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Neste capítulo vamos estudar as operações entre números naturais que resultam
também em outros números naturais. Sendo assim, não estudaremos ainda operações que
possam resultar em números negativos, porque isso veremos apenas no capítulo sobre
Números Inteiros.
1 - Adição
Mas e se o número de cima for menor que o número debaixo? Daí, retiramos uma
unidade da grandeza maior, acrescentamos uma dezena ao algarismo da grandeza menor e
assim resolvemos a subtração.
E se o número da grandeza maior for zero? Então devemos pegar emprestado com
outra dezena até conseguir. Dessa forma, se não retiramos uma unidade de um zero no
qual uma dezena foi acrescentada, a quantidade no lugar dele será 10, mas se retirarmos
uma unidade, será 9. Isso depende do caso.
3 - Multiplicação
Mas e se o número debaixo for maior que 9? Daí multiplicamos cada algarismo
debaixo por cada algarismo de cima. Vejamos.
Em consequência destas noções, repare que quando multiplicamos um zero, basta
abaixarmos um zero de uma vez, pois se fossemos multiplicar o zero por cada algarismo,
resultaria tudo em zero e não influencia na adição.
4 - Divisão
No caso, percebemos que de 5 em 5 se chega a 50, o que faz dessa divisão uma
“divisão exata”, ou seja, teremos um resto zero. O quociente no caso é 10.
Mas vamos resolver essa operação com algoritmo agora.
Agora vamos resolver outras operações.
E também existem os casos que a divisão não é exata, ou seja, o resto é diferente
de zero.
Caso o número inteiro seja menor que o número a se dividir, então o quociente é
sempre zero e o resto o próprio número.
Neste capítulo vamos ver do que se tratam as operações de Potenciação e
Radiciação. Tais operações ainda neste capítulo apenas entre números naturais de modo
que o resultado também seja natural.
1 - Potenciação
É uma operação que determina quantas vezes se tem o número multiplicando por
ele mesmo. Veja:
2 - Radiciação
Dessa forma, o menor índice que com certeza tem que aparecer é o 3, e cada índice
maior que 3 também tem de aparecer.
Vamos então agora ver alguns cálculos de radiciação, após tudo que foi estudado:
Neste capítulo vamos estudar outras propriedades dos Números Naturais para a
resolução de problemas.
São os números que dividem determinado número sem sobrar resto (resto zero). Ou
seja, determinam divisões exatas em operações de números naturais. Como o número
dividido por ele mesmo sempre resulta em 1 e qualquer que seja ele, dividido por 1, sempre
resulta nele mesmo, então o 1 e ele mesmo sempre estarão presentes no conjunto dos
divisores e sempre serão respectivamente o primeiro e o último número na listagem dos
divisores na ordem. Também temos de verificar outros valores que vão dividir o número sem
que se sobre resto. Como não existe zero dividido por zero e zero dividido por outros
números sempre resultará em zero, então essa regra dos divisores só se aplica a partir do
número 1.
5 - Critérios de Divisibilidade
Existe uma classificação dos números naturais em primos e compostos, sendo que o
zero e o um não entram nessa classificação. Os números primos se tratam dos que não são
formados por outros dois números primos se multiplicando. Já os compostos recebem esse
nome porque são formados por uma composição de números primos se multiplicando.
São os que possuem nada mais nada menos que dois divisores, sendo o um e ele
mesmo. O 2 é o menor número primo e também o único que é par. O menor número primo
ímpar é o 3.
São os que possuem mais que dois divisores e também uma quantidade finita de
divisores, porque o zero não entra nessa classificação. O menor número composto é o 4 e o
menor ímpar entre eles é o 9.
7 - Decomposição em Fatores Primos
Após fatorar um número, podemos usar um método para encontrar cada divisor do
mesmo.
9 - Quantidade de Divisores de um Número Natural
Além do zero, outros números podem ser múltiplos comuns entre números naturais.
Vamos ver no exemplo:
12 - Divisores Comuns
Além do 1, outros números podem ser divisores comuns entre números naturais.
Vejamos:
13 - MMC
Significa o mínimo múltiplo comum sem contar com o zero. Vejamos o exemplo de 2
e 3:
Porém, nem sempre é tão fácil encontrar o MMC entre números. Para isso se tem o
seguinte método: fatorar os números e depois tomar todos os fatores e com maiores
expoentes.
14 - MDC
Significa o máximo divisor comum. Não conta com o número 1, ou seja, se apenas o
1 for comum, então se considera que os números não têm MDC. Vejamos o exemplo de 12
e 18:
Porém, nem sempre é fácil encontrar o MDC entre números. Para isso se tem o
seguinte método: fatorar os números e depois tomar os fatores em comum e com menores
expoentes.
Além dos números Naturais, que são formados por inteiros positivos e pelo zero,
também existem os números inteiros negativos. Acrescentando-se os inteiros negativos aos
naturais, se formam os números Inteiros. Os inteiros negativos são menores que o zero e a
sequência deles é de mesmos números que os inteiros positivos, mas ao contrário. Então
os números inteiros são infinitos em ambos os sentidos.
1 - Adição e Subtração
As operações são feitas da mesma forma que entre números naturais. A diferença é
que antes de fazer a operação deve-se estar atento aos sinais. Se for o mesmo número
com sinais opostos, o resultado é zero. Se for mesmo sinal, soma-se os números e o
resultado também terá o mesmo sinal. Se forem sinais opostos com números diferentes,
subtrai-se o maior pelo menor e o resultado fica com o sinal do maior.
2 - Multiplicação e Divisão
As operações são feitas da mesma forma que entre números naturais, porém
precisamos estar atentos aos sinais. Se multiplicarmos ou dividirmos números de mesmo
sinal, o resultado será positivo. Se multiplicarmos ou dividirmos números de sinais opostos,
o resultado será negativo. Se envolver o zero em multiplicação ou divisão, o resultado será
zero.
3 - Potenciação
4-Radiciação
Na potenciação pode-se perceber que quando se tem uma base inteira negativa e
um expoente inteiro positivo, quando o expoente é ímpar, o resultado é negativo e quando o
expoente é par, o resultado é positivo. Isso acontece devido às propriedades de sinais da
multiplicação. Consequentemente, quando se tem um número inteiro negativo no radical, só
se tem resultado no conjunto dos números reais, quando o índice é ímpar. Veja:
O fato é que quando resolvemos expressões numéricas, equações e inequações, só
podemos determinar um resultado para uma operação de radiciação. Assim foi determinado
que raiz com índice par de número positivo o resultado é o positivo. Já para raiz de número
negativo com índice par, só existe jeito de resolver no conjunto dos Números Complexos.
Os números racionais são os que podem ser escritos na forma de uma razão, ou
seja, uma fração. São a união entre os números inteiros e os fracionários. Se temos um
número inteiro a sobre outro número inteiro b, então assim temos um número racional.
Existem racionais positivos e racionais negativos.
Mas também podemos escrever números racionais na forma decimal. Para escrever
uma fração em sua forma decimal, basta dividirmos o numerador pelo denominador da
fração.
1 - Dízimas Periódicas
As dízimas são números na forma decimal que possuem infinitas casas decimais.
Elas podem ser periódicas ou aperiódicas. As periódicas são as que possuem mesmos
números repetindo nas casas decimais infinitamente, enquanto as aperiódicas possuem
diferentes números infinitamente. As periódicas são obtidas em resultados de operação de
divisão, enquanto as aperiódicas, de radiciação. Ou seja, as dízimas periódicas são
números racionais, podendo ser escritos na forma de fração. Alguns exemplos de dízimas
periódicas:
2 - Adição e Subtração
Feita da mesma forma que nos números inteiros, depois se soma a quantidade de
casas decimais de cada número multiplicando. O resultado terá a mesma quantidade de
casas decimais que a soma das casas decimais dos números multiplicando, a não ser que
dê para cortar zeros ao final depois da vírgula.
4 - Divisão
Já para a divisão de números que já têm casas decimais, caso ambos tenham a
mesma quantidade de casas decimais, devemos eliminar as vírgulas deles, os
transformando em números inteiros e assim, fazendo a divisão.
Isso funciona porque segue uma proporção. Dividir 4,5 por 2,5 é a mesma coisa que
dividir 45 por 25.
1 - Números Irracionais
São as Dízimas Aperiódicas, ou seja, têm infinitas casas decimais, mas que os
números não se repetem. São chamados irracionais porque não podem ser escritos na
forma de fração. Existem irracionais positivos e irracionais negativos.
2 - Adição e Subtração
3 - Multiplicação
5 - Potenciação e Radiciação
6 - Propriedades dos Números Reais
7 - Por que todo número diferente de zero elevado a zero é igual a 1?
Esse procedimento funciona para todos os números reais diferentes de zero,
elevados a zero.
1º Caso:
2º Caso:
Muitas vezes, para representar números muito grandes ou muito pequenos, usamos
um valor multiplicado por uma potência de base 10. Isso é conhecido como Notação
Científica.
Veja:
Dessa forma:
Na notação científica devemos “andar com a vírgula” ou acrescentar e retirar zeros,
dependendo de cada caso. A potência nunca será dez elevada a zero, pois isso é igual a 1
e não modifica o número. Se o 10 estiver sendo elevado a um número positivo, aumenta o
valor que está multiplicando. Se o 10 estiver sendo elevado a um número negativo, diminui
o valor que está multiplicando. Sempre que aumenta, vai multiplicando de 10 em 10 e
sempre que diminui, vai dividindo de 10 em 10.
Lembrando que em cada parte dessas, continua se respeitando a ordem das operações.
Veja agora no exemplo:
Quando temos sinal positivo antes de parênteses, colchetes ou chaves, mantemos o sinal
do número dentro deles. Mas quando temos sinal negativo antes, trocamos o sinal do
número inserido.
Quando temos um número multiplicando, dividindo, elevando ou radiciando um valor dentro
de parênteses, colchetes ou chaves, devemos fazer a operação do número com o valor
inserido neles.
De onde surgem as equações e as variáveis nas quais devemos encontrar o valor?
Bem, vamos ver uma determinada operação. Se temos 5 + 10, o resultado é 15. É só uma
operação indicada, por isso não precisamos da variável. Porém se quisermos saber o
número que se adiciona a 10 para o resultado dar 15? Daí que surgem as variáveis e as
equações. No caso, estamos começando pela equação mais básica que é a de 1º grau, que
trata-se de uma equação em que a variável não tem expoente e sempre se tem nada mais
nada menos, que um valor real que é a solução da equação. Veja:
Pode ser que apareça a variável mais de uma vez na equação. Quando isso
acontece, devemos prestar atenção nos sinais que acompanham cada vez que ela aparece
e efetuar operações entre elas para encontrar um resultante. Por exemplo, se somarmos x
com x, seria a mesma coisa que uma multiplicação de duas vezes x. Como não sabemos o
valor de x ainda durante o desenvolvimento da equação, então deixamos apenas a
operação indicada como 2x. Daí que surgem os coeficientes da variável, ou seja, valores
que multiplicam ou dividem a variável.
Quando ao final das contas temos um coeficiente acompanhando a variável,
devemos passá-lo para o outro lado, operando com o número do outro lado da igualdade.
Se estiver multiplicando a variável, passa dividindo. Se estiver dividindo a variável, passa
multiplicando.
Veja:
Repare que apenas um número não possui parte literal. Uma variável sozinha,
possui parte literal igual a 1, pois este é neutro na multiplicação. Já o expoente 2 da variável
z, pertence sim à parte literal do monômio.
1 - Valor Numérico do Monômio
Exemplo:
Podemos somar ou subtrair apenas monômios com partes literais iguais. Se tiver a
mesma letra, mas com diferentes expoentes, não pode, porque são partes literais
diferentes.
2.2 - Multiplicação e Divisão
Daí sim, deve-se multiplicar ou dividir monômios com partes literais tanto iguais,
quanto diferentes. Após isso, se faz adições ou subtrações, se necessário para simplificar o
máximo possível e obter o resultado.
Na multiplicação ou divisão, operam-se números com números e partes literais com partes
literais de cada monômio.
Quando temos um problema em que se tem pelo menos duas variáveis e duas
equações, devemos usar o sistema para resolver.
Veja:
Para resolvermos, devemos eliminar uma variável e encontrar o valor de outra. Para
isso, precisamos multiplicar pelo menos uma equação por um determinado valor. Vamos
eliminar o y, multiplicando a 2ª Equação por -2.
Após multiplicarmos cada termo por -2, fica:
Daí, somamos cada lado das equações. Somamos cada termo de um mesmo lado.
Veja:
1.1 - Conjunto
1.2.1 - Enumeração
1.2.3 - Diagrama
2.2 - Intersecção:
Numa certa cidade são consumidos dois produtos, S e P, sendo S um tipo de sabonete e P
um tipo de perfume. Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo desses produtos,
foram levantados os seguintes dados:
S: 210
P: 180
S e P: 50
nenhum deles: 40
2º - Intersecção
Dessa forma, começamos com o número de fora dos conjuntos e com a intersecção.
Agora subtraímos os valores de cada conjunto pela intersecção para encontrarmos os
exclusivos de cada conjunto.
B: 200
C: 150
A e B: 50
A e C: 80
B e C: 70
A, B, C: 30
Como cada idoso foi vacinado com pelo menos uma das vacinas, então não há
necessidade de se envolver em conjunto universo.
Devemos fazer os diagramas de conjuntos de forma que evidencie intersecções entre eles
dois a dois e também a intersecção geral entre eles.
A ordem seria a seguinte para três conjuntos:
2º - Intersecção Geral
Porém, como não existe valor de fora dos conjuntos, comecemos pela intersecção geral:
Agora pegamos os valores de intersecção dois a dois e subtraímos pela intersecção geral
para encontrarmos os valores exclusivos dessas partes, ou seja, de nada mais, nada menos
que de cada intersecção dois a dois.
Daí, inserimos no diagrama:
Agora, pegamos os valores de cada conjunto e subtraímos aos valores que estão no
conjunto, porém fora da parte de exclusivos, para aí sim, encontrarmos os exclusivos de
cada conjunto. No caso seria um número subtraído pela soma de três outros valores.
Em intervalos abertos, o colchete é virado para fora para extremos que não pertencem.
Também existem intervalos infinitos. Podem ser infinitos apenas no sentido positivo,
apenas no sentido negativo, ou em ambos os sentidos. Obviamente, em ambos os sentidos
é igual ao conjunto dos números reais. Para a notação destes intervalos, é determinado que
o sentido infinito seja representado por colchetes abertos.
Como os extremos são separados por vírgula, não se pode representar números
que não são inteiros em sua forma decimal nos intervalos reais. Se for racional, deve ser
representado em forma de fração e se for irracional, deve ser representado em forma de
radical.
1 - Operações com Intervalos Reais
1.1 - União
1.2 - Intersecção
1.3 - Diferença
2 - Plano Cartesiano
Assim como existem as Equações, também existem cálculos com sinal de diferente.
É expressado pelo símbolo:
Ele indica que o valor da variável deve ser diferente do número indicado do outro
lado. As propriedades de cálculo de passar de lado mudando de sinal e de multiplicar por
um número em ambos os lados é a mesma que para equações.
2 - Inequação
3 - Módulo
2.1 - Comprimento
2.2 - Área
As regras que serão apresentadas valem para diversas unidades de medida, mas
não para área e volume no sistema métrico decimal, nas quais já vimos como funciona.
4 - Tempo
1 - Razão
Ainda não sabemos o quanto vale cada parte, mas sabemos que a soma delas é 60.
Dividimos tal soma pela soma dos números de proporção.
Daí, vem:
3.2 - Inversamente Proporcional
Ainda não sabemos o valor de cada parte, mas sabemos que a soma delas é 25.
Dividimos tal soma pela soma dos inversos dos números de proporção.
Daí vem:
4 - Regra de Três Simples
Se dois bolos idênticos podem ser feitos com 270 gramas de farinha cada, quantos gramas
de farinha são necessários para fazer 3 bolos desses?
Primeiramente, separamos cada lado para cada tipo de grandeza, no caso quantidade de
bolos e também massa de farinha, e associamos a quantidade para sua respectiva massa
de farinha.
Como cada bolo precisa de 270 gramas de farinha, então 2 bolos precisarão de 540 g.
Daí, como é diretamente proporcional, ou seja, se eu tenho mais bolos, preciso de
mais farinha, então se multiplica cruzado para depois efetuar divisão, se necessário.
Então é isso: quando grandezas são diretamente proporcionais, significa que
quando uma aumenta, a outra aumenta também e quando uma diminui, a outra diminui
também. Sempre na mesma proporção.
Em uma obra, 10 operários trabalhariam para construí-la em 4 meses. Para fazer a mesma
obra, 20 operários a construiriam em quanto tempo?
Dessa vez é diferente: quanto mais operários, menos tempo é necessário. É inversamente
proporcional. Então, multiplicamos os valores lado a lado para depois, se necessário,
efetuarmos a divisão.
Então é isso: quando grandezas são inversamente proporcionais, significa que
quando uma aumenta, a outra diminui, sempre na mesma proporção.
Uma obra que seria construída em 4 meses, contaria com 200 operários. Mas depois que
mudaram o projeto e a obra teria o triplo do tamanho, trataram de contratar mais operários e
no total foram contratados 300 operários. Nessas condições, em quanto tempo a obra será
construída?
Repare que na regra de três composta existem mais que duas grandezas, tendo no mínimo
três e podendo ter infinitas. Dessa forma, todas as outras grandezas podem ser diretamente
proporcionais à variável, todas podem ser inversamente proporcionais, ou até ter grandezas
diretamente proporcionais e outras inversamente proporcionais. No caso dessa questão,
são três grandezas, sendo que é a da variável, uma grandeza diretamente proporcional a
ela e outra inversamente proporcional. Afinal, se temos mais tamanho, precisaríamos de
mais tempo, mas se temos mais operários, precisaríamos de menos tempo.
Então, a metodologia é a seguinte: primeiro associamos cada valor respectivo, separando
por grandezas. Neste caso, respeitando o antes e depois. Se a obra tinha um determinado
tamanho e agora terá o triplo, vamos associar o tamanho antigo a 1 e o novo tamanho a 3.
Depois, fazemos uma seta ao lado da grandeza onde se tem a variável. Pode ser para cima
ou para baixo, não importa, o importante é o que será feito depois a partir disso.
Agora verificamos se cada grandeza é diretamente ou inversamente proporcional à
grandeza da variável. Se for diretamente proporcional, seta apontada para o mesmo
sentido. Se for inversamente proporcional, seta apontada para sentido oposto.
Resolvendo…
Vamos começar a explicação por um exemplo fictício:
Imagine que 5 alunos vão fazer uma prova de múltipla escolha com 4 questões e o
que importa é apenas a quantidade de acertos. Após fazerem a prova, são associados os
alunos às suas respectivas notas.
Repare que cada aluno só pode obter uma nota, mas nem todas as notas necessariamente
precisam ser obtidas. Tanto que as notas zero e três não foram obtidas por nenhum aluno,
mas em compensação, as notas dois e quatro foram obtidas por dois alunos cada.
Função é isso. Temos uma grandeza variável que são os alunos e outra grandeza variável
que são as notas. Função é uma relação entre duas grandezas variáveis.
A variável em que cada elemento deve ser associado a um elemento da outra, é chamada
de variável independente. Já a outra, em que os elementos podem estar associados a mais
de um da primeira, mas também nem todos os elementos precisam estar associados, é
chamada de variável dependente.
1 - Representações de Função
1.1 - Diagrama
1.2 - Tabela
1.3 - Gráfico
Observação:
2 - Função Polinomial
É uma função que possui uma equação como fórmula matemática, e assim é
determinada uma lei de formação. Exemplos:
Quando temos uma função polinomial em que o y é simplesmente igual a um
número e não aparece a variável x, ela é chamada de função constante, ou de grau zero, e
ela é representada no plano cartesiano simplesmente como uma linha reta paralela ao eixo
x e perpendicular ao eixo y.
Exemplo:
1 - Para obter lucro, uma pessoa resolveu vender algumas mercadorias que tinha em casa
por um preço maior que o que ela havia comprado. Ela determinou que o preço de venda
seria o dobro do preço de custo, mais R$ 50,00. Considerando como x o preço de custo e y
o preço de venda, então:
a) Determine a lei de formação da função que estabelece a relação entre o preço de custo e
o preço de venda.
b) O esboço do gráfico dessa função.
Como preço é nunca é negativo e, no caso, o preço de venda sempre será maior
que o preço de custo e caso fosse uma mercadoria de custo zero, o preço de venda seria
R$ 50,00, então:
Plano A: assinatura mensal de R $8,00 mais R $0,03 por minuto de conexão durante o mês.
Plano B: assinatura mensal de R $10,00 mais R $0,02 por minuto de conexão durante o
mês.
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?
Resolver a inequação:
É uma equação em que existe presença da variável elevada ao quadrado.
Na equação de segundo grau podemos ter até duas soluções reais para a equação,
mas também podemos ter uma ou até nenhuma solução real para a equação.
Dessa forma, em casos assim, sempre uma solução será zero e a outra, diferente de
zero.
Então:
Observação: além dos métodos de resolver equações de 2º grau incompletas que foram
apresentados, a fórmula de Bháskara também funciona para eles.
Na equação de 2º grau, se o Delta for positivo, terá duas raízes reais, como vimos.
Porém, como mais zero ou menos zero é a mesma coisa, se o Delta for zero, terá apenas
uma raiz real. E se o delta for negativo, como não existe raiz quadrada de número negativo
nos números reais, não terá nenhuma raiz real.
1 - O lado de um quadrado é igual a um número desconhecido mais 5, sendo que sua área
é 25. Qual o valor do lado do quadrado?
É uma função cuja lei de formação é:
Exemplos:
O gráfico de uma função de segundo grau é uma parábola. Possui um vértice e uma
concavidade (abertura).
Para determinar o posicionamento do gráfico de uma função de 2º grau no plano
cartesiano, precisamos levar em consideração a quantidade de raízes e o valor de a. Com
duas raízes, corta o eixo x duas vezes. Com uma raíz, tangencia o eixo x no vértice. E com
nenhuma raíz , não encosta no eixo x. Já em relação ao valor de a, quanto este é positivo, a
concavidade é para cima e quando é negativo, a concavidade é para baixo.
Forma Fatorada da Função de 2º Grau:
Questões Resolvidas:
Se é para ser maior que zero, então a resposta está nos valores maiores positivos
de x. Se a é igual a 1, ou seja, positivo, então a concavidade da função é para cima.
Igualando o polinômio da inequação a zero, temos uma equação de 2º grau e conseguimos
encontrar as raízes da inequação que são 1 e 2. Então o gráfico da função fica:
Resolver a Inequação:
Desta vez é para valores negativos ou igual a zero. O a desta vez é negativo, então a
concavidade é para baixo. Também devemos encontrar as raízes.
Resolver a inequação:
Neste caso o Delta é negativo, então não possui raízes reais. Como a concavidade é
para baixo, todos os valores são negativos, sendo que está pedindo valores iguais a zero ou
positivos. Então:
É uma razão de denominador 100.
Uma fábrica tinha 600 funcionários. Este ano o número de funcionários aumentou em 15%.
Quantos funcionários têm a fábrica agora?
Edgar teve um aumento de 8% em seu salário e passou a receber R $1620,00. Qual era
seu salário antes do reajuste?
1-Sequência
Uma sequência sempre começa com um primeiro termo e pode ter uma quantidade
finita de termos ou até ser infinita.
2 - Progressão Aritmética
Qual o décimo termo de uma progressão aritmética em que o primeiro termo é 7 e a razão é
6?
Podemos calcular a soma dos valores dos termos de uma PA finita ou até certo
termo de uma PA.
Matrizes são tabelas quadriláteras utilizadas para organizar dados numéricos. As
filas horizontais das matrizes são chamadas de linhas e as filas verticais de colunas. A
numeração de linhas e colunas é a seguinte:
A numeração de linhas é da esquerda para direita e das colunas é de cima para
baixo.
Já uma matriz quadrada é uma matriz que possui a mesma quantidade de linhas e
colunas.
Exemplo:
Simbologias e Nomenclaturas:
1 - Média Aritmética Simples
3 - Mediana
Quando se tem duas retas formando um ângulo de 90°, dizemos que elas são
perpendiculares. Um ângulo de 90° é um ângulo reto.
Um ângulo entre 90 e 180 graus é chamado de ângulo obtuso.
É o comprimento total da linha que envolve a figura plana. Por exemplo, o perímetro
de um triângulo é a soma dos 3 lados, de um quadrilátero é a soma dos 4 lados, de uma
circunferência é o comprimento da linha curva dela, etc.
5 - Polígonos
Quando se tem figuras planas de duas dimensões formadas apenas por segmentos,
temos os polígonos.
Soma dos ângulos externos de um polígono:
1 - Classificação
1 - Classificação
1.1 - Paralelogramo
1.1.1 - Quadrado
-4 lados congruentes
-4 ângulos internos retos
1.1.2 - Retângulo
1.1.3 - Losango