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TOTAL

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS


QTDE/TIPO

ORGÃO
DISTR.

E RDF LCM 16/03/22 JWC Revisão para anteder Atualização da NRs e ACR- MT-EA-00001,
NEXO - IT-SESMT-4 5 3-002b
D GCMC RCD 30/09/16 CJA Revisado para atender SIMASP
C GCMC JWC 16/12/13 AMM Revisado para atender alteração Norma (NR) MTE
B GCMC JOCL 15/12/10 AMM Revisado para atender SIMASP
A RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC
REV. FEITO VISTO DATA APROV. DESCRIÇÃO

Companhia Energética de Minas Gerais


Sistema Elétrico
PROJ. VISTO Nº
GCMC JOCL
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO 02.111-ER/GE-
DES. APROV.
AMM
TRABALHO EM OBRAS DE LINHAS E 0001
CONT. DATA SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FOLHA
GCMC 16/12/2013 01 ARQ

Classificação: Público
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3

2. NOTAS GERAIS ..................................................................................................... 3

3. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 4

4. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 5

5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 6

6. CANTEIRO DE OBRA .......................................................................................... 10

7. AREAS DE VIVÊNCIA .......................................................................................... 13

8. OBRAS CIVIS ....................................................................................................... 15

9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA ...................................................................... 18

10. LINHA DE TRANSMISSÃO .................................................................................. 21

11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS .................................... 25

12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS ................................ 26

13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ............................................ 26

1. Lista de verificação de documentos ................................................................. 29

14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR ................................................... 36

15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNIO ......................................... 39

16. REVISÃO .............................................................................................................. 41

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1. INTRODUÇÃO
Esta especificação tem por objetivo padronizar os critérios para execução de atividades da EA e que
irão nortear as atividades desenvolvidas por empregados autorizados a proceder à inspeção nas fases
de planejamento, construção e recepção de obras de linhas e subestações de distribuição, associadas
aos empreendimentos da Superintendência de Expansão e Manutenção de Alta Tensão da
Distribuição - EA.
A implantação desta especificação possibilitará:
Maior índice de segurança praticada na execução dos trabalhos.

2. NOTAS GERAIS
2.1 Aplica-se o disposto nesta especificação aos empregados de empresas contratadas que estejam
expostos a riscos elétricos e outros riscos associados à função (riscos adicionais).
2.2 É assegurada autonomia aos empregados responsáveis pela fiscalização de obras para aplicação
dos critérios de que trata esta Especificação, de forma a assegurar a prática do comportamento
seguro e a eliminação dos acidentes que poderiam advir em decorrência do descumprimento das
ações corretas.
2.3 As dúvidas originadas durante as atividades de fiscalização realizadas nos termos desta
especificação serão dirimidas pelo órgão responsável por sua atualização e publicação.
2.4 EPI utilizado sem o devido Certificado de Aprovação - CA é considerado equipamento sem
condição de uso.
2.5 Considera-se sem condições de uso o equipamento, ferramenta, EPI, EPC e uniforme em que a
irregularidade existente comprometa sua finalidade, bem como aquelas que tenham suas
características modificadas. Estas condições deverão ser registradas no DO – Diário da Obra.
2.6 Todos empregados da contratada, inclusive os subcontratos, deverão estar admitidos no GESET.
2.7 Os empregados do empreendimento deverão ter disponibilizado no canteiro da obra (base) cópia
legível dos seus comprovantes de qualificação, habilitação, capacitação e autorização nos termos
exigidos pela NR-01, NR-10, NR-11, NR-12, NR-18, NR-33, NR-35, demais normas aplicaveis
e pelas cláusulas contratuais.
2.8 Considera-se “atividade com alto potencial de risco de acidente” aquela relacionada diretamente
com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida na proximidade da zona controlada, em
zona controlada, em zona de risco, espaço confinado e trabalho em altura.
2.9 Considera-se “atividade com baixo potencial de risco de acidente” aquela não relacionada
diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida em zona livre, fora de
espaço confinado e quando não existir a condição de trabalho em altura.
2.10 O pátio da SE (área britada) deverá ser considerado como área de “trabalho em proximidade”
nos termos da NR-10, para efeitos de atendimento às medidas de segurança contidas na norma.
Portanto, as atividades de natureza civil desenvolvidas nesta área deverão ser segregadas do SEP.
Na impossibilidade da segregação o equipamento envolvido deverá ser desligado e os
empregados deverão atuar sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

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3. REFERÊNCIAS
3.1 02.111-MS/AS1-6 - Condições Gerais para Prestação de Serviços de Obras de Transmissão sob
Regime de Empreitada.
3.2 02.118-COPDEN-72 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações
Energizadas ou Parcialmente Energizadas (conexão de ampliação de malha terra).
3.3 02.118-COPDEN-234 - Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT
Paralelas a outras Linhas Energizadas.
3.4 02.118-CEMIG-732A – Capacete de Segurança Sem Aba Frontal Classe AB.
3.5 Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01000-DGT versão vigente.
3.6 Instruções Normativas da Cemig (DPR-15, de 20/02/2004, Memorando 005/06, de 24/01/2006).
3.7 Normas Regulamentadoras - NR, aprovadas pela Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, do MTE.
3.8 Resolução 307, de 05 de julho de 2002 – CONAMA – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil.
3.9 CIRCULAR DPR /40/1999 - Política Interna da Cemig - Óleo Isolante e Ascarel - Diretrizes para
a adequação ambiental - Nº de registro na AD/ID2: 21-262.714 – B.
3.10 CIRCULAR DPR /11/2000 - Manuseio, transporte, armazenamento e destinação final de:
Bateria; Lâmpada de iluminação pública; Reator de lâmpada de iluminação pública; Pino de
isolador; Capacitor de potência; Sucata de chumbo; Isolador de vidro; Vidro; Lâmpada
fluorescente para iluminação predial e áreas externas; Sucata metálica; Sílica-gel; Tambor; Tinta
e Solvente; Ascarel. Critérios básicos de projetos para resíduos de óleo; Procedimentos gerais
para manuseio de óleos; Regulamentação do transporte de produtos perigosos; Armazenamento
e destinação final de postes danificados.
3.11 CIRCULAR DPR /45/2000 - Requisitos mínimos de adequação ambiental.
3.12 CIRCULAR DPR /05/2001 - Manual de transportes de cargas perigosas/Pequenas cargas -
Nº de registro na AD/TE2: 21-267.985-B.
3.13 CIRCULAR DPR /56/2003 - Política Interna da Cemig - Óleo e Graxa Lubrificante
Aplicados nas Instalações Industriais da Empresa - Diretrizes para a Adequação
Ambiental - nº de registro na AD/ID: 28.252.7 – B.
3.14 Responsabilizações e penalidades pelo descumprimento da política de segurança, saúde e
bem-estar – IP8.3.
3.15 Memorando RHST-391_2011_Cumprimento das normas regulamentadoras – NR, do MTE.
3.16 Memorando RH Informa nº 08/2007, de 12/02/2007.

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4. DEFINIÇÕES
4.1 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme
MT-EA-00001 Análise e Conrtole de Riscos.
4.2 ÁREA DE VIVÊNCIA – Áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente
separadas das áreas laborais.
4.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO – ligação elétrica efetiva e confiável intencional a terra.
4.4 CA – Certificado de Aprovação.
4.5 CANTEIRO DE OBRA – Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem
operações de apoio e execução de uma obra.
4.6 CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho
4.7 COD – Centro de Operação da Distribuição
4.8 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito
4.9 COS – Centro de Operação do Sistema
4.10 DDR–Dispositivo Diferencial Residual
4.11 DRA–Dispositivo de Religamento Automático
4.12 GESET - Gestão Eletrônica de Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho.
4.13 EPI – Equipamento de Proteção Individual
4.14 EPC–Equipamento de Proteção Coletiva
4.15 ENCARREGADO DE EQUIPE – Pessoa que coordena a equipe no ponto de trabalho (LD
e SE).
4.16 FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
4.17 IT – Instrução de Trabalho
4.18 LD – Linha de Distribuição – tensão ≤ 138kV
4.19 LT – Linha de Transmissão – tensão ≥230kV
4.20 MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos
4.21 ND – Norma de Distribuição
4.22 NR – Norma Regulamentadora
4.23 PMO – Posto de Manutenção e Operação
4.24 PCA – Proteção Controle e Automação
4.25 PLE – Pedido de Liberação de Equipamentos
4.26 PT – Permissão para Trabalho
4.27 RD – Rede de Distribuição
4.28 RT – Responsável Técnico
4.29 SE – Subestação
4.30 SEP – Sistema Elétrico de Potência
4.31 SESMT– Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

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4.32 NEXO - Sistema corporativo de SST.


4.33 SUPERVISOR DE SERVIÇO – Pessoa que coordena as intervenções nas instalações (LD e
SE)
4.34 SPIQ: Sistema de Proteção Individual contra Quedas, constituído de sistema de ancoragem,
elemento de ligação e equipamento de proteção individual, em consonância com a NR-35.
4.35 VEÍCULO DE MÉDIO E GRANDE PORTE – Veículos cujo Peso Bruto Total – PBT seja
igual ou superior a 3500 kg.

5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Todos os empregados da CONTRATADA, inclusive os empregados SUBCONTRATADOS,
deverão estar admitidos no GESET e alocados nos respectivos contratos de atução com todos
os documentos aprovados e com status de liberados no sistema.
5.2 A não admissão dos empregados no sistema GESET, a não alocação no contrato de atuação,
Status irregular, é impeditivo para atuarem nos contratos CEMIG.
5.3 Manter na obra cópia da comunicação de início de obra, feita junto a Delegacia Regional do
Trabalho, informando a data de início e término, tipo da obra, endereço e o número máximo
de trabalhadores previstos.
5.4 Manter na obra cópia do Alvará de licença de localização e funcionamento expedido pela
prefeitura do município da obra.
5.5 Disponibilizar no canteiro de obras base, os documentos em meio fisco e, para os canteiros de
obras avançados, recurso de acesso digital aos documentos postado no GESET e aprovador
pelo RT (PCMSO, ASO, Treinamentos, Autorização e Instrução Formal conforme NR-10,
Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos,
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Para o PCMAT existente antes da entrada em
vigência da NR-18 terá validade até o término da obra a que se refere.
5.6 Disponibilizar na obra, o livro de registro e inspeção do trabalho, quadro de horário, PLE e
PT quando aplicável.
5.7 Apresentar relação de todos os equipamentos de segurança, EPI e EPC, com seus respectivos
CA gravados de forma indelével.
5.8 Fornecer gratuitamente aos empregados todos os equipamentos de proteção individual,
coletiva e vestimentas de trabalho.
5.9 É obrigatória a adoção de dispositivos antiqueda para todas as atividades desenvolvidas acima
de 2m de altura e nas escavações com mais de 1,25m de profundidade. Para utilização do
talabarte tipo Y, deverá ser observada sua ZLQ (Zona Livre de Queda) e poderá ser utilizado
somente em alturas superiores ao definido pelo fabricante.
5.10 As escadas deverão ser amarradas, possuírem sapatas de borracha e serem dotadas de linha de
vida para ancoragem do dispositivo travaquedas. As escadas devem ter comprimento tal que
ultrapasse em 1,00 m (um metro) o piso superior. Deverão atender as condições mínimas
previstas no padrão utilizado pela CEMIG.
5.11 Não serão admitidas escadas manuais improvisadas confeccionadas na obra.
5.12 Não é permitido apoiar escadas em equipamentos pressurizados com gás SF6. Para os demais
equipamentos que possuam colunas de isoladores, invólucros e buchas de porcelana a
avaliação das condições de segurança deverá estar contemplada em análise de riscos específica

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da atividade. Cumprir os procedimentos previstos na MT-SE-00533 – Utilização de cinto tipo


paraquedista, escadas, talabarte Y e instalação de corda de linha de vida em SE.
5.13 Utilizar carretilha dupla ação para trabalho e salvamento em todas as atividades de
construção/manutenção de SE e LD. É proíbido o uso de carretilhas com mais de cinco anos
passados da data de fabricação. Observar os procedimentos preventivos previstos nas
instruções: 1. MT-LD-00077 – Resgate de Eletricistas de Manutenção de Linhas de
Transmissão em Estruturas de 34,5 a 161kV. 2. MT-LD-00047 – Escalada de estruturas de
madeira, de concreto e metálica, andaime modular e escada tipo A. 3. MT-SE-00462 – Resgate
com carretilha dupla ação em SE.
5.14 A carretilha deverá ser dotada de sistema de identificação que permita a rastreabilidade da sua
inspeção anual.
5.15 Deverá ser mantido um veículo em tempo integral nas frentes de serviço com a finalidade
exclusiva para prestação de 1º Socorros, equipado com dispositivo para imobilização e
remoção do acidentando que atenda no mínimo as condições previstas na IST-SESMT-4.4.7-
300-001 (Estojo de 1° Socorros). Nas localidades onde houver o recurso de resgate, tais como
SAMU e Corpo de Bombeiros, deverá ser priorizada a utilização deste recurso.
5.16 É vetado o uso de adornos no trabalho em instalações da CEMIG D.
5.17 Observar o interstício mínimo de descanso entre as jornadas de trabalho, correspondente a
11horas de intervalo entre jornada e um dia de descanso semanal, preferencialmente aos
domingos, conforme artigo 67 da CLT.
5.18 Para o acesso às SEs, deverão ser observadas as regras específicas determinadas pelo órgão
gestor da instalação.
5.19 Os portões de acesso das SEs deverão ser mantidos trancados para impedir o acesso de pessoas
não autorizadas.
5.20 O uso de serra circular manual será permitido somente durante a fase de instalação do canteiro
de obra e confecção de pequenas embalagens com o uso de bancada de trabalho.
5.21 É obrigatório instalar bancada de trabalho que proporcione postura ergonômica adequada
durante o uso da serra circular manual e que permita fixar a madeira trabalhada.
5.22 Para as instalações classificadas como alojamentos, onde não haja separação física dos
ambientes dormitório e cozinha/refeitório, é proibido o uso de fogões, fogareiros e similares
para cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição conforme NR-18/24.
5.23 Para utilização de caçambas para descarte de resíduos é obrigatória a confecção de rampas de
acesso conforme disposto na NR-18.
5.24 É obrigatório o uso de capacete classe “B” ou “AB” nas atividades em painéis e cubículos
conforme circular RH-08/2007, de 12/02/2007, NR6 e NR-10. Será permitido o uso de
capacetes classe “AB” sem abas desde que atendam no mínimo as condições técnicas previstas
no documento 01.118-CEMIG-732A.
5.25 É obrigatório o uso de botina campo C4 nas atividades de construção SE, ampliação de SE,
construção de LD e na fase de instalação de acessórios, lançamento de cabos em LD e
atividades correlatas. Os calçados deverão ser resistentes à material perfuro cortantes
(palmilha anti Perfurante) e atender a especificação do Manual de EPI – Cemig.
5.26 A contratada deverá elaborar e apresentar para análise da contratante os procedimentos de
trabalho assinados pelo engenheiro RT – Responsável Técnico para todas as tarefas a serem
executadas.

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5.27 Os procedimentos para execução das tarefas deverão ser apresentados aos executantes e
deverão ser geradas evidências documentais a serem apresentadas à contratante.
5.28 Os ganchos, mastros, roldanas e estropos utilizados para manuseio de materiais e
equipamentos nas obras de LD e SE deverão ser catalogados de forma a permitir sua
rastreabilidade, ter identificada sua capacidade de carga e ser acobertado por laudo de teste de
carga elaborado por profissional legalmente habilitado. Os estropos/lingas de aço, deverão
atender as condições determinadas na ABNT 13541.
5.29 Os operadores de máquinas pesadas, de qualquer modelo, têm de comprovar treinamento
específico ou experiência mínima de 06 meses em carteira de trabalho na função. Caso haja
necessidade de transitar com o equipamento fora do canteiro da obra, os condutores têm de ser
habilitados com CNH categoria “C”.
5.30 Veículos de médio e grande porte da CONTRATADA, deverão ser equipados com alarme
sonoro indicativo de manobra de marcha-a-ré.
5.31 A CONTRATADA deverá apresentar a regional, um programa de cumprimento mensal das
inspeções de segurança a ser realizada pela liderança (Engenheiro, Supervisor, Encarregado e
Técnico de Segurança do Trabalho) fundamentada na IT-SESMT-4 5 3-002 - CRITÉRIOS
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA em sua versão vigente.
5.31.1 Neste programa deverá constar no mínimo de inpeções abaixo por função:

5.31.2 O Dimensionamento acima poderá ser alterado para garantir que os alojamentos e veículos
sejam inspecionados no mínimo uma vez por semana e todas as ferrementas no mínimo uma
vez por mês.
5.31.3 As inspeções de segurança de campo devem ser realizadas nos empregados da
CONTRATADA, buscando atingir a maior abrangência possível.
5.31.4 As não conformidade apontadas nos guias de inspeções pela CONTRATADA, não terá peso
de punições contratuais.
5.31.5 As inspeções realizadas pela CONTRATADA, deverá ser lançando no NEXO - Sistema
corporativo de SST.

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5.31.6 A fiscalização irá acompanhar mensalmente o cumprimento das inspeções realizadas


conforme o programa de inspeção apresentado pela CONTRATADA e inserido no NEXO -
Sistema corporativo de SST.
5.31.7 A CONTRATADA deverá apresentar plano de ação para tratamento e bloqueio de
reincidência das não conformidades apontadas nos guias de inspeções, realizadas por ela e
pela CONTRATANTE.
5.32 UNIFORME
5.32.1 Os uniformes deverão atender os requisitos contratuais e, se divergente com o disposto abaixo,
prevalece o requisisto contratual .
5.32.2 Ser na cor cinza claro, com logomarca da Empresa bordada no bolso da camisa e na calça na
região da coxa direita, com o texto atrás da camisa "A serviço da Cemig".
5.32.3 Faixa retro refletiva e fluorescente, na cor laranja, circundando o tronco e as mangas da camisa
na mesma altura e nas pernas abaixo do joelho.
5.32.4 Calça somente com bolsos traseiros.
5.32.5 Para as atividades sujeitas a arco elétrico utilizar uniforme com tecido resistente à chama.
5.33 EPI
5.33.1 Os EPI’s da CONTRTATADA deverão ser adquiridos conforme o risco que os empregados
estão exposto e fornecer apenas equipamentos aprovados pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho, seguindo as especificações e desenhos técnicos da
CEMIG.
5.34 Armazenagem e estoque de materiais
5.34.1 A área de armazenamento deverá ter cômodo com janela ampla, de parapeito alargado, para
distribuição e recolhimento de ferramentas.
5.34.2 As ferramentas e equipamentos armazenados deverão estar limpos e em condições de uso,
distribuídos em cavaletes e prateleiras, observando as recomendações do fabricante.
5.34.3 As pilhas de material armazenado devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e
facilitem o manuseio.
5.34.4 Os materiais armazenados nos canteiros das obras deverão estar acondicionados em
compartimentos apropriados, separados por tipo e ordem de utilização.
5.34.5 Materiais tais como suportes metálicos, bobinas de cabos, equipamentos e acessórios deverão
ser armazenados em pátio britado sobre palhetes ou peças de madeira.
5.34.6 Os estropos e cintas utilizados deverão estar em bom estado de conservação e deverão possuir
identificação legível de sua capacidade de carga.
5.34.7 Manter pessoal treinado na operação de guindautos e guindastes.
5.35 Transporte de Pessoal
5.35.1 A condução de veículos deverá ser feita por pessoa habilitada e com curso de direção defensiva
realizada pela Univercemig ou por Credenciados.
5.35.2 A condução dos ônibus e vans deverá ser realizada por empregados com a função de motorista
e com as descrições EAR (exercer atividade remunerada) e CETCP (Transporte Coletivo de
Passageiros) no campo de observações da CNH.

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5.35.3 Ônibus e vans para transporte de passageiros deverão apresentar idade de fabricação máxima
de 10 (dez) anos, durante todo o período contratual.
5.35.4 Utilizar ônibus, vans ou caminhões com cabine extra com saída de emergência (Resolução
316 do CONTRAN, de 08/05/2009). Esta condição deverá ser registrada no Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV. Não é permitido o uso de toldo.
5.35.5 Os caminhões de cabine suplementar ou adaptado deverão atender a portaria Nº 681 de 12 de
MARÇO DE 2020
5.35.6 Atender as recomendações de segurança referente aos limites de danos aceitáveis no para-
brisa do veículo conforme Resolução do CONTRAN número 216.
5.35.7 Não é permitido o transporte de pessoas por equipamento de içar, salvo as condições
específicas previstas na NR-12, NR-18.14 e NR-1. O operador do equipamento deverá ter
qualificação específica, com registro em carteira de trabalho.
5.36 Transporte de Materiais
5.36.1 Todo transporte de cargas perigosas deverá ser feito por condutor treinado no curso MOPP e
em veículo com adaptação aprovada pelos órgãos governamentais competentes.
5.36.2 Não é permitido o transporte de explosivos, inflamáveis e cargas perigosas juntamente com
pessoas.
5.36.3 Não é permitido o transporte simultâneo de explosivos e seus acessórios.
5.36.4 Etiquetar e rotular os produtos a serem transportados.
5.36.5 Todo produto químico utilizado para limpeza de peças e equipamentos deverá ser rotulado e
portar a FISPQ.
5.36.6 Os veículos para transporte de cargas deverão atender a Resolução Contran nº 552 e 676.
6. CANTEIRO DE OBRA
6.1 O canteiro de obra deverá estar localizado fora de áreas energizadas, com visão ampla da obra
e ter boas condições de iluminação e ventilação. A localização deverá ser aprovada
previamente pela fiscalização. Deverá atender as condições mínimas de conforto térmico
previsto em norma específica.
6.2 Apos a contrução do canteiro de obras, solicitar à fiscalização regional a avaliação e aprovação
através do guia de inspeção Predial.
6.3 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de identificar os locais de apoio, indicar
as saídas de emergência, advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de materiais e
pessoas e o choque elétrico, alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, identificar o
isolamento das áreas de movimentação e transporte de materiais, identificar acessos,
circulação de veículos e equipamentos e identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis, explosivas e radioativas
6.4 As confeções de placas de sinalização deverá seguir o padrão da NR-26 e NBR 7195, ficando
probido a utilização de placas impresa em papel A4.
6.5 É proibido reutilizar, em área de vivência, contêiners originalmente utilizado para transporte
de cargas, em consonância com a NR-18.
6.6 Ao utilizar contêiner cumprir as recomendações preventivas com vistas a eliminar os riscos de
natureza elétrica, conforme estudo da Gerência de Gestão da Expansão de Linhas e
Subestações da Distribuição – 22.000-PA/LS – 224 – Aterramento de Contêiner.

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6.6.1 O contêiner instalado na área da malha de terra da SE deverá ser aterrado na malha existente
juntamente com o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro.
6.6.2 O contêiner instalado parcial ou totalmente fora da malha de terra existente na SE, no limite
de 10 metros desta, deverá ser aterrado em malha de equipotencialização própria e esta
última interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada.
Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser
interligada a malha de equipotencialização.
6.6.3 O contêiner instalado fora da malha de terra da SE, distante acima de 10 metros, deverá ser
aterrado em malha de equipotencialização própria e esta última não poderá ser interligada a
malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser britada. Neste caso, o neutro
da fonte comercial que atender a alimentação do canteiro deverá ser interligado a malha de
equipotencialização do canteiro.
6.6.4 Caso seja autorizada a utilização de alimentação proveniente dos serviços auxiliares das SEs,
na situação do item 6.2.3, a malha de equipotencialização deverá ser interligada a malha de
terra da SE.
6.7 As edificações do canteiro de obra deverão possuir piso uniforme e regularizado. Deverá ser
construído passeio com largura mínima de 60 cm em todo o perímetro.
6.8 O quadro de distribuição de energia deverá ser disposto em local de fácil acesso, com disjuntor
termomagnético devidamente identificado para cada equipamento. O quadro deverá ser
equipado com disjuntor DDR e possuir porta com cadeado para seu fechamento. Deverão ser
cumpridos os requisitos técnicos da NBR-5410 aplicáveis.
6.9 Não é permitido que “parte viva” das instalações elétricas esteja exposta. Sua condição normal
de uso e operação não poderá expor os trabalhadores a risco de choque elétrico.
6.10 A fiação elétrica do canteiro deverá estar corretamente dimensionada, em boas condições e
protegida por eletrodutos ou dispositivos similares contra danos provocados por pessoas e
equipamentos.
6.11 A presença do encarregado na obra será em tempo integral e a ausência desse profissional nas
frentes de serviço será considerada como falta grave as atividades serão paralisadas e/ou não
iniciadas
6.12 Caso o encarregado necessite se ausentar da frente de trabalho, mesmo que por curto espaço
de tempo, o mesmo deverá ser substituído por profissional capacitado com o curso básico para
encarregado de equipe, na Norma de Liberação de Equipamentos do Sistema, Normas
Regulamentadoras NR-10 – item 10.8, NR-1 e NR-18
6.13 As atividades somente poderão se iniciar depois de preenchida a Análise e Controle dos
Riscos- ACR, identificando todos os riscos e respectivas medidas de controle devidamente
assinada por todos os envolvidos na atividade conforme versão vigente do manual de
treinamento MT-EA-00001.
6.14 ACR – Análise e Controle dos Riscos – Compreende as etapas: APR, AR e APT conforme
versão vigente do manual de treinamento MT-EA-00001.
6.15 Análise e Controle dos Riscos – ACR As análises de riscos serão avaliadas periodicamente
durante todas as fases da obra pela fiscalização, agente de inspeção, técnico de segurança do
trabalho e engenheiro responsável da contratante.
6.16 Se a CONTRATADA utiliza Análise de Riscos desenvolvida e estabelecido como documento
padrão interno, a mesma poderá ser utilizada para complementar a ACR. Mas não poderá
substituí-la na integra.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

6.17 A contratada deverá fornecer todo ferramental provido de isolamento elétrico adequado às
tensões envolvidas, conforme NR-10.
6.18 Toda ocorrência (Acidente Fatal, Acidente COM ou SEM lesão, Incidente do Trabalho,
Acidente de Transito, Condição de Risco (ou condição Insegura) e potencial(quase
acidente) e População) deverá ser comunicada imediatamente ao fiscal de obra e
Coordenador/Líder da regional via telefone e de forma preliminar conforme fluxograma de
comunicação EA.
6.19 Após a comunicação da ocorrência, a CONTRATADA deverá preencher os seguintes
formulários:
6.19.1 CIS (Comunicação de incidente de Saúde e Segurança): Após a comunicação, a
CONTRATADA deverá preencher a CIS e enviar para o fiscal de obra e ao
Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência;
6.19.2 CAT: Realizar a abertura da CAT no sistema do INSS no primeiro dia útil após a ocorrência
do acidente (24 horas após a ocorrência do acidente) e enviar para o fiscal de obra e
Coordenador/Líder da regional no prazo de até 48 horas após a ocorrência juntamente com
a CIS;
6.19.3 Formação da comissão de análise da ocorrência indesejada: a CONTRATADA deverá
formar a comisão no primeiro dia útil após a ocorrência do acidente e infomar a contratante.
6.19.4 Template da Apresentação Prévia de Acidente: Após a comunicação da ocorrência, a
CONTRATADA deverá preencher os slides e enviar para o fiscal de obra e para o
Coordenador/Líder no dia seguinte da comunicação da ocorrência e será apresentado pela
regional, na primeira sexta-feira após a comunicação na reunião gerencial.
6.19.5 Template da apresentação ACIDENTE concluída: Conforme o requisito da
contratação, a CONTRATADA deverá enviar a apresentação concluída no prazo de até 30
dias após a comunicação da ocorrência e o preposto da empresa irá apresentar em data a
definir pela regional na reunião gerencial.
6.19.6 RIIA – Relatório de investigação de Acidente e Incidente: Conforme o requisito da
contratação, a CONTRATADA deverá enviar o relatório juntamente com a apresentação 30
dias após a comunicação da ocorrência.
6.20 Manter, no canteiro da obra, recurso de acesso às informações e preechimento CAT via
internet.
6.21 Fornecer água potável aos empregados, em condições higiênicas, servida por meio de copos
individuais, em recipientes hermeticamente fechados e térmicos, de material adequado e
construídos de maneira a permitir fácil higienização.
6.22 Instalar extintores de incêndio no escritório, almoxarifado, alojamento e onde mais se fizer
necessário. Deverá ser disponibilizado no mínimo um extintor ABC ou dispositivo
equivalente.
6.23 As máquinas, veículos, equipamentos, ferramentas e materiais utilizados deverão ser
inspecionados de acordo com orientação do fabricante, instrução específicas e itens
contratuais.
6.24 As máquinas ou equipamentos que utilizarem energia elétrica deverão ser aterrados.
6.25 Instalar placas de sinalização e advertência na área de trabalho.
6.26 Delimitar a área de trabalho utilizando cerquites e tapumes para atividades prolongadas. Para
as atividades programadas com início e término no mesmo dia poderão ser utilizadas cordas-

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ou corrente de sinalização para delimitar a área.


6.27 As madeiras provenientes das desformas de embalagens deverão ter seus pregos retirados e
serem armazenadas em local apropriado, devidamente delimitado.
6.28 Nas atividades de construção de linhas será permitido o uso de trena metálica, mediante
registro na Análise de Riscos – AR, nas fases de locação de fundações, escavação, nivelamento
de base, reaterro e concretagem.
6.29 Não é permitido uso de régua metálica milimetrada e sonda metálica nas atividades executadas
dentro da zona controlada e na sua proximidade sem que haja a segregação das partes
energizadas com o uso de barreiras físicas, conforme definido na NR-10.
6.30 A utilização de PTA (Plataforma de Trabalho em Altura) em subestações deverá respeitar as
distâncias de segurança e as mesmas poderão ser utilizadas somente em equipamentos
desenergizados.
6.31 Para implantação do quadro de distribuição de energia elétrica, deverão ser observados os
critérios técnicos e de segurança previstos nas NR-10, NR-18 e NBR-5410.
6.32 As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas e
os pregos, grampos, arames e fitas de amarração deverão ser retirados ou rebatidos
previamente.
6.33 O intervalo máximo entre as retiradas de sobras de obra não deverá exceder a 10 dias.
7. AREAS DE VIVÊNCIA
7.1 Alojamentos
7.1.1 Solicitar, àfiscalização regional, a avaliação através do guia de inspeção de alojamento (ISVA)
e aprovações dos alojamentos antes das mobilizações dos empregados para a ocupações.
7.1.2 As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24
(Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho).
7.1.3 As áreas de vivência, quando aplicáveis, deverão ser compostas por instalações sanitárias,
vestiário, alojamento, local para refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer.
7.1.4 O alojamento não deverá situar-se em subsolos ou porões das edificações.
7.1.5 Os armários dos quartos devem ser dotados de sistema de trancamento e ter dimensões
compatíveis para a guarda de roupas e pertences pessoais do trabalhador e enxoval de cama.
7.1.6 Os quartos dos dormitórios devem possuir ventilação natural, devendo esta ser utilizada
conjuntamente com a ventilação artificial, levando em consideração as condições climáticas
locais.
7.1.7 A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada fixas à estrutura.
7.1.8 Possuir colchões certificados pelo INMETRO.
7.1.9 Possuir colchões, lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higienizados,
adequados às condições climáticas.
7.1.10 Os alojamentos devem dispor de locais e infraestrutura para lavagem e secagem de roupas
pessoais dos alojados ou deve ser fornecido o serviço de lavanderia.
7.1.11 Os trabalhadores hospedados com suspeita de doença infectocontagiosa devem ser
submetidos à avaliação médica que decidirá pelo afastamento ou permanência do trabalhador
no alojamento.

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7.1.12 É vedado o preparo de qualquer tipo de alimento dentro dos quartos.


7.1.13 Deve ser garantido o controle de vetores conforme legislação local.
7.2 Refeitórios
7.2.1 A área de refeição deverá ter piso de concreto, cimentado ou outro material de fácil limpeza.
7.2.2 A área de refeição deverá ser equipada com lavatório em suas proximidades.
7.2.3 O refeitório deverá ser equipado com mesas de tampos lisos e laváveis. O refeitório não deverá
possuir comunicação direta com instalações sanitárias.
7.2.4 O refeitório deverá ser ventilado adequadamente (ventilação natural e/ ou artificial que
permita boa exaustão).
7.2.5 Para as refeições feitas em campo deverá ser providenciado abrigo apropriado (tendas) com
mesas e cadeiras em número suficiente para atender a equipe de trabalho.
7.3 Cozinha
7.3.1 Ter ventilação natural e/ ou artificial que permita boa exaustão.
7.3.2 Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza.
7.3.3 Ser equipada com pia para lavar os alimentos e utensílios.
7.3.4 Ser equipada com recipiente de tampa para coleta de lixo.
7.3.5 Ser dedetizada antes do início dos serviços.
7.3.6 Ter cobertura de material resistente ao fogo.
7.3.7 Os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente
ventilada e coberta. A canalização de gás deverá atender as normas específicas.
7.3.8 Os manipuladores de alimentos deverão, obrigatoriamente, usar gorros, máscaras, aventais e
luvas.
7.4 Sanitários
7.4.1 Deverá ser disponibilizada instalações sanitárias de uso independente para homens e
mulheres.
7.4.2 As dependências da instalação sanitária deverão ser mantidas em perfeito estado de
conservação e higiene.
7.4.3 Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante.
7.4.4 As instalações sanitárias não podem se ligar diretamente com locais destinados às refeições.
7.4.5 Ser provido de porta com trinco interno e assento para os vasos sanitários.
7.4.6 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de
assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada
grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
7.4.7 Nas frentes de trabalho, deverá haver instalação sanitária, composta de bacia sanitária sifonada,
dotada de assento com tampo, e um lavatório para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou
fração, podendo ser utilizado banheiro com tratamento químico dotado de mecanismo de
descarga ou de isolamento dos dejetos, com respiro e ventilação, de material para lavagem e
enxugo das mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas, e garantida a higienização diária
dos módulos – NR-18.5.7. Não é permitido o uso de tenda tipo canavieiro.

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7.4.8 Nas obras com difícil acesso à frentes de serviços, poderão ser utilizados os banheiros portáteis,
conforme figura abaixo. Fica vetada a utilização em frentes de serviços próximas a áreas
urbanas e residências.

Figura 01: Banheiro portátil

8. OBRAS CIVIS
8.1 Área de Betonagem
8.1.1 A área de betonagem deverá estar localizada o mais próximo possível do local de utilização
do concreto.
8.1.2 As betoneiras deverão ter carcaça do motor aterradas eletricamente e dotadas de tomadas
industriais tipo steck.

Figura 02: Tomada industrial tipo steck


8.1.3 Inspecionar a Betoneira e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a execução
dos serviços.
8.1.4 O cabo eletrico de alimentação da betoneira não poderá ficar diretamente no solo. Deverá
ficar suspenso em cavalete islonte a, no mínimo, 2 (dois) metros do solo e fora do local de
passagem.
8.1.5 Os materiais utilizados na confecção do concreto deverão ser armazenados junto à betoneira.
8.2 Serra Circular
8.2.1 A serra circular deverá ser projetada por profissional legalmente habilitado.
8.2.2 Deverá ser disponibilizado na área da serra circular a identificação com foto do empregado
autorizado a manusear o equipamento.
8.2.3 A serra circular é composta por bancada, guia de alinhamento, disco de corte, coifa protetora,
fixador, coletor de serragem, motor e transmissão de força, empurrador e cutelo divisor.
8.2.4 Não é permitido o uso de luvas durante a operação da serra circular.
8.2.5 A serra circular deverá ser instalada em local coberto, com piso concretado, uniforme,
nivelado e limpo.
8.2.6 A área deverá possuir espaço suficiente para a movimentação segura de pessoal.
8.2.7 Possuir dispositivo de acionamento e parada de modo que não possa ser acionada
involuntariamente ou acidentalmente.

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8.2.8 A serra circular deverá ser operada por profissional capacitado , conforme definido na NR-18
e NR-1 e equipado com capacete, protetor auricular, protetor facial e óculos de segurança.
8.2.9 Cumprir CHECK-LIST SERRA CIRCULAR: item 14 – recomendações de segurança
aplicáveis ao manuseio de serra circular.
8.2.10 Deverão ser coletados e removidos, diariamente, todos os resíduos das atividades.
8.3 Área de Armação
8.3.1 A área de armação deverá estar localizada distante das áreas energizadas, em local limpo,
nivelado e coberto.
8.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de
pessoas não envolvidas na atividade.
8.3.3 Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser
amarrados de modo a evitar escorregamento.
8.3.4 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.
8.3.5 Durante a operação de descarga de vergalhões de aço, a área deverá ser isolada.
8.4 Escavações Manuais e Mecânicas
8.4.1 Toda atividade de escavação deverá ser precedidas de procedimento especifico para atividade.
8.4.2 O projeto das escavações deve levar em conta a característica do solo, as cargas atuantes, os
riscos a que estão expostos os trabalhadores e as medidas de prevenção.
8.4.3 Conforme previsto na NR-33, deverão ser observados os requisitos mínimos para identificação
e controle dos riscos associados à atividade de forma a garantir a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem no espaço confinado.
8.4.4 A identificação da estabilidade do talude deverá ser comprovada por laudo emitido por
engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança.
8.4.5 As escavações em áreas energizadas ou próximas a estas devem Análise de Riscos –AR
específica.
8.4.6 As escavações do canteiro de obras próximas de edificações devem ser monitoradas e o
resultado documentado.
8.4.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
somente podem ser iniciadas com a liberação e autorização do profissional legalmente
habilitado, devem ser protegidas com taludes ou escoramentos definidos em projeto, dispor
de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho a fim de permitir, em caso
de emergência, a saída rápida do pessoal.
8.4.8 Providenciar escoramento para as escavações onde o terreno não apresentar estabilidade
compatível com o talude.
8.4.9 Os escoramentos utilizados como medida de prevenção devem ser inspecionados diariamente.
8.4.10 Os acessos de veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de
advertência permanente e serem precedidos de Análise de Riscos –AR específica
contemplando as condições do solo. Evitar trânsito de veículos e máquinas nas proximidades
da escavação.
8.4.11 Nas operações de acesso as escavações com profundidade superior a 1,25m o trabalhador
deverá estar equipado com dispositivo antiqueda, ancorado na parte externa da escavação.

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8.4.12 Quando for necessário o trânsito de pessoas sobre as escavações, devem ser construídas
passarelas em conformidade com o item NR-18.8.
8.4.13 Utilizar sarilhos para retirada da terra, com dispositivo autotravante da corda de serviço.
8.4.14 Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade
da sua profundidade em relação à borda da escavação.
8.4.15 Não é permitida a permanência de pessoas em ambiente alagado durante o procedimento de
drenagem com utilização de bomba elétrica.
8.4.16 Os locais onde são realizadas as atividades de escavação, fundação e desmonte de rochas,
quando houver riscos, devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de
isolamento em todo o seu perímetro, de modo a impedir a entrada de veículos e pessoas não
autorizadas.
8.4.17 O tráfego próximo às escavações deve ser desviado, ou, na sua impossibilidade, devem ser
adotadas medidas para redução da velocidade dos veículos. Fundação
8.4.18 Prever, na Análise de Riscos – AR, a necessidade do Blaster para conduzir das atividades de
desmonte de rocha.
8.5 Tubulão
8.5.1 A atividade de escavação manual de tubulão deve ser precedida de plano de resgate e remoção.
8.5.2 Os tubulões escavados manualmente devem ser encamisados em toda a sua extensão, ser
executados após sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 m (três
metros), possuir diâmetro mínimo de 0,9 m (noventa centímetros)
8.5.3 A escavação manual de tubulão acima do nível d’água ou abaixo dele somente pode ser
executada nos casos em que o solo se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja
possível controlar a água no seu interior
8.5.4 Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir capacitação específica de acordo com
o Anexo I da NR-18, de acordo com a NR-33 (Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços
Confinados) e com a NR-35 (Trabalho em Altura)
8.5.5 As ocorrências e as atividades sequenciais da escavação manual do tubulão devem ser
registradas diariamente em livro próprio por profissional legalmente habilitado.
8.5.6 Nos tubulões escavado manualmente, são proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas
em tubulões adjacentes, sejam estes trabalhos de escavação e/ou de concretagem e de a
abertura simultânea de bases tangentes.
8.5.7 O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizados no processo de
escavação manual de tubulão devem dispor de sistemas de sarilho, projetados por profissional
legalmente habilitado, fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de
0,2 m (vinte centímetros) em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com, no
mínimo, 0,5 m (cinquenta centímetros) de afastamento em relação à borda do tubulão, ser
dotado de sistema de segurança com travamento, possuir dupla trava de segurança no sarilho,
sendo uma de cada lado, possuir corda de cabo de fibra sintética que atenda às recomendações
do Anexo II da NR-18
8.5.8 Deve-se utilizar corda de sustentação do balde com comprimento de modo que haja, em
qualquer posição de trabalho, no mínimo 6 (seis) voltas sobre o tambor, ter gancho com trava
de segurança na extremidade da corda do balde.
8.5.9 Depositar materiais longe da borda do tubulão, com distância determinada pelo estudo
geotécnico

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8.5.10 Ter cobertura quando o serviço for executado a céu aberto


8.5.11 Isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho
8.5.12 Paralisar imediatamente as atividades de escavação no início de chuvas quando o serviço for
executado a céu aberto
8.5.13 Impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho
8.6 Malha de terra
8.6.1 Nos serviços de interligação de uma nova malha de terra com a existente deverá ser feito um
by-pass nas extremidades entre as malhas com uso de luva isolante, bastão e cabo isolado,
antes da execução da conexão definitiva.
8.6.2 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de que não há pessoas
no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados.
8.7 Andaimes
8.7.1 Os andaimes deverão:
A - posuir instrução/projeto de montagem;
B - possuir identificação de fabricante em todas as peças;
C – antender os requisitos dispostos na NR 18;
D – atender os requisitos da ABNT NBR 6494;
E – estar acompanhados da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica, emitida por
profissional legalmente habilitado;
8.7.2 A atividade de montagem e desmontagem de andaimes deve ser realizada por trabalhadores
capacitados com uso de SPIQ e que recebam treinamento específico para o tipo de andaime
utilizado
8.7.3 Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por profissional
qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho ou da obra.
8.7.4 O andaime tubular deve possuir montantes e painéis fixados com travamento contra o
desencaixe acidental.
8.7.5 É proibido utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da
impossibilidade técnica de utilização de andaimes metálicos.
8.7.6 É proibido trabalhar em plataforma de trabalho sobre cavaletes que possuam altura superior a
1,5 m (um metro e cinquenta centímetros) e largura inferior a 0,9 m (noventa centímetros).
8.8 Estoque de Materiais
8.8.1 Observar as especificações técnicas das atividades civis 22.000-ER/GE-1003 – Especificação
para obras civis de instalação de transmissão e subtransmissão, de montagem 22.000-ER/LS
– Especificação geral para montagem de subestações convencionais.

9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA
9.1 Cablagem e Fiação geral
9.1.1 Ao abrir canaletas, observar postura correta do executante e sinalizar toda a sua extensão.
9.1.2 Utilizar tapumes para canaletas abertas dentro da sala de controle da subestação/usina.

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9.1.3 Ao executar serviços dentro do cubículo com circuito energizado, utilizar luvas e manta
isolante, multímetros CAT III ou IV, conforme instrução RH/ST – Critérios para utilização
de capacete, manta e luvas isolantes para realização de serviços em cubículos e painéis – IST-
SESMT-4.4.6-001-002.
9.1.4 Decapar cabos utilizando alicate/decapador apropriado. A utilização de outra ferramenta
implica na apresentação de procedimento de trabalho que elimine o risco de corte acidental.
9.1.5 Utilizar protetor facial, protetor auricular e camisas de manga longa no corte e furação de
painéis.
9.1.6 Manter boas condições de iluminação e ventilação nos cubículos e galerias. Avaliar
necessidade de adoção de sistema auxiliar de iluminação, registrando na Análise de Riscos -
AR o controle adotado, observando o disposto na NR-33.
9.2 Estruturas e Arranjos
9.2.1 Realizar análise de riscos específica junto ao PMO para avaliar a necessidade de desligar o
banco de capacitor quando da execução de serviços em sua proximidade. Se o BC for
desligado, executar seu aterramento.
9.2.2 Ao executar serviços em que haja envolvimento de alimentadores de distribuição, verificar
ausência de retorno de tensão e aterrar o circuito.
9.2.3 Em serviços que envolvam chegadas de linhas, aterrá-las por meio de conjuntos de
aterramento temporários, independentemente do acionamento das lâminas de terra das
seccionadoras.
9.2.4 Utilizar barreiras isolantes em pórticos de 13,8kV para delimitar/sinalizar a área trabalhada e
cones e cerquites para delimitar a área no pátio da SE. As mesmas poderão ser instaladas
somente por pessoal treinado.
9.2.5 Todo equipamento/veículo utilizado na montagem (SEP) devem ser aterrados, inclusive o
guindaste/guindauto.
9.2.6 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, aterrá-los adequadamente.
9.2.7 É permitida a utilização de trenas, réguas milimetradas e sondas metálicas nas SEs de 1ª Etapa.
9.2.8 Utilizar, de preferência, cordas de fibras sintéticas no caso de içamento manual e cordas de
fibras naturais, no caso de içamento por guinchos.
9.2.9 Ao executar manobras com caminhão dentro de SE, designar uma pessoa para auxiliar o
motorista.
9.2.10 O equipamento guindauto acoplado aos caminhões deverá ser equipado com válvula de
segurança holding e de momento de carga.
9.2.11 Usar escada trapézio fixada ao montante da viga do pórtico para executar os serviços nas
cadeias de isoladores.
9.2.12 Executante de tarefa aérea deverá estar equipado com travessão ancorado na viga do pórtico
de forma a anular o efeito de rompimento da cadeia.
9.2.13 Cabe a todos os executantes da tarefa cumprir a orientação de que todo cabo, material ou
equipamento que não estejam visivelmente aterrados devem ser considerados como
energizados.
9.2.14 A conexão da ampliação de pórticos de 13,8 kV aos existentes só poderá ocorrer após a
instalação dos dispositivos contra subida de pequenos animais na estrutura.

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9.2.15 Para utilização de cesto aéreo, deverá ser cumprido os requisitos de segurança previstos no
Anexo II da NR-12 – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas para realização de
trabalho em altura (Portaria nº 293, de 08/12/2011). Observar, também, os requisitos mínimos
de segurança do trabalho estabelecidos na NR-35 – Trabalho em altura.
9.3 Equipamentos
9.3.1 Atividades em mecanismos de equipamentos de alta pressão só poderão ser realizadas com
os mecanismos despressurizados e/ou com molas descarregadas e com alimentação do motor
desligada. Havendo necessidade de manter o mecanismo pressurizado/tensionado ou de ser
feita a sua pressurização para comandos, essa condição deve ser registrada na Análise de
Riscos.
9.4 Aterramento
9.4.1 Todo material utilizado deve resistir às solicitações elétricas e mecânicas provenientes da
passagem da corrente máxima de curto-circuito do sistema, durante o tempo de atuação da
proteção.
9.4.2 Os cabos devem ser do tipo ultra flexível, possuir proteção plástica transparente, pontas
equipadas com parafuso com terminal a compressão e conectado a garra através deste
parafuso com duas porcas, com dispositivo autotravante e comprimento estritamente
necessário para ligação do equipamento a terra.
9.4.3 Os cabos deverão ser identificados de forma a permitir a verificação dos testes de resistência
ôhmica e a rastreabilidade dos controles adotados, conforme estudo 02.111-TD/AT-2038.
9.4.4 Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os materiais utilizados nos
aterramentos.
9.4.5 Utilizar óculos de segurança, bastão e luvas isolantes, adequados ao nível de tensão, para
conectar os grampos do conjunto de aterramentos às partes condutoras.
9.4.6 Em Linhas de Distribuição a execução do aterramento só poderá ser feita com utilização de
luvas de vaqueta.
9.4.7 Os executantes do aterramento temporário deverão manter-se afastados dos cabos de
aterramento durante o processo de sua instalação, da execução da atividade e de sua retirada.
9.4.8 Em estruturas de concreto e madeira, providenciar o aterramento de cada fase à malha de terra
ou contrapeso, utilizando-se o sub-conjunto sela.
9.4.9 Designar, diariamente, apenas um responsável pela atividade de instalação e retirada de
conjuntos de aterramento temporário.
9.4.10 Executar aterramento temporário em todas as instalações/equipamentos conforme NR-10.
9.4.11 Todo equipamento próximo à linha energizada deve ser aterrado com hastes de aterramento
ou interligado a malha de terra da SE.
9.4.12 As hastes utilizadas deverão ter o comprimento mínimo de 1,5m e a parte cravada no solo
deve atingir, no mínimo, 1,0m de profundidade, conforme 02118-COPDEN-0234.
9.4.13 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, os mesmos deverão ser aterrados.
Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT/SE-00442.

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10. LINHA DE TRANSMISSÃO


10.1 A botina de segurança a ser utilizada deverá possuir cadarço e furos sem ilhós, conforme a
especificação 02.118 CEMIG 82, conjugada com perneira de couro sintético com regulação e
fechamento em velcro, com fixação extra de duas tiras de nylon e fecho plástico de fixação
tipo engate rápido com furos para ajuste e travamento do cadarço, conforme a especificação
02.118 CEMIG 611.
10.2 Faixa
10.2.1 Obter permissão e anunciar-se antes de entrar em terreno de terceiro.
10.2.2 Não permitir que pessoas fiquem no raio de alcance das ferramentas manuais e dos materiais
manuseados.
10.2.3 O empregado deverá utilizar calça, camisa com mangas longas, bota de campanha, ou botina
e perneira, óculos de segurança, luvas raspa e capacete com jugular.
10.2.4 Proceder rigorosa inspeção na poda de árvores a fim de verificar a existência de colmeias,
marimbondos e redes elétricas.
10.2.5 A foice somente deverá ser utilizada no corte de pequenos galhos e no desmatamento. Durante
os deslocamentos, a foice deverá estar com a parte cortante protegida/coberta
10.2.6 O operador de motosserra deverá estar equipado com roupas protetoras apropriadas para
motosserristas: botina bico aço, perneira, protetor auricular e óculos de segurança, conforme
orientação do fabricante, bem como estar de posse do registro e da licença de uso do
equipamento.
10.2.7 Manter todo o pessoal fora do raio de tombamento da árvore.
10.2.8 No tombamento de árvores, ancorar com cabos de aço ou cordas a parte superior do tronco,
onde for necessário dirigir a queda.
10.2.9 A equipe executora deverá estar equipada com rádio de comunicação.
10.2.10 Bloquear o religamento automático das LD antes de iniciar a poda ou corte de árvores.
10.2.11 Não é permitido o uso de mira metálica. Será permitido o uso de trena metálica, mediante
registro na Análise de Riscos – AR, nas atividades de escavação, nivelamento de base,
reaterro ou concretagem.
10.2.12 Seguir os procedimentos da MT-LD-00059 em caso de cortes/podas próximas a
linhas/redes energizadas
10.3 Escavações Manuais e Mecânicas
10.3.1 Ver Obras Civis, item 8.4.
10.4 Operações de Estaqueamento
10.4.1 Para as atividades de cravamento de estacas, observar seu posicionamento nas guias dos bate
estacas e a utilização de corrente envolvendo-as de maneira a evitar seu tombamento em caso
de eventual rompimento do cabo.
10.4.2 Os bate-estacas devem estar firmemente apoiados em plataformas resistentes.
10.4.3 Prover os operadores de bate-estacas e seus auxiliares com os seguintes EPI: capacetes, luvas
de raspa, calçado com biqueira de aço, protetor auditivo, cinto de segurança e óculos de
segurança.
10.4.4 Nas operações com solda elétrica, o dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter

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isolamento adequado.
10.4.5 Aterrar a carcaça da máquina de solda elétrica.
10.5 Concretagem
10.5.1 Nas operações de concretagem, fazer o enchimento de concreto com controle visual das
formas, especialmente quando a aplicação é feita com vibração mecânica.
10.5.2 Prover o operador da betoneira e do vibrador de concreto com botas impermeáveis, luvas,
óculos de segurança, capacete e protetor auditivo.
10.5.3 Ao manusear saco de cimento, usar máscara com filtro de poeira e óculos de segurança.
10.6 Reaterro
10.6.1 Para as atividades de reaterro, prover o trabalhador com os seguintes EPI: capacete, óculos de
segurança, luvas de raspa e botas de segurança, máscara contra gases (quando a execução for
mecânica) e protetor auricular.
10.6.2 Para as atividades de reaterro mecanizado, os empegados deverão estar equipados com botinas
com biqueira de composite ou de outro material com resistência mecânica equivalente.
10.6.3 Sinalizar e delimitar a área onde haja movimento de máquinas pesadas.
10.7 Contrapeso
10.7.1 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de não há pessoas no
raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados.
10.7.2 Para eliminar o risco de choque elétrico, conforme NR-10, os executantes das tarefas de
medição de resistividade de solo não poderão manusear as hastes durante a fase de aplicação
de corrente para execução das medições. Para consolidar a efetividade da ação, os envolvidos
na tarefa deverão estar equipados com rádios de comunicação e luvas isolantes.
10.8 Estruturas de Madeira e de Concreto
10.8.1 As cintas têxteis utilizadas para içamento de cargas deverão apresentar, de forma indelével, a
etiqueta do fabricante contendo informações da sua capacidade de carga de forma a viabilizar
a rastreabilidade de seus dados cadastrais e as formas de laços para aplicação das cargas
previstas.
10.8.2 Para escalada de poste, usar cinturão tipo paraquedista, com dispositivo antiqueda (estropo e
travaquedas), escadas amarradas à estrutura ou degraus de fibra até atingir a posição desejada
de trabalho. Seguir critérios da MT-LD-00047.
10.9 Estruturas Metálicas
10.9.1 Na execução das montagens de torres havendo o içamento manual, o “facão” (ou mastro
auxiliar) deve ser adequadamente fixado à estrutura, para garantir uma distribuição uniforme
de esforços sobre estrutura que está sendo montada.
10.9.2 Instalar dois pontos de ancoragem provisória em cada um dos pés da estrutura defasados em
ângulo de 120°.
10.9.3 Os empregados deverão fazer uso de dispositivo antiqueda durante toda a montagem das
estruturas, sendo proíbido o uso de talabarte Y em alturas inferiores ao definido na ZLQ do
mesmo.

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10.10 Estruturas Estaiadas


10.10.1 O içamento de estruturas estaiadas somente será permitido quando todas as suas peças
estiverem montadas em seu corpo.
10.10.2 Durante o processo de içamento das torres é obrigatório utilizar 2(dois) estais provisórios em
cada montante em ângulo de 120°.
10.10.3 Imediatamente após o içamento os estais devem ser tensionados e travados.
10.11 Trabalhos Próximos a Linhas energizadas
10.11.1 Para as atividades próximas a linhas energizadas, cumprir todas as determinações
preventivas estabelecidas no documento 02.118-COPDEN- 234 – Medidas de Segurança a
Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a Outras LT Energizadas.
10.11.2 Malha de Equipotencialização

Ações/equipamentos que garantirão a segurança de pessoal, instalações e equipamentos em caráter


coletivo:
• Conjunto de aterramento temporário na saída das bobinas equipados com contato deslizante, quando
da proximidade de circuitos energizados.
• Roldanas com aterramento deslizante para cabos condutores.
• Montagem de malhas de equipotencial para as atividades de lançamento, emendas e prensagem de
terminais de ancoragem de cabos condutores e para-raios.
10.12 Cabos Condutores e Para-raios
10.12.1 Em lançamento manual dos cabos para-raios e condutores devem ser instalados aterramentos
móveis nas saídas das bobinas.
10.12.2 No caso de proximidade ou paralelismo com linhas energizadas, o pessoal que estiver em
contato com o cabo deve utilizar luvas com isolamento para a classe 0,5kV, protegida por
luvas de couro.

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10.12.3 Utilizar rádio portátil para comunicação entre os empregados que estiverem puxando o cabo
e aqueles que estiverem controlando a bobina e os cabos ao longo do vão.
10.12.4 Desenergizar e aterrar, sempre que tecnicamente possível, todas as linhas de energia,
qualquer seja sua nomenclatura, capazes de gerar riscos de choque elétrico para os
executantes das tarefas de lançamento de cabos para-raios e condutores.
10.12.5 Quando houver paralelismo com linha energizada, os cabos lançados devem ser mantidos
aterrados em pontos previamente definidos, conforme 02.111-COPDEN-0234.
10.12.6 Quando houver paralelismo, deverão ser utilizadas roldanas dotadas de aterramento móvel
em todo circuito.
10.12.7 Nas emendas dos cabos condutores e para-raios, instalar aterramentos através de hastes,
equalizando os potenciais dos dois segmentos dos cabos.
10.12.8 No lançamento de cabos sobre RD e LD, onde não houver possibilidade de desligamento dos
circuitos energizados, estes circuitos deverão ser segregados conforme NR-10.
10.12.9 Deverá ser avaliada junto às gerências operacionais da distribuição a possibilidade de
instalação de calhas flexíveis isolantes nos condutores das linhas de distribuição a fim de
controlar os riscos elétricos decorrentes da atividade.
10.12.10 Para a execução da montagem dos cavaletes, próximos a circuitos energizados onde não
houver possibilidade do seu desligamento, estes circuitos deverão ser segregados conforme
NR-10, item 10.2.8.
10.12.11 Os cavaletes de proteção para lançamento de cabos sobre rodovias, ferrovias e demais
interferências deverão ter redes formadas com cordas, confeccionados de forma a impedir
o contato acidental com circuitos energizados.
10.12.12 No lançamento de cabos em travessias ou em paralelismo com linhas energizadas, solicitar
o bloqueio dos relés de religamento automático das linhas.
10.12.13 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, utilizar detector de tensão
modelo indução ou contato e aterrá-los.
10.12.14 Após instalação ancoragem/instalação de condutores, os mesmos deverão ser aterrados.
Aplicam-se os critérios de segurança previstos na instrução MT-LD-00066.
10.12.15 Usar escada fixada no montante da mísula ou na viga do pórtico para executar os serviços
nas cadeias de isoladores. O executante deverá estar equipado com uma corda ou estropo
ancorado na mísula da torre ou viga do pórtico de forma a anular o efeito de rompimento
da cadeia de isoladores.
10.12.16 Mesmo com o emprego de “bicicletas” nos serviços de cabos, os montadores devem fazer
uso do cinto de segurança tipo paraquedista com travessão e linha de vida, ancorados nos
cabos para-raios e condutores, quando tecnicamente viável.
10.12.17 Não é permitida a descida e passagem do montador de um cabo para outro no meio de vão,
o montador deverá retornar até a mísula.
10.13 Estoque de Materiais
10.13.1 Para as atividades de montagem de LD, observar as especificações de montagem de linha
22.000-ER/LS – Especificação para construção de linhas aéreas de transmissão e
subtransmissão.
10.13.2 Para as atividades de desmontagem de LD, observar os critérios de segurança previstos no
documento 30.000-OT/LT1-0269 – Instrução para desmontagem de linhas de transmissão

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11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS


11.1 Recomendações Gerais
11.1.1 Identificar se todos os envolvidos na execução da tarefa estão fisicamente, psicologicamente
e tecnicamente aptos.
11.1.2 Levantar no local todos os pontos energizados, desenergizados e passíveis de energização,
considerando as distâncias de segurança conforme NR-10.
11.1.3 Checar e confirmar o ponto a ser trabalhado e a viabilidade de execução do serviço com uso
de diagrama de operação in loco antes da realização do serviço.
11.1.4 Delimitar e sinalizar a área de trabalho e os equipamentos sob intervenção.
11.1.5 Confirmar ausência de tensão nos pontos desenergizados.
11.1.6 Definir os pontos a serem aterrados, anotando-os na respectiva PT.
11.1.7 Etiquetar ou bloquear todos os equipamentos e dispositivos de comando conforme condições
requeridas.
11.1.8 Retirar e etiquetar todos os fusíveis de TP que garantem o isolamento da alta tensão.
11.1.9 Garantir que os dispositivos que receberão intervenção estão abertos, suas molas
descarregadas e outros meios de fechamento bloqueados.
11.1.10 Aterrar os pontos de retorno, quando desenergizados, eliminando o risco de energização
acidental.
11.1.11 Usar luvas isolantes, em conjunto com a luva de proteção mecânica, para fazer conexão ou
desconexão de cabos e/ou equipamentos passíveis de energização.
11.1.12 Usar ferramentas que possuam isolamento elétrico adequado às tensões envolvidas,
conforme NR-10.
11.1.13 Utilizar pontes (jumpers) protegidos por fusível dimensionado para corrente máxima de um
Ampere (1A) para executar o fechamento de pontos para testes operativos.
11.1.14 Somente isolar pontas de cabos com fita isolante apropriada. Não improvisar proteções com
fita crepe.
11.1.15 Identificar todos os riscos com produtos químicos.
11.1.16 Analisar os riscos da movimentação de pessoas na casa de controle e pátio da SE e de
veículos no pátio da SE nas vias de circulação devido às novas configurações decorrentes da
ampliação.
11.1.17 Retirar empregados da área durante o processo da primeira energização de equipamentos.
11.1.18 Elaborar e observar os Planos de Atuação – PA para comissionamento de equipamentos de
proteção, controle e automação e cumprir os procedimentos técnicos e recomendações
preventivas determinadas pelo fabricante e especificações da CEMIG.
11.2 Riscos de desligamentos – TRIP
11.2.1 Analisar os riscos de TRIP acidentais:
11.2.1.1 Ferramentas inadequadas e desenhos desatualizados.
11.2.1.2 Incoerência entre OM, OS e PT.
11.2.1.3 Toques ou acionamentos involuntários.

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11.2.1.4 Acesso indesejável a equipamentos semelhantes.


11.2.1.5 Falha na comunicação.
11.2.1.6 Substituição de integrantes da equipe.
11.2.1.7 Trabalhos com mais de uma equipe ou equipe multidisciplinar.
11.2.1.8 Prazo inadequado para o serviço.
12. TRABALHOS PRÓXIMOS A CIRCUTOS ENERGIZADOS
12.1 Recomendações Gerais
12.1.1 Em atividades próximas a circuitos energizados, deverão ser respeitadas as distâncias de
segurança do ponto energizado conforme tabela abaixo:
Distância fase-terra Trabalho à
Tensão Distância fase-fase Trabalho ao potencial
distância e ao potencial
13,8 kV 0,50 m Não se aplica
23,1 kV 0,60 m Não se aplica
34,5 kV 0,75 m 1,40 m
69 kV 0,90m 1,40 m
138 kV 1,20 m 1,55 m
161 kV 1,60 m 1,70 m

12.1.2 Em atividades em pórticos energizados, onde haja necessiadde de utilização de calhas e


barreiras, deverão ser seguidos os critérios da instrução MT-SE-00443.
12.1.3 Deverá ser verificado, junto às equipes locais da SE e diagramas elétricos específicos, a
existência de equipamentos que possam gerar riscos de natureza elétrica para os executantes
da tarefa.
12.1.4 As atividades em cubículos deverão seguir as instruções contidas na instrução IST-SESMT-
4.4.6-001-002 – Critérios para utilização de capacete, manta e luvas isolantes para realização
de serviços em cubículos e painéis.
12.1.5 Nos trabalhos em porticos energizados, deverão ser seguidos os procedimentos da IM-SE-
00446 – Procedimentos para supervisão de trabalhos em pórticos de SE de 13,8KV e 23KV.
12.1.6 Os equipamentos e ferramentas utilizados em circuitos energizados deverão atender as
determinações da IT-SESMT-4.5.1-001 Critérios para Ensaios Elétricos em EPIs, EPCs e
Ferramentas Isoladas.
12.1.7 O manuseio de escada extensível em estações energizadas, deverá obrigatoriamente ser
realizado com auxílio de outra pessoa.
13. VEÍCULOS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
13.1 Recomendações Gerais
13.1.1 Todos os veículos, equipamentos e ferramentas devem ser apresentados para a fiscalização de
obras antes do início de atividades para avaliação através dos guias de inspeção de veiculos
e ferramental (ISVV e ISVF) e posteriormente liberação para as atividades.
13.1.2 Os veículos deverão ser identificados nas portas dianteira com adesivo “A Serviço da CEMIG
D”.
1.1.1 É vetado o aluguel e/ou a utilização em serviço de veículos próprios dos prestadores e
empregados da CONTRATADA.
1.1.2 Expressamente proibido uso de pneus dianteiros remoldados, recauchutados ou reformados,

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1.1.3 Proibido uso pneus remoldados, recauchutados ou reformados sem o selo do INMETRO no
eixo traseiro de veículos.
1.1.4 Proibido uso de pneus de modelo diferente (frisos e desenhos) considerando cada eixo do
veículo.
1.1.5 Na utilização de guindastes deverão ser seguidos os critérios da IST-SESMT-4.4.6-012-001–
Critérios de segurança para operação de guindauto.
1.1.6 Deverão ser realizados os ensaios elétricos em equipamentos e ferramentas para utilização no
SEP, de acordo com as especificações técnicas e padrões de segurança. Conforme instruções
IT-SESMT- 4.5.1-001, IT-SESMT-4.5.1-002 e IT-SESMT-4.5.1-003)
1.1.7 Cintas que apresentarem os defeitos descritos a seguir não poderão ser utilizadas:
o Cinta plana gasta por abrasão;
o Não possuírem targeta de identificação/orientação de manuseio ou estarem ilegíveis;
o Corte no sentido longitudinal superior a 10% da medida da largura da cinta.

Abrasão Etiqueta corte Longitudinal

Nome Fabricante

1.1.8 Será permitido o uso de aparelho de comunicação pelos executantes nas atividades que
requeiram comunicação para execução da tarefa ou com órgãos de apoio, desde que fora da
zona controlada (anexo I da NR10).
1.1.9 Deverão ser fornecidos os recursos necessários para iluminação emergencial de cubículos e
galerias de cabos.
1.1.10 Equipamentos/máquinas estacionárias deverão estar aterradas através da conexão à malha
terra da SE.
1.1.11 Deverão ser cumpridas as recomendações de segurança determinadas pelo fabricante do
equipamento e as previstas na Análise de Riscos – AR específica da atividade.

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1.1.12 No uso de motosserras, os critérios abaixo serão considerados falhas de segurança:


• operar motosserras em locais instáveis ou em altura superior ao ombro;
• abastecer motosserra com o motor ligado ou quente;
• transportar motosserra com o motor em funcionamento;
• transportar motosserra segurando-a de outra forma que não seja pela empunhadura (alça) frontal,
bem como com o silenciador quente do mesmo lado do seu corpo e com o sabre voltado para
frente;
• operar motosserra que não possuir ou estiver em más condições de uso, dentre outros, os
seguintes equipamentos de bloqueio e proteção: o travão ou trava de segurança, bloqueio de
acelerador, retentor de corrente, protetor da mão direita, sistema antivibração, contato de
paragem e silenciador;
• colocar motosserra em funcionamento com a mesma no ar (sem apoio) ou com a corrente em
contato com algum objeto;
• operar motosserra utilizando somente uma das mãos;
• operar motosserra com a alavanca do freio de segurança desabilitada pelo operador.
• Realizar escalada transportando a motosserra;
A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre;
1.1.13 A motosserra deverá possuir capa de proteção para a corrente e o sabre;
1.1.14 Não poderá ser utilizada nos trabalhos em altura sem que esta esteja amarrada em um ponto
seguro.
1.1.15 A motosserra deverá possuir carenagem de proteção das partes aquecidas.
1.1.16 Para trabalhos realizados em altura, só será permitida a utilização de motosserra de pequeno
porte (até 40 cc) e especificada pelo fabricante para este tipo de atividade.
1.1.17 Quando da utilização da motosserra nos trabalhos em altura, o integrante da equipe que tiver
o treinamento poderá ligar a motosserra sem a utilização da calça 360º (calça para
motosserrista) e luva especifica, desde que, apoiado em solo firme e o freio da corrente
acionado.
1.1.18 EPIs para motosserrista:
• Capacete com protetor facial (viseira).
• Óculos de proteção.
• Protetor auditivo tipo concha.
• Luva de proteção específica para trabalho com motosserra.
• Bota com biqueira de aço ou composite.
• Botina com biqueira de aço ou composite com perneira.
• Calça de proteção (anti-corte 360º) para trabalho com motosserra.
1.1.19 Cumprir o procedimento preventivo descrito pelo fabricante e IST-SESMT-4.4.6-012-002a –
Critérios de segurança para operação de motosserra e similares.

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1. Lista de verificação de documentos

Contrato: Data:

Obra:

Descrição:
Documentação de Segurança inserida e aprovada no GESET (aba aplicações) ou em meio físico no
canteiro de obras:
Não Não
Item Descrição Conforme conforme aplicável
PCMSO - Programa de Controle Médico e
1 Saúde Ocupacional
2 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a


3
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos – NR-9

4 PCA - Programa de Conservação Ambiental

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Indústria da Construção (equipe igual ou maior
5 que 20 trabalhadores) – Obras mobilizadas antes
03/01/2022.

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) Obras


6
mobilizadas a parti 03/01/2022.

Comprovação de treinamento admissional e periódico ou


ordens de serviço conforme NR-18, item 18.28, visando a
7 garantir a execução de suas atividades com segurança, com
carga horária mínima 6 (seis) horas.

Comprovante de qualificação conforme NR-18, item


18.37.5, evidenciando: capacitação mediante treinamento na
8 própria empresa; curso em instituição de ensino;
experiência de no mínimo 6 (seis) meses na função.

Certificado de capacitação, conforme previsto na NR-10,


com carga horária de 80h para os empregados que
9 interajam com o SEP.
Autorização formal/nível de abrangência, conforme NR-10,
10 item 10.8.4 e 10.8.5.
11 Contrato e Anexos
Certificado de capacitação, qualificação e autorização nos
termos da NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e
12
equipamentos, NR33 – Segurança e saúde no trabalho em
espaços confinados e NR35 – Trabalho em altura.

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Documentação de Segurança dispónivel em meio físico no canteiro de obras:


Conforme Não Não
Item Descrição conforme aplicável

1 Comprovante de Comunicação de Início de Obras à MTE

Alvará de licença de localização e funcionamento


2
expedido pela prefeitura do município da obra.

Requisitos Básicos para Contratação de Serviços em


3
Subestações da Distribuição e ou Linha de Distribuição
Procedimentos das atividades a serem executadas
4 (metodologia de trabalho) juntamente com a lista de
treinamento da força de trabalho no mesmo.

5 Lista atualizada com a relação dos empregados, função e


data de admissão na Contratada.
Plano de Contingência:
Endereço e telefone de hospital; meio de transporte e rota a
6 ser cumprida em caso de atendimentos emergenciais;
pessoas que deverão ser comunicadas imediatamente após a
ocorrência.
7 Plano de Segurança no Trabalho

8 Fluxograma de comunicação de acidente e a lista de


treinamento da força de trabalho no mesmo.
9 Ficha de EPI atualizada
Observações:

CEMIG
Fiscal:

Contratada
Responsável (Engenheiro, TST, Supervisor ou Encarregado):

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

2. ROTEIRO PARA REUNIÃO INICIAL DE INSTRUÇÃO

Antes de iniciar a reunião inicial de instrução, o fiscal deverá checar no GESET, conforme lista de
empregados enviada com antecedencia de 10 dias pela contratada, cargo, função, atividades a serem
desenvolvidas e o status.
Somente poderá participar da reunião inicial de instrução os empregados com STATUS de LIBERADO
e com todas informações condizente com o cargo/função e atribuições a serem desenvolvidas.
O responsavel pela condução da reunião inicial de instrução, deverá registrar todos os participantes no
NEXO (Inspeção de Treinamento) e diário de obras.

Gerência/Regional:
Local/Obra:
Data:
Hora: Carga Horária:
Responsável pelo treinamento: NP/CPF:

Objetivo da reunião:

Informar aos representantes da contratada (inserir nome da contratada) e de suas subcontratadas (inserir
nome da subcontratada) a metodologia que será utilizada para a medição da segurança praticada na obra
e da relevância do cumprimento dos procedimentos de segurança por todos os empregados que atuarão na
obra, sem exceção, de forma a atingirmos a meta de ACIDENTE ZERO, conforme determinação da
Presidência da CEMIG através do memorando RH-005/2006 e circular DPR/15/2004.
Após a apresentação dos representantes da supervisão CEMIG os trabalhos foram conduzidos pelo
(informar nome e função do empregado que está conduzindo a reunião) que teceu comentários
generalizados sobre os resultados esperados de todos os colaboradores com relação aos aspectos de
segurança e medicina do trabalho pertinente à obra e destacou os seguintes assuntos:
1. Aspectos contratuais celebrados entre CEMIG e (nome contratada) que dão sustentabilidade à
aplicação de melhorias nas condições do ambiente de trabalho através da aplicação das boas
práticas de segurança e medicina do trabalho, traduzidas pelos programas Controle de Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT e Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO.
2. Para a medição da segurança praticada, serão utilizados os Guias de Inspeção previstos no
documento IT-SESMT-4 5 3-002 - - CRITÉRIOS INSPEÇÃO DE SEGURANÇA em sua versão
vigente.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

3. Informado aos presentes que os itens contemplados na lista de verificação do Guia de Inspeção é
um retrato da rotina das atividades desenvolvidas na obra. Portanto, o percentual da segurança
praticada será o reflexo da atuação correta dos colaboradores da obra. Caberá ao fiscal da CEMIG,
Engenheiros, Supervisores, Encarregados e TSTs da contratada executar inspeções e cadastrá-las
no sistema de gestão corporativo(NEXO).
4. Informado que a CEMIG adota o conceito de “Força de Trabalho – TFA” que contempla todas as
“horas homens trabalhadas – HHT” das pessoas envolvidas em seus processos produtivos,
independente da função que o empregado exerça e da empresa em que atua. Essa contabilização é
operacionalizada através dos quadros estatísticos que a contratada envia mensalmente à CEMIG.
5. Informado que, caso ocorra acidentes na obra, a supervisão CEMIG deverá ser imediatamente
comunicada, conforme lista de contato do plano de contingência, na seguinte ordem: técnico fiscal
da obra » técnico de segurança » engenheiro supervisor.
6. Comentado que toda atividade a ser desenvolvida deverá ser precedida de procedimento de
execução e Análise e Controle dos Riscos- ACR . A mesma deverá ser preenchida pelo líder com a
participação de toda a equipe e identificando todos os riscos e respectivas medidas de controle
devidamente assinada por todos os envolvidos na atividade conforme versão vigente do manual de
treinamento MT-EA-00001.
7. Se a contratada tenha a Análise de Riscos desenvolvida e estabelecida como documento padrão interno,
a mesma poderá ser utilizada para complementar a ACR. Mas não poderá substituí-la na integra.
8. Devido à necessidade da implementação dos controles de segurança do trabalho na obra a CEMIG
informou que não é permitida a presença de terceiros na obra, bem como de empregados não
contratados. Antes da autorização de atuação na obra a contratada é obrigada a apresentar à CEMIG
a comprovação da contratação (documentação postada e aprovada no sistema de gestão de
documentos) e após solicitar a reunião inicial de instrução.
9. Salientado que é obrigatória a utilização de todos os EPC e EPI pertinentes às atividades
desenvolvidas na obra. Caso haja algum EPC ou EPI danificado este deverá ser substituído
imediatamente.
• A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento;
• Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA;
• O EPI deverá ser usado para a função a que se destina assim sua proteção será efetiva.

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10. Solicitado a CONTRATADA que inclua na rotina do Diálogo Diário de Segurança – DDS itens
relacionados ao Guia de Inspeção e instrução IT-SESMT-4 5 3-002 - CRITÉRIOS INSPEÇÃO
DE SEGURANÇA de forma a nivelar as informações preventivas de trabalho seguro para todos
os colaboradores da obra e cobrar que seja assinado por todos os participantes diariamente.
11. Informado que não será permitida a permanência de terceiros na obra, entendido como sendo
aquelas pessoas que não mantenham vínculo empregatício com a contratada ou subcontratada.
12. Informado que todos os veículos de médio porte e grande porte, bem como as máquinas de
terraplenagem, lotado na obra deverão estar equipados com alarme sonoro indicativo de marcha-
a-ré. Esta medida preventiva não se aplica aos fornecedores de materiais. Contudo, a contratada
deverá manter rigorosa supervisão das manobras executadas pelos fornecedores de materiais na
área de trabalho da SE ou LT.
13. Solicitado que cópia do plano de contingência seja distribuída em todos os veículos da obra.
Destacado que a obra ou frente de serviço não poderá ficar desguarnecida de veículo de apoio para
atender a eventuais emergências.
• O plano de contingência deverá dispor de informações para atendimento e encaminhamento
do acidentado ao hospital, (nome do hospital, endereço, telefone);
• Os representantes da contratada deverão, antes do início das atividades, percorrerem o
trajeto de acesso ao hospital.
14. Antes do início das atividades a contratada deverá submeter para inspeção da fiscalização os EPI,
equipamentos, ferramentas, e materiais e veículos a serem usados na obra.
15. Cumprir o disposto na norma Liberação de Equipamentos do Sistema CEMIG – 01000-DGT-1 em
sua versão vigente.
16. As atividades dentro das instalações da CEMIG somente poderão iniciar após a abertura da PT –
PERMISSÃO PARA TRABALHO – documento usado nas estações, destinado ao controle de
entrega e recebimento de equipamentos e à manutenção das condições requeridas.
17. Qualquer intervenção só poderá ser executada com a presença do supervisor de serviço.
18. Na ampliação de malhas quando não for possível manter uma distância segura da malha existente
(no mínimo 3 metros) devido a sua configuração (pouco espaço, etc.) é prudente lançar
inicialmente o cabo periférico e fazer sua conexão à malha existente. Em seguida, os cabos internos
deverão ser lançados e conectados à malha existente.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

EXECUÇÃO DA MALHA AMPLIAÇÃO

AMPLIAÇÃO
CABOS DA MALHA EXISTENTE

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- CABO PERIFÉRICO DA MALHA

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ CABOS INTERNOS DA MALHA

19. Foram identificadas as zonas: livre, controlada, de risco e ponto energizado, conforme anexo I, da
NR-10.
ANEXO II - ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA

Faixa de tensão Nominal Rr - Raio de delimitação Rc - Raio dedelimitação


da instalação elétrica em entre zona de risco e entre zona controlada e
kV controlada em metros livre em metros
<1 0,20 0,70
1e<3 0,22 1,22
3e<6 0,25 1,25
6 e < 10 0,35 1,35
10 e < 15 0,38 1,38
15 e < 20 0,40 1,40
20 e < 30 0,56 1,56
30 e < 36 0,58 1,58
36 e < 45 0,63 1,63
45 e < 60 0,83 1,83
60 e < 70 0,90 1,90
70 e < 110 1,00 2,00
110 e < 132 1,10 3,10
132 e < 150 1,20 3,20
150 e < 220 1,60 3,60
220 e < 275 1,80 3,80
275 e < 280 2,50 4,50
380 e < 480 3,20 5,20
480 e < 700 5,20 7,20

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

20. A delimitação de área somente poderá ser efetuada após a deliberação do supervisor de operação
da estação (MT-SE-00445 - DELIMITAÇÃO DE ÁREA EM ESTAÇÕES). Antes de definir a
área, verificar no projeto de construção as ampliações a ser executadas e solicitar a participação de
um representante da “Operação”.
21. Foi comentada a proibição do uso de adornos (informado aos participantes que todo acessório não
necessário a atividade é considerado adorno).
22. Foi informado que não é permitido o uso de sondas e trenas metálicas em SE, LT porque suas
proximidades geram o risco de contato com partes energizadas.
23. Cabe a cada um dos envolvidos o comprometimento, em primeiro lugar, com a sua própria vida, e
consequentemente com a segurança de todos. É dever de todos envolver no sistema de gestão de
segurança de forma que possamos alcançar a meta de “Acidente Zero”.

(INSERIR) Fotos da reunião de reunião inicial de instrução entre

CEMIG / CONTRATADA Elaborado por:

Local e data
CEMIG – (inserir nome da gerência)

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR

Nº O QUE FAZER

1 Revisar a ACR específica para os serviços da carpintaria, evidenciando por escrito o nome
dos envolvidos na atividade.
2 Verificar se o carpinteiro esta devidamente registro no GESET com a atividade de utilizar
a serra circular de bancada para corte de madeiras.
3 Fixar na área da carpintaria quadro com nome do empregado autorizado a trabalhar com a
serra circular. Sempre que possível, deverá ser afixado, também, foto dos empregados
autorizados.
4 Fixar na área da carpintaria relação dos EPI obrigatórios: capacete de segurança, capacete
conjugado com protetor facial, protetor auricular, botina de segurança, uniforme
convencional.
5 Verificar se a serra circular está dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces
inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade,
material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com
dimensionamento suficiente para a execução das tarefas.
Não poderá haver improvisação para fechamento do vão da mesa por onde o disco de corte
passa. Manter abertura mínima necessária para a passagem do disco de corte.
6 Verificar se o disco de corte está afiado e travado, devendo ser substituído quando
apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos.
7 Certificar-se de que as transmissões de força mecânica estão protegidas por anteparos fixos
e resistentes que não podem ser removidos, em hipótese alguma, durante a operação do
equipamento.
8 Prover a serra de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante,
paralelo e ainda coletor de serragem.
9 Manter orientação escrita na área da carpintaria de que o corte de madeira pequena somente
poderá ser executado com o auxílio de dispositivo auxiliar para empurrar a madeira de
encontro ao disco de corte. A serra circular deverá estar equipada com guia de alinhamento
(paralelo), fixada na bancada por meio de parafusos borboleta (*).

10 Não é permitida a execução de corte de madeira com presença de pregos ou resto de


concreto.
11 O disco de corte deverá estar regulado de acordo com a altura da madeira a ser cortada.
12 Equipar a carpintaria com lâmpadas de iluminação protegidas contra impactos provenientes
da projeção de partículas, quando aplicável.
13 A serra circular deverá ser aterrada eletricamente, conforme previsto na NR-10.
14 Dotar a carpintaria de piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores de quedas de materiais e intempéries.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15 Dimensionar as áreas de circulação, as vias que conduzem a saída e os espaços em torno de


máquinas e equipamentos de forma que o material e trabalhadores possam movimentar-se
com segurança. Manter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura, ser
devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas.

16 Instalar dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que:


a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o
operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer
outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.

17 Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à máquina, ao equipamento, piso ou


a qualquer outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso de necessidade,
permitam sua retirada e recolocação imediatas.

18 Não permitir a execução de corte de madeira com comprimento inferior ao dispositivo de


proteção "paralelo" sem a utilização de dispositivo auxiliar para empurrar a madeira contra
o disco de corte, bem como não permitir retirar pequenas sobras de madeira da mesa da serra
sem a utilização de dispositivo auxiliar que mantenha as mãos do carpinteiro a uma distância
segura do disco de corte.
19 Não permitir a improvisação da utilização de serra manual projetada para o corte de pisos
no corte de madeiras.
* Anexo foto do parafuso tipo borboleta
Anexo foto do dispositivo de parada de emergência de máquinas e equipamentos

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1 – Parafuso borboleta

2 – Coletor de serragem e proteção das partes girantes

3 – Dispositivo de partida e parada máquina

4 – Dispositivo de parada de emergência


Policorte Serra circular / betoneira

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNIO

Nº O QUE FAZER

1
Verificar se o empregado está devidamente cadastrado no GESET com atividade de
trabalho a quente atribuído.
2 Fazer ACR específica para os serviços de solda oxi-acetilênica
3
Verificar se o empregado está utilizando os EPIs obrigatórios: capacete de segurança,
óculosde segurança para trabalho com solda oxi-acetilênica, botina de segurança, perneira
de raspa, luvas de raspa cano logo, avental associado a mangas de raspa e ou blusão de
raspa, uniforme convencional.
4 Certificar-se de que as conexões das mangueiras de oxigênio e acetileno estão devidamente
fixadas conforme instrução do fabricante. Caso tenham emendas, elas deverão ser feitas por
meio do uso de conector em conformidade com as especificações técnicas do fabricante.
5 Antes de iniciar o trabalho, o volante do regulador deve estar na posição aberto.
6 Usar mangueiras compatíveis para os gases utilizados no processo em conformidade com
instrução do fabricante.
7 Equipar mangueiras com mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico.
8 Os maçaricos e mangueiras devem ser mantidos limpos e sem entupimentos.
9 Regular as pressões dos gases de acordo com as especificações do fabricante.
10 Nunca utilizar o acetileno com pressão superior a 1,5 kgf / cm2.
11 Ao manusear o volante do regulador posicione-se ao lado do mesmo.
12 Ao abrir a válvula do cilindro posicione-se no lado oposto ao regulador.
13 Sempre abrir lentamente a válvula do cilindro.
14 O operador não deve jamais colocar-se diante do bocal da válvula ao abri-la.
15 Inspecionar vazamentos nas conexões antes de iniciar o trabalho.
16 Não deixar nenhum objeto sobre os cilindros em uso.
17 Trabalhar sempre com os cilindros na posição vertical e fixados eliminando o risco de queda.
18 Trabalhar em lugar arejado evitando possíveis acúmulo de gases.
19 Ignição e extinção da chama:
1 - Para acender: primeiro abra a válvula do gás oxigênio e em segundo lugar a válvula do gás
acetileno.
2 - Para apagar: primeiro fecha a válvula do gás acetileno e em segundo lugar a válvula do
gás oxigênio.
20 Utilizar utilizar somente acendedores apropriados, que produzam somente centelhas e não possuam
reservatório de combustível, para o acendimento de chama do maçarico.
21 Executar a limpeza das superfícies a serem soldadas eliminando resíduos e escórias.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

22 Ler sempre o manual do equipamento.


23 Manter junto ao equipamento suas respectivas Ficha de Informações de Segurança de
Produtos Químicos - FISPQ.
24 Nunca use graxas, óleos ou outros materiais combustíveis em contato com o oxigênio ou
equipamentos oxicombustíveis.
25 Não lubrificar equipamentos oxicombustíveis porque eles não precisam de lubrificação.
26 Não utilizar o oxigênio para limpeza pessoal.
27 Despressurizar o equipamento ao finalizar o trabalho.
28 Fechar válvulas antes da movimentação dos cilindros.
29 Nunca suspender os cilindros fazendo ponto de apoio nos capacetes protetores das válvulas.
30 Observar se a superfície do piso em que o cilindro está apoiado encontra-se em bom estado de
conservação de modo a evitar sua queda.
31 Manter cilindros longe de escadas e passagens de forma a eliminar o risco de sua queda.
32 Transportar sempre o cilindro na posição vertical com o capacete protetor da válvula,
evitando quedas ou choques com os cilindros.
33 Cilindros vazios não devem ser armazenados junto a cilindros cheios.
34 Manter os cilindros separados de materiais e líquidos inflamáveis e combustíveis tais como:
madeira, papel, óleo e graxa.
35 Utilizar sempre cilindros identificados pelo fabricante.
36 Cilindros devem ser armazenados na posição vertical com a válvula voltada para cima e com
capacete.
37 Evitar deixar os cilindros diretamente sob o sol. Manter o cilindro em local fresco e arejado.
38 Manter a área de solda sinalizada e identificada.
39 Não permitir o contato das mangueiras, manômetros e cilindro de gás com fagulhas, escória
aquecida, chama e eletricidade.
40 Não fazer transvasamento de um cilindro para o outro.
41 Não utilizar o oxigênio e o acetileno sem conectar a válvula do cilindro ao regulador de
pressão adequado. O cilindro do oxigênio trabalha com alta pressão chegando a 200 kgf/cm2
quando totalmente cheio.
42 Consertar o equipamento somente no fornecedor autorizado para garantir a utilização de
peças originais.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

16. REVISÃO
16.1 Esta Norma foi revisada em Dez/2021 pelos seguintes participantes:
Cintia Souza da Silva - GP/ST
Geraldo Célio Menezes Cabral – GP/ST
Raniere Henriques de Souza – GP/ST
Luiz Carlos de Moura– EA/EA
Robson Daniel Fernandes – EA/EA
Geovani Eduardo Braga – EA/MP
Rodrigo Nunes de Sousa – EA/MP

Coordenação: Superintendência de Expansão e Manutenção da Alta Tensão da Distribuição – EA

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