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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

1. Conjuntos Numéricos: Números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais: Operações fundamentais (adição, subtração, mul-
tiplicação, divisão, potenciação e radiciação) propriedades das operações, múltiplos e divisores, números primos, mínimo múltiplo
comum, máximo divisor comum. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Razões e Proporções – grandezas direta e inversamente proporcionais, divisão em partes direta e inversamente proporcionais . . . . 06
3. Regra de três simples e composta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
4. Sistema de Medidas: comprimento, capacidade, massa e tempo (unidades, transformação de unidades) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
5. Sistema monetário brasileiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6. Calculo algébrico: monômios e polinômios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7. Funções: Ideia de função, interpretação de gráficos, domínio e imagem, função do 1º grau, função do 2º grau– valor de máximo e
mínimo de uma função do 2º grau. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8. Equações de 1º e 2º graus. Sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
9. Triângulo retângulo: relações métricas no triângulo retângulo, teorema de Pitágoras e suas aplicações, relações trigonométricas no
triangulo retângulo. Teorema de Tales Geometria Plana: cálculo de área e perímetro de polígonos. Circunferência e Círculo: compri-
mento da circunferência, área do círculo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
10. Noções de Geometria Espacial – cálculo do volume de paralelepípedos e cilindros circulares retos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
11. Matemática Financeira: porcentagem, juro simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
12. Estatística: Cálculo de média aritmética simples e média aritmética ponderada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
13. Aplicação dos conteúdos acima listados em resolução de problemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
14. Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações
fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Diagramas lógicos. Proposições e conectivos:
Conceito de proposição, valores lógicos das proposições, proposições simples, proposições compostas. Operações lógicas sobre pro-
posições: Negação, conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, condicional, bicondicional. Construção de tabelas-verdade. Tautologias,
contradições e contingências. Implicação lógica, equivalência lógica, Leis De Morgan. Argumentação e dedução lógica. Sentenças
abertas, operações lógicas sobre sentenças abertas. Quantificador universal, quantificador existencial, negação de proposições quan-
tificadas. Argumentos Lógicos Dedutivos; Argumentos Categóricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
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Números Inteiros
CONJUNTOS NUMÉRICOS: NÚMEROS NATURAIS, Podemos dizer que este conjunto é composto pelos números
INTEIROS, RACIONAIS, IRRACIONAIS E REAIS: OPE- naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero.
RAÇÕES FUNDAMENTAIS (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, Este conjunto pode ser representado por:
MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO E RADICIA-
ÇÃO) PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES, MÚLTIPLOS E
DIVISORES, NÚMEROS PRIMOS, MÍNIMO MÚLTIPLO
COMUM, MÁXIMO DIVISOR COMUM
Subconjuntos do conjunto :
Números Naturais 1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
Os números naturais são o modelo matemático necessário
para efetuar uma contagem. {...-2, -1, 1, 2, ...}
Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade,
obtemos o conjunto infinito dos números naturais 2) Conjuntos dos números inteiros não negativos

{0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivos


- Todo número natural dado tem um sucessor
a) O sucessor de 0 é 1. {...-3, -2, -1}
b) O sucessor de 1000 é 1001.
c) O sucessor de 19 é 20. Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que pode ser ex-
Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero. presso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0
São exemplos de números racionais:

{1,2,3,4,5,6... . } -12/51
-3
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um anteces-
sor (número que vem antes do número dado). -(-3)
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero. -2,333...
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1. As dízimas periódicas podem ser representadas por fração,
c) O antecessor de 56 é 55. portanto são consideradas números racionais.
d) O antecessor de 10 é 9. Como representar esses números?

Expressões Numéricas Representação Decimal das Frações


Nas expressões numéricas aparecem adições, subtrações, mul- Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais
tiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em
uma única expressão. Para resolver as expressões numéricas utili- 1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o número de-
zamos alguns procedimentos: cimal terá um número finito de algarismos após a vírgula.

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações,


devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na
ordem em que elas aparecerem e somente depois a adição e a sub-
tração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são
resolvidos primeiro.

Exemplo 1
10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7 2º) Terá um número infinito de algarismos após a vírgula, mas
23 lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racio-
nal
Exemplo 2 OBS: período da dízima são os números que se repetem, se
40 – 9 x 4 + 23 não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que
40 – 36 + 23 trataremos mais a frente.
4 + 23
27

Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25

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– Os números irracionais não podem ser expressos na forma ,
com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.


Representação Fracionária dos Números Decimais
1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o – O quociente de dois números irracionais, pode ser um núme-
denominador seguido de zeros. ro racional.
O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa,
um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante. Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

– O produto de dois números irracionais, pode ser um número


racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional.

Exemplo: radicais( a raiz quadrada de um número na-


tural, se não inteira, é irracional.

Números Reais

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, então como


podemos transformar em fração?

Exemplo 1
Transforme a dízima 0, 333... .em fração
Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízima dada
de x, ou seja
X=0,333...

Se o período da dízima é de um algarismo, multiplicamos por


10.
10x=3,333...
Fonte: www.estudokids.com.br
E então subtraímos:
10x-x=3,333...-0,333... Representação na reta
9x=3
X=3/9
X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período.

Exemplo 2
Seja a dízima 1,1212...
Façamos x = 1,1212... Intervalos limitados
100x = 112,1212... . Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou iguais a
e menores do que b ou iguais a b.
Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99
Intervalo:[a,b]
Números Irracionais Conjunto: {x ϵ R|a≤x≤b}
Identificação de números irracionais
– Todas as dízimas periódicas são números racionais. Intervalo aberto – números reais maiores que a e menores que
– Todos os números inteiros são racionais. b.
– Todas as frações ordinárias são números racionais.
– Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
– Todas as raízes inexatas são números irracionais.
– A soma de um número racional com um número irracional é
sempre um número irracional.
– A diferença de dois números irracionais, pode ser um número
racional.

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Intervalo:]a,b[ Potenciação
Conjunto:{xϵR|a<x<b} Multiplicação de fatores iguais

Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores que a ou 2³=2.2.2=8


iguais a A e menores do que B.
Casos
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.

Intervalo:{a,b[
Conjunto {x ϵ R|a≤x<b}
2) Todo número elevado ao expoente 1 é o próprio número.
Intervalo fechado à direita – números reais maiores que a e
menores ou iguais a b.

3) Todo número negativo, elevado ao expoente par, resulta em


Intervalo:]a,b] um número positivo.
Conjunto:{x ϵ R|a<x≤b}

Intervalos Ilimitados
Semirreta esquerda, fechada de origem b- números reais me-
nores ou iguais a b.
4) Todo número negativo, elevado ao expoente ímpar, resulta
em um número negativo.

Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x ϵ R|x≤b}

Semirreta esquerda, aberta de origem b – números reais me- 5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos passar o sinal
nores que b. para positivo e inverter o número que está na base.

Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x ϵ R|x<b}

Semirreta direita, fechada de origem a – números reais maiores 6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do
ou iguais a A. expoente, o resultado será igual a zero.

Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x ϵ R|x≥a} Propriedades
1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma
Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais maiores base, repete-se a base e soma os expoentes.
que a.
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27

Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto:{x ϵ R|x>a}

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2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mesma base. Observe:
Conserva-se a base e subtraem os expoentes.
1 1 1
3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
Exemplos:
96 : 92 = 96-2 = 94

De modo geral, se

a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * ,
3) (am)n Potência de potência. Repete-se a base e multiplica-se
os expoentes. Então:

Exemplos:
(52)3 = 52.3 = 56
n
a.b = n a .n b

O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é


igual ao produto dos radicais de mesmo índice dos fatores do radi-
cando.

4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados a um Raiz quadrada de frações ordinárias
expoente, podemos elevar cada um a esse mesmo expoente.
(4.3)²=4².3² 1 1
2 2 2 2 2
2
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos Observe: =  = 1 =
elevar separados. 3 3 3
32
a na
* *
De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R , n ∈ N , então: n =
+
b nb
O radical de índice inteiro e positivo de um quociente indicado
Radiciação é igual ao quociente dos radicais de mesmo índice dos termos do
Radiciação é a operação inversa a potenciação radicando.

Raiz quadrada números decimais

Técnica de Cálculo Operações


A determinação da raiz quadrada de um número torna-se mais
fácil quando o algarismo se encontra fatorado em números primos.
Veja:

64 2
32 2 Operações
16 2
8 2 Multiplicação
4 2
2 2 Exemplo
1

64=2.2.2.2.2.2=26
Divisão
Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-se” um
e multiplica.

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O conjunto de múltiplos de um número natural não-nulo é in-
finito e podemos consegui-lo multiplicando-se o número dado por
Exemplo todos os números naturais.
M(3)={0,3,6,9,12,...}

Divisores
Adição e subtração Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto 3 é divisor de
12 e 15.
D(12)={1,2,3,4,6,12}
Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20.
D(15)={1,3,5,15}

8 2 20 2 Observações:
4 2 10 2 – Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
– Todo número natural é múltiplo de 1.
2 2 5 5 – Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múlti-
1 1 plos.
- O zero é múltiplo de qualquer número natural.

Máximo Divisor Comum


O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais
Caso tenha: não-nulos é o maior dos divisores comuns desses números.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, devemos seguir
Não dá para somar, as raízes devem ficar desse modo. as etapas:
• Decompor o número em fatores primos
Racionalização de Denominadores • Tomar o fatores comuns com o menor expoente
Normalmente não se apresentam números irracionais com • Multiplicar os fatores entre si.
radicais no denominador. Ao processo que leva à eliminação dos
radicais do denominador chama-se racionalização do denominador. Exemplo:
1º Caso: Denominador composto por uma só parcela
15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1

2º Caso: Denominador composto por duas parcelas. 15 = 3.5 24 = 23.3

O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente.


m.d.c
(15,24) = 3
Devemos multiplicar de forma que obtenha uma diferença de Mínimo Múltiplo Comum
quadrados no denominador: O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é
o menor número, diferente de zero.

Para calcular devemos seguir as etapas:


• Decompor os números em fatores primos
Múltiplos • Multiplicar os fatores entre si
Um número é múltiplo de outro quando ao dividirmos o pri-
meiro pelo segundo, o resto é zero. Exemplo:
Exemplo
15,24 2
15,12 2
15,6 2
15,3 3
5,1 5
1

Para o mmc, fica mais fácil decompor os dois juntos.

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Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão 1h---60minutos
com algum dos números, não é necessário que os dois sejam divisí- x-----660
veis ao mesmo tempo. x=660/60=11
Observe que enquanto o 15 não pode ser dividido, continua
aparecendo. Então será depois de 11horas que se encontrarão
7+11=18h
Assim, o mmc (15,24) = 23.3.5 = 120
RAZÕES E PROPORÇÕES – GRANDEZAS DIRETA E IN-
Exemplo VERSAMENTE PROPORCIONAIS, DIVISÃO EM PARTES
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será DIRETA E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros,
de forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os
ladrilhos serão escolhidos de modo que tenham a maior dimensão Razão
possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com b
0, ao quociente entre eles. Indica-se a razão de a para b por a/bou
(A) mais de 30 cm. a : b.
(B) menos de 15 cm.
(C) mais de 15 cm e menos de 20 cm. Exemplo:
(D) mais de 20 cm e menos de 25 cm. Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25 moças.
(E) mais de 25 cm e menos de 30 cm. Encontre a razão entre o número de rapazes e o número de moças.
Resposta: A. (lembrando que razão é divisão)

352 2 416 2
176 2 208 2
88 2 104 2
Proporção
44 2 52 2
22 2 26 2 Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre
11 11 13 13 A/B e C/D é a igualdade:
1 1

Devemos achar o mdc para achar a maior medida possível


E são os fatores que temos iguais:25=32 Propriedade fundamental das proporções
Numa proporção:
Exemplo
(MPE/SP – Oficial de Promotora I – VUNESP/2016) No aero-
porto de uma pequena cidade chegam aviões de três companhias
aéreas. Os aviões da companhia A chegam a cada 20 minutos, da
companhia B a cada 30 minutos e da companhia C a cada 44 mi- Os números A e D são denominados extremos enquanto os nú-
nutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram aviões das três com- meros B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios
panhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se repetir, nesse é igual ao produto dos extremos, isto é:
mesmo dia, às:
(A) 16h 30min. AxD=BxC
(B) 17h 30min.
(C) 18h 30min. Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8, pois:
(D) 17 horas.
(E) 18 horas.

Resposta: E.
Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja
20,30,44 2 em proporção com 4/6.
10,15,22 2
Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:
5,15,11 3
5,5,11 5
1,1,11 11
1,1,1

Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660

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Segunda propriedade das proporções Grandezas Diretamente Proporcionais
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos dois
primeiros termos está para o primeiro, ou para o segundo termo, Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente pro-
assim como a soma ou a diferença dos dois últimos termos está porcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual a
para o terceiro, ou para o quarto termo. Então temos: razão entre os valores correspondentes da 2ª, ou de uma maneira
mais informal, se eu pergunto:
Quanto mais.....mais....

Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto
Ou
DISTÂNCIA (KM) COMBUSTÍVEL (LITROS)
13 1
26 2

Ou 39 3
52 4

Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?


Diretamente proporcionais
Se eu dobro a distância, dobra o combustível
Ou
Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente pro-


porcionais quando a razão entre os valores da 1ª grandeza é igual
ao inverso da razão entre os valores correspondentes da 2ª.
Terceira propriedade das proporções Quanto mais....menos...
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos an-
tecedentes está para a soma ou a diferença dos consequentes, as- Exemplo
sim como cada antecedente está para o seu respectivo consequen- Velocidade x Tempo a tabela abaixo:
te. Temos então:
VELOCIDADE (M/S) TEMPO (S)
5 200
8 125
Ou 10 100
16 62,5
20 50

Quanto MAIOR a velocidade MENOS tempo??


Ou Inversamente proporcional
Se eu dobro a velocidade, eu faço o tempo pela metade.

Diretamente Proporcionais
Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn direta-
mente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema
Ou com n equações e n incógnitas, sendo as somas X1+X2+...+Xn=M e
p1+p2+...+pn=P.

A solução segue das propriedades das proporções:

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Exemplo Solução: montando a tabela:
Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria. Carlos
entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00. Caso ganhem o prêmio 1) Velocidade (Km/h) Tempo (h)
de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada um, se o combinado
entre os dois foi de dividirem o prêmio de forma diretamente pro- 400 ----- 3
porcional?
480 ----- X

2) Identificação do tipo de relação:

VELOCIDADE Tempo
400 ↓ ----- 3↑
480 ↓ ----- X↑

Obs.: como as setas estão invertidas temos que inverter os nú-


meros mantendo a primeira coluna e invertendo a segunda coluna
Carlos ganhará R$210000,00 e Carlos R$315000,00. ou seja o que está em cima vai para baixo e o que está em baixo na
segunda coluna vai para cima
Inversamente Proporcionais
Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Xn inver- VELOCIDADE Tempo
samente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este número
M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, 400 ↓ ----- 3↓
..., 1/pn. A montagem do sistema com n equações e n incógnitas, 480 ↓ ----- X↓
assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso
480x=1200
X=25

Regra de três composta


Regra de três composta é utilizada em problemas com mais de
duas grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
cuja solução segue das propriedades das proporções:
Exemplos:
1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de areia. Em
5 horas, quantos caminhões serão necessários para descarregar
125m³?

Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as


REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as grandezas de es-
pécies diferentes que se correspondem:

Regra de três simples HORAS CAMINHÕES VOLUME


Regra de três simples é um processo prático para resolver pro-
blemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três 8↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↑
deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já 5↑ ----- X↓ ----- 125 ↑
conhecidos.
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde
Passos utilizados numa regra de três simples: está o x.
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma
espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de Observe que:
espécies diferentes em correspondência. Aumentando o número de horas de trabalho, podemos dimi-
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamen- nuir o número de caminhões. Portanto a relação é inversamente
te proporcionais. proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
3º) Montar a proporção e resolver a equação. Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número
Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, de caminhões. Portanto a relação é diretamente proporcional (seta
faz um determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o
esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h? termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido
das setas.

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Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

HORAS CAMINHÕES VOLUME


8↑ ----- 20 ↓ ----- 160 ↓
5↑ ----- X↓ ----- 125 ↓

Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna ficando:

HORAS CAMINHÕES VOLUME


8 ----- 20 ----- 160
5 ----- X ----- 125

Logo, serão necessários 25 caminhões

SISTEMA DE MEDIDAS: COMPRIMENTO, CAPACIDADE, MASSA E TEMPO (UNIDADES,


TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES)

UNIDADES DE COMPRIMENTO
km hm dam m dm cm mm
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distâncias. Para medi-
das milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:

mícron (µ) = 10-6 m angströn (Å) = 10-10 m

Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 · 1012 km

Exemplos de Transformação
1m=10dm=100cm=1000mm=0,1dam=0,01hm=0,001km
1km=10hm=100dam=1000m

Ou seja, para transformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 10 e para a esquerda divide por 10.

Superfície
A medida de superfície é sua área e a unidade fundamental é o metro quadrado(m²).

Para transformar de uma unidade para outra inferior, devemos observar que cada unidade é cem vezes maior que a unidade imedia-
tamente inferior. Assim, multiplicamos por cem para cada deslocamento de uma unidade até a desejada.

UNIDADES DE ÁREA
km 2
hm 2
dam 2
m2 dm2 cm2 mm2
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2

9
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplos de Transformação
1m²=100dm²=10000cm²=1000000mm²
1km²=100hm²=10000dam²=1000000m²

Ou seja, para transformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 100 e para a esquerda divide por 100.

Volume
Os sólidos geométricos são objetos tridimensionais que ocupam lugar no espaço. Por isso, eles possuem volume. Podemos encontrar
sólidos de inúmeras formas, retangulares, circulares, quadrangulares, entre outras, mas todos irão possuir volume e capacidade.

UNIDADES DE VOLUME
km 3
hm 3
dam3 m3 dm3 cm3 mm3
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3

Capacidade
Para medirmos a quantidade de leite, sucos, água, óleo, gasolina, álcool entre outros utilizamos o litro e seus múltiplos e submúltiplos,
unidade de medidas de produtos líquidos.
Se um recipiente tem 1L de capacidade, então seu volume interno é de 1dm³

1L=1dm³

UNIDADES DE CAPACIDADE
kl hl dal l dl cl ml
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l

Massa

Unidades de Capacidade
kg hg dag g g dg cg mg
Quilograma Hectograma Decagrama Grama Grama Decigrama Centigrama Miligrama
1000g 100g 10g 1g 0,1g 0,1g 0,01g 0,001

Toda vez que andar 1 casa para direita, multiplica por 10 e quando anda para esquerda divide por 10.
E uma outra unidade de massa muito importante é a tonelada
1 tonelada=1000kg

Tempo
A unidade fundamental do tempo é o segundo(s).
É usual a medição do tempo em várias unidades, por exemplo: dias, horas, minutos

Transformação de unidades
Deve-se saber:
1 dia=24horas
1hora=60minutos
1 minuto=60segundos
1hora=3600s

Adição de tempo
Exemplo: Estela chegou ao 15h 35minutos. Lá, bateu seu recorde de nado livre e fez 1 minuto e 25 segundos. Demorou 30 minutos
para chegar em casa. Que horas ela chegou?

15h 35 minutos
1 minutos 25 segundos
30 minutos

10
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

-------------------------------------------------- As primeiras moedas metálicas (de ouro, prata e cobre) chega-


ram com o início da colonização portuguesa. A unidade monetária
15h 66 minutos 25 segundos de Portugal, o Real, foi usada no Brasil durante todo o período co-
lonial. Assim, tudo se contava em réis (plural popular de real) com
Não podemos ter 66 minutos, então temos que transferir para moedas fabricadas em Portugal e no Brasil. O Real (R) vigorou até 07
as horas, sempre que passamos de um para o outro tem que ser na de outubro de 1833. De acordo com a Lei nº 59, de 08 de outubro
mesma unidade, temos que passar 1 hora=60 minutos de 1833, entrou em vigor o Mil-Réis (Rs), múltiplo do real, como
Então fica: 16h6 minutos 25segundos unidade monetária, adotada até 31 de outubro de 1942.
Vamos utilizar o mesmo exemplo para fazer a operação inversa. No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou
nove moedas diferentes (mil-réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzeiro,
Subtração cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, real).
Vamos dizer que sabemos que ela chegou em casa as 16h6 mi- Por meio do Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942,
nutos 25 segundos e saiu de casa às 15h 35 minutos. Quanto tempo uma nova unidade monetária, o cruzeiro – Cr$ veio substituir o mil-
ficou fora? -réis, na base de Cr$ 1,00 por mil-réis.
A denominação “cruzeiro” origina-se das moedas de ouro (pe-
11h 60 minutos sadas em gramas ao título de 900 milésimos de metal e 100 milési-
mos de liga adequada), emitidas na forma do Decreto nº 5.108, de
16h 6 minutos 25 segundos
18 de dezembro de 1926, no regime do ouro como padrão mone-
-15h 35 min tário.
--------------------------------------------------
O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, transformou
o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro novo – NCr$, na base de NCr$ 1,00 por
Não podemos tirar 6 de 35, então emprestamos, da mesma for-
Cr$ 1.000. A partir de 15 de maio de 1970 e até 27 de fevereiro de
ma que conta de subtração.
1986, a unidade monetária foi novamente o cruzeiro (Cr$).
1hora=60 minutos
Em 27 de fevereiro de 1986, Dílson Funaro, ministro da Fa-
zenda, anunciou o Plano Cruzado (Decreto-Lei nº 2.283, de 27 de
15h 66 minutos 25 segundos fevereiro de 1986): o cruzeiro – Cr$ se transformou em cruzado –
15h 35 minutos Cz$, na base de Cz$ 1,00 por Cr$ 1.000 (vigorou de 28 de fevereiro
de 1986 a 15 de janeiro de 1989). Em novembro do mesmo ano, o
-------------------------------------------------- Plano Cruzado II tentou novamente a estabilização da moeda. Em
0h 31 minutos 25 segundos junho de 1987, Luiz Carlos Brésser Pereira, ministro da Fazenda,
anunciou o Plano Brésser: um Plano Cruzado “requentado” avaliou
Multiplicação Mário Henrique Simonsen.
Pedro pensou em estudar durante 2h 40 minutos, mas demo- Em 15 de janeiro de 1989, Maílson da Nóbrega, ministro da
rou o dobro disso. Quanto tempo durou o estudo? Fazenda, anunciou o Plano Verão (Medida Provisória nº 32, de 15
de janeiro de 1989): o cruzado – Cz$ se transformou em cruzado
2h 40 minutos novo – NCz$, na base de NCz$ 1,00 por Cz$ 1.000,00 (vigorou de 16
de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990).
x2
---------------------------- Em 15 de março de 1990, Zélia Cardoso de Mello, ministra da
Fazenda, anunciou o Plano Collor (Medida Provisória nº 168, de 15
4h 80 minutos OU
de março de 1990): o cruzado novo – NCz$ se transformou em cru-
5h 20 minutos zeiro – Cr$, na base de Cr$ 1,00 por NCz$ 1,00 (vigorou de 16 de
março de 1990 a 28 de julho de 1993). Em janeiro de 1991, a infla-
Divisão ção já passava de 20% ao mês, e o Plano Collor II tentou novamente
5h 20 minutos : 2 a estabilização da moeda.
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de1993, transfor-
2 mou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro real – CR$, na base de CR$ 1,00
5h 20 minutos
por Cr$ 1.000,00 (vigorou de 29 de julho de 1993 a 29 de junho de
1h 20 minutos 2h 40 minutos 1994).
Em 30 de junho de 1994, Fernando Henrique Cardoso, ministro
80 minutos
da Fazenda, anunciou o Plano Real: o cruzeiro real – CR$ se trans-
0 formou em real – R$, na base de R$ 1,00 por CR$ 2.750,00 (Medida
Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994, convertida na Lei nº
1h 20 minutos, transformamos para minutos :60+20=80minu- 9.069, de 29 de junho de 1995).
tos O artigo 10, I, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,
delegou ao Banco Central do Brasil competência para emitir papel-
SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO -moeda e moeda metálica, competência exclusiva consagrada pelo
artigo 164 da Constituição Federal de 1988.
Antes da criação do BCB, a Superintendência da Moeda e do
O primeiro dinheiro do Brasil foi à moeda-mercadoria. Durante Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional desempe-
muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de mercado- nhavam o papel de autoridade monetária.
rias, mesmo após a introdução da moeda de metal.

11
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
A SUMOC, criada em 1945 e antecessora do BCB, tinha por Cruzado
finalidade exercer o controle monetário. A SUMOC fixava os per- Cr$ 1000 = Cz$1 (com centavos) 28.02.1986
centuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas O Decreto-Lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986 (D.O.U. de
do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem como os 28 de fevereiro de 1986), posteriormente substituído pelo Decreto-
juros. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, -Lei nº 2.284, de 10 de março de 1986 (D.O.U. de 11 de março de
orientava a política cambial e representava o País junto a organis- 1986), instituiu o Cruzado como nova unidade monetária, equiva-
mos internacionais. lente a um mil cruzeiros, restabelecendo o centavo. A mudança de
O Banco do Brasil executava as funções de banco do governo, e padrão foi disciplinada pela Resolução nº 1.100, de 28 de fevereiro
o Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda. de 1986, do Conselho Monetário Nacional.
Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhen-
Cruzeiro tos cruzeiros) passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil e trezen-
1000 réis = Cr$1(com centavos) 01.11.1942 tos cruzados e cinquenta centavos).
O Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942 (D.O.U. de 06
de outubro de 1942), instituiu o Cruzeiro como unidade monetária Cruzado Novo
brasileira, com equivalência a um mil réis. Foi criado o centavo, cor- Cz$ 1000 = NCz$1 (com centavos) 16.01.1989
respondente à centésima parte do cruzeiro. A Medida Provisória nº 32, de 15 de janeiro de 1989 (D.O.U. de
Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinquenta 16 de janeiro de 1989), convertida na Lei nº 7.730, de 31 de janeiro
mil e quatrocentos réis) passou a expressar-se Cr$ 4.750,40 (quatro de 1989 (D.O.U. de 01 de fevereiro de 1989), instituiu o Cruzado
mil setecentos e cinquenta cruzeiros e quarenta centavos) Novo como unidade do sistema monetário, correspondente a um
mil cruzados, mantendo o centavo. A Resolução nº 1.565, de 16 de
Cruzeiro janeiro de 1989, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a im-
(sem centavos) 02.12.1964 plantação do novo padrão.
A Lei nº 4.511, de 01de dezembro de1964 (D.O.U. de 02 de de-
zembro de 1964), extinguiu a fração do cruzeiro denominada centa- Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinquen-
vo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima passou a ser ta centavos) passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado novo e
escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil setecentos e cinquenta trinta centavos).
cruzeiros).
Cruzeiro
Cruzeiro Novo De NCz$ para Cr$ (com centavos) 16.03.1990
Cr$1000 = NCr$1(com centavos) 13.02.1967 A Medida Provisória nº 168, de 15 de março de 1990 (D.O.U.
O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de1965 (D.O.U. de 17 de 16 de março de 1990), convertida na Lei nº 8.024, de 12 de abril
de novembro de 1965), regulamentado pelo Decreto nº 60.190, de de 1990 (D.O.U. de 13 de abril de 1990), restabeleceu a denomi-
08 de fevereiro de1967 (D.O.U. de 09 de fevereiro de 1967), insti- nação Cruzeiro para a moeda, correspondendo um cruzeiro a um
tuiu o Cruzeiro Novo como unidade monetária transitória, equiva- cruzado novo. Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi
lente a um mil cruzeiros antigos, restabelecendo o centavo. O Con- regulamentada pela Resolução nº 1.689, de 18 de março de 1990,
selho Monetário Nacional, pela Resolução nº 47, de 08 de fevereiro do Conselho Monetário Nacional.
de 1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início de vigência do Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos)
novo padrão. passou a expressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzeiros).
Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinquenta cru-
zeiros) passou a expressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos e Cruzeiro Real
setenta e cinco centavos). Cr$ 1000 = CR$ 1 (com centavos) 01.08.1993
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de 1993 (D.O.U. de
Cruzeiro 29 de julho de 1993), convertida na Lei nº 8.697, de 27 de agosto
De NCr$ para Cr$ (com centavos) 15.05.1970 de 1993 (D.O.U. de 28 agosto de 1993), instituiu o Cruzeiro Real, a
A Resolução nº 144, de 31 de março de 1970 (D.O.U. de 06 de partir de 01 de agosto de 1993, em substituição ao Cruzeiro, equi-
abril de 1970), do Conselho Monetário Nacional, restabeleceu a de- valendo um cruzeiro real a um mil cruzeiros, com a manutenção do
nominação Cruzeiro, a partir de 15 de maio de 1970, mantendo o centavo. A Resolução nº 2.010, de 28 de julho de 1993, do Conselho
centavo. Monetário Nacional, disciplinou a mudança na unidade do sistema
Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco monetário.
centavos) passou a expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e setenta Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e qui-
e cinco centavos). nhentos cruzeiros) passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um mil e
setecentos cruzeiros reais e cinquenta centavos).
Cruzeiros
(sem centavos) 16.08.1984 Real
A Lei nº 7.214, de 15 de agosto de 1984 (D.O.U. de 16.08.84), CR$ 2.750 = R$ 1(com centavos) 01.07.1994
extinguiu a fração do Cruzeiro denominada centavo. Assim, a im- A Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994 (D.O.U. de
portância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro cruzeiros e setenta e cinco 30 de junho de 1994), instituiu o Real como unidade do sistema mo-
centavos), passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a vírgula e os netário, a partir de 01 de julho de 1994, com a equivalência de CR$
algarismos que a sucediam. 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros reais), igual à
paridade entre a URV e o Cruzeiro Real fixada para o dia 30 de junho
de 1994. Foi mantido o centavo.

12
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a No exemplo abaixo realizamos a soma algébrica do primeiro
URV - Unidade Real de Valor - prevista na Medida Provisória nº 434, com o terceiro termo, e do segundo com o quarto termo, reduzindo
publicada no D.O.U. de 28 de fevereiro de 1994, reeditada com os um polinômio de quatro termos a um outro de apenas dois.
números 457 (D.O.U. de 30 de março de 1994) e 482 (D.O.U. de 29 3xy+2a²-xy+3a²=2xy+5a²
de abril de 1994) e convertida na Lei nº 8.880, de 27 de maio de
1994 (D.O.U. de 28 de maio de 1994). Polinômios reduzidos de dois termos também são denomina-
Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) dos binômios. Polinômios reduzidos de três termos, também são
passou a expressar-se R$ 4.000,00 (quatro mil reais). denominados trinômios.

Banco Central (BC ou Bacen) - Autoridade monetária do País Ordenação de um polinômio


responsável pela execução da política financeira do governo. Cuida A ordem de um polinômio deve ser do maior para o menor
ainda da emissão de moedas, fiscaliza e controla a atividade de to- expoente.
dos os bancos no País. 4x4+2x³-x²+5x-1
Este polinômio não está ordenado:
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - Órgão in- 3x³+4x5-x²
ternacional que visa ajudar países subdesenvolvidos e em desenvol-
vimento na América Latina. A organização foi criada em 1959 e está Operações
sediada em Washington, nos Estados Unidos. Adição e Subtração de Polinômios
Para somar dois polinômios, adicionamos os termos com expo-
Banco Mundial - Nome pelo qual o Banco Internacional de entes de mesmo grau. Da mesma forma, para obter a diferença de
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) é conhecido. Órgão inter- dois polinômios, subtraímos os termos com expoentes de mesmo
nacional ligado a ONU, a instituição foi criada para ajudar países grau.
subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
Exemplo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-
DES) - Empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desen-
volvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo
financiar empreendimentos para o desenvolvimento do Brasil.

CALCULO ALGÉBRICO: MONÔMIOS E POLINÔMIOS

Denomina-se polinômio a função:


Multiplicação de Polinômios
Para obter o produto de dois polinômios, multiplicamos cada
termo de um deles por todos os termos do outro, somando os co-
eficientes.
Grau de um polinômio
Se an ≠0, o expoente máximo n é dito grau do polinômio. Indi- Exemplo
camos: gr(P)=n
Exemplo
P(x)=7 gr(P)=0
P(x)=7x+1 gr(P)=1

Valor Numérico
O valor numérico de um polinômio P(x), para x=a, é o número
que se obtém substituindo x por a e efetuando todas as operações.
Exemplo
P(x)=x³+x²+1 , o valor numérico para P(x), para x=2 é:
P(2)=2³+2²+1=13 Divisão de Polinômios
O número a é denominado raiz de P(x). Considere P(x) e D(x), não nulos, tais que o grau de P(x) seja
maior ou igual ao grau de D(x). Nessas condições, podemos efetuar
Igualdade de polinômios a divisão de P(x) por D(x), encontrando o polinômio Q(x) e R(x):
Os polinômios p e q em P(x), definidos por: P(x)=D(x)⋅Q(x)+R(x)
P(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +...+ anxn P(x)=dividendo
Q(x) = bo + b1x + b2x² + b3x³ +...+ bnxn Q(x)=quociente
D(x)=divisor
São iguais se, e somente se, para todo k = 0,1,2,3,...,n: R(x)=resto
ak = bk

Redução de Termos Semelhantes


Assim como fizemos no caso dos monômios, também podemos
fazer a redução de polinômios através da adição algébrica dos seus
termos semelhantes.

13
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Método da Chave
Passos
1. Ordenamos os polinômios segundo as potências decrescentes de x.
2. Dividimos o primeiro termo de P(x) pelo primeiro de D(x), obtendo o primeiro termo de Q(x).
3. Multiplicamos o termo obtido pelo divisor D(x) e subtraímos de P(x).
4. Continuamos até obter um resto de grau menor que o de D(x), ou resto nulo.

Exemplo
Divida os polinômios P(x)=6x³-13x²+x+3 por D(x)=2x³-3x-1

Método de Descartes
Consiste basicamente na determinação dos coeficientes do quociente e do resto a partir da identidade:

Exemplo
Divida P(x)=x³-4x²+7x-3 por D(x)=x²-3x+2

Solução
Devemos encontrar Q(x) e R(x) tais que:

Vamos analisar os graus:

Como Gr( R) < Gr(D), devemos impor Gr(R )=Gr(D)-1=2-1=1

Para que haja igualdade:

14
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Algoritmo de Briot-Ruffini
Consiste em um dispositivo prático para efetuar a divisão de um polinômio P(x) por um binômio D(x)=x-a

Exemplo
Divida P(x)=3x³-5x+x-2 por D(x)=x-2

Solução
Passos
– Dispõem-se todos os coeficientes de P(x) na chave
– Colocar a esquerda a raiz de D(x)=x-a=0.
– Abaixar o primeiro coeficiente. Em seguida multiplica-se pela raiz a e soma-se o resultado ao segundo coeficiente de P(x), obtendo
o segundo coeficiente. E assim sucessivamente.

Portanto, Q(x)=3x²+x+3 e R(x)=4

Produtos Notáveis

1. O quadrado da soma de dois termos.


Verifiquem a representação e utilização da propriedade da potenciação em seu desenvolvimento.
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.

Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

Exemplos

2. O quadrado da diferença de dois termos.


Seguindo o critério do item anterior, temos:
(a - b)2 = (a - b) . (a - b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.

Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

15
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplos:

3. O produto da soma pela diferença de dois termos.


Se tivermos o produto da soma pela diferença de dois termos, poderemos transformá-lo numa diferença de quadrados.

Exemplos
(4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
(x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
(m + n).(m – n) = m2 – n2

4. O cubo da soma de dois termos.

Consideremos o caso a seguir:


(a + b)3 = (a + b).(a + b)2 → potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2

Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:


(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

Exemplos:
(2x + 2y)3 = (2x)3 + 3.(2x)2.(2y) + 3.(2x).(2y)2 + (2y)3 = 8x3 + 24x2y + 24xy2 + 8y3
(w + 3z)3 = w3 + 3.(w2).(3z) + 3.w.(3z)2 + (3z)3 = w3 + 9w2z + 27wz2 + 27z3
(m + n)3 = m3 + 3m2n + 3mn2 + n3

5. O cubo da diferença de dois termos

Acompanhem o caso seguinte:


(a – b)3 = (a - b).(a – b)2 → potência de mesma base.
(a – b).(a2 – 2ab + b2) → (a - b)2

Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:


(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

Exemplos
(2 – y)3 = 23 – 3.(22).y + 3.2.y2 – y3 = 8 – 12y + 6y2 – y3 ou y3– 6y2 + 12y – 8
(2w – z)3 = (2w)3 – 3.(2w)2.z + 3.(2w).z2 – z3 = 8w3 – 12w2z + 6wz2 – z3

(c – d)3 = c3 – 3c2d + 3cd2 – d3

Fatoração
Fatorar uma expressão algébrica significa escrevê-la na forma de um produto de expressões mais simples.

Casos de fatoração

Fator Comum:
Ex.: ax + bx + cx = x (a + b + c)

O fator comum é x.
Ex.: 12x³ - 6x²+ 3x = 3x (4x² - 2x + 1)

O fator comum é 3x

16
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Agrupamento: Multiplica-se os denominadores e os numeradores.
Ex.: ax + ay + bx + by (6x2)/((x-4)(x+5))=(6x2)/(x2+x-20)

Agrupar os termos de modo que em cada grupo haja um fator Divisão de frações algébricas
comum. Multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.
(ax + ay) + (bx + by) 7x/(3-4x) ∶x/(x+1)
7x/(3-4x)∙((x+1))/x
Colocar em evidência o fator comum de cada grupo 7x(x+1)/(3-4x)x=(7x2+7x)/(3x-4x²)
a(x + y) + b(x + y)

Colocar o fator comum (x + y) em evidência (x + y) (a + b) Este FUNÇÕES: IDEIA DE FUNÇÃO, INTERPRETAÇÃO DE


produto é a forma fatorada da expressão dada GRÁFICOS, DOMÍNIO E IMAGEM, FUNÇÃO DO 1º
GRAU, FUNÇÃO DO 2º GRAU– VALOR DE MÁXIMO E
Diferença de Dois Quadrados: a² − b² = (a + b) (a − b) MÍNIMO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Trinômio Quadrado Perfeito: a²± 2ab + b² = (a ± b)²
Diagrama de Flechas
Trinômio do 2º Grau: Supondo x1 e x2 raízes reais do trinômio,
temos: ax² + bx + c = a (x - x1) (x - x2), a≠0

MDC e MMC de polinômios


Mínimo Múltiplo Comum entre polinômios, é formado pelo
produto dos fatores com os maiores expoentes.
Máximo Divisor Comum é o produto dos fatores primos com o
menor expoente.
Exemplo
X²+7x+10 e 3x²+12x+12

Primeiro passo é fatorar as expressões: Gráfico Cartesiano


X²+7x+10=(x+2)(x+5)
3x²+12x+12=3(x²+4x+4)=3(x+2)²
Mmc=3(x+2)²(x+5)
Mdc=x+2

Operação com frações algébricas

Adição e subtração de frações algébricas


Da mesma forma que ocorre com as frações numéricas, as fra-
ções algébricas são somadas ou subtraídas obedecendo dois casos
diferentes.

Caso 1: denominadores iguais.


Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denomina-
dores iguais, as mesmas regras aplicadas às frações numéricas aqui
são aplicadas também.
(2x2-5)/x2 -(x2+3)/x2 +(9-x2)/x2 Muitas vezes nos deparamos com situações que envolvem uma
(2x2-5-x2-3+9-x2)/x2 =1/x2 relação entre grandezas. Assim, o valor a ser pago na conta de luz
depende do consumo medido no período; o tempo de uma viagem
Caso 2: denominadores diferentes. de automóvel depende da velocidade no trajeto.
Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denominado- Como, em geral, trabalhamos com funções numéricas, o domí-
res diferentes, siga as mesmas orientações dadas na resolução de nio e a imagem são conjuntos numéricos, e podemos definir com
frações numéricas de denominadores diferentes. mais rigor o que é uma função matemática utilizando a linguagem
(3x+1)/(2x-2)-(x+1)/(x-1) da teoria dos conjuntos.
(3x+1)/2(x-1) -2(x+1)/2(x-1)
(3x+1-2x-2)/(2(x-1))=(x-1)/2(x-1) =1/2 Definição: Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f uma rela-
ção de A em B.
Multiplicação de frações algébricas Essa relação f é uma função de A em B quando a cada elemen-
Para multiplicar ou dividir frações algébricas, usamos o mesmo to x do conjunto A está associado um e apenas um elemento y do
processo das frações numéricas. Fatorando os termos da fração e conjunto B.
simplificar os fatores comuns.
2x/(x-4)∙3x/(x+5) Notação: f: A→B (lê-se função f de A em B)

17
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Domínio, contradomínio, imagem
O domínio é constituído por todos os valores que podem ser
atribuídos à variável independente. Já a imagem da função é forma-
da por todos os valores correspondentes da variável dependente.

O conjunto A é denominado domínio da função, indicada por D.


O domínio serve para definir em que conjunto estamos trabalhan-
do, isto é, os valores possíveis para a variável x.
O conjunto B é denominado contradomínio, CD.
Cada elemento x do domínio tem um correspondente y no con-
tradomínio. A esse valor de y damos o nome de imagem de x pela Função 1º grau
função f. O conjunto de todos os valores de y que são imagens de A função do 1° grau relacionará os valores numéricos obtidos
valores de x forma o conjunto imagem da função, que indicaremos de expressões algébricas do tipo (ax + b), constituindo, assim, a fun-
por Im. ção f(x) = ax + b.

Exemplo Estudo dos Sinais


Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}criamos Definimos função como relação entre duas grandezas repre-
a função f: A→B. definida por f(x) = x + 5 que também pode ser sentadas por x e y. No caso de uma função do 1º grau, sua lei de
representada por y = x + 5. A representação, utilizando conjuntos, formação possui a seguinte característica: y = ax + b ou f(x) = ax +
desta função, é: b, onde os coeficientes a e b pertencem aos reais e diferem de zero.
Esse modelo de função possui como representação gráfica a figura
de uma reta, portanto, as relações entre os valores do domínio e da
imagem crescem ou decrescem de acordo com o valor do coeficien-
te a. Se o coeficiente possui sinal positivo, a função é crescente, e
caso ele tenha sinal negativo, a função é decrescente.

Função Crescente: a > 0


De uma maneira bem simples, podemos olhar no gráfico que os
valores de y vão crescendo.

No nosso exemplo, o domínio é D = {1, 4, 7}, o contradomínio é


= {1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} e o conjunto imagem é Im = {6, 9, 12}

Classificação das funções


Injetora: Quando para ela elementos distintos do domínio
apresentam imagens também distintas no contradomínio.

Função Decrescente: a < 0


Nesse caso, os valores de y, caem.

Sobrejetora: Quando todos os elementos do contradomínio fo-


rem imagens de pelo menos um elemento do domínio.

Bijetora: Quando apresentar as características de função inje-


tora e ao mesmo tempo, de sobrejetora, ou seja, elementos dis-
tintos têm sempre imagens distintas e todos os elementos do con-
tradomínio são imagens de pelo menos um elemento do domínio.

18
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Raiz da função Concavidade
Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor em que a A concavidade da parábola é para cima se a>0 e para baixo se
reta cruza o eixo x, para isso consideremos o valor de y igual a zero, a<0
pois no momento em que a reta intersecta o eixo x, y = 0. Observe a
representação gráfica a seguir:

Discriminante(∆)
∆ = b²-4ac
∆>0

Podemos estabelecer uma formação geral para o cálculo da raiz A parábola y=ax²+bx+c intercepta o eixo x em dois pontos dis-
de uma função do 1º grau, basta criar uma generalização com base tintos, (x1,0) e (x2,0), onde x1 e x2 são raízes da equação ax²+bx+c=0
na própria lei de formação da função, considerando y = 0 e isolando
o valor de x (raiz da função). ∆=0
X=-b/a
Quando ∆=0 , a parábola y=ax²+bx+c é tangente ao eixo x, no
Dependendo do caso, teremos que fazer um sistema com duas ponto
equações para acharmos o valor de a e b.

Exemplo:
Dado que f(x)=ax+b e f(1)=3 e f(3)=5, ache a função.

F(1)=1a+b Repare que, quando tivermos o discriminante ∆ = 0, as duas


3=a+b raízes da equação ax²+bx+c=0 são iguais
F(3)=3a+b ∆<0
5=3a+b
A função não tem raízes reais

Isolando a em I
a=3-b
Substituindo em II

3(3-b)+b=5
9-3b+b=5
-2b=-4
b=2 Raízes

Portanto,
a=3-b
a=3-2=1
Assim, f(x)=x+2

Função Quadrática ou Função do 2º grau


Em geral, uma função quadrática ou polinomial do segundo
grau tem a seguinte forma:
f(x)=ax²+bx+c, onde a≠0
f(x)=a(x-x1)(x-x2)

É essencial que apareça ax² para ser uma função quadrática e


deve ser o maior termo.

19
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Vértices e Estudo do Sinal Solução
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e
um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade
voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Em qualquer caso, as coordenadas de V são .

Veja os gráficos:

Função exponencial
A expressão matemática que define a função exponencial é
uma potência. Nesta potência, a base é um número real positivo e
diferente de 1 e o expoente é uma variável.

Função crescente
Se a > 1 temos uma função exponencial crescente, qualquer
que seja o valor real de x.
No gráfico da função ao lado podemos observar que à medida
que x aumenta, também aumenta f(x) ou y. Graficamente vemos
que a curva da função é crescente.

Função decrescente

Se 0 < a < 1 temos uma função exponencial decrescente em


todo o domínio da função.
Neste outro gráfico podemos observar que à medida que x au-
Equação Exponencial menta, y diminui. Graficamente observamos que a curva da função
É toda equação cuja incógnita se apresenta no expoente de é decrescente.
uma ou mais potências de bases positivas e diferentes de 1.

Exemplo
Resolva a equação no universo dos números reais.

20
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
A Constante de Euler Consequências da Definição
É definida por :
e = exp(1)

O número e é um número irracional e positivo e em função da


definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1

Este número é denotado por e em homenagem ao matemático


suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos primeiros a estudar as
propriedades desse número.

O valor deste número expresso com 10 dígitos decimais, é:


e = 2,7182818284

Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser


escrita como a potência de base e com expoente x, isto é: Propriedades
ex = exp(x)

Propriedades dos expoentes


Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um número
racional, então:
- ax ay= ax + y
- ax / ay= ax - y
- (ax) y= ax.y
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx
- a-x = 1 / ax

Logaritmo
Considerando-se dois números N e a reais e positivos, com a
≠1, existe um número c tal que:

Mudança de Base

A esse expoente c damos o nome de logaritmo de N na base a

Exemplo
Ainda com base na definição podemos estabelecer condições Dados log 2=0,3010 e log 3=0,4771, calcule:
de existência: a) log 6
b) log1,5
c) log 16

Solução
Exemplo a) Log 6=log 2⋅3=log2+log3=0,3010+0,4771=0,7781

Função Logarítmica

Uma função dada por , em que a constante


a é positiva e diferente de 1, denomina-se função logarítmica.

21
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo
(PREF. DE NITERÓI/RJ – Fiscal de Posturas – FGV/2015) A idade
de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das idades de
seus dois filhos, Paulo e Pierre. Pierre é três anos mais velho do que
Paulo. Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da idade
que Pedro tem hoje.
A soma das idades que Pedro, Paulo e Pierre têm hoje é:
(A) 72;
(B) 69;
(C) 66;
(D) 63;
(E) 60.

Resolução
A ideia de resolver as equações é literalmente colocar na lin-
EQUAÇÕES DE 1º E 2º GRAUS. SISTEMAS DE EQUA- guagem matemática o que está no texto.
ÇÕES DE 1º GRAU COM DUAS INCÓGNITAS “Pierre é três anos mais velho do que Paulo”
Pi=Pa+3

Equação 1º grau “Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da idade
Equação é toda sentença matemática aberta representada por que Pedro tem hoje.”
uma igualdade, em que exista uma ou mais letras que representam
números desconhecidos.
Equação do 1º grau, na incógnita x, é toda equação redutível
à forma ax+b=0, em que a e b são números reais, chamados coefi-
cientes, com a≠0. A idade de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das
idades de seus dois filhos,
Uma raiz da equação ax+b =0(a≠0) é um valor numérico de x Pe=2(Pi+Pa)
que, substituindo no 1º membro da equação, torna-se igual ao 2º Pe=2Pi+2Pa
membro.
Lembrando que:
Nada mais é que pensarmos em uma balança. Pi=Pa+3

Substituindo em Pe
Pe=2(Pa+3)+2Pa
Pe=2Pa+6+2Pa
Pe=4Pa+6

A balança deixa os dois lados iguais para equilibrar, a equação Pa+3+10=2Pa+3


também. Pa=10
No exemplo temos: Pi=Pa+3
3x+300 Pi=10+3=13
Outro lado: x+1000+500 Pe=40+6=46
E o equilíbrio? Soma das idades: 10+13+46=69
3x+300=x+1500 Resposta: B.

Quando passamos de um lado para o outro invertemos o sinal Equação 2º grau


3x-x=1500-300
2x=1200 A equação do segundo grau é representada pela fórmula geral:
X=600
ax2+bx+c=0

Onde a, b e c são números reais, a≠0.

Discussão das Raízes

22
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Soma das Raízes
Se for negativo, não há solução no conjunto dos números
reais.

Se for positivo, a equação tem duas soluções:


Produto das Raízes

Exemplo Composição de uma equação do 2ºgrau, conhecidas as raízes

Podemos escrever a equação da seguinte maneira:

x²-Sx+P=0

Exemplo
Dada as raízes -2 e 7. Componha a equação do 2º grau.
, portanto não há solução real.
Solução
S=x1+x2=-2+7=5
P=x1.x2=-2.7=-14
Então a equação é: x²-5x-14=0

Exemplo
(IMA – Analista Administrativo Jr – SHDIAS/2015) A soma das
idades de Ana e Júlia é igual a 44 anos, e, quando somamos os qua-
drados dessas idades, obtemos 1000. A mais velha das duas tem:
(A) 24 anos
(B) 26 anos
(C) 31 anos
(D) 33 anos

Resolução
A+J=44
A²+J²=1000
A=44-J
(44-J)²+J²=1000
1936-88J+J²+J²=1000
2J²-88J+936=0
Se ∆ < 0 não há solução, pois não existe raiz quadrada real de
um número negativo. Dividindo por2:
J²-44J+468=0
Se ∆ = 0, há duas soluções iguais: ∆=(-44)²-4.1.468
∆=1936-1872=64

Se ∆ > 0, há soluções reais diferentes:

Relações entre Coeficientes e Raízes

Dada as duas raízes: Substituindo em A


A=44-26=18
Ou A=44-18=26
Resposta: B.

23
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Inequação Exemplo
Uma inequação é uma sentença matemática expressa por uma Resolva a inequação a seguir:
ou mais incógnitas, que ao contrário da equação que utiliza um sinal
de igualdade, apresenta sinais de desigualdade. Veja os sinais de
desigualdade:
>: maior x-2≠0
<: menor x≠2
≥: maior ou igual
≤: menor ou igual

O princípio resolutivo de uma inequação é o mesmo da equa-


ção, onde temos que organizar os termos semelhantes em cada
membro, realizando as operações indicadas. No caso das inequa-
ções, ao realizarmos uma multiplicação de seus elementos por
–1com o intuito de deixar a parte da incógnita positiva, invertemos
o sinal representativo da desigualdade.

Exemplo 1
4x + 12 > 2x – 2
4x – 2x > – 2 – 12
2x > – 14 Sistema de Inequação do 1º Grau
x > –14/2 Um sistema de inequação do 1º grau é formado por duas ou
x>–7 mais inequações, cada uma delas tem apenas uma variável sendo
que essa deve ser a mesma em todas as outras inequações envol-
Inequação - Produto vidas.
Quando se trata de inequações - produto, teremos uma desi- Veja alguns exemplos de sistema de inequação do 1º grau:
gualdade que envolve o produto de duas ou mais funções. Portanto,
surge a necessidade de realizar o estudo da desigualdade em cada
função e obter a resposta final realizando a intersecção do conjunto
resposta das funções.

Exemplo Vamos achar a solução de cada inequação.


4x + 4 ≤ 0
a)(-x+2)(2x-3)<0 4x ≤ - 4
x≤-4:4
x≤-1

S1 = {x ϵ R | x ≤ - 1}

Fazendo o cálculo da segunda inequação temos:


x+1≤0
x≤-1

Inequação -Quociente
Na inequação- quociente, tem-se uma desigualdade de funções
fracionárias, ou ainda, de duas funções na qual uma está dividindo A “bolinha” é fechada, pois o sinal da inequação é igual.
a outra. Diante disso, deveremos nos atentar ao domínio da função
que se encontra no denominador, pois não existe divisão por zero. S2 = { x ϵ R | x ≤ - 1}
Com isso, a função que estiver no denominador da inequação deve-
rá ser diferente de zero. Calculando agora o CONJUNTO SOLUÇÃO da inequação
O método de resolução se assemelha muito à resolução de Temos:
uma inequação - produto, de modo que devemos analisar o sinal S = S1 ∩ S2
das funções e realizar a intersecção do sinal dessas funções.

24
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Portanto:
Dado o sistema , enumeramos as equações.
S = { x ϵ R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1]

Inequação 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau, toda inequação que pode ser
escrita numa das seguintes formas:
ax²+bx+c>0
ax²+bx+c≥0 Escolhemos a equação 1 (pelo valor da incógnita de x ser 1) e
ax²+bx+c<0 isolamos x. Teremos: x = 20 – y e substituímos na equação 2.
ax²+bx+c<0 3 (20 – y) + 4y = 72, com isso teremos apenas 1 incógnita. Re-
ax²+bx+c≤0 solvendo:
ax²+bx+c≠0 60 – 3y + 4y = 72 → -3y + 4y = 72 -60 → y = 12
Para descobrir o valor de x basta substituir 12 na equação x =
Exemplo 20 – y. Logo:
Vamos resolver a inequação3x² + 10x + 7 < 0. x = 20 – y → x = 20 – 12 →x = 8
Portanto, a solução do sistema é S = (8, 12)
Resolvendo Inequações
Resolver uma inequação significa determinar os valores reais Método da adição
de x que satisfazem a inequação dada. Esse método consiste em adicionar as duas equações de tal
Assim, no exemplo, devemos obter os valores reais de x que forma que a soma de uma das incógnitas seja zero. Para que isso
tornem a expressão 3x² + 10x +7negativa. aconteça será preciso que multipliquemos algumas vezes as duas
equações ou apenas uma equação por números inteiros para que a
soma de uma das incógnitas seja zero.

Dado o sistema

Para adicionarmos as duas equações e a soma de uma das in-


cógnitas de zero, teremos que multiplicar a primeira equação por
– 3.

Teremos:

S = {x ϵ R / –7/3 < x < –1} Adicionando as duas equações:

Sistema do 1º grau
Um sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas é for-
mado por: duas equações de 1º grau com duas incógnitas diferen-
tes em cada equação. Veja um exemplo:

Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma das duas


equações e substituir o valor de y encontrado:
x + y = 20 → x + 12 = 20 → x = 20 – 12 → x = 8
Portanto, a solução desse sistema é: S = (8, 12).
• Resolução de sistemas
Existem dois métodos de resolução dos sistemas. Vejamos:

• Método da substituição
Consiste em escolher uma das duas equações, isolar uma das
incógnitas e substituir na outra equação, veja como:

25
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplos:
(SABESP – APRENDIZ – FCC) Em uma gincana entre as três equi-
pes de uma escola (amarela, vermelha e branca), foram arrecada-
dos 1 040 quilogramas de alimentos. A equipe amarela arrecadou
50 quilogramas a mais que a equipe vermelha e esta arrecadou 30
quilogramas a menos que a equipe branca. A quantidade de alimen-
tos arrecadada pela equipe vencedora foi, em quilogramas, igual a
(A) 310
(B) 320
(C) 330
(D) 350
(E) 370 Resposta: E

Resolução:
Amarela: x TRIÂNGULO RETÂNGULO: RELAÇÕES MÉTRICAS NO
Vermelha: y TRIÂNGULO RETÂNGULO, TEOREMA DE PITÁGORAS E
Branca: z SUAS APLICAÇÕES, RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO
x = y + 50 TRIANGULO RETÂNGULO. TEOREMA DE TALES. GEO-
y = z - 30 METRIA PLANA: CÁLCULO DE ÁREA E PERÍMETRO DE
z = y + 30 POLÍGONOS. CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO: COMPRI-
MENTO DA CIRCUNFERÊNCIA, ÁREA DO CÍRCULO

Fórmulas Trigonométricas
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de
Substituindo a II e a III equação na I: um ângulo. Considere o triângulo retângulo ABC.

Substituindo na equação II
x = 320 + 50 = 370
z=320+30=350
A equipe que mais arrecadou foi a amarela com 370kg
Neste triângulo, temos que: c² = a² + b²
Resposta: E Dividindo os membros por c²

(SABESP – ANALISTA DE GESTÃO I -CONTABILIDADE – FCC) Em


um campeonato de futebol, as equipes recebem, em cada jogo, três
pontos por vitória, um ponto em caso de empate e nenhum ponto
se forem derrotadas. Após disputar 30 partidas, uma das equipes
desse campeonato havia perdido apenas dois jogos e acumulado 58
pontos. O número de vitórias que essa equipe conquistou, nessas
30 partidas, é igual a
(A) 12
(B) 14
(C) 16
(D) 13
(E) 15

Resolução:
Vitórias: x
Empate: y
Derrotas: 2
Pelo método da adição temos:

26
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Lei dos Cossenos Temos:
A lei dos cossenos é uma importante ferramenta matemática
para o cálculo de medidas dos lados e dos ângulos de triângulos cateto!oposto!a!! !
quaisquer. sen!α = =
hipotenusa !

cateto!adjacente!a!! !
cos ! = =
hipotenusa !

cateto!oposto!a!! !
tg!α = =
!"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!
1 !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!"#$!! = = =
!"!! !"#$#%!!"!#$!!!!! !

1 ℎ!"#$%&'() !
Lei dos Senos sec ! = = =
cos ! !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !

1 ℎ!"#$%&'() !
!"#$!!! = = = !
!"#$ !"#$#%!!"!#$!!!!! !
!

Teorema de Pitágoras

c² = a² + b²

Considere um arco , contido numa circunferência de raio r,


tal que o comprimento do arco seja igual a r.

Dizemos que a medida do arco é 1 radiano(1rad)


Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo
Transformação de arcos e ângulos
Considerando o triângulo retângulo ABC.
Determinar em radianos a medida de 120°

!"#$ = 180°!

π ---- 180
X ---- 120

!": ℎ!"#$%&'() = ! 120! 2!


!= = !"#
!": !"#$#%!!"!#$!!!!!!!!!"#!$%&'%!!!! = ! 180 3
!": !"#$#%!!"#!$%&'%!!!!!!!!"!#$!!!!! = ! !
!

27
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Circunferência Trigonométrica Função Cosseno
A função cosseno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco
de medida x ϵ R associa a abscissa x do ponto M.

D=R
Im = [-1,1]

Exemplo
Redução ao Primeiro quadrante Determine o conjunto imagem da função f (x) = 2 + cos x.
Sen (π - x) = senx
Cos (π - x) = -cos x Solução
Tg (π - x) = -tg x -1 ≤ cos x ≤ 1
Sen (π + x) = -sen x -1 + 2 ≤ 2 + cos x ≤ 1 + 2
Cos (π + x) = -cos x 1 ≤ f (x) ≤ 3
Tg (π + x) = tg x
Sen (2π - x) = -sen x Logo, Im = [1,3]
Cos (2π - x) = cos x
Tg (2π - x) = -tg x Função Tangente
A todo arco de medida x associa a ordenada yT do pontoT.
Funções Trigonométricas O ponto T é a interseção da reta com o eixo das tangentes.

Função seno
A função seno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco ! ! = !"!! !
de medida x ϵ R associa a ordenada y’ do ponto M.

! ! = !"#!! !

D=R e Im=[-1,1]

!
!= !∈!!≠ + !", ! ∈ ! !
2
Im = R

Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b, as ope-


rações da soma e da diferença entre esses arcos será dada pelas
seguintes identidades:
Exemplo
Sem construir o gráfico, determine o conjunto imagem da fun-
ção f(x)=2sen x. !"# ! + ! = !"#!! ∙ cos ! + cos ! ∙ !"#!!

cos ! + ! = cos ! ∙ cos ! − !"#!! ∙ !"#!!


Solução
-1 ≤ sen x ≤ 1 !"!! + !"!!
-2 ≤ 2 sen x ≤ 2 !" ! + ! =
1 − !"!! ∙ !"!!
-2 ≤ f (x) ≤ 2
!

Im = [-2,2]

28
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Duplicação de arcos Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.
!"#2! = 2!"#$! ∙ !"#$

!"#2! = !"! ! ! − !"!! !

2!"#
!"2! =
1 − !!! !
!

Ângulos
Denominamos ângulo a região do plano limitada por duas se- Triângulo
mirretas de mesma origem. As semirretas recebem o nome de la-
dos do ângulo e a origem delas, de vértice do ângulo. Elementos

Mediana
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que liga um
vértice ao ponto médio do lado oposto.
Na figura, é uma mediana do ABC.
Um triângulo tem três medianas.

Ângulo Agudo: É o ângulo, cuja medida é menor do que 90º.

A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo intercepta o


lado oposto

Bissetriz interna de um triângulo é o segmento da bissetriz de


um ângulo do triângulo que liga um vértice a um ponto do lado
oposto.
Na figura, é uma bissetriz interna do .
Um triângulo tem três bissetrizes internas.
Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.

Ângulo Raso:
- É o ângulo cuja medida é 180º;
- É aquele, cujos lados são semi-retas opostas. Altura de um triângulo é o segmento que liga um vértice a um
ponto da reta suporte do lado oposto e é perpendicular a esse lado.

29
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

Na figura, é uma altura do .

Um triângulo tem três alturas.

Triângulo equilátero: três lados iguais.


Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpendicular a
esse segmento pelo seu ponto médio.

Na figura, a reta m é a mediatriz de .

Quanto aos ângulos

Triângulo acutângulo: tem os três ângulos agudos

Mediatriz de um triângulo é uma reta do plano do triângulo


que é mediatriz de um dos lados desse triângulo.
Na figura, a reta m é a mediatriz do lado do .
Um triângulo tem três mediatrizes.

Triângulo retângulo: tem um ângulo reto

Classificação

Quanto aos lados

Triângulo escaleno: três lados desiguais.


Triângulo obtusângulo: tem um ângulo obtuso

Triângulo isósceles: Pelo menos dois lados iguais.

30
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Desigualdade entre Lados e ângulos dos triângulos Polígono
Num triângulo o comprimento de qualquer lado é menor que Chama-se polígono a união de segmentos que são chamados
a soma dos outros dois.Em qualquer triângulo, ao maior ângulo lados do polígono, enquanto os pontos são chamados vértices do
opõe-se o maior lado, e vice-versa. polígono.

QUADRILÁTEROS
Quadrilátero é todo polígono com as seguintes propriedades:
- Tem 4 lados.
- Tem 2 diagonais.
- A soma dos ângulos internos Si = 360º
- A soma dos ângulos externos Se = 360º

Trapézio: É todo quadrilátero tem dois paralelos.

Diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades


são vértices não-consecutivos desse polígono.

- é paralelo a
- Losango: 4 lados congruentes
- Retângulo: 4 ângulos retos (90 graus)
- Quadrado: 4 lados congruentes e 4 ângulos retos.

Número de Diagonais

Observações:
- No retângulo e no quadrado as diagonais são congruentes
(iguais)
- No losango e no quadrado as diagonais são perpendiculares
entre si (formam ângulo de 90°) e são bissetrizes dos ângulos inter-
nos (dividem os ângulos ao meio).

Áreas

1- Trapézio: , onde B é a medida da base maior, b é a


medida da base menor e h é medida da altura.

2 - Paralelogramo: A = b.h, onde b é a medida da base e h é a


medida da altura. Ângulos Internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono con-
3 - Retângulo: A = b.h vexo de n lados é (n-2).180
Unindo um dos vértices aos outros n-3, convenientemente es-
4 - Losango: , onde D é a medida da diagonal maior e d colhidos, obteremos n-2 triângulos. A soma das medidas dos ângu-
é a medida da diagonal menor. los internos do polígono é igual à soma das medidas dos ângulos
internos dos n-2 triângulos.
5 - Quadrado: A = l2, onde l é a medida do lado.

31
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os seus ân-
gulos internos tiverem, respectivamente, as mesmas medidas, e os
lados correspondentes forem proporcionais.

Casos de Semelhança
1º Caso: AA(ângulo - ângulo)
Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes de vértices
correspondentes, então esses triângulos são congruentes.

Ângulos Externos

2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
A soma dos ângulos externos=360° Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcio-
Teorema de Tales nais e os ângulos compreendidos entre eles congruentes, então es-
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais, então a ses dois triângulos são semelhantes.
razão de dois segmentos quaisquer de uma transversal é igual à ra-
zão dos segmentos correspondentes da outra.
Dada a figura anterior, O Teorema de Tales afirma que são váli-
das as seguintes proporções:

Exemplo

3º Caso: LLL (lado - lado - lado)


Se dois triângulos têm os três lado correspondentes proporcio-
nais, então esses dois triângulos são semelhantes.

32
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo

Considerando o triângulo retângulo ABC.

Como

Todo triângulo que tem um ângulo reto é denominado trian-


gulo retângulo.
O triângulo ABC é retângulo em A e seus elementos são:

Temos:

a: hipotenusa
b e c: catetos
h: altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa

Relações Métricas no Triângulo Retângulo


Chamamos relações métricas as relações existentes entre os
diversos segmentos desse triângulo. Assim:

1. O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa


pela projeção desse cateto sobre a hipotenusa.

Fórmulas Trigonométricas

Relação Fundamental 2. O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela


Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de altura relativa à hipotenusa.
um ângulo. Considere o triângulo retângulo ABC.

3. O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos


catetos sobre a hipotenusa.

4. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos


catetos (Teorema de Pitágoras).

Neste triângulo, temos que: c²=a²+b²


Dividindo os membros por c²

33
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Posições Relativas de Duas Retas
Duas retas no espaço podem pertencer a um mesmo plano.
Nesse caso são chamadas retas coplanares. Podem também não
estar no mesmo plano. Nesse caso, são denominadas retas rever-
sas.

Retas Coplanares

a) Concorrentes: r e s têm um único ponto comum

Classificação
Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando as geratri-
zes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é equilá-
-Duas retas concorrentes podem ser: tero.
Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
1. Perpendiculares: r e s formam ângulo reto.
2. Oblíquas: r e s não são perpendiculares.

b) Paralelas: r e s não têm ponto comum ou r e s são coinci- Área


dentes. Área da base: Sb=πr²

Volume

Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α, um pon-
to V que não pertence ao plano.
A figura geométrica formada pela reunião de todos os segmen-
tos de reta que tem uma extremidade no ponto V e a outra num
ponto do círculo denomina-se cone circular.

NOÇÕES DE GEOMETRIA ESPACIAL – CÁLCULO DO VO-


LUME DE PARALELEPÍPEDOS E CILINDROS CIRCULARES
RETOS.

Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de centro O
contido num deles, e uma reta s concorrente com os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião de to-
dos os segmentos paralelos a s, com extremidades no círculo e no
outro plano.

34
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Classificação Área e Volume
-Reto: eixo VO perpendicular à base;
Pode ser obtido pela rotação de um triângulo retângulo em tor- Área lateral: Sl = n. área de um triângulo
no de um de seus catetos. Por isso o cone reto é também chamado
de cone de revolução. Onde n = quantidade de lados
Quando a geratriz de um cone reto é 2R, esse cone é denomi-
nado cone equilátero. Stotal = Sb + Sl

Prismas
Considere dois planos α e β paralelos, um polígono R contido
em α e uma reta r concorrente aos dois.

g2 = h2 + r2

-Oblíquo: eixo não é perpendicular

Chamamos prisma o sólido determinado pela reunião de todos


os segmentos paralelos a r, com extremidades no polígono R e no
plano β.
Área

Volume

Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao número de Assim, um prisma é um poliedro com duas faces congruentes e
lados da base. paralelas cujas outras faces são paralelogramos obtidos ligando-se
os vértices correspondentes das duas faces paralelas.

35
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Classificação Prisma Regular
Se o prisma for reto e as bases forem polígonos regulares, o
Reto: Quando as arestas laterais são perpendiculares às bases prisma é dito regular.
Oblíquo: quando as faces laterais são oblíquas à base. As faces laterais são retângulos congruentes e as bases são con-
gruentes (triângulo equilátero, hexágono regular,...)
PRISMA RETO PRISMA OBLÍQUO
Área
Área cubo: St = 6a2

Área paralelepípedo: St = 2(ab + ac + bc)

A área de um prisma: St = 2Sb + St

Onde: St = área total


Sb = área da base
Sl = área lateral, soma-se todas as áreas das faces laterais.

Volume
Classificação pelo polígono da base Paralelepípedo: V = a . b . c
Cubo: V = a³
TRIANGULAR QUADRANGULAR
Demais: V = Sb . h

MATEMÁTICA FINANCEIRA:
PORCENTAGEM, JURO SIMPLES

Matemática Financeira
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual
sistema econômico. Algumas situações estão presentes no cotidia-
no das pessoas, como financiamentos de casa e carros, realizações
de empréstimos, compras a crediário ou com cartão de crédito,
E assim por diante... aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores, entre
outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas
Paralelepípedos na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um emprés-
Os prismas cujas bases são paralelogramos denominam-se pa- timo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais
ralelepípedos. acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é
superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença damos o
nome de juros.
PARALELEPÍPEDO RETO PARALELEPÍPEDO OBLÍQUO
Capital
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação finan-
ceira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Pre-
sente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado
pela tecla PV nas calculadoras financeiras).

Taxa de juros e Tempo


A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro
emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente
Cubo é todo paralelepípedo retângulo com seis faces quadra- expressa da forma percentual, em seguida da especificação do perí-
das. odo de tempo a que se refere:
8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).
10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).

Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que


é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %:
0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).
0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)

Montante
Também conhecido como valor acumulado é a soma do Capi-
tal Inicial com o juro produzido em determinado tempo.
Essa fórmula também será amplamente utilizada para resolver
questões.

36
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
M=C+J Juros Compostos
M = montante o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo
C = capital inicial no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada in-
J = juros tervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render
M=C+C.i.n juros também.
M=C(1+i.n)
Quando usamos juros simples e juros compostos?
Juros Simples A maioria das operações envolvendo dinheiro utilizajuros com-
Chama-se juros simples a compensação em dinheiro pelo em- postos. Estão incluídas: compras a médio e longo prazo, compras
préstimo de um capital financeiro, a uma taxa combinada, por um com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações finan-
prazo determinado, produzida exclusivamente pelo capital inicial. ceiras usuais como Caderneta de Poupança e aplicações em fundos
Em Juros Simples a remuneração pelo capital inicial aplicado de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime de
é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo de aplicação. juros simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do pro-
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações cesso de desconto simples de duplicatas.
envolvendo juros simples é a seguinte:
J = C i n, onde: O cálculo do montante é dado por:
J = juros
C = capital inicial M = C (1 + i)t
i = taxa de juros
n = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, Exemplo
ano...) Calcule o juro composto que será obtido na aplicação de
R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses
Observação importante: a taxa de juros e o tempo de aplica- C = 25000
ção devem ser referentes a um mesmo período. Ou seja, os dois i = 25%aa = 0,25
devem estar em meses, bimestres, trimestres, semestres, anos... O i = 72 meses = 6 anos
que não pode ocorrer é um estar em meses e outro em anos, ou
qualquer outra combinação de períodos. M = C (1 + i)t
Dica: Essa fórmula J = C i n, lembra as letras das palavras “JU- M = 25000 (1 + 0,25)6
ROS SIMPLES” e facilita a sua memorização. M = 25000 (1,25)6
Outro ponto importante é saber que essa fórmula pode ser tra- M = 95367,50
balhada de várias maneiras para se obter cada um de seus valores,
ou seja, se você souber três valores, poderá conseguir o quarto, ou M=C+J
seja, como exemplo se você souber o Juros (J), o Capital Inicial (C) J = 95367,50 - 25000 = 70367,50
e a Taxa (i), poderá obter o Tempo de aplicação (n). E isso vale para
qualquer combinação. Porcentagem é uma fração cujo denominador é 100, seu sím-
bolo é (%). Sua utilização está tão disseminada que a encontramos
Exemplo nos meios de comunicação, nas estatísticas, em máquinas de cal-
Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à vista. cular, etc.
Como não tinha essa quantia no momento e não queria perder a
oportunidade, aceitou a oferta da loja de pagar duas prestações de Os acréscimos e os descontos é importante saber porque ajuda
R$ 45,00, uma no ato da compra e outra um mês depois. A taxa de muito na resolução do exercício.
juros mensal que a loja estava cobrando nessa operação era de:
(A) 5,0% Acréscimo
(B) 5,9% Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determina-
(C) 7,5% do valor, podemos calcular o novo valor apenas multiplicando esse
(D) 10,0% valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for
(E) 12,5% de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim por diante. Veja a tabela
Resposta Letra “e”. abaixo:

O juros incidiu somente sobre a segunda parcela, pois a pri- ACRÉSCIMO OU LUCRO FATOR DE MULTIPLICAÇÃO
meira foi à vista. Sendo assim, o valor devido seria R$40 (85-45) e a
parcela a ser paga de R$45. 10% 1,10
Aplicando a fórmula M = C + J: 15% 1,15
45 = 40 + J
J=5 20% 1,20
Aplicando a outra fórmula J = C i n: 47% 1,47
5 = 40 X i X 1
67% 1,67
i = 0,125 = 12,5%
Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos:

10 x 1,10 = R$ 11,00

37
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será: ESTATÍSTICA: CÁLCULO DE MÉDIA ARITMÉTICA SIM-
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma decimal) PLES E MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA
Veja a tabela abaixo:

DESCONTO FATOR DE MULTIPLICAÇÃO Média aritmética de um conjunto de números é o valor que se


obtém dividindo a soma dos elementos pelo número de elementos
10% 0,90 do conjunto.
25% 0,75 Representemos a média aritmética por .
A média pode ser calculada apenas se a variável envolvida na
34% 0,66 pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a média aritméti-
60% 0,40 ca para variáveis quantitativas.
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre diferen-
90% 0,10
tes grupos, se for possível calcular a média, ficará mais fácil estabe-
lecer uma comparação entre esses grupos e perceber tendências.
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: Considerando uma equipe de basquete, a soma das alturas dos
jogadores é:
10 X 0,90 = R$ 9,00
1,85 + 1,85 + 1,95 + 1,98 + 1,98 + 1,98 + 2,01 + 2,01+2,07+2,07
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e +2,07+2,07+2,10+2,13+2,18 = 30,0
venda a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
Lucro=preço de venda -preço de custo Se dividirmos esse valor pelo número total de jogadores, obte-
remos a média aritmética das alturas:
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas
formas:

A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m.

Média Ponderada
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adi-
ção e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é chama-
da média aritmética ponderada.
Exemplo
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de aula
com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse total está com gripe. Se x%
das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor possível
para x é igual a
(A) 8. Mediana (Md)
(B) 15. Sejam os valores escritos em rol: x1 , x2 , x3 , ... xn
(C) 10.
(D) 6. Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo xi tal que o núme-
(E) 12. ro de termos da sequência que precedem xi é igual ao número de
termos que o sucedem, isto é, xi é termo médio da sequência (xn)
Resolução em rol.
45------100% Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela média arit-
X-------60% mética entre os termos xj e xj +1, tais que o número de termos que
X=27 precedem xj é igual ao número de termos que sucedem xj +1, isto é,
a mediana é a média aritmética entre os termos centrais da sequ-
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se to- ência (xn) em rol.
dos os meninos estiverem gripados, assim apenas 2 meninas estão.
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}

Resposta: C.

38
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Solução: Exemplo 1:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10, Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o se-
12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse rol. Logo: Md=12 guinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
Resposta: Md=12.
JOGO NÚMERO DE PONTOS
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados: 1 22
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}. 2 18

Solução: 3 13
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem-se: 4 24
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmética
5 26
entre os dois termos centrais do rol.
6 20
Logo: 7 19
Resposta: Md=15 8 18

Moda (Mo) a) Qual a média de pontos por jogo?


Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda b) Qual a variância do conjunto de pontos?
aquele valor que ocorre com maior frequência.
Solução:
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única. a) A média de pontos por jogo é:

Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a 8,
isto é, Mo=8.

Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda. b) A variância é:

Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de tendência
central semelhantes podem apresentar características diversas.
Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o
grau de dispersão ou variação dos dados em torno da média ou de
qualquer outro valor de concentração. Esses índices são chamados
medidas de dispersão. Desvio médio
Definição
Variância Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma se-
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um quência. Esta medida representa a média das distâncias entre cada
conjunto de números em relação à sua média aritmética, e que é elemento da amostra e seu valor médio.
chamado de variância. Esse índice é assim definido:
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua
média aritmética. Chama-se variância desse conjunto, e indica-se
por , o número:
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua mé-
dia aritmética. Chama-se desvio padrão desse conjunto, e indica-se
por , o número:
Isto é:

Isto é:
E para amostra

39
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Exemplo: - Geometria básica.
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: - Álgebra básica e sistemas lineares.
2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m. Calcular: - Calendários.
a) A estatura média desses jogadores. - Numeração.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas. - Razões Especiais.
- Análise Combinatória e Probabilidade.
Solução: - Progressões Aritmética e Geométrica.

Sendo a estatura média, temos: RACIOCÍNIO LÓGICO DEDUTIVO

Este tipo de raciocínio está relacionado ao conteúdo Lógica de


Argumentação.

ORIENTAÇÕES ESPACIAL E TEMPORAL

Sendo o desvio padrão, tem-se: O raciocínio lógico espacial ou orientação espacial envolvem
figuras, dados e palitos. O raciocínio lógico temporal ou orientação
temporal envolve datas, calendário, ou seja, envolve o tempo.
O mais importante é praticar o máximo de questões que envol-
vam os conteúdos:
- Lógica sequencial
- Calendários

APLICAÇÃO DOS CONTEÚDOS ACIMA LISTADOS EM RACIOCÍNIO VERBAL


RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Avalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar
conclusões lógicas.
Prezado Candidato, o conteúdo relacionado ao tópico acima supra- Uma avaliação de raciocínio verbal é um tipo de análise de ha-
citado será abordado ao final do conteúdo no tópico “Exercícios”. bilidade ou aptidão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma
vaga. Raciocínio verbal é parte da capacidade cognitiva ou inteli-
gência geral; é a percepção, aquisição, organização e aplicação do
ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS EN- conhecimento por meio da linguagem.
TRE PESSOAS, LUGARES, OBJETOS OU EVENTOS FICTÍ- Nos testes de raciocínio verbal, geralmente você recebe um
CIOS; DEDUZIR NOVAS INFORMAÇÕES DAS RELAÇÕES trecho com informações e precisa avaliar um conjunto de afirma-
FORNECIDAS E AVALIAR AS CONDIÇÕES USADAS PARA ções, selecionando uma das possíveis respostas:
ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS RELAÇÕES. A – Verdadeiro (A afirmação é uma consequência lógica das in-
DIAGRAMAS LÓGICOS. PROPOSIÇÕES E CONECTIVOS: formações ou opiniões contidas no trecho)
CONCEITO DE PROPOSIÇÃO, VALORES LÓGICOS DAS B – Falso (A afirmação é logicamente falsa, consideradas as in-
PROPOSIÇÕES, PROPOSIÇÕES SIMPLES, PROPOSIÇÕES formações ou opiniões contidas no trecho)
COMPOSTAS. OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSI- C – Impossível dizer (Impossível determinar se a afirmação é
ÇÕES: NEGAÇÃO, CONJUNÇÃO, DISJUNÇÃO, DISJUN- verdadeira ou falsa sem mais informações)
ÇÃO EXCLUSIVA, CONDICIONAL, BICONDICIONAL.
CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE. TAUTOLOGIAS, ESTRUTURAS LÓGICAS
CONTRADIÇÕES E CONTINGÊNCIAS. IMPLICAÇÃO Precisamos antes de tudo compreender o que são proposições.
LÓGICA, EQUIVALÊNCIA LÓGICA, LEIS DE MORGAN. Chama-se proposição toda sentença declarativa à qual podemos
ARGUMENTAÇÃO E DEDUÇÃO LÓGICA. SENTENÇAS atribuir um dos valores lógicos: verdadeiro ou falso, nunca ambos.
ABERTAS, OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE SENTENÇAS Trata-se, portanto, de uma sentença fechada.
ABERTAS. QUANTIFICADOR UNIVERSAL, QUANTIFI-
CADOR EXISTENCIAL, NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES Elas podem ser:
QUANTIFICADAS. ARGUMENTOS LÓGICOS DEDUTI- • Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógi-
VOS; ARGUMENTOS CATEGÓRICOS co verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto,
não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem?
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO – Fez Sol ontem?
- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
Este tipo de raciocínio testa sua habilidade de resolver proble- - Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a
mas matemáticos, e é uma forma de medir seu domínio das dife- televisão.
rentes áreas do estudo da Matemática: Aritmética, Álgebra, leitura - Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, am-
de tabelas e gráficos, Probabilidade e Geometria etc. Essa parte bíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro
consiste nos seguintes conteúdos: do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1
- Operação com conjuntos.
- Cálculos com porcentagens. • Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO
- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geomé- valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será conside-
tricos e matriciais. rada uma frase, proposição ou sentença lógica.

40
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Proposições simples e compostas
• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.

• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Proposições Compostas – Conectivos


As proposições compostas são formadas por proposições simples ligadas por conectivos, aos quais formam um valor lógico, que po-
demos vê na tabela a seguir:

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ peq

Disjunção Inclusiva v p ou q

Disjunção Exclusiva v Ou p ou q

Condicional → Se p então q

41
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

Bicondicional ↔ p se e somente se q

Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões

Exemplo:
(MEC – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS POSTOS 9,10,11 E 16 – CESPE)

A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V e F corres-
pondem, respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso.
Com base nessas informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal é igual a

( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:

R Q P [P v (Q ↔ R) ]
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V
V F F F F F F V

42
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F

Resposta: Certo

Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sentido completo. Elas transmitem pensamentos,
isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes.

Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade, se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade, se a proposi-
ção é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos verdade e falsidade respectivamente.
Com isso temos alguns aximos da lógica:
– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.
– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre um desses casos, NUNCA
existindo um terceiro caso.

“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que são: V ou F.”

Classificação de uma proposição


Elas podem ser:
• Sentença aberta:quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto, não
é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova?- Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro do
meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada
uma frase, proposição ou sentença lógica.

Proposições simples e compostas


• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.
Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.

• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições sim-
ples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiúsculas P,Q,R, R...,também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
P: Thiago é careca e Pedro é professor.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Exemplos:
1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
– “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
– A expressão x + y é positiva.
– O valor de √4 + 3 = 7.
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
– O que é isto?

43
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Há exatamente:
(A) uma proposição;
(B) duas proposições;
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.

Resolução:
Analisemos cada alternativa:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quantidade
certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? -como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.
Resposta: B.

Conectivos (conectores lógicos)


Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos. São eles:

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p

Conjunção ^ peq

Disjunção Inclusiva v p ou q

Disjunção Exclusiva v Ou p ou q

44
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

Condicional → Se p então q

Bicondicional ↔ p se e somente se q

Exemplo:
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da
linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apre-
senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

Resolução:
A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposição simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma
proposição composta do tipo condicional (Se, então) é representada pelo símbolo (→).
Resposta: B.

Tabela Verdade
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das proposições simples que a com-
põe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples componentes,
ficando por eles UNIVOCAMENTE determinados.

• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte
teorema:
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes contém 2n linhas.”

Exemplo:
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de linhas da tabela-verdade da propo-
sição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.

Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.

Conceitos de Tautologia , Contradição e Contigência


• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), V (verdades).
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma tautologia, quaisquer que sejam
as proposições P0, Q0, R0, ...

45
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), F (falsidades). A contradição é a negação da Tauto-
logia e vice versa.
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma contradição, quaisquer que sejam
as proposições P0, Q0, R0, ...

• Contingência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a contingência é uma proposição
composta que não é tautologia e nem contradição.

Exemplos:
4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposições).
No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no regime fechado.
S: Poderá optar pelo pagamento de fiança.

Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, independentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou falsas.
() Certo
() Errado

Resolução:
Considerando P e Q como V.
(V→V) ↔ ((F)→(F))
(V) ↔ (V) = V
Considerando P e Q como F
(F→F) ↔ ((V)→(V))
(V) ↔ (V) = V
Então concluímos que a afirmação é verdadeira.
Resposta: Certo.

Equivalência
Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a mesma
solução em suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.

Exemplo:
5. (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
(A) Se João é rico, então Maria é pobre.
(B) João não é rico, e Maria não é pobre.
(C) João é rico, e Maria não é pobre.
(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.

46
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conectivo
por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:

Resposta: B.

Leis de Morgan
Com elas:
– Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivalendo a afirmar que pelo menos uma é falsa
– Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo a afirmar que ambas são falsas.

ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÃO CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
transforma: DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO

CONECTIVOS
Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples, usam-se os conectivos.

OPERAÇÃO CONECTIVO ESTRUTURA LÓGICA EXEMPLOS


Negação ~ Não p A cadeira não é azul.
Conjunção ^ peq Fernando é médico e Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Inclusiva v p ou q Fernando é médico ou Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Exclusiva v Ou p ou q Ou Fernando é médico ou João é Engenheiro.
Condicional → Se p então q Se Fernando é médico então Nicolas é Engenheiro.
Bicondicional ↔ p se e somente se q Fernando é médico se e somente se Nicolas é Engenheiro.

Conectivo “não” (~)


Chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico é verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F)
quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de p. Pela tabela verdade temos:

Conectivo “e” (˄)


Se p e q são duas proposições, a proposição p ˄ q será chamada de conjunção. Para a conjunção, tem-se a seguinte tabela-verdade:

ATENÇÃO: Sentenças interligadas pelo conectivo “e” possuirão o valor verdadeiro somente quando todas as sentenças, ou argumen-
tos lógicos, tiverem valores verdadeiros.

47
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Conectivo “ou” (v)
Este inclusivo: Elisabete é bonita ou Elisabete é inteligente. (Nada impede que Elisabete seja bonita e inteligente).

Conectivo “ou” (v)


Este exclusivo: Elisabete é paulista ou Elisabete é carioca. (Se Elisabete é paulista, não será carioca e vice-versa).

• Mais sobre o Conectivo “ou”


– “inclusivo”(considera os dois casos)
– “exclusivo”(considera apenas um dos casos)

Exemplos:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa
No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeira

Ele pode ser “inclusivo”(considera os dois casos) ou “exclusivo”(considera apenas um dos casos)

Exemplo:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa

No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeiro

Conectivo “Se... então” (→)


Se p e q são duas proposições, a proposição p→q é chamada subjunção ou condicional. Considere a seguinte subjunção: “Se fizer sol,
então irei à praia”.
1. Podem ocorrer as situações:
2. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
3. Fez sol e não fui à praia. (Eu menti)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade)
5. Não fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade, pois eu não disse o que faria se não fizesse sol. Assim, poderia ir ou não ir à praia).
Temos então sua tabela verdade:

48
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Observe que uma subjunção p→q somente será falsa quando a primeira proposição, p, for verdadeira e a segunda, q, for falsa.

Conectivo “Se e somente se” (↔)


Se p e q são duas proposições, a proposição p↔q1 é chamada bijunção ou bicondicional, que também pode ser lida como: “p é con-
dição necessária e suficiente para q” ou, ainda, “q é condição necessária e suficiente para p”.
Considere, agora, a seguinte bijunção: “Irei à praia se e somente se fizer sol”. Podem ocorrer as situações:
1. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
2. Fez sol e não fui à praia. (Eu menti)
3. Não fez sol e fui à praia. (Eu menti)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade). Sua tabela verdade:

Observe que uma bicondicional só é verdadeira quando as proposições formadoras são ambas falsas ou ambas verdadeiras.

ATENÇÃO: O importante sobre os conectivos é ter em mente a tabela de cada um deles, para que assim você possa resolver qualquer
questão referente ao assunto.

Ordem de precedência dos conectivos:


O critério que especifica a ordem de avaliação dos conectivos ou operadores lógicos de uma expressão qualquer. A lógica matemática
prioriza as operações de acordo com a ordem listadas:

Em resumo:

Exemplo:
(PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da
linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apre-
senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

Resolução:
A conjunção é um tipo de proposição composta e apresenta o conectivo “e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposição simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma
proposição composta do tipo condicional (Se, então) é representada pelo símbolo (→).
Resposta: B

49
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
CONTRADIÇÕES Observe:
São proposições compostas formadas por duas ou mais propo- - Toda proposição implica uma Tautologia:
sições onde seu valor lógico é sempre FALSO, independentemente
do valor lógico das proposições simples que a compõem. Vejamos:
A proposição: p ^ ~p é uma contradição, conforme mostra a sua
tabela-verdade:

- Somente uma contradição implica uma contradição:

Exemplo:
(PEC-FAZ) Conforme a teoria da lógica proposicional, a propo-
sição ~P ∧ P é:
(A) uma tautologia.
(B) equivalente à proposição ~p ∨ p.
(C) uma contradição.
(D) uma contingência.
(E) uma disjunção.
Propriedades
Resolução: • Reflexiva:
Montando a tabela teremos que: – P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
– Uma proposição complexa implica ela mesma.
P ~p ~p ^p
• Transitiva:
V F F – Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
V F F Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
F V F
– Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
F V F
Regras de Inferência
Como todos os valores são Falsidades (F) logo estamos diante • Inferência é o ato ou processo de derivar conclusões lógicas
de uma CONTRADIÇÃO. de proposições conhecidas ou decididamente verdadeiras. Em ou-
Resposta: C tras palavras: é a obtenção de novas proposições a partir de propo-
sições verdadeiras já existentes.
A proposição P(p,q,r,...) implica logicamente a proposição Q(p,-
q,r,...) quando Q é verdadeira todas as vezes que P é verdadeira. Regras de Inferência obtidas da implicação lógica
Representamos a implicação com o símbolo “⇒”, simbolicamente
temos:

P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).

ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente distin-


tos. O primeiro (“→”) representa a condicional, que é um conec-
tivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica
que pode ou não existir entre duas proposições. • Silogismo Disjuntivo

Exemplo:

• Modus Ponens

50
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
• Modus Tollens Vejamos algumas formas:
- Todo A é B.
- Nenhum A é B.
- Algum A é B.
- Algum A não é B.
Onde temos que A e B são os termos ou características dessas
proposições categóricas.

• Classificação de uma proposição categórica de acordo com


o tipo e a relação
Elas podem ser classificadas de acordo com dois critérios fun-
damentais: qualidade e extensão ou quantidade.

– Qualidade: O critério de qualidade classifica uma proposição


categórica em afirmativa ou negativa.
– Extensão: O critério de extensão ou quantidade classifica
uma proposição categórica em universal ou particular. A classifica-
Tautologias e Implicação Lógica ção dependerá do quantificador que é utilizado na proposição.
• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...)

Entre elas existem tipos e relações de acordo com a qualidade


e a extensão, classificam-se em quatro tipos, representados pelas
letras A, E, I e O.

• Universal afirmativa (Tipo A) – “TODO A é B”


Observe que: Teremos duas possibilidades.
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das
proposições p e q, dá-se a nova proposição p → q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P →
Q é tautológica.

Inferências
• Regra do Silogismo Hipotético

Tais proposições afirmam que o conjunto “A” está contido no


conjunto “B”, ou seja, que todo e qualquer elemento de “A” é tam-
bém elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente de
“Todo B é A”.
Princípio da inconsistência
– Como “p ^ ~p → q” é tautológica, subsiste a implicação lógica • Universal negativa (Tipo E) – “NENHUM A é B”
p ^ ~p ⇒ q Tais proposições afirmam que não há elementos em comum
– Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer propo- entre os conjuntos “A” e “B”. Observe que “nenhum A é B” é o mes-
sição q. mo que dizer “nenhum B é A”.
Podemos representar esta universal negativa pelo seguinte dia-
A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a grama (A ∩ B = ø):
condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.

Lógica de primeira ordem


Existem alguns tipos de argumentos que apresentam proposi-
ções com quantificadores. Numa proposição categórica, é impor-
tante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma coeren-
te e que a proposição faça sentido, não importando se é verdadeira
ou falsa.

• Particular afirmativa (Tipo I) - “ALGUM A é B”

51
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Podemos ter 4 diferentes situações para representar esta pro- Em síntese:
posição:

Exemplos:
(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não
Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto “A” são pardos, e aqueles que não são pardos miam alto.
tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto “B”. Con- Uma afirmação que corresponde a uma negação lógica da afir-
tudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que nem todo mação anterior é:
A é B. Observe “Algum A é B” é o mesmo que “Algum B é A”. (A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são par-
dos.
• Particular negativa (Tipo O) - “ALGUM A não é B” (B) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos.
Se a proposição Algum A não é B é verdadeira, temos as três (C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos
representações possíveis: não miam alto.
(D) Todos os gatos que miam alto são pardos.
(E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é
pardo.

Resolução:
Temos um quantificador particular (alguns) e uma proposição
do tipo conjunção (conectivo “e”). Pede-se a sua negação.
O quantificador existencial “alguns” pode ser negado, seguindo
o esquema, pelos quantificadores universais (todos ou nenhum).
Logo, podemos descartar as alternativas A e E.
A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção,
em que trocaremos o conectivo “e” pelo conectivo “ou”. Descarta-
mos a alternativa B.
Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de
Proposições nessa forma: Algum A não é B estabelecem que o que a relação que existe é: Algum A é B, deve ser trocado por: Todo
conjunto “A” tem pelo menos um elemento que não pertence ao A é não B.
conjunto “B”. Observe que: Algum A não é B não significa o mesmo Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não
que Algum B não é A. são pardos NÃO miam alto.
Resposta: C
• Negação das Proposições Categóricas
Ao negarmos uma proposição categórica, devemos observar as (CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que a
seguintes convenções de equivalência: afirmação “todos os professores é psicólogos” e falsa, do ponto de
– Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira
uma proposição categórica particular. (A) Todos os não psicólogos são professores.
– Pela recíproca de uma negação, ao negarmos uma proposição (B) Nenhum professor é psicólogo.
categórica particular geramos uma proposição categórica universal. (C) Nenhum psicólogo é professor.
– Negando uma proposição de natureza afirmativa geramos, (D) Pelo menos um psicólogo não é professor.
sempre, uma proposição de natureza negativa; e, pela recíproca, (E) Pelo menos um professor não é psicólogo.
negando uma proposição de natureza negativa geramos, sempre,
uma proposição de natureza afirmativa. Resolução:
Se a afirmação é falsa a negação será verdadeira. Logo, a nega-
ção de um quantificador universal categórico afirmativo se faz atra-
vés de um quantificador existencial negativo. Logo teremos: Pelo
menos um professor não é psicólogo.
Resposta: E

52
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
• Equivalência entre as proposições Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:
Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo na
resolução de questões. TIPO PREPOSIÇÃO DIAGRAMAS

TODO
A
AéB

Se um elemento pertence ao conjunto A,


então pertence também a B.

Exemplo:
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação NENHUM
lógica da sentença “Todo número natural é maior do que ou igual E
AéB
a cinco”?
(A) Todo número natural é menor do que cinco. Existe pelo menos um elemento que
(B) Nenhum número natural é menor do que cinco. pertence a A, então não pertence a B, e
(C) Todo número natural é diferente de cinco. vice-versa.
(D) Existe um número natural que é menor do que cinco.
(E) Existe um número natural que é diferente de cinco.

Resolução:
Do enunciado temos um quantificador universal (Todo) e pede-
-se a sua negação.
O quantificador universal todos pode ser negado, seguindo o
esquema abaixo, pelo quantificador algum, pelo menos um, existe
ao menos um, etc. Não se nega um quantificador universal com To- Existe pelo menos um elemento co-
dos e Nenhum, que também são universais. mum aos conjuntos A e B.
Podemos ainda representar das seguin-
tes formas:
ALGUM
I
AéB

Portanto, já podemos descartar as alternativas que trazem


quantificadores universais (todo e nenhum). Descartamos as alter-
nativas A, B e C.
Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a
cinco”. Negaremos usando o termo “MENOR do que cinco”.
Obs.: maior ou igual a cinco (compreende o 5, 6, 7...) ao ser
negado passa a ser menor do que cinco (4, 3, 2,...).
Resposta: D

Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários proble-
mas. É uma ferramenta para resolvermos problemas que envolvam
argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento po-
dem ser formadas por proposições categóricas.

ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para


conseguir resolver questões que envolvam os diagramas lógicos.

53
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

- Algum teatro é casa de cultura


ALGUM
O
A NÃO é B

Perceba-se que, nesta sentença, a aten-


ção está sobre o(s) elemento (s) de A que
não são B (enquanto que, no “Algum A é
B”, a atenção estava sobre os que eram B,
ou seja, na intercessão).
Temos também no segundo caso, a dife-
rença entre conjuntos, que forma o con-
junto A - B Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC
Segundo as afirmativas temos:
Exemplo: (A) existem cinemas que não são teatros- Observando o último
(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRAÇÃO diagrama vimos que não é uma verdade, pois temos que existe
– IADES) Considere as proposições: “todo cinema é uma casa de pelo menos um dos cinemas é considerado teatro.
cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum teatro é
casa de cultura”. Logo, é correto afirmar que
(A) existem cinemas que não são teatros.
(B) existe teatro que não é casa de cultura.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.
(D) existe casa de cultura que não é cinema.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.

Resolução:
Vamos chamar de:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
Analisando as proposições temos: (B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mes-
- Todo cinema é uma casa de cultura mo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado,
a primeira proposição já nos afirma o contrário. O diagrama
nos afirma isso

- Existem teatros que não são cinemas

(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justifi-


cativa é observada no diagrama da alternativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Cor-
reta, que podemos observar no diagrama abaixo, uma vez que
todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura
também não é cinema.

54
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
• Como saber se um determinado argumento é mesmo váli-
do?
Para se comprovar a validade de um argumento é utilizando
diagramas de conjuntos (diagramas de Venn). Trata-se de um mé-
todo muito útil e que será usado com frequência em questões que
pedem a verificação da validade de um argumento. Vejamos como
funciona, usando o exemplo acima. Quando se afirma, na premissa
P1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos representar
essa frase da seguinte maneira:

Resposta: E

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de propo-
sições iniciais redunda em outra proposição final, que será conse-
quência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que associa
um conjunto de proposições P1, P2,... Pn , chamadas premissas do
argumento, a uma proposição Q, chamada de conclusão do argu-
mento.

Observem que todos os elementos do conjunto menor (ho-


mens) estão incluídos, ou seja, pertencem ao conjunto maior (dos
pássaros). E será sempre essa a representação gráfica da frase
“Todo A é B”. Dois círculos, um dentro do outro, estando o círculo
menor a representar o grupo de quem se segue à palavra TODO.
Na frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a pa-
lavra-chave desta sentença é NENHUM. E a ideia que ela exprime é
de uma total dissociação entre os dois conjuntos.

Exemplo:
P1: Todos os cientistas são loucos.
P2: Martiniano é louco.
Q: Martiniano é um cientista.

O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento


formado por duas premissas e a conclusão).
A respeito dos argumentos lógicos, estamos interessados em
verificar se eles são válidos ou inválidos! Então, passemos a enten-
der o que significa um argumento válido e um argumento inválido.

Argumentos Válidos Será sempre assim a representação gráfica de uma sentença


Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem “Nenhum A é B”: dois conjuntos separados, sem nenhum ponto em
construído), quando a sua conclusão é uma consequência obrigató- comum.
ria do seu conjunto de premissas. Tomemos agora as representações gráficas das duas premissas
vistas acima e as analisemos em conjunto. Teremos:
Exemplo:
O silogismo...
P1: Todos os homens são pássaros.
P2: Nenhum pássaro é animal.
Q: Portanto, nenhum homem é animal.

... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um


argumento válido, muito embora a veracidade das premissas e da
conclusão sejam totalmente questionáveis.

ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CONTE-


ÚDO! Se a construção está perfeita, então o argumento é válido,
independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!

55
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Comparando a conclusão do nosso argumento, temos: Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não
NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas gosta de chocolate”. Ora, o que nos resta para sabermos se este ar-
será que podemos dizer que esta conclusão é uma consequência gumento é válido ou não, é justamente confirmar se esse resultado
necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o con- (se esta conclusão) é necessariamente verdadeiro!
junto dos homens está totalmente separado (total dissociação!) do - É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de cho-
conjunto dos animais. Resultado: este é um argumento válido! colate? Olhando para o desenho acima, respondemos que não!
Pode ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora do círcu-
Argumentos Inválidos lo), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo)!
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado Enfim, o argumento é inválido, pois as premissas não garantiram a
ilegítimo, mal construído, falacioso ou sofisma – quando a verdade veracidade da conclusão!
das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclu-
são. Métodos para validação de um argumento
Aprenderemos a seguir alguns diferentes métodos que nos
Exemplo: possibilitarão afirmar se um argumento é válido ou não!
P1: Todas as crianças gostam de chocolate. 1º) Utilizando diagramas de conjuntos: esta forma é indicada
P2: Patrícia não é criança. quando nas premissas do argumento aparecem as palavras TODO,
Q: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate. ALGUM E NENHUM, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.
2º) Utilizando tabela-verdade: esta forma é mais indicada
Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois quando não for possível resolver pelo primeiro método, o que ocor-
as premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclusão. re quando nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e
Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois nenhum, mas sim, os conectivos “ou” , “e”, “” e “↔”. Baseia-se
a primeira premissa não afirmou que somente as crianças gostam na construção da tabela-verdade, destacando-se uma coluna para
de chocolate. cada premissa e outra para a conclusão. Este método tem a des-
Utilizando os diagramas de conjuntos para provar a validade vantagem de ser mais trabalhoso, principalmente quando envolve
do argumento anterior, provaremos, utilizando-nos do mesmo arti- várias proposições simples.
fício, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela pri- 3º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos e consi-
meira premissa: “Todas as crianças gostam de chocolate”. derando as premissas verdadeiras.
Por este método, fácil e rapidamente demonstraremos a vali-
dade de um argumento. Porém, só devemos utilizá-lo na impossibi-
lidade do primeiro método.
Iniciaremos aqui considerando as premissas como verdades.
Daí, por meio das operações lógicas com os conectivos, descobri-
remos o valor lógico da conclusão, que deverá resultar também em
verdade, para que o argumento seja considerado válido.

4º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos, conside-


rando premissas verdadeiras e conclusão falsa.
É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do
terceiro método não possibilitará a descoberta do valor lógico da
conclusão de maneira direta, mas somente por meio de análises
mais complicadas.
Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não é
criança”. O que temos que fazer aqui é pegar o diagrama acima (da
primeira premissa) e nele indicar onde poderá estar localizada a Pa-
trícia, obedecendo ao que consta nesta segunda premissa. Vemos
facilmente que a Patrícia só não poderá estar dentro do círculo das
crianças. É a única restrição que faz a segunda premissa! Isto posto,
concluímos que Patrícia poderá estar em dois lugares distintos do
diagrama:
1º) Fora do conjunto maior;
2º) Dentro do conjunto maior. Vejamos:

56
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Em síntese:

Exemplo:
Diga se o argumento abaixo é válido ou inválido:

(p ∧ q) → r
_____~r_______
~p ∨ ~q

Resolução:
-1ª Pergunta) O argumento apresenta as palavras todo, algum ou nenhum?
A resposta é não! Logo, descartamos o 1º método e passamos à pergunta seguinte.

- 2ª Pergunta) O argumento contém no máximo duas proposições simples?


A resposta também é não! Portanto, descartamos também o 2º método.
- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção?
A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar então pelo 3º método? Sim, perfeitamente! Mas caso queiramos seguir
adiante com uma próxima pergunta, teríamos:
- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? A resposta também
é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso queiramos, poderemos utilizar, opcionalmente, o 4º método!
Vamos seguir os dois caminhos: resolveremos a questão pelo 3º e pelo 4º métodos.

57
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução pelo 3º Método
Considerando as premissas verdadeiras e testando a conclusão
verdadeira. Teremos:
- 2ª Premissa) ~r é verdade. Logo: r é falsa!
- 1ª Premissa) (p ∧ q)r é verdade. Sabendo que r é falsa,
concluímos que (p ∧ q) tem que ser também falsa. E quando uma
conjunção (e) é falsa? Quando uma das premissas for falsa ou am-
bas forem falsas. Logo, não é possível determinamos os valores
lógicos de p e q. Apesar de inicialmente o 3º método se mostrar
adequado, por meio do mesmo, não poderemos determinar se o
argumento é ou NÃO VÁLIDO. A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa,
utilizando isso temos:
Resolução pelo 4º Método O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernando
Considerando a conclusão falsa e premissas verdadeiras. Tere- estava estudando. // B → ~E
mos: Iniciando temos:
- Conclusão) ~p v ~q é falso. Logo: p é verdadeiro e q é verda- 4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B
deiro! = V – para que o argumento seja válido temos que Quando chove
Agora, passamos a testar as premissas, que são consideradas tem que ser F.
verdadeiras! Teremos: 3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema (V).
- 1ª Premissa) (p∧q)r é verdade. Sabendo que p e q são ver- // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que Maria
dadeiros, então a primeira parte da condicional acima também é vai ao cinema tem que ser V.
verdadeira. Daí resta que a segunda parte não pode ser falsa. Logo: 2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D
r é verdadeiro. = V - para que o argumento seja válido temos que Quando Cláudio
- 2ª Premissa) Sabendo que r é verdadeiro, teremos que ~r é sai de casa tem que ser F.
falso! Opa! A premissa deveria ser verdadeira, e não foi! 5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove (V).
// E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está estudando pode
Neste caso, precisaríamos nos lembrar de que o teste, aqui no ser V ou F.
4º método, é diferente do teste do 3º: não havendo a existência si- 1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
multânea da conclusão falsa e premissas verdadeiras, teremos que
o argumento é válido! Conclusão: o argumento é válido! Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria foi ao
cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou F); pois temos
Exemplos: dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F).
(DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE) Considere que as Resposta: Errado
seguintes proposições sejam verdadeiras.
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. (PETROBRAS – TÉCNICO (A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. JÚNIOR – INFORMÁTICA – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma fada,
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então Monarca
• Quando Fernando está estudando, não chove. é um centauro. Se Monarca é um centauro, então Tristeza é uma
• Durante a noite, faz frio. bruxa.
Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
item subsecutivo. (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
( ) Certo (D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
( ) Errado (E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.

Resolução: Resolução:
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as pre- Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Trizteza não é
missas chegamos a uma conclusão. Enumerando as premissas: bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como conclusão
A = Chove o valor lógico (V), então:
B = Maria vai ao cinema (4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F)
C = Cláudio fica em casa →V
D = Faz frio
E = Fernando está estudando (3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro
F = É noite (F) → V
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V) (2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F)
Lembramos a tabela verdade da condicional: →V
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)

Logo:
Temos que:
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)

58
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as afirmativas forem verdadeiras, logo, a única que
contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Resposta: B

LÓGICA MATEMÁTICA QUALITATIVA


Aqui veremos questões que envolvem correlação de elementos, pessoas e objetos fictícios, através de dados fornecidos. Vejamos o
passo a passo:

01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem ê casado com quem. Eles tra-
balham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o
nome de cada marido, a profissão de cada um e o nome de suas esposas.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
d) Carlos não é médico.

Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as informações prestadas no
enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, esposas e profissões.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia
Patrícia
Maria

Também criamos abaixo do nome dos homens, o nome das esposas.

2º passo – construir a tabela gabarito.


Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você enxergue informações que ficam
meio escondidas na tabela principal. Uma tabela complementa a outra, podendo até mesmo que você chegue a conclusões acerca dos
grupos e elementos.

HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS


Carlos
Luís
Paulo

3º passo preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema, aquelas que não deixam margem a nenhuma
dúvida. Em nosso exemplo:
- O médico é casado com Maria: marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e “Maria”, e um “N” nas demais
células referentes a esse “S”.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

ATENÇÃO: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então colocamos “N” no cruzamento
de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo
colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com essas profissões).

59
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
– Paulo é advogado: Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
– Patrícia não é casada com Paulo: Vamos preencher com “N” na tabela principal
– Carlos não é médico: preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e “médico”.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco. Podemos também completar a tabela gabarito.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S” nesta célula. E preenchemos
sua tabela gabarito.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS


Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado

4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações que levem a novas conclu-
sões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser registrado na tabela-gabarito. Mas não vamos
fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos con-
tinuar o raciocínio e fazer as marcações mais tarde. Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado,
podemos concluir que Patrícia não é casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N N
Maria S N N

Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N N S

60
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

Patrícia N S N
Maria S N N

Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que é Paulo), Patrícia é casada com o engenheiro (que e Carlos) e Maria é
casada com o médico (que é Luís).
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está resolvido:

HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS


Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia

Exemplo:
(TRT-9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana e Paulo viajaram em janeiro, todos
para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia, Curitiba e Salvador. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
− Mariana viajou para Curitiba;
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza.

É correto concluir que, em janeiro,


(A) Paulo viajou para Fortaleza.
(B) Luiz viajou para Goiânia.
(C) Arnaldo viajou para Goiânia.
(D) Mariana viajou para Salvador.
(E) Luiz viajou para Curitiba.

Resolução:
Vamos preencher a tabela:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;

Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador


Luiz N
Arnaldo N
Mariana
Paulo

− Mariana viajou para Curitiba;

Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador


Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N

− Paulo não viajou para Goiânia;

Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador


Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N N

− Luiz não viajou para Fortaleza.

61
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO

Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador Aplicando temos:


x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Agora, se escrevermos da for-
Luiz N N N ma ∀ (x) ∈ N / x + 2 = 5 ( lê-se: para todo pertencente a N temos x
Arnaldo N N + 2 = 5), atribuindo qualquer valor a x a sentença será verdadeira?
A resposta é NÃO, pois depois de colocarmos o quantificador,
Mariana N N S N
a frase passa a possuir sujeito e predicado definidos e podemos jul-
Paulo N N gar, logo, é uma proposição lógica.

Agora, completando o restante: • Quantificador existencial (∃)


Paulo viajou para Salvador, pois a nenhum dos três viajou. En- O símbolo ∃ pode ser lido das seguintes formas:
tão, Arnaldo viajou para Fortaleza e Luiz para Goiânia

Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador


Luiz N S N N
Arnaldo S N N N
Mariana N N S N
Exemplo:
Paulo N N N S “Algum matemático é filósofo.” O diagrama lógico dessa frase
é:
Resposta: B

Quantificador
É um termo utilizado para quantificar uma expressão. Os quan-
tificadores são utilizados para transformar uma sentença aberta ou
proposição aberta em uma proposição lógica.

QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA


O quantificador existencial tem a função de elemento comum.
Tipos de quantificadores A palavra algum, do ponto de vista lógico, representa termos co-
muns, por isso “Algum A é B” possui a seguinte forma simbólica: (∃
• Quantificador universal (∀) (x)) (A (x) ∧ B).
O símbolo ∀ pode ser lido das seguintes formas:
Aplicando temos:
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Escrevendo da forma (∃ x) ∈
N / x + 2 = 5 (lê-se: existe pelo menos um x pertencente a N tal que x
+ 2 = 5), atribuindo um valor que, colocado no lugar de x, a sentença
será verdadeira?
A resposta é SIM, pois depois de colocarmos o quantificador,
Exemplo: a frase passou a possuir sujeito e predicado definidos e podemos
Todo homem é mortal. julgar, logo, é uma proposição lógica.
A conclusão dessa afirmação é: se você é homem, então será
mortal. ATENÇÃO:
Na representação do diagrama lógico, seria: – A palavra todo não permite inversão dos termos: “Todo A é B”
é diferente de “Todo B é A”.
– A palavra algum permite a inversão dos termos: “Algum A é
B” é a mesma coisa que “Algum B é A”.

Forma simbólica dos quantificadores


Todo A é B = (∀ (x) (A (x) → B).
Algum A é B = (∃ (x)) (A (x) ∧ B).
Nenhum A é B = (~ ∃ (x)) (A (x) ∧ B).
ATENÇÃO: Todo homem é mortal, mas nem todo mortal é ho- Algum A não é B= (∃ (x)) (A (x) ∧ ~ B).
mem.
A frase “todo homem é mortal” possui as seguintes conclusões: Exemplos:
1ª) Algum mortal é homem ou algum homem é mortal. Todo cavalo é um animal. Logo,
2ª) Se José é homem, então José é mortal. (A) Toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
(B) Toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
A forma “Todo A é B” pode ser escrita na forma: Se A então B. (C) Todo animal é cavalo.
A forma simbólica da expressão “Todo A é B” é a expressão (∀ (D) Nenhum animal é cavalo.
(x) (A (x) → B).
Observe que a palavra todo representa uma relação de inclusão
de conjuntos, por isso está associada ao operador da condicional.

62
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução:
A frase “Todo cavalo é um animal” possui as seguintes conclusões:
– Algum animal é cavalo ou Algum cavalo é um animal.
– Se é cavalo, então é um animal.
Nesse caso, nossa resposta é toda cabeça de cavalo é cabeça de animal, pois mantém a relação de “está contido” (segunda forma de
conclusão).
Resposta: B

(CESPE) Se R é o conjunto dos números reais, então a proposição (∀ x) (x ∈ R) (∃ y) (y ∈ R) (x + y = x) é valorada como V.

Resolução:
Lemos: para todo x pertencente ao conjunto dos números reais (R) existe um y pertencente ao conjunto dos números dos reais (R) tal
que x + y = x.
– 1º passo: observar os quantificadores.
X está relacionado com o quantificador universal, logo, todos os valores de x devem satisfazer a propriedade.
Y está relacionado com o quantificador existencial, logo, é necessário pelo menos um valor de x para satisfazer a propriedade.
– 2º passo: observar os conjuntos dos números dos elementos x e y.
O elemento x pertence ao conjunto dos números reais.
O elemento y pertence ao conjunto os números reais.
– 3º passo: resolver a propriedade (x+ y = x).
A pergunta: existe algum valor real para y tal que x + y = x?
Existe sim! y = 0.
X + 0 = X.
Como existe pelo menos um valor para y e qualquer valor de x somado a 0 será igual a x, podemos concluir que o item está correto.
Resposta: CERTO

LÓGICA SEQUENCIAL

As sequências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer uma sequência,
o importante é que existem pelo menos três elementos que caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas séries necessitam
de mais elementos para definir sua lógica1. Um bom conhecimento em Progressões Algébricas (PA) e Geométricas (PG), fazem com que
deduzir as sequências se tornem simples e sem complicações. E o mais importante é estar atento a vários detalhes que elas possam ofe-
recer. Exemplos:

Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo número.

Progressão Geométrica: Multiplica-se constantemente um mesmo número.

Sequência de Figuras: Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente sofrer
rotações, como nos exemplos a seguir. Exemplos:

01. Analise a sequência a seguir:

1 https://centraldefavoritos.com.br/2017/07/21/sequencias-com-numeros-com-figuras-de-palavras/

63
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura que ocuparia a 277ª
posição dessa sequência é:

Resolução:
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim, continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de número 277 ocu-
pa, então, a mesma posição das figuras que representam número 5n + 2, com nN. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª figura, que é
representada pela letra “B”.
Resposta: B.

02. (Câmara de Aracruz/ES - Agente Administrativo e Legislativo - IDECAN) A sequência formada pelas figuras representa as posições,
a cada 12 segundos, de uma das rodas de um carro que mantém velocidade constante. Analise-a.

Após 25 minutos e 48 segundos, tempo no qual o carro permanece nessa mesma condição, a posição da roda erá:

Resolução:
A roda se mexe a cada 12 segundos. Percebe-se que ela volta ao seu estado inicial após 48 segundos.
O examinador quer saber, após 25 minutos e 48 segundos qual será a posição da roda. Vamos transformar tudo para segundos:
25 minutos = 1500 segundos (60x25)
1500 + 48 (25m e 48s) = 1548
Agora é só dividir por 48 segundos (que é o tempo que levou para roda voltar à posição inicial)
1548 / 48 = vai ter o resto “12”.

64
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Portanto, após 25 minutos e 48 segundos, a roda vai estar na Sabe-se também que, desses funcionários, exatamente 64 têm
posição dos 12 segundos. nível médio. Desses funcionários, o número de homens com nível
Resposta: B. superior é:
(A) 30;
PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO, PROBLEMAS USANDO (B) 32;
AS QUATRO OPERAÇÕES (C) 34;
(D) 36;
É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico e asso- (E) 38.
ciar ao mesmo, questões matemáticas básicas. No entanto, ele não
pode ser ensinado diretamente, mas pode ser desenvolvido através Resolução:
da resolução de exercícios lógicos que contribuem para a evolução São 160 funcionários
de algumas habilidades mentais. No nível médio temos 64, como 30 são homens, logo 64 – 30
Exemplos: = 34 mulheres
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Em Somando todos os valores fornecidos temos: 15 + 13 + 30 + 34
um prédio há três caixas d’água chamadas de A, B e C e, em certo + 36 = 128
momento, as quantidades de água, em litros, que cada uma contém 160 – 120 = 32, que é o valor que está em branco em homens
aparecem na figura a seguir. com nível superior.
Resposta: B.

03. (Pref. Petrópolis/RJ – Auxiliar de coveiro- Fundação Dom


Cintra) Um elevador pode transportar, no máximo, 7 adultos por
viagem. Numa fila desse elevador estão 45 adultos. O número míni-
mo de viagens que esse elevador deverá dar, para que possa trans-
portar todas as pessoas que estão na fila, é:
(A) 4;
Abrindo as torneiras marcadas com x no desenho, as caixas fo- (B) 5;
ram interligadas e os níveis da água se igualaram. (C) 6;
Considere as seguintes possibilidades: (D) 7;
(E) 8.
1. A caixa A perdeu 300 litros.
2. A caixa B ganhou 350 litros. Resolução:
3. A caixa C ganhou 50 litros. Dividindo 45/7= 6,42. Como 6.7 = 42 sobram 3 pessoas para
uma próxima viagem. Logo temos 6 + 1 = 7 viagens
É verdadeiro o que se afirma em: Resposta: D.

(A) somente 1; 04. (Pref. Marilândia/ES – Aux. Serviços Gerais – IDECAN) Anel
(B) somente 2; está para dedo, assim como colar está para
(C) somente 1 e 3; (A) papel
(D) somente 2 e 3; (B) braço
(E) 1, 2 e 3. (C) perna
(D) pescoço
Resolução:
Somando os valores contidos nas 3 caixas temos: 700 + 150 + Resolução:
350 = 1200, como o valor da caixa será igualado temos: 1200/3 = O Anel usa-se no dedo, logo o colar usa-se no pescoço.
400l. Logo cada caixa deve ter 400 l. Resposta: D.
Então de A: 700 – 400 = 300 l devem sair
De B: 400 – 150 = 250 l devem ser recebidos 05. (DPU – Agente Administrativo – CESPE) Em uma festa com
De C: Somente mais 50l devem ser recebidos para ficar com 15 convidados, foram servidos 30 bombons: 10 de morango, 10 de
400 (400 – 350 = 50). Logo As possibilidades corretas são: 1 e 3 cereja e 10 de pistache. Ao final da festa, não sobrou nenhum bom-
Resposta: C. bom e
•quem comeu bombom de morango comeu também bombom
02. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – FGV) Cada de pistache;
um dos 160 funcionários da prefeitura de certo município possui • quem comeu dois ou mais bombons de pistache comeu tam-
nível de escolaridade: fundamental, médio ou superior. O quadro a bém bombom de cereja;
seguir fornece algumas informações sobre a quantidade de funcio- • quem comeu bombom de cereja não comeu de morango.
nários em cada nível:
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Fundamental Médio Superior É possível que um mesmo convidado tenha comido todos os 10
bombons de pistache.
Homens 15 30 () Certo ( ) Errado
Mulheres 13 36

65
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Resolução: 5. (MPE/GO – OFICIAL DE PROMOTORIA – MPEGO/2017)
Vamos partir da 2ª informação, utilizando a afirmação do enun- João estuda à noite e sua aula começa às 18h40min. Cada aula tem
ciado que ele comeu 10 bombons de pistache: duração de 45 minutos, e o intervalo dura 15 minutos. Sabendo-se
- quem comeu dois ou mais bombons (10 bombons) de pista- que nessa escola há 5 aulas e 1 intervalo diariamente, pode-se afir-
che comeu também bombom de cereja; - CERTA. mar que o término das aulas de João se dá às:
Sabemos que quem come pistache come morango, logo: (A) 22h30min
- quem comeu bombom de morango comeu também bombom (B) 22h40min
de pistache; - CERTA (C) 22h50min
Analisando a última temos: (D) 23h
- quem comeu bombom de cereja não comeu de morango. – (E) Nenhuma das anteriores
ERRADA, pois esta contradizendo a informação anterior.
Resposta: Errado. 6. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO ADMINISTRATIVO-
FGV/2017) Quando era jovem, Arquimedes corria 15km em
EXERCÍCIOS 1h45min. Agora que é idoso, ele caminha 8km em 1h20min.
Para percorrer 1km agora que é idoso, comparado com a época
em que era jovem, Arquimedes precisa de mais:
1. (IPRESB/SP - ANALISTA DE PROCESSOS PREVIDENCI- (A) 10 minutos;
ÁRIOS- VUNESP/2017) Uma gráfica precisa imprimir um lote de (B) 7 minutos;
100000 folhetos e, para isso, utiliza a máquina A, que imprime 5000 (C) 5 minutos;
folhetos em 40 minutos. Após 3 horas e 20 minutos de funciona- (D) 3 minutos;
mento, a máquina A quebra e o serviço restante passa a ser fei- (E) 2 minutos.
to pela máquina B, que imprime 4500 folhetos em 48 minutos. O
tempo que a máquina B levará para imprimir o restante do lote de 7. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO ADMINISTRATIVO-
folhetos é FGV/2017) Lucas foi de carro para o trabalho em um horário de
(A) 14 horas e 10 minutos. trânsito intenso e gastou 1h20min. Em um dia sem trânsito intenso,
(B) 14 horas e 05 minutos. Lucas foi de carro para o trabalho a uma velocidade média 20km/h
(C) 13 horas e 45 minutos. maior do que no dia de trânsito intenso e gastou 48min.
(D) 13 horas e 30 minutos. A distância, em km, da casa de Lucas até o trabalho é:
(E) 13 horas e 20 minutos. (A) 36;
(B) 40;
2. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO – VUNESP/2017) (C) 48;
Renata foi realizar exames médicos em uma clínica. Ela saiu de sua (D) 50;
casa às 14h 45 min e voltou às 17h 15 min. Se ela ficou durante uma (E) 60.
hora e meia na clínica, então o tempo gasto no trânsito, no trajeto
de ida e volta, foi igual a 8. (EMDEC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JR – IBFC/2016)
(A) 1/2h. Carlos almoçou em certo dia no horário das 12:45 às 13:12. O total
(B) 3/4h. de segundos que representa o tempo que Carlos almoçou nesse dia
(C) 1h. é:
(D) 1h 15min. (A) 1840
(E) 1 1/2h. (B) 1620
(C) 1780
3. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO – VUNESP/2017) (D) 2120
Uma indústria produz regularmente 4500 litros de suco por dia. Sa-
be-se que a terça parte da produção diária é distribuída em caixi- 9. (ANP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2016)
nhas P, que recebem 300 mililitros de suco cada uma. Nessas condi- Um caminhão-tanque chega a um posto de abastecimento com
ções, é correto afirmar que a cada cinco dias a indústria utiliza uma 36.000 litros de gasolina em seu reservatório. Parte dessa gasolina
quantidade de caixinhas P igual a é transferida para dois tanques de armazenamento, enchendo-os
(A) 25000. completamente. Um desses tanques tem 12,5 m3, e o outro, 15,3
(B) 24500. m3, e estavam, inicialmente, vazios.
(C) 23000. Após a transferência, quantos litros de gasolina restaram no
(D) 22000. caminhão-tanque?
(E) 20500. (A) 35.722,00
(B) 8.200,00
4. (UNIRV/GO – AUXILIAR DE LABORATÓRIO – UNIRV- (C) 3.577,20
GO/2017) Uma empresa farmacêutica distribuiu 14400 litros de (D) 357,72
uma substância líquida em recipientes de 72 cm3 cada um. Sabe-se (E) 332,20
que cada recipiente, depois de cheio, tem 80 gramas. A quantidade
de toneladas que representa todos os recipientes cheios com essa
substância é de
(A) 16
(B) 160
(C) 1600
(D) 16000

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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
10. (DPE/RR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – FCC/2015) 7ª expressão: █ x 9 + ▲
Raimundo tinha duas cordas, uma de 1,7 m e outra de 1,45 m. Ele
precisava de pedaços, dessas cordas, que medissem 40 cm de com- Seguindo esse padrão e colocando os números adequados no
primento cada um. Ele cortou as duas cordas em pedaços de 40 cm lugar dos símbolos █ e ▲, o resultado da 7ª expressão será
de comprimento e assim conseguiu obter
(A) 6 pedaços. (A) 1 111 111.
(B) 8 pedaços. (B) 11 111.
(C) 9 pedaços. (C) 1 111.
(D) 5 pedaços. (D) 111 111.
(E) 7 pedaços. (E) 11 111 111.

11. (PREFEITURA DE SALVADOR /BA - TÉCNICO DE NÍVEL 16. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) Durante um
SUPERIOR II - DIREITO – FGV/2017) Em um concurso, há 150 can- treinamento, o chefe da brigada de incêndio de um prédio comer-
didatos em apenas duas categorias: nível superior e nível médio. cial informou que, nos cinquenta anos de existência do prédio, nun-
Sabe-se que: ca houve um incêndio, mas existiram muitas situações de risco, fe-
• dentre os candidatos, 82 são homens; lizmente controladas a tempo. Segundo ele, 1/13 dessas situações
• o número de candidatos homens de nível superior é igual ao deveu-se a ações criminosas, enquanto as demais situações haviam
de mulheres de nível médio; sido geradas por diferentes tipos de displicência. Dentre as situa-
• dentre os candidatos de nível superior, 31 são mulheres. ções de risco geradas por displicência,

O número de candidatos homens de nível médio é − 1/5 deveu-se a pontas de cigarro descartadas inadequada-
(A) 42. mente;
(B) 45. − 1/4 deveu-se a instalações elétricas inadequadas;
(C) 48. − 1/3 deveu-se a vazamentos de gás e;
(D) 50. − As demais foram geradas por descuidos ao cozinhar.
(E) 52.
De acordo com esses dados, ao longo da existência desse pré-
12. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA dio comercial, a fração do total de situações de risco de incêndio
- MSCONCURSOS/2017) Raoni, Ingrid, Maria Eduarda, Isabella e geradas por descuidos ao cozinhar corresponde à
José foram a uma prova de hipismo, na qual ganharia o competidor (A) 3/20.
que obtivesse o menor tempo final. A cada 1 falta seriam incremen- (B) 1/4.
tados 6 segundos em seu tempo final. Ingrid fez 1’10” com 1 falta, (C) 13/60.
Maria Eduarda fez 1’12” sem faltas, Isabella fez 1’07” com 2 faltas, (D) 1/5.
Raoni fez 1’10” sem faltas e José fez 1’05” com 1 falta. Verificando a (E) 1/60.
colocação, é correto afirmar que o vencedor foi:
(A) José 17. (ITAIPU BINACIONAL - PROFISSIONAL NÍVEL TÉCNICO
(B) Isabella I - TÉCNICO EM ELETRÔNICA – NCUFPR/2017) Assinale a alterna-
(C) Maria Eduarda tiva que apresenta o valor da expressão
(D) Raoni

13. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA -


MSCONCURSOS/2017) O valor de √0,444... é:
(A) 0,2222...
(B) 0,6666...
(C) 0,1616... (A) 1.
(D) 0,8888... (B) 2.
(C) 4.
14. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO - VUNESP/2017) (D) 8.
Se, numa divisão, o divisor e o quociente são iguais, e o resto é 10, (E) 16.
sendo esse resto o maior possível, então o dividendo é
(A) 131. 18. (UNIRV/GO – AUXILIAR DE LABORATÓRIO – UNIRV-
(B) 121. GO/2017)
(C) 120.
(D) 110. Qual o resultado de ?
(E) 101.
(A) 3
15. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) As expressões (B) 3/2
numéricas abaixo apresentam resultados que seguem um padrão (C) 5
específico: (D) 5/2

1ª expressão: 1 x 9 + 2
2ª expressão: 12 x 9 + 3
3ª expressão: 123 x 9 + 4
...

67
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
19. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO MUNICIPAL E SUPERVI- 23. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) Três irmãos, An-
SOR – FGV/2017) Suponha que a # b signifique a - 2b . dré, Beatriz e Clarice, receberam de uma tia herança constituída pe-
las seguintes joias: um bracelete de ouro, um colar de pérolas e um
Se 2#(1#N)=12 , então N é igual a: par de brincos de diamante. A tia especificou em testamento que
(A) 1; as joias não deveriam ser vendidas antes da partilha e que cada um
(B) 2; deveria ficar com uma delas, mas não especificou qual deveria ser
(C) 3; dada a quem. O justo, pensaram os irmãos, seria que cada um re-
(D) 4; cebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles achavam que as joias
(E) 6. tinham valores diferentes entre si e, além disso, tinham diferentes
opiniões sobre seus valores. Então, decidiram fazer a partilha do
20. (IBGE – AGENTE CENSITÁRIO MUNICIPAL E SUPERVI- seguinte modo:
SOR – FGV/2017) Uma equipe de trabalhadores de determinada − Inicialmente, sem que os demais vissem, cada um deveria
empresa tem o mesmo número de mulheres e de homens. Certa escrever em um papel três porcentagens, indicando sua avaliação
manhã, 3/4 das mulheres e 2/3 dos homens dessa equipe saíram sobre o valor de cada joia com relação ao valor total da herança.
para um atendimento externo. − A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas avaliações.
− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles rece-
Desses que foram para o atendimento externo, a fração de mu- besse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da herança toda
lheres é: ou mais.
(A) 3/4; As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das joias foi a
(B) 8/9; seguinte:
(C) 5/7;
(D) 8/13; ANDRÉ Bracelete: 40% Colar: 50% Brincos: 10%
(E) 9/17.
BEATRIZ Bracelete: 30% Colar: 50% Brincos: 20%
21. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA CLARICE Bracelete: 30% Colar: 20% Brincos: 50%
- MSCONCURSOS/2017) Um aparelho de televisão que custa
R$1600,00 estava sendo vendido, numa liquidação, com um des- Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clarice rece-
conto de 40%. Marta queria comprar essa televisão, porém não ti- bessem, respectivamente,
nha condições de pagar à vista, e o vendedor propôs que ela desse (A) o bracelete, os brincos e o colar.
um cheque para 15 dias, pagando 10% de juros sobre o valor da (B) os brincos, o colar e o bracelete.
venda na liquidação. Ela aceitou e pagou pela televisão o valor de: (C) o colar, o bracelete e os brincos.
(A) R$1120,00 (D) o bracelete, o colar e os brincos.
(B)R$1056,00 (E) o colar, os brincos e o bracelete.
(C)R$960,00
(D) R$864,00 24. (UTFPR – TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
– UTFPR/2017) Um retângulo de medidas desconhecidas foi alte-
22. (TST – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2017) A equipe de rado. Seu comprimento foi reduzido e passou a ser 2/ 3 do com-
segurança de um Tribunal conseguia resolver mensalmente cerca primento original e sua largura foi reduzida e passou a ser 3/ 4 da
de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio nas cercanias desse largura original.
prédio, identificando os criminosos e os encaminhando às autorida- Pode-se afirmar que, em relação à área do retângulo original, a
des competentes. Após uma reestruturação dos procedimentos de área do novo retângulo:
segurança, a mesma equipe conseguiu aumentar o percentual de (A)foi aumentada em 50%.
resolução mensal de ocorrências desse tipo de crime para cerca de (B) foi reduzida em 50%.
63%. De acordo com esses dados, com tal reestruturação, a equipe (C) aumentou em 25%.
de segurança aumentou sua eficácia no combate ao dano ao patri- (D) diminuiu 25%.
mônio em (E)foi reduzida a 15%.
(A) 35%.
(B) 28%. 25. (MPE/GO – OFICIAL DE PROMOTORIA – MPEGO/2017)
(C) 63%. Paulo, dono de uma livraria, adquiriu em uma editora um lote de
(D) 41%. apostilas para concursos, cujo valor unitário original é de R$ 60,00.
(E) 80%. Por ter cadastro no referido estabelecimento, ele recebeu 30% de
desconto na compra. Para revender os materiais, Paulo decidiu
acrescentar 30% sobre o valor que pagou por cada apostila. Nestas
condições, qual será o lucro obtido por unidade?
(A) R$ 4,20.
(B) R$ 5,46.
(C) R$ 10,70.
(D) R$ 12,60.
(E) R$ 18,00.

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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
26. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017) Joana 31. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO – VU-
foi fazer compras. Encontrou um vestido de R$ 150,00 reais. Des- NESP/2017) A figura, com dimensões indicadas em centímetros,
cobriu que se pagasse à vista teria um desconto de 35%. Depois de mostra um painel informativo ABCD, de formato retangular, no qual
muito pensar, Joana pagou à vista o tal vestido. Quanto ela pagou? se destaca a região retangular R, onde x > y.
(A) R$ 120,00 reais
(B) R$ 112,50 reais
(C) R$ 127,50 reais
(D) R$ 97,50 reais
(E) R$ 90 reais

27. (TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU-


NESP/2017) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão de re-
ceitas trimestrais para 2018. A receita prevista para o primeiro tri-
mestre é de 180 milhões de reais, valor que é 10% inferior ao da
receita prevista para o trimestre seguinte. A receita prevista para o
primeiro semestre é 5% inferior à prevista para o segundo semes-
tre. Nessas condições, é correto afirmar que a receita média trimes-
tral prevista para 2018 é, em milhões de reais, igual a
(A) 200.
(B) 203. Sabendo-se que a razão entre as medidas dos lados correspon-
(C) 195. dentes do retângulo ABCD e da região R é igual a 5/2 , é correto
(D) 190. afirmar que as medidas, em centímetros, dos lados da região R, in-
(E) 198. dicadas por x e y na figura, são, respectivamente,
(A) 80 e 64.
28. (CRM/MG – TÉCNICO EM INFORMÁTICA- FUNDEP/2017) (B) 80 e 62.
Veja, a seguir, a oferta da loja Magazine Bom Preço: (C) 62 e 80.
(D) 60 e 80.
Aproveite a Promoção! (E) 60 e 78.
Forno Micro-ondas
De R$ 720,00 32. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO – VU-
Por apenas R$ 504,00 NESP/2017) O piso de um salão retangular, de 6 m de comprimento,
foi totalmente coberto por 108 placas quadradas de porcelanato,
Nessa oferta, o desconto é de: todas inteiras. Sabe-se que quatro placas desse porcelanato cobrem
(A) 70%. exatamente 1 m2 de piso. Nessas condições, é correto afirmar que
(B) 50%. o perímetro desse piso é, em metros, igual a
(C) 30%. (A) 20.
(D) 10%. (B) 21.
(C) 24.
29 (CODAR – RECEPCIONISTA – EXATUS/2016) Considere (D) 27.
que uma caixa de bombom custava, em novembro, R$ 8,60 e pas- (E) 30.
sou a custar, em dezembro, R$ 10,75. O aumento no preço dessa
caixa de bombom foi de: 33. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) Seis livros diferentes
(A) 30%. estão distribuídos em uma estante de vidro, conforme a figura abai-
(B) 25%. xo:
(C)20%.
(D) 15%

30. (ANP – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE PETRÓLEO E DE-


RIVADOS – CESGRANRIO/2016) Um grande tanque estava vazio
e foi cheio de óleo após receber todo o conteúdo de 12 tanques
menores, idênticos e cheios.
Se a capacidade de cada tanque menor fosse 50% maior do que
a sua capacidade original, o grande tanque seria cheio, sem exces-
sos, após receber todo o conteúdo de Considerando-se essa mesma forma de distribuição, de quan-
(A) 4 tanques menores tas maneiras distintas esses livros podem ser organizados na estan-
(B) 6 tanques menores te?
(C) 7 tanques menores (A) 30 maneiras
(D) 8 tanques menores (B) 60 maneiras
(E) 10 tanques menores (C) 120 maneiras
(D) 360 maneiras
(E) 720 maneiras

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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
34. (UTFPR - Técnico de Tecnologia da Informação –
UTFPR/2017) Em um carro que possui 5 assentos, irão viajar 4 pas- 39. (MRE – OFICIAL DE CHANCELARIA – FGV/2016) Em uma
sageiros e 1 motorista. Assinale a alternativa que indica de quantas urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Retiram-se ale-
maneiras distintas os 4 passageiros podem ocupar os assentos do atoriamente, em sequência e sem reposição, duas bolas da urna.
carro.
(A) 13. A probabilidade de que o número da segunda bola retirada da
(B) 26. urna seja par é:
(C) 17. (A) 1/2;
(D) 20. (B) 3/7;
(E) 24. (C) 4/7;
(D) 7/15;
35. (UTFPR - Técnico de Tecnologia da Informação – (E) 8/15.
UTFPR/2017) A senha criada para acessar um site da internet é for-
mada por 5 dígitos. Trata-se de uma senha alfanumérica. André tem 40. (CASAN – ADVOGADO – INSTITUTO AOCP/2016) Lançan-
algumas informações sobre os números e letras que a compõem do uma moeda não viciada por três vezes consecutivas e anotando
conforme a figura. seus resultados, a probabilidade de que a face voltada para cima
tenha apresentado ao menos uma cara e ao menos uma coroa é:
(A) 0,66.
(B) 0,75.
Algarismo Algarismo Algarismo (C) 0,80.
Vogal Vogal
Ímpar Ímpar Ímpar (D) 0,98.
(E) 0,50.
Sabendo que nesta senha as vogais não se repetem e também
não se repetem os números ímpares, assinale a alternativa que in- 41. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA -
dica o número máximo de possibilidades que existem para a com- MSCONCURSOS/2017) O dobro do quadrado de um número na-
posição da senha. tural aumentado de 3 unidades é igual a sete vezes esse número.
(A) 3125. Qual é esse número?
(B) 1200. (A) 2
(C) 1600. (B) 3
(D) 1500. (C) 4
(E) 625. (D) 5

36. (PREF. DE PIRAUBA/MG – ASSISTENTE SOCIAL – MS- 42. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO -VUNESP/2017)
CONCURSOS/2017) A probabilidade de qualquer uma das 3 crian- Um carro parte da cidade A em direção à cidade B pela rodovia que
ças de um grupo soletrar, individualmente, a palavra PIRAÚBA de liga as duas cidades, percorre 1/3 do percurso total e para no ponto
forma correta é 70%. Qual a probabilidade das três crianças soletra- P. Outro carro parte da cidade B em direção à cidade A pela mesma
rem essa palavra de maneira errada? rodovia, percorre 1/4 do percurso total e para no ponto Q. Se a
(A) 2,7% soma das distâncias percorridas por ambos os carros até os pontos
(B) 9% em que pararam é igual a 28 km, então a distância entre os pontos
(C) 30% P e Q, por essa rodovia, é, em quilômetros, igual a
(D) 35,7% (A) 26.
(B) 24.
37. (UFTM – TECNÓLOGO – UFTM/2016) Lançam-se simulta- (C) 20.
neamente dois dados não viciados, a probabilidade de que a soma (D) 18.
dos resultados obtidos seja nove é: (E) 16.
(A) 1/36
(B) 2/36 43. (CÂMARA DE SUMARÉ – ESCRITURÁRIO -VUNESP/2017)
(C) 3/36 Nelson e Oto foram juntos a uma loja de materiais para construção.
(D) 4/36 Nelson comprou somente 10 unidades iguais do produto P, todas
de mesmo preço. Já Oto comprou 7 unidades iguais do mesmo pro-
38. (CASAN – TÉCNICO DE LABORATÓRIO – INSTITUTO duto P, e gastou mais R$ 600,00 na compra de outros materiais. Se
AOCP/2016) Um empresário, para evitar ser roubado, escondia seu os valores totais das compras de ambos foram exatamente iguais,
dinheiro no interior de um dos 4 pneus de um carro velho fora de então o preço unitário do produto P foi igual a
uso, que mantinha no fundo de sua casa. Certo dia, o empresário se (A) R$ 225,00.
gabava de sua inteligência ao contar o fato para um de seus amigos, (B) R$ 200,00.
enquanto um ladrão que passava pelo local ouvia tudo. O ladrão ti- (C) R$ 175,00.
nha tempo suficiente para escolher aleatoriamente apenas um dos (D) R$ 150,00.
pneus, retirar do veículo e levar consigo. Qual é a probabilidade de (E) R$ 125,00.
ele ter roubado o pneu certo?
(A) 0,20.
(B) 0,23.
(C) 0,25.
(D) 0,27.
(E) 0,30.

70
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
44. (TRT – 14ªREGIÃO -TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2016) 13h e 20 minutos
Carlos presta serviço de assistência técnica de computadores em
empresas. Ele cobra R$ 12,00 para ir até o local, mais R$ 25,00 por
hora de trabalho até resolver o problema (também são cobradas
as frações de horas trabalhadas). Em um desses serviços, Carlos re-
solveu o problema e cobrou do cliente R$ 168,25, o que permite
concluir que ele trabalhou nesse serviço
(A) 5 horas e 45 minutos.
(B) 6 horas e 15 minutos. 2. Resposta: C.
(C) 6 horas e 25 minutos. Como ela ficou 1hora e meia na clínica o trajeto de ida e volta
(D) 5 horas e 25 minutos. demorou 1 hora.
(E) 5 horas e 15 minutos.
3. Resposta: A.
45. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) No sis- 4500/3=1500 litros para as caixinhas
tema de coordenadas cartesianas da figura abaixo, encontram-se 1500litros=1500000ml
representados o gráfico da função de segundo grau f, definida por 1500000/300=5000 caixinhas por dia
f(x), e o gráfico da função de primeiro grau g, definida por g(x). 5000.5=25000 caixinhas em 5 dias

4. Resposta: A.
14400litros=14400000 ml

200000⋅80=16000000 gramas=16 toneladas

5. Resposta: B.
5⋅45=225 minutos de aula
225/60=3 horas 45 minutos nas aulas mais 15 minutos de in-
tervalo=4horas
18:40+4h=22h:40

6. Resposta: D.
1h45min=60+45=105 minutos
15km-------105
1--------------x
X=7 minutos
Os valores de x, soluções da equação f(x)=g(x), são 1h20min=60+20=80min
(A)-0,5 e 2,5. 8km----80
(B) -0,5 e 3. 1-------x
(C) -1 e 2. X=10minutos
(D) -1 e 2,5. A diferença é de 3 minutos
(E) -1 e 3.
7. Resposta: B.
V------80min
V+20----48
Quanto maior a velocidade, menor o tempo(inversamente)

GABARITO

1. Resposta: E.
3h 20 minutos-200 minutos 80v=48V+960
5000-----40 32V=960
x----------200 V=30km/h
x=1000000/40=25000 30km----60 min
x-----------80
Já foram impressos 25000, portanto faltam ainda 75000
4500-------48
75000------x
X=3600000/4500=800 minutos
800/60=13,33h 60x=2400
13 horas e 1/3 hora X=40km

71
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
8 Resposta: B.
12:45 até 13:12 são 27 minutos
27x60=1620 segundos

9. Resposta: B.
1m³=1000litros
36000/1000=36 m³
36-12,5-15,3=8,2 m³x1000=8200 litros 18. Resposta: D.

10.Resposta: E.
1,7m=170cm
1,45m=145 cm
170/40=4 resta 10
145/40=3 resta 25
4+3=7 19. Resposta: C.
2-2(1-2N)=12
11. Resposta: B. 2-2+4N=12
150-82=68 mulheres 4N=12
Como 31 mulheres são candidatas de nível superior, 37 são de N=3
nível médio.
Portanto, há 37 homens de nível superior. 20. Resposta: E.
82-37=45 homens de nível médio. Como tem o mesmo número de homens e mulheres:

12. Resposta: D.
Como o tempo de Raoni foi 1´10” sem faltas, ele foi o vencedor.

13. Resposta: B. Dos homens que saíram:


Primeiramente, vamos transformar a dízima em fração
X=0,4444....
10x=4,444...
9x=4
Saíram no total

14. Resposta: A.
Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número 11 que 21. Resposta: B.
é igua o quociente. Como teve um desconto de 40%, pagou 60% do produto.
11x11=121+10=131
1600⋅0,6=960
15. Resposta: E. Como vai pagar 10% a mais:
A 7ª expressão será: 1234567x9+8=11111111 960⋅1,1=1056

16. Resposta: D. 22. Resposta: E.


63/35=1,80
Portanto teve um aumento de 80%.

23. Resposta: D.
Gerado por descuidos ao cozinhar: Clarice obviamente recebeu o brinco.
Beatriz recebeu o colar porque foi o único que ficou acima de
30% e André recebeu o bracelete.

24. Resposta: B.
Mas, que foram gerados por displicência é 12/13(1-1/13) A=b⋅h

17. Resposta: C.
Portanto foi reduzida em 50%

72
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
25. Resposta: D.
Como ele obteve um desconto de 30%, pagou 70% do valor:
60⋅0,7=42
Ele revendeu por:
42⋅1,3=54,60 32. Resposta: B.
Teve um lucro de: 54,60-42=12,60 108/4=27m²
6x=27
26. Resposta: D. X=27/6
Como teve um desconto de 35%. Pagou 65%do vestido
150⋅0,65=97,50 O perímetro seria

27. Resposta: C.
Como a previsão para o primeiro trimestre é de 180 milhões e é
10% inferior, no segundo trimestre temos uma previsão de
180-----90% 33. Resposta: E.
x---------100 P6=6!=6.5.4.3.2.1=720
x=200
34. Resposta: E.
200+180=380 milhões para o primeiro semestre P4=4!= 4.3.2.1=24
380----95
x----100 35. Resposta: B.
x=400 milhões Vogais: a, e, i, o, u
Números ímpares: 1,3,5,7,9
Somando os dois semestres: 380+400=780 milhões
780/4trimestres=195 milhões 5 5 4 4 3
28. Resposta: C. Algarismo Algarismo Algarismo
Vogal Vogal
Ímpar Ímpar Ímpar

5.5.4.4.3=1200

36. Resposta: A.
Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de 30%. A probabilidade de uma soletrar errado: 0,3
OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não errar con- __ __ __
forme a pergunta feita. 0,3.0,3.0,3=0,027=2,7%

29. Resposta: B. 37. Resposta: D.


8,6(1+x)=10,75 Para dar 9, temos 4 possibilidades
8,6+8,6x=10,75 3+6
8,6x=10,75-8,6 6+3
8,6x=2,15 4+5
X=0,25=25% 5+4

30. Resposta: D. P=4/36


50% maior quer dizer que ficou 1,5
Quantidade de tanque: x 38. Resposta: C.
A quantidade que aumentaria deve ficar igual a 12 tanques A probabilidade é de 1/4, pois o carro tem 4 pneus e o dinheiro
1,5x=12 está em 1.
X=8 1/4=0,25

31. Resposta: A 39. Resposta: D.


Temos duas possibilidades
As bolas serem par/par ou ímpar/par
Ser par/par:

Os números pares são: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14


5y=320
Y=64

Ímpar/par:
Os números ímpares são: 1, 3, 5, 7, 9, 11 ,13, 15
5x=400
X=80

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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
42. Resposta: C.

A probabilidade é par/par OU ímpar/par MMC (3,4)=12


4x+3x=336
7x=336
X=48
A distância entre A e B é 48km
Como já percorreu 28km
40. Resposta: B. 48-28=20 km entre P e Q.
São seis possibilidades:
Cara, coroa, cara 43. Resposta: B.
Sendo x o valor do material P
10x=7x+600
3x=600
X=200

Cara, coroa, coroa 44.Resposta: B.


F(x)=12+25x
X=hora de trabalho

168,25=12+25x
25x=156,25
Cara, cara, coroa X=6,25 horas
1hora---60 minutos
0,25-----x
X=15 minutos

Então ele trabalhou 6 horas e 15 minutos


Coroa, cara, cara
45. Resposta: E.
Como a função do segundo grau, tem raízes -2 e 2:
(x-2)(x+2)=x²-4
A função do primeiro grau, tem o ponto (0, -1) e (2,3)
Y=ax+b
Coroa, coroa, cara -1=b
3=2a-1
2a=4
A=2
Y=2x-1

Coroa, cara, coroa Igualando a função do primeiro grau e a função do segundo


grau:
X²-4=2x-1
X²-2x-3=0
∆=4+12=16

41. Resposta: B.
2x²+3=7x
2x²-7x+3=0
∆=49-24=25

Como tem que ser natural, apenas o número 3 convém.

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