a primeira causa de morte entre homens de 25-44 anos nos Estados
Unidos
 FDA licencia o primeiro teste rápido
 O AZT (Zidovudina) começa a ser distribuído pelo SUS
História do HIV: 1.993-94
 Anúncio para o uso de preservativos como forma de prevenção da transmissão do HIV
na televisão.
 AZT começa a ser produzido no Brasil
 Estudos mostram que o AZT pode cortar a transmissão do vírus de mãe para filho.
História do HIV: 1.996-97 – Inicio da Era TARV (Tratamento
Antirretroviral)
 Inicio do uso do coquetel (zidovudina + Didanosina) para tratamento do HIV.
 O tratamento é capaz de reduzir a taxa viral a níveis quase indetectáveis no sangue e
reduz as mortes por HIV em 40%.
 Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, vítima da AIDS
História do HIV: 1.998-2000 – Efeitos adversos dos ARV
 Aumentam os casos de efeitos colaterais graves aos antirretrovirais
 Aumenta o número de falhas ao tratamento
 FDA aprova novas classes de ARV (inibidores de protease)
 AIDS se torna a principal causa de morte no mundo entre pessoas de 15 a 59 anos
História do HIV: 2.006-07
 UNAIDS recomenda a circuncisão como forma de redução do risco de transmissão da
mulher para o homem em locais de alto risco.
História do HIV: 2.008
 Novo aumento de casos novos entre homens que fazem sexo com homens.
História do HIV: 2.010
 Revogação da lei de proibição de imigrantes portadores de HIV
História do HIV: 2.012  – PrEP
 FDA aprova o uso de Tenofovir/Entricitabina como Profilaxia Pré-Exposiçao – PrEP
com o objetivo de prevenir novas infecções entre pessoas de alto risco.
História do HIV: 2016-17 – PrEP no Brasil / U=U
 Anvisa libera o uso do Truvada (medicação usada para a Profiláxia Pré-exposição) 
no Brasil que passa a ser disponibilizada pelo SUS
 CDC – Centro de Controle de doenças dos Estados Unidos, define que pessoas
com Carga Viral indetectável não transmitem o vírus, mesmo em relações sexuais
sem preservativo. É a campanha U=U (undetectable is untransmittable) ou seja, I=I
(Indetectável é igual a Intransmissível)

HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids (da sigla em inglês para
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), ataca o sistema imunológico, responsável por defender o
organismo de doenças. Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV,
caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças
oportunistas.

Transmissão:
O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) desprotegidas (sem
camisinha) com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV, pelo compartilhamento de objetos
perfuro cortantes contaminados, como agulhas, alicates, etc., de mãe soropositiva, sem tratamento,
para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Sintomas:
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é
na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV – tempo da exposição ao
vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. O organismo
leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são
muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa
despercebida. Caso haja suspeita de infecção pelo HIV, procure uma unidade de saúde e realize o teste.

Tratamento:
Ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos nessa área que possibilitam que a
pessoa com o vírus tenha qualidade de vida. O tratamento inclui acompanhamento periódico com
profissionais de saúde e a realização de exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos
antirretrovirais quando os exames indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob
controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo, recupera as
defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida. Para que o tratamento dê
certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar
resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental
para a qualidade de vida. Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal,
sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com
camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais –
coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as
recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam
de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida,
como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada.

Prevenção:
O meio mais simples e acessível de prevenção ao HIV é o uso de preservativos masculino e feminino em
todas as relações sexuais. Os preservativos são distribuídos gratuitamente em unidades de saúde e
também podem ser comprados em estabelecimentos da iniciativa privada, como farmácias e drogarias.

Ter HIV e não ter aids:


Há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem
desenvolver a doença. Elas podem transmitir o vírus pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Por isso é importante fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar


doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde
possuem apenas caráter educativo.

A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes


formas:
 Sexo vaginal sem camisinha.
 Sexo anal sem camisinha.
 Sexo oral sem camisinha.
 Uso de seringa por mais de uma pessoa.
 Transfusão de sangue contaminado.
 Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.

Prevenção:

É importante observar o próprio corpo durante a higiene pessoal – isso pode ajudar a
identificar uma IST no estágio inicial – e procurar o serviço de saúde ao perceber
qualquer sinal ou sintoma.

O uso do preservativo, masculino ou feminino, em todas as relações sexuais (orais, anais


e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente
Transmissíveis (ISTs), do HIV/Aids e das hepatites virais B e C.
Existem vários métodos anticoncepcionais, no entanto, o único que pode evitar a
gravidez e também prevenir as ISTs é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se
que, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da camisinha e de outro
método anticonceptivo de escolha.

As unidades de saúde do SUS disponibilizam gratuitamente preservativos masculinos e


femininos.

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