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MATEMÁTICA BÁSICA

Apostila organizada por:


Professor Mestre Arthur Ernandes Torres da Silva
AUTOR
● Bacharel em Física na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
● Licenciatura em Física na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
● Mestre em Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
● Doutorando em Física - Universidade Estadual de Maringá (UEM).
● Professor Formador UniFatecie.
● Coordenador de Cursos do EAD UniFatecie.

Professor e pesquisador. Tem experiência na área de física da matéria condensada,


impedância elétrica (teórica e experimental) e dinâmica de íons em células eletrolíticas.
Possui experiência como docente no Ensino Médio e Ensino Superior. Nos cursos de
Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Arquitetura, já foi professor das disciplinas de
Cálculo Diferencial e Integral, Física Geral e Laboratório de Física Geral.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4605782782813159


APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
A matemática é a disciplina a qual temos o primeiro contato com números, desde o
primário na escola. Como sabemos, à medida que evoluímos, a matemática se fragmenta
em diversas partes, muitas vezes indo além de uma simples disciplina que aprendemos
na escola. Independente do tempo que vocês não têm mais contato com essa disciplina,
irei apresentar alguns tópicos para que você possa recordar alguns pontos importantes
e revisar algumas regras como operações básicas, raízes e potencias, trigonometria e
funções polinomiais de primeiro e segundo grau.
Espero que essa disciplina seja de excelente uso para seus primeiros passos no
ensino superior.

Bons estudos!

Plano de Estudo:
● Conjuntos Numéricos e Operações Básicas;
● Radiciação e Potenciação;
● Trigonometria;
● Funções de Primeiro e Segundo Grau.

Objetivos de Aprendizagem:
● Revisar os conjuntos numéricos e as operações básicas;
● Estudar a trigonometria básica;
● Introduzir as funções de primeiro e segundo grau.

3
SUMÁRIO

TÓPICO 1
Conjuntos Numéricos e Operações Básicas

TÓPICO 2
Radiciação e Potenciação

TÓPICO 3
Funções de Primeiro e Segundo Grau

TÓPICO 4
Trigonometria
................
...............
................
................

1
TÓPICO

CONJUNTOS NUMÉRICOS E
OPERAÇÕES BÁSICAS
.
.....
.....
.....

A matemática é está presente em todas as ciências, quantificando resultados e


medidas. Falar de matemática é falar de números e, por isso, você que está passando por
esse nivelamento usará muita matemática em sua jornada acadêmica que está por vir.
Sendo assim, vamos dedicar esse primeiro capítulo para definir os números e classifica-los
em conjuntos. Depois vamos rever algumas das operações básicas mais utilizadas.

1.1 Conjuntos Numéricos


Os números são agrupados em conjuntos, tais conjuntos classificam os números
com base em uma “regra”. Em outras palavras, existem conjuntos que só permitem números
positivos, outros permitem positivos e negativos, e assim por diante. Vamos iniciar definindo
o conjunto dos números naturais N:

Note que a adição de números naturais resulta em outro número natural, ou seja:

Assim como a multiplicação dos números naturais resulta em outro natural:

Porém, a subtração de qualquer natural com outro resulta em um número natural?

Nesse caso, sim! Mas e se fizermos:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 5


Com esse exemplo fica claro que para subtrações é necessário um conjunto que
engloba números negativos também. Com isso, vem a necessidade de um novo conjunto
numérico, os inteiros Z:

Note que esse novo conjunto engloba o conjunto dos números naturais N:

Observe que a adição, subtração e multiplicação de números inteiros pertencem


aos números inteiros. Ou seja:

Contudo, e se a operação for uma divisão?

Nos dois primeiros exemplos o resultado foi um número inteiro, mas o terceiro
resulta em um número inteiro? Não! Veja que é um número não inteiro. Portanto, isso exige
um novo conjunto que englobe as divisões, a esse conjunto foi dado o nome de racionais Q.
A definição desse novo conjunto é dada por:

Ou seja, temos um numerador que pode assumir qualquer valor numérico contido
no conjunto dos números inteiros. Entretanto, o denominador não pode ser igual a zero,
pois não existe divisão por zero. Sendo assim, b deve pertencer aos inteiros, mas exceto o
valor de zero, então . Vamos à alguns exemplos dos números racionais:

Dentro do conjunto dos racionais, podemos ter dois tipos de divisões:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 6


Outro conjunto muito importante são dos números irracionais I, que são valores
decimais não exatos que possuem uma representação infinita e não periódica:

Por fim, mas não menos importante, a união do conjunto dos números racionais Q
com o conjunto dos irracionais I, gera o conjunto dos números reais R. A definição deste
último conjunto pode ser escrita como:

FIGURA 1 – CONJUNTO DE NÚMEROS

Fonte: O Autor (2022).

A representação da junção dos conjuntos é essa, dessa forma, podemos mensurar


o domínio de cada um dos conjuntos.

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 7


1.2 perações Básicas
Uma das operações mais básicas da matemática é a soma de dois números (ou
algarismos) e a subtração dos mesmos. Esse procedimento obedece a seguinte regra:
I) Quando os sinais forem iguais, adicionamos os números para encontrar o valor absoluto.
II) No caso de sinais diferentes, subtraímos os números e prevalece no fim o sinal do maior.

Exemplo:

Já nas operações de multiplicação e divisão é necessário um pouco mais de atenção,


pois os números obedecem a algumas regras de associatividade e comutatividade.
I) Multiplicação/divisão de sinais iguais = valor positivo.
II) Multiplicação/divisão de sinais diferentes = valor negativo.

Exemplo:

No caso da divisão onde os números são chamados de dividendo (numerador) e


divisor (denominador), os quais fornecem o quociente:

Nessa operação a mesma regra de sinais usada na multiplicação é válida.

Exemplo:

O elemento nulo é muito presente nas quatro operações básicas mostradas até
agora e influenciam o resultado de maneira significante. Veja alguns exemplos:

I) Soma de elemento nulo: 7+0=7


II) Subtração de elemento nulo: 7-0=7

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 8


III) Multiplicação por elemento nulo: 7 .0=0
IV) Divisão de zero por um número:

Chegamos em um ponto importante, que é a divisão de um número por zero! A


divisão de qualquer número por zero é dita indefinida.

Entretanto, na prática, tratando o dividendo como um valor absoluto, ao dividir o


número por algo muito pequeno, o resultado tende a valores grandes, veja alguns exemplos:

Note que quando o número do numerador é mantido constante e o do denominador


decresce, o resultado explode, ou seja, aumenta sem limites a medida que o dividendo
tende a zero. Esse resultado nos fornece um objeto matemático denominado infinito.
Dessa forma, mesmo que 2/0 seja indefinido, no conjunto dos números pode ser
definido através do objeto infinito. Após apresentado a soma, subtração, multiplicação e
divisão, vamos calcular problemas que envolvem as quatro operações. No entanto, cuidado,
existe uma sequência para o cálculo: Primeiro realiza-se a multiplicação e a divisão, somente
depois efetua-se a soma e a subtração!

Ao efetuar a soma e/ou subtração de duas ou mais frações, é necessário fazer o


mínimo múltiplo comum (mmc), que corresponde ao menor número inteiro positivo, não
sendo zero, que é múltiplo ao mesmo tempo de dois ou mais números. Para realizar a
conta do mmc é necessário simplificar os números em relação aos números primos, que
são: 2,3,5,7,11,13,17,19,23,… (de preferência na ordem crescente para facilitar o cálculo).

Existem alguns casos em que as frações aparecem no numerador e no denominador,


ou seja, uma divisão de frações. Para obter o resultado é utilizado uma técnica de inversão
de frações, veja alguns exemplos:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 9


Nos cálculos matemáticos é comum encontrar grandes expressões com parênteses
(), colchetes [] e chaves {}. Contudo, além das 4 operações básicas que para serem
executadas de maneira correta precisam ser feitas em ordem, esses símbolos matemáticos
também possuem uma ordem de eliminação: Primeiro é calculado os números dentro dos
parênteses, depois colchetes e por fim, a chaves. Observe no exemplo a seguir:

Resolvendo primeiro as multiplicações isoladas:

Resolvendo primeiro a divisão

1.3 Grandezas diretamente e inversamente proporcionais


Renan é um atleta de maratona e está medindo sua evolução na corrida, ele busca
manter um padrão de evolução, correndo cada vez mais. Sua evolução, de cada semana,
pode ser observada na tabela a baixo, sendo cada tempo medido em um dia da semana:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 10


TABELA 1 – PROPORÇÃO ENTRE TEMPO E DISTÂNCIA

Fonte: O Autor (2021).

Observe que a cada uma hora, a distância percorrida é de 10 km. A conta óbvia que
você deve ter feito foi, por exemplo, entre os tempos de 1h e 2h:

Simplificando as unidades no denominado e numerador de cada fração:

Portanto, a proporção é a mesma, ou seja, ao duplicar o tempo também é duplicado


o espaço percorrido. Nesse caso, em que as razões variam de acordo com as grandezas é
dito que são diretamente proporcionais.
Agora, vamos supor que Renan comece a praticar a corrida de 100 metros rasos
e tenta percorrer a distância cada treino em menos tempo, para isso, somente se sua
velocidade evoluir também. Sendo assim, a tabela a baixo mostra seu crescimento em cada
semana apresentando a velocidade (velocidade constante, em metros por segundo) que
atingia durante todo o percurso e o tempo gasto (em segundos)

TABELA 2 – PROPORÇÃO ENTRE VELOCIDADE E TEMPO

Fonte: O Autor (2021).

À medida que a velocidade aumenta, o intervalo de tempo diminui, ou seja, as


grandezas não são diretamente proporcionais. Isso pode ser verificado através da fórmula
de velocidade média:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 11


Em que ∆S é a variação de espaço, ∆t a variação de tempo e v_m a velocidade
média. Isolando o espaço, que não se altera:

Para que o termo da direita se mantenha constante, somente se quando a velocidade


aumentar, o intervalo de tempo diminuir!
Nesse caso, quando duas grandezas variam uma na razão inversa da outra, é
denominado inversamente proporcionais.

Exercícios Propostos:

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 12


ARTIGO 1

O ENSINO DA MATEMÁTICA: ASPECTOS HISTÓRICOS

RESUMO

Este artigo apresenta uma discussão histórica acerca da matemática, desde os


primórdios até o ensino no contexto atual, e suas relações com o ensino da disciplina na
escola, destacando o papel do professor e os métodos de ensino, concebendo essa ciência
para além da sala de aula. Historicamente esse conhecimento começou a ser desenvolvido
a partir de uma necessidade da sociedade, desde o período paleolítico, antes de existir
escrita ou civilizações como conhecemos hoje: o processo de contagem. Ao longo dos
séculos, os processos rudimentares em torno dos cálculos foram sendo aperfeiçoados até a
emersão e consolidação da ciência conhecida como matemática. Logo, tornou-se disciplina
elementar nas escolas, exigindo, para tanto, habilidades didático-pedagógicas para o ensino,
o qual vem passando por significativas mudanças. Por conta disso, é indispensável que
estejamos aptos a redescobrir maneiras mais simples e dinâmicas de ensiná-la na sala de
aula, devido a sua importância para as práticas cotidianas de nossos alunos. Esta pesquisa
apresenta uma discussão teórica, de cunho qualitativo, pautada metodologicamente em
uma revisão bibliográfica com autores que discutem a história da disciplina em questão e
o ensino da mesma. Os resultados deste arcabouço teórico apontam para a necessidade
de ressignificação do processo de ensino e aprendizagem, o que requer investimentos,
capacitações e formações para que os profissionais, muitos ainda destes atrelados às
técnicas básicas de ensino, possam oxigenar novas possibilidades de ensinar, com práticas
de qualidade que objetivem o desenvolvimento real e satisfatório dos estudantes para além
do contexto escolar.

Palavras-Chave: História da matemática; Ensino da matemática; Formação docente.

Acesse o artigo completo em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/


view/5850/5073

TÓPICO 1 CONJUNTOS NUMÉRICOS E OPERAÇÕES BÁSICAS 13


................
...............
................
................

2
TÓPICO

RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO
.
.....
.....
.....

2.1 Potenciação
Potencialização significa multiplicar um número a, o qual chamaremos de base, por
várias vezes ele mesmo, digamos n vezes, matematicamente fica an, onde n é o expoente,
por exemplo:

Ou seja, multiplicamos a mesma base, que é o número 3, por 4 vezes, que é o


expoente. Essa operação matemática tem algumas propriedades:

I) Toda potência de base 1 é igual à 1.


II) Quando o expoente é par, o resultado é positivo.
III) Quando o expoente é ímpar, mantem-se o sinal da base.
IV) Toda potência de base zero é igual a zero.
V) Quando o expoente é zero e a base é um número diferente de zero, o resultado
é igual a unidade.
VI) Toda potência de expoente negativo é igual ao inverso da base.

Além dessas, existem outras propriedades matemáticas importantes. Supondo que


a e b sejam números reais e m e n números naturais.

TÓPICO 2 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO 14


2.2 Radiciação
Suponha que ao invés de um número ser elevado à um expoente de número inteiro,
como por exemplo , o valor da potência fosse uma fração, como por exemplo ?
Nesse contexto, imagine dois números reais, não negativos a e b, e um outro
número natural que seja n>1. É denominado raiz enésima de a o número b tal que:

A operação inversa é elevar ambos os lados da equação ao mesmo número


do índice da raiz, ficando da seguinte forma:

Quando n=2 a raiz é chamada de raiz quadrada do número e é omitido o


índice da raiz, por exemplo:

Assim como na potencialização, existem algumas relações importantes.


Supondo a e b números reais positivos e n, m dois números naturais:

Em alguns casos é possível fatorar o número para simplificar o resultado, veja


alguns exemplos:

TÓPICO 2 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO 15


Simplifique as expressões a baixo:

Podemos fatorar o número no interior da raiz para simplificar, como foi feito no
segundo caso onde 27→3^3.

2.3 Racionalização
A racionalização consiste quando temos um caso em que no denominador da

fração tem um número irracional, como . Nesse caso é necessário fazer o processo de
racionalização, que consiste em multiplicar essa fração por outra, porem no numerador e no
denominador desta nova fração deverá ter o número irracional. Observe alguns exemplos:

Agora que foi apresentado as operações fundamentais para o cálculo algébrico


matemático é necessário rever a ordem das manipulações:

1°→Potências e radicais
2°→Multiplicação e divisão
3°→Adição e subtração

Além disso, em uma equação grande onde há uma variedade simbólica para
organizar a expressão é feito na sequência:

1°→Parênteses
2°→Colchetes
3°→Chaves

TÓPICO 2 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO 16


2.4 Valor absoluto ou módulo
O módulo de qualquer número negativo é o seu valor positivo. Por outro lado, o
módulo de qualquer número positivo ou zero, o resultado é o valor absoluto. Veja alguns
exemplos:

No próximo capítulo será estudado mais especificamente a função módulo


analisando seu gráfico.

2.5 Potência de base 10 e simplificações


Quando a base for número 10, o resultado é mesmo número no expoente em zeros,
observe alguns exemplos:

Na física, quando estudamos alguns assuntos como eletrostática, eletromagnetismo,


física atômica, é comum depararmos com siglas que correspondem a um número na base 10.

FIGURA 2 – NOMENCLATURA PARA NOTAÇÕES CIENTÍFICAS

Fonte: O Autor (2022).

TÓPICO 2 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO 17


Exercícios Propostos

TÓPICO 2 RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO 18


................
...............
................
................

3
TÓPICO

FUNÇÕES DE PRIMEIRO E
SEGUNDO GRAU
.
.....
.....
.....

As funções são as principais ferramentas utilizadas pela física, química, engenharias,


economia, medicina, biologia e muitas outras áreas que necessitam caracterizar uma
grandeza em função de outra (ou mais de uma).
Por exemplo, quando você pretende trocar de automóvel, uma as primeiras questões
a serem feitas é “Quantos que esse carro faz por litro?”. Veja que automaticamente você
estipula uma função! O consumo em função da distância. Um carro é dito econômico
quando faz mais de 12 ou 13 quilômetros por litro e o famoso carro que é “gastão”, realiza
uma média de 5 a 7 quilômetros por litro (tratando-se de gasolina).
Outro exemplo é quando assistimos um filme ou vamos a uma trilha de um morro
bem alto e escutamos “à medida que subimos a temperatura cai e o ar fica mais rarefeito”.
Veja mais uma vez que estamos colocando a temperatura e pressão em função da altura
da escalada!
Portanto, uma função é uma máquina que, quando colocamos uma moeda e
apertamos o botão, a máquina fornece um valor. No entanto, cada máquina tem uma
restrição para o tipo de moedas, bem como para os valores que ela pode produzir.
Entenda que máquina é uma função f(x) e que x (a “letra” que vai nos parênteses
na frente da função) é a variável da função. As funções podem ser classificadas de acordo
com o número de variáveis

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 19


Outra maneira de classificar as funções é de acordo com o seu grau. Para isso,
basta que você identifique qual é a variável de maior exponente. Veja alguns exemplos.

Qual é o grau da função h(u)? Note que dos quatro termos, aquele em que a variável
tem o maior expoente é o último, ou seja:

Então, nesse exemplo, a função h(u) é de terceiro grau (ou grau 3). Veja mais um caso:

Note que o grau dessa função é seis, pois a variável de menor exponente é o
segundo termo. Independente do sinal do número (que chamaremos a partir de agora de
constante) que acompanha a variável, vale somente o expoente.
Essa classificação com base no grau é voltada para as funções polinomiais, que
são aquelas funções que as variáveis estão elevadas à expoentes. Existe também outras
funções, como as trigonométricas:

As funções exponenciais

Funções logarítmicas

E outras funções também, como as hiperbólicas, as inversas e etc. Agora vamos


focar nossos estudos nas funções polinomiais, de primeiro e segundo grau.

3.1 Função de Primeiro Grau


Como já mencionado, a função de primeiro grau é do tipo:

Note que a única variável (no caso é x, por isso primeiro grau) e o que significa os
termos “a” e “b”? Para isso, vamos analisar o gráfico de um exemplo dessa função:

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 20


FIGURA 3 – GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DE PRIMEIRO GRAU

Fonte: Stewart (2016, p. 150).

Como pode ser observado na figura a cima, a forma gráfica da função de primeiro
grau é uma reta, por isso, em algumas referências, é chamada de função linear! Ademais,
observe que o gráfico intercepta o eixo das coordenadas (eixo y), somente uma vez. Não
tem como essa reta cortar mais de uma vez o eixo y. Esse ponto de interceptação é o valor
do coeficiente b, o qual é batizado de coeficiente linear.
Por outro lado, uma reta sempre possui uma inclinação em relação ao eixo das
abcissas (eixo x).

FIGURA 4 – INCLINAÇÃO DE TRÊS DIFERENTES RETAS

Fonte: O Autor (2022).

Qual das três retas representadas na figura possuem uma maior inclinação? Em
ordem, a reta três possui maior inclinação que a reta dois e está maior inclinação que a
reta um. O parâmetro que mede a inclinação de uma reta é dado pelo coeficiente angular
a. Dessa forma:

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 21


Para que você possa elaborar a função que descreve uma reta sempre é necessário
que você saiba o coeficiente angular e o coeficiente linear. Vamos fazer alguns exemplos:
Exemplo:
Um cientista estava estudando a variação da temperatura ao longo de uma mon-
tanha no Chile. Ele constatou que no solo, a temperatura era de e a temperatura a
uma altitude de mil metros a cima do solo passa a ser de . Como é a expressão da
temperatura em função da altitude (em quilômetros), admitindo que o modelo seja linear?
Como é o gráfico dessa função? Qual a temperatura a uma altitude de 3,2 quilômetros?

Resolução:

Resolvendo de uma forma simples, você pode começar desenhando em uma folha
de papel um plano cartesiano, em que no lugar do eixo y é a temperatura T e no eixo das
abcissas, a altura h.
Na sequência, pelo enunciado temos que quando a temperatura corresponde
a e que quando a temperatura será de . Consequentemente, como o
comportamento é linear, quando a temperatura será de . Ou seja:

Note que são dois pontos no plano cartesiano. Ou seja, marque esses dois pontos
e trace uma reta que ligue os mesmos, como ilustra a figura abaixo:

FIGURA 5 – COORDENADAS NO PLANO CARTESIANO

Fonte: O Autor (2022).

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 22


Com isso já obtemos o gráfico da função, agora, como determinar a equação da
reta? Bem, nitidamente, a reta corta o eixo das coordenadas em , logo .E
o coeficiente angular? Existe uma estratégia a qual será revisada no próximo capítulo, mas
já lhe adiantando, há um ângulo que se forma entre a reta e o eixo h, vamos nomeá-lo de
alfa. Utilizando uma identidade trigonométrica, a tangente desse ângulo fornece o valor do
coeficiente angular. Ou seja tg(α)=a:

FIGURA 6 – ÂNGULO Α FORMADO PELA RETA INCLINADA E O EIXO DAS ABCISSAS

Fonte: O Autor (2022).

A tangente de um ângulo é calculada da seguinte forma:

Em que C.O. é o cateto oposto ao ângulo (lado oposto ao ângulo) e C.A. é p cateto
adjacente (lado adjunto ao ângulo que não seja a hipotenusa). Portanto:

Dessa forma, o valor do coeficiente angular é . . Agora é possível escrever


a função da reta:

Esse resultado está correto? À medida que a altura aumenta a temperatura cresce
ou diminui? A reta desce ou sobe? Está descendo! Portanto, o coeficiente angular é negativo!
Caso a função estivesse crescendo com o aumento da variável (eixo das abcissas) o
coeficiente angular seria positivo.

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 23


Portanto, a equação da função é:
Por fim, qual é a temperatura a uma altitude de 3,2 quilômetros? Basta substituir
3,2 km no lugar de h:

O símbolo “ ” designa: Portanto.


Ademais, vale ressaltar que a função de primeiro grau é denominada função afim,
e pode ser determinada de acordo com a marcação de dois pontos no plano cartesiano.
Ou seja, suponha que um dado sistema tenha uma evolução linear, positiva ou negativa e,
que no começo esteja localizado em um ponto até um ponto , como na
figura a baixo:

FIGURA 7 – RETA QUE LIGA DOIS PONTOS P0 E P.

Fonte: o Autor (2022)

Nesse caso a equação da reta é dada por:

Em que m é o coeficiente angular da reta. Então, substituindo os valores na equação


da reta, determinamos o coeficiente angular, depois reescrevemos a equação da reta como

Substituindo m (que desempenha o mesmo papel do coeficiente a), e também o


coeficiente angular b, deixando apenas x e y(x).

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 24


3.2 Função de Segundo Grau
A função de segundo grau tem sua forma característica dada por:

Em que a é o coeficiente quadrático (pois está multiplicando a variável ao quadrado),


b é o coeficiente linear (porque está multiplicando a variável elevado ao expoente um) e o
terceiro termo é uma constante c. Graficamente essa função tem o formato de uma parábola:

FIGURA 8 – FUNÇÃO DE SEGUNDO GRAU

Fonte: Stewart (2016, p. 152).

Note que a função citada na imagem anterior é apenas (Caso não


tenha ficado claro até aqui f(x) é a mesma coisa que y). A forma geral gráfica da função
pode ser entendida analisando uma comparação de e .

FIGURA 9 – GRÁFICOS DAS FUNÇÕES E

Fonte: Stewart (2016, p. 152).

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 25


Note que quanto maior o valor do expoente par, a concavidade da função é mais
robusta.

3.3 Equação de Primeiro e Segundo Grau


Em ambos os casos, as curvas de primeiro e segundo grau podem ou não interceptar
o eixo das abcissas. Visualmente isso fica claro observando o gráfico dessas funções.
Mas e quando não temos o gráfico? Como saber em que ponto a função toca o eixo das
abcissas? Além disso, você irá descobrir futuramente que saber o valor da variável quando
a função é igual a zero sempre traz uma interpretação importante.
Vamos supor a seguinte função de primeiro grau:

Aprendemos até agora que essa reta intercepta o eixo das coordenadas em
e tem uma inclinação igual a 5. No entanto, qual ponto que o gráfico passa pelo eixo das
abcissas? Basta igual a função a zero.

Por outro lado, suponha que tenhamos a seguinte função de segundo grau:

Como saber em que ponto essa função passa pelo eixo das abcissas? Primeiro
igualamos a função a zero.

E o próximo passo? Nesse caso, existem uma equação para resolver o problema
bem conhecida na literatura, chamada de equação de Bhaskara. Para determinar as
raízes da equação determinamos um parâmetro chamado de delta (∆). Atenção, esse
delta não tem o mesmo significado que o delta usado em física para representar variação!
Matematicamente o delta é dado por:

Depois disso, utilizamos uma fórmula para encontrar cada raiz.

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 26


A diferença entre essas duas equações são o sinal da raiz quadrada de delta. Por
diferirem apenas nesse sinal, é comum encontrar a solução como uma combinação das duas:

Vamos resolver o nosso exercício começando pelo cálculo do delta, para isso,
temos que identificar cada termo da equação de segundo grau.

O número que multiplica x^2 é o um, o que multiplica x é o número 3 e a constante


(o termo que não tem nenhuma variável multiplicando) é o dois. Sendo assim

Logo, o delta fica:

As raízes serão:

Porém, o que significa encontrar as raízes da equação de segundo grau? Assim


como ao igualar uma função de primeiro grau a zero e determinamos qual o valor da variável,
a equação de segundo grau encontramos dois pontos os quais a parábola intercepta o eixo
das abcissas. Veja o gráfico dessa função.

FIGURA 10 – GRÁFICO DA EQUAÇÃO

Fonte: PHET. Gráfico de Quadráticas. Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/graphing-quadratics/


latest/graphing-quadratics_pt_BR.html. Acesso em: 27 nov. 2022.

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 27


Isso é interessante, pois o grau de uma função lhe revela a quantidade de vezes que
a curva toca o eixo das abcissas. Uma equação de primeiro grau, uma raiz, uma equação
de segundo grau, duas raízes, uma equação de nono grau, nove raízes, e assim por diante.

Exercícios Propostos:
Simplifique na menor forma possível as expressões a baixo.

Determine o valor da(s) variáveis:

Encontre as raízes:

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 28


ARTIGO 2

HISTÓRIA E APLICAÇÕES DA FÓRMULA DE BHÁSKARA

RESUMO

Em meio a tantos problemas insolucionáveis na matemática e outros de difícil


entendimento para quem está aprendendo sobre o mundo matemático, a Fórmula de
Bháskara é um meio de compreender e encontrar facilmente a raiz de uma equação de
segundo grau. Sendo válida apenas para esse tipo de equação a fórmula criada pelo
matemático indiano Bháskara II, que procurou por meio apenas do uso dos coeficientes
achar resultados satisfatórios para as raízes da equação. Tal equação, assim como outras
essenciais aprendidas no ensino médio são importantes para o aprendizado do aluno. Para
muitos, saber a base da matemática, principalmente para quem cursa ensino superior em
um curso de exatas é necessário para resolver inúmeros problemas que na sua maioria
necessita da Fórmula de Bháskara para a resolução. A história da fórmula e seu respectivo
uso serão tratados neste artigo, assim também como as dificuldades para se aprender e
entender o uso da fórmula por aqueles que a estão vendo pela primeira vez.

Palavras-chave: Fórmula de Bháskara. Equações não-Lineares. Matemática Aplicada.


Acesse o artigo completo em: https://periodicos.set.edu.br/cadernoexatas/article/
view/8424/3859

TÓPICO 3 FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU 29


................
...............
................
................

4
TÓPICO

TRIGONOMETRIA
.
.....
.....
.....

A trigonometria faz parte de uma das áreas da matemática mais bem conhecidas.
Desde o ensino fundamental lidamos com o cálculo de áreas de triângulos, ângulos e
geometria. Além disso, um dos teoremas mais famosos da matemática, o Teorema de
Pitágoras. Você já convive com trigonometria a muito tempo e, agora, nessa última parte da
disciplina de nivelamento, vamos rever todos esses temas!
Bem, a trigonometria é o ramo da matemática que estuda relações e conceitos
envolvendo triângulos e funções trigonométricas. Sendo assim, vamos começar estudando
a classificação de triângulos e ângulos. Depois algumas funções trigonométricas e
finalizamos com o Teorema de Pitágoras.

4.1 Classificação de triângulo


Como o próprio nome afirma, o triângulo é um polígono (figura fechada) que tem
três lados. Existem três tipos de triângulos com base na distribuição dos ângulos internos.

TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 30
FIGURA 11 – TRIÂNGULOS CLASSIFICADOS COM BASE NOS LADOS

Fonte: Tavares (2013, p. 50).

FIGURA 12 – TRIÂNGULOS CLASSIFICADOS COM BASE NOS ÂNGULOS

Fonte: Tavares (2013, p. 50).

Vamos focar nossos estudos no triângulo retângulo a partir de agora, para


desenvolvermos as relações trigonométricas e o Teorema de Pitágoras.
Suponha o seguinte triângulo retângulo como está na figura abaixo:

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FIGURA 13 – TRIÂNGULO RETÂNGULO

Fonte: O Autor (2022).

Como já foi mencionado , onde α e β são dois ângulos menores


que noventa graus. Sendo assim, existe uma relação entre os lados do triângulo com os
dois ângulos desconhecidos, em geral

Nas equações a cima, é o seno de um ângulo qualquer, é


o co-seno e é a tangente.
Como identificar o cateto oposto e o adjacente? Vamos tomar o ângulo β como
referência, para esse ângulo, o cateto oposto é o cateto 1, ou seja, o cateto que está “do
outro lado”, e o cateto adjacente é o cateto 2, que é o cateto que faz está junto ao ângulo.
Olhando agora para o ângulo α, o cateto oposto para ele é o cateto 2, enquanto o cateto
adjacente é o cateto 1.
Existem tabelas que fornecem os diversos valores de senos, co-senos e tangentes
dos mais diversos ângulos. Assim, conhecendo um dos ângulos do triângulo retângulo e um

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dos lados, pode-se determinar os demais lados. A tabela a seguir contém os valores para
alguns dos ângulos mais utilizados para as relações trigonométricas:

TABELA 1 – RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Fonte: O Autor (2022).

Vamos ver alguns exemplos:


Encontre o valor de , e no triângulo retângulo a seguir:

FIGURA 14 - TRIÂNGULO RETÂNGULO COM LADOS IGUAIS A √5, 1 E 2

Fonte: O Autor (2022).

Resolução:

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Ex. 02
Determine o valor de , e no triângulo retângulo abaixo:

FIGURA 15 - TRIÂNGULO RETÂNGULO COM LADOS IGUAIS A 5, 3 E 4

Fonte: O Autor (2022).

Resolução:

4.2 Teorema de Pitágoras

Um dos mais famosos teoremas da matemática e que o ser humano conhece é o


teorema de Pitágoras, o qual pode ser enunciado como:
A soma das áreas dos quadrados construídos sobre os catetos corresponde a área
do quadrado construído sobre a hipotenusa.
Existem mais de 400 formas de demonstrar o teorema de Pitágoras, no entanto,
esse não é objetivo da disciplina. Matematicamente é escrito como:

Vamos fazer alguns exemplos:


Exemplo
Dê o valor da hipotenusa

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FIGURA 16 – TRIÂNGULO RETÂNGULO COM LADOS IGUAIS A 3 E 4

Fonte: O Autor (2022).

Resolução:
Com base no Teorema de Pitágoras, tem-se que:

Exemplo

Calcule o valor de x, que equivale à hipotenusa do triângulo retângulo abaixo.

FIGURA 17 - TRIÂNGULO RETÂNGULO COM LADOS IGUAIS A 10 E 24

Fonte: O Autor (2022).

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Resolução:
Com base no Teorema de Pitágoras, tem-se que:

Exercícios Propostos
1. Calcule a medida da altura do prédio, sabendo que existe um observador a
3m do prédio observando sob um ângulo de 60°.
2. Determine o valor da variável na figura a baixo usando o Teorema de Pitágoras

Fonte: O Autor (2022).

3. Determine o seno, cosseno e a tangente no triângulo a baixo.

Fonte: O Autor (2022).

4. Calcule o valor da variável desconhecida da figura a baixo.

Fonte: O Autor (2022).

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5. Determine o seno, cosseno e a tangente no triângulo a baixo.

Fonte: O Autor (2022).

ARTIGO 3

CONTANDO UM POUCO DA HISTÓRIA DA TRIGONOMETRIA

RESUMO

Este artigo tem como finalidade apresentar de um modo simples e objetivo como
trabalhar a trigonometria no Ensino Fundamental, tendo a história desse tópico como
recurso didático. Esse tema é de fundamental importância para o currículo do aluno
do nesse nível de ensino, uma vez que o prepara para estudos posteriores e amplia a
possibilidade de relacionar os conhecimentos matemáticos com o seu cotidiano. A história e
os conceitos fundamentais da trigonometria foram escolhidos e trabalhados nas atividades
aqui apresentadas em função do que é proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais
no que se refere à pluralidade cultural. Metodologicamente, é feita uma fundamentação
matemática, onde são apresentados teoremas, definições, propriedades e demonstrações
de alguns elementos geométricos, tais como feixe de paralelas, segmentos proporcionais
em duas transversais; além disso, semelhança de triângulos − os casos de semelhança
e a trigonometria no triângulo retângulo. Espera-se que este artigo possa colaborar para
incentivar jovens a seguir o caminho do desenvolvimento pleno da matemática e que possa
empregar todo o seu poder em busca de novos conhecimentos e saberes.

Palavras-chave: Ensino fundamental, História da Matemática. Trigonometria.


Acesse o artigo completo em: https://rebena.emnuvens.com.br/revista/article/
view/11/3

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ARTIGO 4

TEOREMA DE PITÁGORAS: EXTENSÕES E GENERALIZAÇÕES

RESUMO

O objetivo principal deste trabalho é estudar algumas extensões de um dos teoremas


mais importantes e divulgados da matemática elementar: o Teorema de Pitágoras, que
tem suas aplicações em diversas áreas do conhecimento. Inicialmente, realizamos um
breve resgate histórico da vida de Pitágoras, o surgimento do teorema e suas aplicações. A
seguir são apresentadas várias extensões do teorema, para polígonos regulares, polígonos
semelhantes e figuras não retilíneas. A generalização de Polya também é enunciada e
demonstrada, situação em que o padrão pitagórico (relação entre as áreas) é válido para
quaisquer tipos de figuras semelhantes construídas sobre os lados de um triângulo retângulo,
sendo o Teorema de Pitágoras um caso particular, bem como a generalização de Pappus.
Palavras-chave: Teorema de Pitágoras, Extensões do Teorema de Pitágoras,
Generalização de Polya, Generalização de Pappus.
Acesse o artigo completo em: https://www.fc.unesp.br/Home/Departamentos/
Matematica/revistacqd2228/v06a03-teorema-de-pitagoras.pdf

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se você chegou até aqui, essa disciplina passou por temas elementares da
matemática, como uma apresentação dos conjuntos numéricos, operações básicas, como
soma e subtração de números inteiros e frações. Depois aprendemos algumas regras de
radiciação e como manipular expoentes.
Ademais, outro assunto de muita importância é a notação científica, que é escrever um
número na base 10. No terceiro capítulo revisamos as diferentes funções, como a polinomial,
trigonométrica e outras, enfatizando nosso estudo nas funções de primeiro e segundo grau.
Como resolver e interpretar geometricamente também foi escopo do nosso estudo.
Por fim, mas não menos importante, a trigonometria, passando pelas relações
básicas da matemática e o Teorema de Pitágoras.

Esperamos que você tenha aproveitado ao máximo esse momento de estudo. Até a
próxima!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

TAVARES J. N. Triângulo. Revista de Ciência Elementar, Vol. 1, 2013.

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