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“Cuidar vai muito além da profissão, tem amar”

(Adyl Carlos)

» Enfª Gabrielly Andrade


Especialista em Unidade de Terapia Intensiva – CEFAPP
Especialista em Saúde Pública
Mestre em Educação - UFPE
Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente - UFPE
Infecções Sexualmente
Transmissíveis
» As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por
vírus, bactérias ou outros microrganismos.

» O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e


interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento
e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
» Segundo estimativas da OMS (2013), mais de um milhão de pessoas
adquirem uma IST diariamente.

» Existe cerca de 530 milhões de pessoas infectadas com o vírus do


herpes genital e 290 milhões de mulheres infectadas pelo HPV,
dessas 275 mil morrem por câncer de colo uterino, essa
disseminação acontece devido a não adesão as formas profiláticas

» As IST’s são muito frequentes em nosso meio, isto é visto nas


consultas realizadas no Brasil que de a cada dez consultas duas tem
relação com esse tipo de doença
» No Brasil existe aproximadamente 10 a 12 milhões de novos casos
por ano, este problema encontra –se como 5 principal causa de
busca de atendimento por dia.

» As taxas mais altas são na região Norte/Nordeste.

» Muitas pessoas com IST não buscam tratamento porque são


assintomáticas (maioria) ou têm sinais e sintomas leves e não
percebem as alterações.
CANDIDÍASE
➢ O aparecimento da candidíase é favorecido por uso de muito antibiótico,

corticoides, alergias, gravidez, obesidade e falta de higiene.

➢ Para prevenir a Candidíase, é importante evitar o uso de antibiótico sem

receita médica, fazer higiene da vagina antes e depois da relação sexual,

lavando da frente para trás, usar calcinha de algodão.

➢ O tratamento é simples e eficaz. Alguns fármacos são Nitrato de Miconazol

(creme vaginal); Itraconazol; Fluconazol.


TRICOMONÍASE
➢ O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vulva. Mulheres
podem contrair tricomoníase de homens ou mulheres, porém homens
geralmente só a contraem de mulheres infectadas.

Na mulher

➢ A tricomoníase não tratada é fator de risco para infertilidade e câncer do colo do


útero. Nas grávidas a infecção está associada a parto prematuro.
» A inflamação genital causada pela tricomoníase pode aumentar
a susceptibilidade da mulher ser infectada pelo HIV caso seja
exposta ao vírus.

» Ter tricomoníase também aumentar a probabilidade da mulher


portadora do HIV passá-lo ao parceiro sexual. A mulher
grávida com tricomoníase pode dar a luz a bebês prematuros
ou com pouco peso.
➢ Atenção, é estritamente proibido o consumo de álcool em quem está

sendo tratado com uma das duas drogas. É preciso esperar no mínimo 3

dias devido ao risco grave reação


GONORREIA
» Também chamada de pingadeira ou escorrimento. É uma doença que
muitas vezes não tem sintomas no seu início.

Na mulher os sintomas podem ser:

» Corrimento amarelado com cheiro fétido;


» Dor ao urinar;
» Desconforto retal;
» Muitas vezes esta infecção está localizada no colo do útero, nas trompas
e no ânus.
No homem os primeiros sintomas são:

» Dor ao urinar e prurido;

» Do pênis sai secreção amarelada (pus) com mau cheiro;

» A ereção do pênis fica dolorida;


» Tanto na mulher quanto no homem, a gonorreia pode levar à esterilidade

» As bactérias da gonorreia podem entrar no sangue e causar doenças nas


articulações e no coração. Podem também causar conjuntivite nos recém nascidos.

» Não se deve esperar para tratar a doença. É preciso procurar o médico. Durante o
tratamento até a cura da doença não se deve manter relação sexual.

» O tratamento para as formas não complicadas é geralmente feito com Ceftriaxona


intramuscular na dose de 250 mg. Este esquema tem taxa de cura de 99%.
Azitromicina 1 grama também em dose única pode ser uma opção, mas taxa de
sucesso é mais baixa e os efeitos colaterais são mais comuns.
SÍFILIS
(CANCRO DURO)
Esta doença apresenta três fases:

» 1º fase. Surge nas primeiras semanas após o contágio. Aparece uma ferida
vermelha, brilhante, dura, sem dor, com mais ou menos 1 cm de tamanho
no local onde o agente causador entrou.

» Geralmente, aparece perto dos órgãos genitais da mulher e do homem, na


boca ou nos seios. Nesta fase é muito fácil passar a doença de uma pessoa
para outra.
» É necessário a realização de exames de sangue de
acompanhamento após 3, 6, 12 e 24 meses para garantir que
não há mais infecção.

» A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo


exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é
extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos
estágios primário e secundário..
HERPES SIMPLES
GENITAL
» HERPES SIMPLES GENITAL: Infecção recorrente (vem, melhora e volta)

causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares

(em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão

(ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado.


» As crises podem ser desencadeadas por fatores tais
como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa
da imunidade etc.

» A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não


apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo
assim, transmiti-lo a(ao) parceira(o) numa relação
sexual.
» Não está provado que a camisinha diminua a
transmissibilidade da doença.

» Higienização genital antes e após o relacionamento


sexual é recomendável.

» Escolha do(a) parceiro(a).


CONDILOMA
ACUMINADO
INFECÇÃO POR HPV
» Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil
visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na
grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou
inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a)
paciente.

Sinônimos
» Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.
»Papilomavirus Humano (HPV) - inclui mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou
condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo vírus do grupo
HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros.

»Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos
tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV
tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.

»O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos
anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia,
colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por
meio de testes para detecção do virus).
» Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer
do pênis e também do ânus.
» Estima – se que 90% do câncer anal é atribuído ao HPV
» Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra
penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido.

» O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.

» Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras


vias que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico,
uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
» Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos,
cauterizações, etc) e visam somente a remoção das lesões
(verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).

» As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são freqüentes,


mesmo com o tratamento adequado.

» Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.


» Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório
Merck Sharp &Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e
mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção.

» Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são
responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18)
e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
• É uma doença do sistema imunológico humano causada
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).

• De acordo com o Programa Nacional DST/AIDS, do


Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 363 mil casos
acumulados, sendo 15%, estão entre jovens de 13 a 24
anos, o que caracteriza a chamada juvenilização da doença.
- Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde.
MODO DE TRANSMISSÃO

• O HIV é transmitido através do contato direto de uma membrana


mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal que
contêm o HIV, tais como sangue, sêmen, secreção vaginal,

fluído preseminal e leite materno.


➢ O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de
testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de
sangue.
➢ O indivíduo portador do HIV pode ter um teste
negativo caso esteja dentro da chamada “janela
imunológica”.

TESTE DE ELISA
• Uso do preservativo (camisinha masculino e
feminina).
• Pré-natal: Toda mulher grávida deve fazer o
teste da AIDS.
• Uso de agulhas e seringas descartáveis.
“Somos todos anjos com uma
asa só, e só podemos voar
quando abraçamos uns aos
outros”
(Luciano Crescenzo)

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