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Puericultura

 Tem que ter 4 Dx sempre:


o Dx nutricional: eutrófico, desnutrido... – perde peso até o 5ºdia e até o 10-15º
dia tem que ter recuperado o peso do nascimento. Tem q crescer 1cm nos
primeiros 10 dv
o Dx DNPM
o Dx imunização
o Dx alimentar: adequado, inadequado, erro alimentar

 Periodicidade das consultas médicas: (para ESF)


o VD até 7º dia de nascimento(Enf.).
o 1ª consulta: até 15 dias - Médico
o 2ª consulta: 1 mês de idade - médico
o Intercalar consulta com enfermagem até 1 ano de idade.

 Consulta Pediátrica:
o Anamnese

o Exame Físico

o Diagnósticos:
 Nutricional – adequado
 Alimentar - adequado
 Vacinação – falta BCG
 DNPM – adequado
 Patológico - Nenhum
o Conduta
o Orientações de sinais de risco – Fazer na 1ª consulta (p.ex. se Sd. Gripal
orientar a procurar serviço de saúde se: cansaço, aumento da FR, hipotermia,
tiragem, gemência, cianose, parar de aceitar leite materno.)
Conduta:
 Exame físico completo;
 Cuidados com o coto umbilical – principal porta de entrada para sepse neonatal tardia
(onfalite)
 Orientações referente ao aleitamento materno
 Orientações referente a Síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e riscos de
acidentes – Fazer na 1ª consulta.
 Orientações sobre imunização;
 Avaliar exames da triagem neonatal:
 Vitamina A + D
IDADE VACINAS DOSES

Ao nascer BCG Dose única

Hepatite B 1ª dose

2 meses Salk, Rotavírus, Penta ( DPT+ Hib + Hepatite B) , Pneumo 10 1ª dose

3 meses Meningo C 1ª dose

4 meses Salk, Rotavírus, Penta ( DPT + Hib + Hepatite B), Pneumo 10 2ª dose

5 meses Meningo C 2ª dose

6 meses Salk, Penta (DPT+Hib + Hepatite B). 3ª dose

9 meses Febre Amarela Dose única

12 meses Tríplice viral (SCR) 1ª dose

Meningo C, Pneumo 10 Reforço

15 meses Sabin, DPT, 1º reforço

Tetra viral (SCR + Varicela*) , Hepatite A Reforço + dose ú

4 anos DPT + Sabin 2º reforço

9-13 anos* HPV (meninas)* HPV (meninos de 11 a 13 anos) zero e 6 meses

12-13 anos Meningococcica C reforço

15 anos DT reforço

6 meses a 4 anos e 11 Influenza (Gripe) Anualmente


meses e 29 dias

Programa Nacional de Triagem Neonatal


Exame do Pezinho:

 Hemoglobina - Doença Falciforme


 PKU – Fenilcetonúria
o Se bb traço falciforme testa a mãe (com eletroforese de proteínas), se mãe for
traço positivo testa o pai. Se mãe for traço negativa não testa pai, porque já
sabe que o traço veio dele.
 TSH - Hipotireoidismo
 IRT – Fibrose Cística
 17 OH progesterona – Hiperplasia Adrenal Congênita
 Biotinidase - Deficiência de biotinidase

Teste do Reflexo Vermelho


Emissões otoacústicas
Teste do Coraçãozinho
Teste da Linguinha

Orientações referente ao aleitamento materno

o Exclusivo nos primeiros 6 meses


o Até 2 anos de idade
o Atende necessidades nutricionais do bebê;
o Leite de fácil digestão;
o Protege contra doenças infecto contagiosas e alérgicas;
o Reduz hemorragias após o parto;
o Maior vínculo mãe-filho;
o Menor custo a família;
o Menor risco de hipertensão arterial e obesidade no futuro.
o Contraindicações absolutas para aleitamento materno:
 Criança com galactosemia e fenilcetonúria – Erros inatos do
metabolismo
 Mãe HIV+

Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL)

 Morte súbita do bebê com menos de um ano de idade que permanece inexplicada
após minuciosa investigação;
 Ocorre principalmente nos lactentes com menos de 6 meses de idade (90% dos
casos);
 Importante causa de mortalidade pós-neonatal.

Fatores associados ao aumento de risco para SMSL:

Fatores relacionados ao lactente e ao ambiente:

 Idade: pico entre 2 e 4 meses (90% até 6 meses);


 Sexo masculino;
 Prematuridade;
 Patologias: cardíacas, respiratórias, neurológicas;
 Episódio febril recente;
 Inverno;

Prevenção SMSL:

 Realizar pré-natal de forma adequada;


 Não fazer uso de cigarro, bebidas alcoólicas e/ou drogas durante a gravidez;
 Não permitir fumaça de cigarro no ambiente;
 Agasalhar o bebê com roupas ao invés de utilizar muitas cobertas e nunca cobrir a
boca e o nariz;
 Não superaquecer o bebê;
 Dormir em sua própria cama ou berço e no quarto dos pais nos primeiros meses de
vida
o Recomendação é q a cça durma no mesmo quarto q os adultos até os 6m, mas
não na mesma cama dos pais. Mesmo se gêmeos, não dormir no mesmo
berço.
 Não dormir com outra pessoa na mesma cama;
 Não o colocar para dormir em superfícies macias e/ou com muita roupa de cama e/ou
objetos no berço;
 Deixar os braços do bebê livres e fora das cobertas;
 Colocar o bebê para dormir em posição supina (de barriga para cima);
 Incentivo ao aleitamento materno;
 Esclarecimento dos profissionais da saúde e das creches e da população

Vitaminas

 Vitamina D (colecalciferol )= 400 a 800U/dia

 Vitamina A ( acetato de retinol) = 2000 a 4000U/dia

 Vit D (10000UI/ml) + Vit A (50.000UI/ml) (excepcionalmente 1 ml = 40 gotas)

1 gota = Vit A 1250UI/gota

Vit D 250UI/gota

 Tomar 2 gotas 1 vez ao dia até 2 anos de idade


 A partir de 7 dias de vida
 Durante os primeiros 2 anos de vida

Caso Clínico

STO, masculino, 10 dias de vida, nascido parto normal com peso 3100 g, estatura 49cm, PC 34
cm, apgar 8/10, após 38 sem de gestação. Mãe fez prénatal na UBS, sem intercorrências e
com sorologias normais, alta hospitalar com 48h de vida.

 RN em aleitamento materno exclusivo, pesando hoje 3150g, medindo 50 cm e com


PC de 34,5cm. Exame físico normal.
 Mãe acha que seu leite é fraco, pois bebê quer mamar toda hora e chora muito.
 Recebeu vacina para hepatite B na maternidade.

Perguntas:

 Quais hipóteses diagnósticas?


 Qual importância do aleitamento materno?
 Quais orientações você deve fazer para mãe?
 Quando essa criança deve retornar em consulta?

Retorna com 30 dias de vida: P – 3980g E – 53,5 cm

PC – 36 cm e carteira vacinal com BCG e hepatite B.

Exame físico: corado, ativo, fixa olhar e na palpação do abdômen verifica-se abaulamento
da cicatriz umbilical com espaço de aproximadamente 1 cm entre musculatura reto-
abdominal;

Mãe refere que criança golfa após mamadas, tem cólicas a noite e pergunta se não era
bom dar um complemento de leite, pois acha que ele chora de fome.

1- Quais seus diagnósticos?


Diagnósticos:
 Nutricional: Eutrófico
 Alimentação: Adequado
 Vacinação: em dia
 DNPM: Adequado
 Patológico: Hérnia Umbilical

2- Quais suas orientações?


 Manter aleitamento materno exclusivo;
o Todo bb golfa, porém, se bb não ganha peso, OU faz PNM de aspiração, bb
chiador, apresenta sibilância OU esofagite = TEM Q INVESTIGAR
o Sinais esofagite: bb que chora demais, golfa e baba muito, cça q começa a
mamar e chora, faz anemia muito fácil – pedir EDA
 Orientações sobre: cólicas benignas do primeiro trimestre;
o Período de cólica é até os 3m (de 2 sem-3m); porque bb começa a mamar e
não tem produção de lactase suficiente para digerir lactose, e o açúcar fica lá
fermentando.
o Se cça de 6m ainda chora muito de cólica, pensar em intolerância à lactose, ou
lactase insuficiente para a quantidade de leite.
o Massagear barriga no sentido horário, fletir as perninhas
 Acompanhamento clínico da hérnia umbilical até 2 anos de idade, orientações sobre
hérnia umbilical (não dói, nem complica);
o 1 polpa digital ou 1cm de hérnia umbilical fecha sozinho até os 2 anos.
o Se maior q 2 polpas, ou abaulamento muito grande, não vai fechar, mas
mesmo assim espera até os 2 anos para operar (pelo risco anestésico).
o Hérnia inguinal = CIRURGIA no dx
 Orientar vacinação;
 Orientar risco de acidentes na infância.

Gráficos OMS

 >2 escores z: acima do esperado p/ idade


 Entre +2 e -2: adequado p/ idade
 Entre -2 e -3: abaixo do esperado p/ idade
 < -3 escore z: muito abaixo do esperado

Observação: IMC

 >+3: obesidade grave


 Entre +3 e +2: obesidade
 Entre +2 e +1: sobrepeso
 Entre +1 e -2: adequado
 Entre -2 e -3: magreza e < -3 magreza acentuada

Desenvolvimento Físico e Ganho de Peso

1º ano de vida

 1º trimestre: 700g/mês (20-40 g/dia)


 2º trimestre: 600g/mês
 3º trimestre: 500g/mês
 4º trimestre 400g/mês

 1º trim: 3 cm/mês;
 2º trim: 2 cm/mês;
 3º trim: 1 cm/mês;
 4º trim: 0,5 cm/mês.

2º ano de vida: 10 a 12 cm/ano

3º e 4º anos: 7 cm/ano

Até início de puberdade 4 a 7 cm/ano

Puberdade:

 menino – 10 a 12 cm/ano
o tem q iniciar puberdade entre 8-15anos; aumento dos testículos
 menina – 08 a 10 cm/ano
o tem q iniciar telarca entre 8-14 anos

* ao avaliar uma cça “que não cresce”, ver se o gráfico de peso e altura estão igualmente
baixos (se discrepantes atentar para doenças endócrinas); avaliar padrão de baixa estatura nas
famílias; cça PIG proporcionada tem 2x mais chances de não alcançar o padrão familiar,
porque de 10-20% das cças não vão passar a altura dos pais (o que seria esperado). E se cça for
PIG ela tem o dobro de chances de não atingir padrão familiar.
** sempre avaliar a Velocidade de crescimento: cça está crescendo o tanto que deveria crescer
em 1 ano? E ver se tem sinais puberais.

Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM)

 Corrigir prematuros pela IG, não achar que é retardo – se bb 10 sem adiantado,
esperar 2m para q ele atinja as metas esperadas.
 Prematuros tem que ter correção pra peso/altura no gráfico também
 Se cça com atraso no DNPM esperar até 1 mês e meio (chorinho); não aguardar mais
tempo que isso.
 Avaliar e investigar precocemente sindrômicos, bbs q tiveram anóxia pós natal; esses
são bbs de alto risco – encaminhar para investigação e manda pra reabilitação.

Motricidade

 Sustenta a cabeça - 3 meses


 Levanta cabeça e tronco, em posição ventral  3 meses
 Senta com apoio  4 meses
 Senta sem apoio  6 meses
 Rola no leito  6-7 meses
 Em pé, suporta o peso com apoio e pula  6-7 meses
 Senta-se ativamente  10 meses
 Engatinha  10 meses
 Coloca-se em pé ativamente  10 meses
 Permanece em pé com apoio  11-12 meses
 Permanece em pé sem apoio, anda com apoio  12 meses

Comportamento adaptativo

 Fixa com o olhar  0-1 mês


 Segue com o olhar  1 mês
 Riso social  2 meses
 Dirige a mão para os objetos  3-4 meses
 Localiza estímulos sonoros  4 meses
 Preensão voluntária  4-5 meses
 Gargalha  4-5 meses
 Prefere nitidamente a mãe, estranha os desconhecidos  5-6 meses
 Muda objetos de mão  7 meses
 Preensão em pinça  9-10 meses
 Procura objetos escondidos  10 meses
 Responde ao seu nome  10 meses
 Faz "tchau", bate palmas, ajuda a se vestir  1O-12 meses

Linguagem

 Vocalização inarticulada não imitativa  0-6 meses


 Vocalização articulada imitativa (lalação)  6-10 meses
 Emissão bissilábica significante (pa-pa; mã-mã; ti-ti)  10-12 meses
 Palavras-frase  12 meses em diante
Afetivo - Comportamento da criança, relação com familiares e amigos, disciplina.

Cognitivo – desenvolvimento da linguagem, desempenho escolar

Caso Clínico

 Lactente está com 6 meses de idade, com: P -7kg, E – 66 cm, PC – 43


 Exame físico normal;
 Em aleitamento materno exclusivo;
 Vacinas: já recebeu BCG, Hepatite B, 3 doses da Penta e da VIP, 2 doses de
Pneumo e Meningo C e primeira dose Gripe;
 Senta sem apoio, rola no leito e faz lalação.

Perguntas:

 Diagnósticos?
o Nutricional = Eutrófico
o Alimentação = Adequada
o DNPM = adequado
o Vacinação = em dia
 Como você orienta a introdução de alimentos?
 Como você orienta a suplementação de ferro?

Condutas:

 Manter aleitamento materno;


 Orientar a introdução de alimentação complementar;
 Orientar vacinas;
 Orientar riscos de acidentes na infância.

Esquema para introdução dos alimentos complementares

Idade Tipo de alimento

Até completar 6 meses Aleitamento materno exclusivo.

Ao completar 6 meses Leite materno, papa de fruta, papa salgada.

Ao completar 7 meses Segunda papa salgada.

Ao completar 8 meses Gradativamente passar para alimentação da família

Ao completar 12 meses Comida da família.


Esquema alimentar para os dois primeiros anos de vida das crianças amamentadas

Após completar 6 meses Após completar 7 meses Após completar 12 meses

Leite materno sob livre Leite materno sob livre Leite materno e fruta ou cereal
demanda demanda ou tubérculo

Papa de fruta Papa de fruta Fruta

*Morango só após 1 ano, pois é


a fruta mais alergênica e a q tem
mais agrotóxico

Papa salgada Papa salgada Refeição básica da família

*Clara de ovo só após 10 meses


pelo potencial alergênico.

Papa de fruta Papa de fruta Fruta ou pão simples ou


tubérculo ou cereal

Leite materno Papa salgada Refeição básica da família

Quantidades adequadas de alimentos, de acordo com a idade da criança


Idade Textura Quantidade

A partir de 6 meses Alimentos bem amassados Iniciar com 2 a 3 colheres de


sopa e aumentar a quantidade
conforme a aceitação

A partir de 7 meses Alimentos bem amassados 2/3 de uma xícara ou tigela de


250 ml

9 a 11 meses Alimentos bem cortados ou 3/4 de uma xícara ou tigela de


levemente amassados 250 ml

12 a 24 meses Alimentos bem cortados ou 1 xícara ou tigela de 250 ml


levemente amassados

Crianças não amamentadas

 Estimular aleitamento materno o máximo de tempo possível;


 Orientar o uso de fórmulas lácteas infantis (caso não haja possibilidade de manter
seio materno e se família apresentar condições financeiras).

Volume e número de refeições lácteas por faixa etária no primeiro ano de vida

IDADE VOLUME/REFEIÇÃO Número de refeições/dia

Do nascimento a 30 dias 60-120 ml 6a8

30 a 60 dias 120-150 ml 6a8

2 a 3 meses 150-180 ml 5a6

3 a 6 meses 180-200 ml 4a5

7 a 12 meses 180-200 ml 2a3

Preparo do leite até 4 meses


 Até completar 4 meses, o leite diluído deve ser acrescido de óleo vegetal (uma colher
de chá de óleo para 100 ml de leite). NÃO É NECESSÁRIA A ADIÇÃO DE FARINHAS E
AÇUCARES. Após 4 meses de idade, o leite integral não deve ser diluído e nem
acrescido de óleo.

Leite em pó integral

 1 colher das de sobremesa rasa para 100 ml de água fervida;


 1 e ½ colher das de sobremesa rasas para 150 ml de água fervida;
 2 colheres das de sobremesas rasas para 200 ml de água fervida.
 Preparo do leite em pó: diluir leite em pó em um pouco de água fervida e em
seguida adicionar a água restante necessária.

Leite integral fluído: 2/3 de leite fluido + 1/3 de água fervida

 70 ml de leite + 30 ml de água = 100 ml;


 100ml de leite + 50 ml de água= 150 ml;
 130ml de leite + 70 ml de água= 200 ml.

Esquema alimentar para crianças não amamentadas


 Se cça com mais de 4m e leite de vaca, já começa as papas para diminuir quantidade
de leite q ela toma.
 Se toma fórmula, iniciar papas aos 6m

Menores de 4 De 4 a 8 meses Após completar 8 Após completar 12


meses meses meses

Alimentação Láctea Leite Leite Leite e fruta ou


cereal ou tubérculo

Papa de Frutas Fruta Fruta

Papa Salgada Papa salgada ou Refeição básica da


refeição da família família

Papa de Frutas Fruta Fruta ou pão


simples ou cereal
ou tubérculos

Leite ou papa Papa salgada ou Refeição básica da


salgada (a partir 6 refeição da família família
meses)*

Leite Leite Leite

Anemia Ferropriva

Suplementação:

 AM Exclusivo: 1mg/kg/dia 6º mês – 2 a.


 AM Misto: 1 mg/kg/dia desde início do leite de vaca integral até 2 anos de idade.
 Obs: se utilizar fórmula láctea (exclusiva), não há necessidade de suplementação de
ferro.
 Prematuros: 2 a 4 mg/kg/dia à partir de 30 dias até 1 ano de idade, posteriormente
1mg/kg/dia até 2 anos.

Tratamento: 4 – 6 mg/kg/dia

Sulfato ferroso : 1 gota = 1,25 mg de ferro

 Se anemia microcítica hipocrômica, fazer o diferencial de talassemia, e não iniciar Fe


 Leite atrapalha a absorção de Fe, dar longe das refeições com suco, e não leite.

Caso Clínico
 Lactente com 3 meses e meio de vida, mãe parou amamentação, está oferecendo
leite integral, pois seu leite era fraco (sic) e também teve que voltar a trabalhar;
 Está com peso – 6 kg, estatura – 61 cm, PC – 40,5 cm;
 Sustenta cabeça, apresenta sorriso social, põe as mãos na boca;
 Vacinação: recebeu BCG e hepatite B.
 Está na creche há duas semanas;
 Iniciou coriza e obstrução nasal há 2 dias, apresentou 37,6° de temperatura axilar
no primeiro dia, tosse desde ontem;
 Ausculta respiratória com MV + sem ruídos adventícios mas com roncos de
transmissão, sem tiragens, FR = 38, hiperemia leve de orofaringe e otoscopia
normal;
 Boa aceitação alimentar.

Caso Clínico

 Quais as hipóteses diagnósticas?


 Como você orienta a alimentação?
 Quais suas orientações?
 Quais sinais de alerta e risco que devem ser orientados para essa criança?

Diagnósticos:

 Nutricional: adequado
 Alimentação: Erro alimentar
 DNPM: adequado
 Vacinação: atrasada
 Patológico: Síndrome gripal leve – IVAS

Conduta:

 Quanto a IVAS:
o Hidratação:
 Aumentar oferta de líquidos via oral.
o Higienização nasal:
 Cloreto de sódio 0,9% + cloreto de benzalcônio
 Pingar 1 jato em cada narina 6x ao dia.
o Fluidificação de secreção - Inalação:
 Inalação com soro fisiológico 0,9% ---- 5 ml
 Fazer 3 a 4 vezes ao dia.
 Orientar sinais de risco
 Orientar preparo do leite de maneira adequada
 Introdução do Sulfato ferroso
 Orientar vacinação e riscos de acidentes na infância
 Retorno em 48h ou antes se piora clínica
Sinais de alerta

Caso Clínico

Lactente retorna 2 dias após com piora da tosse, tiragem de fúrcula e subdiafragmática,
gemente, FR = 70 e parada de aceitação alimentar. Mãe refere que criança está molinha e só
quer dormir.

Perguntas:

 Quais sinais de alerta você identifica nesse caso?


 Qual seu diagnóstico?
 Qual sua conduta?

Condutas:

 Taquipnéia, gemência, letargia, parada de aceitação via oral.


 Insuficiência respiratória aguda: Bronquiolite, BCP, Pneumonia, Atelectasia.
 Oxigenioterapia.
 Se possível dar primeira dose de Antibiótico.
 Encaminhamento para serviço de urgência.

Lactente com 4 meses e meio, após a última consulta ficou internado por BCP, evoluiu com
sepse, insuficiência respiratória e parada cardio-respiratória que foi revertida após 5 minutos
com as manobras de reanimação. Ficou 23 dias internado. Apresenta tosse e sibilância
constantes. Está em acompanhamento com pneumologista e neurologista infantil;

 Ao exame físico, hipotônico, sustenta cabeça por curto período de tempo, fixa
olhar e apresenta sorriso social. Peso - 6.170 g Estatura – 62 cm PC – 41cm;
 Leite integral, suco e papa de frutas, papa salgada de almoço;
 Vacinação em dia.

Perguntas:

 Quais são suas hipóteses diagnósticas?


 Há necessidade de seguimento desse paciente pela unidade básica de saúde?
 Quais seus encaminhamentos para esse caso?

Diagnósticos:

 Nutricional – Baixo ganho de peso


 Alimentar - Adequado*
 DNPM – Atrasado
 Vacinação – em dia
 Patológico:
o Bebê chiador (diagnóstico diferencial: Tuberculose, refluxo gastro
esofágico, alergia a proteína leite de vaca, bronquiolopatia pós viral,
síndrome de Löeffler, raquitismo, fibrose cística ou outras)
o Hipotonia muscular (sequela de hipoxia cerebral)

*Se cça letárgica mesmo quando não está com febre, encaminhar para investigação no PS.

*Se medicou, baixou a febre e cça largada, encaminhar para avaliação hospitalar.

*Não avaliar cça com febre, pois simula até meningismo, nesse caso, ver se tem sinais de
alerta, se não tiver, medicar, esperar baixar a febre e examinar.

Encaminhamentos

 Investigação diagnóstica
 Seguimento puericultura com retorno breve
 Encaminhamentos:
o Psicologia (NASF)
o Reabilitação (CER) – TO, fisioterapia e fonoaudiologia
o Assistente social (se presente na equipe)

Critérios RN de alto risco

 Sd Genéticas
 Paralisia Cerebral
 Má formações do Sistema Nervoso / Anomalias Craniofaciais
 Deficiência auditiva e/ou visual
 Encefalopatia hipóxica e/ou Apgar < 6
 Peso < 1500 gr
 Hemorragia ventricular
 Meningite bacteriana
 Infecções Congênitas (rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose, herpes, sífilis, HIV, etc.)
 Sd alcoólica fetal.
Mortalidade infantil

 0 a 27 dias: afecções perinatal, malformações


 28d a 1 ano: d. respiratórias, d. infecto-parasitárias, malformações
 1 a 4 anos: causas externas d. respiratórias, d. infecto-parasitárias
 5 a 9 anos: causas externas, neoplasias, d. infecto-parasitárias

ACIDENTES NA INFÂNCIA

RN e Lactentes

 Sufocações e aspirações de leite;


 Queimaduras: exposição ao sol, água do banho e alimentos quentes, forno e
tomadas;
 Ser lançado do carro
 Ingestão de pequenos objetos
 Quedas: cama, trocador, escadas, andador e cadeirão;
 Afogamentos.

Pré-escolar e escolar

• Quedas e fraturas;
• Ingestão de medicamentos e produtos de limpeza
CEATOX - 0800 014 8110
 CCI – (11) 50125311
 0800 771 3733
• Afogamentos; Ingestão de corpo estranho;
• Acidentes com armas de fogo;
• Atropelamentos e acidentes automobilístico;
• Queimaduras e mordeduras

Acidentes na adolescência

 Quedas e traumas no esporte;


 Acidentes automobilísticos;
 Acidentes com armas de fogo;
 Afogamentos;
 Abuso de álcool e uso de drogas.

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