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PROF.

GILBERTO SANTOS JR
NÚMEROS COMPLEXOS
*** RECURSO PEDAGÓGICO DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ***
SUMÁRIO 1.2 Números naturais
A necessidade de contar surgiu com o início
1. REVISÃO DE CONJUNTOS NUMÉRICOS ................... 1
1.1 Como surgiram os números? ............................... 1 da civilização dos povos. Povos primitivos conta-
1.2 Números naturais ............................................... 1 vam apenas um, dois e muitos. Esses três concei-
1.3 Números inteiros ................................................ 1 tos, sozinhos, já resolviam seus problemas. Depois
1.4 Números racionais .............................................. 2 outras quantidades (três, quatro, etc.) foram sen-
1.5 Números irracionais ............................................ 2 do incorporadas. A ideia do zero só surgiu mais
1.6 Números reais .................................................... 2 tarde.
2. UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DOS NÚMEROS Os números utilizados para contar formam
COMPLEXOS ............................................................ 3
hoje o que chamamos de conjunto dos números
3. FORMA ALGÉBRICA DOS NÚMEROS COMPLEXOS ..... 3
3.1 A unidade imaginária .......................................... 3
naturais, simbolizado por ℕ e definido assim:
3.2 A forma algébrica ............................................... 3 ℕ = {0, 1, 2, …, n, …}
4. O CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS .............. 4 Limitação desse conjunto numérico: A soma
5. REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DOS NÚMEROS
de dois números naturais quaisquer tem como
COMPLEXOS ............................................................ 5
6. CONJUGADO DE NÚMERO COMPLEXO ..................... 5
resultado sempre um número natural, mas a dife-
6.1 Interpretação geométrica do conjugado ................ 6 rença de dois números naturais quaisquer nem
6.2 Propriedade de conjugado ................................... 6 sempre tem como resultado um número natural.
7. DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS ...................... 6 Por exemplo,
8. MÓDULO DE NÚMERO COMPLEXO .......................... 6 • (5 + 2) ∈ ℕ e (2 + 5) ∈ ℕ
8.1 Propriedade de módulo ....................................... 6
9. FORMA TRIGONOMÉTRICA DOS NÚMEROS • (5 – 2) ∈ ℕ, mas (2 – 5) ∉ ℕ
COMPLEXOS ............................................................ 7
10. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA 1.3 Números inteiros
FORMA TRIGONOMÉTRICA ........................................ 8 (2 – 5) ∉ ℕ
11. DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA
Subtrações como essa somente tem res-
TRIGONOMÉTRICA ................................................... 8
12. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA
posta com a introdução dos números negativos:
FORMA TRIGONOMÉTRICA – A FÓRMULA DE DE MOIVRE –1, – 2, – 3, – 4, …
.............................................................................. 9 A união dos números naturais com os nú-
Recursos Pedagógicos ............................................. 10 meros negativos forma o conjunto dos números
Referências ........................................................... 10 inteiros, simbolizado por ℤ e definido assim:
Z = {… , – n, … , – 2, – 1, 0, 1, 2, … , n, …}
Podemos separar os inteiros em três cate-
gorias:
• Os positivos: 1, 2, 3, 4, …
• O zero: 0
• Os negativos: – 1, – 2, – 3, – 4, …
Portanto, de maneira geral, se k é um nú-
mero inteiro, o número – k também é número in-
teiro. Dizemos que k e – k são simétricos ou
opostos (algumas bibliografias de nível superior
os chamam de inversos aditivos).
Simetria em relação ao zero:
1. REVISÃO DE CONJUNTOS NUMÉRICOS
1.1 Como surgiram os números?
Os números foram criados pouco a pouco.
A cada nova dificuldade ou necessidade, o homem
foi juntando novos tipos de números aos já exis-
tentes.
Com o tempo, por questões práticas, foi
preciso agrupá-los formando estruturas com ca- Limitação desse conjunto numérico: A soma, a
racterísticas peculiares e associar as propriedades subtração e multiplicação de dois números inteiros
comuns. quaisquer tem como resultado sempre um número
inteiro, mas a divisão de dois números inteiros

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quaisquer nem sempre tem como resultado um A resposta x = 1,41421356237309 ... é um
número inteiro. Por exemplo: número decimal que não pode ser escrito em for-
• [(+5) + (−2)] ∈ ℤ, ma de fração (não é número decimal exato e não
• [(−7) − (+3)] ∈ ℤ, é dízima periódica), portanto, é um número não-
• [(+6) ∙ (−4)] ∈ ℤ racional - os pitagóricos o chamaram de inco-
• [(−10): (+5) ∈ ℤ, mas [(+5): (−10)] ∉ ℤ mensuráveis.

1.4 Números racionais 1.5 Números irracionais


[(+5) + (−2)] ∈ ℤ Observe a resolução da equação abaixo:
Divisões como essa somente tem resposta x2 = 12 + 12
com a criação dos números fracionários x2 = 2
3 8 1 x = ඥ2 = 1,41421356 … ∉ ℚ
, , , etc
5 7 10 Equações como essa não tem resposta em
Para que também a divisão fosse sempre
ℚ, a resposta foi possível pela descoberta de um
possível foi criado um conjunto numérico mais
amplo que o conjunto dos números inteiros, o novo conjunto numérico, o conjunto dos núme-
conjunto dos números racionais, simbolizado ros irracionais, simbolizado por 𝕀 e representado
por ℚ e definido assim: por números decimais que são dízimas aperiódi-
𝐚 cas (números decimais de casas decimais infinitas
ℚ = {𝐱; 𝐱 = , 𝐜𝐨𝐦 𝐚, 𝐛 ∈ ℤ 𝐞 𝐛 ≠ 𝟎}
𝐛 e sem período).
Podemos representar os números racionais Exemplos de números irracionais:
por pontos pertencentes a uma reta orientada.
Veja os exemplos abaixo:
• ඥ2 = 1,41421356 …
• ඥ3 = 1,73205080 …
• ඥ5 = 2,23606797 …
• ඥ6 = 2,44948974 …
• ξ7 = 2,64575131 …
• π = 3,141592653589 …
Seguem exemplos abaixo de números que
são números racionais: Vejamos, agora, como construir um ponto
8 14 na reta numérica que tenha abscissa um número
• = 7; – 3; – 2; – 1; … (números inteiros)
= 2; irracional: Num quadrado de lado 𝟏, como na figu-
4 2 ra abaixo.
3 13 84
• ; ; ; … (frações)
7 5 56
1 5 1 1
• 0,5 = ; 2,5 = ; 0,01 = ; – 0,125 = – ;… (nºs
2 2 100 8
decimais exatos)
1 1 10
• 0,333 … = ; 0,166 … = ; 3,333 … = (dízimas
3 6 3 Pelo teorema de Pitágoras 𝐝𝟐 = 𝟏𝟐 + 𝟏𝟐 ⟹
periódicas) 𝐝𝟐 = 2 ⟹ d = ξ𝟐. Assim a abscissa de P é ξ𝟐 que
Limitação desse conjunto numérico: A figura a é número irracional.
seguir mostra um triângulo retângulo cujos cate-
1.6 Números reais
tos medem 1 unidade. Veja o cálculo para encon-
Da união do conjunto dos números racio-
trar a sua hipotenusa, utilizando o Teorema de
nais com o conjunto dos números irracionais surge
Pitágoras:
o conjunto dos números reais, simbolizado por
ℝ e definido assim:
ℝ = {x; x é n° racional ou x é nº irracional}
A representação dos números reais em dia-
gramas:

x2 = 12 + 12
x2 = 2
Que número que elevado ao quadrado dá
2?
Resposta: x = 1,41421356237309...
2

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3. FORMA ALGÉBRICA DOS NÚMEROS
COMPLEXOS
Resolvendo a equação 𝐱 𝟐 + 4x + 5 = 0, te-
mos:
−𝟒±ξ𝟏𝟔−𝟐𝟎 −𝟒±ξ−𝟒
x= =
𝟐 𝟐
O resultado é impossível em ℝ, portanto
S =  Veremos que estudando números complexos
a equação tem solução.
Os diagramas mostram que o conjunto ℕ é
subconjunto de ℤ, o conjunto ℤ é subconjunto de 3.1 A unidade imaginária
ℚ e ℚ, por sua vez, é subconjunto de ℝ; 𝕀 é sub- Foi criado um símbolo para o número ξ−𝟏.
conjunto de ℝ. Simbolicamente, Ele é chamado unidade imaginária e indicado
por 𝒊. Portanto:
ℕ⊂ℤ⊂ℚ⊂ℝ e 𝕀⊂ℝ
Limitação desse conjunto numérico: 𝒊 = ξ−𝟏
A equação 𝐱 𝟐 + 1 = 0 não tem solução em Observação:
ℝ, pois:
Convencionou-se que 𝒊𝟐 = −𝟏.
𝐱 𝟐 + 1 = 0 ⟹ 𝐱 𝟐 = – 1 ⟹ x = ±ξ−𝟏
e não existe um número real x que elevado ao 3.2 A forma algébrica
quadrado resulte – 1. Por isso, foi criado um con- Todo número complexo, pode ser escrito da
junto numérico mais amplo que o conjunto dos seguinte maneira:
números reais, o conjunto dos números com- z = a + b𝒊
plexos, simbolizado por ℂ.
, onde, a ∈ ℝ, b ∈ ℝ e 𝒊 = ξ−𝟏.
Veja os slides de Os Conjuntos dos Números --> Essa é a forma algébrica dos números
complexos.
Os números complexos têm duas partes:
2. UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DOS z= ⏟
𝒂 + ⏟
𝒃
NÚMEROS COMPLEXOS 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒆 𝒓𝒆𝒂𝒍 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒆
Consideremos o problema proposto por Ge- 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏á𝒓𝒊𝒂
rônimo Cardano (1501-1576), eminente matemá- Parte real de z: Re(z) = a
tico do século XVI: Parte imaginária de z: Im(z) = b
“Divida 𝟏𝟎 em duas partes tais que o produto seja Devemos observar também que:
40.” • Se b = 0, temos z = a, portanto, z é número re-
Chamando de x e y as partes procuradas e al.
equacionando o problema, temos: • Se a = 0 e b ≠ 0, temos z = bi, portanto, z é
𝐱 + 𝐲 = 𝟏𝟎 número imaginário puro.
{
𝐱𝐲 = 𝟒𝟎
Exemplos:
cuja solução é dada por x = 5 + ξ−𝟏𝟓 e y = 5 – a) Em z = 2 + 3𝒊, temos Re(z) = 2 e Im(z) = 3.
ξ−𝟏𝟓. b) Em z = 3, temos Re(z) = 3, Im(z) = 0, portan-
Cardano chamou essas raízes quadrada de to, z é número real.
números negativos de “sofísticas”. Outros mate- c) Em z = – 2𝒊, temos Re(z) = 0, Im(z) = – 2, por-
máticos, nos séculos XVI, XVII, XVIII, também as tanto, z é um imaginário puro.
chamaram de números “sem sentido”, “impossí- Conclusão: Todo número real é um número
veis”, “místicos”, “fictícios” e “imaginários”. E ope- complexo. Já sabemos que ℂ é o símbolo do con-
ravam com eles da seguinte maneira: junto dos números complexos, segue as represen-
• ξ−𝟒 = ඥ𝟒(−𝟏) = ξ𝟒 ∙ ξ−𝟏 = 𝟐ξ−𝟏 tações em digramas, abaixo:
• 2ξ−𝟏 + 4ξ−𝟏 = 6ξ−𝟏 + 4ξ−𝟏
• (𝟑 + 𝟓ξ−𝟏) + (𝟐 + 𝟑ξ−𝟏) = 5+ 8ξ−𝟏
Esses números sempre podiam ser escritos
na forma 𝐚 + 𝐛ξ−𝟏 com a e b números reais. De
um modo geral, a adição com os antigos símbolos
(𝐚 + 𝐛ξ−𝟏) + (𝐜 + 𝐝ξ−𝟏) = (𝐚 + 𝐜) + (𝐛 + 𝐝)ξ−𝟏 e
a multiplicação (𝐚 + 𝐛ξ−𝟏)(𝐜 + 𝐝ξ−𝟏) = (𝐚𝐜 − 𝐛𝐝)
+ (𝐚𝐝 + 𝐛𝐜)ξ−𝟏. Sem saber qual era o significado
disso tudo, pois ξ−𝟏 não é um número real. E
assim trabalharam com eles durante trezentos
anos.
3

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Agora, resolvendo a equação 𝐱 𝟐 + 4x + 5 = 0 10) Determine uma equação do 2º grau que, em
do início do tópico e dando a resposta em ℂ: ℂ, tenha como raízes -5 + 2i e -5 – 2i.
R: 𝒙𝟐 + 𝟏𝟎𝒙 + 𝟐𝟗 = 𝟎𝟎
−𝟒±ξ𝟏𝟔−𝟐𝟎−𝟒±ξ−𝟒 −𝟒±ඥ𝟒(−𝟏) 11) Determine equações do 2º grau com raízes:
x= = = =
𝟐 𝟐 𝟐 a) 3 – 2i e 3 + 2i b) -2i e i.
R: 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟏𝟑 = 𝟎 R: 𝒙𝟐 + 𝒊𝒙 + 𝟐 = 𝟎
−𝟒±𝟐ξ−𝟏 𝟒 𝟐𝐢
x= =− ± =–2±i 12) Encontre o número complexo z tal que:
𝟐 𝟐 𝟐
S = { – 2 – i, – 2 + i} a) 4z = z – (9 + 6i) b) z – i36 = i43 – z
R: 𝟑 − 𝟐𝒊 𝟏 𝟏
R: 𝒛 = − 𝒊
𝟐 𝟐

Podemos efetuar as operações de adição,


multiplicação e subtração entre números comple- EXERCÍCIO DE VESTIBULAR
xos usando as propriedades das operações. Veja: 13)(UEPA-2004) Calculando-se corretamente as
raízes da função f(x) = x2 + 4x + 5, definida de
a)(2 + 3𝒊) + (– 3+4𝒊) = (2 – 3) + (3 + 4)𝒊 = – 1 + 7𝒊.
ℝ em ℝ, encontra-se valores complexos de x
b)(1 + 𝒊) – (3 + 2𝒊) = (1 – 3) + (1 – 2)𝒊 = – 2 – 1𝒊 = 2 iguais a: R: (a)
– 𝒊.
(a) – 2 + i e – 2 - i (d) i + 2i e i - 2i
c)(1 + 2𝒊)(2 – 3𝒊) = 1 ∙ 2 + 1 ∙ (– 3𝒊) + 2𝒊 ∙ 2 + 2𝒊 ∙ (–
(b) – 2 + 2i e – 2 - 2i (e) 2 + i e 2 – i
3𝒊) = 2 – 3𝒊 + 4𝒊 – 6𝒊𝟐 = 2 + 𝒊 – 6(–1) = 2 + 𝒊 + 6 = 8
+ 𝒊. (c) – 1 + 2i e – i – 2

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 4. O CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLE-


1) Dados os números complexos z1 = 1 + 3i e XOS
z2 = -2 + i, calcule: O conjunto dos números complexos, indi-
a) z1 + z2 R: −𝟏 + 𝟒𝒊 c) z12 R: −𝟖 + 𝟔𝒊 cado por ℂ, é o conjunto de números da forma a +
b) z1z2 R: −𝟓 − 𝟓𝒊 d) z12 + z2 R: −𝟏𝟎 + 𝟕𝒊
b𝒊, tais que a, b ∈ ℝ e 𝒊 = ξ−𝟏, em que estão defi-
nidas:
2) Determine o valor real de x para que o número ▪ Igualdade:
complexo: a + b𝒊 = c + d𝒊 ⟺ a = c e b = d.
a) z = (1 – 2x) + 3i seja um número imaginário ▪ Adição:
puro. R: 𝒙 = 𝟏
𝟐 (a + b𝒊) + (c + d𝒊) ⟺ (a + c) + (b + d)𝒊.
b) z = (8 – x) + (2x – 3)i seja um número imagi- ▪ Multiplicação:
nário puro. R: 𝒙 = 𝟖 (a + b𝒊)(c + d𝒊) ⟺ (ac – bd) + (ad + bc)𝒊.
c) z = 6 – (3x – 5)i seja um número real. R: 𝒙 = 𝟓
𝟑
As operações de adição e multiplicação as-
d) z = (1 – x) + (x – 1)i seja o número real 0.R: x = 1
sim definidas satisfazem as seguintes proprieda-
3) Efetue as operações indicadas des, para quaisquer 𝒛, 𝒗 e 𝒘 pertencentes a ℂ:
a) (6 + 5i) + (3 – 4i) R: 𝟗 + 𝒊 Adição:
b) (1 – i) – (3 – 2i) R: −𝟐 + 𝒊 ▪ Comutativa
c) (1 + i)(1 – i) R: 𝟐 z+v=v+z
d) i2, i3, i4, i5, i6, i7, i8 R: −𝟏, −𝒊, 𝟏, 𝒊, −𝟏, −𝒊, 𝟏 ▪ Elemento neutro
e) (3 – i)3 R: 𝟏𝟖 − 𝟐𝟔𝒊 Existe z0 ∈ ℂ, z0 = 0 + 0𝒊
f) (2 – 3i)2 – (3 – i)2i R: −𝟕 − 𝟏𝟖𝒊 z + z0 = z0 + z = z
4) Calcule o valor de: ▪ Inverso aditivo
a) i 49
R: 𝒊 b) i 100
R: 𝟏 c) 3i 15
–i16
R: −𝟏– 𝟑𝒊 Existe z' ∈ ℂ tal que:
𝒛 + 𝒛′ = 𝒛′ + 𝒛 = 𝒛𝟎 = 𝟎 + 𝟎𝒊
5) Calcule os valores de: Multiplicação:
a) (2i)4 R: 𝟏𝟔 c) i-1 R: −𝒊 ▪ Comutativa
2
b) (-i)23 R: 𝒊 d) i 5
R: −𝟏
𝒛𝒗 = 𝒗𝒛
▪ Associativa
6) Determine o valor de: (𝒛𝒗)𝒘 = 𝒛(𝒗𝒘)
a)(1 – i)2 R: −𝟐𝒊 c)(1 – i)11 R: −𝟑𝟐 − 𝟑𝟐𝒊
▪ Elemento neutro
b)(1 – i)10 R: −𝟑𝟐𝒊 Existe 𝒛𝟏 ∈ ℂ, 𝒛𝟏 = 𝟏 + 𝟎𝒊 tal que:
𝒛𝒛𝟏 = 𝒛𝟏 𝒛 = 𝒛
7) Encontre a solução da equação x2 – 2x + 6 =
▪ Inverso multiplicativo
0 em ℂ. S = {𝟏 − ξ𝟓𝒊, 𝟏 + ξ𝟓𝒊}
Existe 𝒛′ ∈ ℂ, 𝒛𝟏 = 𝟏 + 𝟎𝒊 tal que:
8) Resolva em ℂ a equação x2 – 6x + 10 = 0. 𝒛𝒛′ = 𝒛′𝒛 = 𝒛𝟏 para 𝒛 ≠ 𝟎 + 𝟎𝒊
▪ A multiplicação é distributiva em relação à adi-
S = {𝟑– 𝒊, 𝟑 + 𝒊}

9) Como seria resolvido o problema proposto por ção


Gerônimo Cardano: “Divida 10 em duas partes tais 𝒛(𝒗 + 𝒘) = 𝒛𝒗 + 𝒛𝒘
que o produto seja 40.” (início do Tópico 2 da
apostila)

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EXERCÍCIO PROPOSTO c) Os demais números complexos (𝒂 + 𝒃𝒊, com
14) Determine x e y reais para que se verifique 𝒂 ≠ 𝟎, 𝒃 ≠ 𝟎) pertencem aos vários quadrantes,
as igualdades: de acordo com os sinais 𝒂 e 𝒃.
a) 3x + 2i = 1 + (5y)i R: x = 1/3 e y = 2/5 d) Para cada número complexo existe um único
b) 2 + 3i = (x – 1) + (2y – 3)i R: x = 3 e y = 3 ponto no plano e vice-versa.
e) Podemos associar a cada complexo 𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊
c) 1 – 5i = (x + y) + (x – y)i R: x = -2 e y = 3
um único vetor com extremidades no ponto
d) (x – 2) + (y + 1)i = 1 R: x = 3 e y = -1 O(𝟎, 𝟎) (origem do sistema de coordenadas) e no
e) (x – 3) + yi = 0 R: x = 3 e y = 0 ponto P(𝒂, 𝒃).
f) [(x + 2) + (3x + y)i] + [x – 4yi] = 4 – 3i y
R: x = 1 e y = 2
P(a, b)
5. REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DOS b
NÚMEROS COMPLEXOS
Cada número complexo z = a + b𝒊 está as-
sociado o par de números reais (a, b). Por outro Z1 + Z2
Z2
lado, sabemos que a cada par de números reais (a,
b) está associados um único ponto no plano carte-
Z1
siano. Logo, podemos associar a cada número
complexo z = a + b𝒊 o ponto P do plano de coorde- 0 a x
nadas a e b, isto é, P(a, b). Nesse plano complexo, além do número
y complexo 𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊, estão representados outros
dois números complexos 𝒛𝟏 e 𝒛𝟐 e, a soma deles,
𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 – que é a diagonal do paralelogramo for-
P(a, b) mado por 𝒛𝟏 e 𝒛𝟐 .
b
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
15) Dados os números complexos z1 = -4 + 2i,
a x z2 = -3i e z3 = 4, localize, no plano complexo os
pontos correspondentes.
O plano cartesiano no qual estão represen-
tados os números complexos é denominado plano 16) Determine os números complexos correspon-
complexo ou plano de Argand-Gauss. Dizemos dentes aos pontos A, B, C, D e E na figura abaixo.
que o ponto P(a, b) é o afixo do número complexo y
a + b𝒊.
Exemplos: Representar geometricamente os nú- 2 B
C
meros complexos 𝒛𝟏 = 𝟑 − 𝟐𝒊, 𝒛𝟐 = 𝟓, 𝒛𝟑 = −𝟐𝒊, 1
𝒛𝟒 = 𝟐 + 𝒊 e 𝒛𝟓 = −𝟐 + 𝒊.
-2 -1 1 A
0 2 3 x
Resolução:
D -1 E
𝒛𝟏 = 𝟑 − 𝟐𝒊 ⟹ (𝟑, −𝟐)
𝒛𝟐 = 𝟓 ⟹ (𝟓, 𝟎)
R: 𝒛𝑨 = 𝟑; 𝒛𝑩 = 𝟐𝒊; 𝒛𝑪 = 𝟐 + 𝒊; 𝒛𝑫 = −𝟐 − 𝒊; 𝒛𝑬 = 𝟏 − 𝒊
𝒛𝟑 = −𝟐𝒊 ⟹ (𝟎, −𝟐)
𝒛𝟒 = 𝟐 + 𝒊 ⟹ (𝟐, 𝟏)
17) Dados os pontos correspondentes aos núme-
ros z1 = -1 - i e z2 = -2 – i.
𝒛𝟓 = −𝟐 + 𝒊 ⟹ (−𝟐, 𝟏) a) Descubra os pontos correspondentes aos nú-
meros -z1 e -z2. R: -𝒛 = 𝟏 + 𝒊; −𝒛 = 𝟐 + 𝒊
𝟏 𝟐
y b) Faça os esboços no plano complexo de z1, z2,
-z1 e -z2.

Z5 1 Z4 18) Efetue algebricamente e geometricamente a


3 Z2 adição dos números complexos z1 = 1 + 2i e
z2 = 4 + i. R: 𝒛 + 𝒛 = 𝟓 + 𝟑𝒊
-2 -1 0
𝟏 𝟐

1 2 4 5 x
6. CONJUGADO DE NÚMERO COMPLEXO
-2 Z1 A propriedade do inverso multiplicativo po-
Z3 de ser escrita da seguinte maneira: Se 𝒛 ≠ 𝟎, exis-
𝟏 𝟏
Observações: te um único número complexo tal que 𝒛 ∙ = 𝟏.
𝒛 𝒛
a) Os números complexos reais pertencem ao eixo Como podemos determinar o número
𝟏
na
𝒙, mantendo a correspondência segundo a qual 𝒛
forma algébrica?
para cada número real existe um ponto da reta.
Para isso, precisamos definir o que vem a
b) Os números imaginários puros pertencem ao
ser o conjugado de um número complexo.
eixo 𝒚.

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O conjugado de um número complexo 𝒛 = EXERCÍCIOS PROPOSTOS
𝒂 + 𝒃𝒊 é o número complexo 𝒛̅ = 𝒂 − 𝒃𝒊. z1
23) Efetue sabendo que z1 = 1 + 2i e z2 = 2
Exemplos: z2
a) Se 𝒛 = 𝟐 + 𝟑𝒊, então 𝒛
̅ = 𝟐 − 𝟑𝒊 + 5i. R: z =
𝟏𝟐
𝟐𝟗

𝟏
𝟐𝟗
𝒊

b) Se 𝒛 = −𝟑 − 𝟒𝒊, então 𝒛
̅ = −𝟑 + 𝟒𝒊
24) Efetue as divisões indicadas:
c) Se 𝒛 = 𝟐, então 𝒛
̅=𝟐
2 + 3i 1 + 3i
d) Se 𝒛 = 𝟓𝒊, então 𝒛
̅ = −𝟓𝒊 a) 𝟖
R: z = 𝟓 − 𝟓 𝒊
𝟏
c) R: 𝒛 = −𝟏 + 𝟐𝒊
1 + 2i 1-i
6.1 Interpretação geométrica do conju- 1 1 + i
b) 𝟑
R: z = 𝟏𝟑 − 𝟏𝟑 𝒊
𝟐
d) R: 𝒛 = 𝟏 − 𝒊
gado 3 + 2i i
y
25) Em que quadrante fica o ponto corresponden-
𝟐−𝒊𝟑𝟓
b z = a + bi te ao número complexo 𝒛= ? 𝟕 𝟕
R = I quadrante (𝒁 = 𝟏𝟎 + 𝟏𝟎 𝒊)
𝟑+𝒊

a 26) Calcule:
1-i 1+i 2+i (1 - 2i)2
0 x a) + b) -
1+i 1−i i 1+i
𝟗 𝟑
R=0 R: z = 𝟐 − 𝟐 𝒊
-b z = a - bi
8. MÓDULO DE NÚMERO COMPLEXO
Geometricamente, o módulo de um número
6.2 Propriedade de conjugado complexo é a distância da origem do sistema de
a) Se 𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊 , então: coordenadas O(𝟎, 𝟎) ao afixo P de z.
𝒛𝒛̅ = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 Aplicando o teorema de Pitágoras no triân-
gulo OAP, temos:
b) Para o número complexo 𝒛, temos que:
|z|2 = a2 + b2 ⟹ |z| = a2 + b2
𝒛 = 𝒛̅ ⇔ 𝒛 é número real y
c) Se z1 e z2 são números complexos, então:
P(a, b) ou
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 = ̅̅̅
𝒛𝟏 + ̅̅̅
𝒛𝟐 afixo de z = a + bi

d) Se z1 e z2 são números complexos, então: b


̅̅̅̅̅̅
𝒛𝟏 𝒛𝟐 = ̅̅̅
𝒛𝟏 ∙ ̅̅̅
𝒛𝟐
0 a A x
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
19) Se z1 = 2 - 3i e z2 = 3 + 5i, determine: Podemos dizer que, dado um número com-
plexo z = a + bi, chama-se módulo de z e indica-
a) z1 , z2 , z1 + z2 e z1 + z2 R: ̅̅̅
𝒛𝟏 = 𝟐 + 𝟑𝒊; ̅̅̅
𝒛𝟐 = 𝟑 − 𝟓𝒊; ̅̅̅
𝒛𝟏 +
𝒛𝟐 = 𝟓 − 𝟐𝒊; ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅ 𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 = 𝟓 − 𝟐𝒊 se por z o número real positivo ou nulo dado
b) z1 + z2 R: 𝒛 = 𝟓 − 𝟖𝒊 por:

z = a2 + b2
20) Calcule zz nos casos:
a) z = 3 – 4i 25 c) z = -1 – i 2
EXERCÍCIO PROPOSTO
b) z = 7i 49
27) Determine o módulo dos seguintes números
21) Dado z  0, determine 1z na forma a + bi de complexos:
1
a) z = 2 + 3i d) z = R: |z| = 𝟐
𝟏

1 R: |z| = ξ𝟏𝟑
2
tal modo que z . = 1 (questão proposta na pá-
z
b) z = 3i R: |z| = 3 e) z = -3 R: |z| = 3
gina 4, tópico 6). 𝒂 𝒃
R: 𝒂𝟐 +𝒃𝟐 − 𝒂𝟐 +𝒃𝟐 𝒊
c) z = -1 – 2i R: |z| = ξ𝟓 f) z = 0 R: |z| = 0
1
22) Encontre , dado z = 1 + 2i.
z
𝟏 𝟐
R: 𝟓 − 𝟓 𝒊
8.1 Propriedade de módulo
a) Se z é um número complexo, então:
7. DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS 2
z zz = z
O quociente 1 , entre dois números com-
z2 b) Se z é um número complexo, então:
z z z
plexos, com z2  0 , dado por 1 = 1 2 . z = z
z2 z2 z2

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c) Se z é um número complexo, então: 9. FORMA TRIGONOMÉTRICA DOS NÚME-
z1z2 = z1 z2 ROS COMPLEXOS
Sabemos que um número complexo 𝒂 + 𝒃𝒊
é representado por um ponto P do plano, de coor-
EXERCÍCIOS PROPOSTOS denadas (𝒂, 𝒃). Essas são as coordenadas do ponto
28) Determine z tal que: P. Veremos agora que esse mesmo ponto pode ser
a) z – i27 = 2z + i20 b) 2 z + i4 = z – 6i28 representado por suas coordenadas polares,
R: 𝒛 = −𝟏 + 𝒊 R: z = -7
que são:
29) Trace o vetor correspondente a cada um dos • O módulo do vetor Oz , indicado por |z| ou ρ ,
números complexos abaixo e determine seu mó-
representando a distância do ponto P à origem
dulo:
do plano (supondo |z|  0);
2 2
a) z = 1 + 4i R: |z| = ξ𝟏𝟕 c) z = + i R: |z| = 1 • O ângulo θ , em que 0  θ < 2  , que o vetor
2 2
b) z = 5 – 3i R: |z| = ξ𝟑𝟒 Oz forma com o eixo x. Esse ângulo θ é cha-
mado argumento z e indicado por arg(z).
EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
30)(UEPA-2014) O matemático suíço Leonhard
Euler (1707–1783) foi um dos mais profícuos ma-
temáticos de todos os tempos. Dentre suas contri-
buições tem-se ex.i = cos(x) + i.sen(x), conhe-
cida como relação de Euler. Nessa relação, quando
x for igual a . obtém-se e  .i + 1 = 0, identidade
que relaciona alguns dos mais importantes núme-
ros da matemática. O módulo de e(  /4).i, é: R: (c)
(a) 0 (b) 1/2 (c) 1 (d) 3/2 (e) 2 Já vimos em trigonometria que:
a b
31)(UFPA-2004) Sabe-se que o beijo pode fazer cos θ =
|z|
sen θ =
|z|
, com 0  θ  2
você viajar sem sair do lugar e aumentar o seu
batimento cardíaco. Se considerarmos que a rela- Essas igualdades levam a:
ção intensidade do beijo (i) e batimento cardíaco a
cos θ = ⟹ a = |z| . cos θ
(B) pode ser representado pela função B(i) = - i2 |z|
+ 16i + 90, o batimento cardíaco máximo atingi- b
do será: R: (c) sen θ = ⟹ b = |z| . sen θ
|z|
(a) 90 (b) 136 (c) 154 (d) 106 (e) 144 substituindo esses valores em z = a + bi, temos:
z = a + bi = |z| . cos θ + |z| . sen θi =
32)(UFRA-2004) Z1 e Z2 são números complexo = |z|(cos θ + i . sen θ )
tais, que z1 = 1 + 3i e z2 = 1 – i. O quociente Portanto:
entre Z1 e Z2 é igual a: R: (e)
z = |z|(cos θ + i . sen θ )
(a) i - 1 (c) 2 + 2i (e) 2i - 1
que é chamada forma trigonométrica ou forma
(b) 1 + i (d) 1 + 3i polar de z.

33)(MARCK-SP) A solução da equação |z| + z = Exemplo: Determine a representação geométrica


2 + i é um número complexo cujo módulo é: e a forma trigonométrica do número complexo
z = 1 + i.
5 5 5
(a) (b) 5 (c) 1 (d) (e) Resolução:
4 5 2
R: (a)
z=1+i
a=1 e b=1
34)(Vunesp-SP) Seja L o afixo do número com-
Então:
plexo a = 8 + i em um sistema de coordenadas
|z| = |1 + i| = 12 + 12 = 2
cartesianas xOy. Determine o número complexo b,
a 1 2
de módulo igual a 1, cujo afixo M pertence ao cos θ = = = 
|z| 2 2  
quarto quadrante e é tal que o ângulo LOM é reto.  ⟹ θ = arg(z) =
1
R: 3 −
2ξ2
𝑖 b 1 2 4
3
sen θ = = = 
|z| 2 2 
Assim a forma trigonométrica de z é dada por:
  
z = |z|(cos θ + i . sen θ ) = 2  cos + i . sen 
 4 4

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS Resolução:
35) Dê a representação geométrica e a forma Substituindo os dados do problema na fórmula,
trigonométrica dos seguintes números complexos: temos:
a) 3 + i R: 𝑧 = 2 (cos + 𝑖 ∙ sen ) 𝜋 𝜋      
6 6 z1z2 = 2 . 3 cos  +  + i . sen  +  =
 4 2 4 2 
b) - 3 + i R: 𝑧 = 2 (cos
5𝜋
+ 𝑖 ∙ sen
5𝜋
)
3 3 
6 6

= 6 cos + i . sen .
c) 3 -i 4 
11𝜋 11𝜋
R: 𝑧 = 2 (cos 6
+ 𝑖 ∙ sen 6
)
 4
d) - 3 - i R: 𝑧 = 2 (cos
7𝜋
+ 𝑖 ∙ sen
7𝜋
)
6 6
11. DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
e) 6i 𝜋
R: 𝑧 = 6 (cos + 𝑖 ∙ sen )
2
𝜋
2 NA FORMA TRIGONOMÉTRICA
f) 2 + 2i 𝜋
R: 𝑧 = ξ8 (cos 4 + 𝑖 ∙ sen 4 )
𝜋
Dados os números complexos z1 e z2, da-
g) 4 R: 𝑧 = 4(cos 0 + 𝑖 ∙ sen 0 ) dos na forma trigonométrica:
h) -i R: 𝑧 = (cos + 𝑖 ∙ sen )
3𝜋 3𝜋 z1 = |z1|(cos θ1 + i . sen θ1 )
2 2

i) (1 + i)(1 – i) R: 𝑧 = 2(cos 0 + 𝑖 ∙ sen 0 ) z2 = |z2|(cos θ2 + i . sen θ2 )


z1
36) Escreva na forma algébrica os seguintes nú- O quociente
z2
é dado por:
meros complexos:
   z1 |z |
a) 2  cos + i.sen  R: z = ξ3 + 1 = 1 [cos ( θ1 - θ2 ) + i.sen ( θ1 - θ2 )]
 6 6 z2 |z2|
b) 5 (cos 0 + i.sen 0) R: z = 5
3 3 z1
c) cos + i. sen Exemplo: Calcule o quociente com z1 =
2
R: z = -i
2 z2
 3 3       
d) 2  cos + i.sen  R: z = -1+i 2  cos + i . sen  e z2 = 4  cos + i . sen 
 4 4   4 4   2 2
   Resolução:
e) 3  cos + i.sen  R: z = 3i
 2 2 Substituindo os dados do z1 e z2 na fórmula
dada temos:
-2
37) Determine o valor do arg(z) de z = . z1 2     
1 + i 3 = cos  −  + i . sen  −  =
2𝜋 z2 3 4 2 4 2 
R: 𝜃 = 3

38) Dados os números complexos z1 = 1 + 3i e 2     


= cos  −  + i . sen  −  =
z2 = 3i: 3  4   4 
a) Coloque-os na forma trigonométrica; 2 7 7 
= cos + i . sen .
4 
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
R: 𝑧1 = 2 (cos 3 + 𝑖 ∙ sen 3 ); 𝑧2 = 3 (cos 2 + 𝑖 ∙ sen 2 )
3 4
b) Efetue o produto z1z2 e coloque-o na forma
trigonométrica. R: 𝑧 ∙ 𝑧 = 6 (cos + 𝑖 ∙ sen )
1 2
5𝜋
6
5𝜋
6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIO DE VESTIBULAR 40) Dados os números complexos z =
 5 5 
39)(Vunesp-SP) Considere o número complexo 6  cos + i . sen  e w =
 6 6 
3 1
u= + i , em que i = -1 . Encontre o número   
2 2 3  cos + i . sen  , calcule:
 4 4
complexo v cujo módulo é igual a 2 e cujo argu-
mento principal é o triplo do argumento de u. R: u = 2i a) zw R: 𝑧 = 18 (cos
13𝜋
12
+ 𝑖 ∙ sen
13𝜋
12
)

2
b) w 𝜋
R: 𝑧 = 9 (cos + 𝑖 ∙ sen )
𝜋

10. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS COM- z


2 2

PLEXOS NA FORMA TRIGONOMÉTRICA c) 7𝜋


R: 𝑧 = 2 (cos 12 + 𝑖 ∙ sen 12 )
7𝜋

w
Consideremos os números complexos z1 e w
z2, dados na forma trigonométrica: d) 1
R: 𝑧 = 2 (cos
17𝜋
+ 𝑖 ∙ sen
17𝜋
)
z 12 12

z1 = |z1|(cos θ1 + i . sen θ1 )
z2 = |z2|(cos θ2 + i . sen θ2 ) 41) Determine o número complexo z1, sabendo
  
O produto z1z2 é dado por: que z2 = 10  cos + i . sen  e z1z2 = 20 3
 9 9
z1z2 = |z1||z2|[cos ( θ1 + θ2 ) + i.sen ( θ1 + θ2 )]  17 17 
 cos + i . sen  . R: 𝑧1 = 2ξ3 (cos 6 + 𝑖 ∙ sen 6 )
5𝜋 5𝜋

 18 18 
Exemplo: Calcule o produto z1z2 com z1 =
     
2  cos + i . sen  e z2 = 3  cos + i . sen  .

 4 4  2 2

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12. POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS COM- EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES
PLEXOS NA FORMA TRIGONOMÉTRICA – 46)(PUC-MG) O produto (a + bi)(3 + 2i) é um
A FÓRMULA DE DE MOIVRE1 número real. O valor de 2a + 3b é: R: (c)
A potência zn, 𝑛 ∈ ℕ∗ , dada por 𝑧 𝑛 =
(a) -3 (b) -2 (c) 0 (d) 2 (e) 3
𝑧 ∙ 𝑧 ∙ 𝑧 … 𝑧.

𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 47)(EEP-SP) No conjunto dos números comple-
Assim, se um número complexo z está es- 1+i
crito na forma trigonométrica z = |z|(cos θ + i . xos, vale: R: (a)
1−i
sen θ ), temos:
(a) i (b) - i (c) 1 + 2i (d) 1 - 2i (e) nda
𝑧𝑛 = ⏟
𝑧 ∙ 𝑧 ∙ 𝑧…𝑧
1 + 2i
𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 48)(UFRS) A forma a + bi de z = é:
𝑧| ∙ |𝑧| ∙ |𝑧| … |𝑧| [cos (𝜃
= |⏟ ⏟ + 𝜃 + ⋯ + 𝜃) + 𝑖 ∙ 1−i
𝑛 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑛 𝑎𝑟𝑔𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 1 3 1 2 1 3
(a) + i (c) − + i (e) − i
sen ⏟
(𝜃 + 𝜃 + ⋯ + 𝜃) ⟹ 2 2 2 3 2 2
𝑛 𝑎𝑟𝑔𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 1 3 1 2
(b) − + i (d) − − i
(fórmula 2 2 2 3
zn = | z |n [cos( nθ ) + i.sen( nθ )]
R: (b)
⟹ de De
Moivre)
49)(UFRS) Se z1 = 3 + i e z2 = 3 + 3i , en-
Exemplo: Dado o número complexo z = tão z1z2 tem módulo e argumento, respectivamen-
   te, iguais a:
2  cos + i . sen  , determine z7.
 4 4
(a) 2 3 e 30° (c) 3 2 e 60° (e) 4 3 e 60°
Resolução:
7 (b) 3 2 e 30° (d) 4 3 e 30° R: (e)
 
7   
z = 2  cos + i . sen  =
  4 4  50)(Fuvest-SP) A forma algébrica do número
   3 3
= 27  cos 7. + i . sen 7.  = complexo z = cos + i . sen é:
4 4 4 4

 7 7  1 i 2 2 -1 2
= 128  cos (a) − + (c) − i + i
+ i . sen . 2 2 2 2
(e)
2
 4 4  2
1 i 3 3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS (b) − + (d) − + i R: (e)
4 4 2 2
42) Calcule os valores das potências z2, z3 e z9,
sabendo que z = 2  cos
 
+ i . sen

. R: 𝑧 2 = 4 (cos
2𝜋
+𝑖∙
51)(FEI-SP) A representação trigonométrica do
 3 3 3
número complexo z = 1 + i é:
2𝜋
) ; 𝑧 3 = 8(cos 𝜋 + 𝑖 ∙ sen 𝜋 ); 𝑧 9 = 512(cos 3𝜋 + 𝑖 ∙ sen 3𝜋 )
sen 3 (a) 2(cos 0 + i.sen 0)
43) Usando a fórmula de De Moivre, calcule as
potências:   
(b) 2  cos + i . sen 
a)(1 – i)3 R: 𝑧 = 2ξ2 (cos 5𝜋
+ 𝑖 ∙ sen
5𝜋
) ou −2 − 2𝑖  2 2
4 4

b)(3 – 3i) 5 3𝜋 3𝜋   
R: 𝑧 = 972ξ2 (cos 4
+ 𝑖 ∙ sen 4
) ou −972 + 972𝑖
(c) 2  cos + i . sen 
 4 4
c) (1 + 3i)4 R: 𝑧 = 16 (cos
4𝜋
3
+ 𝑖 ∙ sen
4𝜋
3
) ou −8 + 8ξ3𝑖
  
d) (-1 - 3i)100 R: 𝑧 = 2100 (cos
4𝜋 4𝜋
) ou −299 − 299 ξ3𝑖 (d) 2  cos + i . sen 
3
+ 𝑖 ∙ sen 3
 4 4
e)(-3i)17 R: 𝑧 = 3 17
(cos
3𝜋
+ 𝑖 ∙ sen
3𝜋
) ou −317 𝑖
2 2
  
(e) 2  cos + i . sen 
44) Sabendo que z1 = 2(cos 30 + i.sen 30 ) e º º  2 2 R: (d)

z2 = 3(cos 150º + i.sen 150º), determine: 1-i 2i


a) z1z2 R: −6 c) z13 R: 8𝑖 52)(Cefet-PR) A expressão - , na
1+i 1 + 3i
z1 qual i é a unidade imaginária, é igual a :
b) 1
R: − 3 −
ξ3
𝑖 d) z299 R: 399 𝑖
z2 3
3 + 6i 2 + 4i
(a) - (c) 1 + 2i (e)
5 5
45) Calcule o valor das seguintes potências:
8 200 3 + i
1 - i  3 - i (b) (d) -1 - 2i
a)  5  R: 8𝑖 c)   R: -299 + 299ξ3𝑖 2
 i   1-i  R: (a)
 
(1 + i)3 53)(FEI-SP) Escrevendo o número complexo
b) R: −1 − 𝑖 1 1
(1 - i)2 z= + , na forma algébrica, temos:
1−i 1+i
(a) 1 - i (b) i - 1 (c) 1 + i (d) i (e) 1
R: (e)

1
Abraham de Moivre (1667-1754), matemático francês.
9

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54)(FGV-SP) Seja o número complexo resolver o sistema real gerado por essa equação
2
z = (x – 2i) , no qual x é um número real. Se o complexa, obteve como solução:
1 (a) r + is = ±(1 + 2i), x1 = 2 + i, x2 = 1 + i.
argumento principal de z é 90º, então é:
z (b) r + is = ±(2 - i), x1 = 2-i, x2 = 1+i.
i (c) r + is = ±(1 - 2i), x1 = 1+i, x2 = 2-i.
(a) − (b) – 8i (c) 4i (d) -1 + 4i
8 (d) r + is = ±(1 + 2i), x1 = 2+i, x2 = 1-i.
R: (a)

55) (FEI-SP) O módulo do número complexo z = (e) r + is = ±(2 - 2i), x1 = 2-i, x2 = 1+i.
R: (c)
2
 1+i 
  é: R: (e)
 1 - 2i  Recursos Pedagógicos
6 4 3 2 (Ensino Híbrido)
(a) (b) 1 (c) (d) (e)
5 5 5 5 • Apresentação em slides de “Os Conjuntos dos
Números – Gilberto Santos Jr
56)(USJT-SP) Se z = 1 + 3 i, em que i é a
• Apostila de Polinômios (9 páginas, 62 ques-
unidade imaginária, a forma algébrica de z6 é:
tões) com gabarito
(a) 40 (b) 48 (c) 56 (d) 64 (e) 72
R: (d) • Apostila de Vetores (6 páginas, 27 questões)
57)(UFMG) O conjunto de todas as raízes com- com gabarito
plexas da equação x3 = -1 é: • Apostila de Trigonometria (8 páginas, 30 ques-
(a) {-1} tões)
(b) {1, -1} • Apostila de Trigonometria (26 páginas, 124
   questões) com gabarito
(c) -1, cos + i . sen 
 3 3 • Revisão de Funções
 • Apostila de Geometria Plana – Áreas e Medidas
 3 i 3 i

(d) -1, + ,- +  de Superfícies (11 páginas, 36 questões) com

 2 2 2 2

gabarito parcial
   5 5  • Apostila de Geometria Plana – Áreas e Medidas
(e) -1, cos + i . sen , cos + i . sen 
 3 3 3 3  de Superfícies (16 páginas, 59 questões) com
R: (e)
gabarito
58)(UFPA-2005) As raízes da equação
• Apostilas de Geometria Plana – Polígonos Re-
z4 + z2 + 1 = 0
gulares (5 páginas, 17 questões)
em conjunto com os números 1 e -1 formam os • Apostila de Geometria Espacial I (11 páginas,
vértices de um hexágono regular no plano com-
38 questões) com gabarito parcial
plexo, inscrito no círculo de raio 1 e de centro na
origem. Um modo algébrico de calcular as raízes • Apostila de Geometria Espacial I (12 páginas,
dessa equação começa com a representação do 48 questões) com gabarito
primeiro membro como diferença de dois quadra- • Apostila de Geometria Espacial II (8 páginas,
dos: 34 questões) com gabarito
(z4 + 2z2 + 1) − z2 = 0 • Apostila de Geometria Espacial II (12 páginas,
As raízes da equação z4 + z2 + 1 = 0 ou de sua 56 questões) com gabarito
equivalente (z4 + 2z2 + 1) − z2 = 0 são: • Apostila de Geometria Analítica I (6 páginas,
56 questões) com gabarito
(a) 1 + 5i, 1 − 5i, − 1 + 2 5i, 1 + 2 5i
• Apostila de Geometria Analítica I (11 páginas,
1 3 1 3 3 1 3 1 88 questões) com gabarito
(b) +i , −i , − +i , − −i
2 2 2 2 2 2 2 2 • Apostila de Geometria Analítica II (9 páginas,
3 1 3 1 3 1 3 1 36 questões) com gabarito
(c) +i , −i , − +i , − −i
2 2 2 2 2 2 2 2 • Todas as apostilas de Matemática de Ensino
2 2 2 2 2 2 2 2 Médio do Prof. Gilberto
(d) +i , −i , − +i , − −i
2 2 2 2 2 2 2 2 • Videoaulas de Matemática de Ensino Médio do
1 3 1 3 1 3 1 3 Prof. Gilberto
(e) +i , −i , − +i , − −i
2 2 2 2 2 2 2 2
R: (e)
Referências
59)(UFPA-2009) Um estudante aplicou a fórmu-
DANTE, L.R. Matemática: Contexto & Aplicações. 2. Ed. São
la x = (-b±  )/(2a) para encontrar raízes x1 e x2
Paulo: Ática, 2000, v.3.
da equação x² - 3x + (3+i) = 0, e ao calcular o
termo  = b² - 4ac, obteve -3 - 4i. Para extrair a
raiz quadrada deste número procurou números
reais r e s de modo que (r + is)² = -3 - 4i. Após
10

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Para que serve a Matemática?
-“Para que este sonho se torne realidade”, diz o
arquiteto olhando a planta na sua prancheta de
trabalho.
-“Para interpretar os dados do computador de
bordo e determinar a posição do avião”, observa o
piloto.
-“Necessito dela para estabelecer uma relação
entre o mundo físico e sua representação gráfica
quando faço um mapa”, responde o cartógrafo.
-“Preciso investigar mediante procedimentos ma-
temáticos a situação da empresa e do mercado
antes de sugerir algum investimento”, exclama o
administrador de empresas.
-“Para interpretar estatisticamente os resultados
de testes sobre o comportamento humano, como
aprendizado, memória, motivação”, relata o psicó-
logo.
-“Para planejar a comida do paciente cujo médico
prescreveu uma dieta com proteínas e hidrato de
carbono na razão 7 : 4”, conclui o nutricionista do
hospital.
-“Para observar e acompanhar o registro das ativi-
dades do coração do meu paciente” pensa o médi-
co olhando um eletrocardiograma.
-“Com auxílio de análises matemáticas posso su-
gerir modificações que levem harmonia às popula-
ções das grandes cidades, como o estudo dos flu-
xos de trânsito para prevenir acidentes”, afirma o
urbanista.
-“Para planejar as vastas e complexas redes de
comunicação modernas”, se orgulha o engenheiro.
-“Para organizar o orçamento doméstico, acompa-
nhar, interpretar e participar ética e consciente-
mente da política do dia-a-dia responde o cidadão
comum.
TODA PROFISSÃO PRECISA DE MATEMÁTICA.

“Por que nos torna tão pouco felizes esta maravi-


lhosa ciência aplicada que economiza trabalho e
torna a vida mais fácil? A resposta é simples: por-
que ainda não aprendemos a nos servir dela com
bom senso”.
Albert Einstein.

Atualizada em 15/1/2021
Gostou da apostila? Você encontra várias
apostilas como essa no blog do Professor
Gilberto Santos, no endereço
https://professorgilbertosantos.blogspot.co
m/

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