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EAD - NÚCLEO COMUM

Matemática Aplicada

Caroline Mazon Gomes


Danylo Augusto Armelin
MATEMÁTICA

1
Prezado Aluno

Estamos iniciando o estudo em Matemática.


A Matemática, como ciência dos números, é uma importante teoria para o

desenvolvimento em vários campos. É consenso que esta disciplina tem um papel


primordial na formação em Ciências Contábeis.

Nossa disciplina será dividida em unidades que englobarão conceitos, bases,


informações importantes, estudo das funções, interpretação e análise das suas

aplicações.
Para dar início aos estudos será apresentada uma unidade com considerações

teóricas sobre a importância da Matemática relacionada às Ciências Contábeis.


Por ser uma disciplina densamente teórica, serão propostas atividades

interativas, com a finalidade de ilustrar com mais clareza os conceitos discutidos.


Bons estudos!

Profª. Esp. Caroline Mazon Gomes Carlos

Prof. Esp. Danylo Augusto Armelin


PROGRAMA DA DISCIPLINA

EMENTA: Estudo das funções: definição e representação gráfica. Estudo das funções
usuais: funções do primeiro grau e do segundo grau. Interpretação e análise das

aplicações das funções: receita, custo, lucro.

CONTEÚDOS: Conceitos Básicos de Matemática (Conjuntos Numéricos, Porcentagem e


Razão, Proporção, Potência, Radiciação e Logaritmos); Funções Usuais (Função do

Primeiro Grau e Função do Segundo Grau); Aplicação das funções: Custo, Receita e
Lucro; Um pouco de história sobre a Matemática Financeira e Conhecendo a HP 12C

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAPA, N. Matemática Aplicada. São Paulo: Saraiva. 2012.


LEITE, A. Aplicações da matemática administração, economia e ciências contábeis. São

Paulo: Cengage Learning. 2009.


TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo: Thomson.

2006.

Bibliografia Complementar
GUIDORIZZI, H. L. Matemática para administração. Rio de Janeiro: LTC. 2002.

MARQUES, J. M. Matemática Aplicada - Para os cursos de Administração, Economia e


Ciências Contábeis. Curitiba: Juruá. 2001.

MORETTIN, P. A.; HAZZAN. S.; BUSSAB, W. de O. Cálculo funções de uma e várias

variáveis. São Paulo: Saraiva. 2003.


SILVA, E. M. da.; SILVA, E. M. da.; SILVA, S. M. da. Matemática básica para cursos

superiores. São Paulo: Atlas. 2002.


SILVA, F. C. M. e.; ABRÃO, M. Matemática Básica para Decisões Administrativas. 2. ed.

São Paulo: Atlas. 2008.


SUMÁRIO
UNIDADE 01 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – CONJUNTOS
NUMÉRICOS..................................................................................................................... 5
UNIDADE 02 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – CONJUNTOS
NUMÉRICOS - EXERCÍCIOS ....................................................................................... 13
UNIDADE 03 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PORCENTAGEM E
RAZÃO ............................................................................................................................. 16
UNIDADE 04 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PORCENTAGEM E
RAZÃO – EXERCÍCIOS ................................................................................................. 21
UNIDADE 05 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PROPORÇÃO ........................... 24
UNIDADE 06 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PROPORÇÃO –
EXERCÍCIOS .................................................................................................................... 28
UNIDADE 07 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – POTÊNCIA ................................. 31
UNIDADE 08 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – POTENCIAÇÃO –
EXERCÍCIOS .................................................................................................................... 35
UNIDADE 09 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – RADICIAÇÃO ............................ 38
UNIDADE 10 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – RADICIAÇÃO –
EXERCÍCIOS .................................................................................................................... 42
UNIDADE 11 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – LOGARITMOS ............................ 45
UNIDADE 12 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – LOGARITMOS –
EXERCÍCIOS .................................................................................................................... 48
UNIDADE 13 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU ...................................... 51
UNIDADE 14 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU – EXERCÍCIOS.......... 56
UNIDADE 15 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU ..................................... 59
UNIDADE 16 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU – EXERCÍCIOS......... 63
UNIDADE 17 – APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES: CUSTO, RECEITA E LUCRO .............................. 65
UNIDADE 18 – APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES: CUSTO, RECEITA E LUCRO –
EXERCÍCIOS .....................................................................................................................71
UNIDADE 19 – UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE A MATEMÁTICA FINANCEIRA .............. 75
UNIDADE 20 – CONHECENDO A HP 12C ....................................................................................... 79
UNIDADE 01 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – CONJUNTOS
NUMÉRICOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino

fundamental e médio.
Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e importantes de

matemática para que você possa compreender este material e identificar as


operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Muitos alunos carregam inúmeras deficiências, frustações e traumas no que


diz respeito à matemática. O ensino tradicional de matemática, com poucas

exceções, é de certa forma muito abstrato e pouco relacionado com o cotidiano


do aluno.

O aluno, em sua primeira formação, aprende conceitos importantes de


função do 1º grau e função exponencial, mas é incapaz, ao final do processo de

ensino-aprendizagem, enxergar que o assunto trabalhado não se trata de um


amontoado de gráficos e equações, completamente desassociados do seu dia a

dia.

BUSCANDO CONHECIMENTO
Incialmente, será de grande valia recordar todos os conjuntos numéricos,

como segue:

Números naturais

Chamamos de números naturais e indicamos com o símbolo de , os


conjuntos dos seguintes números:
Os números naturais 1, 2, 3, 4,..., surgiram da necessidade de o homem
contar objetos (por essa razão são também chamados de números de contagem).

Portanto, a noção desses números tem provavelmente a idade do ser humano.


Para que possamos representarmos o Conjunto Natural não nulos

(excluindo o zero) devemos colocar * ao lado do N.


Representado assim:

N* = {1, 2,3 ,4 ,5 ,6 ,7 ,8 ,9 ,10 ,11 ,12, ... }


O emprego da reticência indica que sempre poderá ser incluído mais um

elemento, como por exemplo:


N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

ou
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... }

Características
1. Todo número natural possui um sucessor, isto é, um número que vem depois

do número dado, considerando também o zero.


Exemplos: Seja m um número natural.

a) O sucessor de m é m+1.
b) O sucessor de 0 é 1.

c) O sucessor de 2 é 3.
d) O sucessor de 20 é 21.

2. Sendo um número sucessor de outro, pode-se concluir que dois números

juntos recebem o nome de números consecutivos.

Exemplos:
a) 2 e 3 são números consecutivos.

b) 7 e 8 são números consecutivos.


c) 52 e 53 são números consecutivos.
3. Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o
segundo é sucessor do primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é

sucessor do terceiro e assim sucessivamente.


Exemplos:

a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 5, 6 e 7 são consecutivos.

c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.

4. Todos números naturais, com exceção do zero, possuem um número


antecessor, isto é, um número que vem antes do número dado.

Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.


a) O antecessor do número m é m-1.

b) O antecessor de 4 é 3.
c) O antecessor de 56 é 55.

d) O antecessor de 8 é 7.

Pode-se representar por meio dos conjuntos dos números naturais os


números pares, como por exemplo:

P = { 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}


O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais

ímpares, às vezes também chamado, a sequência dos números ímpares.


I = { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}

Entenda mais sobre os números inteiros


acessando:
Números inteiros
https://www.youtube.com/watch?v=jlDyyyo5gLI
A necessidade dos sinais tem sua origem com

os comerciantes que necessitavam não apenas representar as quantidades, mas


como também o ganho e a perda dessas quantidades, por meio da inserção de

sinais, positivo ou negativo, melhor opção encontrada pelos matemáticos.


Assim, a necessidade de representar quantidades que “faltam” para chegar
a zero levou à criação dos números negativos: –1, –2, –3,.... Hoje em dai falamos

em temperaturas negativas, saldos negativos, etc.

Chamamos de números inteiros e indicamos com o símbolo , Zahlen que

traduzido significa número em alemão, o conjunto dos seguintes números:

• Inteiros não – nulos

Este conjunto é constituído pelos números inteiros, menos o zero.


Em sua representação deve-se colocar o * ao lado do Z.

Z* = {..., -3, -2, -1, 1, 2, 3,...}


• Inteiros não positivos

Este conjunto é constituído pelos números negativos incluindo o zero.


Em sua representação deve-se colocar o sinal - ao lado do Z.

Z_ = {..., -3, -2, -1, 0}


• Inteiros não positivos e não – nulos

Este conjunto é constituído pelos números inteiros do conjunto do Z_ excluindo o


zero.

Em sua representação deve-se colocar o sinal _ e o * ao lado do Z.


Z*_ = {..., -3, -2, -1}

• Inteiros não negativos


Este conjunto é constituído pelos números positivos incluindo o zero.

Em sua representação deve-se colocar o + ao lado do Z.


Z + = { 0,1 ,2 ,3, 4,...}

O Conjunto Z + é igual ao Conjunto dos N

• Inteiros não negativos e não - nulos


Este conjunto é constituído pelos números do conjunto Z+, excluindo o zero.

Em sua representação deve-se colocar o sinal + e o * ao lado do Z.


Z* + = {1, 2, 3, 4,...}

O Conjunto Z* + é igual ao Conjunto N*


Números racionais

A necessidade de operar com grandezas que nem sempre podem ser


representadas por números inteiros e, consequentemente, exigem subdivisões

levou à criação dos números fracionários:

, etc.

Chamamos de conjunto dos números naturais e indicamos por , o

seguinte conjunto:

Os números racionais são os números que resultam da divisão de dois


números inteiros. A representação decimal Entenda mais sobre os números racionais
acessando:
originada de um número que era uma fração,
https://www.youtube.com/watch?v=k1H8HEdKu7M
também é uma forma de representação dos
números fracionários: 0,5; 1,72; -9,35, etc.
Representação Geométrica
Números irracionais
O número , que aparece constantemente na Geometria; as raízes

quadradas dos naturais que não são quadrados perfeitos como, por exemplo,
constituem exemplos de números que

apresentam representação decimal não originada de uma fração, como os


números racionais. Esses números não são racionais, por essa razão vamos

chama-los de números irracionais.

Números reais

Chamamos de conjunto dos números reais e indicamos com o símbolo de

, a reunião do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números


irracionais, como segue:

Desta forma, qualquer número que pensarmos, estaremos visualizando um


número real.

Figura 01 – Representação de um número real

Fonte: Google Imagens, 2014.

Vamos considerar agora dois números reais a e b pertencentes a .


Em relação às operações adição e subtração, temos as seguintes regras:

Tabela 01 – Aplicação da regra de sinais na adição e subtração

com Você tem R$ 2,00 e ganhou mais R$2,00. Como


acumulou mais dinheiro, ficará com o resultado

Somar e manter o sinal + positivo de R$4,00.

com Imagine que você deve para um colega R$ 8,00.


Se deve, então o sinal do número 8 é negativo (-

Subtrai e prevalece o sinal do 8) Você paga para seu colega R$ 5,00. Logo,
número de maior módulo. ainda faltam R$ 3,00. Como você ainda deve, o

sinal do 3 ficará negativo, assim –3.

com Você tem R$7,00 e comprou um suco que custa

R$3,00. Se tem R$7,00 e vai pagar R$3,00, ainda


Subtrai e prevalece o sinal do sobrou R$4,00. Como sobrou dinheiro, isto indica

número de maior módulo. que você tem a mais, logo +4.

com Você deve R$9,00 na cafeteria referente ao


lanche que consumiu no dia anterior. Hoje você

Somar e manter o sinal – volta e gasta mais R$8,00, passando a dever


agora, mais essa quantia. Assim, calculando o

valor final da sua conta, você deverá pagar pelo


consumo de dois dias na cafeteria o valor de

R$17,00, isto é, de – 9 – 8 = –17.

Fonte: Criação do autor, 2014.


Em relação às operações de multiplicação e divisão, temos a seguinte regra:
Tabela 02 – Aplicação da regra de sinais na adição e subtração

com Multiplicação

Sinais iguais resulta em +


Divisão

com Multiplicação

Sinal de –
Divisão

com Multiplicação

Sinal de –
Divisão

com Multiplicação

Divisão
Sinal de +

Fonte: Criação do autor, 2014.

Podemos resumir o que vimos até o presente

momento na seguinte figura:


UNIDADE 02 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – CONJUNTOS
NUMÉRICOS - EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

(FCC – MANAUSPREV) Excetuando-se o 1, sabe-se que o menor divisor positivo


de cada um de três números naturais diferentes são, respectivamente, 7; 3 e 11.

Excetuando-se o próprio número, sabe-se que o maior divisor de cada um dos


três números naturais já citados são, respectivamente, 11; 17 e 13. A soma desses

três números naturais é igual a:


a) 271.

b) 159.
c) 62.

d) 303.
e) 417.

Questão 2

(IESES – IGP – SC) Faça a leitura das frases sobre conjuntos numéricos:
I. O número natural n pode ser chamado antecessor de n+1.

II. O conjunto dos números naturais é um subconjunto dos números inteiros.

III. A soma de dois números inteiros ímpares é sempre um número inteiro par.
IV. Entre dois números racionais, a e b, com a diferente de b, existe sempre outro

número racional. A sequência correta é:

a) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.


b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

d) Apenas as assertivas I e II estão corretas.

Questão 3
Ana Laura têm 5 tios e, de um deles, ganhou 4 presentes; do outro, 2 presentes; e

dois tios juntaram-se e compraram juntos 1 presente. Represente a expressão que


mostra todos os presentes que Ana Laura ganhou e indique quantos foram.

Questão 4

Dos números representados no conjunto a seguir, indique aqueles que são


números naturais:

Conjunto = { -3, -1,234..., 0, +1, +1, + 2,+ 3, + 4,5}

Questão 5
Se designarmos por [3; 4] o intervalo fechado, em IR, de extremidades 3 e 4, é

correto escrever:

a) {3, 4} = [3; 4]
b) {3, 4} ∈ [3; 4]

c) {3, 4} ⊂ [3; 4]
d) {3, 4} ∪ [3; 4] = IR

d) {3, 4} ∪ [3; 4] ∈ IR
Questão 6
(PUC-MG)Se A = ]-2;3] e B = [0;5], então os números inteiros que estão em B - A

são:
a) -1 e 0 d) 3, 4 e 5

b) 1 e 0 e) 0, 1, 2 e 3
c) 4 e 5

Questão 7

(ENEM) No dia 17 de Maio próximo passado, houve uma campanha de doação de


sangue em uma Universidade. Sabemos que o sangue das pessoas pode ser

classificado em quatro tipos quanto a antígenos. Uma pesquisa feita com um


grupo de 100 alunos da Universidade constatou que 42 deles têm o antígeno A,

36 têm o antígeno B e 12 o antígeno AB. Sendo assim, podemos afirmar que o


número de alunos cujo sangue tem o antígeno O é:

a) 20 alunos d) 35 alunos
b) 26 alunos e) 36 alunos

c) 34 alunos

Questão 8
Dados os conjuntos A = {2, 3, 4, 5, 6} e B = {-1, 0, 1, 2, 3}, represente as operações

abaixo.
a) A u B c) A – B

b) A n B d) B – A

Questão 9

Sendo o conjunto A = {x Z/ -5 < x < -2} e B = {x Z/ - 3 < x < 0}, represente os


intervalos de A e B e faça a união dos dois conjuntos.
UNIDADE 03 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PORCENTAGEM E
RAZÃO

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino

fundamental e médio.
Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e importantes de

matemática para que você possa compreender este material e identificar as


operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Entenda mais sobre porcentagem acessando:

https://www.youtube.com/watch?v=ZZXcTQpbdaE
Porcentagem

Toda vez que exprimimos um número racional como uma fração de


denominador 100, um total de 100 partes, dizemos que estamos apresentando

esse simbolizado por %.


O número 0,58, por exemplo, pode ser escrito da seguinte forma:

O símbolo % significa por cento.

Exemplo:

(a)
(b)

(c)

(d)

(e)

A letra (d) do exemplo acima mostra que 100% é igual a 1. Se qualquer

número multiplicado por 1 (ou 100%) é ele mesmo, então qualquer número
multiplicado por 0,10 (ou 10%), por exemplo, resultará em sua décima parte.

Exemplo:

(a)

Adição Percentual
Se 10% de 1.000 é 100, então 1.000 mais 10% de 1.000 será igual a 1100, isto é:

(1)
Colocando o número 1.000 em evidência, temos:

(2)
Podemos interpretar a expressão (2) como sendo a adição percentual de um
número qualquer (no caso o 1.000) mais o valor percentual % (no caso 10%) a ser

acrescido.

Exemplo:
(a)

Subtração Percentual
Se 10% de 1.000 é 100, então 1.000 menos 10% de 1.000 Entenda
como mais
será igual a 900, isto é:

(1)
Colocando o número 1.000 em evidência, temos:

(2)

Conheça as formas de calcular a


Entenda
porcentagem acessando:
como menos
http://www.profcardy.com/calculador
as/porcentagem.php

Podemos interpretar a expressão (2) como sendo a subtração percentual de


um número qualquer (no caso o 1.000) menos o valor percentual % (no caso 10%)

a ser subtraído.

Exemplo 4:
(a)
(b)

(c)
Razão

Vem do latim ratio, que significa divisão. Razão entre dois números é o
Segundo dicionário, razão está relacionada com quociente do primeiro pelo a

comparação de duas unidades por meio do segundo, com o segundo número


diferente de zero

Os termos de uma razão recebem nomes especiais:


Figura 02 – Representação da razão

Fonte: Criação do autor, 2014.

Lemos: 5 está para 8.


Exemplo: Considere em que uma fábrica trabalhem 80 mulheres e 160

homens.

(a) Qual a razão entre o número de homens e de mulheres?

(b) Qual a razão entre o número de mulheres e de homens?

Isto significa que a fábrica dispõe em seu quadro de funcionários de 1 mulher


para 2 homens.
Dos 1200 inscritos num concurso, passaram 240 candidatos.
Razão dos candidatos aprovados nesse concurso:

(de cada 5 candidatos inscritos, 1 foi aprovado).

Para cada 100 convidados, 75 eram mulheres.


Razão entre o número de mulheres e o número de convidados:

(de cada 4 convidados, 3 eram mulheres).

Observações:
1. A razão entre dois números racionais pode ser apresentada de três

formas.
Exemplo:

Razão entre 1 e 4: 1:4 ou ou 0,25.

2. A razão entre dois números racionais pode ser expressa com sinal

negativo, desde que seus termos tenham sinais contrários.


3. Exemplos:

A razão entre 1 e -8 é .

A razão entre é .
UNIDADE 04 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PORCENTAGEM E
RAZÃO – EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

Quanto é 50% de 200?

a) 25 d) 100
b) 50 e) 125

c) 75

Questão 2
Na sala de aula, a professora descobriu que 40% dos alunos são corintianos, 30%

torcem para o São Paulo, 20% são palmeirenses, 10% torcem pro Santos e o resto
não gosta de futebol. Sabendo que existem 40 alunos na sala, quantos torcem

para o São Paulo?

a) 24 d) 12
b) 20 e) 8

c) 16

Questão 3

João comprou uma TV e resolveu pagar à prazo, pois não podia pagar à vista.
Sabendo que o valor à vista é de R$ 1500,00 e que o valor total à prazo é 15%

maior que o valor à vista, responda: Quanto João vai pagar no total?
a) R$ 1575,00
b) R$ 1650,00

c) R$ 1725,00
d) R$ 1800,00

e) R$ 1875,00

Questão 4
Maria comprou um vestido à vista para ganhar um desconto de 5% no valor

original dele. Se o vestido custa R$ 60,00, quanto Maria pagou?

a) R$ 59,50 d) R$ 57,60
b) R$ 58,80 e) R$ 57,00

c) R$ 58,20

Questão 5
Três é quantos porcento de cinco?

a) 90% d) 60%
b) 80% e) 50%

c) 70%

Questão 6
Quanto é 20% ao quadrado?

a) 40% d) 0,04%
b) 4% e) 4,4%

c) 0,4%
Questão 7
Carlos estava sempre chegando muito cansado no trabalho. O chefe dele

percebeu isso e falou que ele deveria passar pelo menos um terço do dia
dormindo. Levando isso em consideração, quantas horas Carlos deveria dormir?

a) 6 horas d) 12 horas

b) 8 horas e) 14 horas
c) 10 horas

Questão 8
No dia 1 deste mês, um produto estava sendo vendido por R$ 400,00. No dia 10,

esse produto sofreu uma redução de 50% no seu preço. No dia 20, ele foi
reajustado com um aumento de 50%. Escolha a alternativa correta.

a) O produto estava mais barato no dia 1 do que no dia 20.

b) No dia 20 o produto estava com o mesmo preço que ele estava no dia 1.
c) O produto estava mais barato no dia 20 do que no dia 1.

d) O produto estava mais barato no dia 20 que no dia 1


e) O produto não teve alteração de preço

Questão 9

Ana tem 20 anos e morou durante 5 anos nos Estados Unidos, 4 anos na Austrália

e o resto no Brasil. Em porcentagem, quantos anos ela morou no hemisfério sul?

a) 20% d) 60%
b) 25% e) 75%

c) 50%
UNIDADE 05 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PROPORÇÃO
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino


fundamental e médio.

Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e importantes de


matemática para que você possa compreender este material e identificar as

operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Proporção
Entenda mais sobre proporção
Proporção é a relação multiplicativa entre acessando:
duas grandezas, dois números ou duas medidas https://www.youtube.com/watch?v=V
xota-S9fZs
de duas razões.

Figura 01 - Proporção

Fonte: Google Imagens, 2014.

Multiplicação cruzada

4 x 15 = 6 x 10
60 = 60
As proporções possuem uma enorme aplicabilidade em situações
problema envolvendo informações comparativas, na regra três a

proporcionalidade é usada no intuito de calcular o quarto valor com base nos três
valores estabelecidos pelo problema. Acompanhe os exemplos a seguir no intuito

de demonstrar a importância do estudo das proporções.

Exemplo 1
Para fazer 600 pães, são gastos, em uma padaria, 100 Kg de farinha.

Quantos pães podem ser feitos com 25kg de farinha?

Estabelecemos a seguinte relação:


600 -------------- 100

x -------------- 25

R: Podem ser feitos 150 pães.

Exemplo 2
Se com 40 laranjas é possível fazer 26 litros de suco, quantos litros de suco

serão obtidos com 25 laranjas?

40 -------- 26

25 -------- x

R: Com 25 laranjas podemos fazer 16,25 litros de suco.


Regra de três simples
A regra de três é muito utilizada em diversas. Entenda mais sobre regras de três simples
acessando:
É um método empregado situações do dia a dia e
https://www.youtube.com/watch?v=ItyrkYirrqw
também em matemática para resolver problemas

financeira no estudo de juros simples de


proporcionalidade.

Para aplicar a regra de três simples devem ser seguidos os seguintes


passos:

1. Crie uma tabela e agrupe as grandezas da mesa espécie na mesma


coluna.

2. Identificar se as grandezas são inversamente ou diretamente


proporcionais, analisaremos isso no próximo passo.

3. Montar a equação assim: se as grandezas forem diretamente


proporcionais, multiplicamos os valores em cruz, isto é, em forma de X.

Se as grandezas forem inversamente proporcionais, invertemos os


valores para ficarem diretamente proporcional.

4. Resolva a equação.
Exemplo: Considere os seguintes problemas:

(a) Comprei 11 metros de corda por R$20,00. Quanto

pagarei por 27 metros?

Ou seja, gastarei R$49,09 para comprar 27 metros de corda.


(b) A taxa de juros cobrada em um financiamento de imóveis é de 19% ao
ano. Calcule a taxa de juros mensal.

Assim, a taxa de juros proporcional a um mês é de 1,59%.

Regra de três composta


A regra de três é muito utilizada em Entenda mais sobre regras de três
composta acessando:
diversas. É um método empregado situações do
https://www.youtube.com/watch?v=x
dia a dia e também em matemática para resolver
b5cbMSsvmY
problemas financeira no estudo de juros simples
de proporcionalidade.
UNIDADE 06 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – PROPORÇÃO –
EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

Resolva as seguintes proporções:

a) b)

c) d)

e) f)
g)

Questão 2

Sabendo que x + y = 42, determine x e y na proporção .

Questão 3

Sabendo que a + b = 55, determine a e b na proporção .


Questão 4
A soma da idade do pai e do filho é 45 anos. A idade do pai está para a idade do

filho, assim como 7 está para 2. Determine a idade do pai e do filho.


Questão 5

Um relógio atrasa 5 minutos a cada 8 horas. Quanto tempo ele atrasará em 4


dias?

Questão 6

Para cada 2 automóveis que vende, Carlos ganha R$ 200,00 de comissão. Quanto
ele recebeu de comissão no mês que vendeu 15 automóveis?

Questão 7

Um bar vende suco e refresco de tangerina. Ambos são fabricados diluindo em


água um concentrado desta fruta. As proporções são de uma parte de

concentrado para três partes de água, no caso do suco e, de uma parte de


concentrado para seis de água no caso do refresco. O refresco também poderia

ser fabricado diluindo x partes de suco em y partes de água, se a razão x / y fosse


igual a:

a) 1/2 d) 4/3

b) 3/4 e) 2
c) 1

Questão 8
Um certo metal é obtido, fundido-se 15 partes de cobre com 6 partes de zinco.

Para obter-se 136,5 kg desse metal, são necessários:


a) 97,5 kg de cobre

b) 45 kg de zinco
c) 92 kg de cobre
d) 41,5 kg de zinco

e) 91,8 kg de cobre

Questão 9
Dois capitais estão entre si na razão de 8 para 3 e o maior deles excede o menor

em R$ 25.000,00, então a soma desses capitais é de:


a) R$ 75.000,00

b) R$ 40.000,00
c) R$ 65.000,00

d) R$ 60.000,00
e) R$ 55.000,00
UNIDADE 07 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – POTÊNCIA
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino


fundamental e médio.

Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e importantes de


matemática para que você possa compreender este material e identificar as

operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Seja x um número real e n um número inteiro maior ou igual a 2. Define-se

a potência enésima de x da seguinte maneira:

Exemplo: Observe as seguintes potências:

Observemos agora os resultados obtidos


calculando-se algumas potências consecutivas,

tomando como exemplo a base 3:

Vemos que conforme o expoente decresce de 1, o


resultado da potência fica dividido por 3. Para manter

essa coerência, devemos ter:


Assim, esses resultados sugerem as seguintes definições para ,

Entenda mais sobre potenciação acessando:

https://www.youtube.com/watch?v=vA8j9nqBlBM

Definimos também para , e , com

Vamos observar os seguintes cálculos:


Esses cálculos sugerem as seguintes propriedades, sendo ,
e :

Sem utilizar essa propriedade resolveríamos uma multiplicação de potência

de mesma base da seguinte forma:


22 . 23 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 25 = 32

Utilizando a propriedade de produtos de mesma base, resolvemos da


seguinte forma: como é um produto de bases iguais, basta repetir a base e somar

os expoentes.
22 . 23 = 22 + 3 = 25 = 32

51 . 53 = 51 + 3 = 54 = 625

Quocientes de potências de mesma base


Sem utilizar dessa propriedade, o cálculo do quociente com potência 128 :

126 ficaria a seguinte forma:


128 : 126 = 429981696 : 2985984 = 144
Utilizando a propriedade do quociente de mesma base, a resolução ficaria
mais simplificada, veja: como nessa divisão as bases são iguais, basta repetir a

base e diminuir os expoentes.


128 : 126 = 128 – 6 = 122 = 144

(-5)6 : (-5)2 = (-5)6 – 2 = (-5)4 = 625

Potência de Potência
Quando nos deparamos com a seguinte potência (32)3 resolvemos primeiro

a potência que está dentro dos parênteses e depois, com o resultado obtido,
elevamos ao expoente de fora, veja:

(32)3 = (3 . 3)3 = 93 = 9 . 9 . 9 = 729


Utilizando a propriedade de potência, a resolução ficará mais simplificada:

basta multiplicarmos os dois expoentes, veja:


(32)3 = 32 . 3 = 36 = 729

(-91)2 = (-9)1 . 2 = (-9)2 = 81

Potência de um produto
Veja a resolução da potência de um produto sem utilizarmos a propriedade:

(3 x 4)3 = (3 x 4) x (3 x 4) x (3 x 4)
(3 x 4)3 = 3 x 3 x 3 x 4 x 4 x 4

(3 x 4)3 = 27 x 64
(3 x 4)3 = 1728

Utilizando a propriedade, a resolução ficaria assim:

(3 x 4)3 = 33 x 43 = 27 x 64 = 1728
UNIDADE 08 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – POTENCIAÇÃO –
EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

Simplifique a expressão:

Questão 2
Supondo que x ≠ 0 e y ≠ 0, simplifique a expressão (x-2)1 + (y2)-1 + 2(xy1)-1:

Questão 3 ( MACK) é igual a :

a) 3150
17

b) 90
c) 1530

73
d) 17

3150
e) – 90

Questão 4
(UFMA) Qual é o valor numérico da expressão:

Questão 5
Transforme numa só potência:

Questão 6

Transforme numa só potência:

Questão 7

Resolva os exercícios quando a


= 2³ e b = 2² e c = 3³

Questão 8
Siga os exemplos:
Questão 9O valor da expressão (-1)0 + (-6) : (-2) – 24 é:

a) 20

b) -12
c) 19,5

d) 12

e) 10

Questão 10
(USF) Dadas as expressões A = -a2 – 2a + 5 e B = b2 + 2b + 5:

a) Se a = 2 e b = -2, então A = B;
b) Se a = 2 e b = 2, então A = B;

c) Se a = -2 e b = -2, então A = B;
d) Se a = -2 e b = 2, então A = B;

e) Se a = -2 e b = 2, então A = B.
UNIDADE 09 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – RADICIAÇÃO
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino


fundamental e médio. Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e

importantes de matemática para que você possa compreender este material e


identificar as operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu

dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Chamamos de radiciação a Entenda mais sobre radiciação acessando:

operação em que se calcula uma raiz, https://www.youtube.com/watch?v=ynlfusU31N0

dados o radicando e o índice.

Uma raiz pode ser quadrada, cúbica, quarta, quinta, etc. O tipo de raiz está
indicado no índice. Uma raiz é simbolizada pelo radical, e o número do qual se

deve extrair a raiz chama-se radicando, desde que , e

Figura - Radiciação

Fonte: Google Imagens, 2014.

Exemplo: Observe as seguintes raízes:

(a)
(b)

(c)
(d)

(e)
(f)
BUSCANDO CONHECIMENTO
Propriedades da Radiciação

Primeira propriedade
A primeira propriedade trata da raiz enésima de um número elevado a n. O
resultado é esse próprio número, isto é, sempre que o índice do radical for igual

ao expoente do radicando, o resultado da raiz será o próprio radicando sem


expoente.

Observe o exemplo:

Segunda propriedade
A segunda propriedade permite que o índice do radical e o expoente do

radicando sejam multiplicados ou divididos pelo mesmo número. Se a ideia for


simplificar os cálculos e ambos forem múltiplos de um mesmo número, basta

dividi-los por esse número. Observe:

Observe que 28 é obtido por meio da decomposição em fatores primos de

256.

Terceira propriedade
A terceira propriedade possui um “caminho de ida” e um “caminho de

volta”. No caminho de ida, é possível decompor um número em fatores quaisquer


(ou primos, dependendo da situação) e reescrever uma raiz única como produto

das raízes dos fatores. Esse caso é o mais utilizado na simplificação de radicais.
Muitas vezes essa propriedade é usada em conjunto com a propriedade
anterior para unir dois ou mais radicais. Para tanto, multiplique índice e expoente

dos radicais a serem unidos de modo que os índices fiquem iguais. Em seguida,
aplique a terceira propriedade.

Quarta propriedade
A quarta propriedade segue o mesmo princípio da anterior, porém, para
divisão. Observe o exemplo:

Observe na imagem acima que, na etapa destacada, optamos por


decompor os radicandos. O próximo passo foi a aplicação da terceira propriedade

e o seguinte foi a aplicação da primeira propriedade. Essa cadeia de aplicações


garante que raízes complicadas sejam calculadas sem grandes problemas.

Quinta propriedade
Qualquer raiz elevada a alguma potência pode ter a potência introduzida
em seu radical, de modo que ela se torna expoente do radicando. Observe:
Na imagem acima, somente a parte destacada mostra a aplicação da
quinta propriedade. O que ocorre nas operações seguintes são aplicações das

outras propriedades a fim de simplificar ainda mais o radical resultante.

Sexta propriedade
As raízes de raízes podem ser reescritas utilizando apenas um radical.

Observe:

Para transformar 256 em 28, fatore o 256 e escreva-o em sua forma


decomposta dentro do radical.

Sétima propriedade
O índice do radical e o expoente do radicando podem ser vistos como uma
fração a fim de eliminar o radicando ou de simplificá-lo. Observe:
UNIDADE 10 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – RADICIAÇÃO –
EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

(UTF - PR) Considere as seguintes expressões:

I.

II.

III.

É (são) verdadeira(s), somente:


a) I.

b) II.
c) III.

d) I e II.
e) I e III.

Questão 2
Simplifique a expressão:
Questão 3

Questão 4

a) -0,1
b) 1,7
c) -17
d) 0,1
e) 1,7

Questão 5

a) 0,4
b) 2,5
c) 2
d) 1,5
e) 1

Questão 6

Calcule 432 e (43)2.


Questão 7
Quais os resultados de 713 : 711 e de 2-4 . 25?

Questão 8

Extraia a raiz cúbica de 3375 pelo método da fatoração.

Questão 9

Simplifique o radical .
UNIDADE 11 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – LOGARITMOS
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar alguns conceitos básicos de matemática do ensino


fundamental e médio.

Nesta unidade, recordaremos alguns conceitos básicos e importantes de


matemática para que você possa compreender este material e identificar as

operações mais comuns no mercado e administrar melhor seu dinheiro.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Uma das ferramentas mais importantes a ser utilizada em matemática

financeira é o logaritmo. Sua principal utilização se encontra no cálculo do prazo


em juros compostos.

Sabendo que e, a representação

algébrica do logaritmo é dada por:

onde b é a base, a é o logaritmando e x é o logaritmo.

Existem dois sistemas de logaritmos que são mais utilizados em


matemática: os sistemas de logaritmos decimais e neperianos. A notação mais

comum de logaritmo estudada no ensino médio se refere ao log na base 10 –

logaritmo decimal. Indicamos por 10 ou simplesmente por .

O sistema de logaritmos decimais (base 10) foi desenvolvido pelo

matemático inglês Henry Briggs (1561-163).


O sistema de logaritmos neperianos (base e) foi criado pelo matemático

escocês, John Napier (1550-1617).


O logaritmo também pode estar na base e (número de Eüller; lê-se óiler),

cujo número irracional é aproximadamente 2,7182, tomando 4 casas decimais


após a vírgula. Nesse caso, o logaritmo neperiano será representado por
ou por .

Propriedades dos Logaritmos


Logaritmo do produto.
Se 0 < a ≠ 1, b > 0 e c > 0, então log a (b.c) = log a b + log a c.

Logaritmo do quociente.
Se 0 < a ≠ 1, b > 0 e c > 0, então log a b/c = log a b – log a c.

Logaritmo da potência.
Se 0 < a ≠ 1, b > 0, então log a (bn) = n . log a b
Exemplo de aplicação:

Se Log 9 = x, então Log 6 é:


Solução

Sabendo que 9 = 32, então podemos reescrever Log 9 = Log 32 = 2.Log 3 = x,


portanto,

Log 3 = x/2.
Por outro lado, percebe que 6 = 2.3, então, temos:

Log 6 = Log (2.3) pela propriedade 3.1, podemos escrever:


Log (2.3) = Log 2 + Log 3

Log(2.3) = Log 2 + x/2.


Resposta: Log 6 = Log 2 + x/2

Exemplo – Calcule os seguintes logaritmos:

a)
Logo,

(b)

Logo,

A resolução de um pode ser feita pela calculadora ou pelo Excel, que


são boas ferramentas para esse, do ponto de vista prático e operacional. A

calculadora HP–12C trabalha apenas com o logaritmo neperiano. Em todas as


fórmulas que serão apresentadas nas próximas unidades utilizaremos o logaritmo
neperiano em suas expressões.
UNIDADE 12 – CONCEITOS BÁSICOS DE MATEMÁTICA – LOGARITMOS –
EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Questão 1

Sabendo que log 2 = x, log 3 = y e log 5 = z, calcule os seguintes logaritmos em


função de x, y e z:

a) log 10

b) log 27
c) log 7,5

d) log 5,7
e) log 2,7

Questão 2

Aplicando as propriedades operatórias do logaritmo, calcule log x a, sabendo


que a = n.x².m-3.

y4.√z

Questão 3

(PUC-PR) O valor da expressão log 2 0,5 + log 3 √3 + log 4 8 é:

a) 1 d) 2
b) – 1 e) 0,5

c) 0
Questão 4

O número real x, tal que ,é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Questão 5

(PUCRS) Escrever , equivale a escrever

(A)
(B)

(C)

(D)

(E)

Questão 6

(PUCRS) A solução real para a equação , com a>0, a≠1 e b>0, é dada

por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)
Questão 7
(UDESC 2008) Sabendo que log3(7x - 1) = 3 e que log2(y3 + 3) = 7 pode-se

afirmar que logy(x2 + 9) é igual a:


A) 6

B) 2
C) 4

D) -2
E) -4

Questão 8

Calcule: Log 5 625 + Log 100 - Log 3 27?

Questão 09
Utilizando a tábua de logaritmos calcule a raiz quadrada de 961.
UNIDADE 13 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivo: Conhecer a partir de exemplos a definição de Funções Usuais e seus


tipos.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Tipos particulares de funções


Função Constante

Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k, onde k não depende de x
Exemplos:

a) f(x) = 5
b) f(x) = -3

Nota : o gráfico de uma função constante é uma reta paralela ao eixo dos x .
Veja o gráfico a seguir:

FUNÇÃO DO 1º GRAU

Define-se como função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer

função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são


números reais dados e a 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é


chamado de coeficiente de x e o número b é

chamado termo constante.


Uma função é dita do 1º grau , quando é do tipo y = ax + b , onde a > 0 .
Exemplos :
Entenda mais sobre equação de primeiro grau
acessando:
f(x) = 3x + 12 ( a = 3 ; b = 12 )
https://www.youtube.com/watch?v=Vm9fhS2Dvw
f(x) = -3x + 1 (a = -3; b = 1). A

Propriedades da função do 1º grau:


1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta .

2) na função f(x) = ax + b , se b = 0 , f é dita função linear e se b 0 f é

dita função afim .


Nota: consta que o termo AFIM foi introduzido por Leonhard Euler

3) o gráfico intercepta o eixo dos x na raiz da equação f(x) = 0 e, portanto, no


ponto de abscissa x = - b/a .

4) o gráfico intercepta o eixo dos y no ponto (0 , b) , onde b é chamado


coeficiente linear .

5) o valor a é chamado coeficiente angular e dá a inclinação da reta .


6) se a 0 , então f é crescente .
7) se a  0 , então f é decrescente .
Função crescente Função decrescente
8) quando a função é linear, ou seja, y = f(x) = ax , o gráfico é uma reta que
sempre passa na origem.

BUSCANDO CONHECIMENTO

Raiz ou zero de uma função do 1º grau


Para determinar a raiz ou o zero de uma função do 1º grau é preciso

considerar
y = 0. De acordo com gráfico, no instante em que y assume valor igual a zero, a

reta intersecta o eixo x em um determinado ponto, determinando a raiz ou o zero


da função.

Vamos determinar a raiz das funções a seguir:


y = 4x + 2

y=0
4x + 2 = 0

4x = –2
x = –2/4

x = –1/2
A reta representada pela função y = 4x + 2 intersecta o eixo x no seguinte

valor: –1/2
Na prática, podemos usar as funções de primeiro grau quando um valor se

dá em função de outro. Por exemplo:


Nos Estados Unidos, as temperaturas são dadas em graus Fahrenheit (°F),

ao contrário do Brasil, onde se utiliza a escala Celsius (°C). Para converter um valor

de temperatura de Fahrenheit para Celsius, basta aplicar a seguinte fórmula:

Sabendo que o ponto de fusão da água é 0 °C e de ebulição é 100 °C,

determine graficamente os valores correspondentes em °F.


Resolução:
Observe que se trata de uma função do primeiro grau:

Para encontrarmos os valores em Fahrenheit basta substituir y por 0 e por

100.

No gráfico desta função, a reta deve

cortar os pontos (32, 0) e (212, 100). Logo,


teremos:

Nesta função, o coeficiente angular é ,

ao passo que o coeficiente linear é .

Caracterização geral de uma função de 1º grau

Definição: uma função de 1º grau é dada por y = f(x) = mx + b, com m ≠ 0,


onde m é chamado de coeficiente angular, ou taxa de variação média ou

simplesmente taxa de variação da variável dependente, y, em relação à variável


independente, x, e pode ser calculado pela razão:

m = variação em y = Δy ou m = f(x1 +Δx) – f(x1)

variação em x Δx Δx
• graficamente, m dá a inclinação da reta que representa a função;
• b é chamado de coeficiente linear e pode ser obtido fazendo x = 0, e é o

ponto onde a reta corta o eixo y.


Graficamente, podemos observar os componentes do coeficiente angular e

o coeficiente linear:

Se m > 0, temos uma taxa de variação positiva, logo a função é crescente e

a reta será inclinada positivamente.


Se m < 0, temos uma taxa de variação negativa, logo a função é

decrescente e a reta é inclinada negativamente.


UNIDADE 14 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU – EXERCÍCIOS
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua


aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Questão 1
As curvas de oferta e de demanda de um produto representam,

respectivamente, as quantidades que vencedores e consumidores estão dispostos


a comercializar em função do preço do produto. Em alguns casos, essas curvas

podem ser representadas por retas. Suponha que as quantidades de oferta e de


demanda de um produto sejam, respectivamente, representadas pelas equações:

QO= -20 + 4P
QD= 46 – 2P

Em que QO é quantidade de oferta, QD é a quantidade de demanda e P é


o preço do produto.

A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os economistas


encontraram o preço de equilíbrio de mercado, ou seja, quando QO e QD se

igualam. Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?


a) 5 d) 23

b) 11 e) 33
c) 13

Questão 2

Determine os zeros das funções a seguir:


a) y = 5x + 2

b) y = – 2x
c) f(x) = x + 4

2
Questão 3
Classifique cada uma das funções seguintes em crescente ou decrescente:

a) y = 4x + 6
b) f(x) = – x + 10

c) y = (x + 2)2 – (x – 1)2

Questão 4
(UFPI) A função real de variável real, definida por f (x) = (3 – 2a).x + 2, é crescente

quando:
a) a > 0 d) a > 3/2

b) a < 3/2 e) a < 3


c) a = 3/2

Questão 5

(FGV) O gráfico da função f (x) = mx + n passa pelos pontos (– 1, 3) e (2, 7). O


valor de m é:

a) 5/3 d) 3/4
b) 4/3 e) 3/5

c) 1

Questão 6
(UNIFOR) A função f, do 1° grau, é definida por f(x) = 3x + k. O valor de k para que

o gráfico de f corte o eixo das ordenadas no ponto de ordenada 5 é:

a) 1
b) 2

c) 3
d) 4

e) 5
Questão 7

(EDSON QUEIROZ – CE) O gráfico abaixo representa a função de ? em ? dada por


f(x) = ax + b (a, b Î?). De acordo com o gráfico conclui-se que:

a) a < 0 e b >0

b) a < 0 e b < 0
c) a > 0 e b > 0

d) a > 0 e b < 0
e) a > o e b = 0

Questão 8

(UNICAMP) Numa escola é adotado o seguinte critério: a nota da primeira


prova é multiplicada por 1, a nota da segunda prova é multiplicada por 2 e anota

da terceira prova é multiplicada por 3. Os resultados após somados, são divididos


por 6. Se a média obtida por esse critério for maior ou igual a 6,5 o aluno é

dispensado das atividades de recuperação. Suponha que um aluno tenha tirado


6,3 na primeira prova e 4,5 na segunda prova. Quanto precisará tirar na terceira

prova para ser dispensado da recuperação?

Questão 9
(U. F. Viçosa-MG) Uma função f é dada por f(x) = ax + b, em que a e b são

números reais. Se f(–1) = 3 e f(1) = –1, determine o valor de f(3).


UNIDADE 15 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivo: Caracterizar as funções de 2º grau.

ESTUDANDO E REFLETINDO

FUNÇÃO DO 2º GRAU
Uma função é dita do 2º grau quando é do tipo f(x) = ax2 + bx + c , com

a>0.
Exemplos: f(x) = x2 - 2x + 1 ( a = 1 , b = -2 , c = 1 ) ;

y = - x2 ( a = -1 , b = 0 , c = 0 )
Gráfico da função do 2º grau y = ax2 + bx + c : é sempre uma parábola de eixo

vertical .

Propriedades do gráfico de y = ax2 + bx + c :


1) se a > 0 a parábola tem um ponto de mínimo .

2) se a < 0 a parábola tem um ponto de máximo

Concavidade da parábola
A parábola pode ter a concavidade voltada para cima ou para baixo. A

parábola tem a concavidade voltada para cima quando a > 0 enquanto tem a
concavidade voltada para baixo quando a < 0. Observe:
a>0 a<0
3) o vértice da parábola é o ponto V(xv , yv) onde:

xv = – b

2a
y v = –Δ

4a
Onde Δ = b2 – 4ac.

4) a parábola intercepta o eixo dos x nos pontos de abscissas x' e x'' , que são as
raízes da equação ax2 + bx + c = 0 .

5) a parábola intercepta o eixo dos y no ponto (0 , c) .

6) o eixo de simetria da parábola é uma reta vertical de equação x = - b/2a.


7) y max = - / 4a ( a 0 )

8) y min = - /4a ( a 0 )
9) Im(f) = { y  R ; y - /4a } ( a 0 )

10) Im(f) = { y  R ; y - /4a} ( a  0)


11) Forma fatorada: sendo x 1 e x 2 as raízes da de f(x) = ax2 + bx + c , então ela

pode ser escrita na forma fatorada a seguir:


y = a(x - x 1 ).(x - x 2 ).
Interseção da parábola com o eixo x (eixo das abscissas):
A parábola intercepta o eixo x (eixo das abscissas) no ponto (x,0), ou seja,

sempre que y for igual a zero. Logo, temos que ax2 + bx + c = 0. As raízes da
função são raízes da equação do 2º grau, ou seja, x = -b ± b2-4ac2a

Repare que, sendo ∆ = b2 – 4ac, podemos ter:


Δ < 0 = a parábola não intercepta o eixo Ox.

Δ = 0 = a parábola é tangente ao eixo Ox.


Δ > 0 = a parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos distintos.

Observe as possibilidades descritas abaixo:

BUSCANDO CONHECIMENTO

Caracterização geral de uma função de 2º grau


Toda função polinomial representada

pela fórmula f(x) = ax2+bx+c ou y = Entenda mais sobre equação de segundo grau
acessando:
ax2+bx+c, definida para todo a , b,c e x
https://www.youtube.com/watch?v=kePZ3oBoXV8
reais e com a diferente de zero, é
denominada função do 2o grau ou função quadrática.
Observação:
1) para a > 0 o gráfico da função do 2o grau é uma parábola com concavidade

voltada para cima, e para a < 0 ela é uma parábola com concavidade voltada para
baixo.

2) denomina-se zero ou raiz da função f(x)=ax2 + bx + c o valor de x que anula a


função, isto é, torna f(x)=0
3) no cálculo das raízes tem-se:
Se D >0 a função tem duas raízes (zeros) diferentes

Se D =0 a função tem uma raiz (zero)


Se D <0 a função não tem raízes (zeros)

4) o vértice da parábola é um ponto que é determinado por D


5) quando a > 0 (concavidade para cima), o vértice é o ponto de mínimo da

função. Quando a < 0 (concavidade para baixo), o vértice é o ponto máximo


da função.
UNIDADE 16 – FUNÇÕES USUAIS – FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU – EXERCÍCIOS
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua


aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Questão 1
Encontre o valor de f(x) = x² + 3x – 10 para que f(x) = 0

Questão 2

Calcule o valor de 5x² + 15x = 0 para que f(x) = 0

Questão 3
(UFSCar–SP) Uma bola, ao ser chutada num tiro de meta por um goleiro, numa

partida de futebol, teve sua trajetória descrita pela equação h(t) = – 2t² + 8t
(t ≥ 0) , onde t é o tempo medido em segundo e h(t) é a altura em metros da bola

no instante t. Determine, após o chute:


a) o instante em que a bola retornará ao solo.

b) a altura atingida pela bola.

Questão 4
Determine x pertence aos reais tal que (x² – 100x)².(x² – 101x + 100)² = 0.

Questão 5
Calcule o valor de k de modo que a função f(x) = 4x² – 4x – k não tenha raízes,

isto é, o gráfico da parábola não possui ponto em comum com o eixo x.


Questão 6
Determine os valores de m, para que a função f(x) = (m – 2)x² – 2x + 6 admita

raízes reais.

Questão 7
(Vunesp-SP) O gráfico da função quadrática definida por y = x² – mx + (m – 1), em

que m Є R, tem um único ponto em comum com o eixo das abscissas. Determine
y associado ao valor de x = 2.

Questão 8

(UCSal-BA) Determine os pontos de intersecção da parábola da função f(x) = 2x² –


3x + 1, com o eixo das abscissas.

Questão 9

(ANGLO) O vértice da parábola y = 2x2 - 4x + 5 é o ponto

a) (2, 5)
b) (1, -3)

c) (-1, 11)
d) (3, 1)

e) (1, 3)
UNIDADE 17 – APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES: CUSTO, RECEITA E LUCRO
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivo: Compreender a aplicação das funções em nosso cotidiano.

ESTUDANDO E REFLETINDO
Os estudos das funções estão relacionados às questões que envolvem relações

entre grandezas e sua aplicabilidade abrange inúmeras ciências. Enfatizaremos a


função custo, função receita e a função lucro, que estão relacionadas aos

fundamentos administrativos de qualquer empresa.

Função Custo – C(x)


Está relacionada ao custo de produção de um produto, pois toda empresa

realiza um investimento na fabricação de uma determinada mercadoria.


A função custo está relacionada aos gastos efetuados por uma empresa,

indústria, loja, na produção ou aquisição de algum produto. O custo pode possuir


duas partes: uma fixa e outra variável. Podemos representar uma função custo

usando a seguinte expressão: C(x) = Cf + Cv, onde


Cf: custo fixo e Cv:custo variável

Função Receita – R(x)


A função receita está ligada ao dinheiro arrecadado pela venda de um

determinado produto.
A função receita está ligada ao faturamento bruto de uma entidade,

dependendo do número de vendas de determinado produto.

R(x) = px , onde
p: preço de mercado e x: nº de mercadorias vendidas.
Função Lucro – L(x)
A função lucro é a diferença entre a função receita e a função custo. Caso o

resultado seja positivo, houve lucro; se negativo, houve prejuízo.


L(x) = R(x) – C(x)

Exemplo

Um fabricante pode produzir calçados ao custo de R$ 20,00 o par. Estima-


se que, se cada par for vendido por x reais, o fabricante venderá por mês 80 – x (0

≤ x ≤ 80) pares de sapatos. Assim, o lucro mensal do fabricante é uma função do


preço de venda. Qual deve ser o preço de venda, de modo que o lucro mensal

seja máximo?
Custo: valor de produção de cada par de sapatos vezes o número de sapatos

fabricados.
C(x) = 20*(80 – x)

Receita: número de sapatos vendidos no mês multiplicado pelo valor de venda x.


R(x) = (80 – x) * x

Lucro: diferença entre a receita R(x) e o custo C(x)


L(x) = (80 – x) * x – 20*(80 – x)

L(x) = 80x – x² – 1600 + 20x


L(x) = – x² +100x – 1600

O lucro dado é representado por uma função do 2º grau decrescente, isto é,


seu gráfico possui concavidade voltada para cima ou valor máximo. Para

determinarmos o preço de venda do sapato, no intuito de obter o lucro máximo,

basta calcular o valor do vértice x da parábola, dado por Xv = – (b/2a).

L(x) = – x² +100x – 1600


a=–1

b = 100
c = – 1600

Para que se obtenha lucro máximo, o preço de venda do par de sapatos


deve ser R$ 50,00.

Exemplo
Um fabricante vende, mensalmente, x unidades de um determinado artigo

por R(x) = x² – x, sendo o custo da produção dado por C(x) = 2x² – 7x + 8.


Quantas unidades devem ser vendidas mensalmente, de modo que se obtenha o

lucro máximo?

L(x) = R(x) – C(x)


L(x) = x² – x – (2x² – 7x + 8)

L(x) = x² – x – 2x² + 7x – 8
L(x) = – x² + 6x – 8

O número de unidades vendidas mensalmente para se obter o lucro máximo será


determinado por Xv.
Para se obter o lucro máximo, basta que três unidades sejam vendidas.

BUSCANDO CONHECIMENTO

Vamos estudar mais alguns exemplos de aplicação de Custo, Receita e


Lucro.

Uma siderúrgica fabrica pistões para montadoras de motores automotivos.


O custo fixo mensal de R$ 950,00 inclui conta de energia elétrica, de água,

impostos, salários etc. Existe também um custo variável que depende da


quantidade de pistões produzidos, sendo a unidade R$ 41,00. Considerando que

o valor de cada pistão no mercado seja equivalente a R$ 120,00, monte as


Funções Custo, Receita e Lucro. Calcule o valor do lucro líquido na venda de 1000

pistões e quantas peças, no mínimo, precisam ser vendidas para que se tenha
lucro.

Função Custo total mensal:


C(x) = 950 + 41x

Função Receita
R(x) = 120x

Função Lucro

L(x) = 120x – (950 + 41x)

Lucro líquido na produção de 1000 pistões


L(1000) = 120*1000 – (950 + 41 * 1000)
L(1000) = 120.000 – (950 + 41000)

L(1000) = 120.000 – 950 – 41000


L(1000) = 120.000 – 41950

L(1000) = 78.050
O lucro líquido na produção de 1000 pistões será de R$ 78.050,00.

Para que se tenha lucro é preciso que a receita seja maior que o custo.

R(x) > C(x)

120x > 950 + 41x


120x – 41x > 950

79x > 950


x > 950 / 79

x > 12

Para ter lucro é preciso vender acima de 12 peças.

Exemplo
O custo para produção de uma determinada mercadoria tem custo fixo

mensal de R$ 1440,00 inclui conta de energia elétrica, de água, impostos, salários


e impostos e um custo de R$ 50,00 por peça produzida.

Considerando que o preço de venda da unidade de cada produto seja de R$

140,00, monte as Funções Custo, Receita e Lucro.


Função Custo total mensal:

C(x) = 1440 + 50x


Função Receita total mensal:

R(x) = 140x
Função Lucro total mensal:
L(x) = 140x – (1440 + 50x)

L(x) = 140x – 1440 – 50x


L(x) = 90x – 1440.

Exemplo

O custo de produção de determinada mercadoria é dado por um custo fixo


de R$ 32,00, que inclui despesas como salário, energia elétrica, água e impostos

mais um custo variável de R$ 5,00 por peça produzida. Considerando a receita da


mercadoria, isto é, o preço de venda seja de R$ 82,00, determine a função lucro

dessa mercadoria, que calcula o lucro de acordo com o número de unidades


vendidas.

Função Custo
C(x) = 32 + 5x

Função Receita
R(x) = 82x

Função Lucro
L(x) = R(x) − C(x)

L(x) = 82x − (32 + 5x)


L(x) = 82 – 32 − 5x

L(x) = 77x – 32
Vamos determinar o lucro obtido com a venda de 50 unidades dessa mercadoria.

L(x) = 77x – 32

L(50) = 77 * 50 – 32
L(50) = 3818

O lucro obtido com a venda de 50 peças é equivalente a R$ 3 818,00.


UNIDADE 18 – APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES: CUSTO, RECEITA E LUCRO –
EXERCÍCIOS

CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE


Objetivos: Retomar os conceitos estudados na unidade anterior e verificar a sua

aplicação.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Questão 1

Um grupo de estudantes, dedicados à confecção de produtos de artesanato, tem


um gasto fixo de R$ 600,00 por mês e gasta R$ 25,00 por unidade produzida.

Cada unidade será vendida por R$ 175,00.


Determine:

a) A função custo total, a função receita total e a função lucro total;

b) Quantas unidades terão que ser vendidas para se obter o ponto de equilíbrio
(ponto de nivelamento ou ponto crítico)?;

c) Quantas unidades os estudantes terão que vender para obter um lucro de R$


450,00?

Questão 2

O custo total de um fabricante consiste de uma quantia fixa de R$ 200,00


somadas ao custo de produção que é de R$ 50,00 por unidade. Determine a

função custo total e faça a representação gráfica da função.

Questão 3
Determine o ponto crítico e faça o gráfico das funções receita total, custo total e

lucro total para R(x) = 4x e C(x) = 2x + 50.


Questão 4
O custo total de um fabricante consiste de uma quantia fixa de R$ 200,00

somadas ao custo de produção que é de R$ 50,00 por unidade. O preço de venda


do produto é de R$ 70,00.

Determine:
a) A função custo total, a função receita total e a função lucro total;

b) Quantas unidades terão que ser vendidas para se obter o ponto de equilíbrio
(ponto de nivelamento ou ponto crítico)?;

c) O gráfico das funções receita total, custo total e lucro total.

Questão 5
Um grupo de amigos deseja montar um curso de inglês. Eles observaram que

teriam um gasto fixo mensal de R$ 1.680,00 e gastariam ainda R$ 24,00, em


materiais e pagamento de professores, por aluno. Cada aluno deverá pagar R$

40,00.
Determine:

a) Quantos alunos o curso necessita para qua não tenha prejuízo?


b) Qual será o lucro ou prejuízo do curso, se existirem 70 alunos?

c) Quantos alunos o curso precisa para atingir um lucro de R$ 592,00?

Questão 6
No processo de venda de um determinado produto, sabe-se que a margem de

contribuição por unidade (custo variável) é de R$ 3,00. O preço de venda deste

produto é de R$ 10,00 e o custo fixo é de R$ 150,00. Determine:


a) A função custo total, a função receita total e a função lucro total;

b) Quantas unidades terão que ser vendidas para se obter o ponto de equilíbrio
(ponto de nivelamento ou ponto crítico)?
Questão 7
Em uma indústria metalúrgica o custo de produção de uma peça automotiva

corresponde a um custo fixo mensal de R$ 5 000,00 acrescido de um custo


variável de R$ 55,00 por unidade produzida mais 25% de impostos sobre o custo

variável. Considerando que o preço de venda dessa peça pela indústria aos
comerciantes é de R$ 102,00, determine:

a) a função custo da produção de x peças.


b) a função receita referente a venda de x peças.

c) a função lucro na venda de x peças.


d) o lucro obtido com a venda de 500 unidades.

Questão 8

(UA–AM) Após várias experiências em laboratórios, observou-se que a


concentração de certo antibiótico, no sangue de cobaias, varia de acordo com a

função y = 12x – 2x², em que x é o tempo decorrido, em horas, após a ingestão do


antibiótico. Nessas condições, qual o tempo necessário para atingir o nível

máximo de concentração desse antibiótico, no sangue dessas cobaias?

Questão 9
Uma siderúrgica fabrica pistões para montadoras de motores automotivos. O

custo fixo mensal de R$ 950,00 inclui conta de energia elétrica, de água, impostos,
salários e etc. existe também um custo variável que depende da quantidade de

pistões produzidos, sendo a unidade R$ 41,00. Considerando que o valor de cada

pistão no mercado seja equivalente a R$ 120,00, monte as Funções Custo, Receita


e Lucro. Calcule o valor do lucro líquido na venda de 1000 pistões e quantas

peças, no mínimo, precisam ser vendidas para que se tenha lucro.


Questão 10
Supondo que o custo total para fabricar sapatos seja dado por C(x) = x3 + 100, em

reais, determine:
a) O custo fixo;

b) O preço variável;
c) O custo de fabricação de 10 sapatos;

d) O custo médio da produção dos 10 primeiros sapatos.


UNIDADE 19 – UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE A MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Conhecer sobre a história da Matemática Financeira e sua


importância.

Nesta unidade, apresentaremos um breve histórico da matemática


financeira e sua importância.

ESTUDANDO E REFLETINDO

O objetivo da Matemática Financeira é estudar o comportamento do valor


do dinheiro ao longo do tempo, mais especificamente, as questões que dizem

respeito a aplicações financeiras e pagamento de empréstimos.


Não é exagero afirmar que a Matemática Financeira é a parte da

matemática mais presente em nossas vidas. Ao abrir crediário para a compra de


uma mercadoria em uma loja, ao financiar um carro ou ao fazer um empréstimo

qualquer, deparamo-nos com termos que são conceitos fundamentais dessa


ciência: taxa de juros, parcelas, amortização, dentre outros. Estes conceitos serão

mais bem explorados ao longo do curso; antes, porém, vamos traçar um breve
histórico sobre a Matemática Financeira.

Um pouco de história

O conceito de juros é muito antigo. Surgiu de maneira natural com o


processo de acumulação de capital e desvalorização da moeda, quando o homem

percebeu como o dinheiro e o tempo se relacionavam de maneira próxima.

Um dos primeiros registros apareceu por volta de 2000 a.C., na Babilônia,


onde eram cobrados juros pelo uso de sementes. O pagamento desses juros

também se dava na forma de sementes ou de outros produtos agrícolas. Foi uma


ideia tão bem difundida que, mesmo depois de tanto tempo, poucas mudanças

ocorreram em relação aos juros.


Algumas práticas relativas à cobrança dos juros obedeciam a uma lógica
que prezava pelo bom senso. Por exemplo, quando as sementes eram

emprestadas para o cultivo de alimentos em alguma área, o pagamento só era


feito na próxima colheita; geralmente, depois de decorrido um ano. Da mesma

forma, os empréstimos que financiavam as viagens comerciais só eram pagos no


retorno dos comerciantes, depois de realizadas suas transações e contabilizados

seus lucros.
Com o advento da cunhagem de moedas e devido às diferentes moedas

entre os países, surgiram os cambistas, comerciantes que negociavam diferentes


moedas, sempre cobrando uma taxa por esse serviço. Com o passar do tempo,

uma quantidade muito grande de dinheiro se acumulou nas mãos desses


comerciantes, fazendo com que eles passassem a guardar e a emprestar dinheiro.

Esses empréstimos eram realizados sob a condição de que fossem devolvidos em


um prazo determinado, acrescido de um montante que compensasse o cambista

pela privação e pelo risco de não ter seu dinheiro devolvido.


Foi assim, portanto, que surgiram as operações financeiras de empréstimo

e cobrança de juros. Todas as pessoas – inclusive senhores feudais e reis – que


por qualquer motivo se encontravam sem dinheiro, em algum momento,

recorriam aos cambistas para adquirir empréstimos pagando, muitas vezes, taxas
de juros muito elevadas. Essa era uma prática muito comum na Idade Média, por

exemplo, de quando há registros que apontam juros de até 200% sobre alguns
empréstimos.

A matemática financeira tem como objetivo principal estudar o valor do

dinheiro em função do tempo. Esse conceito, aparentemente simples, tem vários


detalhes quanto à forma de estudo do valor do dinheiro no tempo.

A maioria das operações financeiras se apoia em duas formas de


capitalização: a simples e a composta. Muitas decisões tomadas pelo Banco

Central (BACEN) afetam diretamente tais operações.


A taxa básica de juros divulgada a cada reunião do Conselho de Política
Monetária (COPOM) representa o custo básico do dinheiro na economia. Quanto

maior for essa taxa, maior será o custo do dinheiro, tanto para o consumidor
quanto para as empresas. A contrapartida está na remuneração das aplicações,

que também se eleva e pode desestimular o consumo e os investimentos.

“Se quiseres ser rico, não aprende só o modo de ganhar, aprende, também, o
modo de administrar a tua riqueza”
Benjamin Franklin

BUSCANDO CONHECIMENTO
A importância do valor variável do dinheiro no tempo

Todo gestor, constantemente, precisa tomar decisões sobre a melhor


maneira de obter maiores rendimentos financeiros em suas aplicações. A

distribuição de entrada e saída de recursos financeiros (capitais) ao longo do


tempo apresenta consequências importantes para representar maior ou menor

lucro (e, às vezes, prejuízo) dependendo da atitude tomada.


Visando maximizar seus ganhos financeiros, os gestores precisam ter uma

compreensão clara do valor do dinheiro no tempo. Para tanto, é necessário evitar


alguns erros comuns nos raciocínios financeiros. É comum pensar, por exemplo,

que uma determinada quantia hoje tem o mesmo valor que daqui a algum
tempo. No entanto, o raciocínio está equivocado: uma quantia aplicada em

qualquer investimento vai render juros e, em uma época futura, vai ter um valor
diferente do atual. Uma consequência disso é que todos nós preferimos receber,

digamos, $ 1.000,00 agora a $ 1.000,00 no futuro, visto que esse dinheiro pode ser
investido e transformar-se em um montante maior.

Outro pensamento equivocado é acreditar que, por exemplo, $ 1.200,00


tem valor maior que $ 1.000,00. Ele só é maior se considerado na mesma época.

Em épocas diferentes, $ 1.000,00 pode até ser maior que $ 1.200,00 se aplicado a
uma taxa de juros e um período de tempo que gerem juros maiores que a
diferença entre esses dois capitais.

Além disso, os valores de datas diferentes só podem ser comparados após


serem movimentados para uma mesma data com a correta aplicação de uma taxa

de juros. Um erro muito comum que se verifica é somar valores de datas


diferentes; contudo, esse é um procedimento errado e, portanto, deve ser abolido.

De tudo o que foi dito, podemos definir um princípio fundamental que


deve ser respeitado: as operações de soma e subtração entre os valores só podem

ser realizadas quando tiverem a mesma data como referência.


UNIDADE 20 – CONHECENDO A HP 12C
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE

Objetivos: Conhecer sobre a história da Matemática Financeira e sua


importância.

Nesta unidade, apresentaremos um breve histórico da matemática


financeira e sua importância.

ESTUDANDO E REFLETINDO

Diferente das demais calculadoras a HP Entenda mais sobre a HP 12C acessando:

12C opera com o sistema de entrada de dados http://www.mat.ufba.br/disciplinas/financeira/ut


iliz_hp.pdf
RPN (Notação Polonesa Reversa), onde
introduzimos primeiro os dados, separados pela tecla ENTER e logo em seguida a

operação que se deseja realizar. O método foi desenvolvido pelo matemático


polonês Jan Lukasiewicz. Tal sistema torna os cálculos extensos muito mais

rápidos e simples.
Quanto ao teclado ao HP 12C observa-se:

• Para usar a função primária, impressa em branco, basta pressioná-la.

• Para usar a função impressa em amarelo, pressione a tecla amarela

, de prefixo e, em seguida, pressione a tecla da função

desejada.

• Para usar a função impressa em azul, pressione a tecla azul b,


de prefixo e, então, pressione a tecla da função desejada.
Para limpar os registradores pode ser usado CLEAR ao invés

CLEAR ; o primeiro limpa todos os registradores (inclusive o visor) e o


segundo limpa somente os financeiros (não limpa o visor).

A seguir, algumas informações pertinentes sobre a calculadora (extraídas


dos manuais fornecidos pela HP):

(n) Number of compounding periods: número de períodos.


(i) Interest rate per compounding period: taxa de juros expressa em

decimais.
(PV) The present value of a compounded amount: Valor presente ou

Principal.
(FV) The future value of a compunded amount: Valor Futuro ou Montante.

(PMT) Periodic payment amount: Valor de pagamento periódico ou valor da


prestação mensal ou Parcelas.

(CLX) Clear: limpa as informações anteriores recentes e a tela.


(f) (CLX) REG: limpa todos os registros.
(STO) (EEX) Storage: carrega na memória o "c" de juros compostos.
(g) (BEG) Begin: os juros serão pagos a partir do início do período.

(g) (END) End: os juros serão pagos no final de cada período.


(CHS) Change Sinal: troca o sinal dos números na tela para + ou -.

Operações básicas:

Calcular o inverso de um número:


O inverso de um número é conseguido dividindo-se a unidade (1) por este.

Na calculadora HP12C a função 1/x executa esta operação.


Para calcular-se o inverso de um número basta ter o número no visor e

pressionar 1/x.

Calcular o percentual de um número


Calcula quanto porcento um determinado valor (parte) representa de um

outro valor (total).


Para calcular-se o percentual que um número representa de outro, basta

entrar-se com o número que servirá de base (total) e pressionar ENTER e


em seguida digitar o outro número (parte) e pressionar %T.

Calcular a percentagem

Para calcular um valor que resulta aplicando uma determinada percentagem


sobre um número, digitar o número base e pressionar ENTER e em seguida

a percentagem desejada e a função %.

Se quisermos somar o resultado ao número base basta pressionar o sinal +


Se quisermos deduzir o resultado do número base, basta pressionar -

Potenciação:

Para aplicar-se um expoente a um determinado número existe a função Yx


Digitar inicialmente a base e pressionar ENTER. Feito isso, entrar com o
expoente e pressionar Yx.

Radiciação:

Para realizar operações de radiciação, utiliza-se a mesma função utilizada para


potenciação, bastando para isso, transformar a raiz em potência fracionária.

Troca de Sinal:

Em diversas operações necessitaremos trocar o sinal de um número que aparece


no visor. Para isso existe a função CHS (change signal).

Para trocar o sinal de um número que esteja no visor, basta pressionar a função
CHS que o sinal será trocado.

Conheça a HP 12C acessando:

BUSCANDO CONHECIMENTO https://epxx.co/ctb/hp12c.html

Taxa (i)
Chamamos de taxa o coeficiente obtido da relação dos juros (J) com o

capital (PV). Na calculadora HP-12C a taxa é indicada também pela tecla [i]. A
terminologia „ i ‟ vem do inglês interest, que significa juro.
A taxa pode ser representada na forma percentual ou unitária:
• Percentual: quando a taxa representar os juros de cem unidades de capital
durante o período de tempo a que se referir. Exemplo: 17,5% a. a.
• Unitária: quando a taxa se refere à unidade do capital, ou seja, calcula-se o
que rende a aplicação de uma unidade de capital no intervalo de tempo
referido da taxa. Exemplo: taxa de 0,175 a. a.

Prazo (n)
Chamamos de prazo ou período, o tempo que certo capital (PV), aplicado a

uma taxa (i), necessita para produzir um montante (FV). Assim, toda transação
financeira deve necessariamente prever quando (datas de início e do término da

operação) e por quanto tempo (duração da operação) se dará a cessão


(empréstimo ou aplicação) do capital. Na calculadora HP-12C o prazo é indicado
também pela tecla [n].

O período pode ser inteiro ou fracionário, como segue:


• Período inteiro: 1 dia, 1 mês, 1 ano, 1 quinzena, 1 semana, etc.

• Período fracionário: 4,5 semestres; 2,3 trimestres; 0,6 anos; 19 meses e 15


dias, etc. Entenda mais sobre a HP 12C acessando:

http://informatica.bios.inf.br/manuais/HP12C.
pdf
Montante (FV)

Denomina-se valor futuro ou montante ou soma a quantidade monetária


acumulada resultante de uma transação financeira após um período de tempo.

Desta forma, o montante nada mais é que o capital somado ao juro resultante do
período em questão. Na língua inglesa, usa-se Future Value e é indicado na

calculadora financeira HP-12C pela tecla [FV].


POLO EAD
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Bairro: Pq. Santa Cândida
CEP: 13603-112 Araras / SP
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