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SOCIEDADE INCLUSIVA
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escola tem um grande papel em nossa sociedade, ela nos torna cidadãos. O papel da
escola vai muito além de ler ou escrever, mas também convivendo com seus pares e em
sociedade, formar opiniões, assim os tornando críticos. A escola é um dos primeiros contatos que
temos com a sociedade, por isso é importante que ela esteja preparada para receber essas crianças
e adolescentes que estão tendo um dos primeiros contatos sociais, e por muitas vezes já
encontram dificuldades.
De fato, não apenas os professores em sala de aula, mas a comunidade escolar como um
todo devem trabalhar juntos para se tornarem mais adaptativas e inclusivas com crianças e jovens
adultos. A escola tem como papel na sociedade a difusão do conhecimento, e sua tarefa é atuar
diariamente na formação moral dos alunos, estando preparada para receber todos os tipos de
características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que é próprio de cada
indivíduo vivendo em sociedade. O Ministério da Educação fala sobre o papel da Escola na
sociedade:
Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus
alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas
potencialidades e necessidades. Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva
quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade,
deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo, é aquele que
garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados.
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria da educação especial, 2004, p. 8).
mesmo rumo, a escola. Também na escola existe muita diversidade, e é preciso acolher todos
com educação, respeito e muito amor. Além disso, a imagem mostra a importância do
acompanhamento da família nessa etapa da vida de seus filhos. Essa relação, entre família e
escola é muito importante para que ambos possam cumprir seu papel perante a sociedade.
A educação está além de uma sala de aula, como era nos tempos antigos que o foco dos
alunos era no professor, hoje muitas escolas estão mudando esse foco para seus alunos, se
importando com suas características, capacidades, vivências, sentimentos, cultura, necessidades,
fazendo com que a escola se torne um espaço de convivência e respeito formados também na
inclusão. Escolas que se afastam de alunos com diferentes deficiência e características estão
distanciando cada vez mais esses indivíduos da sociedade e do seu direito à educação. É extrema
importância que a rede de ensino, seja organizada, preparada, que tenha uma boa gestão escolar e
que todos os envolvidos trabalhem juntos para uma escola que ensine e acolha a todos. No âmbito
da educação, a inclusão promove a defesa do direito dos alunos de “desenvolverem e
concretizarem as suas potencialidades, bem como de apropriarem as competências que lhes
permitam exercer o seu direito de cidadania, através de uma educação de qualidade” (FREIRE,
2008, p. 5).
Uma sociedade que se desenvolve em meio à informatização deve produzir jovens que
possam conviver em diferentes grupos sem perder o senso crítico, a capacidade de julgar o ideal
na realidade e sua essência. A sociedade moderna apresenta um grande desafio para as escolas. A
escola não deve ser só responsável por ensinar conhecimentos científicos e tecnológicos, ela
precisa ensinar assuntos relacionadas às pessoas e à sua existência.
Para reforçar a obrigação de educar a todos, em 1996 é publicada a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), que apresenta avanços na preocupação com a educação dos alunos
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especiais. Assim, após alterações dadas pela redação da Lei nº 12.796, de 2013, o artigo 58
esclarece que a Educação Especial, como modalidade de educação escolar, deve ser oferecida, de
preferência, na rede regular de ensino, para os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 2013).
No que se refere a educação inclusiva nos dias atuais, é perceptível uma distância entre o
que esta disposto nos documentos norteadores e o que se é praticado nas escolas comuns, sejam
elas publicas e privadas. Ainda que se perceba pontos positivos e indivíduos respeitosos, há muito
o quê se fazer. Porém a escola e sociedade inclusiva podem ser construídas com respeito à
diversidade e à igualdade de direitos, tão desejados pela humanidade.
Da pesquisa realizada, fica claro que o poder da educação como objeto de mudança, como
quebra de paradigmas e como objeto de transformação social pode ser transmitido na prática. O
papel da escola na sociedade é a difusão do conhecimento, e sua tarefa é atuar diariamente na
formação moral dos alunos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
característica aceitar a todos e não fazer exclusões, mas sabemos que na prática nem sempre foi e
é assim. Um dos documentos mais importantes para a educação inclusiva foi criado somente em
1994, a Declaração de Salamanca, que visa formalizar o direito de crianças com necessidades
educacionais especiais, ser inserido nas escolas de ensino regular.
Sabemos que atualmente a lei tem sido aplicada e que crianças e adolescentes com necessidades
especiais estão integrados dentro de sala de aula, mas por vezes não estão verdadeiramente
incluídos. Quando nós como educadores não planejamos atividades que possam incluir essas
crianças e fazer com que elas aprendam e se desenvolvam ou quando deixamos de abordar
assuntos importantes como o racismo e diversidade, já falhamos no aspecto inclusivo. Precisamos
como educadores e sociedade transformar o nosso olhar sobre a inclusão e a diversidade, pois só
assim vamos de fato colocá-las em prática.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional.
Brasília: MEC, 1996. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1879078200/lei-de-diretrizes-e-
bases-da-educacao-nacional-de-1996-lei-9394-96>
BRASIL. Lei 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Ministério da
Educação. Brasília: MEC, 2013.
2023.
FLORIANI, Marlei Adriana Beyer. Educação Inclusiva. 1. ed. Centro universitário Leonardo da Vinci: Uniasselvi,
2017.
MINISTERIO PUBLICO, Programa educação inclusiva: direito a diversidade. Brasília, Secretaria da educação
Paulo Freire, Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. Olho d'Água; 2008.