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•OFICINA PRÁTICA•

ACESSO VENOSO
PERIFÉRICO
FREDERICO BRANDÃO | MÔNICA BOEIRA | THIAGO KRAMPE
INDICAÇÕES
• ADMINISTRAÇÃO I N T R AV E N O S A DE
DROGAS E FLUIDOS

• T R A N S F U S Ã O D E H E M O D E R I VA D O S

• S I T UA Ç Õ E S E M Q U E O AC E S S O D I R E TO
À CORRENTE SANGUÍNEA É NECESSÁRIO
(CIRURGIAS E C U I DA D O S DE
EMERGÊNCIA)
CONTRAINDICAÇÕES
RELATIVAS VA S O C O N S T R I Ç Ã O
INTENSA

D E S I D R ATA Ç Ã O G R AV E ,
C H O Q U E E PA R A D A
• infecção C A R D I O R R E S P I R AT Ó R I A ,
PODE SER DIFÍCIL
• flebite O B T E R U M AC E S S O
VENOSO PERIFÉRICO
• esclerose de veias
• infiltração intravenosa prévia # Se impossibilidade de
• queimaduras ou lesões traumáticas estabelecer um acesso venoso
proximais ao local de inserção periférico
• fístula arteriovenosa no membro
• procedimento cirúrgico afetando o cateterização intraóssea ou central,
membro ou à dissecção venosa
A ESCOLHA DO LOCAL
Deve levar em conta a idade, o conforto do
paciente, a acessibilidade da veia em relação à
posição do paciente e a urgência da situação

PREFERÊNCIA ÀS VEIAS DOS MEMBROS


SUPERIORES -> mais duráveis e menos *
complicações

# No antebraço a VEIA CUBITAL MEDIANA


acomoda cateteres calibrosos

Se veias dos membros superiores inacessíveis, veias LOCAIS ALTERNATIVOS


dorsais dos pés ou safenas nos membros inferiores - veias do COURO CABELUDO em
podem ser utilizadas -> mas ↑ risco de recém-nascidos e lactentes jovens
tromboembolismo (risco é menor em lactentes e crianças - VEIA JUGULAR EXTERNA
do que em adultos)
• MATERIAIS •
Luvas de procedimentos
Óculos de proteção
Clorexidina
Gaze estéril
Solução fisiológica em uma seringa
Curativo oclusivo transparente e estéril
Cateteres de tamanhos apropriados
Anestésico local se o cateter for calibroso
(maior ou igual a 20 gauge)

Há vários tipos de cateteres -> os escalpes (butterflies) e os


cateteres sobre agulha são os mais utilizados
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES
SOBRE OS CATETERES
Abocath X Butterfly

• O tamanho do cateter depende do


-- Agulha
Agulha mais
mais resistente
resistente - Calibres19G,
- Calibres 19G, 21G,
21G, 23G,
23G,25G
25G
tamanho do vaso em relação à e 27G, acoplada a uma aleta
e 27G, acoplada a uma aleta
idade do paciente e da situação -- Calibres
Calibres de
de 14G
14G aa 24G24G
- Uso imediato ou período
clínica - Uso imediato ou período
-- Podem
Podem ficar
ficar até
até 72h
72h breve
• Cateteres mais finos oferecem menor breve
-- Mais
Mais mobilidade,
mobilidade, conforto
conforto
resistência ao fluxo e se associam a ee segurança
segurança - Menor conforto
menos complicações
- desvantagens:
- Maior chance deedema local, e
infecção
-- Menor
Menor risco
risco de
de perda
perda do
do
• cateteres mais grossos são acesso ee contaminação
contaminação
eritema ao
formação deredor do sítio de
coágulos
acesso inserção, flebite, incômodo,
utilizados em situações agudas para
-- Diminui vazamento de sangue e maior
ressuscitação hídrica Diminui oo número
número de
de
chance de infecção e
inserções
inserções no
no paciente
paciente formação de coágulos
• A C AT E T E R I Z A Ç Ã O •
PASSO A PASSO

1. Explicar o procedimento ao paciente 5. Limpar o local com clorexidina, com movimentos


circulares, de dentro para fora
2.Colocar paciente em posição supina, com o
braço apoiado sobre uma superfície Não palpar o local novamente!!
Obs.: O médico deve estar em posição confortável e a 6. Tracionar a pele distal ao local da punção venosa
iluminação do ambiente deve ser apropriada com a mão não dominante para não deslocar a veia
3. Colocar o garrote formando meio laço, 8 a 10 cm 7. Inserir o cateter na veia com o bisel voltado para
acima do local de inserção do cateter cima em ângulo de 5 a 30 graus (quanto mais
superficial a veia, menor o ângulo de inserção)
4. Se dificuldade de visualizar a veia -> Há refluxo de sangue
- posicionar o braço abaixo do nível do coração
8. Agulha de metal e o cateter de plástico dentro
- dar "tapinhas" na veia
do lúmen da veia, avançar o cateter em direção à
- pedir para o paciente abrir e fechar a mão
repetidamente veia e retirar a agulha simultaneamente
- aplicar uma compressa morna sobre o local selecionado 9. remover o garrote
para induzir vasodilatação Para evitar perda de sangue pelo cateter, aplicar pressão direta
à veia, proximal à extremidade do cateter
10. Injetar soro fisiológico através dele para
ver se esta pérvio

11. Conectar o equipo de soro e inicia-se a infusão

12. Fixar o cateter com curativo oclusivo


De preferência transparente e estéril

13. Fixar o equipo em alça

14. Anotar a data no curativo


COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS
Dor Extravasamento de Trombose
Hematoma fluidos e drogas Embolia
Infecção bacteriana Flebite Lesão nervosa

A seleção de cateteres de tamanhos apropriados, a técnica de inserção estéril e a administração de


líquidos e drogas em quantidades e concentrações adequadas podem prevenir estas complicações
• OBRIGADO! •

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