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Universidade Potiguar

Universidade Potiguar

CARTILHA INFORMATIVA
CARTILHA INFORMATIVA

AGRAVAMENTO SOCIAL

ST’s
COMPONENTES - FISIOTERAPIA
Daniel de Araújo Avelino
Fernanda Alcantara de Andrade Fernandes
Jailson Thiago Beserra Pegado
Leticia Vitória Tarquinio da Silva
Ludymilla da Silva Nascimento
Rafael Lucas Nunes de Albuquerque
Jennifer Alves Benigno
O que é?
As Infecções Sexualmente Transmissíveis
(ISTs) são causadas por diversos
microrganismos transmitidos
normalmente por contato sexual sem
proteção e de forma ocasional, ou ainda
por via sanguínea. A nomenclatura IST
passou a substituir a expressão Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DSTs),
porque existe a possibilidade de uma
pessoa ter e transmitir uma infecção,
mesmo sem sinais e sintomas.

Adicionalmente, a transmissão de uma


IST também pode acontecer da mãe
para a criança durante a gestação, pelo
parto ou amamentação.

Como se prevenir?
O uso da camisinha (masculina ou
feminina) em todas as relações sexuais
(orais, anais e vaginais) é o método mais
eficaz para evitar a transmissão das
Infecções Sexualmente Transmissíveis
(IST), do HIV/aids e das hepatites virais
B e C. Serve também para evitar a
gravidez.
Sífilis Sífilis Sífilis Sífilis Sífilis Sífilis

A sífilis é uma Infecção Sexualmente


Transmissível (IST) curável e exclusiva do
ser humano, causada pela bactéria
Treponema pallidum. Pode apresentar
várias manifestações clínicas e diferentes
estágios (sífilis primária, secundária, latente
e terciária).

Sintomas
Primária: Pequenas feridas nos órgãos genitais
(cancro duro) que desaparecem espontaneamente e
não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e
ínguas na região das virilhas;

Secundária: Manchas vermelhas na pele, na


mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas
dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar;
inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo,
manifestações que também podem regredir sem
tratamento, embora a doença continue ativa no
organismo;

Terciária: Comprometimento do sistema nervoso


central e do sistema cardiovascular, podendo levar
a óbito.

Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos,


especialmente penicilina. Deve ser
acompanhado com exames clínicos e
laboratoriais para avaliar a evolução da
doença e estendido aos parceiros sexuais.
Sífilis Gestacional Sífilis Gestacional

A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a


saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o
bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves
sequelas ao recém-nascido e até mesmo óbito.

A transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação,


estando, entretanto, na dependência do estado da infecção na
gestante, ou seja, quanto mais recente a infecção, mais
protozoários estarão circulando e, portanto, mais gravemente o
feto será atingido. Já uma infecção antiga leva à formação
progressiva de anticorpos pela mãe, o que atenuará a
infecção ao feto, produzindo lesões mais tardias na criança

. Sabe-se que a taxa de transmissão vertical da sífilis, em


mulheres não tratadas, é superior a 70% quando estas
encontram-se nas fases primária e secundária da doença,
reduzindo-se para 10% a 30% nas fases latente ou terciária.

Prevenção e Tratamento

Durante a gravidez, é de extrema importância


que a gestante siga um pré-natal de qualidade
e receba o tratamento adequado com
profissionais capacitados. É indispensável o
teste rápido caso haja sintomas da infecção.

O tratamento da criança com sífilis congênita


também é com a penicilina, porém com doses
menores. Também é recomendada a
realização de um hemograma, radiografia de
ossos longos, punção lombar e outros exames,
de acordo com a avaliação clínica e de exames
complementares.
HIV/AIDSHIV/AIDSHIV/AIDSHIV/AIDS

Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é


uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus
HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à
perda progressiva da imunidade. Esta síndrome
caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas
provenientes da queda da taxa dos linfócitos, CD4,
células muito importantes na defesa imunológica do
organismo. Quanto mais progressão, mais afetado
fica o sistema imunológico e, consequentemente,
diminui as chances do portador se defender da
infecção.

Sintomas
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem
ser tão leves que são atribuídos a um mal estar
passageiro. Quando se manifestam com mais
intensidade, são os mesmos de várias outras
viroses, mas podem variar de acordo com a
resposta imunológica de cada paciente. Os mais
comuns são febre constante, manchas na pele,
calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e
dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas
após a pessoa contrair o vírus.

Nas fases mais avançadas, é comum o


aparecimento de doenças oportunistas como
tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose,
candidíase, etc.

Diagnóstico

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir


da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil,
temos os exames laboratoriais e os testes rápidos.
Esses testes são realizados gratuitamente pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).. Os testes rápidos
são práticos e de fácil execução; podem ser
realizados com a coleta de uma gota de sangue ou
com fluido oral e fornecem o resultado em, no
máximo, 30 minutos.
Como tratar a
AIDS/HIV?
Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década
de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo.
Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do
sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é
fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida
das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de
internações e infecções por doenças oportunistas. Desde 1996, o
Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo
com HIV que necessitam de tratamento.

As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve


introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem
acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão
de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é
obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.

Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a


lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo.
Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros
superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis
e provoca acúmulo de tecido adiposo no abdômen.

Além de tonturas, diarréia e enjoos, a toxicidade dos remédios


pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como
acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de
doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é
bem tolerado pelos pacientes.

Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Coordenação- Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços.
Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secre- taria de Vigilância em Saúde, Coordenação-
Geral de Desenvolvimento da Epide- miologia em Serviços. – 3a. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2019. Acesso em 15 de abril de 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis. Brasília:


Ministério da Saúde, 2019b. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-
br/pub/2019/boletim -epidemiologico-sifilis-2019 >. Acesso em 20 de
abril de 2020.

https://saude.es.gov.br/sifilis

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sifilis/amp/

SINAN. HEPATITES VIRAIS. Disponível em <


http://portalsinan.saude.gov.br/
images/documentos/Agravos/Hepatites_Virais/
Nota_Informativa_Hepatites_Virais.pdf >. Acesso em 04 de maio de
2020.

https://natal.rn.gov.br/sms/secretaria-municipal-de-saude-boletim-
epidemiologico-ists

https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7648-s%C3%ADfilis-
cong%C3%AAnita

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