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Educação Inclusiva

O direito da escola regular e da educação de qualidade


a pessoas com Deficiência Intelectual.
Os profissionais que trabalham com a educação,
precisam entender que só existirá inclusão de
pessoas com necessidades especiais em suas
dependências se todos estiverem dispostos e
empenhados em contribuir para o amadurecimento
de um trabalho mais humano e acolhedor.
A INCLUSÃO
A inclusão vem se mostrando um assunto cada vez mais debatido na esfera
escolar, com leis e diretrizes voltadas à inclusão dos alunos que utilizam de
escolas públicas, e são alvos da educação especial, com a Política Nacional
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, os
regulamentos e normas sobre a implantação do Atendimentos Educacional
Especializado e das Salas de Recursos Multifuncionais e a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência. Por conta desse contexto e a
existência no dia a dia escolar, os profissionais da escola têm contato com a
inclusão escolar e seus conceitos.
Por muito tempo os portadores de deficiência não eram
inclusos no contexto social, pois eram considerados
incapazes de se adaptarem a esse contexto. Somente no
século XX no final da década de 50 e início da década de
60, que a inclusão escolar para os alunos com
necessidades educacionais especiais e os alunos que
apresentavam dificuldades no aprendizado, tiveram seus
direitos inseridos na política educacional brasileira, neste
período os pesquisadores e educadores começaram a se
interessar pelo atendimento educacional dos alunos com
necessidades especiais.
É importante que o aluno aprenda a conviver com as
diferenças e a aceita-las, bem como é importante entender
que a escola e a sociedade tem por obrigação acolher
estes alunos, lhe dando:
Dignidade;
Educação com qualidade;
Inserção na sociedade;
Oportunidade no mercado de trabalho (Futuramente).
Com a inclusão da criança na escola, ela passa a
aprimorar e desenvolver todas as suas
competências, habilidades e capacidades, assim
como o seu envolvimento em uma nova socialização,
a criança começa a se preparar para encarar os
novos desafios, tornando o mundo um lugar melhor,
onde não exista descriminação pelas diferenças.
Com a obrigatoriedade da matrícula dos alunos com
necessidades educativas especiais em classe regular
assegurou o direito do mesmo ao acesso à escola,
que antes, não se via preparada para recebê-los, e
com isso os profissionais e os pais puderam perceber
que necessitavam avançar no tempo e gerar
oportunidades para aqueles que estiveram ao longo
do tempo excluído do convívio da escola regular.
A pessoa com deficiência intelectual, como qualquer
outra pessoa, precisa desenvolver a sua
criatividade, a capacidade de conhecer o mundo e a
si mesmo, não apenas superficialmente ou por meio
do que o outro pensa. O nosso maior engano é
generalizar a capacidade mental das pessoas com
deficiências em um nível sempre muito baixo,
progridem na escola, acompanhando os colegas.
Desse equivoco derivam todas as ações
educativas que desconsideram o fato de que
cada pessoa é uma pessoa, que tem
antecedentes diferentes de formação,
experiências de vida e que sempre é capaz de
aprender e de exprimir um conhecimento. Por
maior que seja a limitação do aluno com
qualquer deficiência intelectual, ir à escola o faz
participar do convívio social.
Entende-se que a família tem a responsabilidade
de exercer o importante papel de educar a
criança. É através da família e do comportamento
dos seus membros em relação à criança e em
relação aos próprios membros, que a criança
com deficiência interioriza a alegria, a satisfação
e o amor, ou então o contrário.
Para a escola cabe o papel de estar sempre
em sintonia com a família para então
melhorar e contribuir da melhor forma
possível com o desenvolvimento da criança.
Acredita-se que o objetivo principal da
escola, deva ser o da busca por tonar a
criança mais autônoma perante o indivíduo
adulto. No entanto, entende-se que essa
autonomia só irá ocorrer através do bom
relacionamento com outras pessoas.
A integração da escola e da família
devem ser presentes nas atividades
de socialização das crianças,
devendo os pais estar mais
envolvidos numa procura por educar
seus filhos.
Diante da inclusão, o desafio das escolas comuns e
especial, é tornar claro o papel de cada uma, pois
uma educação para todos não nega nenhuma delas.
Se os compromissos educacionais não são
sobrepostos, nem substituíveis, cabe à escola
especial complementar a escola comum, atuando
sobre o saber particular, que vai determinar e
possibilitar a construção do saber universal.
Conclusão

Sabemos que existem dificuldades e um caminho longo e


trabalhoso para se percorrer. Onde é necessário a
capacitação, adequação, estudos de todos os envolvidos.
Porém, sabemos o quanto é fundamental para o aluno e
para sociedade que o aluno seja inserido na escola regular,
independente de sua deficiência, qualquer aluno tem direito
a uma educação com qualidade.

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