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INTRODUÇÃO

Epidemiologicamente, estimativas da OMS apontam


que as Doenças Cárdiovasculares (DCV) já são
responsáveis por 65% de causa de morte e por 45,9% da
carga total global atingindo fortemente pessoas da
camada econômica mais baixa.

Das 57 milhões de mortes no mundo em 2008, 30


milhões ou 63% foram devidas as DCV, com destaque para
a HAS, DM e as Dislipidemias.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CENÁRIO
BRASILEIRO

Até o ano de 2025, as DCV serão responsáveis por


60% da carga global de doença nos países em
desenvolvimento (OMS, 2018).
O cenário epidemiológico brasileiro mostra uma
transição importante: as doenças infecciosas que
respondiam por 46% das mortes em 1930, em 2018 foram
responsáveis por apenas 5% da mortalidade, dando lugar
às doenças cardiovasculares, aos cânceres e aos acidentes
e à violência.
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS IMPORTANTES

No Brasil as DCV também se constituem como


problema de saúde de maior magnitude. São responsáveis
por cerca de 72% das causas de mortes, com destaque
para as doenças do aparelho circulatório (30%) e atingem
indivíduos de todas as camadas socioeconômicas, e de
forma mais intensa, aqueles pertencentes a grupos
vulneráveis, como os idosos, e os de baixas escolaridade e
renda (BRASIL, 2018).
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS IMPORTANTES

Principais fatores determinantes p/ as DCV:

• Desigualdades sociais
• Diferenças no acesso aos bens e serviços
• Baixa escolaridade
• Desigualdades no acesso à informação
• Fatores de risco modificáveis.
PRINCIPAIS FATORES RISCO DAS DCV
HAS E DM COMO FATORES RISCO

A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus são os


principais fatores de risco para as doenças do aparelho
circulatório, responsáveis por um 1.150.000 internações
por ano no SUS, caracterizando-se como a primeira causa
de morte no Brasil.

Cerca de R$ 475 milhões são gastos anualmente com


essas internações, sem incluir os gastos com
procedimentos de alta complexidade(ELSA BRASIL, 2017).
OUTROS FATORES RISCO DAS DCV

Tabaco:

• Cerca de 6 milhões de pessoas morrem ao ano pelo uso


do tabaco;

• Até 2020, este número deve aumentar para 7,5 milhões,


contando 10% de todas as mortes;

• Estima-se que fumar pode causar cerca de 10% das


doenças
OUTROS FATORES RISCO DAS DCV

Sedentarismo:

• Estima-se que 3,2 milhões de pessoas morrem ao ano


devido à inatividade física;

•Respondem por 20 a 30% de aumento do risco de todas
as causas de mortalidade;

OBS:Atividade física regular reduz o risco de doença


cardiovascular, inclusive hipertensão, diabetes e
as,dislipidemias.
OUTROS FATORES RISCO DAS DCV

Uso prejudicial do álcool:

• Aproximadamente 2,3 milhões morrem ao ano pelo


consumo prejudicial de álcool, correspondendo a 3,8% de
todas as mortes do mundo;
OUTROS FATORES RISCO DAS DCV

Dieta não saudável:

• O alto consumo de sal é um importante determinante


de hipertensão e risco cardiovascular;

• O alto consumo de gorduras saturadas e ácidos graxos


trans tem relação com doenças cardíacas;

OBS: Consumo adequado de frutas, legumes e verduras reduz os


riscos de doenças cardiovasculares.(BAZZANO et al, 2003; RIBOLI, NORAT, 2003; BROWN,
et al, 2009); WHO, 2018).
OUTROS FATORES RISCO DAS DCV

Obesidade:

Cerca de 2,8 milhões de pessoas morrem a cada ano


em decorrência do excesso de peso ou da obesidade
(WHO, 2019).

Colesterol Aumentado: Estima-se que o colesterol


elevado cause 2,6 milhões de mortes a cada ano;
aumenta o risco de doença cardíaca e acidente vascular
encefálico.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
(HAS)
HAS

CONCEITO

A HAS é uma condição clínica multifatorial


caracterizada por níveis elevados e sustentados de
pressão arterial (PA). Associa-se freqüentemente a
alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-
alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e
a alterações metabólicas, com conseqüente
aumento do risco de eventos cardiovasculares
fatais e não-fatais (VII DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO,
2017).
HAS

PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

- Anamnese:

•Identificação: sexo, idade, raça, condição socioeconômica


e profissão;
• Identificar conhecimento sobre sua doença e os riscos que
ela acarreta;
• História atual e pregressa: duração conhecida de
hipertensão arterial e níveis de pressão, adesão e reações
adversas aos tratamentos prévios;
HAS

CONSULTA DE ENFERMAGEM

- Anamnese:

- Sintomas de doença arterial coronária;


– Sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca;
– Doenças vasculares encefálicas;
– Insuficiência vascular das extremidades;
– Doença renal;
– Diabetes mellitus.
HAS

-Investigação sobre fatores de risco:

– Dislipidemia;
– Tabagismo;
– Sobrepeso e obesidade;
– Atividade sexual;
– Doenças pulmonares obstrutivas crônicas;
– Sedentarismo.
HAS

•Antecedentes familiares:

– Acidente vascular encefálico;


–Doenças arteriais coronariana prematura (homens
< 55 anos, mulheres < 65 anos);
– Morte prematura e súbita de familiares próximos.
• Perfil psicossocial: fatores ambientais e
psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade e
pânico, situação familiar, condições de trabalho e
grau de escolaridade.
HAS

•Avaliação dietética, incluindo consumo de sal,


bebidas alcoólicas, gorduras saturadas e cafeína;

•Uso de medicamentos (anticoncepcionais,


corticosteróide, descongestionantes nasais, anti-
hipertensivos, etc.);

• Atividade física.
HAS

• Exame físico geral e específico:

Avaliar:
 Peso, altura, estabelecer IMC, pressão arterial e
freqüência respiratória;
Fácies que podem sugerir doença renal ou
disfunção glandular (tireóide, supra-renal e hipófise);
Pescoço para pesquisa de sopro em carótidas;
Ausculta cardíaca com possível presença de
arritmias, sopros e freqüência cardíaca;
HAS

• Exame físico geral e específico:


HAS

• Exame físico geral e específico:

Avaliar:
 Ausculta pulmonar: estertores, roncos e síbilos;
Examinar no abdômen massas palpáveis e ruídos
hidroaéreos;
Avaliação de eventual edema;
 Estado neurológico e fundo de olho.
HAS

•Verificação da PA nas consultas

-Em cada consulta deverão ser realizados no mínimo


duas medidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre
si;
- Caso as pressões diastólicas obtidas apresentem
diferenças superiores a 5 mmHg, sugere-se que
sejam realizadas novas aferições, até que seja
obtida medida com diferença inferior a esse valor.
HAS

•Verificação da PA nas consultas

- De acordo com a situação clínica presente,


recomenda-se que as medidas sejam repetidas em
pelo menos duas ou mais visitas.
- As medições na primeira avaliação devem ser
obtidas em ambos os membros superiores.
- As posições recomendas na rotina para a medida
de pressão arterial são sentada e/ou deitada.
HAS

CONSULTA DE ENFERMAGEM

• Consulta de Enfermagem Subsequente

Exame físico.

Avaliar os cuidados prescritos e resultados obtidos


conjuntamente com o cliente.

Adequar se necessário os cuidados de


enfermagem.
HAS

AVALIAÇÃO LABORATORIAL

Solicitar anualmente:
•Creatinina, potássio, glicemia de jejum, colesterol
total e frações (HDL, LDL, VLDL), triglicérides e
urina;
• Outros exames complementares, tais como ECG,
fundo de olho e Raio-X de tórax PA/P, podem ser
solicitados de acordo com a rotina interna da
Unidade de Saúde.
HAS

CUIDADOS IMPORTANTES

• Oferecer ao cliente informações em relação a


doenças e à prevenção das complicações;
• Estimular a adesão ao tratamento:
– Estabelecendo objetivos junto com o cliente;
– Através do vínculo com o paciente e familiares;
– Considerando e adequando crenças, hábitos e
cultura do paciente;
– Realizando visita domiciliar para sensibilizar os
familiares na adesão ao tratamento;
HAS

CUIDADOS IMPORTANTES

-Através de busca de faltosos;

–Incentivando a participação do cliente e familiares


em grupos educativos.
HAS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

•Tratamento Não-Medicamentoso

Cabe a(o) enfermeira(o) como os demais membros


da equipe de Saúde da Família atuar na
sensibilização do cliente para intervir em fatores de
riscos cardiovasculares associados à hipertensão
como: tabagismo, obesidade, sedentarismo e
dislipidemia.
HAS
HAS
HAS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

•Tratamento Medicamentoso: 06 CLASSES:

– Diuréticos
– Inibidores adrenérgicos (BETABLOQUEADORES)
– Vasodilatadores diretos (NIFEDIPINA, SLF MG)
–Inibidores da enzima conversora de angiotensina
– Antagonistas dos canais de cálcio
– Antagonistas do receptor da angiotensina II
(LOSARTANA).
HAS

ORIENTAÇÃO PARA AFERIÇÃO DA PA

Aferir obrigatoriamente em toda avaliação clínica


de pacientes de ambos os sexos.
 Evitar erros preparando apropriadamente o
paciente, usando técnica padronizada de medida da
pressão arterial e equipamento calibrado.
Explicar o procedimento ao paciente, orientar que
não fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos
em ambiente calmo, com temperatura agradável.
HAS

ORIENTAÇÃO PARA AFERIÇÃO DA PA

 Certificar-se de que o paciente não está com a


bexiga cheia;
 não praticou exercícios físicos há 60-90 minutos;
não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou
fumou até 30 minutos antes; e,
 não está com as pernas cruzadas.
HAS

• Verificação da PA:
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS

CONCEITO

A Diabetes Mellitus é uma síndrome de


etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou
da incapacidade da insulina de exercer
adequadamente seus efeitos.

Caracteriza-se por hiperglicemia crônica cm


distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos
e proteínas.
DIABETES MELLITUS

TIPOS MAIS FREQUENTES

Tipo1

Ocorre predominantemente em crianças e jovens,


mas também pode ser observado menos
freqüentemente em pacientes adultos (início tardio
de diabetes tipo 1 do adulto).

Pacientes com este tipo de diabetes necessitam


serem tratados pelo uso diário de insulina exógena.
DIABETES MELLITUS

Tipo2

Ocorre principalmente em adultos e


particularmente os obesos.

Outros tipos específicos

Diabetes gestacional:aparece na gravidez,


persistindo ou não após o parto
DIABETES MELLITUS

PREVENÇÃO DE RISCOS

•Mudanças
- de estilo de vida

• Redução de peso (entre 5 a 10% do peso)

• Manutenção do peso perdido

• Aumento da ingestão de fibras



• Restrição de gorduras, especialmente as saturadas

DIABETES MELLITUS

FATORES DE RISCO

•Urbanização
- crescente;
• Idade maior de 45 anos (envelhecimento da
população);
• Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo,
dieta inadequada e obesidade;
•Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior
ou igual a 25);
• Antecedente familiar
• Hipertensão arterial (maior que 14 por 9)
• Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal
DIABETES MELLITUS

FATORES DE RISCO

• História
- de macrossomia ou diabetes gestacional;

• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários


policísticos ;

• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou


vascular periférica definida.
DIABETES MELLITUS

DIAGNÓSTICO

Pode ser feita nas seguintes situações:

• Sintomas clássicos de DM e valores de glicemia de


jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl;
• Sintomas clássicos de DM e valores de glicemia
realizada em qualquer momento do dia, iguais ou
superiores a 200 mg/dl;
• Indivíduos assintomáticos, porém com níveis de
glicemia de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl,
em mais de uma ocasião.
DIABETES MELLITUS

CONSULTA DE ENFERMAGEM

PRIMEIRA CONSULTA

ANAMNESE
• O conhecimento do cliente em relação a DM;
•Sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia,
emagrecimento), apresentação inicial, evolução
estado atual, tempo de diagnóstico;
• Exames laboratoriais anteriores;
•Padrões de alimentação, estado nutricional,
evolução do peso corporal;
• Tratamento(s) prévio(s) e resultados.
DIABETES MELLITUS

CONSULTA DE ENFERMAGEM
PRIMEIRA CONSULTA
-
•Prática de atividade física;
•Intercorrências metabólicas anteriores (cetoacidose, hiper ou
hipoglicemia);
• Infecções de pés, pele, dentária e geniturinária, úlceras.
• IAM, AVE no passado;
• Uso de medicações que alteram a glicemia.
•Fatores de risco para aterosclerose (hipertensão,
dislipidemia, tabagismo, história familiar);
• História familiar de DM ou outras endocrinopatias;
• Histórico gestacional;
• Passado cirúrgico.
DIABETES MELLITUS

•EXAME FÍSICO

Peso e altura: excesso de peso tem forte relação


com o aumento da pressão arterial e da resistência
insulínica.
Uma das formas de
avaliação do peso é através do cálculo do índice de
massa corporal (IMC).
Esse indicador deverá estar, na maioria das
pessoas, entre 20 a 25Kg/m2.
DIABETES MELLITUS

-
•EXAME FÍSICO

Palpação da tireóide;
Exame da cavidade oral (gengivite, problemas
odontológicos, candidíase);
Avaliação dos pulsos;
 Exame dos pés: lesões cutâneas (infecções),
estado das unhas, calos e deformidades;
Exame neurológico: reflexos tendinosos profundos,
sensibilidade térmica, táctil e vibratória e doloroso;
• Medida de PA.
DIABETES MELLITUS

-
•EXAME LABORATORIAL NECESSÁRIO

Glicemia de jejum;
Hemoglobina glicada;
Colesterol total e frações e triglicérides;
Creatinina;
Uréia;
Urina I; e
Proteinúria de 24 horas.
Outros exames complementares, tais como ECG e
fundo de olho, podem ser solicitados de acordo com
a rotina interna da Unidade.
DIABETES MELLITUS

-
METAS DO TRATAMENTO

Triglicérides <150mg/dl

Pressão Arterial:
Sistólica < 135 mmHg
Diastólica < 80mmHg

IMC: 20 – 25 Kg/m2
DIABETES MELLITUS

CONSULTA DE ENFERMAGEM

CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTE


-
Anamnese:
• Avaliação da aderência à medicação atual;
• Identificar aderência à atividade física;
• Hábitos (fumo, ácool, alimentares, etc.).

Exame físico geral:


Peso, altura, pressão arterial, avaliação da cavidade
oral.
DIABETES MELLITUS

-
Exame físico específico:

• Avaliação de riscos dos membros inferiores:


sensibilidade térmica, tátil, dolorosa e vibratória;

Identificar:
•Uso do sapato adequado;
• Corte das unhas; deformidades, calosidades;
• Diminuição ou ausência de pulso;
•Dores, câimbras, parestesia, sensação de
queimação.
DIABETES MELLITUS

TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO

-
O tratamento do DM inclui a sensibilização do
cliente para modificações do estilo de vida,
educação, reorganização dos hábitos alimentares e
aumento da atividade física.
DIABETES MELLITUS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Os medicamentos indicados são:


-
• insulina em caso de diabetes tipo 1;

• os anti-diabéticos orais como:sulfoniluréias,


metformina, ascarbose e tiazolodonedionas;

•alguns pacientes diabéticos tipo 2 irão necessitar de


terapia insulínica logo após o diagnóstico e muitos ao
longo do tratamento.
DIABETES MELLITUS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

-
DIABETES MELLITUS

CUIDADOS ESPECÍFICOS

• Prevenção das complicações


-
Dependerão do controle glicêmico e, por isso,
torna-se de grande importância a realização dos
exames anualmente e sensibilizar o cliente e os
familiares quanto ao tratamento medicamentoso e
não-medicamentosos, como descrito
anteriormente.
DIABETES MELLITUS

-
As Complicações

As complicações crônicas podem ser divididas em


três grupos principais:

Microangiopatia: retinopatia e nefropatia;

Neuropatia: autonômica e/ou periférica;

Macroangiopatia: aterosclerose coronariana,


cerebral e periférica dos membros inferiores.
DIABETES MELLITUS

-
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE DOS PÉS

Teste de sensibilidade

Classificar úlcera Neuropática


DIABETES MELLITUS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECÍFICOS


DIABETES MELLITUS

-
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE DOS PÉS

Problemas mais freqüentes:


• Bolhas/calos;
• Verrugas plantares;
• Infecção por micose interdigital
• Pequena infecções nas unhas;
• Unhas encravadas;
• Pequenos ferimentos; e
• Fissuras.
DIABETES MELLITUS

-
Tratamento de lesões do pé

Bolhas serosas:

• Medidas preventivas;
• Não perfurar as bolhas;
• Bolhas perfuradas: AGE+Hidrocolóide
DIABETES MELLITUS

-
Calos:

• Hidratação: 15 minutos em água morna com óleo


mineral
• Lubrificação AGE: Hidratante (lanolina ou
uréia)+Óleos vegetais;
• Colocar protetores ou palmilhas vazadas;
• Banhar os pés com água morna;
•Remoção cirúrgica ou desbridamento mecânico,
por profissional capacitado;
DIABETES MELLITUS

-
Fissuras:

• Hidratação AGE
• Lubrificação Óleos vegetais
• Medidas preventivas;
• Atentar para sinais de infecção;
• Indicar o uso de pomada com vitamina A e D para
prevenção.
DIABETES MELLITUS

-
Unhas com micose:

Avaliação médica
• Cuidados locais: se tratamento tópico
coadjuvante (lixar unhas para melhor absorção).
• Manter local ventilado;
• Usar meias de algodão;
• Secar os pés após o banho.
DIABETES MELLITUS

-
CUIDADOS COM OS PÉS

Não usar sapatos sem meias (de lã no inverno e


algodão no verão).
• Comprar os sapatos novos no final do dia e
deverão ser usados primeiro em casa, durante 2
horas, para amaciar.
• Evitar o uso do mesmo sapato todos os dias.
• Não usar calçados muito largos, pois favorecem o
atrito e formação de bolhas.
• Examinar os pés diariamente e, se detectar
DIABETES MELLITUS

-
CUIDADOS COM OS PÉS

• Evitar andar descalço ou de chinelos.


• Não é recomendável o corte e o uso de
substâncias químicas para remoção de calos e
calosidades.
• A confecção de calçados especiais poderá ser
indicada nos casos de deformidades.
DIABETES MELLITUS

-
DIABETES MELLITUS

-
AUTOMONITORAMENTO

É a parte fundamental do controle glicêmico e


seu teste de referência é a glicemia capilar. No
entanto, razões de ordem psicológica, econômica
ou social dificultam ou impedem a realização desta
técnica.

Nestes casos, a medida da glicose,


especialmente pós-prandial, pode ser uma
alternativa para os paciente portadores de diabetes
DIABETES MELLITUS

-
AUTOMONITORAMENTO

Clientes em uso apenas de insulina, ou


durante a gestação, ou durante intercorrências
clínicas, devem realizar medidas freqüentes pelo
menos 4 vezes ao dia (jejum, antes das refeições e
ao deitar). Devem ser feitas também sempre que
houver suspeita de hipoglicemia.
DIABETES MELLITUS

-
AUTOMONITORAMENTO

Clientes usuários de dose noturna de insulina


e medicamentos orais durante o dia, ou apenas
medicamentos orais, medidas de glicemia capilar
antes do café e antes do jantar são suficientes.

À medida em que os níveis glicêmicos


permanecem estáveis, avaliações da glicemia
capilar podem ser realizadas apenas uma vez por
dia, em diferentes horários.
DIABETES MELLITUS

CONSERVAÇÃO DA INSULINA

A insulina é um produto de boa estabilidade, que


preserva sua ação biológica por dois anos a partir
da data de fabricação, desde que adequadamente
-
conservada.

A insulina é sensível à luz direta e às temperaturas


muito altas ou muito baixas.
DIABETES MELLITUS

CONSERVAÇÃO DA INSULINA

Frascos
- em reserva devem ser armazenados em
geladeira (entre2 e 8°C).

A insulina não deve ser congelada. Quando


congelada e posteriormente descongelada, não tem
atividade biológica previsível. Seu uso deve ser
evitado.
DIABETES MELLITUS

CONSERVAÇÃO DA INSULINA

O frasco em uso pode ficar fora da geladeira em


local fresco por até 30 dias.

Frascos abertos podem ser mantidos em


refrigerador por 3 meses sem prejuízo da potência
da insulina.
DIABETES MELLITUS

CONSERVAÇÃO DA INSULINA

Durante
- o transporte de curta duração, a insulina
pode ser mantida em condições não refrigeradas,
desde que não exposta ao calor excessivo.

Nunca deixar a insulina exposta ao sol;


DIABETES MELLITUS

CONSERVAÇÃO DA INSULINA

Durante o transporte de longa duração, retirar a


-
insulina da geladeira e conservá-la em recipiente de
isopor sem gelo, recolocar a insulina na geladeira
logo que chegar ao destino;

Durante viagens, além dos cuidados já citados,


mantenha a insulina, assim como todo o
material para a aplicação, na bagagem de mão.
AÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

•Conhecer os dados de internação hospitalar e de


mortalidades das DCV;

• Planejar as ações segundo as necessidades locais,


levando em conta o pacto de atenção à saúde e as
necessidades de sua comunidade;

• Ter a atitude de acolher para promover saúde e


autonomia dos indivíduos;
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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