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TIPOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

1 - AIDS;
2 - Herpes;
3 - Novo Coronavírus;
4 - Resfriado Comum;
5 - Gripe;
6 - Febre amarela;
7 - Hepatite;
8- Dengue.

Aids
Aids é uma síndrome causada pelo vírus HIV, o qual pode ser transmitido por via
sexual. Essa síndrome caracteriza-se pelo surgimento de doenças oportunistas e
neoplasias.

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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV), que foi reconhecido em meados de 1981.
O vírus causador da síndrome é transmitido por via sexual, por meio de contato com
sangue contaminado e também pode ser transmitido da mãe para o filho na gestação,
parto ou durante a amamentação.

O HIV atinge o sistema imunológico do indivíduo, enfraquecendo-o e deixando a


pessoa mais vulnerável ao desenvolvimento de doenças oportunistas. Na década de
1980, quando foi descoberta, a aids era considerada uma doença aguda e que levava o
indivíduo à morte rapidamente. Hoje a terapia antirretroviral, que é distribuída
gratuitamente no Brasil, possibilita uma melhor qualidade de vida às pessoas infectadas
pelo HIV, garantindo uma vida praticamente normal.

De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019, de 1980 a junho de 2019,


foram identificados 966.058 casos de aids no Brasil. Ainda de acordo com o boletim, o
país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de aids nos últimos
cinco anos, mas o número anual de casos vem diminuindo desde 2013.

Tópicos deste artigo


 1 - O que é a aids?
 2 - Estágios da infecção pelo HIV
o Infecção aguda
o Fase de latência
o Fase sintomática
o Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
 3 - Transmissão do HIV
 4 - Diagnóstico do HIV/Aids
 5 - Tratamento do HIV/Aids
o Pessoas curadas da infecção pelo HIV
 6 - Prevenção do HIV/Aids

O que é a aids?
A aids é uma síndrome que se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema
imunológico como consequência da infecção pelo HIV. Descoberta na década de 1980,
a aids era considerada uma sentença de morte, uma vez que não se conhecia como a
síndrome se desenvolvia e nem havia tratamentos adequados.

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A infecção pelo HIV por si só não é suficiente para que se diga que uma pessoa está
com aids. Dizemos que uma pessoa apresenta a síndrome quando ela está com o seu
sistema imunológico bastante enfraquecido, não sendo capaz de combater
adequadamente os agentes causadores de doenças. Nesse momento, a pessoa está
extremamente frágil e doenças oportunistas começam a surgir.

O HIV é o vírus causador da aids. Uma pessoa HIV positivo não necessariamente
apresenta aids, uma vez esta é uma fase avançada da infecção.

A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.
 Como o HIV age no organismo?

Como sabemos, a aids é provocada por um vírus chamado de HIV. Esse vírus,
pertencente à família Retroviridae, gênero Lentivirus,  afeta as células do sistema imune,
em especial os linfócitos T CD4+. O vírus, no entanto, pode atingir também outras
células, tais como macrófagos e monócitos.
O HIV, aos poucos, destrói as células de defesa do corpo, tornando-o incapaz de resistir
a outras infecções, o que leva ao desenvolvimento da aids. De acordo com a UNAIDS,
quando o número das células CD4 cai abaixo de 200 células por milímetro cúbico de
sangue (200 células/mm3), considera-se que se progrediu do HIV para a aids. Em um
indivíduo normal, a contagem de células CD4 fica entre 500 e 1600 células/mm3.

Leia também: Doenças causadas por vírus

Estágios da infecção pelo HIV


A infecção pelo HIV segue uma série de fases até o desenvolvimento da aids. Em alguns
casos, o tempo entre o contágio e o desenvolvimento da doença pode ser de até 10
anos, entretanto, em algumas pessoas, esse tempo pode ser reduzido.

 Infecção aguda

A infecção aguda compreende as primeiras semanas de infecção pelo HIV. Nessa etapa,
uma grande quantidade de vírus é produzida e, consequentemente, ocorre uma
redução das células CD4 no organismo do paciente. Nesse estágio, a pessoa pode
apresentar manifestações clínicas, que são conhecidas como Síndrome Retroviral
Aguda (SRA).

Algumas das manifestações percebidas nessa etapa são febre alta, sudorese, aumento
dos gânglios linfáticos, náuseas, vômitos e perda de peso. Esses sintomas desaparecem
em aproximadamente quatro semanas e, muitas vezes, são confundidos com outras
doenças virais. No final dessa fase, observa-se um aumento das células CD4, mas essas
nunca mais terão a mesma quantidade observada antes da infecção.

 Fase de latência

Na fase de latência, a pessoa não apresenta manifestações clínicas visíveis, com exceção
dos gânglios linfáticos aumentados, que podem persistir. Anemia e leucopenia
(quantidade baixa de linfócitos) podem estar presentes nos exames laboratoriais. Nessa
etapa, os níveis de HIV são baixos. A fase de latência pode permanecer por anos.

 Fase sintomática

À medida que a infecção progride, alguns sintomas surgem. Na fase sintomática,


podemos observar sintomas como febre baixa, sudorese noturna, diarreia crônica,
infecções bacterianas e candidíase oral.

 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

A aids instala-se quando o indivíduo começa a apresentar infecções oportunistas e


neoplasias, e o sistema imunológico está seriamente comprometido. São infecções
oportunistas que merecem destaque a tuberculose e a meningite. No que diz respeito
às neoplasias, podemos citar o sarcoma de Kaposi, que se caracteriza pela formação de
lesões na pele e mucosas, e o linfoma não Hodgkin, que é um tipo de câncer que
atinge células do sistema linfático.

Transmissão do HIV

A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.

O HIV pode ser transmitido das seguintes formas:

 Relação sexual, sem uso de preservativo, com pessoa infectada;


 Contato com sangue de pessoa infectada (Esse contato pode ocorrer, por
exemplo, ao se compartilhar objetos perfurocortantes com pessoas infectadas e
por meio de transfusão de sangue utilizando-se sangue contaminado. Vale
salientar que as regras para a doação de sangue adotadas nos dias atuais e os
testes disponíveis para testar o sangue recebido fazem com que os casos de
infecção por transfusão sejam raros.);
 Da mãe para o filho, podendo ocorrer durante a gestação, no momento do parto
ou ainda durante a amamentação.

Vale destacar que o HIV não é transmitido pelo beijo, suor, lágrima, toalhas, lençóis,
sabonetes, piscina, aperto de mão ou abraços. Sendo assim, contato próximo com uma
pessoa HIV positivo ou com aids não é responsável pela transmissão do vírus.

Diagnóstico do HIV/Aids
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de exames laboratoriais que
utilizam sangue ou fluido oral do paciente. Os exames visam à detecção de anticorpos
contra o vírus ou ainda a identificação do vírus e suas partículas. Rotineiramente, as
técnicas mais usadas baseiam-se na detecção de anticorpos contra o vírus.

Vale salientar que, algumas vezes, o exame pode apresentar resultado negativo, mesmo
em pacientes infectados, em virtude da chamada janela imunológica. Denominamos de
janela imunológica o intervalo compreendido entre a infecção e o momento em que é
possível identificar os anticorpos contra a doença. Quando falamos da infecção pelo
HIV, essa janela pode variar até 30 dias. Isso significa que, se a pessoa tiver uma relação
sexual desprotegida com uma pessoa HIV positiva hoje e fizer um teste para verificar a
doença após 15 dias, o resultado pode ser negativo, em razão da incapacidade de
identificar os anticorpos nesse período.

Tratamento do HIV/Aids
O tratamento do HIV/Aids não garante a cura da infecção e baseia-se no uso
de medicamentos que inibem a replicação do vírus. O uso desses medicamentos é
importante para controlar a infecção e também para retardar a progressão para a aids.

Os primeiros medicamentos antirretrovirais surgiram ainda na década de 1980, mesma


década em que a aids ficou conhecida. O surgimento desses medicamentos foi
essencial para garantir uma maior qualidade de vida às pessoas HIV positivas,
controlando a doença e evitando o rápido enfraquecimento do sistema imunológico.

De acordo com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções


Sexualmente Transmissíveis, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as
pessoas vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral. Ainda de acordo
com o departamento, atualmente, existem 21 medicamentos, em 37 apresentações
farmacêuticas.

 Pessoas curadas da infecção pelo HIV

Atualmente, considera-se que duas pessoas foram curadas da infecção pelo HIV. O
primeiro caso, relatado em 2007, é de Timothy Ray Brown, que ficou conhecido como
o paciente de Berlim. Ele se curou do HIV após fazer um transplante de medula óssea.
O seu doador apresentava um gene que reduzia as chances de se contrair o HIV.

O segundo caso é de um paciente que ficou conhecido como paciente de Londres. Esse


paciente ainda é tratado como uma remissão a longo prazo, devido ao fato de que seu
tratamento foi realizado em 2016, sendo um caso relativamente recente. O paciente
não apresentou mais o HIV após a realização de um transplante de células-tronco.

Leia também: 1º de Dezembro – Dia Mundial De Luta Contra a Aids

Prevenção do HIV/Aids
Para se prevenir da infecção por HIV, algumas medidas devem ser adotadas, tais como:

 Utilização de preservativo em todas as relações sexuais;


 Redução do número de parceiros sexuais;
 Utilização de seringas e agulhas descartáveis;
 Testagem do sangue antes de transfusões;
 Mulheres grávidas devem fazer acompanhamento pré-natal para evitar a
transmissão vertical (da mãe para o bebê);
 Profissionais da área da saúde devem sempre estar atentos às normas de
biossegurança.

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HERPES

O que é herpes?
De forma geral, herpes é um vírus que causa feridas e machucados no corpo, em áreas como os genitais e em
outras regiões, podendo ser aliadas ou não a outros sintomas.
O herpes-zóster, por exemplo, é um tipo de vírus popularmente conhecido como “cobreiro”, responsável por
causar a catapora, doença em que o paciente apresenta febre e uma irritação na pele, com a presença de
bolhas, bastante dor e coceira.
Outros tipos de herpes são causados pelo vírus herpes simples, que afeta diferentes áreas do corpo. É o caso
do herpes na boca e do herpes labial, que podem evoluir para uma estomatite. Há também o herpes genital, o
herpes vaginal e o herpes bucal.
Se a mucosa entrar em contato com o vírus do herpes simples, essa doença pode acometer até mesmo a
conjuntiva, causando herpes no olho.
Ao todo, são oito diferentes tipos de herpes, com vírus diferentes, que podem causar doenças nos humanos.
O herpes é considerado uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível.
Quais são os tipos de herpes?
O vírus causador do herpes pode ser classificado em herpes I ou herpes II. Esses dois tipos acometem não só
a região genital, mas também a boca e outras partes do corpo, especialmente as mucosas.
Existem fatores de risco para o desenvolvimento do herpes?
Sim. Pacientes com sistemas imunológicos mais debilitados têm maiores chances de contrair o herpes e
apresentar sintomas da doença. 
Quais são os sintomas de herpes?
Cada tipo de herpes causa sintomas diferentes, sendo que a única característica geral é que a doença faz com
que o paciente apresente lesões cutâneas na região afetada.
No caso do herpes no olho, os sintomas são bastante similares aos da conjuntivite, resultando ainda na
formação de pequenas vesículas sob a pálpebra.
O herpes labial engloba sintomas como vermelhidão, dor e bolhas nos lábios e na parte interna da boca.
Os sintomas de herpes genital incluem pequenas bolhas com líquido na região da vulva, do pênis e do ânus
dos pacientes, inclusive com vermelhidão e irritação da área, além de ardor e coceira.
É importante destacar que o herpes-zóster, uma variante do herpes que acontece quando o vírus causador da
doença volta a trazer sintomas, após certo período, tem um conjunto de sintomas bastante diferente e que, no
geral, são mais severos. Saiba mais sobre o herpes-zóster.
Os sintomas de herpes podem voltar a aparecer?
Sim. Uma vez que o indivíduo é infectado, o vírus fica dormente em seu organismo, até que algo desencadeie
seu retorno.
Entre as causas comuns para o retorno do herpes, podemos destacar:
 estar no período menstrual;
 estar em um período de elevado estresse;
 ter sofrido algum tipo de traumatismo;
 passar muito tempo exposto ao sol.
Como evitar a transmissão do herpes?
O principal passo para evitar a transmissão é evitar o contato com pacientes que estejam com feridas abertas
causadas pelo herpes.
É importante que, durante o período com lesões ativas, o paciente se abstenha de contato físico com outras
pessoas, evite compartilhar copos e talheres e lave muito bem as mãos para evitar a transmissão.
Quais são os tratamentos para o herpes?
Por vezes, o indivíduo fica com o vírus adormecido em seu organismo, até que uma queda brusca de
imunidade desencadeia o surgimento dos sintomas e das feridas tradicionalmente relacionadas ao herpes.
Para tratar a doença, podem ser usados medicamentos como pomadas para o herpes, aplicadas na região
afetada, evitando que novas bolhas e lesões cutâneas surjam no local.
De modo geral, o herpes não é uma doença grave, mas ela requer um nível de atenção elevado, uma vez que
pode levar a complicações delicadas.
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NOVO CORONAVÍRUS

Coronavírus (COVID-19)
ATENÇÃO: A COVID-19 é uma doença nova e muitos estudos estão sendo
feitos a respeito dessa infecção. Assim sendo, novas informações podem ser
adicionadas a este texto na medida em que as pesquisas sobre o tema
avançarem.
A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus que foi
identificado em 2020. A doença iniciou-se na China e, atualmente, é encontrada
em todos os continentes.

Texto:
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COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família dos coronavírus.
Registros da doença iniciaram-se no ano de 2019, mas a identificação do agente
causador e as consequências dessa infecção só ocorreram no ano de 2020.
Responsável por causar febre, dificuldade respiratória e tosse, essa infecção
assemelha-se a uma gripe. Entretanto, a COVID-19 pode levar a complicações
sérias e até mesmo à morte, devendo ser, portanto, encarada como um grave
problema de saúde pública. A transmissão da COVID-19 ocorre de uma pessoa
para outra por meio do contato com gotículas respiratórias. Assim sendo, uma
das medidas para se prevenir é evitar locais com aglomerações de pessoas.

Leia também: Diferença entre COVID-19, gripe e resfriado


Tópicos deste artigo
 1 - O que é a COVID-19?
 2 - Quais os sintomas da COVID-19?
 3 - Como é a transmissão da COVID-19?
 4 - Como é feito o diagnóstico da COVID-19?
 5 - Como é o tratamento da COVID-19?
 6 - Como podemos nos prevenir e evitar a transmissão da COVID-19?
 7 - Vacinas contra COVID-19
o Mutações e as vacinas contra COVID-19
 8 - Infográfico

O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do coronavírus,
o SARS-CoV-2. Esse vírus, assim como outros dessa família, é capaz de
provocar infecções que afetam o sistema respiratório. Desse modo, ela pode
facilmente ser confundida com uma gripe ou resfriado.
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família dos coronavírus.
Os primeiros casos da doença ficaram conhecidos no final de 2019, quando
a Organização Mundial da Saúde foi comunicada sobre vários casos
de pneumonia, sem causa definida, ocorrendo na cidade de Wuhan, província
de Hubei, na China. No dia 7 de janeiro de 2020, as autoridades identificaram o
agente causador da doença.
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Rapidamente a COVID-19 espalhou-se por vários locais do planeta, levando a
Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma pandemia. Até
às 10:34 h do dia 25 de fevereiro de 2021, haviam 111.999.954 casos
confirmados de COVID-19, incluindo 2.486.679 mortes, e notificados à OMS.
Leia também: Coronavírus, a família de vírus do SARS-CoV-2

Quais os sintomas da COVID-19?


Como a COVID-19 é uma doença que afeta o sistema respiratório, seus sintomas
estão, principalmente, relacionados a esse sistema, o que a torna semelhante,
muitas vezes, a uma gripe ou resfriado. Entre os sintomas mais frequentes,
estão a febre, tosse seca e cansaço. Contudo, outros sintomas podem ser
observados, como coriza, dor de garganta, perda ou redução do olfato e
paladar, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos e diarreia.
Vale salientar que algumas pessoas podem ser assintomáticas, ou seja, estarem
infectadas, mas não desenvolverem sintomas. Outras, no entanto, podem ter
a doença de maneira grave. Essa última situação ocorre, principalmente, em
pessoas idosas e naquelas que possuem outros problemas de saúde,
como hipertensão, problemas cardíacos e diabetes. Estima-se que cerca de 20%
dos casos de COVID-19 necessitem de atendimento hospitalar devido à
dificuldade respiratória, deles, cerca de 5% necessitam de suporte ventilatório.

Os principais sintomas da COVID-19 são febre, dificuldade respiratória e tosse.


Como é a transmissão da COVID-19?
A COVID-19 pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio
de gotículas respiratórias eliminadas pelo doente ao espirrar ou tossir. Essas
gotículas podem também contaminar superfícies, assim, uma pessoa pode
adquirir a infecção ao tocar nessas superfícies contaminadas, pois corre o risco
de transferir o vírus para os olhos, nariz ou boca. É por isso que devemos
manter uma distância de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas e não tocar
nos olhos, nariz ou boca com as mãos sem que elas tenham recebido a devida
higienização.
Vale salientar que não se sabe ao certo quanto tempo o vírus sobrevive em uma
superfície, no entanto, o SARS-CoV-2 parece se comportar como outros
coronavírus. Isso significa que ele pode permanecer vários dias sobre
superfícies, sendo esse tempo variável a depender das características do
ambiente e da superfície em que ele se encontra. Sendo assim, é importante
higienizar lugares e objetos que são tocados com frequência, tais como
maçanetas, celulares, brinquedos e computadores.
Leia também: O que é quarentena?
Como é feito o diagnóstico da COVID-19?
A COVID-19 é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente bem
como pela realização de exames laboratoriais e de imagem. A doença é
suspeitada quando o indivíduo apresenta associação de sintomas como febre,
sintomas respiratórios (como tosse e dificuldade respiratória), perda ou
diminuição do olfato ou do paladar, diarreia, náusea e vômitos.
O paciente suspeito de COVID-19 deverá realizar exames laboratoriais para a
confirmação do diagnóstico. Entre os exames que podem ser solicitados, estão o
de biologia molecular (PCR) e o imunológico, que detecta a presença
de anticorpos nas amostras de sangue.
Como é o tratamento da COVID-19?
A COVID-19, até o momento, não apresenta tratamento específico, assim como
a maioria das doenças virais. A recomendação é o repouso e hidratação nos
casos leves da doença. Os sintomas, como febre e dor, são tratados com uso de
medicamentos antitérmicos e analgésicos. Alguns medicamentos já existentes
foram testados a fim de se curar a COVID-19, entretanto, nenhum se mostrou
eficaz na cura da doença. Apesar da falta de evidências científicas, alguns
medicamentos continuam sendo utilizados, o que gera muita discussão entre os
especialistas.
Os casos graves da doença requerem internação, sendo esta, muitas vezes,
em Unidade de Terapia Intensiva. A internação está relacionada, geralmente,
com quadros de dificuldade respiratória, quando se faz necessário o uso de
ventilação mecânica.
Como podemos nos prevenir e evitar a transmissão da COVID-19?
A COVID-19 é uma doença grave e potencialmente fatal, sendo assim, é
fundamental prevenir-se dela e evitar sua transmissão para outras pessoas.
Veja, a seguir, algumas dicas importantes para a prevenção e o controle da
COVID-19:
 Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou faça higienização
utilizando álcool em gel 70%.
 Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos sem a devida higienização.
 Mantenha distância de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas.
 Evite abraços, beijos e apertos de mão.
 Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e
toalhas.
 Limpe objetos que são utilizados com frequência, como celulares e
brinquedos de crianças.
 Ao tossir ou espirrar, utilize lenço ou a parte interna do cotovelo para
cobrir o nariz e a boca.
 Se não estiver se sentindo bem, permaneça em casa, e, em caso de febre,
tosse e dificuldade para respirar, procure um médico.
 Mantenha os ambientes ventilados e limpos.
 Utilize máscara em todos os lugares que tiver contato com outras pessoas
fora do seu convívio diário. As máscaras caseiras de tecido não são
consideradas um equipamento de proteção individual (EPI), entretanto,
são uma boa forma de impedir a disseminação da doença, pois funcionam
como barreira física, reduzindo a quantidade de gotículas eliminadas no
ambiente.
Veja mais: Como se prevenir de doenças virais?
Vacinas contra COVID-19
Com o início da pandemia e o aumento de mortes em decorrência da COVID-19,
iniciou-se uma busca mundial por uma vacina eficiente que conseguisse barrar o
avanço da doença. Em todo o mundo, várias indústrias farmacêuticas iniciaram
pesquisas e o desenvolvimento das vacinas. Atualmente, algumas vacinas já
estão liberadas para uso emergencial ou definitivo, e outras estão em fase de
testes.
No Brasil, a campanha de vacinação iniciou-se em janeiro de 2021. A primeira
pessoa a ser vacinada foi uma enfermeira intensivista do hospital paulista Emílio
Ribas, chamada Mônica Calazans. A vacina administrada na enfermeira foi
a CoronaVac, produzida em uma parceria entre o Instituto Butantan e
biofarmacêutica chinesa Sinovac.
 Mutações e as vacinas contra COVID-19
Durante a pandemia de COVID-19, observou-se o surgimento de variantes do
vírus SARS-CoV-2. O surgimento dessas variantes causou uma séria
preocupação: as vacinas desenvolvidas até o momento serão eficientes?
Algumas vacinas apresentaram resultados mostrando que sua eficácia foi
reduzida, entretanto, ainda são capazes de garantir certa proteção contra a
doença. Outras empresas não divulgaram resultados. Isso tudo nos mostra
a necessidade de que a população seja vacinada rapidamente, a fim de evitar
que novas mutações surjam e que as vacinas se tornem cada vez menos
eficazes. Apenas com a diminuição da circulação do SARS-CoV-2, seremos
capazes de reduzir as mutações.
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 Febre amarela: sintomas, transmissão e prevenção

 Sintomas

 A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por
vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os
mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre
alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três
dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de
bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia
(olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos
infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.

 Transmissão

 A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da


África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é
idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os
mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas
florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio
urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A
infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou
tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito
infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes
aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer
outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma
inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa
não transmite a doença diretamente para outra.

Prevenção

 Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de


mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua
disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e
suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água
limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde
nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos.
Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para
eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se
fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas
medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela,
especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que
cubram todo o corpo
OBS: PESQUISE IMAGENS

HEPATITE

 O que é hepatite?
A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. A hepatite pode ser
causada por vírus e bactérias diversos e até mesmo pelo consumo excessivo de substâncias,
como certos tipos de medicamentos e até mesmo de drogas e bebidas alcoólicas.
Certas condições autoimunes também podem causar hepatite no paciente, sendo que é preciso
investigar seu quadro médico de forma precisa, para indicar o tipo de tratamento mais adequado
a aquele paciente.
 
Quais são os tipos de hepatite?
Existem diferentes tipos de hepatite, sendo que estes estão relacionados aos agentes causadores
dessa inflamação no fígado.
Hepatite A: A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A, que pode ser transmitido por via
sexual, mas também pelo consumo de água e de alimentos contaminados
Hepatite B: Essa hepatite é causada pelo vírus da hepatite B, transmitido de uma pessoa a outra
por meio do contato com fluidos corporais, como o sêmen e a saliva. No entanto, a hepatite
B também pode ser facilmente transmitida por meio do uso de objetos não esterilizados, como
alicates e lâminas de barbear que são comumente utilizados em salões de beleza.
Hepatite C:  A hepatite C também é causada por um vírus e tem um meio de transmissão similar
ao da hepatite B.
Hepatite medicamentosa: A hepatite medicamentosa é aquela causada pelo consumo excessivo
de certos tipos de medicamentos que acabam por agredir o fígado, causando o processo
inflamatório. Esses medicamentos podem acabar sendo, por exemplo, consumidos em
sobredosagem pelo paciente, o que desencadeia a doença.
Esteato-hepatite: A esteato-hepatite é causada por uma condição chamada de esteatose
hepática. Trata-se de um acúmulo de gordura no fígado que pode acabar resultando em um
processo de inflamação no fígado.
 
Quais são os sintomas de hepatite?
Entre os sintomas de hepatite de modo geral, podemos destacar:
– dor abdominal;
– inchaço na barriga;
– amarelamento da pele (icterícia) e dos olhos;
– náuseas e vômitos;
– urina mais escura que o normal;
– coceira na pele;
– perda de apetite;
– mal-estar;
– fezes esbranquiçadas;
– fadiga e cansaço.
 
Qual é o tratamento da hepatite?
A hepatite tem cura e geralmente é preciso deixar com que o corpo do paciente se cure
naturalmente, dando remédios que tratam somente dos sintomas dessa condição, como a dor
abdominal.
Existem medicamentos para hepatite A, B e C que são antivirais e conseguem ajudar o corpo a
combater o vírus.
No caso de hepatite medicamentosa, o paciente pode não receber nenhum medicamento, para
permitir que o fígado se regenere naturalmente. 
Com boa dieta e respeitando o repouso, é possível se recuperar da hepatite sem maiores
problemas.

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Dengue
A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É
uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos
anos. O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do
mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e
DENV-4). O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos
de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a
proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. É importante
evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no
ambiente.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e
aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de
evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

SINTOMAS

Os principais sintomas da dengue são:


 Febre alta > 38°C;
 Dor no corpo e articulações;
 Dor atrás dos olhos;
 Mal estar;
 Falta de apetite;
 Dor de cabeça;
 Manchas vermelhas no corpo.              
No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro
leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre
alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de
cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e
manchas vermelhas na pele.
Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados
por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a
choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas,
vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

SINAIS DE ALARME

Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por:


 Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
 Vômitos persistentes;
 Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
 Hipotensão postural e/ou lipotímia;
 Letargia e/ou irritabilidade;
 Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
 Sangramento de mucosa;
 Aumento progressivo do hematócrito.
A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia
do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria
deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora
clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem
a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas
graves.
Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou
extravasamento de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo
extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença
–, sendo geralmente precedido por sinais de alarme. Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais
velhas (acima de 60 anos) têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os
riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica,
diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Fique atento aos sinais e sintomas da dengue!


Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e
tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do  Sistema Único
de Saúde (SUS).

TRANSMISSÃO

O vírus da dengue (DENV) pode ser transmitido ao homem principalmente por via vetorial, pela
picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas, no ciclo urbano humano–vetor–humano. Os
relatos de transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e transfusional são
raros.

DIAGNÓSTICO

Para o diagnóstico laboratorial da infecção aguda pelo DENV, podem ser realizados os
exames descritos a seguir: Exames específicos
Métodos diretos
 Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células);
 Pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reversa seguida de reação em cadeia da
polimerase (RT-PCR).
Métodos indiretos
 Pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ensaio imunoenzimático – ELISA);
 Teste de neutralização por redução de placas (PRNT);
 Inibição da hemaglutinação (IH);
 Pesquisa de antígeno NS1 (ensaio imunoenzimático – ELISA);
 Patologia: estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imuno-
histoquímica (IHQ).
 Exames inespecíficos: O hematócrito, a contagem de plaquetas e a dosagem de albumina
auxiliam na avaliação e no monitoramento dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado
de dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme ou gravidade.

PREVENÇÃO

Embora existam estudos avançados para vacinas contra a dengue, atualmente nenhuma vacina
mostrou-se viável para a prevenção da doença. Portanto, o controle do vetor Aedes aegypti é o
principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como
chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro
dos domicílios.
Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que
possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente
cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes
aegypti. Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por
viajantes e residentes em áreas de transmissão. A proteção contra picadas de mosquito é
necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o
dia.
Recomenda-se as seguintes medidas de proteção individual:
 Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de
mangas compridas;
 Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina nas partes
expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações
do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a
existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo DEET, IR3535 ou
Icaridina são seguros para uso durante a gravidez, quando usados de acordo com as instruções
do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de
repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10%
de DEET, no máximo 3 vezes ao dia;
 A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível,
ar-condicionado.

TRATAMENTO

O tratamento para infecção pelo vírus dengue é baseado principalmente na reposição


volêmica adequada, levando-se em consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e
D) segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento
precoce dos sinais de alarme.
Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:
 Repouso relativo, enquanto durar a febre;
 Estímulo à ingestão de líquidos;
 Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
 Não administração de ácido acetilsalicílico;
 Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de
sinais de alarme.
Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem
internação para o manejo clínico adequado. Ainda não existe tratamento específico para a
doença.
A dengue, na maioria dos casos leves, tem cura espontânea depois de 10 dias. É importante ficar
atento aos sinais e sintomas da doença, principalmente aqueles que demonstram agravamento
do quadro, e procurar assistência na unidade de saúde mais próxima.  O indivíduo pode ter
dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque pode ser infectado com aos
quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposto a um determinado sorotipo, após a
remissão da doença, o indivíduo para a ter imunidade para aquele sorotipo específico, ficando
ainda susceptível aos demais. 

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