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CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

PÚBLICO
APROV:
HLF-051685
MMC-055506 / ENC-053448
VERIF:
MMC-055506 / MRJ-213862
FEITO:

CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A.


MRJ-213862
SUBSTITUI:

d
VOS-241565
04/01/21 SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
MMC-55.506/
c
MRJ-213862
01/08/18 PE/LS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 22.000
N/A

b
MMC-55.506/
10/11/17 PE/LS-5512d
MRJ-213862
07/04/15 PAINEL DE SUPERVISÃO CONTROLE E
MMC-55.506/
a
MRJ-213862
07/04/15 PROTEÇÃO DIGITAL PARA SUBESTAÇÕES DE 34 páginas
DISTRIBUIÇÃO
ALTERAÇÕES DATA a b c d ARQ
Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

ÍNDICE
CAPÍTULO I - OBJETIVO .......................................................................................................................................... 3
I.1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 3
I.2 – DESCRIÇÃO BÁSICA DO FORNECIMENTO ............................................................................................... 3
CAPÍTULO II - REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................................................................... 5
II.1 – GERAL ................................................................................................................................................................ 5
II.2 – REQUISITOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO ............................................................................................... 6
II.3 – REQUISITOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ......................................................................................... 6
II.3.1 – Geral ........................................................................................................................................................... 6
II.3.2 – Supervisões de Estado ......................................................................................................................... 6
II.3.3 – Alarmes ..................................................................................................................................................... 7
II.3.4 – Registro sequencial de eventos ......................................................................................................... 7
II.3.5 – Controle e Supervisão ........................................................................................................................... 7
II.3.6 – Medidas de Controle .............................................................................................................................. 8
II.3.7 – Intertravamentos ..................................................................................................................................... 8
II.3.8 – Sincronismo ............................................................................................................................................. 8
II.4 – ATERRAMENTO ............................................................................................................................................... 9
II.5 – EQUIPAMENTOS AUXILIARES ..................................................................................................................... 9
II.6 – FIAÇÃO ............................................................................................................................................................. 12
II.7 – CANALETAS E CHICOTES .......................................................................................................................... 13
II.8 – BORNEIRAS E BLOCOS TERMINAIS ........................................................................................................ 13
II.9 – CARACTERÍSTICAS DOS PAINÉIS............................................................................................................ 15
II.9.1 – Estruturas e Chapas ............................................................................................................................ 15
II.9.2 – Limpeza e Pintura ................................................................................................................................. 17
CAPÍTULO III – REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO ........................................................................ 18
III.1 – GERAL ............................................................................................................................................................. 18
III.2 – NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS APLICÁVEIS ................................................................... 19
III.3 – DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 20
III.3.1 – Documentação Técnica do Fornecimento .......................................................................................... 20
III.3.2 – Aspectos Gerais ........................................................................................................................................ 20
III.3.3 – Apresentação de Documentos ............................................................................................................... 21
III.3.3.1 – Direito de Copiar e Reproduzir ........................................................................................................... 22
III.4 – DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS COM A PROPOSTA ................................................... 22
III.5 – DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS APÓS A COLOCAÇÃO DO PC ................................ 22
III.5.1 – Documentação Técnica ........................................................................................................................... 22
III.5.2 – Diagrama Unifilar e Lista de Equipamentos ....................................................................................... 23
III.5.3 – Diagrama Trifilar ........................................................................................................................................ 23
III.5.4 – Diagramas Esquemáticos de Corrente Contínua .............................................................................. 24
III.5.5 – Documentação Técnica para o Desenvolvimento do Projeto ........................................................ 24
III.6 – PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS ................................................................................... 24
III.7 – FERRAMENTAS ESPECIAIS RECOMENDADAS ................................................................................... 24
III.8 – GARANTIA ...................................................................................................................................................... 24
III.9 EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E EMBARQUE ....................................................................................... 27
III.9.1 – Embalagem ............................................................................................................................................. 27
III.9.2 – Identificação ........................................................................................................................................... 28
III.9.3 – Embarque ............................................................................................................................................... 29
CAPÍTULO IV – ENSAIOS E INSPEÇÃO ............................................................................................................. 30
IV.1 – GERAL ......................................................................................................................................................... 30
IV.2 – ENSAIOS NO PSCPD ............................................................................................................................... 30
IV.2.1 – Inspeção Geral ........................................................................................................................................... 30
IV.2.2 – Ensaios ........................................................................................................................................................ 30
IV.3 – ENSAIOS NOS RELÉS DE PROTEÇÃO ............................................................................................... 31
IV.3.1 – Ensaios de Rotina ..................................................................................................................................... 31
IV.3.2 – Ensaios de Tipo ......................................................................................................................................... 31
IV.3.3 – Programação dos Ensaios ..................................................................................................................... 32
IV.3.4 – Relatórios dos Ensaios ........................................................................................................................... 33
ANEXO 1 - Referências dos componentes básicos dos painéis ................................................................................... 34

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

CAPÍTULO I - OBJETIVO

I.1 – INTRODUÇÃO

Esta Especificação Técnica - ET estabelece os requisitos básicos que devem ser atendidos
para o fornecimento de um Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital para
Subestações de Distribuição – PSCPD, e as condições mínimas requeridas para:

• Elaboração do seu projeto;


• Sua fabricação e montagem;
• Realização de ensaios de rotina, tipo e funcionamento;
• Realização do comissionamento em fábrica;
• Seu embarque e fornecimento;
• Supervisão de sua instalação em campo;
• Realização de ensaios de campo;
• Realização da supervisão de comissionamento;
• Determinação dos critérios de garantia.

O PSCPD se destina a ser o local de instalação dos relés de proteção, chaves de testes,
chaves de comando, relés auxiliares, relés biestáveis e demais equipamentos destinados
à supervisão, controle e proteção de um determinado vão da Subestação - SE.

I.2 – DESCRIÇÃO BÁSICA DO FORNECIMENTO

O PSCPD será instalado em Subestações (SE) de Distribuição da CEMIG ou de terceiros,


podendo ser, basicamente, dos seguintes tipos:

a) PSCPD para linha de transmissão de 138kV ou 69kV, interligada ou radial, arranjo H ou


arranjo com disjuntor de transferência, contendo:
• 2 (dois) relés 21/21N para proteção principal e suplementar;
• 1 (um) conjunto de controle - chaves de comando e botoeiras.

b) PSCPD para transformador de 138/69-34,5/13,8 kV ou autotransformadores de 138/69-


69/34,5/13,8 kV, contendo:
• 2 (dois) relés 87T para proteção principal e suplementar do transformador ou
autotransformador e do circuito geral de 13,8/34,5/69 kV;
• 1 (um) dispositivo de controle de tensão (supervisor de paralelismo de
transformadores);
• 1 (um) conjunto de supervisão e controle (sinalização, chaves seletoras).

c) PSCPD para banco de capacitores de 138kV, contendo:


• 1 (um) relé 61 para proteção de desequilíbrio de corrente;
• 1 relé 50/51N para proteção de sobrecorrente;
• 1 (um) IED para comando automático dos bancos;
• 1 (um) conjunto de supervisão e controle (sinalização, chaves seletoras).

d) PSCPD para 2 (dois) bancos de capacitores de 34,5/13,8kV, contendo:


• 2 (dois) relés 61 e 50/51N para proteção de desequilíbrio de corrente e
sobrecorrente;
• 2 (dois) IEDs para comando automático dos bancos;
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• 1 (um) conjunto de supervisão e controle (sinalização, chaves seletoras).

e) PSCPD para 3 (três) alimentadores de 34,5/13,8kV com disjuntor, contendo:


• 3 (três) relés 50/51N para proteção de sobrecorrente de 3 alimentadores de
13,8/34,5 kV;
• 1 (um) conjunto de supervisão e controle (sinalização, chaves seletoras).

f) PSCPD para 2 (dois) alimentadores de 34,5/13,8kV com disjuntor e 1 (uma) proteção


diferencial de barra, contendo:
• 2 (dois) relés 50/51N para proteção de 2 alimentadores de 13,8/34,5 kV;
• 1 (um) relé 87B para proteção de barras de 13,8/34,5 kV;
• 1 (um) conjunto de supervisão e controle (sinalização, chaves seletoras).

g) PSCPD para barra de 138kV ou 69kV, contendo:


• 1 (um) relé 87B para proteção diferencial de baixa impedância do barramento;
• 1 (um) conjunto de controle - chaves de comando e botoeiras.

Observação: Outros tipos de painel poderão ser definidos pela CEMIG em edital de
licitação.

Devem ser fornecidos todos os componentes e peças necessários para completar o


fornecimento descrito ou subentendido nesta ET. Todos os itens e componentes que não
forem especificamente mencionados, mas que sejam usuais ou necessários para uma
operação eficiente do conjunto, objeto do fornecimento, devem ser considerados incluídos
nesta ET e devem ser providos pelo FORNECEDOR. Após a colocação do Pedido de
Compra - PC, toda e qualquer deficiência deverá ser corrigida pelo FORNECEDOR sem
ônus adicional para a CEMIG.

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CAPÍTULO II - REQUISITOS TÉCNICOS

II.1 – GERAL

Neste capítulo são apresentados os requisitos técnicos funcionais básicos para Supervisão
(Sinalização e Medição), para Controle (Comando e Seleção) e para Proteção, que devem
ser atendidos no fornecimento dos PSCPDs. Tal fornecimento deve contemplar todas as
funções de supervisão (sinalização e medição), de controle (comando e seleção) e de
proteção, necessárias à completa operação do(s) vão(s) da Subestação ao qual o PSCPD
será aplicado.

O padrão técnico, a execução, os materiais e os componentes do fornecimento devem estar


em conformidade com as normas e padrões especificados nesta ET.

Deve ser observado que as funções e equipamentos descritos nesta ET representam


requisitos mínimos necessários ao PSCPD a ser proposto, não se limitando
necessariamente aos mesmos. De forma alguma, o apresentado poderá ser utilizado para
justificar falhas ou deficiências no fornecimento contratado.

Os equipamentos de proteção e controle a serem propostos devem utilizar tecnologia digital


microprocessada, com dimensões reduzidas, incluindo facilidades de autodiagnóstico,
comunicação em rede, seleção remota do grupo de ajustes, medições, comandos, portas
de comunicação para acesso local e para integração, etc.

Devem ser fornecidos à CEMIG todas as condições e recursos de manutenção de forma a


capacitar e garantir a execução, para todos os relés, de forma independente do fornecedor
e a qualquer tempo, de:

− alteração de todo e qualquer parâmetro de configuração dos softwares;


− alteração, retirada ou inclusão de rotinas ou programas;
− alteração de base de dados, telas e relatórios.

Todos os equipamentos do PSCPD devem possuir todos os requisitos de segurança para


que, mesmo na presença de surtos externos ou internos aos PSCPDs e demais painéis,
não ocorram operações indevidas devido às características físicas e elétricas destes
equipamentos.

Os requisitos de supervisão, controle e proteção comentados nesta ET devem ser tratados


como sendo as funções mínimas necessárias ao funcionamento operacional dos
respectivos sistemas, objetos do processo de licitação, e não como sendo apenas
equipamentos individuais. Desta forma, como exemplo, onde especificamos relés de
distância, entender que o sistema a ser fornecido deve executar a função proteção de
distância, conforme especificada.

A máxima elevação de temperatura e a temperatura total para os painéis, seus


equipamentos e acessórios, são:

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LIMITE DO PONTO MAIS QUENTE (°C)


LOCAL ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA
TEMPERATURA TOTAL
Partes metálicas manuseadas pelo
operador (painéis, instrumentos, 10 50
maçanetas, etc.)
Superfícies metálicas externas que
30 70
podem ser tocadas pelo operador
Superfícies externas inacessíveis aos
operadores (placas metálicas do topo, 70 110
etc.)
Materiais isolantes De acordo com a classe de isolamento
Para os demais pontos, aplica-se o previsto nas normas citadas no item III.2.

O FORNECEDOR deve apresentar uma lista de equipamentos com todos os


equipamentos, instrumentos, dispositivos e acessórios que compõem o Painel de
Supervisão, Controle e Proteção Digital- PSCPD, itemizados e quantificados, e com todos
os dados técnicos e características necessárias (modelo, fabricante, tecnologia,
configurações, parametrizações, etc.) para permitir a avaliação técnica do produto.

O “Layout” do PSCPD, com a disposição física de todos os equipamentos, instrumentos e


dispositivos que o compõe, deve seguir os padrões CEMIG, conforme desenhos de
referência a serem fornecidos. O FORNECEDOR deve apresentar o desenho de “Layout”
de disposição física e diagrama topográfico de fiação à CEMIG para aprovação.

II.2 – REQUISITOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO

Os Relés de Proteção devem atender aos requisitos da Especificação Técnica (ET) 22.000-
PE/LS-5494, adendos e demais requisitos técnicos do Edital de Licitação.

II.3 – REQUISITOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

II.3.1 – Geral

O PSCPD deve possuir funções de Supervisão e Controle suficientes para garantir a


operação segura e eficiente do vão da SE ao qual é aplicado.

O Sistema de Proteção (funções de proteção) deve funcionar independente e


prioritariamente sobre o Sistema de Supervisão e Controle.

Os níveis hierárquicos de controle de uma subestação são os seguintes:

Nível Local Através de Tipo do Comando


0 no Pátio da SE Direto
1 no Vão Painel de Controle (PSCPD) “Local”
2 na Sala de Controle IHM local “Local”
3 no COD* Supervisório - Remoto “Remoto”
*COD – Centro de Operação da Distribuição

II.3.2 – Supervisões de Estado

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A supervisão dos equipamentos que constituem o vão deve incluir o monitoramento do


estado operativo destes equipamentos, através das funções de autodiagnóstico e
autoteste.

II.3.3 – Alarmes

Toda e qualquer anormalidade nos equipamentos primários do vão, e também do próprio


PSCPD a ser fornecido, deve ser disponibilizada para integração ao Sistema de Supervisão
e Controle.

II.3.4 – Registro sequencial de eventos

Todas as mudanças de estado, as condições de operação, alarmes e demais ocorrências


na subestação devem ser cronologicamente armazenadas.

As mensagens de eventos devem ser disponibilizadas para integração ao Sistema de


Supervisão e Controle.

Todo e qualquer evento classificado pela CEMIG como de sequência de eventos deve gerar
uma mensagem à semelhança da função alarme, com uma classe de mensagem que a
identifique como sendo de sequência de eventos.

II.3.5 – Controle e Supervisão

Os comandos no SAS no nível 1 deverão ser implementados através de chaves de controle


instaladas nos painéis de proteção e controle (PSCPDs), não sendo, portanto, permitida a
utilização dos teclados dos relés de proteção para este fim. Para a sinalização destes
comandos poderão ser utilizados os leds dos relés de proteção.

Deverão ser previstos, no mínimo, os seguintes comandos para os PSCPDs de LT, a serem
confirmados na reunião de Workstatement: abrir/fechar disjuntor, abrir/fechar secionador
motorizado, normalizar/transferir proteção, bloquear/desbloquear religamento automático,
habilitar/desabilitar grupo de ajuste alternativo, ligar/desligar teleproteção.

Deverão ser previstos, no mínimo, os seguintes comandos para PSCPDs dos


transformadores/autotransformadores, a serem confirmados na reunião de Workstatement:
abrir/fechar disjuntores AT e BT, normalizar/transferir proteção BT, bloquear/desbloquear
proteção de terra, restabelecer relé de bloqueio, ligar/desligar chave permissiva.

Para o painel de proteção e comando de transformadores, deve ser previsto um


equipamento microprocessado dedicado para realizar as funções de paralelismo de
transformadores e controle automático de tensão com indicador de posição de TAP,
denominado Supervisor de paralelismo de transformadores. Esse dispositivo deve ser
integrado ao SAS e possuir, no mínimo, as seguintes características técnicas:
• a partir do painel frontal do equipamento, deve ser possível efetuar:
o seleção local/remoto
o seleção manual/automático
o seleção de operação: mestre/comandado/individual
o comando manual de elevar/diminuir tensão;
• no mínimo 4 contatos de saída para sinalização (seleções de comando e alarmes);
• configuração de todos os parâmetros através do painel frontal ou remotamente
através de porta de comunicação;
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• função de autodiagnóstico para detecção de falhas;


• no mínimo uma porta de comunicação serial RS485, em protocolo de comunicação
Modbus ou DNP3.0.

Os relés de proteção devem possuir todos os recursos necessários para sinalização e


medição do vão (leds, display frontal LCD, etc.). As funções de supervisão devem ser
implementadas nos relés de proteção e sua tela frontal deve ser usada para indicação dos
valores instantâneos de corrente, tensão, potência, ajustes, indicação do estado dos
equipamentos, etc.

Para atender aos requisitos de supervisão, os relés de proteção devem possuir quantidade
suficiente de leds no painel frontal para disponibilizar todas as informações da operação
degradada destacadas no documento Base de Dados do Sistema Digital.

No caso das proteções de LTs e de transformadores, todas as funções devem ser


implementadas nos dois relés de proteção (principal e suplementar), para que, no caso de
indisponibilidade do relé principal, o relé suplementar possa assumir integralmente todas
as funções, automaticamente.

II.3.6 – Medidas de Controle

Para subestações digitalizadas (IEC 61850), as medições de corrente, tensão, potência e


outras para controle devem ser adquiridas e indicadas através dos relés de proteção.

Para subestações convencionais (UTR), as medições de corrente, tensão, potência, etc,


para controle devem ser adquiridas e indicadas através de medidores multigradeza. Estes
medidores devem ser integrados com a UTR via protocolo Modbus RTU. Nos casos de
fornecimento de PSCPs para subestações onde eventualmente a UTR existente não
permita a integração via protocolo Modbus RTU, deve ser previsto o fornecimento de
transdutores e indicadores digitais para esta função.

II.3.7 – Intertravamentos

Os intertravamentos devem ser completos e feitos por software, permitindo todas as


manobras seguras do vão e da SE, de maneira a manter a flexibilidade operativa da mesma.
Durante a fase de elaboração do projeto elétrico executivo serão detalhados quais
intertravamentos serão efetivamente implementados, conforme a particularidade de cada
subestação.

Todos os intertravamentos devem ter a possibilidade de ser reprogramados sem a


necessidade de reconfiguração de hardware.

O relé de proteção deve bloquear qualquer tentativa do operador de efetuar uma ligação
sobre o defeito, ao mesmo tempo permitindo uma imediata operação dos secionadores ou
dispositivos necessários para isolar o equipamento defeituoso.

II.3.8 – Sincronismo

A função de check de sincronismo deve ser implementada, onde necessário, nos relés de
proteção.

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II.4 – ATERRAMENTO

a) Todos os equipamentos do PSCPD devem ser aterrados via cordoalha, sendo um ponto
por equipamento.

b) As cordoalhas de aterramento devem ser de cobre eletrolítico, nu ou estanhado, com


encordoamento trançado ou torcido, em perfis redondos ou chatos e seção mínima de
10 mm², por cordoalha.

c) Deve haver na estrutura do PSCPD, uma barra de cobre para aterramento com
capacidade de suportar uma corrente de curto circuito pelo menos igual à maior corrente
de curto circuito especificada. Esta barra de aterramento deve ser de cobre com largura
mínima de 25mm, espessura mínima de 5mm e com comprimento da largura interna do
painel (aproximadamente 700mm), suficiente para comportar todos os pontos de
aterramento.

d) Todas as estruturas e partes metálicas do conjunto devem ser diretamente conectadas


à barra de aterramento. Todas as laterais, teto, portas e demais estruturas metálicas
devem possuir pontes de aterramento, no mínimo uma por porta e uma por lateral,
soldadas à parte metálica, e conectadas rigidamente, via cordoalha, individualmente à
barra de aterramento.

e) Deve ser possível aterrar os transformadores auxiliares para instrumentos.

f) Deve ser previsto na barra de aterramento espaço e furos para, no mínimo, mais dez
pontes de aterramento a ser utilizada posteriormente pela CEMIG para novos
equipamentos.

g) A barra de aterramento do painel deverá ser conectada à malha de aterramento da SE.


Para tanto deverá ser fornecido junto ao painel um conector de aterramento à
compressão para cabos de até 70 mm². Tal conector deverá ser de cobre eletrolítico
estanhado e ter um furo com parafuso de bronze diâmetro 13mm.

h) O aterramento dos circuitos de TCs e TPs cujos enrolamentos estejam sendo utilizados
deverá ser realizado na régua de bornes (e não nas chaves de teste ou no pátio da
subestação).

II.5 – EQUIPAMENTOS AUXILIARES

a) O dispositivo anticondensação (resistência de aquecimento) deve ser projetado para


funcionar permanentemente com tensão 10% acima da nominal. Deve ser fabricado com
material resistor PTC, alimentação 127Vca, potência 100W, corpo em perfil de alumínio
extrudado, anodizado, acondicionado em caixa de material termoplástico anti-chama,
UL94 V-0, com clipe para montagem em trilho DIN 35 mm, EN 60715. Deve ser
controlado por termostato ajustável de 0 a 60 °C e por higrostato ajustável de 50 a 90%.

b) Relé auxiliar biestável, alta velocidade, 125Vcc, restabelecimento elétrico, tempo de


operação menor ou igual a 20ms, 8 contatos reversíveis, 10A, dois sistemas de bobinas
com alimentação independente, base com terminais do tipo olhal, montagem em painel
metálico.

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c) Relé auxiliar biestável, alta velocidade, 125Vcc, restabelecimento elétrico, tempo de


operação menor ou igual a 20ms, 4 contatos reversíveis, 10A, dois sistemas de bobinas,
base com terminais do tipo olhal, montagem em painel metálico.
d) Relé auxiliar de desligamento, 3 ms, alta velocidade, tensão nominal 125Vcc, corrente
de operação até 40mA, energização permanente, restabelecimento automático, mínimo
de 4 contatos NA ou reversíveis, base com terminais do tipo olhal, montagem em painel
metálico.
e) Relé Auxiliar, 125Vcc, mínimo de 3 contatos mecânicos reversíveis, capacidade dos
contatos de 10A para 250Vca, capacidade mínima de abertura dos contatos de 0,2A para
125Vcc e L/R de 40ms, tempo de operação 15 (quinze) ms ou inferior, impedância da
bobina de 12kΩ, isolamento entre contatos abertos de 1,5kV, sem botão de teste, fixação
encaixe, base com 11 pinos e terminais tipo olhal.

f) Relé de temporização, tensão auxiliar 125Vcc, escalas de ajustes de 0,05s a 5h, mínimo
2 contatos reversíveis, In 8A, base com terminais do tipo olhal, montagem em painel
metálico.

g) Chave de Teste com 10 polos, sendo 2 polos para tensão e 8 polos para corrente, com
capacidade nominal de 15A, corrente de curta duração de 100A por 1 segundo, nível de
isolamento para 0,6kV, com possibilidade de leitura e injeção de corrente sem
desconexão do TC. Demais características conforme ET. 02.118 - CEMIG - 0313.

h) Chave de Teste com 10 polos, sendo 4 polos para tensão e 6 polos para corrente, com
capacidade nominal de 15A, corrente de curta duração de 100A por 1 segundo, nível de
isolamento para 0,6kV, com possibilidade de leitura e injeção de corrente sem
desconexão do TC. Demais características conforme ET. 02.118 - CEMIG - 0313.

i) Chave de Teste com 10 polos, sendo 8 polos para tensão e 2 polos para corrente, com
capacidade nominal de 15A, corrente de curta duração de 100A por 1 segundo, nível de
isolamento para 0,6kV, com possibilidade de leitura e injeção de corrente sem
desconexão do TC. Demais características conforme ET. 02.118 - CEMIG - 0313.

j) Chave de Teste com 10 polos para tensão, com capacidade nominal de 15A, corrente
de curta duração de 100A por 1 segundo, nível de isolamento para 0,6kV. Para os
circuitos de TRIP, deverá ser considerado fornecimento de teclas na cor vermelha.
Demais características conforme ET. 02.118 - CEMIG - 0313.

k) Chave seletora para comando de disjuntor, 3 posições, 6 contatos, sendo 2F, 2A, 1F-
NAF, 1NAA-NAF, com mola de retorno para posição central (0), corrente nominal 20A,
tensão de isolamento 690V, com espelho gravado "ABRIR-0-FECHAR", sem indicador
mecânico de posição, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da
furação 36 x 36mm, dimensão do espelho 48 x 48 mm.

l) Chave seletora auxiliar, 2 posições, com placa gravada "LOCAL - REMOTO", 10


contatos, sendo 5 NF na posição "LOCAL" e 5 NF na posição "REMOTO" (todos eles
deverão abrir na mudança de posição), corrente nominal 20A, tensão de isolamento
690V, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação 36 x 36mm,
dimensão do espelho 48 x 48 mm.

m) Chave seletora auxiliar, 3 posições, com mola de retorno para posição central (0), placa
gravada "ABRIR-0-FECHAR", 4 contatos, sendo 2NF na posição "ABRIR" e 2NF na
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posição "FECHAR", corrente nominal 20A, tensão de isolamento 690V, montagem semi-
embutida em painel metálico. Dimensão da furação 36 x 36mm, dimensão do espelho 48
x 48 mm.

n) Chave seletora auxiliar, 3 posições, com mola de retorno para posição central (0), placa
gravada "DESBLOQUEAR-0-BLOQUEAR", 4 contatos, sendo 2 NF na posição
"DESBLOQUEAR" e 2 NF na posição "BLOQUEAR", corrente nominal 20A, tensão de
isolamento 690V, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação
36x36mm, dimensão do espelho 48x48 mm.

o) Chave seletora auxiliar, 3 posições, com mola de retorno para posição central (0), placa
gravada "DESATIVAR-0-ATIVAR", 4 contatos, sendo 2 NF na posição "DESATIVAR" e
2 NF na posição "ATIVAR", corrente nominal 20A, tensão de isolamento 690V,
montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação 36x36mm,
dimensão do espelho 48x48 mm.

p) Chave seletora auxiliar, 3 posições, com mola de retorno para posição central (0), placa
gravada "NORMALIZAR-0-TRANSFERIR", 4 contatos, sendo 2 NF na posição
"NORMALIZAR" e 2 NF na posição "TRANSFERIR", corrente nominal 20A, tensão de
isolamento 690V, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação
36x36mm, dimensão do espelho 48x48 mm.

q) Chave seletora auxiliar, 3 posições, com mola de retorno para posição central (0), placa
gravada "RESTABELECER-0-NULO", 4 contatos, sendo 2 NF na posição
"RESTABELECER" e 2 NF na posição "NULO", corrente nominal 20A, tensão de
isolamento 690V, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação
36x36mm, dimensão do espelho 48x48 mm.

r) Chave seletora auxiliar, 2 posições, com placa gravada "NORMAL-DEGRADADA", 4


contatos, sendo 2NF na posição "NORMAL" e 2NF na posição "DEGRADADA" (todos
eles deverão abrir na mudança de posição), corrente nominal 20A, tensão de isolamento
690V, montagem semi-embutida em painel metálico. Dimensão da furação 36x36mm,
dimensão do espelho 48x48 mm.

s) Diodo, retificador, silício, tensão reversa de pico 800Vcc, corrente eficaz de condução
25A, corrente média retificada 16A, corrente direta máxima curto-circuito
200A/10ms, com porca e montado. Referência: SKN 12/08, Semikron.

t) Minidisjuntores (CA e CC) monopolares, de capacidades nominais de 6A, 10A, 16A ou


20A (conforme detalhamento do projeto elétrico do painel), curva “C”, capacidade mínima
de ruptura de 10 kA em 125Vcc (circuitos CC) e 127 Vca (circuitos CA), com atendimento
à norma NBR IEC 60947-2 e certificação INMETRO. Os minidisjuntores devem ser
montados fisicamente a uma altura média no painel (e não na parte superior), de forma
a facilitar o acesso e manobra dos mesmos quando for necessário. Esta disposição deve
ser aprovada pela CEMIG quando da elaboração do projeto elétrico do PSCPD.

u) Medidor multigrandeza para circuitos de medição e controle, conforme requisitos da ET


22.000-EA/EP-1860.

v) Indicador digital, 3.1/2 dígitos, grandeza de entrada bidirecional de -1 a 1 mAcc ou 4-


20mAcc, escala ajustável de 0 a 1999 externamente através de potenciômetro ou via
interface frontal, ponto decimal ajustável externamente, alimentação em 125Vcc,
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

montagem em painel. Conforme requisitos da ET 02.118-CEMIG-386 e DES. 02.118-


CEMIG-434.

w) Transdutores de potência ativa e reativa, tensão de entrada de 0 a 150V, corrente de


entrada de 0 a 5A, saída bidirecional de -1 a 1 mAcc ou 4-20mAcc, faixa de carga de 0-
500ohms, classe de exatidão de 0,25%, alimentação em 125Vcc, rede trifásica, 3
elementos, 4 fios, 60Hz, montado em caixa. Conforme requisitos da ET 02.118-CEMIG-
394.

x) Transdutor de tensão, monofásico, tensão de entrada 0 a 150V, 60Hz, sinal de saída


bidirecional de 0 a 1 mAcc ou 4-20mAcc, faixa de carga de 0 a 750 ohms, alimentação
em 125Vcc, classe de exatidão de 0,25%, montado em caixa. Conforme requisitos da ET
02.118-CEMIG-394.

y) Transdutor de corrente, trifásico, corrente de entrada de 0 a 5A, sinal de saída


bidirecional de 0 a 1 mAcc ou 4-20mAcc, faixa de carga de 0 a 750 ohms, alimentação
em 125Vcc, classe de exatidão 0,25%, montado em caixa. Conforme requisitos da ET
02.118-CEMIG-394.

Em anexo a esta especificação, é apresentada uma lista de referência de fornecedores dos


principais equipamentos auxiliares dos PSCPDs.

II.6 – FIAÇÃO

a) O FABRICANTE deve fornecer e instalar toda a fiação interna do PSCPD. A interligação


externa com os equipamentos de terceiros fica a cargo da CEMIG, exceto se requerido
no edital.

b) Todas as conexões exteriores aos PSCPD devem ser feitas através de blocos terminais.

c) Toda fiação deve ser fisicamente bem arranjada e claramente identificada em todos os
pontos de conexão, por meio de anilhas com contorno de alinhamento, contendo
números ou letras de acordo com o diagrama de fiação. O posicionamento das anilhas
deve permitir uma identificação completa e fácil dos condutores, em locais de fácil acesso
e visão, seguindo-se sempre o sentido natural de leitura, não sendo admitidas trocas de
posição, inversões ou desalinhamentos dos caracteres.

d) Não serão admitidas emendas ou avarias, quer na fiação ou em quaisquer materiais


isolantes.

e) Todas as ligações dos condutores aos equipamentos, dispositivos e acessórios devem


ser feitas por meio de terminais pré-isolados de compressão, com “olhal” (anel),
adequados à seção do condutor a ligar. Os condutores devem ser fixados nos terminais,
por compressão, com ferramentas adequadas que utilizem um sistema que garanta uma
compressão uniforme e perfeita.

f) Nos pontos de ligação que não ofereçam terminação apropriada ao terminal de tipo
“olhal”, podem ser utilizados outros tipos de terminal de compressão (Ex.: tipo “pino
longo”).

g) Serão aceitos, no máximo, 02 (dois) condutores por ponto físico de ligação no borne,
através de terminais de compressão tipo “olhal” ou, caso seja este seja inadequado, tipo
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

“tubular”. Para o caso de utilização de terminal tipo “tubular”, esse deverá ser único e de
modelo adequado para a quantidade de condutores necessários.

h) A fiação deve ser feita com condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico,
têmpera mole (classe 4 ou 5), com isolamento termoplástico (PVC-70° C), tipo BWF,
para 750V. Seção nominal de 1,5mm², cor cinza, para circuitos de controle e potencial.
Seção nominal mínima de 2,5mm², cor preta, para circuitos de força e corrente. Seção
nominal mínima de 2,5mm², cor verde listrada em amarelo, para circuitos de aterramento.

II.7 – CANALETAS E CHICOTES

a) A fiação dos PSCPD deve ser instalada em canaletas, onde aplicáveis, de PVC rígido
não inflamável, com recorte e tampa facilmente manejável. Cada canaleta deve conter
apenas a fiação de seu próprio circuito. O encontro das canaletas horizontal e vertical,
sempre que possível, deve ser a 45º.

b) Devem ser previstas canaletas com dimensões adequadas para entrada da fiação
externa ao PSCPD.

c) Deve ser previsto um afastamento mínimo entre as canaletas e os componentes (relés,


bornes, etc.), a fim de facilitar o manuseio da fiação.

d) Onde as canaletas não forem aplicáveis, devem ser executados chicotes amarrados por
meio de fita PVC. Cada chicote deve conter apenas a fiação de seu próprio circuito. Os
chicotes devem ser fixados individualmente, de modo a não provocarem e nem sofrerem
esforços nas conexões com os relés ou outros dispositivos, permitindo que estes sejam
retirados e manipulados sem interferir na fiação dos demais.

e) A fiação de cada relé de proteção deve ter seu próprio chicote.

f) Os cabos de fibra ótica devem ser acomodados nos painéis de forma a não sofrerem
esforços de tração ou quebras (dobras) que possam danificá-los ou causar mau
funcionamento. Devem ser previstas canaletas específicas e apropriadas para o
acondicionamento das fibras óticas, de cor diferente das demais canaletas (ex: azul
petróleo) e devidamente identificadas.

II.8 – BORNEIRAS E BLOCOS TERMINAIS

Todos os cabos de entrada e saída, alimentadores (CA e CC), etc., devem ser reportados
a uma borneira, conforme as seguintes especificações:

a) Toda a fiação externa deve ser conectada ao PSCPD através de blocos terminais.

b) Os blocos terminais devem ser facilmente visíveis, acessíveis e claramente


identificados de acordo com o diagrama de fiação. A identificação dos bornes deve ser
feita tanto na entrada quanto na saída de cabos. As réguas de bornes devem ser
identificadas individualmente na parte superior e devem possuir fechamento de bornes
em suas extremidades.

c) A instalação de bornes na parte traseira do painel deve respeitar a altura mínima de


30cm em relação ao piso.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

d) Os bornes a serem utilizados, conforme aplicação prevista neste documento, devem ter
as seguintes características:

1) Bloco terminal de passagem, cabo flexível 0,5 - 4mm², corrente nominal 44A, tensão
nominal 750Vca, conexão por parafuso, termoplástico, poliamida 6.6, grau de
antichama V0, temperatura máxima permanente 100 graus celcius, passo máximo
8,2mm, fixação em trilho de abas iguais em aço TS35, DIN EN 50022, parte condutora
cobre ou liga de cobre, conforme portaria 43 do INMETRO. ref.: TB4 - PHOENIX;

2) Bloco terminal de passagem, tipo olhal, cabo flexível 0,5 - 6mm², corrente nominal
32A, tensão nominal 750Vca, conexão por parafuso, tipo olhal, com arruelas de
pressão, termoplástico, poliamida 6.6, grau de antichama V0, temperatura máxima
permanente 100 graus celcius, passo máximo 13mm, fixação em trilho de abas iguais
em aço TS35, DIN EN 50022, parte condutora cobre ou liga de cobre, conforme
portaria 43 do INMETRO. ref.: , OTTA 6 – PHOENIX;

3) Bloco terminal de passagem, tipo olhal, cabo flexível 1 - 25 mm², corrente nominal
101A, tensão nominal 750Vca, conexão por parafuso, tipo olhal, com arruelas de
pressão, termoplástico, poliamida 6.6, grau de antichama V0, temperatura máxima
permanente 100 graus celcius, passo máximo 18mm, fixação em trilho de abas iguais
em aço TS35, DIN EN 50022, parte condutora cobre ou liga de cobre, conforme
portaria 43 do INMETRO. ref.: OTTA 25 – PHOENIX;

4) Bloco terminal de passagem, 2 pontos de conexão, cabo flexível 0,2 - 4,0mm²,


corrente nominal 32A, tensão nominal 630Vca, conexão por parafuso, termoplástico,
poliamida 6.6, grau de antichama V0, temperatura máxima permanente 100 graus
celcius, passo máximo 8,2mm, fixação em trilho de abas iguais em aço TS35, DIN EN
50022, parte condutora cobre ou liga de cobre, conforme portaria 43 do INMETRO.
ref.: UDK 4 – PHOENIX.

e) Os blocos terminais a serem utilizados nos circuitos de proteção e controle devem


atender ao item II.8.d.1 ou II.8.d.4.

f) Os blocos terminais a serem utilizados nos circuitos de corrente e potencial devem


atender ao item II.8.d2 ou II.8.d.3.

g) Os blocos terminais devem ser do tipo aparafusados para acomodar terminais


conectados a cabos flexíveis. Não serão aceitáveis blocos terminais nos quais a
extremidade de um parafuso aplique pressão diretamente sobre os condutores.

h) Devem ser submetidos, à aprovação da CEMIG, o tipo e o Fabricante dos blocos


terminais.

i) As ligações permanentes entre bornes vizinhos devem ser feitas por chapas de
conexão fornecidas pelo mesmo Fabricante dos bornes terminais.

j) As borneiras de circuitos diferentes, quando em um mesmo suporte, devem ser


fisicamente separadas por placas de separação e devidamente identificadas.

k) Devem ser fornecidos pelo menos 15% (quinze por cento) de terminais de reserva, de
forma sequencial por borneira, ou seja, não serão contabilizados como reservas bornes
vagos espalhados em várias réguas.
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

l) Devem ser instalados prensa-cabos ajustáveis, em quantidade suficiente para os cabos


externos previstos, adicionando-se 20% (vinte por cento) como reserva (não menos de
dois).

m) Todos os terminais de equipamentos, como relés de proteção, relés auxiliares, etc.,


mesmo quando não utilizados, devem ser levados aos blocos terminais, permitindo
eventuais conexões futuras.

n) Todas as chaves de teste devem ser identificadas.

o) No anilhamento do condutor deve constar identificação do borne de origem e do borne


de destino. Exemplo:

p) Os bornes devem ser agrupados de maneira a facilitar a ligação dos cabos, sendo que
os agrupamentos do circuito de corrente devem ser os mais inferiores do grupo de
bornes do painel, seguidos pelo de potencial e demais ligações com o pátio. Os mais
superiores são destinados à alimentação CA e CC. O restante dos bornes é utilizado
para controle/proteção, e futuras ligações a cargo da CEMIG.

II.9 – CARACTERÍSTICAS DOS PAINÉIS

Os painéis serão destinados ao acondicionamento dos relés de proteção, componentes


auxiliares e de interposição (relés auxiliares, relés biestáveis), cabos, chaves de teste,
chaves de controle, etc.;

Os painéis (PSCPD) devem ser do tipo Dual, com acesso frontal e traseiro, com porta frontal
com moldura metálica e visor em vidro temperado ou policarbonato. Além da porta frontal,
o painel deve possuir uma segunda porta / armação basculante, instalada paralelamente à
porta, com abertura também frontal, onde devem ser fixados os relés de proteção e demais
dispositivos. O acesso traseiro também deve ser através de porta. Desenhos de referência
para detalhes dos painéis poderão ser fornecidos na reunião de workstatement.

Para aplicação em salas de controle do tipo MUCP (Módulo Unitário de Controle e Proteção)
ou MIMC-MT (Módulo Integrado de Manobra e Controle de Média Tensão), os painéis
deverão possuir porta traseira bipartida, com abertura central, maçaneta com chave
universal.

II.9.1 – Estruturas e Chapas

Os painéis devem ser autossustentados, para instalação interna, com grau de proteção
IP42 (ABNT NBR IEC 60529), e ter as dimensões abaixo:

• Altura = 2.286mm a 2.300mm (incluindo soleira)


• Largura = 800mm
• Profundidade = 800mm
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No caso de se necessitar de dimensões superiores, deve ser utilizado um segundo painel


idêntico ao primeiro.

O PSCPD deve ser estruturado, com as laterais, as vistas e a cobertura de placas metálicas
de espessura mínima 1,9mm, fixadas nas estruturas autossuportantes de aço perfilado de
espessura mínima 2,65mm, por meio de parafusos.

Relés auxiliares, minidisjuntores e outros dispositivos e acessórios devem ser fixados, por
meio de parafusos, rosca métrica, em chapa metálica, cuja espessura mínima deve ser de
1,9mm. Na chapa deve ser feita rosca apropriada a estes parafusos. Não será admitido,
neste caso, o uso de porca.

Todos os parafusos e travas usados para a montagem de partes dos painéis e, também,
para a montagem das presilhas dos cabos do painel, devem ser previstos com arruela de
pressão.

No PSCPD, todas as placas de aço usadas na construção das paredes, portas articuladas
e partes removíveis devem estar corretamente apoiadas e reforçadas para prevenir
empenamento e vibração excessiva. Os painéis devem ser suficientemente rígidos para
suportar a fixação dos equipamentos, além de permitir que a remoção ou substituição de
qualquer um deles possa ser feita sem prejudicar o funcionamento e a instalação dos
demais equipamentos vizinhos.

O FORNECEDOR é responsável pela disposição dos equipamentos nos painéis, a qual


está sujeita à aprovação da CEMIG. Nenhum dispositivo, dentro do painel, pode ficar
instalado a uma altura inferior a 30 cm do solo.

Os painéis devem prever acesso inferior dos cabos externos. O PSCPD será instalado
sobre canaletas previstas para a cablagem na Casa de Controle. Na parte inferior interna
frontal e traseira não deve ser montado nenhum equipamento (ex: borne, tomada, relé
biestável, relé auxiliar, etc.), incluída a placa de montagem, em distância inferior a 30cm do
piso. Este espaço deve ser respeitado para permitir a correta distribuição e amarração dos
cabos provenientes do pátio da subestação onde serão instalados os PSCPDs,

Deve ser prevista 1 (uma) barra de aço galvanizado ou pintado na mesma cor do painel
para amarração e sustentação dos cabos de controle provenientes do pátio das
subestações onde são aplicados. A barra deverá ser instalada na parte inferior do painel,
distante 15 cm do piso, sendo as suas dimensões mínimas: 20mm (largura) x 8mm
(espessura). Seu comprimento deverá ser da largura do painel (aproximadamente 700mm).

As fechaduras e dobradiças das portas devem ser embutidas. As portas devem ser
construídas de forma a abrir não menos que 105 graus em relação à posição totalmente
fechada. As portas devem ter dispositivos para limitar a abertura, de forma a prevenir danos
às dobradiças ou equipamentos adjacentes, e ter travas que a mantenham na posição
completamente aberta. Devem, também, ser trancadas com maçaneta de embutir e chaves
tipo universal.

O painel deve ser fornecido com um porta documentos instalado no centro da face interna
da porta traseira.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

Devem ser fornecidos 4 (quatro) chumbadores do tipo parabolt e demais dispositivos


necessários à correta fixação dos painéis ou quadros ao piso, inclusive prevendo ajustes
para eventuais desníveis no piso onde será instalado o PSCPD.

Devem ser fornecidos 4 (quatro) olhais de içamento montados na parte superior do painel.

II.9.2 – Limpeza e Pintura

Todas as superfícies internas e externas de invólucros, cabines e outras partes metálicas


que não sejam galvanizadas ou resistentes a corrosão, devem ser tratadas de modo a
eliminar respingos de solda, carepas, rebarbas ou cantos, e ser totalmente limpas através
da remoção de graxas e jateamento abrasivo que remova toda a graxa, oxidação, ferrugem,
corrosão e substâncias estranhas, até o metal branco, de acordo com a SIS 055900, classe
SA 2.5 ou superior. As superfícies podem também ser decapadas quimicamente e ser
submetidas a processo de fosfatização com a mesma finalidade.

A pintura de base deve ser aplicada até no máximo 4 horas depois da aplicação do método
de limpeza descrito acima, assumindo que não existirá graxa, ferrugem, etc. Esta pintura
de base deve ser com tinta a pó de base epóxi ou poliéster, aplicada por processo
eletrostático e com secagem em estufa. A espessura média da película deve ser de 60
micra.

O PSCPD deve ser fornecido na cor externa e interna MUNSEL N6,5 (cinza), incluindo as
placas de montagem interna e soleira.

A aderência à pintura deve ser grau GR-1, de acordo com a ABNT NBR 11003.

As superfícies não pintadas devem ser tratadas com zincagem eletrolítica e/ou
cromatização.

Todas as superfícies usinadas ou lisas devem ser totalmente limpas e cobertas com uma
camada de composto resistente a corrosão, facilmente removível, e embaladas de forma a
se evitar danos durante o transporte.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

CAPÍTULO III – REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO

III.1 – GERAL

a) O projeto do PSCPD, seus componentes (equipamentos, dispositivos e acessórios), sua


fabricação, montagem, acabamento e embarque, bem como os ensaios de tipo e de
rotina, a supervisão de instalação, a supervisão do comissionamento e os ensaios de
campo, devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos evolutivos que se
estabelecerem, mesmo quando não mencionados nesta ET. Cada projeto diferente deve
ser descrito em todos os seus aspectos na Proposta.

b) Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas
devem possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais, com todas as suas peças
correspondentes intercambiáveis.

c) O FORNECEDOR deve incluir, nos PSCPD de seu fornecimento, todos bornes,


protetores, cabos, fios, barra de aterramento, tomadas de serviço, iluminação interna,
relés de proteção e auxiliares, comutadores (se aplicáveis) ou dispositivos necessários
para assegurar e atender a todas as funções descritas nesta ET, sem encargos
adicionais a CEMIG.

d) O PSCPD deve ter o maior número possível de componentes intercambiáveis, para


permitir uma rápida e fácil manutenção, e com um mínimo de peças sobressalentes.

e) Quando forem fornecidos mais de um tipo de PSCPD, deve ser adotada a filosofia de se
utilizar uma única família de um fabricante. Todos os equipamentos com a mesma função
devem ser idênticos e intercambiáveis. Não serão aceitos para uma mesma função, em
um mesmo fornecimento, variações de fabricantes, de famílias ou de tipo de
equipamentos.

f) Os PSCPDs devem ser fornecidos com meios capazes de evitar condensação em


quaisquer compartimentos.

g) Cada PSCPD deve ter uma placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão
niquelado, aparafusada, fixada internamente, em local visível. Esta placa deve ter, no
mínimo, as seguintes informações:

• PSCP - Tipo, (ex: PSCP – 1A ou PSCP – 2B, etc.)


• Nome e endereço do FABRICANTE.
• Data de fabricação (mês/ano).
• Número de série de fabricação.
• Número do desenho do PSCPD aprovado pela CEMIG.
• Número do Pedido de Compra (ou contrato) e item.

h) Os dados de placa devem ser submetidos a aprovação da CEMIG.

i) Deve ser prevista na parte interna frontal e traseira iluminação com lâmpadas
fluorescentes compactas de 15 Watts (mínimo) com soquete (base) padrão E27. A
luminária deve possuir proteção mecânica contra impacto acidental na lâmpada.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

j) Deve ser prevista 1 (uma) tomada em 127 Vca com capacidade de 20A, instalada na
parte inferior da porta frontal interna, distante 30 cm do piso. A tomada deve possuir
identificação clara da tensão de alimentação, ou seja, 127Vca.

k) Todos os equipamentos e componentes montados nos PSCPs (relés de proteção,


minidisjuntores, relés auxiliares, chaves de comando, borneiras, etc.) devem ser
identificados através de plaquetas de acrílico ou PVC, com fundo preto e letras brancas,
coladas no painel acima do equipamento. O texto, a fonte e o tamanho das letras, bem
como o tamanho e o local de fixação das plaquetas, devem ser aprovados pela CEMIG
quando da elaboração do projeto elétrico, o qual deve conter a lista de plaquetas do
PSCP. O padrão a ser adotado é:
• Parte interna (fundo de painel e parte traseira da porta basculante): identificação
funcional e topográfica de cada equipamento. Exemplo de plaqueta de um relé de
proteção: 7K21P / BC.
• Parte externa (frontal da porta basculante): identificação funcional de cada
equipamento. Exemplo: de plaqueta de um relé de proteção: 7K21P.

III.2 – NORMAS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS APLICÁVEIS

Os materiais e equipamentos a serem fornecidos devem ser projetados, fabricados,


ensaiados, montados e testados de acordo com as Normas mencionadas nas seções desta
ET, em especial, de acordo com as Normas e Especificações Técnicas abaixo relacionadas,
nas suas últimas revisões, a menos que especificado de outra forma nesta ET.

• IEC 60255-27: - Measuring relays and protection equipment - Product safety


requirements

• IEC 60255-26 - Measuring relays and protection equipment - Electromagnetic


compatibility requirements

• IEC 60255-21 - Electrical relays - Vibration, shock, bump and seismic test on
measuring relays and protection equipment.
Section one: Vibration tests (sinusoidal)
Section two: Shock and bump test.

• IEC 60870-5-1 - Telecontrol equipment and systems - Transmission Protocols

• ANSI IEEE C37.1 - IEEE Standard Definition, Specification, and Analysis of


Systems Used for Supervisory Control, Data Acquisition, and Automatic Control

• CISPR 32 - Electromagnetic compatibility of multimedia equipment - Emission


requirements

• 22.000-PE/LS-5494 - Especificação Técnica – Relés de proteção

• 20.000-ER/SE-6070 - Especificação Técnica - Registrador Digital de Perturbações

• 02.118-CEMIG-0306 - Especificação Técnica - Chaves e botões de controle.

• 02.118-CEMIG-0313 - Especificação Técnica - Chaves de aferição.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

• 02.111-OP/AP-ET-001 - Especificação Técnica – Controlador Automático para Bancos


de Capacitores

• 22.000-ER/SE-83 - Especificação Técnica – Instrução para Elaboração de Documentos


em Meio Digital.

• 22.000-ER/SE-6241 - Especificação Técnica – Documentação Técnica de


Equipamentos e Materiais para Subestações.

• MT-SE-508 - Organização, Sinalização e Identificação de Estações

Nos casos de divergência entre as normas, a pendência será resolvida pela CEMIG.

Os componentes integrantes do fornecimento, cujas normas não foram citadas acima,


devem estar de acordo com as Normas Técnicas de Organizações especializadas.

Cópias das Especificações Técnicas da CEMIG, acima mencionadas, podem ser fornecidas
pela CEMIG aos interessados, somente quando solicitado.

Caso ocorram itens conflitantes nas Normas mencionadas, prevalecerá aquele que
assegurar qualidade superior, mediante decisão da CEMIG.

Os dispositivos, acessórios e materiais devem ter o projeto, fabricação e ensaios de acordo


com as normas da ABNT, ou da International Electrotechnical Commission (IEC), ou da
National Electrical Manufactures Association (NEMA), exceto quando estabelecido de outra
forma nesta ET.

Os equipamentos projetados e/ou fabricados com base em normas diferentes das


anteriormente citadas poderão ser aceitos, desde que os seus requisitos sejam, pelo
menos, iguais aos requisitos das Normas específicas, e que assegurem qualidade igual ou
superior às Normas recomendadas.

III.3 – DOCUMENTAÇÃO

III.3.1 – Documentação Técnica do Fornecimento

A documentação deve seguir os requisitos descritos na especificação técnica de cada


equipamento. Não possuindo referência nela, deverá seguir os critérios abaixo.

III.3.2 – Aspectos Gerais

De forma a garantir um produto final de boa qualidade e dentro dos critérios estabelecidos,
o FORNECEDOR deve enviar à CEMIG, para análise e aprovação, toda a documentação
pertinente ao fornecimento.

Toda a Documentação Técnica deve atender ao especificado no documento ET 22.000 –


ER/SE – 6241, e deve ser aprovada pela CEMIG;

Com exceção dos manuais e catálogos dos fabricantes dos equipamentos, toda a
documentação deve ser fornecida em uma via em papel, completa, de forma a habilitar o
pessoal da CEMIG ao uso e manutenção do equipamento em termos de software e
hardware.
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

Toda documentação referente aos equipamentos, software e hardware deve ser fornecida
pelo FORNECEDOR, sejam para os itens de fabricação própria ou para adquiridos de
terceiros.

Somente serão aceitos documentos, sejam eles de qualquer natureza, na língua


portuguesa ou na língua inglesa.

A consistência com os componentes de hardware e software fornecidos, em termos de


versão e revisão, deve ser rigorosamente observada. As modificações e atualizações de
documentação deverão ser informadas pelo FORNECEDOR através de uma Folha de
Atualização de Documentação com todas as indicações necessárias (número do manual,
capítulo, seção, página, quais modificações foram feitas, etc.).

Devem ser fornecidos, no porta documentos, CDs ou outra mídia eletrônica, contendo todos
os desenhos em formato compatível com o software MICROSTATION V8.0, além de
manuais técnicos de hardware e software dos componentes do PSCP. Este requisito não
elimina a exigência a respeito da necessidade de fornecimento de cópia em papel dos
desenhos do PSCP (projeto elétrico “conforme construído”).

III.3.3 – Apresentação de Documentos

Dentro de um período máximo de 30 (trinta) dias após a emissão do Pedido de Compra -


PC, a Documentação Técnica para projeto deve ser enviada em 1 (uma) via em papel de
igual teor e uma em meio digital, para análise pela CEMIG. A documentação poderá ser
recusada, comentada ou verificada em definitivo. Se recusada, toda a documentação será
devolvida ao fornecedor para elaboração de nova documentação. Se comentada, o
fornecedor deverá atender aos comentários e enviar para a CEMIG, no prazo de 10 dias, a
versão revisada para analise em definitivo.

A CEMIG comentará os documentos apresentados em até 15 (quinze) dias corridos após


o recebimento dos mesmos. No caso de reapresentação, o prazo para nova análise será o
mesmo. Desenhos revisados ou alterados pelo FORNECEDOR após a aprovação devem
ser reapresentados para aprovação CEMIG.

Qualquer trabalho executado antes da aprovação dos desenhos corre por conta e risco do
FORNECEDOR. A CEMIG tem o direito de solicitar quaisquer detalhes adicionais e de
exigir, do FORNECEDOR, que faça quaisquer alterações no projeto que sejam necessárias
ao cumprimento das disposições e do objetivo desta Especificação, sem custo adicional
para a CEMIG.

Uma vez aprovada a documentação, o fornecimento deverá ser feito conforme esta
documentação.

Alterações de versão dos softwares durante o fornecimento devem ser aprovadas pela
CEMIG e após a aprovação incluídas na Documentação Técnica Final devidamente
atualizada.

A documentação de software deve ser apresentada em um prazo máximo de 60 (sessenta)


dias a contar da emissão do PC. Deve conter todas as informações, de forma clara e
objetiva, dos softwares de configuração, aplicação e diagnóstico.

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Os catálogos completos dos equipamentos devem conter, no mínimo, as seguintes


informações:
• instruções de transporte e armazenamento;
• dados, desenhos, características construtivas e detalhes de instalação (arranjo e
conexões);
• características de funcionamento e de operação, aplicação, calibração, ajustes e
cópias dos relatórios dos ensaios de recebimento realizados (de tipo, se for o caso,
e de rotina);
• rotinas e testes de manutenção periódica, lista de peças sobressalentes;
• cópia autorizada (licença) do conjunto de software necessários ao seu
funcionamento.

Após a inspeção de matérias ou, se aplicável, ao TAF (testes de aceitação em fábrica), o


fornecedor deve enviar à CEMIG os arquivos dos relés de proteção atualizados.

III.3.3.1 – Direito de Copiar e Reproduzir

A CEMIG tem o direito, sem que haja autorização do FORNECEDOR, de usar, copiar,
reproduzir e de enviar a terceiros os desenhos, instruções, software (de configuração, de
parametrização, de comunicação, etc.), manuais, catálogos e quaisquer outras informações
referentes ao equipamento, tanto quanto seja necessário ao trabalho de equipe própria ou
de terceiros que estejam executando qualquer tarefa relacionada com o equipamento ou
parte dele. Eventualmente, se a CEMIG vender ou emprestar o equipamento ou parte dele
a terceiros, a CEMIG tem o direito de remeter-lhes alguns ou todos os documentos e
software correspondentes, sem qualquer autorização do FORNECEDOR.

Não devem constar dos documentos quaisquer declarações, carimbos ou outras


referências que possam invalidar ou que possam restringir os direitos da CEMIG com
respeito a esta Cláusula. O FORNECEDOR deve suprimir ou acrescentar uma nota de
desistência da restrição imposta por todas essas indicações que apareçam em desenhos e
em outros documentos, e dar testemunho de tais supressões ou desistências com a sua
assinatura.

III.4 – DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS COM A PROPOSTA

O PROPONENTE deve incluir em sua proposta no mínimo os documentos relacionados no


edital de licitação.

III.5 – DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS APÓS A COLOCAÇÃO DO PC

III.5.1 – Documentação Técnica

Até 30 dias após a colocação do Pedido de Compra, o fornecedor deve apresentar lista de
componentes do PSCPD.

Alguns itens do fornecimento, devido às suas particularidades, devem ter suas informações
técnicas e os seus desenhos apresentados após a colocação do PC, os quais devem ser
documentados e submetidos à aprovação da CEMIG. Os documentos abaixo devem ser
fornecidos para aprovação:

• Cronograma detalhado do fornecimento, incluindo projeto, fabricação e


desenvolvimento do hardware, software e do equipamento completo. Deve incluir nesse
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

documento todas as etapas do processo, incluindo reunião de Workstatement, etapas


de apresentação e aprovação do projeto, envio de documentação do PSCPD,
treinamento, montagem, testes preliminares (pré-testes de desempenho), inspeção,
TAF (Testes de Aceitação em Fábrica), embalagem, transporte, entrega na CEMIG,
supervisão de montagem em campo e comissionamento e etc.;
• Lista de documentos;
• Diagrama unifilar e/ou Diagrama de operação e Lista de equipamentos;
• Diagrama trifilar;
• Descrição detalhada, incluindo desenho de dimensões, de todos os equipamentos e
demais itens constituintes do PSCPD;
• Conjunto de Desenhos completo de cada PSCPD mostrando dimensões, vistas frontais,
laterais e traseiras. O desenho de vista frontal, sem porta, deve conter o layout dos relés
de proteção, chave de teste, chaves de controle, etc.. O desenho de vista frontal, sem
a porta basculante, deve conter o layout dos relés auxiliares, minidisjuntores, etc.. O
desenho de vista traseira sem porta deve conter o layout das calhas, dos bornes etc..
• Desenhos com o arranjo dos equipamentos e disposição geral do PSCPD com as
dimensões e a localização de cada equipamento, componente e acessório no espaço
interno existente, e elucidando o acesso aos mesmos. Indicar os espaçamentos
necessários à frente e atrás para remoção dos equipamentos e acesso aos
compartimentos de cabos, fusíveis e transformadores para instrumentos para fins de
manutenção;
• Desenhos que indiquem os métodos de instalação de cada PSCPD. Planta mostrando
os elementos de fixação dos painéis, conexões de aterramento e previsão para entrada
de cabos;
• Diagrama detalhado de fiação e conexões internas em CA e CC, indicando a localização
de todos os componentes e de todos os blocos terminais e conectores onde serão feitas
as conexões à fiação e cabos externos da CEMIG;
• Diagrama funcional mostrando toda a fiação, canaletas de fiação, réguas e blocos
terminais, barramentos, equipamentos e acessórios, incluindo os respectivos detalhes
de fixação;
• Diagramas esquemáticos de corrente alternada (c.a.) e de corrente contínua (c.c.);
• Desenho estrutural final do PSCPD com detalhes de furação das chapas;
• Desenho de localização e detalhe dos chumbadores;
• Desenho das placas de identificação;
• Roteiro de ensaios de tipo, se aplicável.

III.5.2 – Diagrama Unifilar e Lista de Equipamentos

O Diagrama Unifilar ou Diagrama de Operação do PSCPD e a Lista de Equipamentos


devem conter as informações resumidas dos equipamentos do PSCPD. Essas informações
devem ser suficientes para caracterizar e identificar os equipamentos.

A identificação dos equipamentos utilizados para operar a SE, devem ser conforme a
instrução MT-SE-508 - Organização, Sinalização e Identificação de estações.

III.5.3 – Diagrama Trifilar

Este documento deve apresentar de forma clara e objetiva, no mínimo, as seguintes


informações:
• Ser disposto segundo o Diagrama Unifilar;
• Identificar todos os equipamentos, componentes e acessórios;
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

• Representar as ligações de relés de proteção, medidores, observando


direcionalidade e/ou polaridade dos mesmos;
• Representar chaves para testes dos circuitos de corrente e potencial;
• Identificar todas as barras de tensão com os respectivos faseamentos;
• Indicar relação, classe de precisão e polaridade dos TCs e TPs auxiliares, caso
existam;
• Caracterizar detalhadamente as conexões com outros diagramas;
• Obedecer as convenções normalizadas para desenhos;
• Legendas e indicações das referências.

III.5.4 – Diagramas Esquemáticos de Corrente Contínua

Este documento deve apresentar de forma clara e objetiva, no mínimo as seguintes


informações:

• O número de identificação dos relés de proteção, relés auxiliares e demais


componentes, consistente com as informações presentes no Diagrama Unifilar ou
no Diagrama de Operação;
• Representação da programação de contatos de chaves de comando e de relés;
• Conexões com outros diagramas;
• Legendas e referências.

III.5.5 – Documentação Técnica para o Desenvolvimento do Projeto

De forma a se garantir um projeto que atenda todos os critérios estabelecidos, o


FORNECEDOR deve enviar à CEMIG, para análise e aprovação, todos os documentos
suficientes para elucidar o projeto, e que devem apresentar, em detalhes, o
desenvolvimento do projeto de supervisão, controle e proteção realizados, com base nos
acertos técnicos e nos documentos fornecidos no Workstatement ou apresentados em
edital.

III.6 – PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS

Caso requerido pela CEMIG, o FORNECEDOR deverá apresentar uma lista detalhada de
peças sobressalentes recomendadas.

Esta lista deve conter, para cada equipamento do PSCPD a sua descrição, o seu MTBF, a
filosofia de manutenção, cotação unitária, a quantidade total prevista de equipamentos a
serem instalados no PSCPD em fornecimento e a quantidade de peças sobressalentes
recomendadas para um período de 5 (cinco) anos de operação.

III.7 – FERRAMENTAS ESPECIAIS RECOMENDADAS

O PROPONENTE deve apresentar uma lista detalhada de ferramentas especiais


recomendadas, dedicadas e necessárias à operação e manutenção dos equipamentos
propostos.

O PROPONENTE deve identificar claramente quais as Ferramentas Especiais são


efetivamente essenciais ao PSCPD e quais são as sugeridas/opcionais para aquisição.

III.8 – GARANTIA

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

O FORNECEDOR deve apresentar um Termo de Garantia contra todo e qualquer defeito


de projeto, fabricação, montagem e desempenho dos equipamentos ofertados.

A Garantia para os relés de proteção está definida na especificação técnica 22.000-PE/LS-


5494.

A Garantia para os PSCPDs (painel, dispositivos e equipamentos, com exceção dos relés
de proteção) deve vigorar por um período mínimo de 36 (trinta e seis) meses, a contar da
data de entrega no local indicado no PC.

A Garantia deve abranger todos os seus componentes, equipamentos, dispositivos


acessórios e materiais, mesmo que não sejam de sua fabricação, contra quaisquer defeitos
decorrentes de projeto, fabricação, montagem e materiais.

O FORNECEDOR deve, a qualquer tempo, quando notificado pela CEMIG e antes de


expirado os citados períodos de garantia, efetuar prontamente reparos, correções,
reformas, reconstruções e até mesmo a substituição de componentes ou do Relé de
Proteção, no sentido de sanar todos os defeitos, imperfeições ou partes falhas, sejam elas
decorrentes de projeto, fabricação, montagem ou de materiais (hardware ou software), que
venham a se manifestar. Todas as despesas com material, transporte, mão de obra,
ensaios, etc., necessários ao desempenho operacional satisfatório do equipamento,
correrão por conta do FORNECEDOR.

Se, após notificado pela CEMIG e dentro do período de garantia, o FORNECEDOR se


recusar, negligenciar ou falhar na correção de defeitos, ou em efetuar os reparos solicitados
em tempo hábil, a CEMIG reserva-se o direito de efetuar os trabalhos de correção ou
substituição de componentes ou acessórios, com o seu próprio pessoal ou terceiros, a seu
critério, visando reparar quaisquer defeitos, sob risco e despesas do FORNECEDOR, sem
prejuízo de quaisquer dos seus direitos e sem que isto afete a garantia do equipamento.

Ao FORNECEDOR será exigido o ressarcimento de todas as despesas reais de tais


correções e quaisquer danos que delas resultem. A CEMIG poderá, a seu critério, deduzir
das importâncias devidas ao FORNECEDOR, ou de outra forma, quantias correspondentes
a despesas e prejuízos com o equipamento avariado, incluindo, inclusive, prejuízos em
outros equipamentos que em consequência venham também a sofrer avarias.

Qualquer componente, equipamento ou acessório, quando substituído ou reparado dentro


do prazo de garantia, deve ter a sua garantia renovada por um prazo mínimo de 18 (dezoito)
meses após a nova entrada em operação ou o prazo original da garantia, o que for maior.
Essa renovação do período de garantia deve ser estendida a todo o equipamento, caso o
defeito prejudique a sua perfeita operação, o mesmo ocorrendo em caso de reincidência do
reparo.

No caso de indisponibilidade por defeito, dentro do período de garantia e após a entrada


em operação do equipamento, esse novo período de garantia deve, além de estendida aos
componentes e a todo equipamento, ser por um período igual ao da indisponibilidade
verificada e entrar em vigor a partir da data de reentrada em operação do equipamento.

Além disto, esta “Garantia” deve observar os seguintes itens:

a) Durante o prazo de garantia acima indicado, devem ser substituídos quaisquer partes
ou equipamentos defeituosos, sem ônus para a CEMIG. Neste caso, o
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

FORNECEDOR deve repetir, às suas custas, os ensaios julgados necessários pela


CEMIG para comprovar a perfeição dos reparos executados e o bom funcionamento
da unidade.

b) No caso de constatar-se quaisquer defeitos ou deficiências nos equipamentos, a


CEMIG tem o direito de operar tais equipamentos até que os mesmos sejam
substituídos pelo fabricante. O fato dos equipamentos continuarem em operação não
deve servir de justificativa para demora na substituição dos mesmos ou tentativa, pelo
fabricante, de não substituí-los.

c) A aceitação, pela CEMIG, de qualquer material ou serviço, não exime o


FORNECEDOR da plena responsabilidade de todas as garantias estabelecidas.

d) A "Garantia" deve ser independente de todo e qualquer resultado decorrente dos


ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o
FORNECEDOR responderá por todas as "Garantias".

e) O FORNECEDOR deve assegurar, também, a garantia de disponibilidade para o


fornecimento de peças de reposição e/ou peças sobressalentes após a entrega e
aceitação dos equipamentos, por um período de 10 (dez) anos, com um prazo de
entrega máximo de 2 (dois) meses.

f) Durante o período de garantia, a fim de agilizar o atendimento, a CEMIG pode assumir,


a seu critério, a manutenção dos equipamentos no nível de módulos, sendo que os
módulos com defeito, retirados, devem ser enviados para o FORNECEDOR para
reparos. O FORNECEDOR deve garantir que este procedimento não invalide a
Garantia, bem como não o isente da responsabilidade de executar a referida
manutenção, se necessário.

g) O FORNECEDOR deve se comprometer a devolver os módulos devidamente


reparados dentro de 30 (trinta) dias corridos. Se o FORNECEDOR não resolver o
problema dentro de 30 (trinta) dias, fica o período da garantia automaticamente
prorrogado pelo mesmo número de dias acrescido do número de dias passados desde
o envio até a devolução do módulo.

h) Caso o pessoal técnico da CEMIG não consiga detectar o defeito, o FORNECEDOR


deve se comprometer em dar assistência técnica necessária, no local de instalação
do Relé de Proteção, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, após ter sido
comunicado.

i) Em decorrência da garantia de qualidade de manutenção e operação, o


FORNECEDOR fica obrigado a dar todo o esclarecimento solicitado pela CEMIG
durante o período de garantia.

j) A GARANTIA dos equipamentos fornecidos não pode estar vinculada a participação


do fabricante/FORNECEDOR nos serviços de desembalagem/embalagem,
supervisão ou comissionamento. Estes somente serão contratados a critério da
CEMIG.

k) No caso do equipamento não poder ser reparado na obra ou local de instalação, todas
as despesas resultantes do envio do mesmo à fábrica e do retorno à obra também
são de responsabilidade do FORNECEDOR.
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

III.9 EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E EMBARQUE

A entrega à CEMIG do PSCPD no local e no prazo previsto no PC, bem como a embalagem
adequada ao transporte é de responsabilidade do FORNECEDOR. Qualquer dano aos
painéis, ocorrido durante o transporte, devido à inadequação da embalagem ou de sinistro,
é de responsabilidade exclusiva do FORNECEDOR.

Todos os métodos, critérios, características e materiais para embalagem, identificação e


embarque, devem ser submetidos à aprovação da CEMIG previamente à execução dessas
atividades e/ou à fabricação de quaisquer materiais, plaquetas ou etiquetas de identificação
requeridas. Estes métodos devem ser tais que protejam adequadamente todas as partes
do seu conteúdo contra possíveis danos durante o embarque, transporte e desembarque,
inclusive à prova d'água e umidade.

III.9.1 – Embalagem

Os PSCPDs devem ser embalados em engradados de madeira de forma que todas as suas
partes, componentes e equipamentos sejam protegidas durante o trânsito do local de
fabricação até o local de instalação. As embalagens devem ser suficientes para proteger o
conteúdo contra danos e prevenir perdas, devidas a diversos manuseios, a traslados, a
transporte sobre estradas não pavimentadas, e a variações de temperatura e exposição ao
tempo durante o transporte e armazenagem.

O FORNECEDOR deve usar seu próprio critério quanto a conveniência e adequacidade da


embalagem, e será, independentemente da aprovação pela CEMIG, o único responsável
pela qualidade da embalagem.

E ainda:

a) Todas as superfícies metálicas acabadas devem ser apropriadamente encobertas ou de


outro modo protegidas contra avarias durante o transporte e a instalação.

b) O FORNECEDOR deve ser responsabilizado por quaisquer danos e/ou perdas ocorridas
em consequência de falta de cuidados, inadequabilidade e/ou insuficiência na
embalagem dos materiais e/ou equipamentos.

c) Todos os materiais e/ou equipamentos fornecidos devem ser identificados com o número
e o item do PC visivelmente estampados.

d) As embalagens, dos PSCPDs devem ser providas de meios para manuseio, carga e
descarga, inclusive dispositivos para suspensão por guindaste, macacos ou
empilhadeira.

e) Peças estruturais de pequeno porte e outros componentes pequenos, independentes,


devem ser embalados em caixas ou engradados, não devendo ser fixados ao
equipamento correspondente por meio de arame, fita adesiva ou outro meio similar.

f) Pequenas peças devem ser identificadas através de etiquetas a elas fixadas, indicando
o número do equipamento ou item ao qual pertencem. Se as peças tiverem um número
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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

de referência para montagem indicada nos desenhos, o mesmo também deve ser
indicado nessas peças.

g) Todas as pequenas peças e/ou partes devem ser acondicionadas em embalagens à


prova d´água. No caso de parafusos, porcas, arruelas, soquetes terminais, etc., cada
tamanho ou tipo, deve ser embalado e identificado separadamente, conforme as
indicações do Inspetor.

h) Todos os volumes devem apresentar indicativo de posição e fragilidade, endereço do


local de entrega e do FORNECEDOR, número do PC da CEMIG, número do
equipamento e/ou item correspondente, o peso bruto e líquido, além de apresentar
marcação que possibilite a identificação de todo o conteúdo sem que seja necessário
abrir a embalagem.

i) Equipamentos e/ou materiais com locais de instalação distintos, devem ser embalados
separadamente e devidamente identificados quanto ao local de instalação.

j) Sempre que possível, todas as partes correspondentes a um mesmo equipamento ou


subconjunto, devem ser embarcados ao mesmo tempo.

O FORNECEDOR deve enviar à CEMIG, previamente ao embarque um documento,


completo e detalhado contendo a Lista de Materiais, incluindo a descrição, identificação e
número dos desenhos de referência de todas as peças ou partes dos equipamentos.

III.9.2 – Identificação

Cada caixote ou volume deve conter uma lista de pertences, dentro de um envelope à prova
d'água. Todos os itens do material devem ser claramente marcados para uma fácil
identificação através da lista de pertences. Cópia dessa lista ou do romaneio e das Notas
Fiscais devem ser enviadas ao coordenador do contrato na CEMIG, antes de se efetivar a
entrega.

Todas as caixas, volumes, etc., devem ser claramente identificados na parte exterior, com
informações tais como:
• Nome do FORNECEDOR;
• Nome da CEMIG;
• Identificação do Equipamento/PSCPD;
• Data de Fabricação;
• Data da Embalagem;
• Peso Total do Volume;
• Centro de Gravidade;
• Locais para posicionamento dos cabos de suspensão:
• Conteúdo;
• Número e Item do PC;
• Local de Instalação, se aplicável.

Todas as marcas feitas com gabaritos no exterior das caixas devem ser de um material à
prova de intempéries ou protegidas por um filme plástico ou verniz, que proteja a informação
contra danos durante o transporte e armazenagem.

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

Todas as Peças Sobressalentes e Ferramentas, quando aplicáveis, devem ser embaladas


separadamente em caixas claramente identificadas com as palavras "SOMENTE PEÇAS
DE RESERVA", “SOMENTE FERRAMENTAS”.

III.9.3 – Embarque

Os PSCPDs só poderão ser embarcados após a inspeção por pessoal qualificado pela
CEMIG. As instruções sobre o procedimento a ser adotado constam no PC.

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CAPÍTULO IV – ENSAIOS E INSPEÇÃO

IV.1 – GERAL

A Inspeção consiste no acompanhamento durante a fabricação e durante a execução dos


ensaios de aceitação, que compreendem os ensaios de rotina, de tipo e os ensaios
especiais quando aplicáveis.

Não é necessária aprovação do PIT (Plano de Inspeção e Testes) para os ensaios de rotina.
Serão seguidas as ETs pertinentes e requisitos técnicos definidos no edital, além do projeto
aprovado pela CEMIG.

IV.2 – ENSAIOS NO PSCPD

IV.2.1 – Inspeção Geral

De acordo com os documentos aprovados e antes da realização dos ensaios nos painéis,
o inspetor da CEMIG deve verificar:

a) Dimensões externas e acabamento;


b) Conformidade geral com a ET, lista de material e equipamentos e projeto elétrico de
cada painel;
c) Componentes e acessórios.

IV.2.2 – Ensaios

Os painéis devem ser submetidos aos seguintes ensaios de rotina:

a) Isolação (Resistência de isolamento)

O PSCPD, com todos os seus equipamentos montados e toda a fiação de interligação


concluída, deve ser submetido ao ensaio de resistência de isolamento com 500 Vc.c., com
Megger, para comprovar a integridade do isolamento que deve ser superior a 10 MΩ.

b) Ensaio de Tensão Aplicada

O PSCPD, bem como todos os seus equipamentos, devem ser ensaiados com 2,0 kVrms,
60 Hz, durante 1 minuto, aplicado entre todos os terminais curtocircuitados e o ponto Terra
(carcaça), e entre os circuitos de corrente alternada e de corrente contínua.
Todos os contatos normalmente abertos devem ser ensaiados com 1,5 kVrms, 60 Hz,
durante 1 minuto, aplicado através do “gap” dos contatos.
Os ensaios de tensão aplicada devem ser efetuados nos painéis montados, abrangendo
aos circuitos auxiliares, os barramentos e conexões, etc.

c) Verificação da fiação

Toda a fiação do PSCPD deve ser verificada, ponto a ponto, bem como todas as conexões
internas, utilizando-se os diagramas de fiação correspondentes, devidamente verificados
pela CEMIG.

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d) Ensaio Funcional

O PSCPD deve ser submetido ao ensaio de funcionamento, com o objetivo de verificar se


os equipamentos de supervisão (sinalização e medição), controle, proteção, etc., fornecidos
como parte desta ET ou da ET pertinente, funcionam corretamente, de forma a satisfazer
plenamente, sem qualquer restrição, as exigências contidas nesta ET, operando e
respondendo dentro das faixas e limites estabelecidos.
Circuitos defeituosos ou que não funcionarem corretamente durante os ensaios, devem ser
corrigidos para que o inspetor emita o aceite do PSCPD.

No caso de fornecimento de PSCPDs para uma mesma SE deve ser previsto, em fábrica,
o ensaio funcional com os painéis interligados para verificar se o sistema funciona de acordo
com as exigências contidas nesta ET.

IV.3 – ENSAIOS NOS RELÉS DE PROTEÇÃO

IV.3.1 – Ensaios de Rotina

Se durante os ensaios de rotina, para a aceitação de um Relé de Proteção, um componente


ou um acessório falhar, o mesmo poderá ser substituído por outro idêntico e o relé ser
submetido a novo ensaio. Se ocorrer nova falha, mesmo que em outro componente, o relé
deverá ser substituído.

Todos os Relés de Proteção a serem fornecidos devem ser submetidos aos ensaios de
rotina abaixo relacionados:

a) Inspeção geral

− Dimensões e acabamento;
− Marcação dos terminais;
− Características dos componentes e acessórios.

b) Esquema de ligações;
c) Ensaios funcionais;
d) Carga nominal;
e) Ensaios de tempo;
f) Tensão aplicada (IEC 60255-27 – 2,0kVca durante 60 segundos);
g) Resistência dos contatos.

IV.3.2 – Ensaios de Tipo

A CEMIG se reserva o direito de, caso claramente descrito em edital de licitação, solicitar
a execução de qualquer um ou de todos os Ensaios de Tipo propostos, em laboratório oficial
ou no do próprio FABRICANTE, com acompanhamento de representante da CEMIG, para
comprovar a concordância com os requisitos desta ET.

A tabela a seguir, apresenta os ensaios de tipo aplicáveis aos relés de proteção:

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Especificação Técnica de Painel de Supervisão, Controle e Proteção Digital 22.000-PE/LS-5512d

IEC TÍTULO CLASSES / VALORES


PAR
PUBLICAÇÃO SEÇÃO
TE
Insulation Tests for Electrical
60255 27 - ♦ Tensão ensaio impulsivo: 5 kV, 0,5 J.
Relays
Vibration, shock, bump and seismic
♦ Ensaio de resposta à vibração:
60255 21 1 tests:
Classe 1
Vibration tests (sinusoidal)
Vibration, shock, bump and seismic
♦ Ensaio de vibração contínua (durabilidade):
60255 21 1 tests:
Classe 1
Vibration tests (sinusoidal)
Electrical disturbance tests for ♦ Perturbações Elétricas de Alta Frequência
measuring relays and protection Classe III
60255 26
equipment : Tensão Modo Comum: 2,5 kV, 1 MHz
1 MHz burst disturbance tests Tensão Diferencial: 1,0 kV, 1 MHz
♦ Ensaios de Perturbações por Descargas
Electrical disturbance tests for
Eletrostáticas
measuring relays and protection
60255 26 Classe de Severidade III
equipment :
Tensão p/ descarga por contato: 6 kV
Electrostatic discharge tests
Tensão para descarga pelo ar: 8 kV
Electrical disturbance tests for ♦ Ensaios de Perturbações por Campo
measuring relays and protection Eletromagnético Irradiado
60255 26 equipment : Classe de Severidade III
Radiated electromagnetic field Campo de 10 V/m
disturbance tests Faixa de Frequência: 80 – 1000 MHz
Electrical disturbance tests for ♦ Ensaios Perturbações por Transitórios
measuring relays and protection Rápidos: Trens de pulsos e Susceptibilidade
60255 26
equipment : Conduzida (acoplamentos capacitivos)
Fast transient disturbance tests Classe de Severidade IV – 4kV
Electrical disturbance tests for ♦ Ensaios de imunidade à radiofrequência
measuring relays and protection conduzida
equipment : Classe de severidade III
60255 26
Immunity to conducted Faixa de Frequência 150kHz – 80MHz
disturbances inducted by radio
frequency fields

A CEMIG poderá analisar relatórios de ensaios realizados em Relés de proteção idênticos


aos ofertados, realizados em laboratórios acreditados/oficiais, conforme requisitos definidos
no edital de licitação. Após a análise, a CEMIG decidirá quanto à necessidade de realização
ou não nos equipamentos em aquisição.

IV.3.3 – Programação dos Ensaios

O programa detalhado de todos os ensaios de tipo e ensaios especiais deve ser enviado
para a CEMIG, e estar aprovado até 60 dias antes da realização do primeiro ensaio. No
caso de ensaios no exterior, esse prazo deve ser de pelo menos 90 dias.

Deve conter, pelo menos:


• descrição de cada ensaio
• local e data de cada ensaio
• circuitos dos ensaios
• graus de severidade, incluindo valores de temperatura, de umidade, de corrente, de
tensão e de campo a serem aplicados nos circuitos principal e auxiliar
• posições dos equipamentos durante os ensaios
• verificações e medições a serem feitas em cada ensaio
• manual detalhado dos ensaios.

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IV.3.4 – Relatórios dos Ensaios

O FORNECEDOR deve enviar, para a CEMIG, 01 (uma) cópia dos relatórios certificados
dos Ensaios de Tipo e dos Ensaios Especiais, em um prazo máximo de 30 (trinta) dias
corridos após encerrados os ensaios. Os relatórios de ensaios devem ser claros o suficiente
para permitir reprodução com cópias nítidas.

Estes relatórios devem conter o nome da CEMIG e do FABRICANTE, o número do PC, o


local e a data da sua realização, os números de série dos Relés de Proteção submetidos
aos ensaios, e os resultados destes. Todas as vias dos relatórios devem ser assinadas pelo
encarregado dos ensaios, por um funcionário categorizado do FORNECEDOR e pelo
Inspetor da CEMIG.

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ANEXO 1 - Referências dos componentes básicos dos painéis


ITEM DESCRIÇÃO MODELO FABRICANTE
Relé biestável BF4 ou BF4R + Base FN-DE IP10 Arteche
1
(com 4 contatos reversíveis) 7PA23 + Base 7XP9013-0 Siemens
Relé biestável BJ8 ou BJ8R + Base JN-DE IP10 Arteche
2
(com 8 contatos reversíveis) 7PA22 + Base 7XP9012-0 Siemens
Relé de desligamento rápido RR.24 + Base 90.49 Finder
3
(4 contatos NA) RF-4UR + Base FN-DE IP10 Arteche
88.02.0.230.0002 + Base 90.49 Finder
4 Relé de Temporização
TDF-2,125Vdc OP0X0 + Base FN-DE IP 10 Arteche
CER-1 / 2P8CG03 Ritz
Chave de testes (2 polos de
5 FMS-10AB States
tensão + 8 polos de corrente)
KEY-E 079 Konecty
CER-1 / 4P6CG01 Ritz
Chave de testes (4 polos de
6 FMS-10E States
tensão + 6 polos de corrente)
KEY-E 073 Konecty
CER-1 / 8P2CG01 Ritz
Chave de testes (8 polos de
7 FMS-10FG States
tensão + 2 polos de corrente)
KEY-E 067 Konecty
Chave de testes (10 polos de CER-1 / 10PG01 Ritz
tensão) FMS-10A States
8 - Deverá ser verificar a necessidade
de adequação do modelo devido às KEY-E 065 Konecty
teclas dos circuitos de trip.
CC: EP101UCC (monopolar)
CA: G61C (monopolar)
GE
CC: 5SY5 (monopolar)
CA: 5SY4 (monopolar)
Siemens
9 Mini disjuntor
CC: C60H-DC (monopolar)
CA: iC60N (monopolar)
Schneider
CC: MDWH (monopolar)
CA: MDWH (monopolar)
WEG
60.13 + Base 90.49 Finder
10 Relé auxiliar
OP3RC66/11 + Base T11 Metaltex
Chave seletora para comando de CA10-BRG.779-ER-I-G251 (sem indicação Kraus &
11
disjuntor, 3 posições, 6 contatos mecânica de posição) Naimer
12 Módulo para controle de tensão SPS Treetech
IDM-96 - N004072424321 ABB
13 Medidor multigrandeza SICAM P50 - 7KG7750-0AA01-0AA0 Siemens
PM2130 - METSEPM2130 Schneider
General
GC-2109P
14 Indicador Digital Controls
N0019712044C ABB
ETM-45 N003262813511 (4 a 20mA)
15 Transdutor de corrente ETM-45 N003262813111 (0 a 1mA)
ABB
ETM15 N003002413511 (4 a 20mA)
16 Transdutor de tensão ETM15 N003002413111 (0 a 1mA)
ABB
ETP-30 N00312272213511 (4 a 20mA)
17 Transdutor de potência ativa ETP-30 N00312272213011 (-1 a 1mA)
ABB
ETQ-30 N00314272213511 (4 a 20mA)
18 Transdutor de potência reativa ETQ-30 N00314272213011 (-1 a 1mA)
ABB
19 Dispositivo anticondensação 7H.51.0.230.0100 Finder
7T.91.8.120.3040 Finder
20 Higrostato
MFR 012 - 01220.0-00 Stego

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