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c

b CMQ MPF 08/04/08 BSLM Revisado para atender GEDOC


a RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC
REV. FEITO VISTO DATA APROV. ALTERAÇÕES

Companhia Energética de Minas Gerais ESTE DOCUMENTO


SUBISTITUI:
SISTEMA ELÉTRICO 22000-ER/LS-0003
PROJ.J VISTO No.
MPF
DES. APROV.
ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE 22000-ER/GE-1003b
BSLM INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO E
CONF. DATA
SUBTRANSMISSÃO FOLHA
127 ARQ.
08/04/08
ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
ER/GE

ÍNDICE

ÍNDICE 2

A. APRESENTAÇÃO 3

B. REFERÊNCIAS 3

C. DEFINIÇÕES 3

D. DISPOSIÇÃO GERAL 4

SEÇÃO 1 - SERVIÇOS PRELIMINARES 9

SEÇÃO 2 - TERRAPLENAGEM 19

SEÇÃO 3 - PAVIMENTAÇÃO 40

SEÇÃO 4 – FUNDAÇÕES 60

SEÇÃO 5 – EDIFICAÇÕES 75

SEÇÃO 6 - ATERRAMENTO 99

SEÇÃO 7 - DRENAGEM E ABASTECIMENTO D´ÁGUA 102

SEÇÃO 8 – URBANIZAÇÃO 108

SEÇÃO 9 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES 111

ANEXO – PLANILHA DE PREÇOS 117

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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A. APRESENTAÇÃO

A presente especificação aborda aspectos a serem observados para a execução de obras civis de
instalações de transmissão e subtransmissão, uma vez que fixa critérios para execução, controle,
medição e pagamento de cada item de serviço destacado neste documento.
São apresentadas disposições sobre: materiais, equipamentos, controles, normas, procedimentos e
processos de execução.
Os itens de serviços abordados apresentam correlação direta com os itens da Planilha de Preços para
Obras Civis de Instalação de Transmissão.
Quando circunstâncias particulares indicarem, para uma determinada subestação, a necessidade de
exigências adicionais que não constem desta Especificação, tais requisitos deverão ser estabelecidos
em documento próprio, denominado “Obras que Serão Executadas”, emitido pela CONTRATANTE.
Caso ocorra discordância entre os documentos “Obras que Serão Executadas”, “Projetos” e
“Especificação para Obras Civis de Instalação de Transmissão e Subtransmissão” prevalecerá a
seguinte ordem de consulta para dirimir dúvidas:
• Projetos
• Obras que Serão Executadas
• “Especificação para Obras Civis de Instalação de Transmissão e Subtransmissão”

B. REFERÊNCIAS

São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT e do DNIT, na falta destas, podem ser
utilizadas normas de outras organizações.
Além das Normas Técnicas, esta especificação é complementada por requisitos definidos em
normas, instruções, tabelas e desenhos internos da CONTRATANTE que constem do anexo
“Relação de Documentos”, referente à obras nas subestações.
No caso de um dado projeto exigir, por suas características particulares, materiais e/ou
arranjos não padronizados pela CONTRANTE, os documentos mencionados no parágrafo
anterior poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos do
CONTRATANTE e/ou do fabricante.
Também são aplicáveis a Especificação de Segurança do Trabalho (02.111-ER/GE-0001) e
todas as normas vigentes durante a validade do contrato.

C. DEFINIÇÕES

C.1. Projeto: Conjunto de desenhos específicos da obra, que serão entregues pela
CONTRATANTE à CONTRATADA para a execução dos serviços. Esses documentos deverão estar
previamente aprovados pela CONTRATANTE.
C.2. Contratante: Refere-se a CEMIG ou ao proprietário dos serviços ou obras contratadas.
C.3. Contratada: Empresa responsável pela execução da obra.
C.4. Fiscalização: Órgão ou pessoa representante da CONTRATANTE encarregado de fiscalizar
ou conduzir a execução dos serviços, conforme Projetos, Especificações, Procedimentos Genéricos,
Procedimentos Específicos e Instruções de Trabalho vigentes da CONTRATANTE, Normas de
Segurança do Trabalho e Cronogramas Físico-financeiros.
C.5. Obra: Compreende a execução de todos os serviços especificados no projeto, incluindo o
fornecimento de: toda a mão-de-obra necessária à execução dos serviços; materiais de consumo;
ferramentas de trabalho; equipamentos; transporte de pessoal, de materiais e de equipamentos; EPI e
EPC necessários à segurança do pessoal e a qualidade do trabalho.
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C.6. Local da Obra: Área delimitada pela CONTRATANTE, dentro da qual deverão ser
executados os serviços, inclusive as áreas ocupadas pela CONTRATADA com suas instalações para
atendimento à obra, tais como: escritório de campo, pátios de manobra, armazenagem e almoxarifado.
C.7. Empreitada Global ou “Turn Key”: Tipo de empreitada que abrange todas as etapas de
uma obra, sejam elas a elaboração do projeto, fornecimento de material e equipamentos e execução
dos serviços.

D. DISPOSIÇÃO GERAL

D.1. Generalidades
Fica entendido que em que em todos os itens denominados “generalidades” desta especificação, ainda
que não citados, deverão ser previstos:
• o planejamento das atividades;
• as questões relativas à Segurança no Trabalho;
• o cumprimento de Normas pertinentes

D.2. Execução
Em toda execução descrita nesta especificação, deverão ser observadas as seguintes etapas:
• Planejamento/Controle/Registros.
• Início/Andamento.
• Conclusão.
• Recepção.
• Medição/Pagamento.

D.3. Materiais
Os materiais necessários à execução dos itens de serviço deverão estar sempre em conformidade
com as normas da ABNT, ficando a cargo da fiscalização aprovar a utilização dos mesmos, devem
ainda ser observados os seguintes aspectos:

D.3.1. Fornecimento:
• Obra executada por EMPREITEIRA:
Todo e qualquer material necessário para a execução dos serviços será de responsabilidade da
EMPREITEIRA, salvo indicação contrária, expedida pela CONTRATANTE.

• Obra executada com Equipe Própria:


Todo e qualquer material necessário à execução da obra deverá ser adquirido de acordo com a IM-
4.2 do Manual de Procedimentos.

D.3.2. Recebimento:
• Obra executada por EMPREITEIRA:
Os materiais a serem utilizados pela Empreiteira deverão ser inspecionados e liberados pela
fiscalização antes de sua aplicação

• Obra executada com Equipe Própria:


O encarregado deverá conferir o material recebido na obra (quantidade e conformidade com a
especificação) e anotar no verso da Nota Fiscal qualquer anormalidade verificada. O original e uma

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via da Nota Fiscal deverão ser entregues ao engenheiro da obra para processar o pagamento do
material.
Deverá ser mantido na obra um registro constando o número da NF, data da emissão, quantidade,
valor e descrição do material. Este procedimento também deverá ser adotado para materiais
requisitados junto ao almoxarifado da obra.

D.3.3. Armazenamento:

D3.3.1 Todo armazenamento deverá estar dentro das normas específicas e condições exigidas pelo
fabricante de cada tipo de material e pela fiscalização. A área de armazenamento deverá ser
devidamente sinalizada e delimitada.
D.3.3.2 Cuidados especiais serão tomados no que se referir ao armazenamento de gases, produtos
explosivos, ácidos, produtos radioativos ou outros prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

D.4. Equipamentos
D.4.1. Classificam-se dentro da lista de equipamentos:
Todas as ferramentas de operação manual.
Todas as ferramentas de operação de funcionamento eletroeletrônico.
Todo equipamento motorizado de operação estática ou autopropulsor.
D.4.2. Todo equipamento deverá estar dentro das normas de fabricação e utilização, deverão ser
operados por pessoa habilitada. A manutenção deverá estar atualizada conforme especificação do
fabricante.
D.4.3. Em se tratando de equipamentos elétricos, os mesmos deverão ser aterrados e dispostos de
chave para acionamento e disjuntor termomagnético para proteção do circuito.
D.4.4. Em se tratando de equipamento com potencial poluente e/ou contaminante, cuidados
especiais serão tomados em relação ao o meio ambiente e a saúde dos operários.

D.5. Controle
Todo controle efetivamente adotado deverá estar dentro das disposições desta especificação.
Quando não citado, deverá atender às normas da ABNT e do DNIT.

D.6. Medição
D.6.1. A medição de que trata esta especificação será realizada em datas definidas, levando–se em
conta a forma de contratação. Serão elaborados documentos, (memórias de cálculos),
comprobatórios dos volumes medidos ou levantados.
D.6.2. A FISCALIZAÇÃO fará acompanhamento através de conferência de todos os dados
apresentados pela CONTRATADA.
D.6.3. Os volumes expressos na coluna quantidade da Planilha de Preços não significam valores
constantes, podendo sofrer variações.
D.6.4. No caso de Empreitada Global as medições serão feitas através do cumprimento dos eventos
de acordo com o cronograma de implantação e aceitação da fiscalização.

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D.7. Pagamento
D.7.1. O pagamento será feito conforme estabelecido na Planilha de Preços.
D.7.2. A CONTRATADA deverá incluir nos preços constantes da Planilha de Preços os materiais,
equipamentos, mão-de-obra, transportes e tudo o mais que se fizer necessário à execução dos
serviços.

D.8. Alteração de Projeto


D.8.1. A CONTRATANTE se reserva o direito de fazer revisões no projeto e nos desenhos
complementares do projeto. Caso a obra esteja em andamento, quando da ocorrência das
alterações, os novos desenhos serão encaminhados à CONTRATADA pela Fiscalização.
D.8.2. Qualquer problema relativo ao projeto, surgido durante a execução da obra, deve ser
apresentado formalmente à Fiscalização, com a maior brevidade possível, para que sejam feitas as
alterações necessárias.

D.9. Programação e Cronograma de Construção


D.9.1. A programação da execução da obra será feita através de um cronograma físico da mesma,
baseado no cronograma físico-financeiro da proposta. Somente serão admitidas revisões na
programação quando aprovadas pela CONTRATANTE.
D.9.2. A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obra o cronograma físico de todas as
etapas da obra, onde deverão ser mostradas, por semana, as atividades previstas e as realmente
executadas, através de cronogramas de barras. Cabe à fiscalização verificar se a proposta da
CONTRATADA atende ao cronograma proposto. Caberá a CONTRATADA fazer a revisão do
cronograma sempre que solicitado pela fiscalização.
D.9.3. Somente serão aceitos trabalhos em horários extraordinários em casos especiais, aprovados
com antecedência pela CONTRATANTE.
D.9.4. Considera-se como horário normal de trabalho o expediente da CONTRATANTE (8 horas
diárias diurnas de segunda a sexta-feira).
D.9.5. A CONTRATANTE solicita que todos os serviços extraordinários (fora do horário normal
de trabalho) sejam comunicados formalmente à fiscalização, com antecedência mínima de sete dias
úteis, para que se possa prever e otimizar a presença da fiscalização.

D.10. Conclusão da Obra – Formalização


A obra será considerada concluída somente após a complementação dos seguintes itens:
D.10.1. Conclusão de todas as etapas da obra, análise dos resultados e confirmação, por pessoal
próprio da CONTRATANTE, de que os serviços executados foram satisfatórios.
D.10.2. Devolução aos almoxarifados da CONTRATANTE, após Balanço de Materiais junto à
Fiscalização, de todos os materiais e equipamentos que tenham sobrado ou que tenham sido
desativados durante a obra. A devolução deverá ser feita conforme PE-ER-104-Devolução de
Materiais e Equipamentos.
D.10.3. Entrega à Fiscalização de duas vias dos desenhos revisados “Conforme Construído” com
as revisões destacadas de maneira legível, na cor vermelha. Para as obras do tipo Empreitada
Global, essas revisões, após aprovação da Fiscalização, deverão ser executadas, também, nos
originais de desenhos do projeto.
D.10.4. A formalização da conclusão da obra será feita com a emissão do “Termo de Recebimento
Final”, no caso de obra executada por CONTRATADAS, a ser emitido pela CONTRATANTE,
após o cumprimento de toda as etapas anteriores.
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D.11. Medidas e Normas Gerais de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho


A CONTRATADA deverá atender às disposições legais sobre a Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho e às exigências da CONTRATANTE, das quais ressaltamos:
D.11.1. Implantar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) no canteiro de obras,
conforme preceitua a NR-5 da portaria 3214, de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). As atas de reuniões de CIPA deverão ser encaminhadas para a fiscalização da
CONTRATANTE no prazo máximo de 2 dias úteis após a reunião.
D.11.2. Fornecer e exigir o uso adequado, por todos os seus empregados, dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e instalar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), todos
padronizados pela ABNT e com registro do C.A. (Certificado de Aprovação) que se fizerem
necessários, e sua aplicação deverá obedecer às determinações do MTE. Os EPI e EPC deverão ser
aprovados pela Fiscalização da CONTRATANTE antes do início das obras.
D.11.3. Mediante a solicitações formais da CONTRATADA, a CONTRATANTE irá fornecer,
em até 10 dias úteis antes do início das atividades, as especificações técnicas para a aquisição dos
EPI e EPC.
D.11.4. Manter as máquinas, ferramentas e equipamentos de montagem em bom estado de
conservação e adequados ao seu uso, o que deverá ser aprovado pela fiscalização da
CONTRATANTE antes do início das atividades especificas.
D.11.5. Acatar recomendações específicas da fiscalização da CONTRATANTE referentes aos
procedimentos de serviços.
D.11.6. A ocorrência de acidentes deverá ser comunicada à fiscalização da CONTRATANTE
no prazo máximo de até uma hora após a ocorrência desse. Deverá ser oficializada através de
relatório descrevendo o ocorrido, no prazo máximo de 48 horas. O mesmo deverá seguir modelo
determinado pela CONTRATANTE.
D.11.7. Fazer-se representar obrigatoriamente por pessoas envolvidas nas atividades, quando
convocado, nas reuniões da CIPA da CONTRATANTE. Caso a CONTRATADA sinta
necessidade, a mesma poderá solicitar participação nas reuniões de CIPA da CONTRATANTE.
D.11.8. Prover suas instalações de água potável qualidade comprovada. Em situações onde não
houver fornecimento de água potável deverá ser apresentado o laudo de testes que certifiquem a
qualidade da mesma.
D.11.9. Construir sanitários, vestiários e refeitórios de acordo com o estabelecido na NR-24 da
Portaria 3214 do MTE.
D.11.10. As SUBCONTRATADAS deverão seguir todos os procedimentos e normas citadas
nesta Especificação.
D.11.11. Todos os custos decorrentes do cumprimento das Normas de Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho são de responsabilidade da CONTRATADA.
D.11.12. São também de responsabilidade da CONTRATADA os atrasos ou prejuízos
decorrentes de acidentes de trabalho.
D.11.13. Cabe à CONTRATADA manter o Canteiro de Obras provido de recursos (veículos,
meio de comunicação e kit primeiros socorros) a serem utilizados em casos de acidentes, além do
plano de contingência.
D.11.14. A DPR 15/2004, a DPR – H 29/2007 e outros documentos internos da
CONTRATANTE relativos, à segurança do trabalho, deverão ser rigorosamente obedecidos pela
CONTRATADA. Estes documentos serão entregues à CONTRATADA na reunião de início de
obra.
D.11.15. A CONTRATADA deverá comprovar através de apresentação de certificados a
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comprovação de curso em NR10 com carga horária de acordo com o anexo 2 da referida NR, antes
do início das atividades. A mesma deverá ser rigorosamente cumprida.
D.11.16 Os procedimentos genéricos, procedimentos específicos e instruções de trabalho da
CONTRATANTE e demais normas do MTE vigentes deverão ser rigorosamente seguidos por
todos funcionários da CONTRATADA envolvidos nas atividades.
D.11.17 Nenhum serviço pode ser iniciado sem ser precedido de discussão e elaboração de
Analise de Risco.
D.11.18. O superviso de serviço/encarregado de obra deverá possuir treinamento e
comprovação do curso de NR 10.
D.11.19. Comprovação de treinamento, admissional, de acordo com a NR-18, item 18.28, para
os empregados que não irão interagir com o SEP, ou seja, que atuarão somente na Zona Livre
(mínimo de 6 horas).

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SEÇÃO 1 - SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 Instalação do canteiro de obras


1.1.1 Generalidades

Compreende as instalações provisórias a serem utilizadas pela equipe de Construção Civil e pela
Fiscalização que, ao término das obras, serão de propriedade da CONTRATADA. Compreende,
também, a desmontagem, limpeza e retirada do canteiro no final da obra, além da recuperação do
terreno, incluindo vegetação, onde o canteiro estava instalado. As providências e custos para a
construção das redes para abastecimento hidráulico, sanitário e de energia elétrica, bem como o
pagamento das contas relativas ao fornecimento de água e energia elétrica para essas instalações,
serão de responsabilidade da CONTRATADA. Quando a obra realizada for uma ampliação ou
melhoria em SE em operação, o fornecimento de água e energia elétrica poderá ficar a cargo da
Contratante, desde que definido anteriormente em contrato.
Será permitido o uso de containers, a critério da CONTRATANTE.
A localização do canteiro de obra será previamente acertada com a fiscalização. Deverá ser
considerado a necessidade de instalação de malha de terra de equipontecialização. Neste caso os
critérios de construção da mesma deverão segui rigorosamente a projetos aprovados pela
CONTRATANTE.

1.1.2 Execução

• A localização da Instalação do Canteiro de Obras será acordada entre a FISCALIZAÇÃO e a


CONTRATADA.
• É obrigatória a instalação da placa de RT, com dimensões mínimas de 1,5 m x 1,0 m. A
CONTRATADA deverá providenciar para as equipes de campo o uso de crachá de
identificação e uniformes . Deverá ainda ser mantida na obra uma cópia de ART para fins de
fiscalização.
• As instalações devem ser projetadas e construídas de modo a terem capacidade satisfatória,
condizente com os volumes de construção previstos para as obras. Devem ser executadas com
materiais de boa qualidade e dentro da boa técnica.
• Ao término das obras, as edificações/benfeitorias do Canteiro de Obras serão completamente
demolidas; o entulho e ou materiais, removidos para fora da área da Instalação, em local a ser
acordado com a FISCALIZAÇÃO, salvo em casos específicos onde a CONTRATANTE
considerar desnecessário. O terreno deverá ser acertado de modo a evitar acúmulo de águas e
processo erosivo. A vegetação e/ou pavimentação originais deverão ser reconstituídas.
• A instalação do Canteiro de Obras, com definição na planilha de preços, Tipo 1, Tipo 2 ou Tipo
3 deverá atender às condições descritas na proposta de execução dos serviços, onde a
CONTRATADA deverá anexar “LAYOUT” com indicações das dimensões cotadas,
incluindo o pé-direito das edificações e o tipo de material a ser usado.
• As edificações em madeira serão compostas de painéis de madeira modulados, pré-fabricados e
desmontáveis com chapas de compensado do tipo MADERIT ou equivalente protegido por
pintura impermeável, com um mínimo de 10 mm de espessura resinados do lado externo do
painel.
• As instalações móveis, inclusive contêineres, poderão ser utilizadas desde que atendam as
exigências da NR18, dentre elas:

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o possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área
do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para
permitir eficaz ventilação interna;
o garanta condições mínimas de conforto térmico;
o possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
o possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do
aterramento elétrico.
• O escritório da FISCALIZAÇÃO deverá atender às condições mínimas descritas a seguir para
cada tipo de Instalação do Canteiro de Obras. A construção do canteiro de obras só poderá ser
iniciada após aprovação do “layout” pelo CONTRATANTE.

Instalação do canteiro de obras tipo 1

• Corresponde à instalação do Canteiro de Obras associado à construção de um escritório da


FISCALIZAÇÃO com dimensões de 3,30m x 9,00m e com as seguintes características:
• Piso cimentado, portas e janelas, iluminação e tomadas de força.
• 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 prancheta, quadro de avisos.
• Instalação sanitária com lavatório e chuveiro.
• 01 bebedouro elétrico ou geladeira.
• Telefone, computador com acesso a internet, impressora e Fax

Instalação do canteiro de obras tipo 2

• Corresponde à instalação do Canteiro de Obras associado à construção de um escritório da


FISCALIZAÇÃO com dimensões de 3,30m X 4,00m e com as seguintes características:
• Piso cimentado, porta e janelas, iluminação e tomadas de força.
• 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 prancheta, quadro de avisos.
• Instalação sanitária com lavatório.
• 01 bebedouro elétrico ou geladeira.
• Telefone, computador com acesso a Internet e Fax.

Instalação do canteiro de obras tipo 3

• Corresponde à instalação do Canteiro de Obras associado à construção de um escritório da


FISCALIZAÇÃO com dimensões de 2,20m X 3,00m e com as seguintes características:
• Piso cimentado, porta e janela, iluminação e tomadas de força.
• 01 mesa, 02 cadeiras
• Telefone

1.1.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações a seguir relacionadas e pela apreciação visual de todas
as etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do “LAYOUT”
apresentado pela CONTRATADA, na proposta de execução dos serviços e disposições desta
Especificação:
• Verificar se a construção do canteiro e os materiais utilizados estão de acordo com o layout

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apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela fiscalização.


• Verificar a qualidade das instalações elétricas, não permitindo ligações que impliquem risco de
• choque elétrico pelos usuários.
• Verificar a qualidade das instalações hidráulicas, observando o estado das peças quanto às
condições de higiene e segurança.
• Verificar as instalações de telefone, fax, computador e internet quando cabíveis.
• Verificar a existência de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação do
lixo de acordo com o PCA ou PCMAT apresentados pela CONTRATADA.
• Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes, seja através da interligação ao
sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico ou mesmo a
utilização de banheiro químico, não permitindo o lançamento direto de dejetos em cursos de
água próximos ao canteiro.
• Verificar a existência na obra dos documentos exigidos por lei e listados na “Especificação de
Segurança do Trabalho ER-GE”.

1.1.4 Medição/pagamento

As instalações do canteiro de obras serão medidas de forma global, após concluídas e liberadas
pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

1.1 Instalação do canteiro de obras


a) tipo 1 gl
b) tipo 2 gl
c) tipo 3 gl

1.2 Instalação do canteiro para obras civis e de montagem eletromecânicas

1.2.1 Generalidades

Compreende as instalações provisórias a serem utilizadas pela equipe de Construção Civil, pela
equipe de Montagem Eletromecânica e pela Fiscalização que, ao término das obras, serão de
propriedade da CONTRATADA. Compreende, também, a desmontagem, limpeza e retirada do
canteiro no final da obra, além da recuperação do terreno, incluindo vegetação, onde o canteiro
estava instalado. As providências e custos para a construção das redes para abastecimento
hidráulico, sanitário e de energia elétrica, bem como o pagamento das contas relativas ao
fornecimento de água e energia elétrica para essas instalações, serão de responsabilidade da
CONTRATADA. Quando a obra realizada for uma ampliação ou melhoria em SE em operação, o
fornecimento de água e energia elétrica poderá ficar a cargo da Contratante, desde que definido
anteriormente em contrato.
Será permitido o uso de containers, a critério da CONTRATANTE.
A localização do canteiro de obra será previamente acertada com a fiscalização. Deverá ser
considerado a necessidade de instalação de malha de terra de equipontecialização. Neste caso os
critérios de construção da mesma deverão segui rigorosamente a projetos aprovados pela
CONTRATANTE.

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1.2.2 Execução

• A instalação do Canteiro, com definição na Planilha de Preços Tipo 1, Tipo 2 ou Tipo 3, deverá
atender às condições descritas nesta Especificação.
• É obrigatória a instalação da placa de RT, com dimensões mínimas de 1,0 m x 1,0 m. A
CONTRATADA deverá providenciar para as equipes de campo o uso de crachá de
identificação e uniformes . Deverá ainda ser mantida na obra uma cópia de ART para fins de
fiscalização.
• Na proposta de execução dos serviços, a CONTRATADA deverá anexar “LAYOUT”, com
indicações das dimensões cotadas, incluindo o pé-direito das edificações e o tipo do material a
ser utilizado, tomando como referência as descrições a seguir (a construção do canteiro para
montagem só poderá ser iniciada após aprovação do “layout” pelo CONTRATANTE):

Instalação do canteiro para montagem tipo 1

• Corresponde à instalação de edificação com dimensões de 20,00m X 50,00m, atendendo aos


seguintes requisitos:
• Estrutura metálica que possibilite a sua desmontagem ao término das obras.
• Piso de concreto.
• Pé-direito mínimo de 7,00m.
• Portão para acesso de caminhões e guindastes.
• Divisões para três escritórios e uma oficina mecânica.
• Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica.
• Vestiários com instalações sanitárias, chuveiros e armários.
• Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos.
• Possuir, no mínimo, os seguintes móveis e equipamentos:
o 04 mesas, 10 cadeiras, 02 pranchetas, 02 armários fechados, 03 estantes, 02 arquivos
para pastas suspensas, 02 quadros de avisos, telefone, fax, computador, internet, 01
bebedouro ou geladeira a disposição da FISCALIZAÇÃO.
• Possuir área britada externa (brita nº1, com espessura de 5 cm) com dimensões de 15,00m X
30,00m para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo.

Instalação do canteiro para montagem tipo 2

• Corresponde à instalação de edificação com dimensões de 14,00m X 4,00, atendendo aos


seguintes requisitos:
• Piso de madeira ou cimentado.
• Portas e janelas.
• Divisão para escritório e depósito de materiais.
• Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos.
• Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica.
• Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários.
• Possuir, no mínimo, os seguintes móveis e equipamentos:
o 01 mesa, 01 prancheta, 04 cadeiras, 01 armário com portas, 01 quadro de avisos,
telefone, fax, computador, internet, 01 bebedouro elétrico ou geladeira a disposição da
FISCALIZAÇÃO.
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• Possuir área britada externa, (brita nº 1 com espessura de 5cm) com dimensões de 12,00m X
20,00m para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo.

Instalação do canteiro para montagem tipo 3

• Corresponde à instalação de edificação com dimensões de 6,00m X 4,00m, atendendo aos


seguintes requisitos:
• Piso de madeira ou cimentado,
• Portas e janelas,
• Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos.
• Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica.
• Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários para equipe de 05 pessoas.
• Possuir, no mínimo, os seguintes móveis e equipamentos:
o 01 mesa, 04 cadeiras, 01 prancheta, 01 armário fechado, quadros de avisos, telefone, 01
bebedouro elétrico ou geladeira a disposição da FISCALIZAÇÃO.
• Possuir área britada externa (brita nº1 com espessura de 5 cm) com dimensões de 8,00m X
12,00m para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo.

1.2.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações a seguir relacionadas e pela apreciação visual de todas
as etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do “LAYOUT”
apresentado pela CONTRATADA, na proposta de execução dos serviços e disposições desta
Especificação:
• Verificar se a construção do canteiro e os materiais utilizados estão de acordo com o layout
apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela fiscalização.
• Verificar a qualidade das instalações elétricas, não permitindo ligações que impliquem risco de
choque elétrico pelos usuários.
• Verificar a qualidade das instalações hidráulicas, observando o estado das peças quanto às
condições de higiene e segurança.
• Verificar as instalações de telefone, fax, computador e internet quando cabíveis.
• Verificar a existência de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação do
lixo de acordo com o PCA ou PCMAT apresentados pela CONTRATADA.
• Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes, seja através da interligação ao
sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico ou mesmo a
utilização de banheiro químico, não permitindo o lançamento direto de dejetos em cursos de
água próximos ao canteiro.
• Verificar a existência na obra dos seguintes documentos: PCMSO, ASO, PPRA, PCA e
PCMAT, sendo o último para obra com mais de 20 funcionários.

1.2.4 Medição/pagamento

A Instalação do Canteiro para Montagem será medida de forma global, após concluída e liberada
pela FISCALIZAÇÃO.

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


1.2 Instalação do canteiro para montagem
a) tipo 1 gl
b) tipo 2 gl
c) tipo 3 gl

1.3 Tapume

1.3.1 Generalidades

A utilização de Tapume será necessária quando da execução de obras de construção, reforma ou


demolição em centros urbanos. Após o término da obra, os materiais de Tapume serão de
propriedade da CONTRATADA.

1.3.2 Execução

• O Tapume será construído com altura mínima de 2,20m, devendo resistir ao vento, à pressão de
materiais depositados e aos esforços eventuais. Deverá possuir portões com dimensões
apropriadas à passagem de veículos. Na hipótese da obra ser executada junto ao alinhamento
do logradouro, a confecção do Tapume deverá atender às prescrições contida no código de
edificações do município em que estiver localizada.
• Após o término da obra, o Tapume será desmontado e a CONTRATADA deverá corrigir os
eventuais danos causados ao piso existente.

1.3.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo relacionadas e pela apreciação visual de todas as
etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições
desta Especificação.
• Verificar se o tapume está construído de acordo com o código de edificações do município.
• Verificar a altura do tapume.
• Verificar a qualidade do material utilizado para confeccionar o tapume.

1.3.4 Medição/Pagamento

A medição do Tapume será feita em metros quadrados, concluído o fechamento do perímetro da


obra. Estão incluídos neste preço os custos de desmontagem dos tapumes, bem como a limpeza da
área após a desmontagem.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

1.3 Tapume m2

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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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1.4 Demolições

1.4.1 Generalidades

Compreende as atividades de desobstrução total ou parcial para fins de reformas ou ampliações em


estruturas, edificações, drenos, cercas, muros, meios-fios, sarjetas, canaletas de concreto e outros.

1.4.2 Execução

• As demolições serão iniciadas após a autorização da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA, na


execução das demolições, tomará todas as medidas necessárias de segurança, de modo a
proteger as propriedades vizinhas, os transeuntes e os próprios operários.
• Os vazios resultantes das demolições de fundações, estruturas, edificações, drenos, cercas,
muros, meio-fios, sarjetas, canaletas de concreto e outros serão preenchidos com material
adequado para aterros e compactados até que estejam nivelados com a cota do terreno
adjacente. No pátio da Instalação, em fase de ampliação, a brita será removida da área da
demolição e posteriormente reaplicada.
• As demolições das edificações, de um modo geral, serão executadas prevendo-se a reutilização
dos materiais. Na hipótese de se optar por um processo mecânico rápido para demolição sem
reaproveitamento dos materiais, a CONTRATADA deverá apresentar uma listagem dos
equipamentos que serão utilizados, para a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
• Os entulhos provenientes das diversas fases de demolição serão armazenados adequadamente,
sem nenhum prejuízo ao meio ambiente, em local a ser indicado pela CONTRATADA e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
• Os materiais reaproveitáveis provenientes da demolição são de propriedade da
CONTRATANTE e serão armazenados adequadamente em local a ser indicado pela
FISCALIZAÇÃO.
• A remoção de cabos isolados de 15 kV será constituída da remoção da brita, da abertura e
fechamento da valeta, da retirada dos cabos, sem que sejam danificados, e da recomposição do
terreno e rebritagem do pátio.

1.4.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações de projeto e as disposições desta Especificação, principalmente nos
aspectos de segurança. Deverá ser verificado se os entulhos estão devidamente armazenados, em
local apropriado e de acordo com as leis ambientais.

1.4.4 Medição/pagamento

A medição das demolições será efetuada conforme descrição do item de planilha, após concluído e
liberado pela FISCALIZAÇÃO.

1.4.4.1 Demolição de edificações

• Quando totalmente demolidas, as edificações serão medidas por área de cada pavimento em
metros quadrados, tendo como referência os projetos da edificação. Não será adotado qualquer
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multiplicador em função do pé-direito ou estruturas que compõem a edificação.


• Quando as edificações em reforma forem objeto de demolições parciais, serão medidas por
item demolido, conforme descrito na planilha de preços.

1.4.4.2 Remoção dos cabos isolados de 15 kV

Será medida por metro de valeta demolida.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

1.4 Demolições
a) edificações – demolição total m2
b) edificações – demolição parcial
b.1) paredes m2
b.2) pisos m3
b.3) revestimentos m2
b.4) esquadrias m2
b.5) forros m2
c) fundações e estruturas m3
d) dreno m
e) cerca m
f) muro m
g) meio-fio m
h) sarjeta m
i) canaleta de concreto m
j ) caixa de passagem un
k) pavimentação m2
L) remoção de cabos isolados de 15kV m

1.5 Locação da obra

1.5.1 Generalidades

Locação da Obra são todos os levantamentos topográficos ou outros auxiliares, necessários para a
perfeita demarcação da área de propriedade da CONTRATANTE e dos serviços que serão
executados.

1.5.2 Execução

A locação da obra deverá ser feita com equipamentos tipo Estação Total, Distanciômetros e Níveis
Eletrônicos. A CONTRATADA deverá observar os seguintes procedimentos para a execução das
atividades de Locação de Obra:
• A CONTRATANTE estabelecerá para os trabalhos, objeto da presente Especificação, os
marcos topográficos que servirão tanto para a CONTRATADA na demarcação da obra, como
para o controle da FISCALIZAÇÃO. Serão tomadas as precauções necessárias à preservação
desses marcos.
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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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• A CONTRATADA deverá conferir, no local, todas as dimensões indicadas nos desenhos,


procedendo ao exame geral de todos os alinhamentos, dimensões e cotas. As divergências
eventualmente encontradas nos alinhamentos, dimensões e cotas deverão ser comunicadas
imediatamente à FISCALIZAÇÃO.
• A CONTRATADA será responsável pela execução e precisão de todos os serviços de
topografia e auxiliares, necessários ao desenvolvimento das etapas da construção.

Locação da terraplenagem

• Antes do início da terraplenagem:


o A CONTRATADA deverá proceder ao levantamento das seções preliminares que
consiste no nivelamento completo da área, com piqueteamento feito nos sentidos
longitudinal e transversal. As distâncias do piqueteamento das seções serão definidas
pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com as irregularidades naturais do terreno.
o O levantamento das seções deverá ser apresentado em caderneta de campo apropriada e
em desenhos com representação em planta dos caminhamentos feito pelo topógrafo e
perfis transversais e longitudinais.
o Essas seções deverão ser desenhadas, com demonstrativo dos cálculos dos volumes.
o Todos os serviços de topografia, desenhos e cálculos de volumes serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
• Após o início da terraplenagem
o A CONTRATADA deverá tomar cuidado para não destruir a marcação dos “offsets”,
pois não haverá ressarcimento de serviços que ultrapassem os limites prefixados. As
estacas ficarão 10,00m afastadas umas das outras.
o Para delimitar as áreas de corte e aterro na execução dos serviços de terraplenagem, a
CONTRATADA deverá adotar os seguintes procedimentos:
• Para área de corte: Cravar piquetes e estacas testemunhas de 10,00 em 10,00m ao longo do
perímetro. As estacas deverão ficar a montante dos piquetes em relação à área a terraplenar
com um afastamento de 20cm e sobressaindo de 20 a 30cm acima do nível do terreno. Gravar
com tinta vermelha a cota a ser escavada em relação à cota de projeto de instalação.
• Para área de aterro: Nos “offsets” do perímetro do aterro, deverão ser fixadas as cruzetas e
indicadas as cotas finais com tinta vermelha. O controle do lançamento das camadas de aterro
será feito com indicação da cota parcial a atingir, com estacas espaçadas de 10,00 em 10,00m e
cravadas ao longo do perímetro de cada camada, sucessivamente. Toda camada de aterro
deverá ser liberada pela FISCALIZAÇÃO.

Locação da construção civil

• A partir dos eixos principais, formados pelos marcos topográficos indicados em projeto, serão
traçados eixos auxiliares, através do piqueteamento que fixe coordenadas das fundações a
construir. Os piquetes deverão ter proteção com estaca testemunha, na qual serão gravadas,
com tinta vermelha, as suas identificações.
• Tomando como referência os eixos principais de projeto e auxiliares executados pela
topografia, a CONTRATADA deverá executar na área terraplenada cavaletes contínuos
(gabaritos), tantos quantos forem necessários, formando retângulos ou quadrados, em torno de
uma fundação ou grupo de fundações que serão construídas com afastamento adequado. Estes
gabaritos serão construídos e esquadrejados com eixos principais e nivelados em relação à
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quota indicada nos projetos da instalação.


• Os eixos serão transportados para os gabaritos, marcados por pregos e receberão identificação
em tinta vermelha pelo número ou nome da fundação. A CONTRATADA deverá tomar todos
os cuidados necessários para a proteção desses gabaritos até a conclusão das fundações.

1.5.3 Controle

• Os seguintes itens deverão ser verificados:


Controle visual: O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste
serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta especificação,
principalmente nos aspectos de segurança.
Controle geométrico: Tanto na Locação da Terraplenagem como na Locação da Obra Civil, deverá ser
adotado controle por fechamento de poligonais.
Para todos os serviços de nivelamento efetuados pela topografia, deverá ser procedido um
contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros. O nivelamento final, após o
lançamento da última camada de aterro, será executado por uma rede de malhas cotadas, constituída de
quadrados com lados de 10,00m, tendo em cada nodo um piquete nivelado na cota da Instalação
indicada em projeto.
O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá apresentar a cota de nível
indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2cm para menos. Não serão admitidos
abaulamentos que possibilitem a formação de poças d’água.
O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderão apresentar variações superiores a
20 cm em relação às dimensões de projeto.
As cadernetas de campo, desenhos e seções, memórias e cálculos de volumes, correspondentes aos
serviços executados pela CONTRATADA, ficarão à disposição da FISCALIZAÇÃO e passarão a
fazer parte integrante dos documentos de obra.
Aferição dos equipamentos: Deverá ser verificada a data da última aferição feita nos equipamentos
Estação Total, Distanciômetros e Níveis Eletrônicos. O prazo de validade da aferição não pode ser
superior a 01 ano.

1.5.4 Medição/pagamento

Os serviços de Locação de Obra não serão objeto de medição

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SEÇÃO 2 - TERRAPLENAGEM

2.1 Mobilização do Equipamento

2.1.1 Generalidades

A mobilização do equipamento envolve todas as operações necessárias ao transporte de ida e volta


dos equipamentos previamente estabelecidas para a execução dos serviços de terraplenagem.

2.1.2 Execução

A mobilização do equipamento é de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.

2.1.3 Controle

• Verificar se os equipamentos mobilizados são aqueles relacionados na proposta da Contratada


para realização do serviço.
• Verificar as condições de manutenção e conservação dos equipamentos, não podendo
apresentar vazamentos de óleos ou combustíveis que venham contaminar o meio ambiente.

2.1.4 Medição/pagamento

A medição da Mobilização do Equipamento será de forma global após concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá incluir no preço que indeniza este serviço a
desmobilização dos equipamentos.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.1 Mobilização do equipamento gl

2.2 Desmatamento e limpeza

2.2.1 Generalidades

Consiste no corte, ao nível do terreno, de toda a vegetação, extração de todos os tocos, troncos
enterrados e árvores cujo diâmetro da circunferência, medida, a partir do nível natural do terreno, a
1,00m de altura, seja inferior a 30 cm.

2.2.2 Execução

• O desmatamento deverá restringir-se às áreas fixadas em projeto para a implantação da obra,


com um acréscimo de uma faixa de, no máximo 5,00m além dos “offsets” da terraplenagem
para as seções de aterro. Não é permitida a utilização do processo de queimadas.
• Nesta etapa a extração de tocos, troncos e raízes deverá se estender à profundidade necessária,
a critério da FISCALIZAÇÃO. Os vazios resultantes de extração de tocos e raízes em áreas
destinadas a aterros serão preenchidos com material adequado para aterro e compactados até o
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nivelamento com o terreno natural.


• A FISCALIZAÇÃO poderá, a seu critério, exigir a preservação de árvores, arbustos e outras
vegetações, situadas fora da área da terraplenagem, para evitar possíveis erosões, para fins
urbanísticos ou para minimizar os desequilíbrios ecológicos.
• Os materiais provenientes desta operação serão removidos para o bota-fora. A área do bota-fora
será indicada pela CONTRATADA e aprovada pela Fiscalização, deverá ainda, possuir
autorização documentada do proprietário e/ou órgãos competente.
• Nenhum movimento de terra para corte e aterro poderá ser iniciado nesta fase de serviço.

2.2.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação:
• Verificar, antes do início dos serviços, a existência da licença emitida pelo órgão
competente e suas condicionantes para o desmatamento da área.
• Verificar se não está havendo contaminação do solo (vazamento de óleo lubrificante,
combustível, etc.).
• Verificar se a área desmatada além dos limites dos “offsets” foi corretamente recomposta.
• Verificar se o material proveniente do desmatamento esta corretamente armazenado sem
nenhum prejuízo ao meio ambiente.

2.2.4 Medição/pagamento

A medição do Desmatamento e Limpeza será feita em função da área desmatada e limpa, em


metros quadrados. Não serão medidos ou considerados para pagamento desmatamento e limpeza
referentes à área para Instalação do Canteiro de Obras e seus acessos. As operações de carga e
transporte para “bota-fora” não serão consideradas para fins de medição, devendo estar incluídas
na composição de preços deste item.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.2 Desmatamento e limpeza m2

2.3 Destocamento de árvores

2.3.1 Generalidades

Compreende a extração de árvores cujo diâmetro a 1,00m de altura, a partir do nível natural do
terreno, seja igual ou superior a 30cm.

2.3.2 Execução

• Na extração de árvores, principalmente as de grande porte, será utilizado trator de lâmina e


outros equipamentos que se fizerem necessários.
• Os materiais provenientes desta operação são de propriedade da CONTRATANTE e serão
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depositados em local aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

2.3.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações de projeto e as disposições desta Especificação.

2.3.4 Medição/pagamento

A medição do Destocamento de Árvores será efetuada por unidade extraída.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.3 Destocamento de árvores un

2.4 Raspagem do terreno

2.4.1 Generalidades

Compreende a remoção, carga e transporte de camada superficial do terreno, composto de terra


vegetal, matérias orgânicas, raízes, grama e outros materiais inconvenientes das áreas de
escavação, aterros e empréstimos, para local (bota-fora). A área do bota-fora será indicada pela
CONTRATADA e aprovada pela Fiscalização, deverá ainda, possuir autorização documentada do
proprietário e/ou órgãos competentes.

2.4.2 Execução

• A operação de raspagem deverá estender-se até a profundidade necessária, de acordo com o


local e conforme indicação da FISCALIZAÇÃO.
• Parte ou todo material de raspagem deverá ser preservado, para uso futuro como solo de
recobrimento dos taludes e para suporte à Proteção Vegetal (grama). Os materiais que não
forem utilizados devem ser transportados para local (bota-fora) indicado pela CONTRATADA
e aprovado pela FISCALIZAÇÃO e devem ser devidamente espalhados, de modo a evitar a
formação de montes isolados ou bolsões que possibilitem o represamento de águas pluviais.

2.4.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações de projeto e as disposições desta Especificação.

2.4.4 Medição/pagamento

• A medição de raspagem de terreno será efetuada pelo volume determinado pelo método da
“média das áreas”, em metros cúbicos.
• O transporte do material até a distância 250,00m já está indenizado neste item. Para transporte
de material a distâncias acima de 250,00m, ver item 2.9 – Transporte Adicional.
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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.4 Raspagem do terreno m3

2.5 Corte

2.5.1 Generalidades

Compreende as operações manuais ou mecânicas de escavação do material constituinte do terreno


natural. Nas operações de corte estão incluídas as seguintes atividades:
• Escavação do terreno natural até a cota de terraplenagem indicada no projeto.
• Carga e transporte até a distância de 250,00m, descarga e espalhamento dos materiais
escavados para aterros e/ou bota fora.
• Os materiais rejeitados, provenientes do corte, serão conduzidos para bota-fora. O local
será indicado pela CONTRATADA e aprovado pela Fiscalização, devendo ainda, possuir
autorização documentada do proprietário e/ou órgãos competentes.

Materiais

Os materiais provenientes dos cortes terão as seguintes classificações:


Materiais de primeira categoria: Estão incluídos nesta categoria os solos em geral residuais ou
sedimentares. Quando ocorrerem solos contendo camada de seixos rolados ou não, estes não
poderão apresentar diâmetro superior a 15 cm para classificação nesta categoria. Os solos
lamacentos, moles ou com características similares, também se enquadram nesta categoria.
Materiais de segunda categoria: Estão incluídos nesta categoria os materiais com resistência ao
desmonte mecânico inferior ao da rocha não alterada, cuja extração exija utilização de
equipamentos especiais (rompedores, escarificadores, etc.) de grande porte.
Materiais de terceira categoria: Estão incluídos nesta categoria os materiais com resistência ao
desmonte mecânico equivalente ao da rocha não alterada, cuja extração e redução, para possibilitar
a remoção, exija o uso contínuo de explosivos. O uso de explosivos deverá estar previsto
contratualmente. A CONTRATADA deverá apresentar carteira de “BLASTER” expedida por
órgão oficial, atestando que o especialista designado por ela está habilitado para o serviço. Deverá
ainda apresentar autorização do Ministério do Exército para o uso de explosivos.
Uma vez satisfeitas todas as exigências legais, a CONTRATADA deverá elaborar croquis e planos
de fogo, onde deverá estar clara a posição da carga.

Equipamentos

A seleção dos equipamentos deverá obedecer as seguintes indicações:


Para corte em solo: Serão empregados tratores equipados com lâmina, escavo-transportadores
diversos. A operação deverá ser complementada com a utilização de motoniveladoras, para
escarificação e manutenção dos caminhos de serviços e áreas de trabalho, além de tratores para
operação de empurramento.
Para corte em rocha: Serão utilizadas perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o preparo de
minas, tratores equipados com lâmina para operação de limpeza da praça de trabalho e escavadores
conjugados com transportadores, para carga e transporte do material extraído. Nesta operação serão
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utilizados explosivos e detonadores adequados à natureza da rocha a escavar e às condições do


canteiro de obras.

2.5.2 Execução

Nas operações de corte a CONTRATADA deverá considerar os seguintes itens:


• A escavação obedecerá aos elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, de
acordo com o projeto.
• A escavação será processada com a seleção do material extraído, transportando-se, apenas,
para a área aqueles que, pela classificação e caracterização, enquadram-se nas
especificações para constituição de aterro.
• O material rejeitado proveniente da área de corte será conduzido para local apropriado
(bota-fora), indicado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. O local do
bota-fora deverá possuir autorização documentada do proprietário e/ou órgãos competente.
Esse material será espalhado, regularizado e compactado com trânsito dos equipamentos do
transporte e lançamento.
• Os taludes deverão apresentar, ao término da terraplenagem, a inclinação indicada no
projeto; a superfície deverá estar desempenada, devendo ser utilizado equipamento
adequado para tal fim no decorrer do corte.
• O talude não poderá apresentar pedras com saliência superior a 30 cm em relação à
superfície projetada.
• O acabamento da plataforma será executado conforme especificado no item 2.8 -
Regularização do Subleito/Plataforma

2.5.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação:
• Verificar as inclinações dos taludes.
• Verificar as cotas de nível e alinhamento.
• Verificar o local do bota-fora e se o mesmo está sendo feito de acordo com as leis
ambientais.

2.5.4 Medição/pagamento

A medição do Corte será efetuada levando em consideração o volume extraído, em metros cúbicos,
medidos na origem, multiplicado pelo fator de empolamento presente no projeto específico.
Obedecendo às seguintes indicações:
• Os volumes serão determinados através do levantamento das seções, (rede de malhas
cotadas) aplicando-se o método da média das áreas.
• Os materiais escavados serão classificação de acordo com o descrito no item 2.5 - Corte.
• A distância de transporte que exceder a 250,00m será medida conforme especificado no item
2.9 - Transporte Adicional, considerando para calculo do volume total o fator de empolamento
presente no projeto específico.

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.5 Corte
a) material de primeira categoria m3
b) material de segunda categoria m3
c) material de terceira categoria m3

2.6 Empréstimo

2.6.1 Generalidades

O Empréstimo tem por finalidade prover ou complementar o volume necessário para constituição
do aterro, quer por insuficiência do volume de corte projetado, quer por motivos de rejeição do
material proveniente do corte, após ensaios tecnológicos.
• Está classificado em:
o Empréstimo interno, quando ocorrer dentro dos limites da instalação.
Empréstimo externo, quando ocorrer em propriedades de terceiros.
• A CONTRATADA sempre que possível, deverá recorrer a empréstimos dentro dos limites da
área da instalação. Na hipótese de recorrer-se a empréstimos externo, a CONTRATADA
deverá realizar uma prospecção preliminar da jazida para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
• Após a aceitação da jazida, a CONTRATADA deverá proceder à prospecção definitiva, com
levantamento estatístico das áreas aproveitáveis, bem como um estudo econômico, com relação
à distância de transporte.
• A CONTRATADA deverá apresentar um croqui da jazida indicando a sua posição com relação
à área da instalação, contendo todos os dados e informações necessárias.

Materiais

Os materiais serão selecionados, aceitando-se, apenas, os classificados de primeira e segunda


categorias. Não serão aceitos materiais que contenham restos de vegetação.

Equipamentos

A escavação deverá prever a utilização de equipamento apropriado que atenda à produtividade


requerida. Nesta atividade deverão ser incluídos equipamentos destinados a manter os caminhos de
serviço e praças de trabalho.

2.6.2 Execução

A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento, limpeza e


raspagem do terreno das áreas de empréstimo. A caixa de empréstimo deverá ser escavada com
taludes estáveis de modo a facilitar a drenagem e evitar a erosão.

2.6.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projetos e as disposições desta


Especificação.
Verificar se a jazida foi recomposta e não provocará erosão no terreno.

2.6.4 Medição/Pagamento

A medição do Empréstimo será efetuada levando em consideração o volume extraído, medido na


origem, multiplicado pelo fator de empolamento presente no projeto específico, em metros
cúbicos.
Obedecendo às seguintes indicações:
o Os volumes serão determinados através do levantamento das seções, (rede de malhas
cotadas) aplicando-se o método da média das áreas.
o A área da jazida para empréstimo será delimitada no terreno através da locação de uma rede
ortogonal tal que divida a área em retângulos de dimensões constantes, apoiada em uma ou
mais linhas de referência. Os nodos da rede serão objeto de nivelamento preciso. No caso
de expansão do serviço, serão efetuadas a locação e o nivelamento de novos nodos.
o A classificação dos materiais em primeira e segunda categorias obedecerá ao descrito no
item 2.5 Corte.
o A distância de transporte será medida e indenizada conforme descrito no item 2.9
Transporte adicional, considerando para o volume total o fator de empolamento presente no
projeto específico.
o Os serviços de Desmatamento e Limpeza, Destocamento de Árvores e Raspagem do
Terreno em áreas de empréstimo serão medidos e indenizados conforme descrito nos itens:
Desmatamento e limpeza
Destocamento de árvores
Raspagem do terreno
o A CONTRATADA deverá incluir no preço que indeniza a execução deste serviço o
pagamento de Empréstimo Externo, os encargos com terceiros, despesas legais pela
exploração, custos administrativos, manutenção dos caminhos de serviços, conformação de
taludes e outros itens que se fizerem necessários, desde que devidamente justificados.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.6 Empréstimo m3

2.7 Aterro compactado

2.7.1 Generalidades

Aterros são partes da obra cuja formação requer o depósito de materiais, provenientes de corte e/ou
de empréstimos, dentro dos limites das seções de projeto (“offsets”), que definem a área da
instalação.
As operações de aterro envolvem:
Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração, compactação dos materiais oriundos de cortes
e/ou empréstimos, podendo ser destinados a substituir, eventualmente, os materiais de qualidade
inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros ou das camadas
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superiores da área de corte que tiverem necessidade de substituição de materiais.

Materiais

Os materiais empregados serão os selecionados dentre os de primeira e segunda categorias, ou


eventualmente, de terceira categoria, em casos especiais de projeto.
Para utilização em aterros, os solos provenientes de cortes e/ou empréstimos não poderão
apresentar:
• baixa capacidade de suporte e expansão maior que 4%;
• expansão maior que 2% para constituição da camada final do aterro;
• constituição por materiais orgânicos, micáceos e diatomáceos, turfas e argilas orgânicas.

Equipamentos

Os equipamentos deverão adequar-se às condições do serviço, tendo em vista o local, os volumes e


a produtividade exigida.
Na execução dos aterros serão empregados os equipamentos necessários e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO dentre os seguintes: tratores de Lâmina, escavo-transportadores,
motoniveladoras, caminhões basculantes, pá carregadeira, caminhões-pipa, rolos liso, rolo de
pneus, rolos pés-de-carneiro (estáticos e/ou vibratórios), trator agrícola com grades de disco.

2.7.2 Execução

Na execução dos aterros serão levados em conta os seguintes itens:


o A CONTRATADA ficará subordinada aos elementos técnicos constantes nas notas de
serviço elaboradas de acordo com o projeto.
o A operação será iniciada somente após a conclusão dos serviços de desmatamento,
destocamento, limpeza e raspagem do terreno e eventualmente após demolição de
estruturas existentes na área de aterro.
o Quando as encostas apresentarem inclinação transversal acentuada, entre 15 e 25%,
serão escarificadas com um trator de lâmina, produzindo ranhuras, acompanhando as
curvas de nível.
o Quando as encostas apresentarem inclinação transversal acentuada, maior que 25%,
serão executados degraus, em nível, ao longo da área a ser aterrada para solidarização do
aterro.
o O lançamento do material deverá ser feito em camadas horizontais sucessivas, em toda
largura da seção transversal e em extensões que permitam seu umedecimento, aeração e/ou
compactação de acordo com o previsto nesta especificação.
o No lançamento de qualquer camada, as seções das faixas de aterro deverão apresentar
inclinação adequada para que a superfície do terreno drene livremente.
o Para o corpo do aterro, a espessura da camada lançada será menor ou igual a 30cm. A
espessura das cinco camadas finais não poderá ultrapassar 20 cm.
o Todas as camadas serão compactadas na umidade ótima, tolerando-se desvio de umidade
até 3% e grau de compactação mínimo de 95%, obtido pelo ensaio de compactação do
“Proctor Normal”.
o A camada não será liberada com formação de borrachudos, eventualmente causados por
desvio de umidade do material, mesmo quando ocorrer dentro da faixa de tolerância citada.
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o As camadas que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de


espessura serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à umidade adequada e novamente
compactadas, até atingir a massa específica aparente seca exigida.
o A CONTRATADA deverá limitar o número de passadas do equipamento de compactação
para evitar a formação de placas selantes, que alterem sua homogeneidade.
o Na hipótese das condições atmosféricas indicarem eventual precipitação de chuvas, a
CONTRATADA deverá selar a última camada de aterro para evitar a perda do serviço.
o A superfície de uma camada de aterro, ou parte da mesma, deverá ser escarificada
imediatamente antes da colocação da camada seguinte, para proporcionar uma ligação
adequada entre camadas, caso tenha havido fechamento da camada inferior.
o Antes do lançamento da primeira camada de aterro compactado, a fundação deverá ser
completamente resolvida até 15cm de profundidade, com escarificadores ou arados.
o Na fase de descarregamento e espalhamento, a CONTRATADA deverá sempre manter
um número adequado de homens e equipamentos para retirar materiais prejudiciais da área
de aterro, tais como: raízes, tocos, entulhos, eventualmente encontrados e removê-los para
local indicado pela Fiscalização.
o Quando ocorrer alargamento de aterro, este será realizado após a confecção de degraus no
aterro existente, para melhorar o entrelaçamento com a faixa adicional e de baixo para
cima.
o O descarregamento e espalhamento do material na área serão precedidos pela inspeção,
aprovação e liberação da Fiscalização.
o As inclinações dos taludes serão aquelas indicadas em projeto, determinadas pela análise do
solo e estudos das condições locais.
o Quando o terreno de fundação apresentar baixa capacidade de carga, o projeto deverá
indicar a solução a ser seguida. Na hipótese de ocorrer consolidação, por adensamento da
camada mole, a CONTRATADA deverá fazer controle por medição de recalque e, quando
previsto, fazer controle pela observação da variação das pressões neutras.
o A execução do aterro poderá ser realizada sem o controle tecnológico de que trata
esta Especificação, mas ficará subordinada às características do projeto e conforme definido
na Planilha de Preços.

2.7.3 Controle

O Aterro Compactado terá controle visual, controle tecnológico e controle geométrico conforme
descrição abaixo:
• Controle visual: Será efetuado controle pela apreciação visual, em todas as fases executadas
pela CONTRATADA, do Aterro Compactado, tendo como referência os projetos e as
observações contidas nesta Especificação.
A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento a uma determinada etapa de execução,
quando a precedente for examinada e liberada pela Fiscalização.
Será executado um pequeno trecho experimental de 20,00m de extensão pela largura do
equipamento compactador, acrescida de 50cm para cada lado, a fim de se determinar o número
de passadas para se atingir o grau de compactação exigido para o material utilizado, quando
serão verificados:
• A deformação sofrida pela camada na passagem do equipamento de compactação.
• O amalgamento de pequena quantidade de material entre os dedos, e sua configuração
geométrica quando lançado ao solo.
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• O tipo de material a ser compactado.


• A espessura da camada, após o lançamento e depois da compactação.
• O número de passadas e a cobertura adequada da faixa compactada.
A CONTRATADA deverá orientar a distribuição dos equipamentos na praça de trabalho de
forma a favorecer o tráfego e por conseqüência, o controle de compactação.

• Controle tecnológico: A CONTRATADA deverá apresentar, para julgamento do material a


ser utilizado no Aterro Compactado, relatórios elaborados por organização especializada,
contendo:
Ensaios de Caracterização.
Ensaios de Compactação.
Ensaios de Índice Suporte Califórnia.
o Quando ocorrer variação na textura e cor do material, ou quando este for proveniente de
camada ou lugar diferente daquele anteriormente utilizado, a CONTRATADA deverá
apresentar novos ensaios, contendo os dados estabelecidos acima. A CONTRATANTE
reserva-se o direito de, no transcorrer da obra, efetuar ensaios tecnológicos dos
materiais.
o A CONTRATADA deverá manter, durante toda a fase da terraplenagem, um
laboratório junto às instalações, devidamente equipado, para a realização dos ensaios
pelo método “Hilf”. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir da CONTRATADA pelo menos
três ensaios de controle pelo método HILF, para cada camada compactada. O número
de ensaios poderá ser aumentado, de acordo com as características da obra e a critério
da FISCALIZAÇÃO.
o Os pontos para retirada das amostras cilíndricas serão determinados pela
FISCALIZAÇÃO. Os ensaios serão acompanhados pela FISCALIZAÇÃO, para
constatar o rigor técnico de sua execução, reservando o direito de solicitar novos
ensaios, caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios.
o O laboratório de campo deverá executar um relatório diário com os resultados dos
ensaios efetuados, contendo a aprovação da FISCALIZAÇÃO para liberação das
camadas compactadas e rubricado pela CONTRATADA. Os resultados dos ensaios
deverão ser arquivados no canteiro de obras até o final da obra.
• Controle geométrico: O controle geométrico do Aterro Compactado será constituído por:

Nivelamento final:
o Será executada uma rede de malhas cotadas, constituídas de quadrados com lados de
10,00m, tendo em cada nodo um piquete nivelado na cota da Instalação, indicada em
projeto.
o Para todos os serviços de nivelamento efetuados pela topografia será procedido
um contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros.
o Não serão admitidos abaulamentos que possibilitem a formação de poças d´água.

Tolerâncias:
o O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderá apresentar variações
superiores a 20 cm em relação às dimensões de projeto.
o O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá apresentar a
cota indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2 cm para menos.
o A plataforma final da instalação deverá ter nas bordas dos taludes um acréscimo de
50cm, para permitir acerto posterior e recobrimento pela Proteção Vegetação (grama).
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Este acréscimo deverá ser previsto desde o início do aterro, para garantir as inclinações
em projeto.

2.7.4 Medição/Pagamento

O Aterro Compactado será medido pelo seu volume determinado pelo método da “média das
áreas”, em metros cúbicos.
ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO
2.7 Aterro compactado
a) sem controle m3
b) com controle m3

2.8 Regularização do subleito/plataforma

2.8.1 Generalidades

Esta especificação se aplica à regularização do subleito da área da Plataforma da Instalação, bem


como aos respectivos acessos, após concluída a execução da terraplenagem.
Regularização é a operação mecânica, destinada a conformar a plataforma da área terraplenada e
dos acessos, compreendendo movimentos de terra com os cortes e/ou aterros de até 20cm de
espessura, tendo como referência os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto.
A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente da construção de
qualquer outra camada do pavimento.

Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. Para casos de


substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de jazidas de materiais indicados
no projeto.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da camada de regularização:


Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos compactadores dos tipos pé-de-
carneiro, liso vibratório e pneumático, grade de discos, trator agrícola.

2.8.2 Execução

Compreende as operações de terraplenagem para conformação da plataforma e dos acessos, onde


se processam os seguintes serviços: umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. Não
será permitida a presença de materiais orgânicos, porventura existentes na plataforma ou no leito
dos acessos, devendo ser removidos antes do início da compactação.

2.8.3 Controle

A regularização do Subleito terá controle visual, controle geométrico e controle tecnológico


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conforme descrição abaixo:


Controle visual: A FISCALIZAÇÃO fará acompanhamento de todas as fases de execução da
regularização, cabendo-lhe o direito de liberar todas as etapas deste serviço. Os materiais serão
controlados por sua granulometria e características físicas.
Controle geométrico: O controle do nivelamento final será executado por uma rede de malhas cotadas,
constituída de quadrados com lados de 10,00m, tendo em cada nodo um piquete nivelado na cota da
Instalação, indicada em projeto.
• O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá apresentar a cota
indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2cm para menos. Não serão admitidos
abaulamentos que possibilitem a formação de poças d’água.
• O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderão apresentar variações
superiores a 20 cm em relação às dimensões de projeto.
• Para todos os serviços de nivelamento, efetuados pela topografia, será efetuado um
contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros.
• As cadernetas de campo, desenhos de seções, memórias de cálculos de volumes,
correspondentes aos serviços executados pela CONTRATADA, ficarão à disposição da
FISCALIZAÇÃO e passarão a fazer parte integrante dos documentos da obra.
• Controle tecnológico: A compactação será verificada através da rigidez e resistência à
penetração das camadas, ao final de sua execução ou, quando necessário, através de ensaios
específicos de compactação, conforme descrição dos itens:
Corte
Empréstimo

2.8.4 Medição/Pagamento

A medição da Regularização do Subleito/Plataforma será feita por metro quadrado de área


regularizada, conforme indicações do projeto

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO:

2.8 Regularização do subleito/plataforma m2

2.9 Transporte adicional

2.9.1 Generalidades

Transporte adicional é o transporte de materiais para constituição de aterros e/ou bota fora, que
exceder a distância de 250,00m já indenizada nas operações de Raspagem, Corte e Empréstimo.

Equipamentos
O transporte será realizado por caminhões basculantes, escavo-transportadores conjugados com
transportadores diversos.

2.9.2 Execução

A FISCALIZAÇÃO deverá aprovar, tendo em vista critérios técnicos e econômicos, o itinerário do


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equipamento transportador da CONTRATADA. Quando ficar bem caracterizada a necessidade de


transporte adicional, as distâncias serão percorridas e levantadas para efeito de medição.

2.9.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações de projeto e as disposições desta Especificação.

2.9.4 Medição/Pagamento

• Considera-se para efeito de medição a distância de transporte medida em projeção horizontal


ao longo do eixo do caminho percorrido entre os centros de gravidade das massas a transportar,
nas suas posições inicial e final, descontados os 250,00m já indenizados nas atividades de
Raspagem, Corte e Empréstimo, desta seção.
• A medição será efetuada em metros cúbicos por quilômetro (m3 X km), observando-se critérios
adotados nos itens:
Raspagem do terreno
Corte
Empréstimo

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.9 Transporte adicional m3 x Km

2.10 Obras de proteção

2.10.1 Generalidades

Compreende a execução de valetas, banquetas, sarjetas, canaletas e gabiões, necessários à proteção


das terraplenagens.

Materiais

Os materiais empregados na execução de valetas, banquetas, sarjetas, canaletas e gabiões deverão


ser indicados em projeto, genericamente constituídos por pedras de mão, areia, brita, tábuas, pregos
e outros que se fizerem necessários.

Equipamentos

Os equipamentos serão adequados para cada serviço.

2.10.2 Execução

• O terreno deverá ser escavado obedecendo às dimensões indicadas em projeto.


• Os materiais provenientes das escavações serão depositados em local indicado pela
CONTRATADA e aprovado pela fiscalização. O bota-fora deverá possuir autorização
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documentada do proprietário e/ou órgãos competente.


• Após a escavação, o terreno deverá ser apiloado, salvo indicação contrária em projeto. Estas
são condições gerais para a execução das Obras de Proteção abaixo relacionadas:
Valeta de pedra argamassada
• Deverão obedecer aos posicionamentos, seções e dimensões de projeto.
• Colocar camada de argamassa traço 1: 3 (em volume) e em seguida assentar as pedras, que
serão rejuntadas com a mesma argamassa e pedras menores, de maneira a deixar a superfície da
valeta o mais rugosa possível.
Valetas gramadas
• Serão executadas obedecendo as indicações do projeto.
• Para o revestimento vegetal observar o disposto no item 2.11 Proteção Vegetal-Grama.
Banqueta gramada
• Quando ocorrer a execução de banquetas gramadas, deverá ser observado o especificado no
item 2.11 Proteção Vegetal-Grama.
• Deverão ser apiloadas e conformadas de acordo com as dimensões indicadas em projeto.
Sarjeta para estrada de acesso
• Deverão obedecer aos posicionamentos, alinhamentos e seções indicados em projeto e suas
superfícies deverão ser desempenadas e com inclinações uniformes, de maneira a evitar poças
d’água.
• Ao longo do desenvolvimento das sarjetas serão distribuídas juntas de dilatação afastadas de
dois em dois metros.
Canaleta para estrada de acesso
• Deverão obedecer posicionamentos, alinhamentos e seções indicados em projeto e suas
superfícies serão desempenadas, com inclinações uniformes, de maneira a evitar poças d´água.
Ao longo do desenvolvimento das canaletas serão distribuídas juntas de dilatação afastadas de
dez em dez metros.
Gabiões
• Os gabiões são estruturas de arrimo com caixas de telas de arame galvanizado cheias com
pedra de mão.As caixas para os gabiões (tipo caixa ou tipo manta) serão as fabricadas por
indústria conceituada e confeccionadas com arame de diâmetro mínimo de 2,7mm, aço AISI
1010/1020 galvanizado a fogo com cobertura pesada de zinco da ordem de 250 g/m2 e malha
hexagonal.
• Os gabiões serão fechados, atirantados e amarrados uns aos outros com arames de mesmo
diâmetro e qualidade dos usados na confecção dos gabiões. É vedado o uso dos arames comuns
do comércio. O enchimento dos gabiões será com pedras de mãos maciças (granito, gnaiss,
calcário ou basalto) com peso variando de 2 a 15kg por peça, podendo-se usar pedras menores
entre vazios das pedras maiores, excluídas porém as pedras das faces externas dos gabiões.
• Os tamanhos das pedras deverão ser maiores que o da medida das malhas dos gabiões.
• O posicionamento e geometria dos arrimos com gabiões devem seguir rigorosamente o projeto.
• Para um melhor acabamento e rendimento da mão-de-obra, recomenda-se colocar na face do
paramento externo de arrimo um gabarito de sarrafos.
• A amarração dos gabiões entre si se dá pelas quinas das caixas, costurando-as com um só
arame que, seguindo a ordem das malhas, dá uma laçada simples e uma dupla, alternadamente.
O arame da costura deve laçar todas as malhas.

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2.10.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se as dimensões e seções das valetas e canaletas estão de acordo com o projeto
• Verificar a existência de juntas de dilatação nas valetas e canaletas nas distâncias
estabelecidas no projeto

2.10.4 Medição

A medição para Obras de Proteção será efetuada de acordo com o item de medição, após concluído
e liberado pela FISCALIZAÇÃO.
Para Gabiões, quando o projeto indicar a execução de filtros com manta geotextil, o custo adicional
da manta deverá ser diluído no preço de composição dos gabiões

2.10.5 Pagamento

• O pagamento das obras de proteção será efetuado de acordo com a medição do subitem anterior
e pelo preço unitário estabelecido na Planilha de Preços.
• A CONTRATADA deverá incluir nos preços que indenizam a execução destes serviços:
Os materiais, os equipamentos, a mão-de-obra, os transportes e outros itens que se fizerem
necessários, desde que devidamente justificados.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.10 Obras de proteção


a) valeta de pedra argamassada
a.1) b= 30 cm m
a.2) b= 50 cm m
b) valeta gramada m
c) banqueta gramada m
d) sarjeta para estrada de acesso
d.1) b = 55cm m
d.2) b = 75cm m
e) canaletas para estradas de acesso m
f) gabiões m3

2.11 Proteção vegetal grama

2.11.1 Generalidades

A Proteção Vegetal-Grama tem a finalidade de preservar as áreas expostas dos taludes de corte e
aterro da Instalação, bem como de Banquetas, Valetas ou outros dispositivos que se fizerem
necessários, dando-lhes condições de resistência à erosão. A Proteção Vegetal-Grama será
implantada nos cortes e aterros logo após concluída a sua execução.
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Materiais

• A grama deverá ser de preferência nativa da região, forte, rústica e formar um tapete baixo,
denso e muito sólido.
• A CONTRATADA deverá prever:
o Utilização de terra vegetal para o plantio da grama e, caso necessário, reserva e
estocagem da terra vegetal proveniente da raspagem do terreno da área da Instalação.
o Utilização de adubos e corretivos, técnicas de controle biológico ecologicamente
corretas e aprovadas pela legislação ambiental, para combate de pragas e doenças que
possam atacar a grama ou para destruir vegetação inconveniente ou daninha, no preparo
do terreno para plantio.
o Utilização de estacas para sustentação das placas de grama

Equipamentos

A CONTRATADA deverá prever os equipamentos e ferramentas necessários para a poda, arranca,


carga, transporte, descarga e plantio da grama em forma de placas, bem como para irrigação.

2.11.2 Execução

A execução da Proteção Vegetal-Grama envolverá três etapas:


Preparo do Solo
• Acerto dos taludes e remoção do excesso de terra solta até 10cm do solo compactado
obedecendo-se às inclinações indicadas em projeto;
• Revolvimento e/ou escarificação do solo;
• Aplicação de camada de terra vegetal;
• Tratamento do solo contra pragas e doenças;
• Aplicação de adubo químico e orgânico;
• Adição de calcário (de preferência dolomítico).
• Plantio
O plantio deverá ser efetuado por placas que terão dimensões uniformes. Nas áreas inclinadas, as
placas serão “espetadas” por estacas de madeira e devidamente compactadas com soquete.
Em taludes bastante acentuados e de grandes dimensões, a CONTRATADA deverá,
independentemente do uso de estacas de madeira, prever o uso de ripas de madeira ou bambu, para
garantir o plantio da grama.
• Irrigação
A irrigação deverá ser efetuada com caminhão-pipa, à medida que as placas forem implantadas e
após o término do plantio, de forma a garantir o seu reflorescimento.

2.11.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação:
• Verificar se não existem falhas na área gramada
• Verificar se não existem placas soltas e sem enraizamento
• Verificar a não existência de vegetação inconveniente na área gramada.
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2.11.4 Medição/Pagamento

A medida da Proteção Vegetal-Grama será efetuada em metros quadrados, levando-se em conta a


área efetivamente plantada, após o seu total reflorescimento.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.11 Proteção vegetal-grama m2

2.12 Proteção Vegetal Hidrossemeadura

2.12.1 Generalidades

A Hidrossemeadura tem a finalidade de preservar as áreas expostas dos taludes de corte e aterro da
Instalação, bem como de Banquetas, Valetas ou outros dispositivos que se fizerem necessários,
dando-lhes condições de resistência à erosão. A Hidrossemeadura será implantada nos cortes e
aterros logo após concluída a sua execução.

Materiais

• Camada Protetora
É um material obtido da trituração de várias fibras vegetais e acetato de celulose, que após a
trituração assume a forma assemelhada a do algodão, e tem por objetivo fixar a semente e demais
matérias, dando uma proteção imediata ao solo no combate à erosão.
A quantidade mínima a ser utilizada é de 3.000kg de camada protetor por hectare, devendo a
quantidade ser capaz de garantir os objetivos de proteção imediata do terreno na sua aplicação.
• Fertilizantes
O produto mais recomendado é o vegetal decomposto em razão do mesmo conter todos os
elementos que a planta precisa.
• Sementes
A qualidade das sementes é fator decisivo para qualquer plantio. A aplicação será baseada nos
seguintes aspectos:
o Rusticidade: as espécies utilizadas devem ser resistentes aos rigores das deficiências
hídricas, elevadas variações de temperatura e ter a capacidade de desenvolver-se em
solos muitos pobres ou inexistentes;
o Plantio: a época favorável deve coincidir com períodos de chuva e calor, no caso de
espécies transitórias de inverno pode-se plantar no frio;
o Consorciação com leguminosas: o uso de leguminosas associadas a gramíneas, aumenta
a produção de massa verde, principalmente em períodos desfavoráveis como o de seca
no inverno;
o Dormência: havendo alguma adversidade que venha eliminar as plantas que germinem
primeiro, as outras ainda terão chance de sobreviver;
o Inoculação: consiste em introduzir culturas de certas bactérias que tem a capacidade de
associar às raízes das espécies e fixar o nitrogênio, o que garante maior sobrevivência
às plantas;
o Espécies transitórias: as técnicas de semeadura procuram aproximar-se do processo
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natural da pedogenese, utilizando elementos vegetais que tem como função produzir
solo, que permita a auto-sustentabilidade da vegetação definitiva, esta vegetação tem
como função básica fixar os nutrientes introduzidos através da aspersão hidráulica e
melhorar as condições de fixação do solo;
o Espécies permanentes: são aquelas espécies que inicialmente tem um desenvolvimento
mais lento, germinam entre 30 a 40 dias após o plantio, porém depois, invadem os
espaços ocupados pelas espécies transitórias e dão ao plantio o aspecto auto-sustentável.
• Adesivo Fixador
Tem como principal finalidade ajudar na fixação dos materiais aplicados na hidrossemeadura e
deve apresentar as seguintes características:
o Ser inofensivo à saúde;
o Ser insensível às oscilações de temperatura;
o Não perder seu efeito e nem alterar suas propriedades sob radiação solar;
o Não prejudicar a germinação das sementes;
o Possibilitar a mistura de fertilizantes com sementes e todos os demais componentes;
o Manter sua permeabilidade ao ar e a água mesmo sem implantação de vegetação
protetora;
o Pode ser aplicado em todos os tipos de solo;
o Promover o estabelecimento de microorganismos e portanto, a formação de húmus.

Equipamentos

O equipamento básico consiste de um caminhão com tanque, misturador e moto bomba. O


misturador é acoplado ao eixo de transmissão do motor do caminhão e gira paralelamente ao
mesmo tempo, mantendo suspensos os componentes da mistura, dando um caráter de
homogeneidade. Em média os caminhões de hidrossemeadura tem capacidade de 4.500 litros a
6.000 litros.

2.12.2 Execução

Consiste na aplicação hidromecânica de uma massa pastosa composta por fertilizantes, sementes
camada protetora, adesivos e matéria orgânica viva, cujo traço característico é determinado pelas
necessidades de correção do solo e de nutrição da vegetação a ser introduzida.
Lançada por um jato de alta pressão, essa massa adere e cola na superfície do terreno, formando
uma camada protetora consistente que, além de fixar as sementes, e demais componentes funciona
como um escudo provisório contra a ação das intempéries.
A execução obedecerá as seguintes etapas:
• Análise química e física do solo a ser aplicado para avaliar a necessidade de fertilização e
correção do mesmo;
• Escarificação (picoteamento) do solo para remover a camada oxidada;
• Aplicação da massa com equipamentos especiais;
• Fertilizações de cobertura e replantes até a total formação da camada vegetal que
caracteriza a garantia dos serviços.
A aplicação propriamente dita (lançamento da mistura) deve ser feita pulverizando-se
uniformemente a mistura aquosa sobre a superfície preparada. Durante todo o processo de
aplicação o misturador deverá estar em constante movimento a fim de garantir a suspensão do
material e a homogeneização da mistura do tanque. Durante o processo do jateamento os cuidados
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com a aplicação são os seguintes:


• Dirigir o jato para a superfície a ser revestida de modo a recobrir toda a área procurando
desenvolver a operação o mais uniforme possível;
• A aplicação deverá ser feita das partes mais altas para as mais baixas, evitando-se o
empoçamento ou escorregamento da mistura.

2.12.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e
pelas verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação. Deve ser feita uma avaliação de germinação até 60 dias após o plantio, para se ter
uma idéia do que está germinando.
Os serviços executados deverão ter uma garantia mínima de 12 (doze) meses, a partir da conclusão
dos mesmos, para que se tenha a certeza de estar o revestimento vegetal consolidado.

2.12.4 Medição/Pagamento

A medida da Proteção Vegetal Hidrossemeadura será efetuada em metros quadrados, levando-se


em conta a área efetivamente semeada, após o seu total reflorescimento.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.12 Proteção vegetal Hidrossemeadura m2

2.13 Proteção de Concreto

2.13.1 Generalidades

O revestimento de taludes com concreto consiste na aplicação de uma mistura de concreto sobre
uma tela metálica soldada ou armadura, sendo devidamente ancorada na área a ser tratada..

Materiais

O concreto é constituído por brita 0 (zero), areia lavada e cimento, e obedecerá o fck especificado
no projeto Deverá ser utilizada armação em tela soldada nervurada malha 15 x 15 cm aço 3,4 mm
ou armadura conforme especificado em projeto; barbacans em tubo de PVC e Manta geotextil
conforme projeto.

2.13.2 Execução

• Deverá ser feito o correto preparo da superfície a ser revestida, uma vez que o mesmo é de
fundamental importância para a qualidade e durabilidade do produto acabado, devendo estar
firme, coesa e isenta de matéria orgânica. A critério da fiscalização poderá ser realizado
apiloamento do mesmo.
• Se necessário, eventuais irregularidades podem ser corrigidas com a aplicação de uma mistura
de solo-cimento, conferindo uma superfície de efeito geométrico regular. A critério do projeto,
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poderá ser necessário a utilização de chumbadores para a fixar a tela, evitando que o conjunto
(tela-concreto) deslize sobre a superfície. Para a execução dos chumbadores, perfura-se o solo
por meio de trado manual ou ferramenta similar até a profundidade especificada em projeto,
seguida do preenchimento do furo com nata de cimento ou concreto e inserção de uma barra de
aço com diâmetro de ½”.
• Uma vez terminada a execução dos chumbadores, aplica-se um chapisco sobre a área a ser
revestida, com o objetivo de melhorar a aderência na interface substrato-concreto.
Posteriormente, a tela metálica é estendida sobre a área e fixada nos chumbadores, dando–se
início a aplicação do concreto. O recobrimento da armadura deverá obedecer o especificado em
projeto afim de evitar a corrosão da mesma. Para a aplicação o executor deverá exercer uma
pressão com a colher ou desempenadeira durante o espalhamento do concreto afim de adensar a
massa e promover a aderência do conjunto.
• Um outro item importante é a colocação de drenos de PVC ou barbacans na área a ser
revestida. Os drenos terão o diâmetro e o espaçamento especificados em projeto, devendo ter a
ponta em contato com o solo envolta em manta geotextil. Deverão ser realizadas juntas de
dilatação a cada 5,0 metros ou de acordo com o projeto.

2.13.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação:
• Verificar se não existem falhas na área concretada;
• Verificar se a espessura final esta homogênea e segue as indicações do projeto;
• Verificar se está sendo realizada a cura do concreto.

2.13.4 Medição/Pagamento

A medida da Proteção de Concreto será efetuada em metros quadrados, levando-se em conta a área
efetivamente concretada.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.13 Proteção de Concreto m2

2.14 Bueiros

2.14.1 Generalidades

Os bueiros de Greide terão a finalidade de conduzir as águas precipitadas sobre a plataforma ou os


taludes de corte da estrada de acesso para local conveniente de deságüe.
Os Bueiros de Grota terão a finalidade de conduzir as águas de um lado para o outro do corpo da
estrada de acesso.

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2.14.2 Execução

• As escavações e assentamento dos tubos serão executadas obedecendo-se às indicações de


projeto, quanto a dimensões, cotas e alinhamentos.
• Na hipótese de ocorrer material inadequado no fundo da vala, este será removido e substituído
por material de aterro, que poderá ser granular e compactado até atingir a densidade máxima
aparente do solo-seco. Nesse caso, a última camada do reaterro deverá ser ligeiramente
abaulada.

2.14.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se as condições e cotas de assentamento dos tubos estão de acordo com o projeto.
• Verificar se os bueiros e diâmetros dos tubos estão de acordo com o projeto.

2.14.4 Medição

A medição dos Bueiros será efetuada conforme item de planilha, após concluídos e liberados pela
FISCALIZAÇÃO

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

2.14 Bueiros
a) tubulação
a.1 diâmetro 40cm m
a.2 diâmetro 60cm m
a. 3 diâmetro 80cm m
a.4 diâmetro 100cm m
b) caixa coletora/passagem
b.1 60 x 60cm un
b.2 1,00 x 1,00m un
c) boca de entrada
c.1 diâmetro 40cm un
c.2 diâmetro 80cm un
c.3 diâmetro 100cm un
d ) boca de saída com rip-rap
d.1 diâmetro 40cm un
d.2 diâmetro 60cm un
d.3 diâmetro 80cm un
d.4 diâmetro 100cm un

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SEÇÃO 3 - PAVIMENTAÇÃO

3.1 Sub-base estabilizada granulometricamente

3.1.1 Generalidades

Esta especificação se aplica à execução de sub-bases granulares, constituídas de camada de solo,


misturas de solo e materiais britados ou produtos totais de britagem. Os materiais empregados e os
métodos construtivos deverão atender as normas técnicas relacionadas no documento
Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais

Os materiais empregados deverão atender as normas técnicas do DNIT.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de sub-base:


• Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos compactadores tipos pé-
de-carneiro liso, liso/vibrador e pneumático, grade de discos, pulvimisturador, central de
mistura, trator agrícola. Além desses, serão usados outros equipamentos aceitos pela
FISCALIZALIZAÇÃO.

3.1.2 Execução

• Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou


secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na pista,
devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a
compactação, atingir a espessura projetada.
• Os materiais importados serão colocados em leiras, conforme determinação da
FISCALIZAÇÃO e, em seguida, distribuídos uniformemente por toda a superfície que será
ocupada pela sub-base.
• A operação de umedecimento ou aeração será iniciada após a homogeneização do material. Em
seguida, deverá ser repetida a operação de homogeneização. O material devidamente
homogeneizado será uniformemente espalhado. A compactação será iniciada após
determinação do teor de umidade do material, que deverá situar-se na faixa de mais ou menos
2% da umidade ótima especificada nas normas do DNIT.
• As operações de compactação deverão progredir dos bordos para o centro nos trechos retos, e
do bordo mais baixo para o mais alto nas curvas e paralelamente ao eixo da estrada. Essas
operações cessarão quando a massa específica aparente seca, da camada de sub-base for maior
ou igual a 100% da massa específica aparente seca máxima, obtida segundo as normas do
DNIT.
• A manutenção da sub-base acabada será feita pela CONTRATADA durante todo o tempo em
que a mesma for submetida à ação do tráfego e até a execução da fase seguinte ou do seu
recebimento definitivo.

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3.1.3 Controle

Controle tecnológico
• Ensaios para determinações de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento
máximo de 100,00m nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de
compactação;
• Uma determinação de teor de umidade, a cada 100,00m, imediatamente antes da
compactação;
• Ensaios de caracterização limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
respectivamente segundo os métodos do DNIT com espaçamento máximo de 150,00m e, no
mínimo, dois grupos de ensaios por dia;
• Um ensaio de índice de suporte Califórnia segundo as normas do DNIT, com espaçamento
máximo de 300,00m e, no mínimo, um ensaio a cada dois dias;
• Um ensaio de compactação segundo as normas do DNIT, para determinação da massa
específica aparente, seca, máxima, com amostras coletadas em pontos espaçados de no
máximo 1,00m, obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo,
bordo direito, etc., a 40cm do bordo.
• O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a
homogeneidade do material.
• Tolerância:
O grau de compactação mínimo para aceitação é de 100% em relação à energia de compactação
do Proctor normal.

Controle geométrico
Após a execução da sub-base, será procedida a relocação e o nivelamento da plataforma ou dos
acessos, permitindo-se as tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 10cm quanto à largura da plataforma;
• Mais ou menos 5cm quanto à largura dos acessos;
• Menos 2cm em relação às cotas de nível de projeto.

3.1.4 Medição/Pagamento

A Sub-Base Estabilizada Granulometricamente será medida por metro cúbico de material


compactado, conforme indicações do projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.1 Sub-base estabilizada granulometricamente m3

3.2 Base estabilizada granulometricamente

3.2.1 Generalidades

Esta especificação se aplica à execução de bases granulares, constituídas de camadas de solos,


mistura de solos e mistura de solo com materiais britados.
As bases constituídas de solo e material britado são comumente designadas de “solo-brita”. Os
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materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas relacionadas


no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais

Os agregados serão provenientes de fundo de pedreira, jazidas de cascalhos ou saibro, devendo ser
constituídos de fragmentos duros e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares, macias ou
de fácil desintegração ou de outras substâncias nocivas. Deverão ainda obedecer à especificação de
serviço do DNIT.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da base:


• Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos compactadores dos tipos
pé-de-carneiro liso, liso/vibratório e pneumático, grade de discos, trator agrícola. Além
desses, serão usados outros equipamentos aceitos pela fiscalização.

3.2.2 Execução

• Compreende as operações de espalhamento, mistura, umedecimento ou secagem, compactação


e acabamento dos materiais transportados, devidamente preparados na largura desejada, nas
quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura do projeto.
• Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 20cm,
estas serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo à espessura de 20cm.
A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10cm, após a compactação.
• O grau de compactação deverá ser, no mínimo 100% em relação à massa específica aparente,
seca, máxima e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima conforme normas do DNIT.

3.2.3 Controle

Controle tecnológico
Ensaios para determinação de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento máximo de
100,00m nos pontos onde foram coletadas as amostras para ensaios de compactação:
• Uma determinação de teor de umidade, a cada 100,00m, imediatamente antes da compactação.
• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria com
espaçamento máximo de 150,00m e, no mínimo, dois grupos de ensaios por dia;
• Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia segundo com espaçamento máximo de 300,00m e,
no mínimo, um ensaio a cada dois dias;
• Um ensaio de compactação para determinação da massa específica aparente, seca, máxima,
com amostras coletadas em pontos espaçados, obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo,
bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 40cm do bordo. O número de ensaios de
compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a homogeneidade do material.
• Tolerância:
O Grau de compactação mínimo para aceitação é 95% em relação à energia de compactação do
Proctor Normal.

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Controle geométrico
Após a execução da base, será feita a relocação e o nivelamento da plataforma ou dos acessos,
adotando-se as tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 10cm em relação à largura da plataforma.
• Mais ou menos 5 cm em relação à largura dos acessos.
• Menos 2cm em relação às cotas de nível do projeto.

3.2.4 Medição/Pagamento

A camada de Base Estabilizada Granulometricamente será medida por metro cúbico de material
compactado, conforme indicações do projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.2 Base Estabilizada granulometricamente m3

3.3 Imprimação

3.3.1 Generalidades

Consiste na imprimação para aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície
de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
• Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso
empregado;
• Promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
• Impermeabilizar a base.
Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas
relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais

• Serão empregados asfaltos diluídos tipo CM-30 e CM-70. A escolha do material betuminoso
adequado deverá ser em função da textura do material de base e definido pela
FISCALIZAÇÃO.
• A taxa de aplicação que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada
experimentalmente no canteiro de obra.
• A variação da taxa deverá estar incluída no intervalo de 0,8 a 1,61/m2, conforme o tipo e
textura da base e do material betuminoso escolhido.

Equipamentos

• Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.
• Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas,
podendo, entretanto, esta operação ser manual.
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• A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material betuminoso
em quantidade uniforme.
• As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros
distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros em locais de fácil
observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e
correções localizadas.

3.3.2 Execução

• Após a liberação, pela FISCALIZAÇÃO, da área a ser imprimada, será procedida a varredura
da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solo existente.
• Será aplicado, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu
tipo, na quantidade certa e de maneira uniforme. O material betuminoso não será distribuído
quando a temperatura estiver abaixo de 10º C, em dias de chuva ou na sua iminência.
• A pista deverá ser imprimada inteira em um mesmo turno de trabalho e ser deixada, sempre
que possível, fechada ao tráfego.
• Quando isso não for possível, executar meia pista, fazendo-se imprimação da adjacente, assim
que a primeira for liberada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego será
condicionado pelo comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 10 dias.

3.3.3 Controle

Controle de qualidade
A qualidade do material betuminoso será controlada pela apreciação visual de sua viscosidade e
pela anotação da temperatura de aplicação.
Será efetuado pela colocação, na pista, de uma bandeja, de peso e área conhecidos e por uma
simples pesada. Após a passagem do carro distribuidor, será obtida a quantidade do material
betuminoso usado, desde que conhecida a sua densidade, a qual é fornecida pelo fabricante.

3.3.4 Medição/Pagamento

A Imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados, conforme indicações do
projeto.

ITEM DE PLANILHA: UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.3 Imprimação m2

3.4 Tratamento superficial simples

3.4.1 Generalidades

O tratamento superficial simples, de penetração invertida, é um revestimento constituído de


material betuminoso e agregado, o qual é colocado uniformemente sobre o material betuminoso,
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aplicado em uma só camada.


O tratamento superficial simples deve ser executado sobre a base imprimada, de acordo com os
alinhamentos, “grade” e seção transversal especificados em projeto.
Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas
relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais

• Materiais betuminosos
Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:
o Emulsões asfálticas, tipos RR – 1C e RR – 2C;
o Asfaltos diluídos, tipos CR –800 e CR-3000.
o Agregados
Os agregados podem ser pedra britada ou cascalho britado. Somente um tipo de agregado será
usado, o qual deverá consistir de partículas limpas, duras, duráveis e isentas de materiais terrosos.
A graduação dos agregados deverá estar dentro dos limites estabelecidos no quadro abaixo:
PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO
A B
12,7 mm ½ Polegada 100 100
9,5 mm 3/8 Polegada 85 –100 85 – 100
4,8 mm Número 4 10 – 30 0 – 10
2,0 mm Número 10 0 – 10 0–1
1,2 mm Número 20 0–2 -
0,074 mm Número 200 - -

• Quantidade
As quantidades a aplicar deverão ser as constantes no quadro:

DESCRIÇÃO TIPOS FAIXA


MATERIAIS GRANULOMÉTRICA
A B
RR – 1C
BETUME RR – 2C 0,8 l/m2 0,8 1/m2
CR – 800
CR – 300

AGREGADOS BRITA OU CASCALHO 12 KG / m2 12 KG / m2


ROLADO

Equipamentos

• Todo o equipamento, antes do início da obra, será examinado pela FISCALIZAÇÃO, devendo
estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a ordem de serviço.
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• Os carros distribuidores de material betuminoso, especialmente construídos para esse fim,


devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispor de tacômetro, calibradores e
termômetros, em locais de fácil acesso e, ainda, dispor de um espargidor manual, para o
tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
• Os rolos compressores deverão ser do tipo tandem ou pneumáticos autopropulsores. Seu peso
total não deverá ser superior a 10 toneladas. Os distribuidores de agregados rebocáveis devem
possuir dispositivos que permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregado
fixada em projeto.

3.4.2 Execução

• Não será permitida a execução dos serviços durante os dias de chuva. O material betuminoso
não deverá ser aplicado em superfícies molhadas, com exceção da emulsão asfáltica, desde que
em superfícies sem excesso de água.
• Antes de iniciadas as operações de execução do tratamento, será procedida à varredura da pista
imprimada, eliminando-se todas as partículas de pó.
• Os materiais betuminosos são aplicados de uma só vez em toda a largura a ser tratada ou, no
máximo, em duas faixas. A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre as
duas aplicações adjacentes.
• O distribuidor será ajustado e operado, de modo a distribuir o material uniformemente sobre a
largura determinada. Os depósitos excessivos de material betuminoso serão prontamente
eliminados.
• Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o agregado será uniformemente
espalhado, na quantidade especificada em projeto. Quando necessário, para garantir uma
cobertura uniforme, a distribuição poderá ser completada por processo manual adequado.
• O excesso de agregado será removido antes do início da compressão. A extensão de material
betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de cobertura imediata com
agregado.
• No caso de paralisação súbita e imprevista do carro distribuidor, o agregado será espalhado,
manualmente, na superfície já coberta com material betuminoso.
• O agregado será comprimido em sua largura total, o mais rápido possível, após a sua aplicação.
A compressão será interrompida antes do aparecimento de sinais de esmagamento do agregado.
A compressão deve começar pelas bordas e progredir para o eixo, nos trechos em tangente e,
nas curvas, deverá progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta, sendo cada
passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente de, pelo menos, a metade da largura deste.
• O trânsito será permitido, sob controle, após a compressão do agregado e definitivamente
liberado após 24 horas, mas com velocidade máxima de 20 km/hora. De 5 a 10 dias após
abertura do tráfego, será feita a varredura dos agregados não fixados pelo ligante.

3.4.3 Controle

• Controle de qualidade
A qualidade do material betuminoso será controlada pela apreciação visual de sua viscosidade e
pela anotação de temperatura de aplicação.
• Controle de quantidade
O controle de quantidade de material betuminoso será efetuado pela colocação, na pista, de uma
bandeja, de peso e área conhecidos e por uma simples pesada. Após a passagem do carro
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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distribuidor, será conhecida a quantidade do material betuminoso usado, fazendo relação


peso/densidade, a qual é fornecida pelo fabricante.

3.4.4 Medição/Pagamento

O Tratamento Superficial Simples será medido através da área executada, conforme indicações do
projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.4 Tratamento superficial simples m²

3.5 Tratamento superficial duplo


3.5.1 Generalidades

• O Tratamento Superficial Duplo, de penetração invertida, é um revestimento constituído de


duas aplicações de material betuminoso, cobertas, cada uma, pelo agregado.
• A primeira aplicação do betume é feita diretamente sobre a base imprimada e coberta,
imediatamente, com agregado graúdo, constituindo a primeira camada do tratamento. A
segunda camada é semelhante à primeira, usando-se agregado miúdo.
• O tratamento superficial duplo será executado sobre a base imprimada e de acordo com os
alinhamentos, “grade” e seção transversal, especificados em projeto.
• Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas
relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais Betuminosos
Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:
• Emulsões asfálticas tipos RR-1C e RRL-2C
• Asfaltos diluídos tipos CR-70, CR-250, CR-800 e CR-3000.
O emprego da emulsão asfáltica somente será permitido quando o seu uso se fizer em todas as
camadas do tratamento.
• Agregados
Os agregados serão pedra britada ou cascalho britado. Somente um tipo de agregado será usado, o qual
deverá consistir de partículas limpas, duras, duráveis e isentas de materiais terrosos.
A graduação dos agregados deverá estar dentro dos limites estabelecidos no quadro:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO


1ª CAMADA B
25,4 mm 1,0 Polegada 100 - -
19,1 mm 3/4 Polegada 90-100 - -
12,7 mm ½ Polegada 20-55 100 -
9,5 mm 3/8 Polegada 0-15 85 - 100 100
4,8 mm Número 04 0-5 10 - 80 85 - 100
2,0 mm Número 10 - 0 - 10 10 - 40
0,74 mm Número 200 0-2 0-2 0-2

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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Quantidade

As quantidades a aplicar poderão ser as constantes do quadro:

MATERIAIS CAMADAS
DESCRIÇÃO TIPOS PRIMEIRA SEGUNDA
RR-1C 1,31 / m² 1,01 / m²
RR-2C 1,31 / m² 1,01 / m²
BETUME CR-70 1,31 / m² 1,01 / m²
CR-250 1,31 / m² 1,01 / m²
CR-800 1,31 / m² 1,01 / m²
MATERIAIS CAMADAS
DESCRIÇÃO TIPOS PRIMEIRA SEGUNDA
CR-3000 1,31 / m² 1,01 / m²
AGREGADOS BRITA OU 25 kg / m² 12 kg / m²
CASCALHO

Equipamentos

• Todo equipamento, antes do início da execução da obra, será examinado pela


FISCALIZAÇÃO, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço.
• Os carros distribuidores do material betuminoso, especialmente construídos para este fim, serão
providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros,
em locais de fácil acesso e, ainda, um espargidor manual para o tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas.
• Os rolos compressores serão do tipo tandem ou pneumáticos autopropulsores. Os rolos
compressores tipo tandem terão um peso total não superior a 10 toneladas.
• Os rolos pneumáticos autopropulsores deverão ser dotados de pneus que permitam a
calibragem de 35 a 120 lb/pol².
• Os distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, devem possuir dispositivos que
permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregados fixados em projeto.

3.5.2 Execução

• Não será permitida a execução dos serviços durante os dias de chuva. O material betuminoso
não será aplicado em superfícies molhadas, com exceção da emulsão asfáltica, desde que em
superfícies sem excesso de água.
• Antes de iniciadas as operações de execução do tratamento, será procedida a uma varredura da
pista imprimada para eliminar todas as partículas de pó.
• Os materiais betuminosos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser tratada
ou, no máximo, em duas faixas.
• A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre duas aplicações adjacentes. O
distribuidor deverá ser ajustado e operado de modo a distribuir o material uniformemente sobre
a largura determinada. Os depósitos excessivos de material betuminoso serão prontamente
eliminados. Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o agregado especificado
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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será uniformemente espalhado, na quantidade indicada em projeto.


• O espalhamento será realizado pelo equipamento especificado. Quando necessário, para
garantir uma cobertura uniforme, a distribuição poderá ser completada por processo manual
adequado. O excesso de agregado será removido antes da compressão.
• A extensão de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de cobertura
imediata com agregado. No caso de paralisação súbita e imprevista do carro distribuidor, o
agregado será espalhado, manualmente, na superfície já coberta com o material betuminoso.
• O agregado será comprimido em sua largura total, o mais rápido possível após a sua aplicação.
A compressão deverá ser interrompida antes do aparecimento de sinais de esmagamento do
agregado. A compressão deve começar pelas bordas e progredir para o eixo, nos trechos em
tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta,
sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de, pelo menos, a metade da
largura deste.
• O trânsito será permitido, mas sob controle, após a compressão do agregado.
• Após a compressão da primeira camada e o agregado ter sido fixado, executa-se a segunda
camada de modo idêntico à primeira.
• O trânsito não será permitido, quando da aplicação do material betuminoso ou do agregado e
somente deverá ser aberto após a compressão terminada.
• Na hipótese de haver necessidade de abertura do trânsito antes de completar a compressão,
deverá ser feito um controle, para que os veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km/h.
Decorridas as 24 horas do término da compressão, o trânsito deverá ser controlado com
velocidade máxima de 40 km/h.
• No caso de emprego de asfalto diluído o trecho não deverá ser aberto ao trânsito até que o
material betuminoso tenha secado, e que os agregados não sejam mais arrancados pelos
veículos.
• No intervalo de 5 a 10 dias, após a abertura ao trânsito, deverá ser feita uma varredura dos
agregados não fixados pelo ligante.

Controle

Controle de qualidade:
A qualidade do material betuminoso será controlada pela apreciação visual de sua viscosidade e pela
anotação da temperatura de aplicação.
Controle de quantidade:
O controle de quantidade de material betuminoso será efetuado pela colocação, na pista, de uma
bandeja, de peso e área conhecidos e por uma simples pesada. Após a passagem do carro/densidade, a
qual é fornecida pelo fabricante.
Por processo semelhante, será determinada facilmente a quantidade de agregado, desde que conhecida
a sua densidade aparente.

3.5.3 Medição/Pagamento

O Tratamento Superficial Duplo será medido através da área executada, conforme indicações do
projeto.
ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.5 Tratamento superficial duplo m²


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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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3.6 Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)


3.6.1 Generalidades

• Concreto betuminoso é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina


apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filter) e material
betuminoso, espalhada e comprimida a quente.
• Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida,
a espessura indicada no projeto.
• Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas
relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

Materiais

• Todos os materiais devem satisfazer às normas da ABNT e às especificações aprovadas pelo


DNIT.
• Material betuminoso
Cimento asfáltico de penetração 50/60. 85/100 e 100/120.
Alcatrão tipo AP-12
• Agregados
Agregado Graúdo: pedra britada, seixo rolado, britado ou não.
Agregado Miúdo: areia, pó de pedra ou mistura de ambos.
• Material de enchimento (Filler)
Deverá ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais
componentes da mistura, não plásticos, tais como o cimento Porland, cal extinta, pós-calcários e
outros.

Composição da mistura
A composição do concreto betuminoso deve satisfazer a todos os requisitos das normas do DNIT.
A faixa a ser usada será aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da
camada de revestimento.

Equipamentos

• Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
FISCALIZAÇÃO, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço.
• Depósito para material betuminoso
Os depósitos para o ligante betuminoso deverão ser capazes de aquecer o material às temperaturas
fixadas nesta Especificação.
• Depósito para agregados
Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador, e serão
divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações
apropriadas do agregado.
• Usinas para misturas betuminosas
A usina deverá estar equipada com uma unidade classificadora de agregados após o secador, dispor de
misturador tipo “Pugmill”, com duplo eixo conjugado provido de palhetas reversíveis e removíveis ou
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outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme.


• Acabadora
O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras
automotrizes, capazes de espalhar e conforme a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento
requeridos.
• Equipamento para a compreensão
O equipamento para compreensão será constituído pelo rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo
Tandem ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
• Caminhões para transporte da mistura
Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru e fino, óleo
parafínico ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

3.6.2 Execução

• Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou


caso tenha havido trânsito sobre a superfície imprimada ou, ainda, tenha sido a imprimação
recoberta com areia, pó de pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.
• Produção do concreto betuminoso
A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente
especificado.
• Transporte do concreto betuminoso
O Concreto Betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos
veículos basculantes antes especificados.
• Distribuição e compressão da mistura
As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se
encontrar acima de 10º C e com tempo não chuvoso.
• Abertura ao trânsito
Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo resfriamento.

3.6.3 Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia indicada


pelo DNIT e satisfazer as Especificações em vigor.
Controle de qualidade do material betuminoso
O controle de qualidade do material betuminoso constará

PARA CIMENTO ASFÁLTICO PARA ALCATRÃO

- ensaio de Viscosidade - ensaio de Flutuação


- ensaio de ponto de fulgor - ensaio de destilação
- índice de Pfeiffer
- ensaio de espuma

Controle de qualidade dos agregados


O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:
• ensaio de granulometria do agregado
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• ensaio do desgaste Los Angeles


• ensaio de índice de forma
• ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por dia
• ensaio de granulometria do material de enchimento (filler) por dia
Controle de qualidade de ligante na mistura
Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da passagem da
acabadora, para cada dia de 6 horas de trabalho.
Controle da graduação da mistura de agregados
Será procedimento o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultados das extrações
citadas no item anterior.
Controle de temperatura
Para cada caminhão, antes da descarga, serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas da temperatura
por dia, em cada um dos itens abaixo discriminados:
• do agregado, no silo quente da usina.
• do ligante, na usina.
• da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina.
• da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista.
• Controle das características marshall da mistura
Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, deverão ser realizados por dia de mistura. As
amostras deverão ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.
Controle de compressão
Deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da
mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Na impossibilidade de utilização desse
equipamento, admite-se o processo no anel de aço. Deverá ser realizada uma determinação, a cada
500,00m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto.
Poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e
comparando-se com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. A relação entre
essas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.
Controle de espessura
Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista ou pelo nivelamento do
eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura.

3.6.4 Medição/Pagamento

O Concreto será medido através da área executada, conforme indicações do projeto.


ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.6 Concreto betuminoso usinado a quente m²

3.7 Encascalhamento de acessos

3.7.1 Generalidades

O Encascalhamento de Acessos consistirá em uma ou mais camadas de agregados, de partículas


entrosadas uma às outras, aglutinadas pela água e compactadas sobre o subleito resultante da
terraplenagem.
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Materiais

Os agregados serão provenientes de fundo de pedreira, jazidas de cascalho ou saibro, deverão ser
constituídos de fragmentos duros e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares, macias ou
de fácil desintegração ou, ainda, de outras substâncias nocivas.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução do encascalhamento:


• Motoniveladora, caminhão-pipa, trator agrícola, rolos compactadores dos tipos pé-de-carneiro
e/ou liso/vibratório.

3.7.2 Execução

Compreende as operações de espalhamento, umedecimento ou secagem, compactação e


acabamento dos materiais transportados, devidamente preparados na largura indicada em projeto e
nas quantidade que permitam, após a compactação, atingir a espessura preestabelecida em projeto.

3.7.3 Controle

Controle tecnológico
O Material será controlado pela apreciação visual de sua granulometria e características físicas. A
compactação será verificada através da rigidez e resistência à penetração da camada, ao final de
sua execução. Deverá ser verificado se a espessura da camada após a compactação está de acordo
com a especificada em projeto.
Controle geométrico
O Controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 10cm em relação à largura da plataforma;
• Mais ou menos 5cm em relação à largura dos acessos;
• Menos 2cm em relação às costas de nível do projeto.

3.7.4 Medição/pagamento

O Encascalhamento de Acessos será medido pela área de pista concluída, conforme indicações do
projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.7 Encascalhamento de acessos m²

3.8 Pavimentação com alvenaria poliédrica

3.8.1 Generalidades

Consiste no assentamento de pedras irregulares sobre um colchão de areia ou cascalho, por


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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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processo manual e, posteriormente, rejuntadas com areia.


A base assim preparada deverá ser convenientemente compactada com rolo tandem ou, quando da
impossibilidade deste, com soquete manual o qual deverá ter um peso mínimo de 35 kg e cuja base
tenha um diâmetro de aproximadamente 40cm.

Materiais

• A alvenaria poliédrica deverá ser proveniente de rochas duras e duráveis, de preferência granito
ou gnaisse, de diâmetro máximo igual a 15cm.
• As areias deverão ser de rio, constituídas de partículas limpas e duráveis e isentas de
substâncias nocivas.

Equipamentos

Os equipamentos utilizados serão:


Rolos compressores do tipo tandem, de rodas lisas, de 5 a 10 t, maço, também denominado “soquete
manual”, de 35kg, ferramentas diversas como: martelo de calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de
mão, régua, nível de pedreiro, cordel e vassoura.

3.8.2 Execução
• Preliminarmente o leito deverá ser regularizado com material do próprio subleito e compactado
conforme descrição do item 2.8 – Regularização do Subleito/Plataforma.
• A regularização permitirá a conformação da área a ser pavimentada, tanto em perfil
longitudinal como transversal, indicados em projeto. As obras de drenagem e os meios-fios
deverão estar concluídos antes do início da pavimentação.
• A FISCALIZAÇÃO deverá liberar os trechos, previamente preparados, para a pavimentação.
Após a liberação da FISCALIZAÇÃO, será lançada uma camada de areia ou cascalho, de
aproximadamente 10cm de espessura e cravadas as pedras, de modo a obter-se o calçamento
poliédrico.
• Sendo a declividade longitudinal acentuada, é recomendado o uso de meios-fios transversais
em intervalos de 50,00m, para se obter melhor amarração do calçamento.
• Uma vez assentado o calçamento poliédrico pelo calceteiro, este deverá ser rejuntado com
areia. A areia deverá ser lançada em camadas de 2cm e forçada a penetrar nas juntas dos
poliedros, por meio de vassouras.
• Finalmente, o calçamento deverá ser comprimido com um rolo compressor ou, quando da
impossibilidade deste, com o soquete já descrito.

3.8.3 Controle

Controle tecnológico
A compactação sobre o pavimento será verificada através da rigidez e resistência à deformação após a
passagem do veículo com carga de 5t sobre o pavimento.
Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas características físicas.
Controle geométrico
O controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 6 cm em relação à largura da plataforma;
• Menos 2cm em relação às cotas de nível do projeto.
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• Menos 2cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por meio de cordéis.

3.8.4 Medição/pagamento

A pavimentação com Alvenaria Poliédrica será medida pela área da plataforma concluída,
conforme indicações do projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.8 Pavimentação com alvenaria poliédrica m²

3.9 Pavimentação com paralelepípedo

3.9.1 Generalidades

Consiste no assentamento de pedras regulares sobre um colchão de areia por processo manual e,
posteriormente, rejuntadas com areia ou betume.
A base assim preparada deverá ser convenientemente compactada com rolo tandem ou, quando da
impossibilidade deste, com soquete manual o qual deverá ter um peso mínimo de 35 kg e cuja base
tenha um diâmetro de aproximadamente 40cm.

Materiais

• A paralelepípedo deverá ser proveniente de rochas duras e duráveis, de preferência granito ou


gnaisse com dimensões aproximadas de 12 x 20 x 12cm.
• As areias deverão ser de rio, constituídas de partículas limpas e duráveis e isentas de substância
nocivas.

Equipamentos

Os equipamentos utilizados serão:


Rolos compressores do tipo tandem, de rodas lisas, de 5 a 10 t, maço, também denominado “soquete
manual”, de 35kg, ferramentas diversas como: martelo de calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de
mão, régua, nível de pedreiro, cordel e vassouras.

3.9.2 Execução

• Preliminarmente o leito deverá ser regularizado com material do próprio subleito e compactado
conforme descrição do item 2.8 – Regularização do Subleito/Plataforma.
• A regularização permitirá a conformação da área a ser pavimentada, tanto em perfil
longitudinal como transversal, indicados em projeto.
• As obras de drenagem e os meios-fios deverão estar concluídos, antes do início da
pavimentação.
• Após a liberação da FISCALIZAÇÃO, será lançada uma camada de areia de aproximadamente
10 cm de espessura e cravadas as pedras afeiçoadas, de modo a obter-se o calçamento com o
paralelepípedo.
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• Sendo a declividade longitudinal acentuada, é recomendado o uso de meios-fios transversais


em intervalos de 50,00m para se obter amarração do calçamento.
• As juntas dos paralelepípedos de cada fiada deverão ser alternadas em relação às fiadas
vizinhas, de tal maneira que cada junta fique em frente do paralelepípedo adjacente, dentro do
seu terço médio.
• Uma vez assentados os paralelepípedos pelo calceteiro, deverão ser comprimidos com um rolo
compressor ou, quando da impossibilidade deste, com o maço já descrito.
• Posteriormente deverá ser lançada uma camada de areia de aproximadamente 2cm sobre o
pavimento, forçando-se a sua penetração nas juntas dos paralelepípedos por meio de vassouras.
O tráfego de veículos sobre a pista no período da construção será permitido quando o
pavimento estiver concluído definitivamente.
• O pavimento será considerado pronto, depois de apresentar forma definida pelos alinhamentos,
perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos pelo projeto.

3.9.3 Controle

Controle tecnológico
A compactação sobre o pavimento será verificada através da rigidez e resistência à deformação após a
passagem do veículo com carga 5t sobre o pavimento.
Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas características físicas.
Controle geométrico
O controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 4 cm em relação à largura da plataforma;
• Menos 2cm em relação às cotas de nível do projeto.
• Menos 2cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por meio de cordéis.

3.9.4 Medição/pagamento

A pavimentação com Paralelepípedo será medida pela área da plataforma concluída, conforme
indicações do projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.9 Pavimentação com paralelepípedo m²

3.10 Pavimentação com lajotas articuladas

3.10.1 Generalidades

Consiste no assentamento de lajotas sobre um colchão de areia, por processo manual e,


posteriormente, rejuntadas com areia.

Materiais

• A lajotas de concreto deverão ter formato, espessura e resistência à compressão indicados em


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projeto.
• Na fabricação das lajotas, o concreto deverá ser altamente vibrado e prensado, procurando, com
isso, uma alta capacidade de suporte e uma grande uniformidade entre as peças moldadas.
• As areias da base deverão ser de rio, constituídas de partículas limpas e duráveis e isentas de
substâncias nocivas.

Equipamentos

Os equipamentos utilizados serão:


Martelo de calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de mão, régua, nível de pedreiro, cordel e
vassoura.

3.10.2 Execução

• Preliminarmente o leito deverá ser regularizado para a conformação da área a ser pavimentada,
tanto em perfil longitudinal como em transversal com o material do próprio subleito e
compactado conforme descrição do item 2.8 – Regularização do Subleito/Plataforma. As obras
de drenagem e os meios-fios deverão estar concluídos, antes do início da pavimentação.
• A FISCALIZAÇÃO deverá liberar os trechos, previamente preparados, para a pavimentação.
Após a liberação, será lançada uma camada de areia de aproximadamente 10 cm de espessura e
colocadas as linhas de referência para assentamento das lajotas articuladas.
• Ao longo do eixo da pista serão cravados ponteiros de aço com afastamento máximo entre si de
10,00m e então, com o auxílio de uma régua, nível de pedreiro e giz, será marcada uma cota tal
que, referida ao nível do meio-fio, dê a seção transversal correspondente ao abaulamento ou
superelevação estabelecida pelo projeto.
• Em seguida, será estendido um cordel pela marca do giz de cada ponteiro, interligando-os entre
si e, ainda, outros cordéis partindo de cada ponteiro até atingir o meio-fio, perpendicularmente
ao eixo da pista.
• Entre o eixo e o meio-fio, outros cordéis deverão ser distendidos sobre os cordéis transversais,
com espaçamento não superior a 2,50m. Terminada a colocação dos cordéis, será iniciado o
assentamento das lajotas articuladas sobre a base de areia e estas deverão ficar de tal maneira
que sua face superior esteja cerca de 5mm acima do cordel.
• Em seguida, o calceteiro, com um martelo, irá golpear a lajota de modo que traga a sua face
superior ao nível do cordel. O assentamento deverá sempre progredir do eixo para as bordas da
pista. Não será permitido o tráfego de veículos sobre a pista no período de construção.
• O pavimento será considerado pronto, depois de apresentar forma definida pelos alinhamentos,
perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos pelo projeto.

3.10.3 Controle

Controle tecnológico
A capacidade de suporte será verificada através da resistência à deformação do pavimento após a
passagem do veículo com carga de 5 t sobre a pista.
Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas características físicas.
Controle geométrico
No controle geométrico serão admitidas as seguintes variações:
• Mais ou menos 4 cm em relação à largura da plataforma;
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• Menos 2cm em relação às cotas de nível do projeto.


• Mais ou menos 2cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por meio de
cordéis.

3.10.4 Medição/pagamento

A pavimentação com Lajotas Articuladas será medida pela área da plataforma concluída, conforme
indicações do projeto.

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3.10 Pavimentação com lajotas articuladas m²

3.11 Lançamento e regularização de pedriscos

3.11.1 Generalidades

Consiste no lançamento de pedriscos sobre a superfície de acesso e circulação encascalhados.

Materiais

O material empregado será o pedrisco ou brita 0 (zero) desde que aprovada pela fiscalização.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução do lançamento e regularização


de pedrisco:
Carrinhos de mão, ancinhos, rastelos, garfos.
Além destes, serão utilizados outros equipamentos aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

3.11.2 Execução

• Este serviço só poderá ser iniciado após a conclusão de todos os serviços previstos na área e
após a liberação da FISCALIZAÇÃO. O material espalhado em uma camada de espessura
uniforme, atendendo aos alinhamentos, limites e altura da camada previstos no projeto. Depois
do total lançamento e regularização da superfície será então verificada a uniformidade da
camada, através de inspeção aleatória em toda a área, e corrigidos os pontos de excesso ou
deficiência de material.
• Toda camada de pedrisco deverá ser protegida e controlada para evitar que materiais terrosos
venham a se misturar com ela, causando assim um aspecto desagradável.

3.11.3 Controle

Controle tecnológico
O Material será controlado pela apreciação visual de sua granulometria e características físicas. A
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compactação será verificada através da rigidez e resistência à penetração da camada, ao final de sua
execução.
Deverá ser verificado se a espessura da camada após a compactação está de acordo com a especificada
em projeto.
Controle geométrico
O Controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 10cm em relação à largura da plataforma;
• Mais ou menos 5cm em relação à largura dos acessos;
• Menos 2cm em relação às costas de nível do projeto.

Medição/Pagamento

A medição do Lançamento e Regularização de Pedriscos será feita em metros cúbicos de material


previsto e espalhado nas vias de circulação, conforme indicações do projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

3.11 Lançamento e regularização de pedriscos m³

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SEÇÃO 4 – FUNDAÇÕES

4.1 Escavações
4.1.1 Generalidades

As escavações para a execução de fundações deverão obedecer às dimensões e cotas indicadas em


projetos específicos.
Se a natureza do solo e a profundidade a ser atingida indicarem a possibilidade de deslizamento,
será obrigatório o escoramento das paredes, sendo estudado, para cada caso, o tipo mais
conveniente. Ver item 8.4 – Escoramentos, Especificação de Segurança do Trabalho ER-GE e NR-
18.

4.1.2 Execução

• As escavações para quaisquer tipos de estruturas deverão obedecer a todas as prescrições


contidas nas Normas de Segurança.
• Quando as escavações forem executadas nas proximidades de prédios, edifícios, vias públicas
ou servidões, serão empregados métodos que não provoquem a ocorrência de perturbações,
causando:
o Escoamento ou ruptura do terreno de fundação;
o Descompressão do terreno de fundações;
o Carreamento de material do terreno, pela água.
• Na hipótese do uso de escoramento que possibilite a continuidade das escavações, a
CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, antes do início de sua execução,
comprovação teórica de sua estabilidade.
• As paredes das cavas de fundações deverão, sempre que possível, servir como fôrma para as
estruturas concretadas e, para tanto, serão escavadas obedecendo-se rigorosamente ao prumo.
• O fundo da cava de fundação deverá apresentar-se nivelado, na cota estabelecida em projeto e
fortemente apiloado, com soquete de ferro com peso mínimo de 10kg ou compactador
mecânico, para execução das etapas seguintes de construção, excluídas as situações em que o
apiloamento venha contribuir para destruir a estrutura do terreno. (Ex: solo de filito). Nesta
situação a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada.
• Os materiais oriundos das escavações, não aproveitados em reaterros ou regularização de pátio,
deverão ser transportados e regularizados convenientemente nos bota-foras aprovados pela
Fiscalização. Nas obras em instalações energizadas, a remoção e posterior recolocação da brita
existente, para execução da escavação, deverá ser executada com garfo, tomando-se os devidos
cuidados para não haver mistura de terra com a brita possibilitando o seu reaproveitamento. No
caso de mistura de terra com a brita a mesma deverá ser limpa ou substituída a critério da
Fiscalização.
• O limite da área de estocagem dessa brita deverá ser de, no mínimo, 2,00m além da borda das
escavações e de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

4.1.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução desse serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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• As irregularidades constatadas em quaisquer escavações deverão ser imediatamente


comunicadas à FISCALIZAÇÃO.
• Conferir a locação das fundações
• Verificar as dimensões das cavas
• Verificar a necessidade de escoramento
• Verificar a utilização de ferramentas adequadas
• Verificar a correta utilização de EPIs e EPCs
• Verificar a destinação do bota-fora

4.1.4 Medição/pagamento

As Escavações serão medidas em metros cúbicos pelo volume calculado tendo como referência as
dimensões do projeto.
Os materiais provenientes das escavações serão classificados de acordo com o item 2. 5 – Corte.
Em obras em fase de expansão a CONTRATADA deverá computar, também, no preço que
indeniza estes serviços, a remoção e o novo lançamento da brita no pátio

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.1 Escavações
a material de primeira categoria m³
b material de segunda categoria m³
c material de terceira categoria m³

4.2 Estruturas de fundações

4.2.1 Generalidades

A execução das fundações Profundas obedecerá basicamente às indicações de projeto, ao disposto


nesta Especificação e no que se aplicar às normas da ABNT.

4.2.2 Execução

As estruturas de fundações de que trata esta Especificação foram divididas conforme se segue:
Estacas broca
• As Estacas Broca, conforme indicado em projeto, deverão ser executadas com diâmetro de
15cm ou 20cm. O comprimento das estacas deverá ser fixado de acordo com a natureza do
terreno e de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO.
• A locação das estacas deverá ser feita conforme projeto. O concreto a ser utilizado será de Fck
10,0 Mpa porém com a consistência seca.
• O processo de lançamento do concreto na estaca broca deverá ser cuidadoso, de modo a não
misturar o material do solo com o concreto. O concreto será lançado no interior do furo em
camadas pequenas e apiloado rigorosamente. As estacas brocas serão arrasadas na cota inferior
da fundação.
Estacas pré-moldadas de concreto
• As estacas poderão ser em concreto armado ou protendido.
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• A FISCALIZAÇÃO deverá efetuar uma inspeção rigorosa em todos os elementos estocados na


obra, rejeitando aqueles que apresentarem fissuras, trincas ou outras irregularidades
provenientes de cura inadequada, manuseio ou transporte.
• A cravação das estacas poderá ser efetuada com martelo, de queda livre, ou martelo
automático, ou vibratório, conforme resultado do exame das condições locais.
• A CONTRATADA deverá planejar o estaqueamento, de forma que os comprimentos dos
elementos pré-moldados não necessitem de emendas para se atingir a cota da fundação das
estacas. Na hipótese de ocorrer emendas, estas deverão ser executadas de modo que as seções
emendadas possam resistir a todas as solicitações de manuseio, cravação por queda livre,
percussão ou vibração e trabalho da estaca, tanto para compressão quanto para tração.
• A nega será definida por ocasião da cravação das estacas.
• Os desvios de inclinação que ocorrerem na cravação das estacas não deverão apresentar,
levando-se em conta a extremidade inferior, afastamento horizontal superior a 1%. O desvio de
locação não poderá ser superior a 10% do diâmetro da estaca.
• Após a cravação das estacas, a CONTRATADA deverá providenciar o arrasamento e o
posicionamento correto da ferragem de espera. A CONTRATADA deverá executar prova de
carga nas estacas que apresentarem dúvidas quanto ao seu comportamento satisfatório. A prova
de carga deverá obedecer às normas da ABNT.
• A CONTRATADA deverá fornecer informações do fabricante das estacas para que as
características mínimas requeridas sejam avaliadas e as estacas devidamente classificadas.
Quando as estacas trabalharem também a tração, deverá ser, obrigatoriamente, obedecido o
comprimento mínimo indicado em projeto. Quando isto não for possível o projeto deverá ser
consultado.
• Deverão ser observados os diâmetros máximos das estacas a fim de que não seja afetado o
efeito de grupo e não haja problemas quanto ao engaste no bloco de escoramento.
Estacas metálicas
• As estacas metálicas são constituídas de perfis metálicos ou trilhos com seção definida em
projeto. Estes perfis ou trilhos, não deverão apresentar desgastes ou corrosão.
• As estacas submetidas a esforços de tração deverão ser cravadas até a profundidade indicada
em projeto. Quando isto não for possível o projeto deverá ser consultado.
Tubulões
• Será considerado Tubulão a fundação profunda, cilíndrica e assentada em profundidade
superior ao dobro do seu diâmetro. O método de escavação dos Tubulões poderá ser manual ou
mecânico.
• A CONTRATADA deverá fornecer, por escrito, os métodos que empregará para escavação dos
tubulões, observando os critérios de segurança no trabalho. A escavação dos tubulões,
dependendo das condições locais, deverá ser executada com revestimento, constituído por
manilhas de concreto armado e, neste caso, o diâmetro interno das manilhas deverá ser o
diâmetro do fuste indicado em projeto.
• Quando a perfuração for executada abaixo do nível d’água, a CONTRATADA deverá,
dependendo do afluxo de água para o interior do poço, recorrer ao processo de bombeamento.
• Serão executados em concreto armado ou simples, conforme indicação de projeto. O
desaprumo não poderá ser superior a 1% de afastamento da base em relação à vertical, tendo-se
em conta o eixo do tubulão.
• Após o alargamento da base, a CONTRATADA deverá providenciar para que a concretagem
se realize no prazo não superior a 24 horas. A CONTRATADA deverá programar a
concretagem, de modo que não haja interrupção e finde na cota de arrasamento prevista,
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deixando-se a ferragem de espera conforme projeto.A concretagem do tubulão deverá ser feita
com auxílio de trombas (funis) ou com caçamba de fundo móvel.
• A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento a uma determinada etapa de execução
quando a precedente for examinada e liberada pela FISCALIZAÇÃO. As negas e terrenos de
apoio de fundações serão liberados pela FISCALIZAÇÃO.

4.2.3 Controle

• O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar o diâmetro e profundidade das Estacas Broca com os especificados em projeto
• Verificar o processo do lançamento e o fck do concreto nas Estacas Broca
• Verificar o estado físico (fissuras, trincas ou outras irregularidades provenientes de cura
inadequada) das Estacas Pré-moldadas de Concreto
• Verificar os perfis das Estacas Metálicas com os especificados em projeto
• Verificar os desvios de inclinação na cravação das estacas
• Conferir a locação dos tubulões
• Verificar as dimensões dos tubulões com as especificadas no projeto
• Verificar o prumo da escavação
• Verificar a utilização de ferramentas, EPIs e EPCs necessários à atividade desenvolvida
• Verificar a destinação do bota-fora

4.2.4 Medição/Pagamento

• A medição das Estruturas de Fundações será efetuada conforme descrição de item de planilha,
após concluído e liberado pela FISCALIZAÇÃO.
• As estacas serão medidas em metros, da cota de ponta até a cota de arrasamento.
• Eventuais solicitações de substituição de perfis, proposta pela CONTRATATADA, correrão
por conta da mesma, havendo ainda a necessidade de aprovação do projeto.
• Para execução de tubulões:
o As escavações serão medidas em metros cúbicos, da cota de apoio da fundação até a
cota de arrasamento, conforme projeto.
o Quando for executada escavação em material de primeira categoria com
encamisamento, o mesmo poderá ser executado com manilhas de concreto ou tubos
metálicos.
o O concreto e a armadura serão medidos pelos subitens correspondentes desta seção.
o Os materiais provenientes das escavações serão classificados de acordo com o item:
2.5– Corte.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE


MEDIÇÃO
4.2 Estrutura de fundações
a estacas brocas
a.1 diâmetro 15 cm m
a.2 diâmetro 20 cm m

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MEDIÇÃO
b estacas pré-moldadas de concreto
b.1 carga nominal de compressão 40t m
b.2 carga nominal de compressão 50t m
b.3 carga nominal de compressão 75 t m
c estacas metálicas m
d escavação de tubulões
d.1 material de primeira categoria m³
d.2 material de segunda categoria m³
d.3 material de terceira categoria m³
d.4 material de primeira categoria c/ encamisamento m³

4.3 Fôrmas e escoramentos

4.3.1 Generalidades

As fôrmas são dispositivos estruturais que emprestam ao concreto, após seu endurecimento, a
forma geométrica estabelecida em projeto para a peça.
Os escoramentos são dispositivos necessários para posicionar, dar rigidez às fôrmas, suportar o
peso da estrutura e sobrecargas, até que o concreto adquira a resistência mínima desejada.
Para escoramentos de maciços terrosos, ver item 4.4 – Escoramentos.

4.3.2 Execução

• As fôrmas serão executadas de modo que suas dimensões atendam exatamente às medidas de
projeto.
• As fôrmas e seus escoramentos serão construídos de modo que as tensões conjugadas
provenientes de peso próprio, peso do concreto, cargas acidentais e operações de concretagem
e adensamento, não ultrapassem os limites de resistência dos materiais de que são originários.
• Os painéis que constituirão as fôrmas deverão apresentar engravatamento adequado, de modo
que não venham a sofrer deformações que prejudiquem o aspecto final da peça. A
CONTRATADA será responsável pela demolição e reconstrução de qualquer peça que
apresentar deformações ou defeitos.
• As tábuas para fabricação dos painéis das fôrmas não poderão ter espessura menor que 2,5cm.
As gravatas constituintes dos painéis não poderão ter emendas. Os escoramentos das fôrmas
serão executados com pontaletes, sarrafos ou madeira roliça, ou escoramento metálico.
• Os pontaletes utilizados no escoramento somente poderão ter uma emenda e esta não deverá ser
feita no terço médio de seu comprimento. Quando ocorrer a necessidade de executar emendas
deverão ser pregadas cobre-juntas em toda a volta das emendas e estas, por sua vez, deverão ser
feitas com os topos dos pontaletes planos e normais ao eixo comum.
• As fôrmas, bem como os escoramentos, deverão ser facilmente desmontáveis, não sendo
permitido que pedaços de madeira sejam deixados aderentes ao concreto, ou nos locais onde
serão executados os reaterros.
• Deverá ser observada cuidadosamente a estanqueidade da fôrma, de modo a impedir a perda de

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nata de concreto. Nos cantos e quinas que permanecerão à vista, no caso de embasamentos,
salvo indicação contrária em projeto, serão colocados listéis triangulares, com a finalidade de
obtê-los chanfrados.
• Deverão ser executadas, também, fôrmas para os “NICHOS” de embasamentos, que serão
utilizados para fixação dos chumbadores das estruturas na segunda fase de concretagem.
• Na fabricação dos painéis deverão ser evitadas, tanto quanto possível, peças pequenas de
material que provoquem mau aspecto.
• As fôrmas deverão ser lubrificadas com preparado apropriado (desmoldante) que evite a
aderência do concreto, exceto nas fôrmas do “NICHOS”, que serão concretados
posteriormente. As formas para concreto aparente deverão ser feitas de material com superfície
plastificada.
• Deverão ser previstas aberturas nas fôrmas que permitam a inspeção e limpeza, lançamento e
adensamento do concreto, quando necessário.
• As fôrmas e os escoramentos deverão ser retirados sem choques.
• Quando não for utilizado cimento de alta resistência inicial ou processos que acelerem o
endurecimento, a retirada das fôrmas e do escoramento deverá obedecer ao seguinte esquema
de desforma:
o faces laterais – 3 dias
o faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados
– 14 dias.
o Faces inferiores, sem pontaletes – 21 dias.
• Os dispositivos para retirada sem choques do escoramento serão constituídos de cunhas, caixas
de areia ou outros dispositivos adequados para esse fim. Os pontaletes com mais de 3,00m de
comprimento deverão ser contraventados para evitar-se a flambagem.

4.3.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar a estabilidade das formas
• Verificar a estanqueidade das formas
• Verificar os prazos mínimos para retirada das formas
• Verificar a estabilidade e resistência dos escoramentos

4.3.4 Medição/pagamento

A medição de Fôrmas de Escoramentos será efetuada em metros quadrados com referência nas
dimensões de projeto, após concluídas e liberadas pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.3 Fôrmas e escoramentos


a) para concreto convencional m²
b) para concreto aparente m²

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4.4 Escoramentos

4.4.1 Generalidades

As paredes das cavas de fundações serão escoradas quando a coesão do terreno for insuficiente
para garantir sua indeformidade, acarretando escorregamentos ou quando a profundidade da cava
exceder de 1,20 metros.

4.4.2 Execução

• O tipo de escoramento a ser adotado será determinado conforme projeto específico, tendo em
vista a profundidade da escavação, suas dimensões em planta e natureza do solo.
• Nos terrenos que apresentarem pouca coesão (areias, argilas moles, etc.) deverão ser previstos
escoramentos resistentes às pressões latérais do solo, fundações vizinhas e pressões d’água, e
que sejam também impermeáveis às infiltrações de água.
• A CONTRATADA deverá tomar cuidados especiais, a fim de evitar alterações estruturais nos
terrenos vizinhos às edificações e fundações:
Escoramentos para escavações até 1,20m
Em escavações até 1,20m de profundidade, caso necessário, serão usadas pranchas de madeira,
horizontais ou verticais, executados à medida que a escavação prossegue e estroncado a 45 graus
ou horizontalmente, dependendo das dimensões em planta, da cava.
Escoramentos para escavações acima de 1,20m
Neste caso serão usadas,obrigatoriamente, pranchas de madeira ou metálicas, horizontais ou
verticais, executados à medida que a escavação prossegue e estroncado a 45 graus ou
horizontalmente, dependendo das dimensões em planta, da cava.
A escavação executada abaixo do nível d’água, terá um escoramento de estacas-pranchas metálicas
ou escoramento, associando perfis metálicos ou preestabelecido em projeto específico.

4.4.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar o dimensionamento e o espaçamento das pecas utilizadas no escoramento
• Verificar se o escoramento está de acordo com o projeto específico, quando houver

4.4.4 Medição/pagamento

Os escoramentos serão medidos pelas áreas efetivamente escoradas, em metros quadrados

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.4 Escoramentos m²

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4.5 Armadura

4.5.1 Generalidades

As barras de aço empregadas nas armações para concreto armado deverão satisfazer a norma NBR
7480- Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado .

4.5.2 Execução

• As barras de aço não deverão apresentar quaisquer substâncias prejudiciais à aderência e


deverão ser alinhadas, cortadas, dobradas e armadas como indicado nos projetos.
• Os dobramentos das barras, em ângulos e ganchos, deverão ser feitos obedecendo-se aos raios
de curvatura previstos no projeto. As barras de aço não poderão ser dobradas a quente.
• As emendas das barras de armadura deverão limitar-se às previstas no projeto e, caso ocorra a
necessidade de efetuarem-se outras emendas, estas deverão ser, obrigatoriamente, aprovadas
pela fiscalização.
• A armadura deverá ser convenientemente colocada no interior das fôrmas de modo que,
durante a concretagem, ela permaneça inalterada.
• A CONTRATADA deverá observar, rigorosamente, os recobrimentos das armaduras indicados
em projeto e, para tanto, será permitido o uso de tarugos de aço, espaçador de PVC ou de tacos
de concreto ou argamassa. Nas malhas formadas pela armadura serão aceitos, no máximo, um
cruzamento livre entre dois cruzamentos amarrados.
• As plataformas de serviço deverão ser dispostas de tal forma que não provoquem
deslocamentos das armaduras.
• A “Armadura de Espera” deverá ser devidamente protegida contra a oxidação e perfeitamente
limpa, de modo a permitir boa aderência, ao retomar-se a concretagem.

4.5.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se as armaduras foram executadas conforme projeto.
• Verificar se os transpassos e as distâncias de recobrimento estão conforme projeto.

4.5.4 Medição/pagamento

A medição da Armadura será efetuada em quilograma (kg), com referência nos quantitativos da
lista indicada no projeto.
Quando houver perdas indicadas no quadro de resumos do projeto, estas não deverão ser
consideradas para efeito de medição, observado que é praxe na composição de preços unitário
adicionar-se o percentual de perdas ao custo deste serviço.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO:

4.5 Armadura kg

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4.6 Ferragem

4.6.1 Generalidades

Define-se como ferragem, os elementos fabricados em aço, tais como:


Trilhos, chapas de apoio, chumbadores, tampas metálicas, caixilhos, barras de ancoragem, etc.

4.6.2 Execução

• Os materiais de aço não deverão apresentar quaisquer substâncias prejudiciais à aderência.


Para barras de tração, serão utilizados vergalhões ou outro tipo de aço com dimensões e bitolas
conforme indicações de projeto.
• Os trilhos, chapas e vergalhões de aço serão alinhados e cortados, conforme indicado nos
projetos.
• Não serão admitidas peças soldadas que apresentarem quaisquer defeitos de aparência ou
empenos.
• A CONTRATADA deverá observar, rigorosamente, os recobrimentos dos chumbadores
indicados em projeto.
• Após cura, proteger as peças com duas demãos de tinta anticorrosiva, exceto nas barras de
ancoragem.

4.6.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações do projeto e as disposições desta especificação.

4.6.4 Medição/pagamento

A medição da Ferragem será efetuada em quilograma (kg), com referência nas indicações do
projeto.
O processo de pesagem deverá ser definido pela fiscalização, podendo-se recorrer à tabela de pesos
do fabricante.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.6 Ferragem kg

4.7 Concreto
4.7.1 Generalidades

O concreto será composto de cimento, água, areia, brita e aditivos, quando especificado em
projeto. Deverão ser obedecidos os critérios definidos na norma NBR 12655- Preparo, controle e
recebimento de concreto, NBR 6118- Projeto e execução de obras de concreto armado e NB 49
Projeto e execução de obras de concreto simples.

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4.7.2 Execução

A CONTRATADA deverá obedecer às seguintes etapas necessárias à execução do concreto:


Armazenamento dos materiais
• O cimento embalado em sacos deverá ser armazenado em pilhas de no máximo 10 sacos. O
local de armazenamento do cimento deverá estar suficientemente protegido das intempéries, da
umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.
• O empilhamento do cimento deverá seguir uma ordem cronológica, de modo a facilitar a
inspeção e o seu emprego de acordo com o tempo de armazenamento.
• Em hipótese alguma serão utilizados cimentos com prazo de validade vencido ou que
apresentarem sinais de endurecimento.
• Brita e areia deverão ser estocadas em locais que não permitam a sua contaminação, próximas
do local de utilização e devidamente separadas para não ocorrer uma possível mistura desses
materiais.
Fabricação do concreto
• A CONTRATADA deverá, a critério da FISCALIZAÇÃO, fornecer relatório expedido por
entidade idônea, que forneça análise do cimento e agregados utilizados, bem como resultados
dos ensaios realizados em corpos de prova para dosagem experimental. Após a análise desses
relatórios, a CONTRATANTE fixará os traços utilizados na obra.
• A água usada no concreto deverá estar livre de quantidades excessivas de silte, matéria
orgânica, álcalis, óleos, sais e outras impurezas. A ordem de colocação dos agregados na
betoneira deverá ser a seguinte:
Parte da água de amassamento;
Parte do agregado graúdo;
Cimento;
Restante da água e areia;
Restante do agregado graúdo.
• As betoneiras utilizadas terão capacidade mínima para traços com 1 saco de cimento. Não
serão adotados traços menores que um saco de cimento por betonada. Deverão estar em bom
estado de conservação, sem incrustações de concreto, com as pás da misturadora sem
deformações e deverão ser limpas diariamente, após o término da concretagem.
• Os aditivos serão usados somente quando aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
• Transporte
As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis, de modo que as
eventuais perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade e provoquem a segregação dos
materiais.
• Lançamento
A CONTRATADA manterá a FISCALIZAÇÃO informada a respeito de quando o concreto será
lançado. Antes do lançamento do concreto fresco, a CONTRATADA deverá molhar as fôrmas até a
saturação e eliminar os excessos de água e sujeiras, por orifícios que possibilitem suas vedações
posteriores.
Deverá ser esgotada toda a água proveniente de chuva e/ou lençol freático, das cavas da fundação por
processo mecânico ou manual. Em hipótese alguma será feito lançamento de concreto cuja pega tenha
iniciado ou concreto remisturado.
A altura de lançamento em queda livre do concreto não poderá ultrapassar 2,00m e as peças estreitas e
altas serão concretadas através de janelas abertas nas faces laterais, convenientemente espaçadas ou
por meio de trombas ou funis.
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Quando ocorrer a necessidade de empregar-se processo de lançamento submerso de concreto, este será
objeto de Especificação Complementar. O lançamento do concreto só será efetuado na presença da
FISCALIZAÇÃO. O concreto será lançado somente com tempo seco, a não ser que seja autorizado de
outra forma pela FISCALIZAÇÃO.
• Adensamento
O adensamento do concreto será feito por vibradores do tipo imersão, com acionamento elétrico, a
gasolina ou pneumático. Somente vibradores aprovados pela FISCALIZAÇÃO serão utilizados.
O tempo de vibração será fixado pelo aparecimento de uma pequena camada de argamassa na
superfície do concreto e pela eliminação de bolhas de ar.
O vibrador operará no adensamento de cada camada de concreto em posição próxima da vertical,
deixando o tubo vibratório penetrar e revibrar o concreto na parte superior da camada anterior,
tomadas as precauções para evitar o contato dos tubos vibratórios com as faces das fôrmas ou aços das
armaduras e partes embutidas. Será evitada vibração excessiva que possa causar segregação e
exudação do concreto.
• Juntas
São definidas como juntas de concretagem as superfícies de concreto sobre as quais ou de encontro às
quais o concreto novo será lançado, devendo a elas aderir, mas que tenham se tornado tão rígidas que o
concreto novo não possa ser incorporado ao concreto antigo. As superfícies das juntas de construção
deverão apresentar-se limpas, saturadas e superficialmente secas antes de ser cobertas com o concreto
fresco.
A limpeza consistirá de remoção de nata, concreto solto ou defeituoso, areia ou outros materiais
estranhos. As superfícies das juntas de construção serão limpas por meio de raspagem, apicoamento,
jatos de água ou ar sob pressão ou outros meios aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Depois do tratamento, a superfície será limpa e lavada enquanto houver sinais de turvação da água,
imediatamente antes do início do novo lançamento. As juntas de concretagem poderão ser executadas,
alternativamente, caso conste do projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO, utilizando-se adesivo com
base em resina Epóxi e, nesse caso, a CONTRATADA seguirá as instruções do fabricante.
• Cura
A CONTRATADA deverá realizar a cura do concreto, protegendo-o contra mudanças bruscas de
temperatura, secagem prematura, chuvas fortes, água torrencial, agentes químicos, choques e
vibrações.
As superfícies do concreto expostas às intempéries e sujeitas a uma secagem prematura deverão ser
molhadas periodicamente ou recobertas por areia ou saco de aniagem umedecidos.
• Concreto de “NICHOS”
Os “NICHOS” serão preenchidos na segunda fase de concretagem, que ocorrerá por ocasião da
montagem das estruturas eletromecânicas.
A CONTRATADA deverá, antes da introdução dos chumbadores nos “NICHOS”, proceder à limpeza
de detritos e retirada de toda a água de chuva armazenada em seu interior.
Uma vez fixada a posição correta dos chumbadores e com a devida autorização da FISCALIZAÇÃO, a
CONTRATADA procederá à concretagem dos “NICHOS” com o mesmo concreto utilizado na
construção da Fundação ou de Fck superior, obedecendo a todas as recomendações contidas nesta
especificação ou conforme projeto.
• Concreto de regularização
Será executado conforme projeto. Entende-se por concreto de regularização, a camada de concreto
utilizada como lastro para o concreto estrutural nos diversos tipos de fundações.
Antes do lançamento do concreto, o fundo da cava deverá ser apiloado, a critério da FISCALIZAÇÃO.
• Concreto ciclópico
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Refere-se à execução de concreto Fck 10,0 Mpa com adição de até 30% de pedra-de-mão.
As pedras serão dispostas de maneira que não formem vazios dentro do concreto.
• Acabamento das Superfícies
As superfícies das fundações deverão apresentar acabamento perfeito, não sendo admitidas brocas,
saliências ou desníveis. A critério da fiscalização, para corrigir esses defeitos, poderá ser adotado o
revestimento com argamassa traço 1:3 de cimento e areia, sem ônus para a CONTRATANTE. Nesse
caso, as dimensões externas das fundações serão as de projeto, salientando ainda que não poderá
ocorrer parte das fundações com revestimento e parte sem revestimento, por motivos de uniformidade.

4.7.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as disposições desta
especificação.
• A CONTRATANTE, a qualquer tempo, no decorrer da obra, poderá exigir o controle do
concreto através do “Slump Test” e de corpos de prova, devendo a CONTRATADA
apresentar um relatório dos resultados, expedido por laboratório idôneo.
• A CONTRATANTE se reserva o direito de moldar corpos de prova e realizar o “Slump Test”,
sempre que julgar necessário tomar esta medida.
• O número de corpos de prova, a moldagem, a cura, e os ensaios deverão ser feitos conforme as
normas NBR 5738- Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de
concreto e NBR 5739 - Concreto-Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. A
CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções de estruturas,
cujos resultados dos ensaios de ruptura dos corpos de provas apresentarem valores inferiores
aos constantes dos projetos, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.
• Verificar se o traço está de acordo com o projeto
• Verificar a qualidade do material empregado quando o concreto for executado na obra
• Verificar o prazo de validade e o tipo de cimento utilizado
• Verificar se as fôrmas foram molhadas antes do lançamento do concreto
• Verificar se o processo de lançamento do concreto está de acordo com a especificação
• Verificar se o número de corpos-de-prova, a moldagem, a cura, e os ensaios estão sendo
feitos conforme as normas NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou
prismáticos de concreto e NBR 5739- Concreto-Ensaios de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos

4.7.4 Medição

A medição do Concreto será feita em metros cúbicos, com referência nos elementos de projeto.
ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.7 Concreto
a) Fck 10,0 Mpa m³
b) Fck 15,0 Mpa m³
c) Fck 20,0 Mpa m³
d) Fck 25,0 Mpa m³
e) Concreto de regularização Fck 10,0 Mpa m³
f) Concreto ciclópico Fck 10,0 Mpa m³
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4.8 Reaterro compactado

4.8.1 Generalidades

Os reaterros compactados de que trata esta Especificação compreendem o preenchimento dos


vazios das escavações com material adequado.

4.8.2 Execução

• O reaterro será em camadas com espessura máxima de 30 cm. Quando se tratar de reaterros de
tubulações, a espessura da 1° camada será definida pela fiscalização. O material utilizado no
reaterro deverá estar na umidade adequada.
• A distribuição das camadas será feita uniformemente nos intervalos entre as paredes da cava e
a estrutura de concreto.
• A compactação deverá ser realizada com compactadores mecânicos. Em caso de
impossibilidade destes, poderá a critério da fiscalização, ser utilizado soquetes manuais.
• Caso os materiais apresentem umidade excessiva, estes deverão receber conveniente aeração,
antes de ser utilizados.
• Os materiais não aproveitáveis em reaterros serão removidos para bota-fora, previamente
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. O reaterro deverá ser executado com o máximo cuidado, de
modo a não provocar possíveis danos à estrutura e nem futuras erosões.
• O reaterro com solo-cimento deverá ser executado na proporção 1:15 de cimento e solo, em
volume, salvo indicação contrária em projeto.

4.8.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as disposições desta
especificação. Toda a camada de reaterro deverá ser liberada pela FISCALIZAÇÃO.
• Verificar o material utilizado no reaterro;
• Verificar se o material apresenta a umidade adequada
• Verificar a espessura das camadas

4.8.4 Medição/pagamento

A medição do Reaterro Compactado será efetuada em metros cúbicos de reaterro executado, com
referência nas dimensões de projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.8 Reaterro compactado


a) com solo natural m³
b) com solo cimento m³

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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4.9 Reforço de Solo com Pedra de mão (Calçada portuguesa)

4.9.1 Generalidades

Consiste na aplicação de até, no máximo, três camadas de pedras-de-mão, cravadas no solo de


forma ordenada.

4.9.2 Execução

As pedras-de-mão serão cravadas de maneira a aumentar a capacidade de suporte do terreno. A


cravação deverá ser por camadas, com espaçamento adequado entre as pedras.

4.9.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar a qualidade da pedra-de-mão utilizada;
• Verificar se o número de camadas lançadas está de acordo com o projetado;
• Verificar se a calçada foi adequadamente cravada no terreno.

4.9.4 Medição/pagamento

A medição da Calçada Portuguesa será efetuada em metros cúbicos de material utilizado.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.9 Reforço de Solo com Pedra de mão m³


(Calçada Portuguesa)

4.10 Lastro de pedra-de-mão

4.10.1 Generalidades

Consiste no preenchimento com pedras-de-mão dos espaços vazios das bacias, coletoras de óleo,
das fundações.

4.10.2 Execução

As camadas de pedras serão arrumadas manualmente de maneira a não danificar as superfícies da


fundação e não impedir o perfeito funcionamento dos dispositivos de drenagem.

4.10.3 Controle

O controle será efetuado pela verificação abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as disposições desta
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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
ER/GE

especificação.
• verificar a qualidade da pedra-de-mão utilizada.

4.10.4 Medição/Pagamento

A medição do Lastro de Pedra-de-mão será efetuada em metros cúbicos de material utilizado.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

4.10 Lastro de pedra-de-mão m³

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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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SEÇÃO 5 – EDIFICAÇÕES

5.1 Fundações e estruturas para edificações

5.1.1 Generalidades

As Fundações e Estruturas para edificações, são constituídas de escavações, estacas brocas, vigas e
pilares.

5.1.2 Execução

A execução de Fundações e Estruturas para as edificações deverá obedecer às disposições contidas


para cada item de serviço correspondente na Seção 4 – Fundações, desta Especificação.

5.1.3 Controle

O controle será efetuado em todas as etapas de execução deste serviço, tendo como referência as
indicações de projeto e a disposição desta Especificação.

5.1.4 Medição/pagamento

A medição e controle para Fundações e Estruturas deverá ser efetuada com referência nas
indicações de projetos e conforme disposições contidas para cada item de serviço correspondente
na seção 4 desta Especificação.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.1 Fundações e estruturas


a) escavações
a.1) material de primeira categoria m³
a.2) material de segunda categoria m³
a.3) material de terceira categoria m³
b) estacas broca diâmetro 15cm m
c) fôrmas e Escoramentos
c.1) para concreto convencional m²
c.2) para concreto aparente m²
d) armadura kg
e ) concreto
e.1) Fck 10,0 Mpa m³
e.2) Fck 15,0 Mpa m³
e.3) Fck 20,0 Mpa m³
e.4) Fck 25,0 Mpa m³
e.5) de regularização Fck 10,0 Mpa m³
e.6) ciclópico Fck 10,0 Mpa m³
f) reaterro com solo natural m³
g) Reforço de Fundação com Pedra de Mão m³
(calçada portuguesa)
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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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5.2 Alvenaria

5.2.1 Generalidades

As paredes serão executadas em alvenaria, conforme indicado em projeto e de acordo com as


normas NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos e
NBR 8798 - Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.

5.2.2 Execução

• Quando da utilização de tijolos maciços de barro cozido, estes deverão ter dimensões
uniformes, arestas vivas, textura homogênea, sonoros e deverão ser abundantemente molhados
antes de sua colocação.
• As fiadas assentadas em cutelo, frontal ou de 1 tijolo, deverão ser perfeitamente alinhadas,
niveladas, aprumadas e com juntas desencontradas, simetricamente distribuídas, formando
linhas verticais interrompidas. As juntas horizontais terão uma espessura máxima de 1,5cm e as
juntas verticais uma espessura máxima de 1,0cm. As paredes serão cuidadosamente faceadas
pelo lado externo.
• Quando executadas paredes partindo de pilares, deverão ser deixadas pontas de espera com
ferro de diâmetro 6,3mm, com comprimento de 40cm e espaçadas de 50cm em cada pilar, para
possibilitar conveniente amarração.
• O pano da parede de vedação que fecha a estrutura de concreto deverá ser calçado na parte
superior, com tijolos dispostos obliquamente. Os panos executados com tijolos maciços
prensados, com a finalidade de apresentá-los sem revestimento, visando efeito aparente,
deverão ter juntas devidamente arrematadas, reentrantes, de aspecto côncavo, sobressaindo
livres os contornos dos tijolos.
• Os vãos das portas e janelas levarão vergas de concreto armado.
• O assentamento será em argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:1:6, em volume.

5.2.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• verificar a qualidade dos tijolos
• verificar o traço da argamassa de assentamento
• verificar nivelamento e prumo da alvenaria
• verificar homogeneidade da junta de assentamento.

5.2.4 Medição/pagamento

A alvenaria será medida em metros quadrados de parede executada, com referência nas dimensões
de projeto. Os vãos das esquadrias serão descontados.

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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


5.2 Alvenaria
a) 10cm – tijolo comum m²
b) 20cm – tijolo comum m²
c) 10cm – tijolo furado m²
d) 20cm – tijolo furado m²
e) 10cm – tijolo aparente m²
f) 20cm – tijolo aparente m²
g) 10cm – bloco de concreto m²
h) 15cm – bloco de concreto m²
i) 20cm – bloco de concreto m²
j) 10cm – concreto celular m²
k) 15cm – concreto celular m²
l) 20cm – concreto celular m²
m) Painel Maciço em Concreto Celular m²
Autoclavado

5.3 Laje pré-fabricada

5.3.1 Generalidades

As lajes pré-fabricadas serão executadas com base nas indicações de projetos e obedecendo-se ao
disposto nesta especificação.

5.3.2 Execução

A execução das lajes pré-fabricadas obedecerá às seguintes diretrizes básicas:


Escoramento
• O escoramento deverá ser executado conforme especificação do fabricante.
Montagem
• A distribuição das vigotas deverá obedecer às indicações de projeto ou, na omissão por parte
deste, seguir a planta de montagem do fabricante.
• A CONTRATADA deverá dispor tábuas, à guisa de passarelas, sobre as vigotas, para
colocação de elementos vazados, para evitar possíveis danos nas estruturas pré-moldadas e
lajotas.
Peças embutidas
• As caixas de passagem, eletrodutos, etc. deverão ser dispostos conforme projeto específico,
após o assentamento dos elementos vazados.
• A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento na execução da laje, após a devida
liberação das peças embutidas, pela FISCALIZAÇÃO.
Armadura
• Será executada conforme especificação do fabricante.
Concretagem
• A concretagem será feita com concreto de Fck mínimo de 20,0 Mpa, salvo indicação contrária
em projeto. Antes da concretagem, as vigotas e lajotas deverão ser molhadas abundantemente.
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Cura
• A laje deverá ser molhada conforme a especificação do fabricante.
Desforma
• A retirada do escoramento deverá obedecer à especificação do fabricante.
• A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento a cada etapa de construção após a
devida liberação da etapa anterior pela Fiscalização.

5.3.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se o escoramento foi executado conforme especificação do fabricante;
• Verificar se as peças embutidas foram executadas de acordo com o projeto;
• Verificar se a armadura foi executada conforme especificação do fabricante;
• Verificar o Fck do concreto utilizado na concretagem;

5.3.4 Medição/pagamento

A Laje Pré-fabricada será medida em metros quadrados, com referências nas dimensões de projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.3 Laje pré-fabricada m²

5.4 Instalação hidráulica

5.4.1 Generalidades

Compreende todos os serviços das instalações a partir do hidrômetro, inclusive, até os pontos de
uso, quando ligado à rede pública, ou do poço artesiano ou cisterna aos pontos de uso, caso o
abastecimento seja feito por meio de um destes sistemas ou ainda por intermédio de captação de
águas pluviais.
Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os projetos, complementados por esta
Especificação.

5.4.2 Execução

• A execução deverá obedecer ao projeto específico. Antes de assentados, os tubos e peças


deverão estar limpos internamente. A tubulação do pátio deverá apoiar-se inteiramente sobre o
fundo das valas, previamente preparadas, sem depressões ou saliências.
• As tubulações de distribuição serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias, submetidas
a um teste de estanqueidade, verificando-se eventuais vazamentos.
• Antes do reaterro, cada trecho deverá ser testado a fim de se verificar o vazamento das juntas.
• As extremidades livres das tubulações serão protegidas até a montagem dos respectivos
aparelhos.
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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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• Os equipamentos hidráulicos serão assentados com a mais absoluta estanqueidade, obedecidas


rigorosamente as posições relativas constantes em projeto.

5.4.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se a execução está de acordo com o projeto;
• Verificar a qualidade do material utilizado;
• Verificar possíveis vazamento antes do fechamento dos rasgos da alvenaria e reaterro de vala.

5.4.4 Medição/Pagamento

As Instalações Hidráulicas serão medidas de forma global, após totalmente concluídas e liberadas
pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.4 Instalações hidráulicas gl

5.5 Instalações sanitárias

5.5.1 Generalidades

As Instalações deverão obedecer às posturas Municipais vigentes no local da obra, às leis


ambientais e ao projeto específico.
Compreende todas as ramificações de esgoto desde os vários pontos de origem até a descarga na
fossa séptica seguida por filtro anaeróbico e deste até o poço sumidouro ou sistema de esgoto
público. Compreende também a instalação de todos os equipamentos sanitários, a coluna de
ventilação com mitra, o sistema de esgoto da sala de baterias, o poço sumidouro, a fossa séptica,
filtro anaeróbico, caixas de passagem e de gordura.

5.5.2 Execução

• A tubulação deverá apoiar-se inteiramente sobre o fundo das valas, previamente preparado,
sem depressões ou saliências. Antes de assentados, os tubos e peças deverão estar limpos
internamente. As bolsas dos tubos estarão sempre voltadas para montante de forma a permitir
uma vedação rigorosa das juntas.
• Antes do reaterro, cada trecho deverá ser testado a fim de se verificar o vazamento das juntas.
As declividades indicadas nos projetos serão consideradas como mínimas, devendo-se efetuar
uma verificação geral dos níveis até a rede urbana ou poços sumidouros, antes da instalação
dos coletores e subcoletores.
• Os equipamentos sanitários serão assentados com a mais absoluta estanqueidade, obedecidas
rigorosamente as posições constantes em projeto. As extremidades das tubulações serão
vedadas, até a montagem dos equipamentos sanitários.
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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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5.5.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se a execução está de acordo com o projeto;
• Verificar a qualidade do material utilizado;
• Verificar possíveis vazamento antes do fechamento dos rasgos da alvenaria e reaterro de vala;
• Verificar se as declividades das tubulações atendem às especificações de projeto.

5.5.4 Medição/pagamento

As Instalações Sanitárias serão medidas de forma global, após concluídas e liberadas pela
FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá incluir nos preços que indenizam a execução destes
serviços as despesas de ligações das Instalações ao coletor público

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.5 Instalações Sanitárias gl

5.6 Instalações Elétricas

5.6.1 Generalidades

Compreende as instalações de luz, força e de telecomunicações em edificações, executadas


rigorosamente de acordo com o projeto.
A CONTRATADA deverá obedecer, além das indicações de projeto as orientações desta
Especificação.

5.6.2 Execução

• Os eletrodutos ou mangueiras corrugadas correrão embutidos em paredes, lajes, pisos ou outros


espaços preparados para esta finalidade. Poderão ser executadas pequenas deflexões nos
eletrodutos ou mangueiras corrugadas, de modo a orientá-los para os pontos de descida na
alvenaria, desde que não apresentem redução de seção ou fendas.
• As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas, conforme projeto, nas fôrmas e serão
abertos somente os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos ou mangueiras
corrugadas.
• As caixas embutidas nas paredes deverão facear com o revestimento de alvenaria, após
concluído o revestimento final previsto para o local.
• Somente será aceita emenda de fiação dentro de caixa de passagem.
• Toda tubulação deverá ficar sondada até a instalação da fiação. Deverá ser utilizado,
obrigatoriamente, fio de nylon como sonda.

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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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5.6.3 Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar a existência de sonda na tubulação;
• Verificar se o diâmetro da tubulação é o especificado em projeto;
• Verificar se a bitola dos fios estão de acordo com o projeto;
• Verificar se os pontos de tomada e luz estão instalados de acordo com o projeto;
• Verificar no quadro de distribuição se os circuitos estão devidamente identificados;
• Verificar o correto funcionamento dos pontos de luz e energia.

5.6.4 Medição/pagamento

As Instalações Elétricas serão medidas de forma global, após concluídas e liberadas pela
FISCALIZAÇÃO.

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5.6 Instalações elétricas gl

5.7 Pisos, rodapés e soleiras

5.7.1 Generalidades

Esta especificação trata da execução de pavimentações internas e externas das edificações.

5.7.2 Execução

Os pisos, para efeito de aplicação desta Especificação compreendem,


Pisos:
• Cimentado
O cimentado será de argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 e com 3 cm de espessura. Os
caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária em projeto.
A superfície da base deverá ser perfeitamente limpa e suficientemente lavada no momento do
lançamento da argamassa.
Após o lançamento, a argamassa será sarrafeada e desempenada de modo a apresentar uma superfície
não muito áspera.
O cimentado será dividido em painéis por meio de sulcos feitos a colher até a base, ou através da
colocação de juntas, conforme indicado em projeto.
• Cimentado natado
Será executado de argamassa de cimento e areia, traço1:3, com 3cm de espessura, devendo apresentar
superfície lisa, plana e de coloração uniforme.
A superfície da base deverá ser perfeitamente limpa e suficientemente lavada no momento do
lançamento da argamassa. Após o lançamento, a argamassa será sarrafeada e desempenada de modo a
apresentar uma superfície não muito áspera e imediatamente será revestida por camada uniforme de
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nata de cimento.
Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária em projeto.
A CONTRATADA deverá executar o cimentado, por elemento especializado, dividindo-o em painéis
conforme especificado em projeto, por meio de juntas plásticas.
• Cerâmica esmaltada
Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária em projeto. No
assentamento será empregada a argamassa, traço 1:4, de cimento e areia ou argamassa colante. Antes
do lançamento da argamassa de assentamento, a base deverá ser lavada e pulverizada com cimento em
pó. Posteriormente, a superfície da argamassa de assentamento será também pulverizada com cimento
antes de receber as cerâmicas.
As cerâmicas deverão estar apenas úmidas na hora da colocação. As juntas serão perfeitamente
alinhadas e rejuntadas com pasta de cimento. Para utilização de argamassa colante serão seguidas,
rigorosamente, as recomendações do fabricante. Antes do completo endurecimento da pasta de
rejuntamento, será efetuada cuidadosa limpeza da pavimentação.
Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita aderência, percutindo-se as peças e
substituindo-se as que denotarem pouca segurança.
• Placa e bancadas de pedra
As placas ou bancadas serão fornecidas nas formas e dimensões determinadas em projeto. A
CONTRATADA não deverá assentar peças rachadas e emendadas, com retoques de massa ou veios
capazes de comprometer seu aspecto ou resistência.
As placas ou bancadas de mármore, granito e ardósia serão assentadas com argamassa de cimento e
areia, traço 1:4.
As juntas entre as placas deverão ter afastamento previsto em projeto ou a critério da
FISCALIZAÇÃO. Após a conclusão do assentamento, será feito o rejuntamento com pasta de cimento
na cor mais apropriada.
A CONTRATADA não deverá permitir o trânsito sobre o piso revestido com as placas nos 5 dias
subseqüentes ao seu assentamento.
Concluído o piso, este deverá ser cuidadosamente protegido até o polimento e depois, com maiores
cuidados, até a entrega da obra.
• Placa vinílicas
As placas serão de marca, cor e dimensões determinadas em projeto.
As saliências ou reentrâncias não serão admitidas, devendo a CONTRATADA passar sobre o piso
cimentado uma camada de argamassa de regularização com uma mistura adequada de cimento e cola,
rastelada com desempenadeira de aço e posteriormente lixada, para se obter uma superfície
perfeitamente lisa. A aplicação das placas deverá ser efetuada por pessoa experiente, de maneira a
proporcionar um piso esteticamente perfeito e duradouro.
A cola para assentamento deverá ser a recomendada pelo fabricante do piso.
As placas com cantos defeituosos ou emendas de qualquer natureza não serão aceitas.
As superfícies do piso e das tampas das canaletas das edificações deverão estar em um mesmo plano.
O piso deverá ter um perfeito nivelamento e esquadrejamento das placas.
• Tacos de madeira
As pavimentações com tacos de madeira obedecerão ao disposto nesta especificação. Os tacos deverão
apresentar rebaixos longitudinais que formem perfis do tipo “cauda de andorinha” e conter, no
mínimo, 3 pregos não alinhados na face inferior. A CONTRATADA poderá utilizar perfis diferentes
do acima especificado, desde que previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A seleção dos tacos
deverá ser rigorosa, observando-se, cuidadosamente, a bitola e a qualidade da madeira, de forma a
obter-se uma pavimentação com aspecto uniforme.
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O assentamento dos tacos deverá ser feito por pessoa especializada, com emprego de argamassa de
cimento e areia, no traço 1:3. No assentamento dos tacos deverá ser prevista uma junta de dilatação de
1cm de espessura junto às paredes, que deverá ser recoberta pelos rodapés ou revestimentos
adjacentes.
Os tacos serão batidos com macete ou martelo de borracha e/ou madeira, a fim de obter-se uma
aderência completa com a base. Após o assentamento dos tacos, serão tomadas medidas que proíbam o
trânsito sobre os mesmos,durante 48 horas após o assentamento.
O piso deverá apresentar nivelamento e alinhamento perfeitos. Para o acabamento final dos pisos ver
item 5.18 – Limpeza das edificações.
• Cerâmica anti-ácida
Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária em projeto.. Antes do
lançamento da argamassa de assentamento, a base deverá ser lavada e pulverizada com cimento em pó.
Posteriormente, a superfície da argamassa de assentamento será também pulverizada com cimento
antes de receber as cerâmicas.
As cerâmicas deverão estar apenas úmidas na hora da colocação. As juntas serão perfeitamente
alinhadas e rejuntadas com pasta de cimento. Para utilização de argamassa colante serão seguidas,
rigorosamente, as recomendações do fabricante. Antes do completo endurecimento da pasta de
rejuntamento, será efetuada cuidadosa limpeza da pavimentação.
Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita aderência, percutindo-se as peças e
substituindo-se as que denotarem pouca segurança.

Rodapés e Soleiras
• Os rodapés e soleiras aplicados deverão estar em conformidade com o piso utilizado ou
conforme indicações do projeto.
• Os rodapés de madeira serão fixados às paredes por aparafusamento ou pregos batidos sobre
tacos de madeira previamente incrustados na alvenaria ou ainda com buchas de “Nylon”.
• Os rodapés de pedra serão do mesmo material do piso, assentados com argamassa de cimento e
areia, traço 1:3 ou argamassa colante e ter as juntas calafetadas com pasta de cimento na cor da
pedra.
• As soleiras de portas externas serão assentadas deixando-se um bocel de 2cm e com uma
inclinação de 1% para fora.
• Os rodapés vinílicos serão fixados com adesivo indicado pelo fabricante.

5.7.3 Controle

• O controle será efetuado por apreciação visual e pelas verificações abaixo de todas as etapas de
execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se os caimentos dos pisos e soleiras de portas externas estão de acordo com o
especificado em projeto;
• Verificar se a argamassa colante, quando utilizada, está sendo preparada e aplicada conforme
recomendações do fabricante;
• Verificar o traço da argamassa de assentamento;
• Verificar se as placas e bancadas de pedra estão conforme o projeto;
• Verificar se a cola adesiva utilizada no assentamento de piso vinílico é a recomendada pelo
fabricante.

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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5.7.4 Medição e pagamento

A medição dos Pisos, Rodapés e Soleiras será efetuada conforme descrição abaixo:
Pisos e Soleiras serão medidos em metros quadrados, com referência nas dimensões de projeto,
descontadas as áreas de canaletas para pisos e vãos de portas para rodapés.
Os rodapés serão medidos em metros, com referência nas dimensões de projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.7 Pisos, rodapés e soleiras


a) pisos
a.1) cimentado m²
a.2) cimentado natado m²
a.3) cerâmica esmaltada m²
a.4) placas e bancadas de pedra
a.4.1) mármore m²
a.4.2) granito m²
a.4.3) ardósia m²
a.5) placas vinílicas m²
a.6) tacos de madeira m²
a.7) Cerâmica anti-ácida m²
b) rodapés
b.1) de pedra m
b.2) vinílico m
b.3) de madeira m
c) soleira
c.1) de mármore m²
c.2) de granito m²
c.3) de ardósia m²

5.8 Cobertura

5.8.1 Generalidades

A cobertura das Edificações deverá ser executada conforme especificado em projeto.

5.8.2 Execução

• As peças de madeira e/ou perfis metálicos serão selecionados, evitando-se a colocação dos
mesmos com empeno, trincas, fungos ou corrosão.
• Os furos em telhas de cimento-amianto serão executados com broca, sendo vedada a
perfuração por percussão.
• O trânsito, durante a execução da cobertura, será sobre tábuas e nunca sobre as telhas. A
fixação das peças de cimento-amianto, será feita com parafusos providos de arruelas, conforme
recomendação do fabricante. As emendas nas peças de madeira deverão seguir as orientações
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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de projetos não sendo permitidas emendas de topo e, sempre que se fizer necessário, as
emendas serão executadas com talas metálicas aparafusadas.
• A CONTRATADA deverá obedecer rigorosamente às inclinações do telhado, de modo a
garantir perfeito encaixe de todos os elementos.
• Cuidados especiais serão tomados no transporte, empilhamento e manuseio das telhas,
obedecendo às recomendações do fabricante.

5.8.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação:
• Verificar se as inclinações e o engradamento da cobertura são os especificados em projeto
• Verificar a qualidade e dimensões dos materiais utilizados
• Verificar a utilização de talas metálicas aparafusadas nas emendas das peças de madeira

5.8.4 Medição e pagamento

A medição da Cobertura será efetuada em metros quadrados, considerando-se a projeção


horizontal, conforme dimensões de projeto, após concluída e liberada pela FISCALIZAÇÃO.
Não serão adotadas medições parciais.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.8 Cobertura m2

5.9 Sistema de águas pluviais

5.9.1 Generalidades

O sistema de águas pluviais compreende um conjunto de dispositivos necessários para o


recolhimento das águas pluviais provenientes da cobertura das edificações e sua condução rápida e
segura para os coletores de drenagem existentes.

5.9.2 Execução

• O sistema de águas pluviais deverá ser construído rigorosamente conforme projeto.


• As calhas deverão apresentar declividade uniforme, orientadas para as caixas coletoras e ralos.
As calhas de platibanda, limitadas por paredes, deverão apresentar declividade mínima de 1% e
as de beiral, 0,85%.
• As bocas-de-lobo de concreto obedecerão rigorosamente aos perfis indicados nos projetos e aos
detalhes referentes à impermeabilização das mesmas.
• As concordâncias de telhados com paredes serão guarnecidas por rufos de chapas galvanizadas,
conforme projeto.
• Os rufos e calhas serão fabricados com o devido cuidado, a fim de não ocorrerem desencontros
nas extremidades das peças, por falha no dimensionamento e rasgos nas dobras, provenientes
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de dobramento inadequado.
• As peças que compõem os rufos e calhas serão unidas com trespasse mínimo de 5cm, rebitadas
a cada 10cm ao longo do desenvolvimento transversal da peça e soldadas por completo, em
toda a emenda.
• As calhas e os rufos serão fixados com parafusos, incrustando-se na laje de cobertura ou
alvenaria, tacos de madeira ou através de embuchamento a critério do projeto.
• Todas as dobras dos rufos e calhas, bem como os pontos de fixação serão protegidos com tinta
antiferruginosa, metálica, na cor alumínio.
• Os ralos e grelhas deverão adaptar-se perfeitamente aos condutores e terão rebordo apropriado
que permita vedação.
• As grelhas serão adaptadas às canaletas, calhas, etc., de acordo com as indicações de projeto.

5.9.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• A liberação dos serviços será precedida por testes de estanqueidade.
• Verificar se a declividade das calhas está de acordo com o projeto;
• Verificar a qualidade, o trespasse, rebitamento e soldas das calhas e rufos;
• Verificar se as dobras, rasgos e pontos de fixação dos rufos e calhas estão protegidos com tinta
antiferruginosa.

5.9.4 Medição e pagamento

A medição do Sistema de Águas Pluviais será de forma global, após concluído e liberado pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.9 Sistema de águas pluviais gl

5.10 Impermeabilização

5.10.1 Generalidades

As impermeabilizações serão executadas conforme indicado em projeto, atendendo às disposições


desta especificação e, no que se aplicar, às determinações da NBR 9574 - Execução de
Impermeabilização

5.10.2 Execução

• As impermeabilizações comumente utilizadas são executadas através de camadas de argamassa


impermeável, concreto impermeável, membranas asfálticas, membranas de polímeros, pinturas
hidrófugas, impregnações asfálticas ou, ainda, pela associação desses processos.
• As superfícies que receberão tais tratamentos deverão apresentar-se em condições adequadas.
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Os caimentos serão rigorosamente observados e nunca inferiores a 0,5%.


• A CONTRATADA deverá tomar cuidados especiais na impermeabilização sobre canalizações,
rodapés e cavidades de drenagem.
• No caso de aplicação de membrana, estas deverão apresentar juntas desencontradas e com
trespasse mínimo de 10cm. Os encaixes nos rodapés deverão ter uma altura mínima de 20cm
em relação ao nível do piso acabado.

5.10.3 Controle

• O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e
pelas verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• A CONTRATADA deverá empregar pessoal especializado para a execução dos serviços de
Impermeabilização.
• Executar o teste de estanqueidade
• Verificar se a instalação do material impermeabilizante está sendo feito de acordo com
a especificação do fabricante.

5.10.4 Medição e pagamento

A impermeabilização será medida por metro quadrado, após concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.10 Impermeabilização m²

5.11 Esquadrias

5.11.1 Generalidades

As esquadrias para janelas, portas, armários, balcões e similares deverão ser rigorosamente
executadas conforme projeto.

5.11.2 Execução

• As esquadrias deverão ser assentadas com perfeição.


• A CONTRATADA será inteiramente responsável pelo prumo e nível das esquadrias e pelo
funcionamento perfeito de suas partes móveis, depois de definitivamente fixadas.
• Os chumbadores serão fixados na alvenaria ou no concreto, com argamassa de cimento e areia,
a qual será firmemente comprimida nos respectivos furos.
• As peças que apresentarem rachaduras, lascas, empenos, partes deslocadas, trincas, pontos
grotescos de solda, corrosão ou quaisquer defeitos, serão recusadas.
• As unidades de serralheria, uma vez armadas, deverão ser marcadas de modo a permitir a fácil
identificação e assentamento nos respectivos locais.
• As chapas e perfis de ferro empregados na confecção das esquadrias serão submetidas a um
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tratamento preliminar antioxidante. As esquadrias metálicas serão entregues pela fábrica com
uma demão de pintura anti-ferruginosa e após assentadas receberão outras duas demãos com o
mesmo material.
• Os quadros serão perfeitamente esquadrados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda
soldados, bem esmerilhados ou limados de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências.
• Todos os furos para rebites ou parafusos serão escareados e as asperezas limadas. Os furos
realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de furar.
• As ferragens para manobras, comando, fechamento, fixação, guia ou guarnecimento de
serralheria serão aquelas indicadas nos respectivos desenhos de detalhes de projeto.
• O assentamento será feito cuidadosamente por pessoal especializado, sendo empregadas as
ferragens especificadas.

5.11.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se as esquadrias foram assentadas obedecendo prumo e nível
• Verificar o correto funcionamento das partes móveis
• Verificar se as esquadrias foram executadas de acordo com as especificações e projeto

5.11.4 Medição e pagamento

A medição das Esquadrias será efetuada por metro quadrado de esquadria assentada, testada e
liberada pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.11 Esquadrias
a) esquadrias metálicas m²
b) esquadrias de madeira m²
c) armários m²
d) box de alumínio/acrílico m²

5.12 Revestimentos

5.12.1 Generalidades

Os revestimentos de que trata esta Especificação terão a finalidade de proporcionar efeitos


estéticos e de proteção das edificações.
A CONTRATADA deverá executar rigorosamente os revestimentos determinados em projeto para
cada parede interna ou externa, teto ou laje de cobertura da edificação.

5.12.2 Execução

A CONTRATADA, antes de dar início aos revestimentos , deverá observar as seguintes


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recomendações:
• Os revestimentos serão executadas por pessoal especializado.
• As superfícies serão limpas e abundantemente molhadas.
• As argamassas não serão aplicadas com vestígios de endurecimento.
• Os revestimentos somente serão iniciados após a completa pega das argamassas de
assentamento da alvenaria e tubulações embutidas.
• As superfícies deverão apresentar-se completamente desempenadas.
Os revestimentos, comumente utilizados em Edificações, deverão obedecer, além das
determinações de projeto, às seguintes instruções para:
Chapisco
• As superfícies destinadas a receber outro tipo de revestimento serão chapiscadas com
argamassa, traço 1:3, de cimento e areia lavada grossa.
Emboço
• Os emboços serão iniciados após a completa pega dos chapiscos.
• As superfícies esboçadas deverão apresentar um aspecto áspero e estar rigorosamente
desempenadas.
• As argamassas para a execução de emboços serão elaboradas com cimento, cal ou aditivo e
areia, no traço 1:1:6 ou conforme indicação de projeto.
• A espessura do emboço não deverá exceder a 2cm.
Chapisco aparente
• com pedrisco
O chapisco aparente com pedrisco será aplicado nas partes externas visando obter-se uma
superfície final rugosa e efeito estético, sem nenhum outro revestimento de acabamento, salvo
indicação contrária em projeto. O traço do chapisco aparente será 1:2, de cimento e pedrisco. A
espessura do chapisco será de no máximo 1cm.
O pedrisco terá as dimensões indicadas no projeto
• com areia/peneira
O chapisco aparente executado com areia/peneira será aplicado nos paramentos externos, visando
obter-se uma superfície final rugosa e efeito estético. Será aplicado sobre o emboço.
O traço do chapisco será de 1:3 de cimento e areia.
Reboco paulista
• O reboco paulista corresponde a um revestimento único de argamassa, no traço 1:1:6, de
cimento, cal e areia lavada, rigorosamente desempenado e com espessura máxima de 2,5cm.
• A CONTRATADA somente poderá executar o reboco paulista quando constar especificamente
em projeto ou se autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
azulejo
• Os azulejos serão da classe indicada no projeto e selecionados cuidadosamente, sendo
descartados aqueles que denotarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou empeno.
• O revestimento de azulejos será executado por pessoa experiente e capacitada a realizar um
serviço esmerado e durável e deverá obedecer à NBR 8214 - Assentamento de azulejos. O
assentamento será feito com argamassa colante, sobre emboço desempenado. A colocação será
feita de modo que as juntas tenham espessura constante e não superior a 1,5mm ou ainda
conforme definido no projeto.
• Os azulejos cortados não deverão apresentar rachaduras nem emendas, as bordas de corte serão
esmerilhadas de forma a apresentarem-se lisas, com arestas vivas e perfeitas.
• O rejuntamento será feito de acordo com o especificado em projeto ou acordado com a

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fiscalização.
• A FISCALIZAÇÃO deverá efetuar o rigoroso controle de prumos e níveis do parâmetro,
recusando os assentamentos que não apresentarem arremate perfeito, especialmente na
concordância dos azulejos com o teto e, eventualmente, com o piso.
• Os revestimentos de azulejos não deverão sofrer interrupções junto aos lavatórios, os quais
serão fixados sobre os azulejos.
• A CONTRATADA deverá fixar tacos de madeira ou buchas de “nylon” para fixação dos
aparelhos sanitários.
Lito-cerâmica
• O material utilizado será de primeira qualidade na cor e tipo especificado pelo projeto.
• As peças serão selecionadas cuidadosamente, sendo descartadas aquelas que apresentarem
defeitos de superfície ou empeno.
• Na superfície revestida, não serão toleradas flechas ou reentrâncias.
• As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas e com espaçamento não superior a 1cm.
• A argamassa de assentamento será de cimento e areia, traço 1:3 ou argamassa colante.
• A disposição das peças deverá atender à indicação dos desenhos de arquitetura. As juntas serão
sulcadas por desempenadeira apropriada.
• O assentamento será feito sobre emboço. O rejuntamento será feito de acordo com o
especificado em projeto ou acordado com a fiscalização.
Pastilhas esmaltadas
• As pastilhas serão de primeira qualidade, na cor e tipo especificado em projeto. A colocação
será feita de modo a deixar as juntas perfeitamente alinhadas, de espessura mínima.
• O assentamento será sobre emboço de argamassa mista de cimento, cal e areia, traço 1:1:6.
• A CONTRATADA deverá aplicar uma camada de massa fina, executada com argamassa de
cimento e areia, traço 1:4 e, com a camada ainda fresca, efetuar o assentamento das pastilhas
com pasta de cimento branco e cal no traço 1:3, em volume. A pasta deverá ser estendida de
forma a penetrar nas juntas sobre a placa de pastilhas. Tratando-se de pastilhas de cor escura, a
pasta será de cimento comum e água.
• Uma vez aplicadas, as pastilhas serão batidas com uma desempenadeira de madeira, de forma a
se obter aderência perfeita com a massa fina. Caso necessário, deverá ser efetuada nessa
oportunidade, a aproximação das placas e relocação das pastilhas caídas.
• A remoção do papel das placas será feita com espátula, após a superfície ser abundantemente
molhada com uma solução a 5% de soda e água. Retirado o papel, a superfície deverá ser
lavada com bastante água, removendo-se com uma brocha, os resíduos de cola, pasta e
argamassa.
• Em seguida, repetem-se as operações de bater com desempenadeira e recolocar as pastilhas que
porventura tenham caído. O rejuntamento das pastilhas será feito com pasta apropriada,
concluindo-se a limpeza com pano seco.
• Após 6 dias, a superfície deverá ser lavada com brocha umedecida em solução a 5% de ácido
muriático e água; em seguida, secar com panos limpos e enxutos.
Reboco com impermeabilizante
• O reboco com impermeabilizante será executado com cimento e areia, no traço 1:3 e
impermeabilizante na quantidade indicada pelo fabricante.
• O reboco será feito diretamente sobre o paramento das alvenarias e concretos, devidamente
chapiscados ou sobre emboços, conforme indicação de projeto.
• A espessura mínima do reboco será de 1,5cm. Em locais expostos, deverá ser desempenado a
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feltro e apresentar superfície bem acabada.


• A FISCALIZAÇÃO poderá indicar a aplicação deste reboco em locais que julgar necessário,
quando houver omissão do projeto.
Placas de pedra polida
• As placas deverão ser cuidadosamente selecionadas, não sendo admitidos defeitos de qualquer
natureza. A CONTRATADA deverá obedecer rigorosamente aos desenhos de detalhes.
• O assentamento será executado em argamassa de cimento e areia, traço 1:4, em camada de
2,5cm de espessura mínima, salvo indicação contrária em projeto.
• A CONTRATADA deverá, visando à segurança na fixação, chumbar no lado de trás de todas
as placas, “grampos” de latão de 10cm de comprimento por 4,7mm ou conforme projeto.
• Na falta de dados expressos para cada caso particular, a quantidade de “grampos” deverá
obedecer à tabela abaixo:

ÁREAS DAS PLACAS QUANTIDADE DE GRAMPOS

Inferior a 0,20 m² 2
0,21 a 0,40 m² 3
0,41 a 1,00 m² 4
1,00 a 2,00 m² 6
Acima de 2,00 m² 1 para cada 0,30 m²

5.12.3 Controle

• O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e
pelas verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar a qualidade do material e traços utilizados na confecção das argamassas;
• Verificar se o processo de execução dos revestimentos está conforme especificação;
• Verificar a qualidade dos acabamentos.

5.12.4 Medição e pagamento

A medição dos Revestimentos será efetuada em metros quadrados, após concluídos e liberados
pela FISCALIZAÇÃO, descontando os vãos das Esquadrias e/ou de Canaletas para Cabos.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.12 Revestimentos
a) chapisco m²
b) emboço m²
c) chapisco aparente
c.1) com pedrisco m²
c.2) com areia/peneira m²
d ) reboco paulista m²
e) azulejo m²
f) lito-cerâmica m²

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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


g) pastilhas esmaltadas m²
h) reboco com impermeabilizante m²
i) placas de pedra polida m²

5.13 Forros

5.13.1 Generalidades

Os Forros obedecerão às indicações de projeto específico, às instruções contidas nesta


Especificação e às orientações do fabricante.
O reforço das estruturas junto às luminárias será executado de forma a obter-se arremate perfeito e
completa segurança.

5.13.2 Execução

Os forros de que trata esta Especificação foram divididos em:


Placas de gesso
• O forro será constituído por placas de gesso, quadradas, lisas ou não, conforme determinação
do projeto, com as bordas reforçadas.
• As placas com imperfeições, tanto de forma como de coloração, não serão admitidas.
• O posicionamento das placas será feito pelo encaixe das mesmas, suspensas por meio de fios
de arame galvanizados, fixados ao teto.
• As placas serão colocadas rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante.
• O alinhamento das placas deverá ser perfeito e proporcionar perfeita concordância com as
paredes.
• O forro concluído deverá constituir um plano uniforme, não sendo admitida qualquer
ondulação no mesmo.
Forros especiais
• Os forros especiais serão executadas nos cômodos especificados em projetos.
• As ondulações no plano formado pelo forro, manchas ou qualquer outro defeito, não serão
admitidas.
• Os arames utilizados para atirantar deverão ser galvanizados, ter bitola apropriada para a
manuseio e sustentação da carga do forro.
• Os forros especiais serão perfeitamente nivelados, executados de acordo com as indicações de
projeto e as recomendações do fabricante.
Forros em perfis de:
• alumínio
• Chapas galvanizadas
• PVC
Os forros em perfis de alumínio, em chapas galvanizadas, ou em perfis de PVC, incluindo os arremates
no encontro do forro com a alvenaria, deverão atender rigorosamente às indicações do projeto. Serão
executados por pessoal especializado dentro das especificações do fabricante.

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5.13.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se a instalação do forro está sendo executada de acordo com a especificação do
fabricante
• Verificar se o tipo, as dimensões e as características do forro é o especificado no projeto

5.13.4 Medição e pagamento

A medição dos Forros será efetuada em metros quadrados, com referência nas dimensões de
projeto, após concluídos e liberados pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.13 Forros
a) Placas de gesso m²
b) Forros especiais m²
c) Forros em perfis de: m²
c.1) Alumínio m²
c.2) Chapas Galvanizadas m²
c.3) PVC m²

5.14 Vidros

5.14.1 Generalidades

Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com os detalhes respectivos


de projeto.
A película adesiva, (filme para proteção solar), aplicada sobre vidros, terá finalidade especial de
proteção dos equipamentos, conforme indicação do projeto.

5.14.2 Execução

• A colocação dos vidros deverá ser feita sem sujeitá-los a esforços excessivos. O assentamento
será feito da maneira mais apropriada à esquadria respectiva
• No assentamento feito com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto entre
elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartões ou mangueira plástica.
• Para fixação de Película, serão tomados cuidados especiais de limpeza e proteção dos vidros e
das esquadrias.
• Todos os vãos envidraçados expostos às intempéries serão submetidos à prova de
estanqueidade por meio de jato de mangueira d´água sob pressão.

5.14.3 Controle

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O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.

• Verificar se o tipo e a espessura do vidro utilizado estão de acordo com o projeto;
• Verificar a estanqueidade dos vãos envidraçados;
• Verificar se a película, quando utilizada, é a especificada em projeto.

5.14.4 Medição e pagamento

A medição dos Vidros será efetuada em metros quadrados, assentados e liberados pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.14 Vidros
a) vidro liso, espessura 4mm m²
b) vidro liso, espessura 5mm m²
c) vidro liso, espessura 6mm m²
d) vidro fantasia, espessura 3mm m²
e) película adesiva (filme para proteção solar) m²

5.15 Pinturas e acabamentos

5.15.1 Generalidades

Os serviços de pintura e acabamentos serão executados por profissionais de comprovada


competência, obedecendo às indicações de projeto e as disposições desta especificação.

5.15.2 Execução

Para a execução de pinturas e acabamentos a CONTRATADA deverá prever:


• As superfícies das esquadrias metálicas serão cuidadosamente limpas e
convenientemente preparadas com três demãos de fundo anticorrosivos para o tipo de pintura
que se destinam.
• As superfícies de madeira serão convenientemente preparadas e seladas, pintadas,
emassadas ou envernizadas conforme opção definida pelo projeto.
• A eliminação da poeira será completa, tomando-se precauções contra o levantamento de pó,
durante os trabalhos, até que as tintas estejam inteiramente secas.As superfícies só deverão
receber a pintura quando perfeitamente enxutas, isentas de manchas de umidade.
• Cada demão de tinta só deverá ser aplicada observando-se o intervalo mínimo
especificado pelo fabricante.
• O uso do líquido selador na preparação das superfícies das paredes e tetos para a aplicação
de pinturas a base de látex ou acrílico.
• As superfícies de forros em perfis metálicos galvanizados ou de alumínio deverão
receber tratamento com fundo especial conforme indicação do projeto ou do fabricante do
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esmalte utilizado.
• Nos locais destinados a receber forros, a pintura das paredes deverá estender-se a apenas
10cm acima do nível em que for assentado o forro, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
• As superfícies que serão caiadas deverão receber duas demãos de leite de cal preparadas com
cal e óleo de linhaça ou outro fixador apropriado. A segunda demão deverá ser aplicada na
direção perpendicular à precedente.
• As superfícies que serão tratadas com verniz poliuretânico, verniz acrílico, silicone, cera, ou
pintura Epóxi serão suficientemente raspadas com lixadeira mecânica e preparadas com o
fundo ou selador apropriado conforme indicação de projeto ou do fabricante do produto em
uso.
• As superfícies serão pintadas, com 3 demãos de tinta, observando-se criteriosamente
as orientações técnicas do fabricante.
• Os trabalhos de pintura em locais que não estejam perfeitamente abrigados deverão ser
suspensos em dias chuvosos.
• Os salpicos de tintas serão evitados em superfícies que não receberão pintura. Quando
inevitáveis, os salpicos de tinta serão removidos quando ainda frescos, empregando-se o
removedor adequado.

5.15.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar a qualidade das tintas e se são do tipo especificado no projeto
• Verificar se o número de demãos aplicadas está de acordo com a especificação
• Verificar a qualidade e o acabamento do serviço executado

5.15.4 Medição e pagamento

• A medição de Pintura e Acabamentos será efetuada após conclusão desses serviços e liberação
pela FISCALIZAÇÃO.
• As esquadrias serão medidas pela área dos respectivos vãos (vão-luz) em metros quadrados,
com dimensões de projeto. Não será adotado qualquer multiplicador.
• As paredes, tetos e outras superfícies serão medidas descontando-se os vãos das esquadrias ou
de canaletas para cabos, quaisquer que sejam suas dimensões.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.15 Pintura e acabamentos


a) esmalte sem emassamento esquadria metálica m²
b) esmalte sem emassamento esquadria madeira m²
c) esmalte com emassamento esquadria madeira m²
d) látex sem emassamento paredes e tetos m²
e) látex com emassamento paredes e tetos m²
f) acrílica sem emassamento paredes e tetos m²
g) acrílica com emassamento paredes e tetos m²
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h) pintura em forro metálico m²
i) pintura epóxi m²
j) aplicação de cera em superfície de madeira m²
k) aplicação de verniz poliuretânico m²
l) aplicação de verniz acrílico m²
m) aplicação de verniz de silicone m²
n) raspagem e calafetagem pisos de madeira m²
o) pintura a base de cal m²

5.16 Canaletas para cabos

5.16.1 Generalidades

Compreende as execuções das canaletas para cabos no edifício de controle.

5.16.2 Execução

Na execução das Canaletas Para Cabos a CONTRATADA deverá prever:


• Escavações na largura e profundidade indicadas em projeto.
• Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico.
• Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de modo a
evitar empenamentos nas paredes latérais internas, que impeçam os encaixes corretos das
tampas.
• O concreto especificado em projeto.
• Tampas em “chapa xadrez” ou “chapa multigrip” conforme indicações de projeto.
• Tampas com formato especial para cobrimento dos trechos com mudança de direção.
• Corte, esmerilhamento, tratamento anticorrosivo e pintura das tampas.
• Encaixe das tampas com folga não superior a 1,5mm.
• Cantoneiras para apoio das tampas conforme projeto, que deverão dispor de chumbadores, em
cada ângulo de canto e nos trechos retos espaçados com 80cm.
• Regularização do fundo da canaleta com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em
volume, obedecendo aos caimentos do projeto.

5.16.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• As Canaletas para Cabos serão consideradas concluídas, com as tampas perfeitamente
posicionadas e pintadas.
• Verificar o nivelamento das tampas das canaletas com o piso acabado
• Verificar se as dimensões e posicionamento das canaletas estão de acordo com o projeto
• Verificar o correto assentamento das cantoneiras de apoio das tampas
• Verificar se as dimensões e espessuras dos perfis e chapas estão de acordo com o projeto
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5.16.4 Medição e pagamento

A medição da Canaleta para Cabos será efetuada em metros de unidade concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

5.16 Canaleta para cabos


a) b=20cm m
b) b=30cm m
c) b=40cm m
d) b=50cm m

5.17 Casa de Comando

5.17.1 Generalidades

A casa de Comando deverá ser executada conforme especificado em projeto.

5.17.2 Execução

A execução de todos os serviços para a confecção da casa de comando deverá obedecer às


disposições contidas para cada item de serviço correspondente nas seções 4 e 5 desta especificação.

5.17.3 Controle

O controle será efetuado em todas as etapas de execução deste serviço, tendo como referência as
indicações de projeto e a disposição desta Especificação.

5.17.4 Medição/pagamento

A casa de comando será medida após a conclusão de cada etapa relacionada na planilha de preços
em parcelas globais e liberadas pela fiscalização

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


5.17 Casa de Comando
5.17.a Casa de Comando A1
5.17.a..1 Fundações gl
5.17.a. Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.a.3 Demais itens gl
5.17.b Casa de Comando B4
5.18.b.1 Fundações gl
5.18.b.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.18.b.3 Demais itens gl
5.17.c Casa de Comando D1
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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5.17.c.1 Fundações gl
5.17.c.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.c.3 Demais itens gl
5.17.d Casa de Comando D2
5.17.d.1 Fundações gl
5.17.d.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.d.3 Demais itens gl

5.18 Limpeza das edificações

5.18.1 Generalidades

Esta especificação trata das operações de desobstrução de entulhos e limpeza das Edificações, tais
como: raspagem, lixamento, calafetação, encerramento, polimento, lavagem e outros meios que
não compremetam a integridade dos serviços executados.

5.18.2 Execução

Os diversos elementos constituintes das Edificações susceptíveis de sofrer limpeza para entrega da
obra são: pisos, paredes, azulejos, vidros, aparelhos, ferragens, pias, metais, etc.
Cada processo de limpeza, antes de sua aplicação, deverá ter autorização prévia da
FISCALIZAÇÃO.

5.18.3 Controle

• O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço,
tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta Especificação.
• Qualquer ônus decorrente de danos causados pela má utilização de material de limpeza, em
equipamentos elétricos ou mecânicos existentes no interior das edificações, correrão por conta
exclusiva da CONTRATADA.

5.18.4 Medição

Os serviços de Limpeza das Edificações não serão objeto de medição.

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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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SEÇÃO 6 - ATERRAMENTO

6.1 Malha de aterramento


6.1.1 Generalidades

Os serviços da malha de aterramento serão executados de acordo com o definido na Planilha de


Preços, conforme uma das opções abaixo:
Escavação e reaterro das valetas e lançamento de cabos
Caixa para haste de aterramento
Seccionamento de cerca/muro
Aterramento de cerca/muro.
Rabichos
Blindagem de canaleta para cabo de controle

6.1.2 Execução

• A CONTRATADA deverá locar e executar a malha de aterramento, rigorosamente, conforme


projeto.
• As valetas serão escavadas com largura máxima de 20 cm e profundidade de acordo com
indicação do projeto. As valetas serão contínuas e uniformes e o reaterro da cava deverá ser
compactado com umidade até que se obtenha o mesmo grau de compactação do terreno
original da Instalação.
• Escavação, Reaterro das Valetas e Lançamento de Cabos, será quando a contratada for
responsável pela execução de todos os serviços da malha de aterramento que consiste em
escavar, lançar os cabos, soldar ou conectar, executar os rabichos e reaterro. O reaterro das
escavações deverá atender às instruções contidas no item 8.8 Reaterro compactado.
• Rabichos são as ligações da malha horizontal com as estruturas, cercas, painéis e/ou
equipamentos.
• No lançamento da malha, a CONTRATADA deverá prever, além da execução dos rabichos, os
eventuais rasgos e reparos no concreto das fundações.
• Deverá prever também a execução das caixas das hastes incluindo a cravação da haste e a
conexão desta á malha, observando-se os detalhes de projeto e o paralelismo com as laterais
das fundações. A caixa da haste será parcialmente preenchida com brita conforme indicação do
projeto.
• Ao cravar as hastes de aço-cobre, deverá ser observado com rigor se o capeamento de cobre
não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento, a haste deverá ser
substituída.
• O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados. Antes da execução
dos cortes, os cabos serão devidamente amarrados nos dois lados adjacentes a ponto de corte,
para evitar que o encordoamento seja desfeito. Será considerada normal uma perda de até 0,5%
sobre o comprimento total do cabo utilizado na malha.
• Quando ocorrer perda superior a 0,5%, será de responsabilidade da CONTRATADA a
reposição do cabo.
• Quando as conexões entre os cabos da malha forem executados com solda exotérmica, as
partes dos cabos que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas.
• A secagem deverá ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os
moldes deverão também estar secos no momento de execução das soldas. Quando estiverem
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úmidos, deverão ser secados através de aquecimento.


• Deverá ser observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde.
Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos, o
que impedirá o vazamento de material soldante. A média de solda por molde deverá ser da
ordem de 30 utilizações e será admitido um máximo de 2% de perdas nas conexões
executadas.
• Quando as conexões da malha forem executadas com solda a maçarico, pelo processo oxi-
acetilênico, deverá ser observada a limpeza e posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda
será admitida.
• Deverão ser utilizadas varetas especificadas no projeto. O cordão da solda deverá ter no
mínimo 10cm de comprimento.
• A blindagem das canaletas para cabo de controle deverão ser executadas conforme projeto
específico.
• Os seccionamentos e/ou aterramentos de cercas/muros serão executados nos locais onde
indicados no projeto específico da instalação ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
• Ao se executar ampliações nas Malhas de Aterramento de SEs energizadas ou
parcialmente energizadas, deverá ser seguida a orientação contida na Norma 22.000 - OT/PS1-
1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas
ou Parcialmente Energizadas.

6.1.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se a profundidade e a locação das valetas para o lançamento da malha está de acordo
com o projeto.
• Verificar se a bitola dos cabos utilizados estão de acordo com o projeto.
• Verificar se os rabichos estão sendo soldados na malha e conectados nas estruturas e
equipamentos conforme projeto.
• Verificar se as varetas utilizadas estão de acordo com o Especificado em projeto.
• Verificar a qualidade das soldas executadas quanto:
à fixação das partes soldadas;
à porosidade e existência de escória nas mesmas;
• Verificar o comprimento do cordão e se as soldas foram feitas dos dois lados.
• Verificar a localização e fixação das hastes de aterramento e rabichos.
• No caso de ampliações da malha, verificar se os procedimentos constantes da Norma OT/PS1-
1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas
ou Parcialmente Energizadas estão sendo cumpridos.

6.1.4 Medição/pagamento

• A medição da Malha de Aterramento será em metros, após concluída e liberada pela


FISCALIZAÇÃO, conforme a opção estabelecida na Planilha de Preços.
• Cada ponto indicado como seccionamento ou como aterramento de cerca/muro será
considerado para efeito de medição como uma unidade, independente da quantidade de fios
existentes na cerca/muro.
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• Os Rabichos serão medidos por unidade instalada independentemente do comprimento dos


mesmos; os cabos de aterramento das estruturas de concreto e madeira não fazem parte deste
item.
• A blindagem de canaleta será paga por metro de canaleta.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


6.1 Malha de aterramento
a) escavação reaterro e lançamentos de cabos m
b) caixa para haste de aterramento un
d) aterramento cerca/muro un
e) rabichos un
f) blindagem de canaleta de pátio m

6.2 Piso de proteção para operador


6.2.1 Generalidades

Compreende a execução de base em concreto simples com o piso metálico, aterramento e pintados
com tinta oxidante conforme projeto.

6.2.2 Execução

• As bases com piso metálico de proteção para operador serão rigorosamente locadas conforme
projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO. As fôrmas e chapas para execução dos pisos serão
devidamente niveladas, aprumadas, esquadrejadas, devendo apresentar um perfeito
paralelismo com as fundações da Instalação.
• O concreto para execução das bases deverá ser conforme projeto.
• As bases com piso metálico somente serão executadas por ocasião dos serviços de montagem
dos equipamentos.

6.2.3 Controle
O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se a locação e o tipo de Piso de Proteção estão de acordo com o projeto.

6.2.4 Medição/pagamento

A medição do Piso de Proteção para Operador será efetuada por unidade concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO. A chapa metálica multigrip será fornecida pela CONTRATANTE.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

6.2 Piso de proteção para operador


a) Piso para operador tipo I (150 x 100cm) un
b) Piso para operador tipo II (100 x 75cm) un
c) Piso para operador tipo III ( 75 x 50cm) un
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SEÇÃO 7 - DRENAGEM E ABASTECIMENTO D´ÁGUA

7.1 Drenagem de pátio

7.1.1 Generalidades

Compreende todas as ramificações de captação e condução das águas pluviais ou do lençol


freático, consideradas desde o ponto de captação até a boca de saída ou poço de absorção.

7.1.2 Execução

Na execução dos serviços de drenagem do pátio a CONTRATADA deverá prever:


• Escavações das valetas nas larguras e profundidades indicadas no projeto, iniciadas de jusante
para montante.
• Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico, sem
depressões ou saliências.
• Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de modo a
evitar empenamentos.
• O concreto especificado em projeto.
• O assentamento dos tubos e manilhas serão executados sobre uma camada de concreto, de
forma que as geratrizes inferiores fiquem completamente apoiadas.
• As bolsas dos tubos e manilhas estarão sempre voltados para montante de forma a permitir uma
vedação rigorosa das juntas. O material de rejuntamento será argamassa de cimento e areia
traço 1:4, em volume.
• Os tubos ou manilhas quebrados, trincados ou mesmo fissurado serão recusados.
• O reaterro das escavações deverá atender às instruções contidas no item 8.8 – Reaterro
Compactado, devendo ainda ser observado que os tubos e/ou manilhas não poderão ser
danificados pelos esforços da compactação.
• Os drenos serão executados com as declividades apresentadas em projeto.
• O material filtrante ou drenante, no caso de brita, pedregulho, pedras de mão ou areia,
deverão apresentar, para cada tipo, granulometria regular, isentos de impurezas ou matérias
orgânicas.
• As caixas de passagem serão em concreto, com as seções úteis indicadas em projeto.
• As tampas das caixas serão em concreto armado conforme projeto.
• As bocas de saída serão em concreto, conforme projeto.
• As tampas das bocas-de-lobo serão conforme projeto e/ou lista de material.
• Envelopamento com concreto em trechos de tubulações conforme indicação do projeto.

7.1.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual e pelas verificações abaixo, com base nos dados de
projeto e de acordo com esta especificação.
• A FISCALIZAÇÃO deverá efetuar teste de escoamento em todas as ramificações de drenagem,
antes de liberá-las para medição.
• Verificar se as declividades dos tubos, manilhas e drenos estão de acordo com os especificados
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em projeto.
• Verificar se a locação e as dimensões das canaletas, dos tubos e manilhas estão de acordo com
o projeto.
• Verificar se os tubos e manilhas estão devidamente assentados dentro das cavas.
• Verificar a locação, dimensões e qualidade do acabamento das caixas de passagem.
• Verificar se o Fck e a armadura utilizados na confecção de canaletas, bocas de saída e caixas
de passagem estão de acordo com o projeto.
• Verificar se as bolsas dos tubos e manilhas estão voltados para montante.

7.1.4 Medição/pagamento
A medição dos serviços de Drenagem será efetuada, após concluídos e liberados pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

7.2 Drenagem do pátio


a) dreno cego m
b) coletor com tubo poroso
b.1) diâmetro 20cm m
b.2) diâmetro 30cm m
c) coletor com MBV
c.1) diâmetro 10cm m
c.2) diâmetro 15cm m
c.3) diâmetro 20cm m
c.4) diâmetro 30cm m
d) coletor com tubo de concreto
d.1) diâmetro 20cm m
d.2) diâmetro 30cm m
d.3) diâmetro 40cm m
d.4) diâmetro 60cm m
e) coletor com tubo PVC
e.1) diâmetro 50cm m
e.2) diâmetro 100cm m
e.3) diâmetro 150cm m
e.4) diâmetro 200cm m
f) caixas de passagem
f.1) 30 x 30cm un
f.2) 60 x 60cm un
f.3) 80 x 80cm un
g) boca-de-lobo
g.1) com grelha 30 X 30 cm un
g.2) com grelha 10 X 45 cm un
g.3) com entrada latéral 60 X 60cm un
h) canaleta de concreto
h.1) simples b=30cm m
h.2) simples b=50cm m
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ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO


h.3) simples com grelha b=30cm m
h.4) armada b=30cm m
h.5) armada b=50cm m
h.6) armada com tampa b=30cm m
h.7) armada com tampa b=50cm m
i) boca de saída com rip-rap
i.1) diâmetro até 30cm un
i.2) diâmetro até 40cm un
i.3) diâmetro até 60cm un
j) envelopamento com concreto Fck 10,0 Mpa m³
k) Poço de Absorção gl

7.2 Meio-fio e sarjeta

7.2.1 Generalidades

Compreende os serviços de execução de meios-fios e sarjetas.

7.2.2 Execução

• A locação e nivelamento de meios-fios e sarjetas serão conforme projeto.


• Os materiais e os métodos de execução deverão ser previamente aprovados pela
FISCALIZAÇÃO. Os meios-fios serão pré-moldados nas dimensões de 80cm de comprimento,
40cm de altura e 10cm de largura ou conforme projeto. O concreto a ser utilizado deverá ser
Fck 15,0 Mpa ou conforme projeto.
• O fundo da valeta deverá ser fortemente apiloado. O afastamento máximo permitido entre os
meios-fios será de 1cm e o rejuntamento será efetuado com argamassa de cimento e areia,
traço1:3, em volume. O meio-fio deverá apresentar um bisel em uma das quinas de sua maior
dimensão. Após o rejuntamento, a CONTRATADA deverá providenciar o reaterro, com
material adequado e apiloar fortemente até o nível natural do terreno.
• As sarjetas serão executadas em concreto Fck 15,0 Mpa e dimensões de projeto. A base para
assentamento das sarjetas deverá ser fortemente apiloada.
• As sarjetas deverão ter juntas de topo, com no máximo 01cm de largura a cada 2,00m.
• As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume.

7.2.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se as dimensões do meio-fio estão de acordo com o projeto;
• Verificar se as peças de meio-fio estão alinhadas, niveladas e aprumadas;
• Verificar se não existe trincas ou fissuras nas peças de meio fio;
• Verificar os caimentos das sarjetas;
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• Verificar o Fck do concreto utilizado na confecção de meios-fios e sarjetas;


• Verificar a qualidade do acabamento dos meios-fios e sarjetas.

7.2.4 Medição/pagamento

A medição de meio-fio e Sarjeta será efetuada em metros de unidade concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO.
ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

7.2 Meio-fio e sarjeta


a) meio-fio m
b) sarjeta m

7.3 Drenagem de óleo

7.3.1 Generalidades

A drenagem de óleo será constituída por um sistema de coleta, separação e armazenamento de


óleo, proveniente de eventuais vazamentos de transformadores e reguladores de tensão, recolhidos
na bacia de contenção das fundações dos equipamentos.
A finalidade deste sistema é evitar que os vazamentos acidentais de óleo venham causar danos
ambientais, nas áreas vizinhas e nos mananciais próximos às instalações.

7.3.2 Execução

• Os poços coletores, tanques coletores e caixas separadoras de água e óleo deverão ser
executados de acordo com indicações do projeto.
• As tubulações, caixas de passagem, bocas de saídas, necessárias à interligação e funcionamento
do sistema de drenagem e óleo, conforme projeto, deverão obedecer ao disposto no item 7.1
Drenagem.

7.3.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo
como referência as indicações de projeto e a disposição desta Especificação e pelas verificações
abaixo:
• Verificar se os poços coletores, tanques coletores e caixas separadoras de água e óleo estão
locados de acordo com o projeto.
• Verificar se as dimensões dos poços coletores, tanques coletores e tanques caixas separadoras
de água e óleo estão de acordo com o projeto.
• Verificar a qualidade de acabamento dos poços coletores, tanques coletores e caixas
separadoras de água e óleo.
• Verificar a qualidade da impermeabilização da caixa separadora de água é óleo.
• Deverá ser realizado teste de estanqueidade nas caixas separadoras de água e óleo.

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7.3.4 Medição/pagamento

A medição da Drenagem de Óleo será efetuada por unidade concluída e liberada pela
FISCALIZAÇÃO. As tubulações, caixas de passagem, bocas de saídas, necessárias à interligação e
funcionamento dos poços coletores, tanques coletores e tanques separadores de óleo serão pagas
conforme item 7.1 da planilha de preços.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

7.3 Drenagem de óleo


a) poço coletor de óleo un
b) tanque coletor de óleo un
c) caixa separadora de água e óleo. un

7.4 Sistema de abastecimento de água

7.4.1 Generalidades

Compreende os serviços de execução da ligação da cisterna, poço artesiano, conjunto elevatório,


reservatório, casa de bombas e sistema de irrigação, conforme projeto.

7.4.2 Execução

• A localização de cada item do Sistema de Abastecimento D’água será definida em projeto.


• A cisterna deverá ser escavada obedecendo-se rigorosamente à verticalidade.
• Os materiais da escavação deverão ser depositados a uma distância não inferior a 1,00m da
borda do poço. Na hipótese da ocorrência de solo de alteração de rocha ou matacão de grandes
proporções, dificilmente removíveis ou desagregáveis, ou rocha sã, a escavação da cisterna
deverá ser interrompida e o fato imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO.
• Com o fim de se evitar eventuais desmoronamentos, a CONTRATADA deverá escavar a
cisterna com o revestimento preestabelecido em projeto específico, depois de verificado pela
FISCALIZAÇÃO o real aproveitamento da cisterna.
• A CONTRATADA deverá colher amostra da água e providenciar a análise físico-química e
bacteriológica expedida por laboratório especializado e idôneo depois de verificado pela
FISCALIZAÇÃO o real aproveitamento da cisterna.
• O revestimento quando executado com anéis de concreto armado deverá ter as juntas acima da
lâmina d’água revestidas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
• Os poços artesianos deverão ser executados conforme projeto e especificações
complementares. Será de responsabilidade da CONTRATADA providenciar toda a
documentação exigida pelos órgãos ambientais.
• O conjunto elevatório será constituído do sistema de medição, proteção e comando do conjunto
de bombas, bem como os dispositivos elétricos da casa de bombas e serão executados e
instalados conforme projeto específico.
• As instalações hidráulicas do conjunto elevatório (moto-bomba e acessórios, inclusive
tubulações e conexões) deverão seguir as recomendações dos fabricantes.
• A execução do reservatório de água será em concreto armado e/ou alvenaria de tijolos
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requeimados ou conforme projeto.


• A execução da casa de bombas deverá obedecer o especificado nas seções 4 e 5 desta
especificação.
• O sistema de irrigação será constituído de todas as tubulações e demais elementos não
pertencentes ao ramal de alimentação de água das edificações e deverá ser executado conforme
projeto.
• A CONTRATADA deverá locar e executar O Sistema de Abastecimento D’água, de acordo
com o projeto. As valas para execução das tubulações deverão apresentar uma profundidade
mínima de 50cm, acrescida do diâmetro do tubo. O fundo da vala deverá ser devidamente
regularizado e fortemente apiloado. Deverá ser previsto envelopamento com concreto Fck 10,0
Mpa nos trechos indicados em projeto.
• A FISCALIZAÇÃO deverá liberar a rede de abastecimento através de teste hidráulico, antes do
reaterro das valas. O reaterro deverá ser conforme especificado para tubulações de drenagem.

7.4.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e a disposição desta
Especificação.
• Verificar se o Sistema de abastecimento foi executado de acordo com o projeto
• Acompanhar os testes hidráulicos antes da execução do reaterro
• Verificar se o conjunto elevatório foi executado de acordo com as especificações do Fabricante
• Verificar se a qualidade do material utilizado atende às especificações de projeto.
• Verificar, no caso de Poço Artesiano, se toda documentação exigida pelo órgão ambiental foi
atendida.

7.4.4 Medição/pagamento

A medição do Sistema de Abastecimento D’água será efetuada após concluído e liberado pela
FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

7.4 Sistema de abastecimento d’água


a) cisterna m
b) poço artesiano m
c) conjunto elevatório gl
d) reservatório casa de bombas gl
e) casa de bombas gl
f) sistema de irrigação gl

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SEÇÃO 8 – URBANIZAÇÃO

8.1 Proteção periférica

8.1.1 Generalidades

Compreende as execuções de cercas periféricas, portões, muros, quadro de tela removível,


passeios.

8.1.2 Execução

Na execução dos serviços para Proteção Periférica a CONTRATADA deverá prever:


• Escavações nas larguras e profundidades indicadas em projeto.
• Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico.
• Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de modo a
evitar empenamentos nas peças concretadas.
• Armaduras, nas dimensões e posicionamentos indicados nos projetos.
Todos os materiais e peças serão , antes de suas aplicações, submetidos à rigorosa inspeção da
FISCALIZAÇÃO.
• Cercas
Os elementos pré-moldados serão fornecidos conforme características do projeto.
Os mourões intermediários das cercas serão colocados a cada 2,50m, os mourões de reforço a cada
25,00m e nas mudanças de direção ou conforme indicação de projeto.
As distâncias indicadas são consideradas máximas, porém recomenda-se dividir o trecho em vãos
simétricos.
Os mourões de reforço deverão ter os “pés” concretados.
Para cada mourão de reforço deverá haver dois mourões tipo estai para escora.
Os arames farpados deverão ser esticados partindo-se da extremidade superior dos mourões,
amarrados convenientemente e espaçados conforme projeto.
Deverá ser feito a ceiro, de 1,00m, para cada lado de cerca periférica, prevendo a execução de
seccionadores de cerca de arame farpado, para fins de aterramento.
As cercas vivas serão executadas conforme projeto.
• Muros
Os muros serão definidos conforme projeto padrão de muro.
Para cada tipo de muro os materiais e acabamento serão indicados em projeto. (Concreto, tijolos,
armadura, arames e revestimentos). O revestimento deverá ser de boa qualidade, uniforme, sem
apresentar marca da alvenaria e aprovado pela fiscalização.
Os tijolos serão assentados com argamassa, traço 1:6 de cimento e areia, em volume.
• Portões
Na execução dos Portões deverão ser observados os detalhes de projeto, no que se refere a diâmetro e
espessura das paredes dos tubos, espessura das chapas e características do aço.
Os portões deverão ser assentados observando-se, rigorosamente, a verticalidade, o nivelamento e os
ajustes para um perfeito funcionamento.
O concreto dos pilares deverá ser Fck 20,0 Mpa.
Os portões deverão ser entregues com fundo antioxidante e pintados.
Os quadros removíveis de tela ou fixos serão executados conforme projeto.
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
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• Passeios
Os passeios serão executados seguindo as indicações de projeto e as disposições contidas nesta
Especificação.

8.1.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se a locação, a fundação e o acabamento dos muros, cercas e passeios estão
conforme especificado em projeto.
• Verificar as dimensões e o tipo de material utilizado na confecção dos portões.

8.1.4 Medição/pagamento

A medição da Proteção Periférica será efetuada, após concluída e liberada pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

8.1 Urbanização
a) cerca mourões de concreto 5 fios m
b) cerca mourões de concreto 11 fios m
c) cerca mourões de madeira 5 fios m
d) cerca de tela sem mureta m
e) cerca de tela com mureta m
f) cerca de tela soldada com concertina m
g) cerca viva m
h) muro periférico m
i) muro periférico h = 2,50 metros com concertina m
j) muro periférico h = 3,0 metros com concertina m
k) portão de tela m²
l) portão de chapa de aço m²
m) portão de chapa de aço com concertina m²
n) quadro removível de tela m²
o) escavações
o.1) material de primeira categoria m³
o.2) material de segunda categoria m³
o.3) material de terceira categoria m³
p) fôrma m²
q) armadura kg
r) concreto Fck 10,0 Mpa m³
s ) concreto Fck 15,0 Mpa m³
t) concreto Fck 20,0 Mpa m³
u) passeio m²

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8.2 Arborização e ajardinamento

8.2.1 Generalidades

Compreende os serviços de plantio de árvores e execução de jardins.

8.2.2 Execução

A execução da arborização envolverá três etapas:


Abertura das covas e preparo de solo
• As dimensões da cova deverão ser compatíveis com a muda e com a regeneração de solo
necessária;
• Aplicação de adubo químico e orgânico;
• Tratamento do solo contra pragas e doenças;
• Adição de calcário, se necessário;
• Complementação da cova com terra vegetal
Plantio
• O plantio será efetuado com mudas saudáveis e com espaçamento uniforme.
• Toda muda será convenientemente escorada. Será feita capina com diâmetro mínimo de 1,00m,
tendo como eixo a muda plantada.
Irrigação
• A irrigação deverá ser efetuada até a pega definitiva da muda.

8.2.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se as mudas plantadas são aquelas especificadas em projeto
• Verificar se foi feito o tratamento adequado do solo
• Verificar se a irrigação das plantas está sendo feito de maneira que garanta a pega das mudas.

8.2.4 Medição/pagamento

A medição da Arborização e Ajardinamento será efetuada de forma global, após concluídas todas
as etapas da execução, e liberadas pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

8.2 Arborização e ajardinamento gl

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SEÇÃO 9 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES

9.1 Canaletas para cabos

9.1.1 Generalidades

Compreende a execução das canaletas para cabos no pátio e reforços de concreto sobre as
canaletas.

9.1.2 Execução

• O concreto será especificado em projeto.


• A CONTRATADA deverá executar as escavações das canaletas na largura e profundidade
indicadas em projeto. Os fundos das escavações das canaletas serão apiloados com soquete
apropriado ou compactador mecânico, a critério da FISCALIZAÇÃO. As fôrmas deverão
apresentar nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de modo a
evitar empenamentos nas paredes laterais, que impeçam os encaixes e apoios corretos das
tampas.
• As partes mais baixas das canaletas serão ligadas ao sistema de drenagem da Instalação
conforme o indicado em projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO. Os custos referentes a
drenagem das canaletas não serão indenizados, devendo ser diluídos nos custos de execução
das canaletas.
• A CONTRATADA deverá executar tampas com formatos especiais para cobrimento dos
trechos das canaletas com mudança de direção e de prumadas de eletrodutos para os
equipamentos.
• A armadura das tampas será rigorosamente posicionada conforme projeto.
• Nas passagens de veículos, a CONTRATADA deverá executar uma laje, em concreto armado
reforçado, seguindo as orientações de projeto.
• O fundo da canaleta será regularizado com argamassa de cimento e areia, traço 1:4 em volume
e obedecendo aos caimentos do projeto.

9.1.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se o Fck do concreto utilizado na confecção das canaletas está de acordo com o
especificado em projeto.
• Verificar a armadura utilizada na confecção das tampas e canaletas reforçadas está de acordo
com o especificado em projeto
• Verificar se as dimensões da canaletas estão sendo executadas de acordo com o especificado
em projeto

9.1.4 Medição/pagamento

A medição da Canaleta Para Cabos será efetuada em metros, conforme descrição do item de
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planilha, após concluído e liberado pela FISCALIZAÇÃO.


Será considerada concluída, a canaleta tampada e com fundo regularizado.
O pagamento da blindagem da canaleta será paga conforme item 10.1.g desta especificação

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

9.1 Canaletas para cabos


a) canaleta simples m
a.1) b=20cm m
a.2) b=30cm m
a.3) b=40cm m
a.4) b=50cm m
a.5) b=60cm m
b) canaleta reforçada
b.1) b=30cm m
b.2) b=40cm m
b.3) b=50cm m
c) reforços de canaleta
c.1) b=30cm m
c.2) b=40cm m
c.3) b=50cm m
d) canaleta dupla m
e) canaleta dupla reforçada m
f) reforços de canaleta m

9.2 Valetas e caixas para cabos isolados de 15 kV

9.2.1 Generalidades

Compreende a execução das valetas e caixas de cabos isolados de 15 kV. O lançamento e


posicionamento de cabos isolados ficará a cargo da CONTRATANTE conforme indicações de
projeto.

9.2.2 Execução

• A escavação será executada de acordo com a seção e alinhamento indicados em projeto.


• Após o término da escavação, o fundo da valeta deverá ser fortemente apiloado. Os cabos
isolados serão distribuídos sobre uma camada inicial de 10cm de areia lavada e recobertos com
outra camada de 15cm de areia lavada ou conforme o indicado em projeto.
• A proteção dos cabos será executada conforme especificado em projeto.
• O reaterro deverá ser executado com o próprio material retirado da escavação ou outro indicado
pela FISCALIZAÇÃO, adequadamente umedecido e compactado com soquete apropriado ou
compactador mecânico.
• A CONTRATADA deverá posicionar nas extremidades da valeta as caixas, curvas e tubos de
cimento-amianto indicados no projeto.
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• Ao longo da valeta reaterrada serão colocadas placas indicativas de direção, conforme projeto.
Essas placas serão em concreto, Fck 15,0 Mpa nas dimensões estabelecidas em projeto,
devendo facear com o nível da brita do pátio.

9.2.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se a locação das valas está de acordo com o projeto
• Verificar se a proteção do cabo foi feita conforme especificado em projeto
• Verificar a colocação das placas indicativas do trajeto do cabo

9.2.4 Medição/pagamento

A medição das Valetas e Caixas para Cabos Isolados de 15kV será efetuada após o lançamento e
reaterro dos cabos. Neste preço estão incluídos os serviços e materiais de proteção e sinalização do
cabo e o reaterro da valeta.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

9.2 Valetas e caixas para cabos csolados de 15kV


a) valetas para cabos de 15 kV
a.1) valeta para 3 cabos m
a.2) valeta para 4 cabos m
a.3) valeta para 6 cabos m
a.4) valeta para 8 cabos m
b) caixas para cabos de 15 kV
b.1) caixa para 4 cabos un
b.2) caixa para 8 cabos un

9.3 Iluminação/força e rota para cabos

9.3.1 Generalidades

Compreende os serviços de escavação, assentamento e reaterro da tubulação, eletrodutos, execução


de caixas de passagem e bases de concreto para luminárias.

9.3.2 Execução

• A CONTRATADA deverá escavar as valetas para assentamento dos eletrodutos com diâmetro
de até 50mm, com profundidade de 30cm. No caso de eletrodutos com diâmetro superior a
50mm, a profundidade será indicada em projeto. O reaterro deverá ser executado com soquete
apropriado, de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO, de modo a não danificar o
eletroduto.
• As caixas de passagem em concreto simples serão executadas com dimensões conforme
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projeto. As tampas das caixas de passagem deverão ser executadas em concreto armado,
conforme projeto. A CONTRATADA deverá prever furos centrados um em cada face da caixa,
para conexão com os eletrodutos. As faces das caixas de passagem e das bases para poste de
iluminação deverão apresentar perfeito paralelismo com as outras fundações da Instalação. A
FISCALIZAÇÃO rejeitará todas as caixas quebradas ou trincadas, fora de esquadro ou com
tampas empenadas.
• Todos os dispositivos para instalação e força deverão ser executados rigorosamente conforme
projeto específico.
• A CONTRATADA deverá prever rasgos e recomposições nos concretos do embasamento e
canaletas do pátio para passagem de eletrodutos.
• O fundo das caixas de passagem deverá possuir uma camada de 7cm de brita.

9.3.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
Especificação.
• Verificar se a rota da tubulação e a posição das caixas de passagem estão de acordo com o
projeto.
• Verificar se a profundidade da tubulação está de acordo com a especificação ou o projeto.
• Verificar o alinhamento e o acabamento das caixas de passagem.

9.3.4 Medição/pagamento

A medição da Iluminação/Força e Rota será efetuada conforme descrição do item de planilha, após
concluída e liberada pela FISCALIZAÇÃO.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

9.3 Iluminação/força e rota


a) escavação e reaterro de valetas m
b) assentamento de eletrodutos m
c) caixas de passagem
c.1) 30 X 30cm un
c.2) 30 X 90cm un
c.3) 40 X 40cm un
c.4) 50 X 50cm un
c.5) 60 X 60cm un
c.6) tipo ZB com tampa de ferro fundido un
d) base para poste de iluminação un

9.4 Britagem no pátio

9.4.1 Generalidades

Consiste na regularização do pátio, lançamento e regularização da brita nas áreas limitadas


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externamente pelo meio-fio ou conforme indicado em projeto.

9.4.2 Execução

• Este serviço só será iniciado após a conclusão de todos os serviços previstos na área e após a
liberação da FISCALIZAÇÃO.
• Antes do lançamento da brita serão executadas a regularização e limpeza da superfície para
viabilizar a uniformidade da camada. Toda a área a ser britada deverá ser piqueteada.
• O material será espalhado em uma camada de espessura uniforme, atendendo aos alinhamentos,
limites e altura da camada previstos no projeto. A brita deverá ser de gnaisse.
• Após a britagem, será feita inspeção aleatória em toda a área e corrigidos os pontos de excesso
ou deficiência de material.
• Toda camada de brita deverá ser protegida e controlada para evitar que materiais terrosos
venham a se misturar com ela, causando assim um aspecto desagradável.

9.4.3 Controle

O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e pelas
verificações abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se a área foi regularizada antes do lançamento da brita.
• Verificar se a espessura da brita lançada está de acordo com o projeto.

9.4.4 Medição/pagamento

A medição de Britagem de Pátio será efetuada por metros cúbicos de material espalhado pelo pátio,
conforme indicações e dimensões de projeto.

ITEM DE PLANILHA UNIDADE DE MEDIÇÃO

9.4 Britagem de pátio m³

9.5 Limpeza da obra


9.5.1 Generalidades

Compreende os serviços de limpeza ao término da obra.


A limpeza de que trata esta especificação deve ser estendida a todos os itens de serviço da obra em
execução, salientando que as edificações deverão ser totalmente limpas (pisos, paredes, vidros, louças,
etc.)
A execução desta limpeza para entrega não desobriga a CONTRATADA de manter a obra
permanentemente limpa, observados os aspectos de higiene e segurança no trabalho.

9.5.2 Execução

• Os serviços de desobstrução de entulhos da área deverão ocorrer durante a execução das várias
etapas e na entrega final da obra.
• O destino dos entulhos ficará por conta da CONTRATADA, não podendo ser utilizadas como
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bota-fora áreas que causem danos ao meio ambiente ou estejam em desacordo com a legislação
vigente.

9.5.3 Controle

• O controle será efetuado por apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço e
pela verificação abaixo, tendo como referência as indicações de projeto e as disposições desta
especificação.
• Verificar se a área utilizada como bota-fora está de acordo com a legislação vigente e não causa
dano ao meio ambiente.

9.5.4 Medição

Os serviços de Limpeza da Obra não serão objeto de medição e pagamento, devendo ser liberados pela
FISCALIZAÇÃO.

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ANEXO

PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 1 - SERVIÇOS PRELIMINARES
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE UN QTDE Unitário Total
SERVIÇO
1.1 Instalação do canteiro de obra
11.a tipo 1 gl
1.1.b tipo 2 gl
1.1.c tipo 3 gl
1.2 Instalação do canteiro para montagem
1.2.a tipo 1 gl
1.2.b tipo 2 gl
1.2.c tipo 3 gl
1.3 Tapume m²
1.4 Demolições
1.4.a edificações – demolição total m²
1.4.b edificações – demolição parcial
1.4.b.1 paredes m²
1.4.b.2 pisos m²
1.4.b.3 revestimentos m²
1.4.b.4 esquadrias m²
1.4.b.5 forros m²
1.4.c fundações e estruturas m³
1.4.d dreno m
1.4.e cerca m
1.4.f muro m
1.4.g meio-fio m
1.4.h sarjeta m
1.4.i canaleta de concreto m
1.4.j caixa de passagem un
1.4.k pavimentação m²
1.4.l remoção de cabos isolados de 15kV m

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PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 2 - TERRAPLENAGEM
PREÇOS R$
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM DE UN QTDE Unitário Total
SERVIÇO
2.1 Mobilização do equipamento gl
2.2 Desmatamento e limpeza m²
2.3 Destocamento de árvores un
2.4 Raspagem do terreno m³
2.5 Corte
2.5.a Material de primeira categoria m³
2.5.b Material de segunda categoria m³
2.5.c Material de terceira categoria m³
2.6 Empréstimo m³
2.7 Aterro Compactado
2.7.a sem controle m³
2.7.b com controle m³
Regularizaçãodo m²
2.8
Subleito/Plataforma
2.9 Transporte adicional m³ x km
2.10 Obras de Proteção
2.10.a Valeta de pedra argamassada
2.10.a 1 b=30cm m
2.10.a 2 b=50cm m
2.10.b valeta gramada m
2.10.c banqueta gramada m
2.10.d sarjeta para estrada de acesso
2.10.d.1 b=55cm m
2.10.d.2 b=75cm m
2.10.e canaleta para estrada de acesso m
2.10.f gabiões m³
2.11 Proteção Vegetal-grama m²
2.12 Proteção Vegetal Hidrossemeadura m²
2.13 Proteção de Concreto m²
2.14 Bueiros
2.14.a tubulação
2.14.a1 diâmetro 40cm m
2.14.a.2 diâmetro 60cm m
2.14.a.3 diâmetro 80cm m
2.14.a.4 diâmetro 1,00cm m
2.14.b caixa coletora/passagem
2.14.b.1 60 X 60cm un
2.14.b.2 1,00 X 1,00 m un
2.14.c boca de entrada
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2.14.c.1 diâmetro 40cm un


2.14.c.2 diâmetro 60cm un
2.14.c.3 diâmetro 80cm un
2.14.c.4 diâmetro 100 un
2.14.d Boca de saída com rip-rap
2.14.d.1 diâmetro 40cm un
2.14.d.2 diâmetro 60cm un
2.14.d.3 diâmetro 80cm un
2.14.d.4 diâmetro 100 un

PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 3 - PAVIMENTAÇÃO
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE SERVIÇO UN QTDE Unitário Total
3.1 Sub-base estabilizada granulometricamente m³
3.2 Base estabilizada granulometricamente m³
3.3 Imprimação m²
3.4 Tratamento superficial simples m²
3.5 Tratamento superficial duplo m²
Concreto betuminoso usinado a quente m²
3.6
(CBUQ)
3.7 Encascalhamento de acesso m²
3.8 Pavimentação com alvenaria poliédrica m²
3.9 Pavimentação com paralelepípedo m²
3.10 Pavimentação com lajotas articuladas m²
3.11 Lançamento e regularização de pedriscos m³

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PLANILHA DE PREÇOS

OBRA:
SEÇÃO 4 - FUNDAÇÕES
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE SERVIÇO UN QTDE Unitário Total
4.1 Escavações
4.1.a Material de primeira categoria m³
4.1.b Material de segunda categoria m³
4.1.c Material de terceira categoria m³
4.2 Estruturas de fundações
4.2.a Estacas brocas
4.2.a.1 Diâmetro 15cm m
4.2.a.2 Diâmetro 20cm m
4.2.b Estacas pré-moldadas de concreto
4.2.b.1 Carga nominal de compressão 40t. m
4.2.b.2 Carga nominal de compressão 50t. m
4.2.b.3 Carga nominal de compressão 75t. m
4.2.c Estacas metálicas m
4.2.d Escavação de Tubulões
4.2.d.1 Material de primeira categoria m³
4.2.d.2 Material de segunda categoria m³
4.2.d.3 Material de terceira categoria m³
Material de primeira categoria c/ m³
4.2.d.4
encamisamento
4.3 Fôrmas e escoramento
4.3.a Para concreto convencional m²
4.3.b Para concreto aparente m²
4.4 Escoramentos m²
4.5 Armadura kg
4.6 Ferragem kg
4.7 Concreto
4.7.a Fck 10,0 Mpa m³
4.7.b Fck 15,0 Mpa m³
4.7.c Fck 20,0 Mpa m³
4.7.d Fck 25,0 Mpa m³
4.7.e Concreto de regularização Fck 10,0 Mpa m³
4.7.f Concreto ciclópico Fck 10,0 Mpa m³
4.8 Reaterro compactado
4.8.a Com solo natural m³
4.8.b Com solo cimento m³
Reforço de Solo com Pedra de mão m³
4.9
(Calçada Portuguesa)
4.10 Lastro de pedra-de-mão m³

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PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 5 - EDIFICAÇÕES
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE UN QTDE Unitário Total
SERVIÇO
5.1 Fundações e estruturas
5.1.a Escavações
5.1.a.1 Material de primeira categoria m³
5.1.a.2 Material de segunda categoria m³
5.1.a.3 Material de terceira categoria m³
5.1.b Estacas broca diâmetro 15 cm m
5.1.c Fôrmas e escoramentos
5.1.c.1 Para concreto convencional m²
5.1.c.2 Para concreto aparente m²
5.1.d Armadura kg
5.1.e concreto
5.1.e.1 Fck 10,0 Mpa m³
5.1.e.2 Fck 15,0 Mpa m³
5.1.e.3 Fck 20,0 Mpa m³
5.1.e.4 Fck 25,0 Mpa m³
5.1.e.5 De regularização Fck 10,0 Mpa m³
5.1.e.6 Ciclópico FcK 10,0 Mpa m³
5.1.f reaterro
5.1.f.1 Com solo natural m³
Reforço de Solo com Pedra de Mão m³
5.1.g
(calçada portuguesa)
5.2 Alvenaria
5.2.a 10 cm – tijolo comum m²
5.2.b 20 cm – tijolo comum m²
5.2.c 10 cm – tijolo furado m²
5.2.d 20 cm – tijolo furado m²
5.2.e 10 cm – tijolo aparente m²
5.2.f 20 cm – tijolo aparente m²
5.2.g 10 cm – bloco de concreto m²
5.2.h 15 cm – bloco de concreto m²
5.2.i 20 cm – bloco de concreto m²
5.2.j 10 cm – concreto celular m²
5.2.k 15 cm – concreto celular m²
5.2.l 20 cm – concreto celular m²
Painel Maciço em Concreto Celular m²
5.2.m
Autoclavado
5.3 Laje Pré-fabricada m²
5.4 Instalações hidráulicas gl
5.5 Instalações sanitárias gl
5.6 Instalações elétricas gl
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5.7 Pisos, rodapés e soleiras


5.7.a pisos
5.7.a.1 cimentado m²
5.7.a.2 cimentado natado m²
5.7.a.3 cerâmica esmaltada m²
5.7.a.4 placas e bancadas de pedras
5.7.a.4.1 mármore m²
5.7.a.4.2 granito m²
5.7.a.4.3 ardósia m²
5.7.a.5 placas vinílicas m²
5.7.a.6 tacos de madeira m²
5.7.a.7 Cerâmica anti-ácida m²
5.7.b rodapés
5.7.b.1 de pedra m
5.7.b.2 vinílico m
5.7.b.3 de madeira m
5.7.c soleiras
5.7.c.1 de mármore m²
5.7.c.2 de granito m²
5.7.c.3 de ardósia m²
5.8 Cobertura m²
5.9 Sistema de águas pluviais gl
5.10 Impermeabilização m²
5.11 Esquadrias
5.11.a esquadrias metálicas m²
5.11.b esquadrias de madeira m²
5.11.c armários m²
5.11.d box de alumínio/acrílico m²
5.12 Revestimento
5.12.a chapisco m²
5.12.b emboço m²
5.12.c chapisco aparente
5.12.c.1 com pedrisco m²
5.12.c.2 com areia/peneira m²
5.12.d reboco paulista m²
5.12.e azulejo m²
5.12.f lito-cerâmica m²
5.12.g pastilhas esmaltadas m²
5.12.h reboco com impermeabilizante m²
5.12.i placas de pedra polida m²
5.13 Forros
5.13.a placas de gesso m²
5.13.b forros especiais m²
5.13.c forros em perfis de:
5.13.c.1 alumínio m²
5.13.c.2 chapa galvanizada m²
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5.13.c.3 PVC m²
5.14 Vidros
5.14.a vidro liso, espessura 4mm m²
5.14.b vidro liso, espessura 5mm m²
5.14.c vidro liso, espessura 6mm m²
5.14.d vidro fantasia, espessura 3mm m²
película adesiva (filme para proteção m²
5.14.e
solar)
5.15 Pintura e acabamentos
esmalte sem emassamento esquadria m²
5.15.a
metálica
5.15.b esmalte sem emassamento esquadria m²
madeira
esmalte com emassamento esquadria m²
5.15.c
madeira
5.15.d látex sem emassamento paredes e
tetos
5.15.e látex com emassamento paredes e m²
tetos
5.15.f acrílica sem emassamento paredes e m²
tetos
acrílica com emassamento paredes e m²
5.15.g
tetos
5.15.h pintura em forro metálico m²
5.15.i pintura epóxi m²
aplicação de cerca em superfície de m²
5.15.j
madeira
5.15.k aplicação de verniz poliuretânico m²
5.15.l aplicação de verniz acrílico m²
5.15.m aplicação de verniz de silicone m²
raspagem e calafetagem pisos de m²
5.15.n
madeira
5.15.o pintura a base de cal m²
5.16 Canaleta para cabos
5.16.a b=20cm m
5.16.b b=30cm m
5.16.c b=40cm m
5.16.d b=50cm m
5.17 Casa de Comando
5.17.a Casa de Comando A1
5.17.a..1 Fundações gl
5.17.a..2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.a.3 Demais itens gl
5.17.b Casa de Comando B4
5.18.b.1 Fundações gl
5.18.b.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
ER/GE

5.18.b.3 Demais itens gl


5.17.c Casa de Comando D1
5.17.c.1 Fundações gl
5.17.c.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.c.3 Demais itens gl
5.17.d Casa de Comando D2
5.17.d.1 Fundações gl
5.17.d.2 Estrutura, Alvenaria e Cobertura gl
5.17.d.3 Demais itens gl

PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 6 - ATERRAMENTO
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE SERVIÇO UN QTDE Unitário Total
6.1 Malha de aterramento
6.1.a Escavação reaterro e lançamento de cabos m
6.1.b Caixa para haste de aterramento un
6.1.c Seccionamento de cerca/muro un
6.1.d Aterramento de cerca/muro un
6.1.e Rabichos un
6.1.f Blindagem de canaleta de pátio m
6.2 Piso de proteção para operador
6.2.a Piso para Operador Tipo l (150x100 cm) un
6.2.b Piso para Operador Tipo ll (100x75 cm) un
6.2.c Piso para Operador Tipo lll (75x50 cm) un

PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 7 - DRENAGEM
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE UN QTDE Unitário Total
SERVIÇO
7.1 Drenagem do pátio
7.1.a dreno cego m
7.1.b dreno com tubo poroso
7.1.b.1 diâmetro 20cm m
7.1.b.2 diâmetro 30cm m
7.1.c coletor com MBV
7.1.c.1 diâmetro 10cm m
7.1.c.2 diâmetro 15cm m
7.1.c.3 diâmetro 20cm m
7.1.c.4 diâmetro 30cm m
7.1.d coletor com tubo de concreto
7.1.d.1 diâmetro 20cm m
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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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7.1.d.2 diâmetro 30cm m


7.1.d.3 diâmetro 40cm m
7.1.d.4 diâmetro 60cm m
7.1.e coletor com tubo PVC
7.1.e.1 diâmetro 50mm m
7.1.e.2 diâmetro 100mm m
7.1.e.3 diâmetro 150mm m
7.1.e.4 diâmetro 200mm m
7.1.f caixas de passagem
7.1.f.1 30 x 30cm un
7.1.f.2 60 x 60cm un
7.1.f.3 80 x 80cm un
7.1.g boca-de-lobo
7.1.g.1 com grelha 30 x 30cm un
7.1.g.2 com grelha 100 x 45cm un
7.1.g.3 com entrada latéral 60 x 60cm un
7.1.h canaleta de concreto
7.1.h.1 simples b=30cm m
7.1.h.2 simples b=50cm m
7.1.h.3 simples com grelha b=30cm m
7.1.h.4 armada b=30cm
7.1.h.5 armada b=50cm
7.1.h.6 armada com tampa b=30cm
7.1.h.7 armada com tampa b=50cm
7.1.i boca de saída com rip-rap
7.1.i.1 diâmetro até 30cm
7.1.i.2 diâmetro de 40cm
7.1.i.3 diâmetro de 60cm
envelopamento com concreto Fck 10,0 m³
7.1.j
Mpa
7.1.k Poço de Absorção gl
7.2 Meio-fio de sarjeta
7.2.a meio-fio m
7.3 Drenagem de óleo
7.3.a poço coletor de óleo un
7.3.b tanque coletor de óleo un
Caixa separadora de água e óleo un
7.3.c
separador de óleo
7.4 Sistema de abastecimento d’água
7.4.a cisterna
7.4.b poço artesiano
7.4.c conjunto elevatório
7.4.d reservatório
7.4.e casa de bombas
7.4.f sistema de irrigação

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TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
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PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 8 - URBANIZAÇÃO
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE UN QTDE Unitário Total
SERVIÇO
8.1 Urbanização
8.1.a cerca mourões de concreto 5 fios m
8.1.b cerca mourões de concreto 11 fios m
8.1.c cerca mourões de madeira 5 fios m
8.1.d cerca de tela sem mureta m
8.1.e cerca de tela com mureta m
8.1.f cerca de tela soldada com concertina m
8.1.g cerca viva m
8.1.h muro periférico m
muro periférico h = 2,50 m com m
8.1.i
concertina
muro periférico h=3,00 m com m
8.1.j
concertina
8.1.k portão de tela m²
8.1.l portão de chapa de aço m²
8.1.m portão de chapa de aço com concertina m²
8.1.n quadro removível de tela m²
8.1.o escavações
8.1.o.1 material de primeira categoria m³
8.1.o.2 material de segunda categoria m³
8.1.o.3 material de terceira categoria m³
8.1.p fôrma m²
8.1.q armadura kg
8.1.r concreto FcK 10,0 Mpa m³
8.1.s concreto Fck 15,0 Mpa m³
8.1.t concreto Fck 20,0 Mpa m³
8.1.u passeio m²
8.2 Arborização e ajardinamento gl

PLANILHA DE PREÇOS
OBRA:
SEÇÃO 9 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES
ITEM PREÇOS R$
DESCRIÇÃO DO ITEM DE SERVIÇO UN QTDE Unitário Total
9.1 Canaleta para cabos
9.1.a canaleta simples
9.1.a.1 b=20cm m
9.1.a.2 b=30cm m
9.1.a.3 b=40cm m

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ESPECIFICAÇÃO PARA OBRAS CIVIS DE INSTALAÇÃO DE
TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO
ER/GE

9.1.a.4 b=50cm m
9.1.a.5 b=60cm m
9.1.b canaleta reforçada
9.1.b.1 b=30cm m
9.1.b.2 b=40cm m
9.1.b.3 b=50cm m
9.1.c reforços de canaleta
9.1.c.1 b=30cm m
9.1.c.2 b=40cm m
9.1.c.3 b=50cm m
9.1.d canaleta dupla m
9.1.e canaleta dupla reforçada m
9.1.f reforços de canaleta m
Valetas e caixas para cabos isolados de
9.2
15 kV
9.2.a valetas para cabos de 15 kV
9.2.a.1 valeta para 3 cabos m
9.2.a.2 valeta para 4 cabos m
9.2.a.3 valeta para 6 cabos m
9.2.a.4 valeta para 8 cabos m
9.2.b caixas para cabos de 15 kV
9.2.b.1 caixa para 4 cabos un
9.2.b.2 caixa para 8 cabos un
9.3 Iluminação/força e rota para cabos
9.3.a escavação e reaterro de valetas m
9.3.b assentamento de eletrodutos m
9.3.c caixas de passagem
9.3.c.1 30 X 30cm un
9.3.c.2 30 X 90cm un
9.3.c.3 40 X 40 cm un
9.3.c.4 50 X 50 cm un
9.3.c.5 60 X 60cm un
9.3.c.6 tipo ZB com tampa de ferro fundido un
9.3.d base para poste de iluminação un
9.4 Britagem de pátio m³

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