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Acessibilidade e Inclusão:

Concepções Contemporâneas e
Dimensões
Beatriz Pazini
Autor

Introdução
Quando se fala em inclusão, é difícil pensarmos que, em nosso meio, pessoas são
excluídas do convívio social, por terem características distintas como, cor dos olhos,
cabelos, cor da pele, peso, formação física ou intelectual. A inclusão se refere a
todas as pessoas que possuem as mesmas oportunidades dentro da sociedade.
Infelizmente há um grande número de pessoas que vivenciam a exclusão por não
se adequarem ao padrão exigido pela sociedade.

Os desafios da educação vão além da arte do ensinar e do aprender. Nas escolas,


encontram-se alunos oriundos de várias realidades sociais, reunidos em uma
mesma classe. Cada contexto social interfere no indivíduo, de uma forma única,
fazendo com que suas experiências de vida interfiram de modo positivo ou não na
aprendizagem. E além da vasta gama de indivíduos únicos, nas salas de aula,
também é possível conter alunos que necessitem de uma atenção especial para
aprender, como os demais alunos.

É desafiador para os educadores, principalmente os que atuam na rede pública,


ministrar aulas para turmas de alunos oriundas de realidades sociais distintas,
porém, o desafio aumenta consideravelmente quando há alunos que estão no
processo de inclusão na classe. Assim como as crianças precisam de cuidados
especiais, os adultos que convivem com a mesma também.
Objetivos de Aprendizagem
Refletir sobre a acessibilidade e inclusão.

Compreender sobre a educação especial e as suas necessidades.


Acessibilidade e inclusão
O termo inclusão começa a ganhar destaque quando alunos com dificuldades ou
apresentando algum tipo de deficiência, começam a frequentar a sala de aula
comum, ou seja, a regular, e a partir deste momento é necessário se pensar em
como trabalhar com estes alunos, já que os mesmos necessitam de métodos
diferentes que atendam a sua individualidade, porém incluir, não se trata de
diferenciar somente as atividades, é necessário permitir que este aluno construa
seu conhecimento, juntamente com os demais, ou seja, ele é ativo em seu processo
educativo. 

Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o


outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com
pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas
as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência
física, para os que têm comprometimento mental, para os
superdotados, para todas as minorias e para a criança que é
discriminada por qualquer outro motivo (MANTOAN, 2005, p. 1).

Com base na afirmação acima fica claro que, para que aconteça a inclusão,
primeiramente é necessário aprender a respeitar as diferenças, permitindo o
aprendizado de valores, podendo assim construir uma sociedade mais justa.

Ao se falar de inclusão, de uma sociedade mais justa, podemos realizar uma análise
crítica da realidade de nosso país, e constatar que, infelizmente, estamos longe de
vivenciar a inclusão, tão defendida pelos meios de comunicação, pois a nossa
sociedade convive com as mais diversas dificuldades:

há fome, desemprego, violência, corrupção, insegurança


econômica, política e social. Além disso, a escola brasileira tem
problemas antigos e sérios, a decadência do ensino público de
primeiro grau, a evasão escolar (só metade dos alunos que
ingressam na escola concluem o ensino fundamental) o baixo
salário dos professores, o despreparo do profissional, a
superlotação das turmas, entre outros (WERNECK, 2009, p. 62).

Ao analisar esta afirmação, percebe-se que há muito que mudar e fazer para que
possamos viver a inclusão, pois incluir vai além de textos e declarações rebuscadas,
encontradas em diferentes trabalhos ou textos científicos, incluir é uma prática que
deve ser vivenciada de forma verídica. Segundo Rosita (2009), a educação inclusiva
deve ser assumida e concretizada pelo estado, tendo a sociedade como parceira.

FIGURA 1 Os processos de inclusão devem ocorrer em parceria entre


o Estado e a sociedade
FONTE: stylephotographs / 123RF

Nossa sociedade vivenciou diferentes modificações em relação às práticas sociais.


Durante a Idade Média as pessoas que apresentassem alguma deficiência ou
anomalia eram afastadas do convívio social, ou seja, excluídas. Neste período era
comum esconder estas pessoas em suas casas, pois eram motivo de vergonha, e
muitos apontavam-nas dizendo que a deficiência era punição de Deus, por
pecados cometidos. Sendo assim eram impedidas de viver em sociedade, e
acontecia ali a primeira fase, a exclusão.

A exclusão era vivenciada na íntegra, pois as pessoas que, de algum modo, tinham
sua capacidade reduzida, eram consideradas inúteis para a sociedade, incapazes
de realizarem qualquer atividade laborativa. Na Grécia antiga, os deficientes eram
vistos como pessoas possuídas pelo mal e, devido a esta crença errônea, muitos
eram abandonados ou jogados em abismos, eram descartados como meros
objetos, tendo seus direitos renegados.

Logo após esse período da exclusão, entra em destaque o período da segregação,


onde essas pessoas eram internadas em instituições. Mais tarde outro discurso
toma forma, envolvendo as pessoas deficientes; agora as consideravam como
criaturas de Deus. Embora o discurso de eliminar os que apresentassem
deficiências já não fosse mais aceito, eles eram colocados em instituições que
ofereciam o mínimo de amparo. Ocorre, então, a segregação, pois não era atendida
a necessidade da pessoa com deficiência e, mais uma vez, ela era retirada do
convívio social.

Se algumas culturas simplesmente eliminavam as pessoas


deficientes, outras adotaram a prática de interná-las em
grandes instituições de caridade, junto com doentes e idosos.
Essas instituições eram, em geral, muito grandes e serviam,
basicamente, para dar abrigo, alimento, medicamento e
alguma atividade para ocupar o tempo ocioso (SASSAKI, 2006,
p. 10).

Após esse período surge a integração social, período em que o objetivo era permitir
que a pessoa com deficiência pudesse participar do convívio social, porém a
pessoa deveria se adaptar à condição do meio, sendo capaz de transpor as
barreiras físicas com as quais se deparasse, ou seja, era uma tentativa unilateral,
em que o deficiente teria que se adequar às condições existentes, pois a sociedade
e o sistema da época não iriam mover-se para atender as necessidades de quem a
precisasse, pois o indivíduo deveria se adequar à realidade e não o contrário.

Após um longo caminho de sofrimento e abandono, vivenciado por milhares de


pessoas, inicia-se o processo de inclusão, com objetivo de modificar os sistemas
sociais gerais.

Evidentemente, essas fases não ocorreram ao mesmo tempo


para todos os segmentos populacionais. Ainda hoje vemos a
exclusão e a segregação sendo praticadas em relação a
diversos grupos sociais vulneráveis, em vários pontos do Brasil,
assim como em praticamente todos os outros países. Mas
também vemos a prática da tradicional integração dando
lugar, gradativamente, à inclusão (SASSAKI, 2006, p.16, 17).

Diante destas mudanças, tem-se uma ideia de como o tema da inclusão vem
sendo vivenciado há tempos, e é importante fazer um questionamento sobre quais
as atitudes que o meio escolar tem adotado para promover, de fato, a inclusão, ou
se o meio onde atuo está praticando somente a integração ou qualquer outra fase
já vivida.

Importante também frisar que, ao se falar em inclusão na escola, esta situação não
está somente ligada à educação básica, pois cada vez mais um grande número de
pessoas, que possuem alguma limitação, buscam o ensino superior, e esta inclusão
vai além de rampas de acesso. É necessário que, independentemente da
instituição, todos tenham acesso às instalações adequadas e um ensino de
qualidade, pois este é o objetivo da inclusão.

É na escola o início de tudo, o conhecimento sobre valores, regras, ética,


democracia, participação em grupos, enfim são questões ligadas diretamente à
inclusão. O professor é parte fundamental deste processo, porém, cada vez mais,
um grande grupo de alunos que necessitam de atendimento especializado, adentra
em nossas salas de aula, e esta condição causa medo aos docentes.

Para Werneck (2009), a inclusão na escola amedronta, e ameaça tanto os


professores do ensino regular quanto os especialistas em educação especial.

O temor de ambos os profissionais em relação à entrada destes alunos na rede


regular de ensino, tem sua fundamentação. Os profissionais regulares temem não
estarem preparados para desenvolver diferentes papéis, já os profissionais de
educação especial temem pelo findar da modalidade de educação especial, que
os prejudicaria já que estes, há anos, vêm se especializando nesta área da
educação.

E esta é uma realidade vivenciada pelos profissionais de educação, embora muitos


buscassem formação na educação especial para aprimorar seus conhecimentos,
ainda assim se deparar com alunos especiais em sala de aula regular é, ainda, um
grande desafio.

Primeiramente, na sala de aula regular a quantidade de alunos é superior à


encontrada em salas de aula especiais, há alunos em diferentes níveis de
aprendizagens, uma necessidade de o professor adequar as atividades para
atender a totalidade, o compromisso do professor no resultado da aprendizagem.
Em turmas de alfabetização por exemplo, a todo momento o docente é requerido
pelos alunos, o que deixa a atuação do professor bastante carregada, pois a idade
cronológica que estes alunos estão vivendo no momento é de total interesse para a
aprendizagem.

Então como proceder, como conseguir atender a todos, sabendo que uns
precisarão de mais tempo, de mais dedicação? Ou seja, não é tarefa fácil, e o
docente de sala regular, muitas vezes, não consegue atender a todos que
necessitam. 

Há diversas leis contemplando a educação especial ou a quem dela necessite, e


embora este acervo seja relativamente novo, percebe-se uma constante
preocupação em atender aos direitos desta minoria, permitindo o acesso e a
oportunidade igualitária a todos os indivíduos.
Identifica-se, assim, segundo Mendonça (2013) que a escola que promove a
inclusão, deve ter um ambiente que exemplifique e cause a igualdade, quer de
oportunidades, quer de espaços, quer de experiências, de todo aluno que estiver
inserido neste local. A escola inclusiva deve atender, portanto, às diversas
necessidades de seus alunos, respeitando seu tempo e ritmo de aprendizagem,
oferecendo um ensino de qualidade, diferentes métodos de ensino e modificações
organizacionais se assim necessitar. O princípio norteador da Declaração de
Salamanca diz que:

Todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças


independentemente de suas condições físicas, intelectuais,
sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir
crianças deficientes ou superdotadas, crianças de rua e que
trabalham, crianças de origem remota ou de população
nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas
ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou
marginalizadas (UNESCO, 1994).

A afirmação da Declaração de Salamanca (1994) é objetiva quando diz que toda


criança tem o direito de participar da vida escolar, e que as escolas têm que
oferecer condições para atendê-las, independentemente de suas condições.
Analisando este trecho de forma crítica, é possível identificar algumas contradições,
por exemplo, é fato que todas as crianças devam ser acomodadas em salas de
aula, trazendo para nossa realidade, isso já acontece, porém, acontece também a
superlotação das salas de aulas, acontece o despreparo dos profissionais para
trabalhar com crianças que precisam de um atendimento diferenciado, como por
exemplo, os indígenas.

Quando falamos de melhora da educação, de atender às necessidades dos


diferentes alunos que adentram nossas salas, também não podemos esquecer de
citar os professores que fazem a diferença para que esta dura realidade seja
transformada, pois, ainda acontece, em nosso dia a dia, salas superlotadas, falta de
materiais, falta de profissionalização dos docentes, pois aqueles que se deparam
com as dificuldades em sua rotina e tentam modificá-la, buscando mais
conhecimento, tem que fazer isso de forma particular, pois não há incentivo.
Declaração de Jomtien (1990), art. 3, V):

As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas


portadoras de deficiências requerem atenção especial. É
preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à
educação aos portadores de todo e qualquer tipo de
deficiência, como parte integrante do sistema educativo.
Esta afirmativa felizmente tem uma realidade motivadora, pois as escolas já
contam com salas para atendimento especializado, buscando ajudar as crianças
que necessitam de apoio. Esta ação é de extrema importância para o
desenvolvimento destas crianças, pois é um momento de reforçar a aprendizagem
vivenciada na sala regular, sem esquecer que a mesma precisa de certos recursos
para desenvolver sua aprendizagem.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em seu artigo 58, confirma o atendimento à


educação especial a quem dela necessitar. Frisando que o atendimento destes
alunos poderá ocorrer em sala de aula do ensino comum, permitindo assim, incluir
este aluno ao meio escolar regular. Tendo, inclusive, previsto e garantido pela LDB a
gratuidade do ensino.

Em todos os documentos e artigos encontramos inúmeras tentativas de diminuir as


desigualdades e promover a inclusão, seja no meio escolar ou social, de um
número cada vez maior de pessoas. Infelizmente, estão longe de atender com
qualidade essas demandas, pois, analisando de forma mais crítica podemos
identificar que há falhas no sistema e não só na instituição, pois a teoria que cerca
este tema é muito linda, mas ainda está à margem do idealizado pelo meio escolar,
como um todo.

Atenção!
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais é uma
realidade nas escolas do país, tanto nas particulares quanto nas
públicas, porém, a presença desses alunos em classes regulares, por si
só, não é inclusão:

os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às


escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para todos (MEC, 2001,
p. 69).

Fonte: Elaborado pela autora.


O desenvolvimento de estados no campo da educação e o processo de
identificação dos direitos humanos, vinculados ao processo de inclusão promovem
concepções diferenciadas quanto às diretrizes educacionais, no Brasil, sobre a
educação como meio de desenvolvimento global de cada cidadão. 

A repercussão da Declaração de Salamanca, no ano de 1994, pelas organizações


internacionais, evidenciava a necessidade de uma educação pensada para todos,
sem segregar ou marginalizar, e sim estabelecendo o princípio de que a escola é
um espaço de direito.

No Brasil, a Constituição de 1988, assim como a LDB 9.394/96 são documentos


federais que evidenciam o quanto é preciso promover a inclusão social e escolar,
como um recurso de formação social, cidadã e da cultura brasileira.

Segundo Garcia (1998) na LDB é possível perceber que o país busca a ampliação do
atendimento aos alunos de toda a extensão territorial, incluindo todos os sujeitos
com faixa etária para a inserção na educação infantil, ensino fundamental, ensino
médio e ensino superior. Ainda, de acordo com o autor, esse reconhecimento
repercute na ponderação de todos os sujeitos com NEES estarem inseridos nesse
processo, bem como, que seja promovido o atendimento educacional
especializado para promoção da integração.

Os fundamentos da Educação Especial na forma de Educação inclusiva tendem a


cumprir, no artigo 208, da Constituição Federal:

III - Atendimento educacional, aos portadores de necessidades especiais


preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - §1 ° - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo;

V - Acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística,


segundo a capacidade de cada um.

Já o  artigo 227, da Constituição Federal,  propõe:

II - § 1° - criação de programas de prevenção e atendimentos especializados para


os portadores de necessidades especiais, bem como sua integração social.

2 - dispõe da construção de prédios e transporte escolar, para os portadores


de necessidades especiais.

A Lei nº. 853/89 dispõe o apoio às pessoas deficientes, sua integração social e seus
direitos individuais e sociais. A Lei nº. 8.069/90, do Estatuto da Criança e do
Adolescente, prevê que a criança e o adolescente portadores de deficiências
devem receber atendimento especializado. O Artigo 59, prevê que os sistemas de
ensino assegurarão aos educandos, currículos, métodos e técnicas, recursos
educativos e organização específicos para atender as necessidades especiais.

Saiba mais!
O Decreto nº 3.298/89 regulamenta a Lei nº 7.853/89, que dispõe sobre
“a Política Nacional para integração da Pessoa portadora de
deficiência, consolidando as normas de proteção e de outras
providências”. A portaria do MEC nº 6679/99 dispõe sobre “os requisitos
de acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência para instruir
processos de autorização e de reconhecimento dos cursos e de
reconhecimento dos cursos e de credenciamento das instituições”.
Para acompanhar as informações e transições sobre o processo de
inclusão no Brasil, verifique a Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva -

Clique Aqui

Fonte: Elaborado pela autora.

A Declaração Mundial de Educação para Todos e a Declaração de Salamanca,


prevê, em suas descrições, que o Brasil optou pela sistematização e implementação
de um sistema educacional que promova a inclusão social e educacional, ao
acordar com a participação oficial nos projetos internacionais para a realização de
ações práticas de direitos humanos.

Passa-se a compreender que a educação especial será uma modalidade de


ensino, enquanto transversal ao sistema educacional, no intuito de causar o
atendimento, o suporte e o apoio às necessidades educacionais especiais, como
deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.

É visto que o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais provoca


extremas mudanças e, por vezes, desconforto na sala de aula. Não apenas os
professores precisam estar capacitados para enfrentar esse novo desafio mas,
principalmente, alunos, pais e comunidade precisam compreender como a
convivência com alunos incluídos poderá enriquecer a formação humana de seus
membros. 

A inclusão, para a escola, é motivo de modernização aos profissionais educandos,


para que estes se aperfeiçoem em suas práticas, para também se tornar natural
em um todo, este esforço de atualização e reestruturação de todas estas condições
atuais ao ensino.

A ação de promover uma educação baseada na inclusão repercute no


comprometimento de rupturas de paradigmas e na garantia de uma educação de
qualidade, sendo de fundamental importância o posicionamento do gestor na
preparação da comunidade para a inclusão. Tudo isso ainda vem acontecendo
devido ao pensar de que a escola tem que estar preparada para uma inclusão
verdadeira. Diante disso é que o gestor se apresenta como um bom condutor
destas ações e, posteriormente, proporcionar esta prática inclusiva real.

Ao analisar como forma geral e simples, o papel do gestor junto aos paradigmas da
educação é apresentar a questão da inclusão em salas regulares. Devido ao tema,
foi preciso organizá-lo em capítulos. No primeiro, para traçar todo o perfil do gestor
junto às exigências da educação; o segundo, a questão da inclusão em classes
regular e, depois, sobre as propostas do estudo e da experiência que se chega à
realidade.

Frente ao trabalho diário na escola, cabe ao diretor então, prover meios para que a
educação inclusiva realmente aconteça, de modo a atender as reais necessidades
dos alunos portadores de deficiência física, sem que esta seja feita de modo inferior,
por se pensar que o aluno com deficiência física não é capaz, pois conforme Glat.

A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em


que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e
onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então
utilizados, são substituídos por procedimentos de identificação
e remoção das barreiras para a aprendizagem. Para tornar-se
inclusiva a escola precisa formar seus professores e equipe de
gestão, e rever formas de interação vigentes entre todos os
segmentos que a compõem e que nela interferem, precisa
realimentar sua estrutura, organização, seu projeto político
pedagógico, seus recursos didáticos, metodologias e
estratégias de ensino, bem como suas práticas avaliativas. A
proposta de educação inclusiva implica, portanto, um processo
de reestruturação de todos os aspectos constitutivos da escola,
envolvendo a gestão de cada unidade e os próprios sistemas
educacionais (GLAT, 2007, p. 16).

Sendo assim, é possível observar a grande importância do gestor para o


desenvolvimento de uma escola que possua os princípios de inclusão, de modo a
atender a todos os alunos, não somente aqueles com algum tipo de necessidade
educacional especial. Para Beyer (2006), é importante salientar que:

O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma


pedagogia que consiga ser comum ou válida para todos os
alunos da classe escolar, porém capaz de atender os alunos
cujas situações pessoais e características de aprendizagem
requeiram uma pedagogia diferenciada. Tudo isto sem
demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos
indesejados estigmas. Ao contrário pondo em andamento na
comunidade escolar, uma conscientização crescente dos
direitos de cada um (BEYER 2006, p. 76).

Não basta apenas que o professor desenvolva suas práticas de inclusão, se não
tiver nenhum tipo de acompanhamento e acolhimento, pois o aluno pode deparar-
se, em seu próprio contexto de educação, com situações constrangedoras e que
possa vir a contribuir no processo de exclusão.
FIGURA 2 O aperfeiçoamento do professor para a educação
especial é fundamental
FONTE: nyul / 123RF

A escola deve, portanto, possuir recursos para suprir as necessidades desses


educandos, e a estrutura e as ações pedagógicas devem ser adequadas às reais
necessidades, valorizando assim a interação, socialização e aprendizado,
favorecendo o ensino aprendizagem dos educandos autistas, por meio de
adaptação curricular que propiciem o desenvolvimento cognitivo.

É fundamental que o professor defina o seu planejamento, com estratégias de


ensino e adaptações curriculares condizentes com a realidade e a diversidade da
sala de aula. Para tanto, é imprescindível que o educador, compreendendo os
diferentes jeitos de viver e de aprender, de cada aluno (MANTOAN, 2007).

De acordo com Coelho (2010), a escola precisa estar preparada para oferecer
condições educacionais a todos os educandos, promovendo a inclusão escolar. A
Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (lei
nº. 9.394/96) estabelece que “a educação é direito de todos; e garante o
atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades
educacionais especiais”.

O século XXI marca o desenvolvimento científico e ético da humanidade, que, por


meio de estudos, mostra que as diferenças individuais, tanto do ponto de vista de
desenvolvimento cognitivo, quanto do ponto de vista físico ou sensorial, não
constituem uma fatalidade irreversível, nem restringe as pessoas para a plenitude
de suas realizações pessoais ou sociais.

Dessa forma todos os indivíduos, com personalidade própria e padrões específicos


de desempenho, são dotados de um potencial que, convenientemente orientado e
apoiado pode permitir, na maioria das vezes, a sua auto realização. Por isso para
atingir estas metas é necessário efetivar programas educacionais tendo como
base os pontos positivos e os déficits fundamentais do autismo que afetam o
aprendizado e as interações do dia a dia escolar e familiar.

No entanto, diante do contexto no qual a escola está inserida, esse processo de


integração/inclusão, por mais bem construído que fosse, tem ainda mostrado uma
série de dificuldades em sua implementação no espaço escolar. Ou seja, mesmo
com a obrigatoriedade imposta pela política educacional vigente, grande parte dos
educandos encontra-se à margem da escola. Alguns destes indivíduos estão
inclusos em classes regulares, porém são poucos que conseguem permanecer no
sistema, uma vez que tudo funciona na mais perfeita harmonia no papel, mas na
prática os alunos com tais necessidades continuam sendo excluídos.

Para a inclusão das crianças autistas, os professores devem ser capacitados, por
meio de especializações ou até mesmo em pesquisas, e também devem buscar
conhecer o aluno, analisar seu modo de aprender, se comunicar, ajudá-lo a se
socializar e melhor se desenvolver, pois leva-se em consideração que a escola
prepara os indivíduos para conquistarem independência, e para os autistas não é
diferente, pois eles também necessitam buscar essa independência para conseguir
viver o mais próximo do normal, cursar uma faculdade, trabalhar, formar uma
família, entre outros.

FIGURA 3 O ensino da criança autista


FONTE: Katarzyna Białasiewicz / 123RF

 Em síntese: o ensino é a tarefa principal. Ser professor não é uma tarefa fácil, ainda
mais quando se trata de alunos com autismo, no qual se deve descobrir o modo de
aprendizado de cada um, requerendo muita dedicação, conhecimento, boa
vontade, informação e, acima de tudo, preparo.

Caro(a) aluno(a)! Espero que esse material possa ter contribuído para seu
conhecimento e formação sobre a inclusão e a educação especial.

Indicação de Leitura
Nome do livro: Ensaios Pedagógicos – Como Construir uma Escola para Todos?
Nome do autor: Lino de Macedo

Editora: ARTMED

ISBN: 8536303662, 9788536303666

Comentário: Este livro reporta uma somatória de perspectivas e narrativas sobre o


processo de inclusão, e as ponderações que envolvem uma inclusão de qualidade,
e um ensino que seja para todos. Sua leitura é importante para o aprofundamento
do tema e, principalmente, para a contextualização de quem é da área.

Atividade

Mantoan (2006) apresenta que é necessário que


ocorram mudanças estruturais para as escolas
comuns e especiais, além das modificações para o
atendimento clínico. Sobre o atendimento aos alunos
com necessidades especiais, assinale a alternativa
correta:

A. O autor apresenta que o termo “especialmente” na rede regular de


ensino, significa que esse atendimento deve acontecer,
prioritariamente, nas unidades escolares, sejam elas comuns ou
especiais, devidamente autorizadas, e regidas pela nossa lei
educacional.

B. O autor apresenta que o termo “preferencialmente” na rede


especial de ensino significa que esse atendimento deve acontecer,
prioritariamente, nas unidades escolares, sejam elas comuns ou
especiais, devidamente autorizadas, e regidas pela nossa lei
educacional.

C. O autor apresenta que o termo “especialmente” na rede especial


de ensino significa que esse atendimento deve acontecer,
prioritariamente, nas unidades escolares, sejam elas comuns ou
especiais, devidamente autorizadas, e regidas pela nossa lei
educacional.
D. O autor apresenta que o termo “preferencialmente” na rede regular
de ensino significa que esse atendimento deve acontecer,
prioritariamente, nas unidades escolares, sejam elas comuns ou
especiais, devidamente autorizadas, e regidas pela nossa lei
educacional.

E. O autor apresenta que o termo “somente” na rede regular de ensino


significa que esse atendimento deve acontecer, preferencialmente,
nas unidades escolares, sejam elas comuns ou especiais,
devidamente registradas, e regidas pela nossa lei educacional.

Atividade

Sobre o que apresenta a Constituição Federal do Brasil,


de 1988, em relação ao atendimento educacional
especializado, assinale a alternativa correta:

A. A Constituição de 1988 apresenta que a escola deve verificar se


pode cumprir o atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência.

B. A Constituição de 1988 apresenta que a escola deve cumprir o


atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, que deve ocorrer somente na rede regular de ensino.

C. A Constituição de 1988 apresenta que a escola deve cumprir o


atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, que deve ocorrer somente na rede regular especial de
ensino.
D. A Constituição de 1988 apresenta que a escola deve cumprir o
atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, que deve ocorrer, preferencialmente, na rede regular de
ensino.

E. A Constituição de 1988 apresenta que a escola verifica se pode


cumprir o atendimento educacional especializado aos portadores
de deficiência, que deve ocorrer somente na rede regular especial
de ensino.

Atividade

As Diretrizes nacionais para educação especial, na


educação básica, apresenta que deve ocorrer a
inclusão, não apenas no contexto em sala de aula,
mas, também, a adaptação dos objetivos e das
atividades. Sobre a inclusão de alunos com
deficiência, assinale a alternativa correta.

A. A inclusão de crianças com deficiências deve ocorrer a partir dos


programas de creche e pré-escola, desenvolvendo as habilidades
de forma integral, exceto quando se tratar de deficiência múltipla.

B. A inclusão de crianças com deficiências, inclusive as com


deficiências múltiplas, deve ocorrer a partir dos programas de
creche e pré-escola, desenvolvendo as habilidades de forma
integral. 

C. A inclusão de crianças com deficiências deve ocorrer a partir dos


programas de creche e pré-escola, desenvolvendo as habilidades
de forma integral apenas para os casos de deficiência múltipla.

D. A inclusão de crianças com deficiências múltiplas deve ocorrer a


partir dos programas de escola que atendam parcialmente, para
que desenvolva as habilidades de forma gradativa. 
E. A inclusão de crianças com deficiências, inclusive as com
deficiências múltiplas, deve ocorrer a partir dos programas de
creche e pré-escola, desenvolvendo as habilidades de forma
parcial. 
Síntese
Parabéns! Você concluiu este estudo. Esperamos que as informações apresentadas
aqui contribuam para a sua bagagem de conhecimento sobre o tema estudado e
que elas possam ser utilizadas em seu dia a dia. Que todo esse conhecimento
possa lhe trazer muito sucesso em suas atividades, além de despertar o desejo de
estudar cada vez mais.

Desejamos, a você, bons estudos!

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