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Bons estudos!
Plano de Estudo:
● Conjuntos Numéricos e Operações Básicas;
● Radiciação e Potenciação;
● Trigonometria;
● Funções de Primeiro e Segundo Grau.
Objetivos de Aprendizagem:
● Revisar os conjuntos numéricos e as operações básicas;
● Estudar a trigonometria básica;
● Introduzir as funções de primeiro e segundo grau.
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SUMÁRIO
TÓPICO 1
Conjuntos Numéricos e Operações Básicas
TÓPICO 2
Radiciação e Potenciação
TÓPICO 3
Funções de Primeiro e Segundo Grau
TÓPICO 4
Trigonometria
................
...............
................
................
1
TÓPICO
CONJUNTOS NUMÉRICOS E
OPERAÇÕES BÁSICAS
.
.....
.....
.....
Note que a adição de números naturais resulta em outro número natural, ou seja:
Note que esse novo conjunto engloba o conjunto dos números naturais N:
Nos dois primeiros exemplos o resultado foi um número inteiro, mas o terceiro
resulta em um número inteiro? Não! Veja que é um número não inteiro. Portanto, isso exige
um novo conjunto que englobe as divisões, a esse conjunto foi dado o nome de racionais Q.
A definição desse novo conjunto é dada por:
Ou seja, temos um numerador que pode assumir qualquer valor numérico contido
no conjunto dos números inteiros. Entretanto, o denominador não pode ser igual a zero,
pois não existe divisão por zero. Sendo assim, b deve pertencer aos inteiros, mas exceto o
valor de zero, então . Vamos à alguns exemplos dos números racionais:
Por fim, mas não menos importante, a união do conjunto dos números racionais Q
com o conjunto dos irracionais I, gera o conjunto dos números reais R. A definição deste
último conjunto pode ser escrita como:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
O elemento nulo é muito presente nas quatro operações básicas mostradas até
agora e influenciam o resultado de maneira significante. Veja alguns exemplos:
Observe que a cada uma hora, a distância percorrida é de 10 km. A conta óbvia que
você deve ter feito foi, por exemplo, entre os tempos de 1h e 2h:
Exercícios Propostos:
RESUMO
2
TÓPICO
RADICIAÇÃO E POTENCIAÇÃO
.
.....
.....
.....
2.1 Potenciação
Potencialização significa multiplicar um número a, o qual chamaremos de base, por
várias vezes ele mesmo, digamos n vezes, matematicamente fica an, onde n é o expoente,
por exemplo:
Podemos fatorar o número no interior da raiz para simplificar, como foi feito no
segundo caso onde 27→3^3.
2.3 Racionalização
A racionalização consiste quando temos um caso em que no denominador da
fração tem um número irracional, como . Nesse caso é necessário fazer o processo de
racionalização, que consiste em multiplicar essa fração por outra, porem no numerador e no
denominador desta nova fração deverá ter o número irracional. Observe alguns exemplos:
1°→Potências e radicais
2°→Multiplicação e divisão
3°→Adição e subtração
Além disso, em uma equação grande onde há uma variedade simbólica para
organizar a expressão é feito na sequência:
1°→Parênteses
2°→Colchetes
3°→Chaves
3
TÓPICO
FUNÇÕES DE PRIMEIRO E
SEGUNDO GRAU
.
.....
.....
.....
Qual é o grau da função h(u)? Note que dos quatro termos, aquele em que a variável
tem o maior expoente é o último, ou seja:
Então, nesse exemplo, a função h(u) é de terceiro grau (ou grau 3). Veja mais um caso:
Note que o grau dessa função é seis, pois a variável de menor exponente é o
segundo termo. Independente do sinal do número (que chamaremos a partir de agora de
constante) que acompanha a variável, vale somente o expoente.
Essa classificação com base no grau é voltada para as funções polinomiais, que
são aquelas funções que as variáveis estão elevadas à expoentes. Existe também outras
funções, como as trigonométricas:
As funções exponenciais
Funções logarítmicas
Note que a única variável (no caso é x, por isso primeiro grau) e o que significa os
termos “a” e “b”? Para isso, vamos analisar o gráfico de um exemplo dessa função:
Como pode ser observado na figura a cima, a forma gráfica da função de primeiro
grau é uma reta, por isso, em algumas referências, é chamada de função linear! Ademais,
observe que o gráfico intercepta o eixo das coordenadas (eixo y), somente uma vez. Não
tem como essa reta cortar mais de uma vez o eixo y. Esse ponto de interceptação é o valor
do coeficiente b, o qual é batizado de coeficiente linear.
Por outro lado, uma reta sempre possui uma inclinação em relação ao eixo das
abcissas (eixo x).
Qual das três retas representadas na figura possuem uma maior inclinação? Em
ordem, a reta três possui maior inclinação que a reta dois e está maior inclinação que a
reta um. O parâmetro que mede a inclinação de uma reta é dado pelo coeficiente angular
a. Dessa forma:
Resolução:
Resolvendo de uma forma simples, você pode começar desenhando em uma folha
de papel um plano cartesiano, em que no lugar do eixo y é a temperatura T e no eixo das
abcissas, a altura h.
Na sequência, pelo enunciado temos que quando a temperatura corresponde
a e que quando a temperatura será de . Consequentemente, como o
comportamento é linear, quando a temperatura será de . Ou seja:
Note que são dois pontos no plano cartesiano. Ou seja, marque esses dois pontos
e trace uma reta que ligue os mesmos, como ilustra a figura abaixo:
Em que C.O. é o cateto oposto ao ângulo (lado oposto ao ângulo) e C.A. é p cateto
adjacente (lado adjunto ao ângulo que não seja a hipotenusa). Portanto:
Esse resultado está correto? À medida que a altura aumenta a temperatura cresce
ou diminui? A reta desce ou sobe? Está descendo! Portanto, o coeficiente angular é negativo!
Caso a função estivesse crescendo com o aumento da variável (eixo das abcissas) o
coeficiente angular seria positivo.
Aprendemos até agora que essa reta intercepta o eixo das coordenadas em
e tem uma inclinação igual a 5. No entanto, qual ponto que o gráfico passa pelo eixo das
abcissas? Basta igual a função a zero.
Por outro lado, suponha que tenhamos a seguinte função de segundo grau:
Como saber em que ponto essa função passa pelo eixo das abcissas? Primeiro
igualamos a função a zero.
E o próximo passo? Nesse caso, existem uma equação para resolver o problema
bem conhecida na literatura, chamada de equação de Bhaskara. Para determinar as
raízes da equação determinamos um parâmetro chamado de delta (∆). Atenção, esse
delta não tem o mesmo significado que o delta usado em física para representar variação!
Matematicamente o delta é dado por:
Vamos resolver o nosso exercício começando pelo cálculo do delta, para isso,
temos que identificar cada termo da equação de segundo grau.
As raízes serão:
Exercícios Propostos:
Simplifique na menor forma possível as expressões a baixo.
Encontre as raízes:
RESUMO
4
TÓPICO
TRIGONOMETRIA
.
.....
.....
.....
A trigonometria faz parte de uma das áreas da matemática mais bem conhecidas.
Desde o ensino fundamental lidamos com o cálculo de áreas de triângulos, ângulos e
geometria. Além disso, um dos teoremas mais famosos da matemática, o Teorema de
Pitágoras. Você já convive com trigonometria a muito tempo e, agora, nessa última parte da
disciplina de nivelamento, vamos rever todos esses temas!
Bem, a trigonometria é o ramo da matemática que estuda relações e conceitos
envolvendo triângulos e funções trigonométricas. Sendo assim, vamos começar estudando
a classificação de triângulos e ângulos. Depois algumas funções trigonométricas e
finalizamos com o Teorema de Pitágoras.
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 30
FIGURA 11 – TRIÂNGULOS CLASSIFICADOS COM BASE NOS LADOS
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 31
FIGURA 13 – TRIÂNGULO RETÂNGULO
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 32
dos lados, pode-se determinar os demais lados. A tabela a seguir contém os valores para
alguns dos ângulos mais utilizados para as relações trigonométricas:
Resolução:
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 33
Ex. 02
Determine o valor de , e no triângulo retângulo abaixo:
Resolução:
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 34
FIGURA 16 – TRIÂNGULO RETÂNGULO COM LADOS IGUAIS A 3 E 4
Resolução:
Com base no Teorema de Pitágoras, tem-se que:
Exemplo
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 35
Resolução:
Com base no Teorema de Pitágoras, tem-se que:
Exercícios Propostos
1. Calcule a medida da altura do prédio, sabendo que existe um observador a
3m do prédio observando sob um ângulo de 60°.
2. Determine o valor da variável na figura a baixo usando o Teorema de Pitágoras
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 36
5. Determine o seno, cosseno e a tangente no triângulo a baixo.
ARTIGO 3
RESUMO
Este artigo tem como finalidade apresentar de um modo simples e objetivo como
trabalhar a trigonometria no Ensino Fundamental, tendo a história desse tópico como
recurso didático. Esse tema é de fundamental importância para o currículo do aluno
do nesse nível de ensino, uma vez que o prepara para estudos posteriores e amplia a
possibilidade de relacionar os conhecimentos matemáticos com o seu cotidiano. A história e
os conceitos fundamentais da trigonometria foram escolhidos e trabalhados nas atividades
aqui apresentadas em função do que é proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais
no que se refere à pluralidade cultural. Metodologicamente, é feita uma fundamentação
matemática, onde são apresentados teoremas, definições, propriedades e demonstrações
de alguns elementos geométricos, tais como feixe de paralelas, segmentos proporcionais
em duas transversais; além disso, semelhança de triângulos − os casos de semelhança
e a trigonometria no triângulo retângulo. Espera-se que este artigo possa colaborar para
incentivar jovens a seguir o caminho do desenvolvimento pleno da matemática e que possa
empregar todo o seu poder em busca de novos conhecimentos e saberes.
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 37
ARTIGO 4
RESUMO
TÓPICO 4 TRIGONOMETRIA 38
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se você chegou até aqui, essa disciplina passou por temas elementares da
matemática, como uma apresentação dos conjuntos numéricos, operações básicas, como
soma e subtração de números inteiros e frações. Depois aprendemos algumas regras de
radiciação e como manipular expoentes.
Ademais, outro assunto de muita importância é a notação científica, que é escrever um
número na base 10. No terceiro capítulo revisamos as diferentes funções, como a polinomial,
trigonométrica e outras, enfatizando nosso estudo nas funções de primeiro e segundo grau.
Como resolver e interpretar geometricamente também foi escopo do nosso estudo.
Por fim, mas não menos importante, a trigonometria, passando pelas relações
básicas da matemática e o Teorema de Pitágoras.
Esperamos que você tenha aproveitado ao máximo esse momento de estudo. Até a
próxima!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
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