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A importância da inclusão e acessibilidade no ambiente escolar e social

Cristina, Glaucilene
Ru: 1347632
Paula, Ana

Resumo

‘’A importância da inclusão e acessibilidade no ambiente escolar e social’’


é um projeto voltado para todos os cidadãos que fazem parte do ambiente
social. Relata a importância do respeito, compreensão e aceitação dos
portadores de deficientes aos ambientes sociais, fala sobre a falta de
acessibilidade e assistência para os mesmos em diversos lugares como:
ruas, praças, ônibus, empresas entre outros. Relata como os professores
funcionários todos da comunidade escolar podem acompanhar e agir
mediante esse processo de inclusão nos ambientes escolares, ajudando
no combate ao preconceito e não aceitação das pessoas que se sentem
excluídas por alguma situação, propiciando assim uma aprendizagem de
qualidade significativa a todos os usuários da instituição sem exceções.
Indica treinamentos, cursos de capacitação a equipe escolar para um
melhor domínio e entendimento sobre o assunto inclusão na vivencia
educacional. Ressalta a importância de como dar autonomia e tratar de
forma comum, igualitária esse publico tão diverso e humano na
sociedade. Destaca a relevância de obter um projeto informativo,
interativo, conscientiza tório aos alunos e usuários da instituição através
de e uma metodologia inclusiva, participativa dinâmica dando inicio aos
anos iniciais e complemento ano ensino médio, seguindo as capacidades
cognitivas de cada etapa de ensino. O projeto Baseia-se em pesquisas
bibliográficas onde a fundamentação teórica argumenta nos autores e
teóricos que defendem e buscam melhorias para a sociedade em prol de
uma sociedade igualitária, justa e compreensiva, educativa são eles;
Rodrigues, Brasil, Svoboda, Sanchez, Atualizada, Ferreira, Guimaraes,
Deputados.

Palavras-chave: Inclusão. Sociedade. Acessibilidade. Igualdade.


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INTRODUÇAO.

Como promover autonomia/ acessibilidade ás pessoas com


necessidades especiais? Vivemos em um período onde se fala de inclusão em
vários lugares, porem será que estamos preparados para acolher,
compreender e tratar de forma igualitária as pessoas com necessidades
especiais?
Em diversas situações que vivenciamos não sabemos como nos portar
nos ambientes sociais como: praças, escolas, ônibus e ruas com o ‘’diferente’’
mesmo sabendo que é normal, pois ninguém age igual. Muitas das vezes por
falta de argumento, informação ou o não convívio fazem-nos ter atitudes não
muito positivas.
A cada dia precisamos rever nossas ações, comportamentos e
pensamentos. São evidentes que não somos perfeitos porem é importante
buscamos ser pessoas melhores a cada dia tornando assim seres empáticos,
compreensivos e mais humanos na sociedade.
A temática foi escolhida por haver uma preocupação em questão a
inclusão nos ambientes sociais. A falta de estrutura nos ambientes e
desinteresse em saber como agir com o diferente faz da população
incompreensível, ignorante e intolerante, fato que não poderia ser existente.
O presente trabalho tem por finalidade falar sobre a importância da
inclusão e acessibilidade no ambiente escolar e social, apresenta teorias sobre
a temática que tem por objetivo informar, ressaltar e promover a inclusão aos
espaços sócios educativos, acreditando na mudança de comportamento e
abertura de mente dos cidadãos através de uma metodologia inclusiva e
interativa que busca alcançar todos por meio da compreensão, empatia e
respeito.
Obtém uma metodologia interativa, inclusiva que orienta a sociedade a
entender, respeitar e agir de forma normal e igualitária aos portadores de
necessidades especiais, e será aplicada a toda comunidade escolar em três
momentos com os anos iniciais aos finais do ensino médio.
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Fundamentação teórica

Podemos dizer que inclusão é um assunto muito discutido, comentado e


estudado por muitos. Escolas, famílias e empresas, buscam evoluir ideias,
incluir e envolver principalmente os cidadãos com alguns tipos de deficiência
no meio social.
Podemos dizer que é importante esse gesto, mas, muito desafiador,
pois a falta de recursos, informação e orientação na sociedade remetem a
exclusão dos portadores de deficiência. Muita das vezes a falta de interesse faz
o tema irrelevante. A não convivência com alguém do grupo torna-se o assunto
desnecessário. Assim então se inicia um processo de orientação para que se
aconteça à inclusão no ambiente como um todo, tornando o processo
relevante.
Tudo se começa na infância, já dizia a carta de provérbios ‘’ Ensina a
criança o caminho que deve andar para quando crescer não se desviar dele’’
(ATUALIZADA, 2014, p. 880), também Pitágoras ‘’Educai as crianças, para que
não seja necessário punir os adultos’’ (SVOBODA, 2018).
Sabemos que a infância e um processo de descobertas, conhecimento e
aprendizagem. A forma de ensinamento espelha muito no seu crescimento e
amadurecimento da vida uma criança. Podemos dizer que a sociedade
juntamente com escola tem uma responsabilidade fundamental na formação
educacional condizente na vida de um ser.
Desde cedo já se pode indagar situações e exemplos de como se
comportar, respeitar e compreender o outro. Orientar é o melhor modo de se
portar e agir na sociedade, nada mais que importante trabalhar o assunto.
Além do mais e primordial que a educação também promova a inclusão
social para seus súditos. A sua finalidade deva ser promover a inclusão social,
acreditando e buscando constantemente o conhecimento para melhor atender
e socializar o diferente ao meio.
O processo de inclusão e interação é um processo interativo e dinâmico
resulta da influencia mútua de múltiplos fatores (RODRIGUES, 1986). As
pessoas com necessidades especiais não são as únicas exclusas, tem aquelas
que são evitadas devidas sua classe social, raça ou etnia. A educação inclusiva
precisa abrir seus horizontes importando também com essa questão.
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A escola e nos professores precisamos acompanhar todo esse


processo de inclusão escolar e social para que possamos romper com os
paradigmas e preconceitos existentes em nossas escolas e comunidade em
geral, propiciando aos nossos alunos, professores, pais e comunidade não só a
aprendizagem dos alunos (cadeirante, surdo, mudo, cego, autista, dislexia,
imperativo, down, albino, anão, negro...), entretanto ‘’exclusos’’, mas
principalmente o respeito, a responsabilidade, a dignidade, a solidariedade, a
amizade e o companheirismo; fazer com que a inclusão realmente aconteça.
Além do mais a inclusão proporciona autonomia, confiança as pessoas
que portam de alguma deficiência, ajuda-os a se sentirem mais importantes,
uteis e confiantes no ambiente em que vivenciam.
Mas como dar autonomia aos portadores de deficiência?
Não basta dar a autonomia, precisamos de recursos apropriados para o
acontecimento de fato. E de grande importância o investimentos de cursos para
a sociedade e recursos apropriados, principalmente aqueles que trabalham na
área da educação.
A contratação de educadores qualificados e materiais adequados são
fundamentais para esse processo, além da acessibilidade na estrutura do local
que é indispensável para trazer um pouco de liberdade e naturalidade ao
indivíduo.
De acordo com a lei 1098 art: 2 º capitulo 1 “garantir acessibilidade é:
‘’possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas
e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
eliminar barreiras, qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de
movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em barreiras
arquitetônicas urbanística edificação ,transportes e comunicações, presas, espaços urbanos’’,
(DEPUTADOS, 2000, p. 1)

Ou seja, tratar de forma comum e igualitária, esse publico tão diverso e


humano na sociedade, promovendo mobilidade que os envolva como cidadãos
dignos de serem diferentes tratados com normalidade. Não basta só incluir
temos que estar preparados capacitados, conscientizados literalmente sobre o
tema, a capacitação e acessibilidade são essencial para uma melhor recepção,
interação, inclusão dos cidadãos ao ambiente escolar/social.
Vale ressaltar que ainda há uma falha em relação aos recursos para
serem trabalhado no ambiente de ensino. A Falta deles prejudica e defasa o
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processo de ensino, inclusão e aprendizagem dos alunos com alguma


necessidade física.
A ausência de investimentos e capacitações deixam funcionários de
mãos atadas, procurando uma solução, respostas condizentes a realidade
vivenciada. Muitas escolas não têm o apoio e equipe estruturada que trabalha
com os alunos da educação especial.
A falta de materiais fermenta pedagógica traz a chamado ‘’improviso’’
que muitas das vezes não funcionam. Além da carência de profissionais
capacitados na área há superlotação nas classes gerando um transtorno e
desafio para a equipe gestora pedagógico, tornando mais difícil o avanço da
inclusão educacional.
A formação dos professores para o ensino da diversidade bem como para o
desenvolvimento de trabalho de equipe são essenciais para efetivação da
inclusão (BRASIL, 2001, p. 31).
Criar uma proposta de capacitação dos funcionários e estruturação da
empresa é um dos primeiros passos a se tomar para que aconteça a inclusão
com interação no espaço educativo, trazendo respeito, empatia, interação
inclusão e diversidade para os usuários recebendo-os com uma melhor
eficiência. Além do mais a recepção adequada conta muito para um melhor
engajamento e envolvimento da comunidade escolar.
Cabe a todos a responsabilidade de incluir ao meio os cidadãos que
portam de alguma necessidade especial ou que são exclusos devido a alguns
fatores sendo eles: éticos, econômicos, social e entre outros, também as
escolas para uma análise de conteúdos, metodologias para um ensino
igualitário.
Para obter a educação inclusiva e preciso uma abrangência de nível
escolar. ‘’ o conceito de inclusão trata de abordar diferentes situações que levam á exclusão
social educativa de muitos alunos, faz referencia não somente aos alunos com necessidades
educacionais especiais, [...] mas senão a todos os alunos da escola. Isto significa que as
escolas devem estar preparadas para acolher a todos os alunos [...] por isso a inclusão assume
que a convivência e a aprendizagem em grupo é a melhor forma de beneficiar a todos [...]
(SÁNCHEZ, 2005).

Quando abortando o tema educação inclusiva na escola aleatoriamente


pensamos em abordar as crianças tendo como o argumento de introduzir a
diversidade, respeito ao outro, ajudar, compreender, porem a inclusão escolar
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não esta relacionada apenas a educação infantil e sim todos os níveis de


ensino, do infantil ao superior.
Tanto discente como docentes temos a responsabilidade de continuar o
processo de inclusão/interação durante e ao decorrer da nossa vida escolar e
social, entretanto esse processo diferencia muito sobre a questão de
conhecimento aceitação nos ambientes. Não podemos pensar que trabalhando
o tema com os alunos da educação infantil apenas já se dar por vencido a
‘’exclusão’’. Pelo contrario precisamos continuara o processo de conhecimento,
educação com os outros níveis de ensino.
A escola é um lugar propício para desenvolver uma cultura de
valorização a diversidade num todo, é onde os conflitos podem ser resolvidos
através da educação.
Para, (FERREIRA e GUIMARÃES, 2003) o processo de inclusão avança ao lançar um
olhar para as pessoas com deficiência, como interlocutores que desafiam as instituições
escolares a inovar suas concepções e práticas pedagógicas perante os processos peculiares
de ensino e aprendizagem desses alunos já que, na integração promovia-se uma exclusão
velada deles ao forçar sua adaptação ao ritmo e estilo dos demais.

O planejamento das atividades na educação sendo ela Infantil,


fundamental, médio ou superior devem ser interativas e participativas levando o
aluno há expressar seus sentimentos, desejos e habilidades, interagir com o
meio, atuando em seu entorno social de forma critica e solidária.
A educação inclusiva abrange como um leque não da para definimos
uma formula a ser utilizada é preciso sempre esta com a mente aberta para
novas técnicas, métodos e organizações visando proporcionar para os clientes
dessa escola uma oportunidade de se agregar, fazer parte do meio com
naturalidade.
A inclusão é um processo inacabado que ainda precisa ser
frequentemente revisado (MAZZILLO, 2008, p. 17).
Desta forma podemos definir como significantes às mudanças de
concepções e reavaliações de métodos na escola inclusiva, para um melhor
envolvimento, desenvoltura e participação de todos os cidadãos no processo
de ensino é aprendizagem social e educacional.

Metodologia
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O projeto de ensino será desenvolvido a todos os clientes e usuários da


instituição e dará a decorrência do Ensino Fundamental 1 ao Ensino Médio,
incluindo toda a equipe, será aplicada no mês de agosto e finalizada no mês de
setembro ( Semana da Inclusão ).
As tarefas serão divididas para todos os níveis de ensino, assim cada
aluno poderá absorver as ideias e aprendizagem de acordo com a capacidade
e nível de cada um.
Primeiro momento - anos iniciais 1º ao 5°
De inicio abordar com as crianças o tema inclusão através de vídeo
educativo ‘’pixar sobre a diferença ‘ e o vídeo ‘Cuerdas ’’ conversa com as
crianças sobre o vídeo indagando e fazendo-as refletir a importância de
respeitar o outro e colocar-se no lugar do outro. Após os estudos e
informações elaborar com as turmas frases, ilustrações e mural sobre o tema
durante a elaboração do mural poderão ouvir a musica de Rafael Vieira Junior ‘’
ser diferente e o que nos torna iguais’’.
Segundo momento – anos finais 6º ao 9°
Apresentar também o tema aos alunos dessa fase através, cartilha de
Acessibilidade no Espaço Escolar. Após os estudos iniciar uma roda de
conversa para refletir sobre a importância e nossas atitudes como cidadãos.
Elaborar caixa com perguntas sobre fatos de inclusão onde os alunos
responderam ajudando a criar uma solução. Realizar uma mobilização externa
onde os docentes entregaram folheto de conscientização ‘’a diferença’’ para as
pessoas falando sobre a importância da inclusão.

Terceiro momento Ensino Médio 1° ao 3° ano.


Iniciar com um Filme ‘’Meu nome é radio’’ refletir sobre a inclusão. Após
a reflexão usar a criatividade realizar em um cartaz imagens e uma produção
textual sobre o assunto, também fazer uma pesquisa de campo/ entrevistar
profissionais que são responsáveis por fazer que a acessibilidade chegue até
os portadores de deficiência física como: praças, ruas, mercado, ônibus entre
outros...
Todas as atividades deveram ser registradas com foto para amostra-las
no mural final
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Por fim organizar uma exposição com os trabalhos realizados pelos


discentes uma fera da semana da inclusão. Convidar e mostrar o projeto a toda
comunidade escolar, a familiares, amigos, profissionais da área da educação
especial, profissionais da área de urbanização e projeto entre outros.
Recursos: data show, vídeo, som, câmera fotográfica cartolina, lápis de
cor, borracha, caneta colorida, folhas com perguntas para entrevista.
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Considerações finais

A inclusão é um processo de adaptação e convivência com outro, ela se


sucede na aceitação e cognição da sociedade também da interação que é
primordial para afetividade dos portadores de deficiência ao meio.
De certa forma não há nada de errado com o diferente, equívoco é
pensar que todos devem e precisa ser iguais para serem ‘’normais’’. Orientar é
sempre importante trazer novas informações e métodos de ensino é necessário
para que haja uma análise de atitudes do comportamento social.
Cabe desde ao inicio da carreira escolar dialogar, discutir e apresentar
aos funcionais e usuários do ambiente de ensino ideias sobre inclusão
acessibilidade/diversidade nos ambientes educacionais e sociais. Assim já se
pode minimizar a falta de informação, aceitação e, compreensão com o outro
mobilizando a população através dos próprios alunos, funcionários, educadores
a ação de apoio ao respeito às diferenças.
Sendo assim trazer para a sociedade uma grande conscientização
voltada para o apoio social aos portadores de necessidades especiais,
tornando pessoas mais compreensíveis e tolerantes.
Contudo a inclusão/diversidade se implica em várias situações vivemos
em um mundo diverso não podemos limitar nossos olhares. Ter visões
abrangentes é essencial para ver o novo e acreditar no povir em busca da
aceitação do diferente para assim testar nossas capacidades de compreensão
de uma sociedade mais igualitária, justa e humana para todos.
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Referência.

ATUALIZADA, A. R. E. A Bíblia da Mulher. 2ª. ed. Barueri SP: Sociedade


Biblica do Brasil , 2014.

BRASIL, M. D. E. Diretrizes básicas para a educaçao especial na educaçao


básica. Sao Paulo: Mec, 2001.

DEPUTADOS, C. D. Câmara. Legislaçao, 2000. Disponivel em:


<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2000/lei-10098-19-dezembro-2000-
377651-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 18 set. 2019.

FERNANDES, S. Fundamentos para educaçao especial. Curitiba:


intersaberes, 2013.

FERREIRA, M. E. C.; GUIMARÃES, M. Educaçao Inclusiva. Rio de Janiro: DP


e A, 2003.

MAZZILLO, I. B. C. V. Educaçao Inclusiva. Curitiba : IESD Brasil.S e A, 2008.

RODRIGUES, D. Inclusao e educaçao: dose olhares sobre educaçao


inclusiva. Sao Paulo: Summus, 1986.

SÁNCHEZ, P. A. A educação inclusiva: um meio de contruir escolas para todos


no século XXl. Revista da educaçao especial, Brasilia, v. 1, p. 7-18, out.
2005.

SVOBODA, M. Frases de Pitágoras. Citaçoes e frases famosas, 2018.


Disponivel em: <https://citacoes.in/autores/pitagoras/citacoes-de-criancas/>.
Acesso em: 16 set. 2019.
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Anexos

Link vídeos educativos para utilizar ao decorrer do projeto

https://www.youtube.com/watch?v=cRF8CI1XdtM (música Rafael 1ºao 5ºano).

https://www.youtube.com/watch?v=pktG7AJRL8k (pixar 1° ao 5º ano).

https://iparadigma.org.br/wp-content/uploads/Ed-Inclusiva-2.pdf (cartilha 6° ao
9º).

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