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RESUMO DE MATEMÁTICA

CAPÍTULO 1 – REPRESENTAÇÕES DE NÚMEROS IRRACIONAIS

Começaremos a estudar em Matemática o conjunto dos números irracionais,


mas para que isso aconteça, precisamos revisar outros conjuntos numéricos e
entender como cada um deles funciona.

O primeiro e menor conjunto que estudamos foi o dos números naturais. Esse
conjunto abrange desde o 0 e vai até o infinito positivo.
Conjunto dos Inteiros: representado pela letra Z, esse conjunto não somente
abrange os números naturais, ou seja, os números positivos, como também
os números negativos. Logo, aqui temos todos os números inteiros desde o
infinito negativo até o infinito positivo.
Conjunto dos Racionais: representado pela letra Q, o conjunto dos racionais
conta com os dois conjuntos acima e mais algumas coisas. Vamos lembrar que
podemos representar TUDO nesse conjunto através de uma razão ou fração,
sendo que
 se o denominador for 1, o número obtido trata-se de um inteiro.
Exemplo: 10/1 = 10.
 se tratando de um quociente, o número obtido da divisão pode ser um
decimal exato ou não. Exemplo: ½ = 0,5 e 4/3 = 1,333...
Logo, no conjunto dos números racionais nós temos: os números naturais, os
números inteiros, as raízes exatas, os decimais exatos e as dízimas
periódicas.
Conjunto dos Irracionais: pela imagem conseguimos perceber que esse é um
conjunto isolado dos demais, pois aqui nós temos as dízimas não periódicas
e as raízes que não possuem um valor exato, como é o caso, por exemplo,
da raiz quadrada de 2.
Por fim, temos o conjunto dos Reais que, nada mais é, que uma soma entre o
conjunto dos números racionais e dos números irracionais.

E como localizamos os números irracionais na reta numérica?


Achar a posição exata de um número irracional na reta numérica é
praticamente impossível. Portanto, fazemos aproximações do possível lugar
onde o número esteja localizado. Vamos dar o exemplo do π:
O π (pi) é um número irracional que utilizamos muito na matemática e seu valor
é igual a 3,14159265... Logo, para localizar esse número na reta numérica, nós
temos a certeza de que ele é maior que 3, mas é menor que 4 (3 < π < 4).
Se quisermos saber uma posição ainda mais detalhada, podemos perceber
que o π é maior que 3,1, mas é menor que 3,2 (3,1 < π < 3,2).
Ou seja, a localização de π (pi) está bem próxima ao número 3.

Para encerrar o capítulo, estudamos uma matéria que é a luz no fim do túnel
para quem esquece alguma fórmula de triângulo na prova: o lindo teorema de
Pitágoras.
Pitágoras, em seu teorema, diz: “Em todo triângulo retângulo, o quadrado
da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos”.
Matematicamente, fica da seguinte maneira:

a2 = b2 + c2
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE: Você só pode usar teorema de
Pitágoras em um triângulo RETÂNGULO, ok? Lembre-se que a hipotenusa
está sempre oposta ao ângulo de 90° e é o maior lado do triângulo. Depois que
você encontrar a hipotenusa, os dois outros lados são os catetos.

CAPÍTULO 2 – OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS

Começaremos a fazer neste módulo algumas contas envolvendo potências e


raízes, mas para sermos bons nisso, precisamos saber algumas regras para
fazermos as contas da maneira correta. Vamos dar início com a potenciação?
Bora!
A potenciação não é nada mais do que a multiplicação de uma mesma base.
Por exemplo, se eu quiser multiplicar o número 2 durante 5 vezes, posso fazer
o uso da potenciação.
2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 25
Propriedades da potência

OBSERVAÇÃO: No penúltimo caso, lembre-se do macete que te ensinei sobre


o sol. No exemplo, o numerador K está no sol e o denominador P está na
sombra. Quando passa para a raiz, o K vai para a sombra e o P fica no sol.
Já no último caso, lembre-se que as vezes o expoente pode aparecer de
maneira negativa. Para que ele se torne positivo, precisamos inverter a fração.
Ah, não se esqueça também que quando temos uma base negativa e um
expoente PAR, o resultado será sempre POSITIVO. Agora, se a base for
negativa e o expoente ÍMPAR, mantemos o sinal que está na base (negativo).
Outra observação importante é que qualquer número elevado a 1 é o próprio
número e qualquer número elevado a 0 é SEMPRE 1.

Propriedades da radiciação
OBSERVAÇÃO: No penúltimo caso, quando temos uma raiz e uma potência
dentro da raiz, cujos índices são divisíveis por um mesmo número, podemos
simplificá-la.

Notação Científica

A notação científica é uma forma de escrever números usando potência de 10.


É utilizada para reduzir a escrita de números que apresentam muitos
algarismos.

Números muito pequenos ou muito grandes são frequentemente encontrados


nas ciências em geral e escrever em notação científica facilita fazer
comparações e cálculos.

Um número em notação científica apresenta o seguinte formato:

N . 10n

Sendo,

N um número real igual ou maior que 1 e menor que 10;


n um número inteiro.
Exemplos

a) 6 590 000 000 000 000 = 6,59 . 10 15


b) 0, 000000000016 = 1,6 . 10 - 11
OBSERVAÇÃO: Veja pelos exemplos que quando temos um número grandão
(como é o caso do exemplo a), nós transformamos em notação e a potência de
10 tem expoente positivo.
Já no exemplo b, conseguimos ver que quando temos um número bem
pequeno, o transformamos em notação e a potência de 10 tem expoente
positivo.
Logo, dica: Para números grandes, o expoente será positivo. Para números
pequenos, o expoente será negativo. Ah, e não esquece que o número só é uma
notação científica se for maior ou igual a 1 e menor que 10.

Qualquer dúvida, estou à disposição.


Boa prova, garotão!!

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