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Microbiologia e parasitologia

HIV/AIDS
Athna
O que é a AIDS?

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada


pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que compromete o
sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável a infecções e
doenças oportunistas.

A AIDS foi identificada pela primeira vez em 1981, nos Estados Unidos, e
desde então tornou-se uma pandemia global, afetando milhões de
pessoas em todo o mundo.
Como o HIV age no organismo?

O HIV, um vírus da família Retroviridae, afeta as células do sistema


imune, incluindo os linfócitos T CD4+. A queda dessas células abaixo
de 200 células/mm3 indica a progressão do HIV para aids, onde o
corpo não consegue mais resistir a infecções.
ESTÁGIOS DA INFECÇÃO PELO
HIV
Infecção aguda Fase de latência
A infecção aguda pelo HIV ocorre nas Na fase de latência, a pessoa não
primeiras semanas, com alta produção apresenta manifestações clínicas visíveis,
viral e redução das células CD4. com exceção dos gânglios linfáticos
Sintomas incluem febre, sudorese, aumentados, que podem persistir.
aumento dos gânglios linfáticos, Anemia e leucopenia (quantidade baixa
náuseas, vômitos e perda de peso, de linfócitos) podem estar presentes nos
desaparecendo em cerca de quatro exames laboratoriais. Nessa etapa, os
semanas. Após essa fase, as células CD4 níveis de HIV são baixos. A fase de
aumentam, mas não voltam aos níveis latência pode permanecer por anos.
prévios à infecção.
Síndrome da imunodeficiência
Fase sintomática
Adquirida
À medida que a infecção A aids instala-se quando o indivíduo
começa a apresentar infecções
progride, alguns sintomas oportunistas e neoplasias, e o sistema
surgem. Na fase sintomática, imunológico está seriamente
comprometido. São infecções oportunistas
podemos observar sintomas
que merecem destaque a tuberculose e a
como febre baixa, sudorese meningite. No que diz respeito às
noturna, diarreia crônica, neoplasias, podemos citar o sarcoma de
Kaposi, que se caracteriza pela formação
infecções bacterianas e de lesões na pele e mucosas, e o linfoma
candidíase oral. não Hodgkin, que é um tipo de câncer que
atinge células do sistema linfático.
Rash HIV
sarcoma de Kaposi

Candidíase na região
interior da bochecha
Candidíase de
esôfago
TRANSMISSÃO DO HIV
O HIV é transmitido por:
Relações sexuais sem proteção
Contato com sangue infectado
De mãe para filho durante gestação, parto ou amamentação

Não é transmitido por beijos, suor, lágrimas, toalhas, lençóis, sabonetes, piscinas,
apertos de mão ou abraços. A proximidade com uma pessoa com HIV não transmite
o vírus.
DIAGNÓSTICO DO HIV/AIDS

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito através de exames laboratoriais que


detectam anticorpos ou o próprio vírus. Exames podem apresentar resultados
negativos devido à janela imunológica de até 30 dias. Durante esse período, os
anticorpos podem não ser detectados, mesmo em pacientes infectados.
TRATAMENTO DO HIV/Aids
O tratamento do HIV/Aids não garante a cura da infecção e baseia-se no uso de medicamentos
que inibem a replicação do vírus. O uso desses medicamentos é importante para controlar a
infecção e também para retardar a progressão para a aids.

Os primeiros medicamentos antirretrovirais surgiram ainda na década de 1980, mesma década


em que a aids ficou conhecida. O surgimento desses medicamentos foi essencial para garantir
uma maior qualidade de vida às pessoas HIV positivas, controlando a doença e evitando o rápido
enfraquecimento do sistema imunológico.

De acordo com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente


Transmissíveis, desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV
(PVHIV), independentemente da carga viral. Ainda de acordo com o departamento, atualmente,
existem 21 medicamentos, em 37 apresentações farmacêuticas.
PESSOAS CURADAS DA INFECÇÃO PELO HIV

Atualmente, considera-se que duas pessoas foram curadas da infecção pelo HIV. O
primeiro caso, relatado em 2007, é de Timothy Ray Brown, que ficou conhecido como
o paciente de Berlim. Ele se curou do HIV após fazer um transplante de medula óssea.
O seu doador apresentava um gene que reduzia as chances de se contrair o HIV.

O segundo caso é de um paciente que ficou conhecido como paciente de Londres.


Esse paciente ainda é tratado como uma remissão a longo prazo, devido ao fato de
que seu tratamento foi realizado em 2016, sendo um caso relativamente recente. O
paciente não apresentou mais o HIV após a realização de um transplante de células-
tronco.
PREVENÇÃO DO HIV/Aids
Para se prevenir da infecção por HIV, algumas medidas devem ser adotadas, tais como:

Utilização de preservativo em todas as relações sexuais;

Redução do número de parceiros sexuais;

Utilização de seringas e agulhas descartáveis;

Testagem do sangue antes de transfusões;

Mulheres grávidas devem fazer acompanhamento pré-natal para evitar a


transmissão vertical (da mãe para o bebê);

Profissionais da área da saúde devem sempre estar atentos às normas de


biossegurança.
EQUIPE:

Ana Clara
Ayram
Cláudia Iasmin
Daniely
Luana
Taynara
Rosângela
Ruan Carlos

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