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Urgência
M.A.O.F.P, 19 anos , 10 meses e 3 dias. Sexo masculino. Chegou as 06:15 a.m. ao hospital
relatando indisposição, sensação de febre e dor local na parte inferior da panturrilha E. “Dói e
parece que está queimando” SIC. Na anamnese descobriu-se que o mesmo fez a 5 dias uma
tatuagem na panturrilha e 2 dias depois fez uma viagem para o litoral, onde teve os cuidados
com a tatuagem deixados de lado, por pensar não ser importante. Não teve restrições
alimentares, consumindo frutos do mar e bebidas alcoólicas e não se restringiu a saída ao sol.
Quanto ao seu histórico de saúde, não é hipertenso ou diabético, nenhuma doença crônica a
relatar. Quanto ao histórico de saúde familiar tem dois avó com problemas hipertensivos e o
pai apresenta problemas cardíacos. Sem relatos de cirurgias anteriores e esta é a primeira vez
que vai ao médico sem acompanhamento dos pais. Faz uso de cigarro eletrônico vaper, não
utiliza outros tipos de drogas. Ao exame físico cabeça sem alterações, face sem abaulações,
MMSS e MMII sem alterações motoras, exceto uma tatuagem na panturrilha E de grande
extensão, 20 cm de diâmetro, com sinais flogísticos presentes, secreção serosanguinolenta em
transformação próxima para purulenta, edema + na mesma. Ao final foi posto um AVP no MSD
com jelco 20.
PM
Exames Solicitados
Sinais Vitais
UTI
M.X.R.N, 31 anos, 1 mês e 15 dias, sexo masculino, 6 DIH na UTI do Hospital X. Anamnese
realizada com auxílio da família e dos profissionais do SAMU, pois o mesmo já chegou
desacordado ao hospital e se encontra até o momento desta evolução. Teve um acidente
automobilístico a 6 dias, onde o mesmo estava de moto, sem o uso do capacete de proteção e
colapsou com a traseira de um caminhão. Estava visivelmente embriagado e o toxicológico no
local do acidente foi +. A família relata que o paciente é usuário de cocaína. Samu relata várias
lesões pelo corpo, superficiais e algumas queimaduras simples relacionadas ao corpo ser
arrastado pelo solo. Família relata que o mesmo não faz uso de medicamentos controlados.
Sem cirurgias prévias ou histórico de doenças crônicas. Suspeita-se de TCE devido a ao mesmo
apresentar RNC contínuo, não responde a estímulos verbais, sensoriais ou físicos. Ao exame
físico foi detectado abaulação no osso parietal a esquerda, colocado dreno de sucção devido a
hematoma subdural agudo traumático, pupilas em midríase, sedado e entubado , respira com
auxílio de ventiladores. AVP em ambos MMSS. Tórax e abdome sem alterações fisiológicas,
fratura exposta no MID, onde já foi feita uma cirurgia de recolocação no 2º DIH, sem mais
fraturas identificadas, em avaliação acerca da coluna vertebral. Última medição do dreno foi
de 06 ml.
PM
Exames solicitados
Sinais Vitais
Clínica médica
A.M.O.S.P, 42 anos, 6 meses e 16 dias, sexo feminino, 7° DIH, foi trazida pelo SAMU
apresentando grande dor abdominal superior e sangramento intenso nas gengivas. Na
anamnese foi relatado intensa cefaléia, ausência de sede e falta de apetite, dores retro orbitais
e mialgia geral. No início dos sintomas apresentou letargia e fotofobia. A partir do primeiro
exame físico realizado foi identificado patacas vermelhas por todo o corpo. Segue consciente e
orientada porém sem condições de deambular ou realizar atividades simples devido a
miastenia grave que a acompanha todos os dias de internação. No 1° DIH estava com
plaquetopenia gravíssima, sendo utilizados a primeiro critério uma bolsa de
hemocomponentes. Foram realizados acerca de viroses endêmicas para conclusão do caso.
Sem doenças crônicas anteriores ou cirurgias prévias.
PM
Exames
RX de tórax normal
Rx de abdome – inflamação hepática moderada
IGG + IGM + para dengue
IGG – e IGM – para zyca
IGG+ e IGM – para chycungunya
IGG + e IGM – para sars cors 19
Plaquetas 17.000 – valores de referência 150.000 a 400.000
Sinais Vitais
PA 110x70 mm/Hg
FR – 70 rpm
FC – 80 bpm
Sp02- 100 %
Glicemia 53
Caso clínico 4
Cardiologia
J.V.S., 62 anos, 10 meses e 2 dias, sexo masculino, procurou o hospital de urgência com
queixas de fortes dores no peito, “sensação de queimação e dureza no músculo do peito” SIC.
A dor em aperto em região precordial iniciou há 10 dias com piora progressiva e agravado pelo
esforço físico, como subir dois lances de escada que há em sua residência, refere desconforto
em região do dorso e MSE. Refere ainda que sente palpitações, náuseas e tonturas. Na
anamnese foi identificado que o mesmo é hipertenso, diabético, obeso e tabagista. Quando
perguntado sobre histórico familiar, relata que o pai faleceu aos 50 anos de IAM e que a mãe é
hipertensa. No exame físico, paciente apresentava BEG, lúcido, orientado, afebril, levemente
cianótico nas extremidades, apresentando sudorese intensa e edema nos MMII. Paciente com
máscara nasal. Encaminhado para hemodinâmica para angioplastia.
PM
Exames
Sinais Vitais
FC – 128 bpm
FR – 26 rpm
PA – 200x130 mm/Hg
SpO2 – 88%
Glicemia 172
T – 37,5°
Altura 1,67 cm
Peso 112 kg
Caso clínico 5
Obstetrícia
C.M.A.A., 28 anos, 2 meses e 3 dias, sexo feminino, 2G1P0A, descobriu a gravidez a 4 semanas,
estando atualmente com 16 semanas, está realizando pré natal corretamente na unidade
básica de saúde próximo a sua residência, considerada de baixo risco. Na anamnese foi
averiguado que era uma gravidez planejada e desejada porém desde o seu início é
acompanhado por cólicas e pequenos escapes sanguíneos na cor marrom. Deu entrada na
urgência obstétrica com sangramento na cor vermelho vivo e intensificação das cólicas,
passando até mesmo a serem ritmadas. No exame físico foi detectado grande edema nos
MMII, ao toque foi visto que o colo estava ainda fechado, porém endurecido. Na ausculta de
BCF o mesmos eram inaudíveis e indetectáveis após varias tentativas. Caracterizando assim um
aborto retido. Pela ausência de odor vaginal, líquido purulento ou mal cheiroso,
provavelmente o mesmo foi limpo. Encaminhada para sala de curetagem e auxílio psicológico.
PM
Exames
US transvaginal – colo fechado, sem movimentos fetais, BCF inexistente, colo gravídico
e placenta compatíveis com 14 semanas.
Beta HCG – reagente
Sinais Vitais
PA 190x170 mm/HG
FC – 116 bpm
FR - 37 rpm
SpO2 – 85%
Glicemia 80
T - 36,8%
Caso clínico 6
Triagem
C.S.L, 73 anos, 3 meses e 13 dias, sexo masculino, procurou o serviço de emergência com
quadro de tosse seca, mal-estar, dispneia intensa, e febre de 39° há 4 dias e suderese intensa
com início na última noite. Relata que a dispnéia foi ficando gradativamente pior com o passar
dos dias e nega que haja algum fator de melhora mas diz que piora com qualquer tipo de
esforço físico. Negou rinorreia, hiposmia e cefaléia. Relata melhora da febre com dipirona 1g.
refere ter diabetes mellitus há 20 anos, porém não faz o tratamento regular. Diz que não toma
vacinas a 10 anos. Teve contato com um membro da família a 7 dias que testou positivo para a
covid 19. No momento do exame apresenta dispnéia de moderada intensidade. Paciente relata
que teve bronquite asmática na infância. Nega internações, traumas, cirurgias prévias ou
outras patologias. Nega alergias. Sedentário. Não tabagista e nem etilista. Consciente e
orientado. Deambula sem auxílio. Sem edemas.
PM
Monitoramento de 1/1 hr
Dipirona 1g quando febre acima de 38. Disponível xarope 500 mg/ 2ml
Broncodilatadores S/N
Carro de parada e intubação PRÓXIMO.
Insulina NPH 150.000 UI se acima de 250
Exames
Sinais Vitais
PA – 120x70 mm/Hg
FC – 130 bpm
FR – 37
SpO2 – 90%
T – 38,3°
Glicemia 344