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Ginecologia e Obstetrícia
• Redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas
BRASIL, 2012
O modelo de acompanhamento
de pré-natal de baixo risco por
médicos generalistas deve ser
oferecido para as gestantes.
BRASIL,2012
A gestante deverá receber as orientações necessárias referentes ao
acompanhamento de pré-natal: sequência de consultas, visitas
domiciliares e grupos educativos. Deverão ser fornecidos:
• O Cartão da Gestante
• O calendário de vacinas e suas orientações
• Solicitação de exames de rotina
• As orientações sobre a participação de grupos
atividades educativas
BRASIL,2012
• O total de consultas deverá ser de, no mínimo 6, com o acompanhamento
intercalado entre Médico e Enfermeiro. As consultas devem ser realizadas conforme
o seguinte cronograma.
BRASIL,2012
• Para a realização das consultas de pré-natal devem ser realizados:
I. Anamnese com todos os componentes da história clínica da gestante;
II. Exame físico geral e específico;
III. Prescrição de medicamentos (ácido fólico e sulfato ferroso);
IV. Solicitação dos exames complementares;
V. Condutas gerais.
BRASIL,2012
Na primeira consulta, deve-se pesquisar os aspectos socioepidemiológicos,
os antecedentes familiares, os antecedentes pessoais gerais, ginecológicos
e obstétricos, além da situação da gravidez atual.
BRASIL,2012
BRASIL,2016
Ganho de peso:
DUM: 23/02/2017
BRASIL, 2012
II. Quando a data e o período da última menstruação não são conhecidos,
a IG será inicialmente determinadas por aproximação, basicamente pela
altura uterina (a partir de 12 semanas) e a data de início dos movimentos fetais
(entre 18 e 20 semanas).
III. Quando não for possível determinar clinicamente a IG, solicite o mais
precocemente possível a ultrassonografia obstétrica.
BRASIL,2012
• Calcula-se a DPP levando-se em consideração a duração
média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a
partir da DUM).
BRASIL,2012
Meses 01 a 03: +9 Meses 04 a 12: - 3
BRASIL,2012
• Paridade
Idade de cada filho;
Idade gestacional de nascimento;
Qual tipo de parto;
Doenças apresentadas na gestação;
Peso do RN.
BRASIL,2016
BRASIL,2016
BRASIL,2012
DTPa - Tríplice Bacteriana Acelular
D T Pa
Constituição Toxóide diftérico Toxóide tetânico Toxóide pertussis
Doença Difteria: Doença Tétano: Doença Coqueluche:
bacteriana grave. bacterina rara. Doença grave
Causa infecção e Quadro grave de responsável or
placas em hipertonia e grande mortalidade
orofaringe. Toxina espasmos em lactentes.
pode atingir musculares Infecção do trato
miocárdio, nervos podendo levar a respiratório, acesso
periféricos e outros óbito. Ocorre após de tosse e queda do
tecidos. ferimentos estado geral,
profundos, ou por
contaminação do
coto umbilical (mães
não imunizadas)
DTPa -Tríplice Bacteriana Acelular
• Proteçao Tétano neonatal e Coqueluche no recém-nascido.
• Importância: No Brasil, em 2014, mais de 50 crianças menores de 6 meses de
idade morreram por coqueluche.
• Infecção pela mãe em 40% casos. Adulto pode resultar em 17 casos
novos
• Antes dos 6 meses de idade não completaram seu esquema de
vacinação
• Objetivo: diminuir a transmissão da mãe para o recém-nascido após o parto e a
proteção relativa do recém-nascido através dos anticorpos maternos
• Indicação: gestante com idade gestacional acima de 20 semanas
(preferencialmente entre 27 e 36 semanas)
FEBRASGO, 2017
DTPa
FEBRASGO, 2017
INFLUENZA
FEBRASGO,2017
VACINA HEPATITE B
FEBRASGO, 2017
1ª CONSULTA
• Hemograma
• Tipagem sanguínea e fator Rh
• Coombs indireto - se Rh negativo
• Glicemia de jejum
• Teste rápido de triagem para sífilis e Teste rápido
diagnóstico anti-HIV
• VDRL
• Anti-HIV
• Sorologia para hepatite - HbsAg
• Toxoplasmose IgG e IgM
• Urina I e Urocultura
• Ultrassonografia obstétrica
• Citopatológico do colo do útero: Avaliar/ Vinculo frágil:
Coletar
• Bacterioscopia Secrecao vaginal – se houver indicacao
• Eletroforese de hemoglobina - se houver indicação
• Parasitológico de fezes: se houver indicação BRASIL, 2012
Hemograma
Hb > 11 – normal
• Suplementação de Ferro a partir 20 semanas
• 01 cp de Sulfato ferroso (200mg)- 40 mg de ferro elementar
BRASIL, 2016
Glicemia de jejum
CONCEITOS
Overt Diabetes: Glicemia > 126 mg/dl, Glicemia ocasional > 200 mg/dl
Controle Glicêmico em Unidade Básica de Saúde
Repetição do exame
1º e 3º trimestre: Protocolos de Atenção Básica - 2016
A cada 2 ou 3 meses: Manual Técnico Gestação de Alto Risco- 2010.
Mensal: Febrasgo, 2017.
BRASIL,2016
Toxoplasmose
IgG + e IgM +: Gestante potencialmente infectada- Iniciar Espiracimicina e Solicitar
Avidez IgG.
• Se > 16 semanas – Lembrar: Avidez baixa ou alta - Infecção não pode ser
descartada- Pesquisa de Infecção fetal atraves do PCR do líquido amniótico.
Se PCR negativo: Manter Espiramicna e realizar Ultra-som mensal
Se PCR positivo- Infecção Fetal -- Esquema tríplice >18 semanas.
Notificação - SINAN
14/05/2019 - 18 semanas
04/04/2019 - 12 sem e 2 dias - com alta avidez – Infecção Prévia
Urina I
• Leucocitúria: Realizar Urocultura. Caso não estiver disponível tratar
empiricamente.
• Cilindrúria, hematúria sem ITU – Repetir exame.
• Proteinúria: “Traços”: repetir em 15 dias Traços e hipertensão/edema:
Encaminhar ao Pré natal de alto risco; Maciça: Encaminhar ao Pré
natal de alto risco
Urocultura
BRASIL, 2016
Parasitológico de fezes
BRASIL,2016
Ultra-som Obstétrico
BRASIL,2016
•Margem de erro
da idade gestacional no exame de US.
1º trimestre: 5 a 7 dias
2º trimestre: pode chegar a 15 dias.
• Peso/altura e cálculo IMC. Avaliar ganho de peso.
• Inspeção de pele e mucosas
• Palpação da tireóide
• Ausculta cardiopulmonar
• Avaliação dos membros inferiores
• Medida da Pressão arterial- Repetir medida ou controle se necessário
• Pesquisa de edema
BRASIL,2012
• Palpação obstétrica
• Medida e avaliação da altura uterina
• Ausculta dos batimentos cardiofetais
• Registro dos movimentos fetais
• Exame clínico das mamas
• Exame ginecológico: Inspeção dos genitais externos, exame especular,
coleta de material para colpocitopatológico e toque vaginal.
BRASIL,2012
Manobras de Leopold
BRASIL,2012
I. Posicione a gestante em decúbito dorsal, com abdome descoberto;
II. Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;
III. Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica na borda superior da
sínfise púbica com uma das mãos, passando-o entre os dedos
indicador e médio;
IV. Deslize a fita métrica entre os dedos indicador
e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero;
V. Proceda à leitura e anote a medida (em centímetros)
na ficha e no cartão e marque o ponto na curva da altura uterina.
BRASIL, 2012
Objetivo:
BRASIL,2012
Objetivo:
Constatar a cada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade
dos batimentos cardíacos fetais (BCF). Deve ser realizada com o sonar, após
12 semanas de gestação
BRASIL,2012
• Posicione a gestante em decúbito dorsal ou sentada, sem meias;
ATENÇÃO
Edema limitado aos membros inferiores, porém na presença de hipertensão ou
ganho de peso.
Edema generalizado (face, tronco e membros) ou que já se mostra presente quando a
gestante acorda, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso.
Edema unilateral de MMII, com dor e/ou sinais flogísticos.
BRASIL,2012
PREPARO DAS MAMAS E DA MULHER
PARA A AMAMENTAÇÃO
BRASIL,2012
Anamnese sucinta: deve-se enfatizar a pesquisa das queixas mais
comuns na gestação e dos sinais de intercorrências clínicas e obstétricas.
Queixa de dor
Perdas vaginais
Movimentação fetal
Hábito intestinal e urinário
Uso de medicação
Necessidade de atendimento na maternidade
BRASIL,2012
24-28 SEMANAS
Teste de tolerância oral a glicose- 75 grs de Destrosol e dosar na 1ª e 2ª hora
TTGO 75 g: Glicemia de jejum ≥92 mg/dL
1ª hora após a sobrecarga ≥180 mg/dL Para o diagnóstico de
2ª após a sobrecarga ≥153 mg/dL. Diabetes Gestacional basta
UM exame alterado
3ª TRIMESTRE
Hemograma
Glicemia em jejum
Coombs indireto (se for Rh negativo)
VDRL
Anti-HIV
Sorologia para hepatite B (HbsAg)
Repita o exame de toxoplasmose se o IgG não for reagente
Urocultura + urina tipo I (sumário de urina – SU)
Cultura para streptococos anal e vagina
BRASIL,2012; HAPO,2008
Objetivo:
Avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez a partir da 28ª semana
gestacional;
BRASIL, 2012
A gestante deve receber as seguintes orientações:
• Escolha um período do dia em que possa estar mais atenta aos movimentos
fetais;
• Alimente-se previamente ao início do registro;
• Sente-se com as mãos sobre o abdome;
• Registre os movimentos do feto, anotando o horário de início e de término do
registro.
BRASIL, 2012
• Deve-se orientar a gestante sobre a alimentação e o
acompanhamento do ganho de peso gestacional.
QUADRO CLÍNICO
QUANDO REALIZAR:
Grupo 1: Indicação pela história clínica: entre 12-14 semanas
Grupo 2- Indicação pelo ultrassom: logo após o diagnóstico do colo curto ao
ultrassom, mas antes de 24 semanas
Grupo 3: Indicação pelo exame físico: logo após a constatação de exame físico
alterado, mas antes de 24 semanas.
TÉCNICAS
Uma vez diagnosticada a IIC o tratamento deverá ser a cerclagem, que consiste em
sutura em bolsa.
• McDonald, que é a sutura circular transmucosa, por via vaginal; Tecnica mais usada.
BRASIL,2012
CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA FAZER EXAME GINECOLÓGICO
• Predominantemente aeróbia
Glicogênio
Lactobacilos
Ácido lático
(PH vaginal normal: 3,5 a 4,5)
É a mais frequente das infecções genitais baixas: 40 a 50% dos casos
50% das mulheres são assintomáticas
Infecção polimicrobiana, que resulta de um desequilíbrio da microbiota
vaginal normal, com mudança da flora.
Anaeróbica:
Gardnerella vaginalis
População bacteriana Prevotella sp
Aeróbica: Bacteróides sp e fragilis
Lactobacillus sp Mobiluncus sp
Peptoestreptococus sp
Mycoplasma
As razões para esse desequilíbrio são desconhecidas.
QUADRO CLÍNICO
1. Esquemas orais:
• Metronidazol (droga de escolha): 250 mg 02 cps 12/12hs por 7 dias
• Clindamicina: 300mg 12/12hs por 7 dias.
2. Esquemas tópicos:
• Metronidazol gel 0,75%: uma vez ao dia por 5 noites.
• Clindamicina creme 2%: uma aplicação por 7 noites.
3. Orientações à paciente:
• Parceiros não precisam ser tratados.
• Evitar ingestão de álcool, durante o tratamento e 3 dias após.
TRATAMENTO EM GESTANTES
1. Esquemas orais:
Primeira escolha é a via vaginal. A via oral deve ser reservada para
casos de resistência ao tratamento tópico
1. Esquemas tópicos:
• Miconazol creme 2% -um aplicador (5g) à noite, ao deitar-se, 7dias.
• Clotrimazol: creme 1% - um aplicador (5g) à noite, ao deitar-se, 7dias.
óvulo 100mg, uma aplicação à noite, ao deitar-se, dose única
• Nistatina 100.000 UI- um aplicador (5g) à noite, ao deitar-se, 10dias.
2. Esquemas orais:
• Fluconazol 150mg – 1cp dose única.
• Itraconazol 100mg – 2 cp após o almoço e após o jantar, durante 1 dia.
TRATAMENTO EM GESTANTES
TRATAMENTO EM GESTANTES
Infecção Gonocócica:
• Ceftriaxona 250 mg IM dose única
• Manual de Orientação Trato Genital Inferior. Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Vulvovaginites, 2010.
• Manual de Controle Doenças Sexualmente Transmissíveis. 4a edição
Brasília, DF 2006
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
NA GESTAÇÃO (ITU)
Pode ter ou não Síndrome uretral aguda, porém com permissão dolorosa,
temperatura elevada e queda do estado geral.
Urina I e Urocultura
RASTREAMENTO
DIAGNÓSTICO SUBSIDIÁRIO
Bacteriúria Assintomática
Continuar com medicação oral, de acordo com antibiograma: Cefalexina 500mg, 6/6h;
Amoxicilina 500mg, 8/8h; Ampicilina 500mg, 6/6h, Amoxi-Clavulanato ou Cefuroxima 250 mg 8/8h.
(Uso de Amoxicilina e Ampicilina, baixa eficácia e o elevado risco de resistência);
CONTROLE DE CURA
QUIMIOPROFILAXIA
Dentes deformados
Transmissão Sexual (Genital, Oral e Anal)
• Infectividade maior nos estágios iniciais: primária, secundária
e latente recente (60%) – Intensa multiplicação do patógeno.
• Diminui gradualmente com o passar do tempo (latente tardia e
terciária)
Transmissão vertical
• Frequentemente intraútero
• Pode ocorrer na passagem do feto pelo canal do parto se
houver lesão genital
Cancro duro
Lesões cutâneas
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sifilis-fotos
Há duas categorias:
Treponêmicos
• Detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos do T. pallidum.
• São os primeiros a se tornarem reagentes +/- 10 dias
• Permanecem positivos mesmo após o tratamento pelo resto da vida - Marca
Sorológica
• Ex: TPHA, FTA-Abs,EQL, ELISA, Testes rápidos
Teste rápido
• Exame recomendado pela Rede Cegonha
Tempo do exame: 20 minutos
TESTES IMUNOLÓGICOS
.
Testes não treponêmicos - VDRL
O que é Titulação?
.
Infecção Fetal
Avidez IgG: Avalia a avidez de ligação do antígeno T. Gondii aos anticorpos IgG
Avidez Baixa
Contato do Ag com o anticorpo ocorreu há menos de 4 meses.
Avidez Alta
Contato do Ag com o Anticorpo ocorreu há mais de 4 meses.
Toxoplasmose
• IgG e IgM não reagentes: suscetível – Orientar medidas de prevenção e repetir
sorologia.
Repetição do exame
1º e 3º trimestre: Protocolos de Atenção Básica - 2016
A cada 2 ou 3 meses: Manual Técnico Gestação de Alto Risco- 2010.
Mensal: Febrasgo, 2017.
BRASIL,2016
Toxoplasmose
IgG + e IgM +: Gestante potencialmente infectada- Iniciar Espiracimicina e Solicitar
Avidez IgG.
• Se > 16 semanas – Lembrar: Avidez baixa ou alta - Infecção não pode ser
descartada - Pesquisa de Infecção fetal atraves do PCR do líquido amniótico.
Se PCR negativo: Manter Espiramicna e realizar Ultra-som mensal
Se PCR positivo- Infecção Fetal -- Esquema tríplice >18 semanas.
Notificação - SINAN
14/05/2019 - 18 semanas
04/04/2019 - 12 sem e 2 dias - com alta avidez – Infecção Prévia
Toxoplasmosis and Pregnancy, 2019 UpToDate
Amniocentese
Acompanhar com USG fetal mensal ou a critério médico e se houver alteração fetal
como hidrocefalia, calcificações cerebrais, ascite, alterações de ecotextura hepática
e esplênica indicam a reintrodução do esquema tríplice até o final da gestação.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012)
• FEBRASGO, Toxoplasmose, 2017.
▪ Para cada morte materna, estima-se que 20-30 mulheres adicionais sofram
uma morbidade significativa. Estima-se que seja mais elevado em países de
baixa e média renda.
FIOCRUZ, 2018
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
FIOCRUZ, 2018
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Conceitos Diagnósticos
Hipertensão
Conceitos Diagnósticos
Proteinúria
• Amostra de 24h de urina > 300 mg
• Amostra isolada de urina - Relação Proteína/Creatinina > 0.3 mg/dl
• Fita Proteína: Detecta valores iguais ou maiores que 30 mg/dL. Valor normal:
Negativo (amarelo)
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Classificação
Classificação
OU
5. Eclâmpsia:
Desenvolvimento de convulsões tônico clônicas em pacientes com o diagnóstico
de pré-eclâmpsia
6. Síndrome HELLP
Placenta: Citotrofoblasto
e Sinciciotrofoblasto
Fígado
Isquemia- Elevação transaminases, Hemorragia focal
com distensão da cápsula e dor
Lesão tecidual
Cérebro
Isquemia- lesão tecidual- edema difuso/sangramento-
Convulsao/Acidentes vasculares
Centralização Fetal
Prioriza órgão nobres
em detrimento de outros
FIOCRUZ, 2018
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA OU RECORRÊNCIA
DE TRANSTORNOS HIPERTENSIVOS DA GRAVIDEZ
• Pré-eclâmpsia prévia
• Gravidez anterior com hipertensão gestacional
• O diabetes pré-gestacional (tipo 1 e tipo 2) Risco aumentado de 2 a 4 vezes de pré-
eclâmpsia.
• As mulheres com hipertensão crônica têm risco de pré-eclampsia sobreposta. A pressão
arterial média (MAP) de 95mmHg foi um bom preditor desse risco.
• As mulheres com hipertensão crônica e diabetes pré-gestacional são 8 vezes mais
propensas a serem diagnosticadas com pré-eclâmpsia quando comparadas com mulheres
sem qualquer dessas condições.
• Trombofilias
• Doença renal pré-existente
• Doenças autoimunes
FIOCRUZ, 2018
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
▪ A aspirina (baixa dose) AAS em mulheres identificadas com ALTO RISCO de pré-
eclâmpsia resulta em uma diminuição de 25% da pré-eclâmpsia, além da redução
das taxas de parto prematuro <37sem, morte perinatal e restrição de crescimento
intrauterino.
▪ Suplemento oral de cálcio (de pelo menos 1g/d) em mulheres de ALTO RISCO
pode diminuir a incidência de pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional e parto
prematuro.
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Profilaxia
ACOG, 2019
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Rastreamento
FEBRASGO, 2017
ACOG, 2019
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
• PAS> (ou igual) 160 ou PAD > ou igual a 110 mmHg - Terapia
medicamentosa fortemente recomendada.
Nifedipina
Bloqueador de Canal de Cálcio
Retard 20-60 mg
Uso seguro na gestação e lactação
10mg/20mg
Conduta na Eclâmpsia
▪ Evitar trauma por queda, manter a permeabilidade das vias aéreas, garantir
suporte de oxigênio, e previnir a aspiração em casos de vômitos. Assim,
preconiza-se colocar a gestante em decúbito lateral esquerdo ou semi-
sentada em cama com grades laterais, fornecer oxigenio nasal 5L/min —
utilizar cânula de Guedel
Urgência hipertensa
PAS > 160/110 e/ou Sintomas de iminência de Eclâmpsia
Internação Repouso
3. Administrar:
FEBRASGO,2017
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
▪ Iminência de eclâmpsia
▪ Eclâmpsia
▪ HELLP estabelecida
HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
Profilaxia da pré-eclâmpsia
Ataque:
Manutenção:
Profilaxia da pré-eclâmpsia
Monitorar:
Resolução da Gravidez
▪ Eclâmpsia e Síndrome HELLP
Estabilização clínica e resolução da gravidez