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UNIVERSIDADE UNOPAR

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PROJETO DE ENSINO EM
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2024
2

XXXXXXXXXXXXX

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Projeto de Ensino apresentado à


Universidade Unopar, como requisito parcial
à conclusão do Curso de Licenciatura em
Pedagogia.

Docente supervisor: Prof.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO


2024
3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………..……………………………….5
2 ESCOLA E FAMÍLIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO…………...……...6
3 O ALUNO AUTISTA E INCLUSÃO ESCOLAR……………….................8
3.1 O PROFESSOR E O ALUNO AUTISTA……………..........………....11
METODOLOGIA……………………………………………………………....15
CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………….……15
REFERÊNCIAS………………….…………………………………………….16
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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO E


APRENDIZAGEM COM CRIANÇAS AUTISTAS

RESUMO

O presente artigo apresenta que a inclusão escolar é um desafio para ajudar os


alunos com TEA, e inclusão significa redefinir a aparência onde é importante a
família participar do processo educacional em seu desenvolvimento, onde
esforços conjuntos devem ser adaptados às suas condições físicas para
garantir acessibilidade e permanência. O artigo vem para que possamos falar
sobre os desafios na relação com os professores no processo de inclusão com
alunos com TEA e sua adaptação no ambiente escolar com a ajuda da família,
para que haja esse desenvolvimento é importante melhorar antes de corrigi-lo
no currículo. sua independência, para superar suas obrigações sociais, para
que o aluno possa desenvolver novos conhecimentos e ações. A educação e a
inclusão do autismo trabalham juntas para aumentar o conhecimento nessa
área, mas é importante formar profissionais da educação básica com
conhecimentos específicos sobre inclusão escolar. Nessa visão, o conteúdo
afirma a necessidade de que todos compreendam e aceitem as diferenças
humanas e contribuam para a criação de uma sociedade justa e igualitária.
Permitir que crianças com autismo interajam com outras pessoas de sua faixa
etária ajuda a promover suas habilidades sociais e evitar mais isolamento. O
professor deve estar atento às necessidades de cada aluno, focar em seus
pontos fortes, para que o aluno se sinta incluído e o processo
ensino/aprendizagem seja bem-sucedido. A programação da criança deve ser
criada, as mudanças podem afetar seu comportamento. A metodologia baseia-
se na pesquisa bibliográfica com citações de autores que mostram como
continua a ser incluída na rede geral de escolas.

Palavras chave: Inclusão. Família no contexto escolar. Autismo.


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1. INTRODUÇÃO

O contexto deste artigo vai ao encontro do estado atual da inclusão na


educação com alunos com autismo (TEA), é importante ressaltar que no que
diz respeito aos desafios que o auxiliar de ensino enfrenta no processo de
inclusão de alunos com TEA e sua adequação. Se tivermos mediação familiar
em ambiente escolar, ter um problema e discutir o assunto é importante
quando há participação do aluno e da família.
Por isso, pesquisas sobre o tema educação especial e pessoas autistas
na perspectiva da educação inclusiva têm impacto nos estudos de inclusão de
alunos com TEA, e os estudos também trabalham com novas oportunidades de
ensino e aprendizagem no desenvolvimento desses alunos para a obtenção de
uma educação de qualidade.
A adaptação desses alunos, quando eles enfrentam muitas dificuldades
em sala de aula, é importante para eles progredirem no aprendizado, sabemos
que o aprendizado é lento, mas sempre haverá sucesso para esses alunos,
você precisa da determinação e do trabalho do professor em sala de aula.
Para que um aluno inclusivo seja considerado incluído, é necessário que
ele faça parte do processo educacional e que os outros alunos o aceitem como
um aluno que aprende como o outro, independentemente de suas limitações.
Por esse motivo, os alunos precisam de motivação em suas atividades, o que
faz com que seja de extrema importância que esses alunos tenham materiais
que os auxiliem em seu desempenho pedagógico.
Esse aluno deve ser tratado como qualquer outro em relação ao
interesse em aprender, pois ele é alvo de discussão como qualquer outro aluno
no ambiente escolar, vale ressaltar que essa criança com necessidades
especiais estará aprendendo em sala de aula o mesmo conteúdo que outros e
desenvolvendo suas habilidades e potencialidades.
Educadores responsáveis devem estar atentos para identificar qualquer
problema que atrapalhe seu desenvolvimento em relação ao ensino e
aprendizagem. Ou seja, a escola é verdadeiramente inclusiva, com um
currículo adaptado e se tem realmente acesso à acessibilidade? Esses são
alguns dos obstáculos que podem ser enfrentados em uma instituição de
ensino, mas é importante perceber que o beco sem saída mais prejudicial é a
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falta de acesso por parte dos professores e profissionais envolvidos no


ambiente escolar, ou seja, os obstáculos que as pessoas colocam em suas
mentes. eles são os mais difíceis de vencer.
É fato que os processos de inclusão ainda estão dando pequenos
passos e que há um momento de aprendizado, tanto para o aluno quanto para
o profissional que atende essa criança, e nesse caso a comunidade escolar
sente-se na obrigação de transformar essa ideia em um objetivo a ser
alcançado de forma integrada.

2. ESCOLA E FAMÍLIA NO PROCESSO DE INCLUSÃO

A escola é um ambiente onde as culturas se misturam e a interação é


constante, a relação que os alunos têm é absolutamente importante para a
formação da sua personalidade e da visão crítica que irão construir no seu dia
a dia. Muito mais que interação, a escola tem a função de preparar o aluno
para uma ação social e reguladora, mantendo assim um compromisso de
propagar conhecimentos para que o aprendiz tenha um olhar crítico do mundo
ao seu redor.
Mesmo em um tempo que se fala em inclusão, ainda se encontra
escolas com o processo educativo elitista e homogeneizado, ou seja, esse
processo educativo acaba prejudicando os alunos com necessidade especial, e
não havendo uma inclusão.
Segundo Mantoan (2006), a inclusão requer atenção e
comprometimento tanto da família quanto da escola, pois essas duas
instituições devem estar sempre em harmonia para alcançar resultados
significativos.
A relação entre a família e a escola é de extrema importância para o
aluno, o que faz com que o aprendizado do aluno amplie e aprimore suas
habilidades no processo de inclusão.
Sem contar que quando uma criança se depara com a importância que
uma família dá à escola, os vínculos se fortalecem e se forma um vínculo
importantíssimo.
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A escola, por sua vez, é um local onde a diversidade está presente,


cabendo, portanto, a toda a comunidade escolar resguardar a autoestima, as
habilidades e a aprendizagem dos alunos com deficiência, que por suas
necessidades especiais, a família acaba por falhar. lado do processo
educacional.
Pro Buscaglia (1993, p. 263) aponta que:

Estudos relacionados ao desenvolvimento paterno revelam o grande


valor de pais bem informados como parte da equipe de reabilitação.
Contudo, os pais só poderão prestar alguma ajuda se forem tratados
com a mesma dignidade, consideração e respeito que qualquer outro
membro da equipe poderia esperar.

A partir do momento em que a família se sente valorizada pela equipe


profissional acaba espelhando na criança e consequentemente os resultados
serão positivos no desenvolvimento do aprendiz.
Cury (2003, p. 54), “pais e professores são parceiros na fantástica
empreitada da educação”, ou seja, a relação da família a escola é incontestável
para o processo educativo, vale lembrar que é de extrema importância que a
família não desanime e nem desista dessa caminhada, pois a relação entre
família e escola é que faz a inclusão funcionar de forma correta.
Stainback (1999, p.76) reforça:

Apenas com o estabelecimento de uma boa relação entre escola e


família é que a proposta educacional relativa à formação de cidadãos
nos dias de hoje poderá acontecer. Para que a inclusão seja bem
sucedida, as diferenças dos alunos devem ser reconhecidas como um
recurso positivo. As diferenças entre os alunos devem ser
reconhecidas e capitalizadas para fornecer oportunidades de
aprendizagem para todos os alunos da classe consequentemente a
educação inclusiva torna-se um meio privilegiado para alcançar a
inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governos e estes
devem dedicar os recursos econômicos necessários para estabelecê-
la. Mais ainda, a inclusão não se refere somente ao terreno educativo,
mas o verdadeiro significado de ser incluído.

A inclusão escolar é um passo para que o aluno tenha ciência de que a


diversidade está em qualquer lugar, e que todos são diferentes, porém têm
direitos a serem cobrados.
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A inclusão acaba se tornando um processo significativo tanto para a


educação quanto para o mercado de trabalho.
E quem ganha com isso tudo é a comunidade, pois o fato de incluir está
ligado à circulação social, ou seja, a partir do momento em que a escola faça à
inclusão a família se sente apoiada para buscar avanços e resultados positivos
para o desenvolvimento seja educativo ou para o mercado de trabalho.

3. O ALUNO AUTISTA E INCLUSÃO ESCOLAR

A inclusão escolar de alunos com autismo é um desafio importante e


necessário para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação
de qualidade. Para isso, é importante que a escola esteja preparada para
receber e atender às necessidades específicas desse aluno.
Algumas estratégias que podem ser adotadas para a inclusão de alunos
com autismo na escola incluem:
Atenção à comunicação: o aluno com autismo pode ter dificuldade na
comunicação verbal e não verbal, portanto, é importante prestar atenção à
forma como ele se comunica e tentar adaptar a comunicação para que ele
possa compreender melhor.
Adaptações curriculares: o aluno com autismo pode ter dificuldades
específicas em determinadas áreas do aprendizado. Por isso, pode ser
necessário fazer adaptações curriculares que atendam às suas necessidades.
Uso de tecnologia assistiva: a tecnologia pode ser uma grande aliada
para o aluno com autismo, ajudando-o a se comunicar melhor, aperfeiçoar a
sua aprendizagem e a interagir mais facilmente com os demais alunos.
Acompanhamento individualizado: cada aluno com autismo é único e
pode ter necessidades diferentes. É importante que a escola tenha
profissionais qualificados para acompanhar o aluno de forma individualizada,
avaliando o seu progresso e adaptando as estratégias de aprendizado.
Sensibilização dos demais alunos: é importante que os demais alunos
da escola sejam sensibilizados para a inclusão de alunos com autismo, para
que possam compreender suas necessidades e desenvolver uma relação de
respeito e empatia com o colega.
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Em resumo, a inclusão escolar de alunos com autismo requer um


esforço coletivo da escola, dos profissionais envolvidos e da comunidade em
geral. É preciso reconhecer as necessidades específicas desse aluno e
oferecer um ambiente de aprendizado acolhedor, que valorize a diversidade e
promova a inclusão.
Segundo Lacerda (2017), a pessoa com autismo tem essa condição
desde o nascimento, conforme percebido pelos familiares entre o 2º e o 3º ano,
os sintomas são bem claros nessa fase, que se caracteriza por anos de
regressão.
Em Lacerda (2017), que apresenta uma nova faceta do autismo infantil,
denominada síndrome de Asperger, revelada quando a criança é mais velha, a
condição afeta sua comunicação, mas não sua fala. Este estado é enriquecido
com alta inteligência. Esta seção diferia do diagnóstico de TEA incluído na
quinta edição do Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais.
Segundo Lacerda (2017), em livro que publicou, ele comparou as mães
de crianças com TEA a soldados nazistas e constatou que as mães, por meio
de sua frieza emocional, causavam o caráter artístico de seus filhos. Diante
dessa opinião pública, os Estados Unidos decidiram agir de duas maneiras:
incentivar o tratamento psiquiátrico das mães ou retirar seus filhos de sua
socialização, essas duas formas são consideradas tristes por ambos os lados e
causam várias internações desnecessárias e em alguns casos causando
depressão. e o suicídio da mãe.
Segundo Lacerda (2017), nem sempre o estado de TEA se desenvolve
em um indivíduo, as relações ambientais são de grande importância no
diagnóstico final, entretanto, esse “lugar” não está relacionado às relações
sociais, mas sim ao ambiente intrauterino.
Um dos fatores relacionados à causa do TEA é a ocorrência do parto
prematuro, portanto pode ser considerada uma condição específica, pois o
nascimento prematuro não significa que a criança terá autismo. (LACERDA,
2017).

“Uma das coisas que parece estar associada ao TEA são as drogas
antiepilépticas. (...), tomados muitas vezes por pessoas com epilepsia
grave e que, ao serem injetados em camundongos grávidas, dão à luz
camundongos com comportamento autista normal, que é um dos
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métodos de produção de espécies animais para pesquisas sobre


autismo em laboratório. ". (COUTINHO; BOSS, 2015).

A escola é o único lugar da sociedade que divide a responsabilidade


pela educação com a família. Prioriza o momento entre as diferenças
individuais e as necessidades do grupo e dá a cada pessoa a oportunidade de
se comportar mais socialmente.
Se, por exemplo, se propõe a inclusão de pessoas com necessidades
especiais, é necessário respeitar as suas características naturais para
encontrar um comportamento aceitável na sociedade, tendo em conta as
necessidades especiais de cada aluno e, sobretudo, levar os pais a comportar-
se da forma mais realista possível, evitando o sonho do tratamento, que está
sempre presente (Serra, 2010).
Além de escolher o que o currículo para crianças com autismo pode
incluir, é necessário que os familiares estejam cientes dos distúrbios do
desenvolvimento infantil e dos benefícios da aprendizagem independente para
desenvolver plenamente o potencial dos estudos do autismo, como os pais
devem lembrar. a verdade dura, mas imutável, de que não vai durar para
sempre.
A Declaração de Salamanca enfatiza a parceria entre família e escola; O
envolvimento dessas duas partes garante a participação ativa dos pais nas
decisões e planejamento da educação de seus filhos por meio da aceitação de
uma comunicação clara e livre. Muitas famílias acreditam que a escola é o
lugar mais feliz do mundo para o desenvolvimento de seus filhos (Glat, 2003,
apud Serra, 2010). Silva (2019) esclarece que alunos com autismo aprendem
diferente, querem diferente e pensam diferente. “É importante direcionar o
trabalho e não parar a criança; pelo ensino correto, não pela opressão, porque
a efetiva finalidade do trabalho conduz à moralidade e à socialização dos
homens”.
Apesar disso, porém, a Lei de Diretrizes e Fundamentos da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/96) propõe. que as pessoas com deficiência deveriam
ser incluídas no ensino geral, foi apenas após a adoção da constituição de
1988 e sob a influência da Declaração de Jomtien (1990) e da Declaração de
Salamanca (1994) que se começou a falar sobre o estabelecimento de um
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chamado mundo. da educação inclusiva e das políticas educacionais


implementadas nas escolas regulares, originando a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), que
determina a inclusão de alunos com TEA e pessoas com deficiência e
habilidades/talentos especiais. na rede geral de ensino, onde o atendimento
educacional especializado (AEE) é realizado fora do horário escolar.
A missão da AEE é identificar, desenvolver e planejar recursos
educacionais e de acesso que eliminem barreiras à plena participação de
alunos de escolas públicas e privadas, considerando suas necessidades
específicas. As atividades realizadas por esses alunos nas salas do AEE
devem ser diferentes das atividades realizadas na sala regular, não substituem
a escola; pelo contrário, devem complementar e/ou complementar o processo
de aprendizagem desses alunos.
Para Lacerda (2017), alguns aspectos importantes do comportamento no
autismo, dependência de uma rotina fixa, intolerância a pequenas mudanças,
rituais de saudação, forte interesse por coisas inusitadas, não se refletem em
opções relacionadas à dor, temperatura, intolerância a sons ou certas
texturas. , a admiração visual da luz ou do movimento.

"(...), a manifestação do autismo às vezes pode ser vista a partir de


um período de tempo muito curto e quase sempre dá sinais claros a
partir dos 12 meses". (ADRIEN, 1993).

É mais difícil diagnosticar o autismo em bebês, pois eles não possuem


nenhum tipo de cobrança social, pois são amparados por suas famílias de
forma integral. A partir do momento que o bebê cresce são esperados que eles
se comportassem e se comuniquem socialmente de maneira adequada,
quando tais demandas não são alcançadas, surge a hipótese da manifestação
do autismo. (LACERDA, 2017).
Segundo Lacerda (2017), os estudos médicos sobre o autismo ainda são
precários fazendo com que o diagnóstico seja difícil de ser concluído com
precisão, prejudicando a admissão de todos os direitos que uma pessoa com
autismo possui.
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3.1 O PROFESSOR E O ALUNO AUTISTA

A relação entre o professor e o aluno autista é fundamental para o


sucesso da inclusão escolar desse aluno. O professor pode desempenhar um
papel importante ao criar um ambiente de aprendizado acolhedor, que valorize
a diversidade e promova a inclusão.
Algumas estratégias que podem ser adotadas pelo professor para apoiar
o aluno autista incluem:
Conhecer as necessidades do aluno: cada aluno com autismo é único e
pode ter necessidades diferentes. É importante que o professor tenha
conhecimento sobre as necessidades específicas do aluno, para poder atender
às suas necessidades de forma adequada.
Adaptar a comunicação: o aluno com autismo pode ter dificuldades na
comunicação verbal e não verbal. Por isso, é importante que o professor
adapte a comunicação para que o aluno possa compreender melhor.
Usar estratégias visuais: muitos alunos com autismo respondem bem a
estratégias visuais, como o uso de imagens e diagramas. O professor pode
usar essas estratégias para facilitar o aprendizado do aluno.
Criar um ambiente tranquilo: muitos alunos com autismo podem ser
sensíveis a estímulos sensoriais, como luzes brilhantes e ruídos altos. O
professor pode criar um ambiente tranquilo, minimizando esses estímulos para
ajudar o aluno a se concentrar melhor.
Estabelecer rotinas: os alunos com autismo muitas vezes se beneficiam
de rotinas previsíveis e estruturadas. O professor pode estabelecer rotinas para
o aluno, ajudando-o a se sentir mais seguro e confortável na sala de aula.
Em resumo, o professor pode desempenhar um papel fundamental no
sucesso da inclusão escolar do aluno autista, adaptando a sua prática
pedagógica às necessidades específicas do aluno e criando um ambiente de
aprendizado acolhedor e inclusivo. É importante que o professor trabalhe em
colaboração com a equipe escolar e com os pais do aluno para garantir o
sucesso da inclusão escolar.
Segundo Rodriguez (2006), a exclusão deve-se provavelmente a razões
culturais, levando-nos a crer que a diferença é nociva. Há uma necessidade de
cuidar de pessoas diferentes – sejam elas sexuais, socioeconômicas,
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deficientes raciais, etc. As ideias de uma organização sobre o que é diferente a


força a excluir, separar e distanciar, o que leva à necessidade de identificar e
criar programas para combater a marginalização, surge então o conceito
oposto: a inclusão.
Pensando nisso, Klein (2010) diz que a palavra “inclusão” é utilizada no
meio educacional como um jargão para se referir às práticas pelas quais
gostaríamos de ter justiça, democracia e solidariedade com os outros. O ato de
inclusão vai além da inclusão, é preciso tornar cada pessoa parte do todo, para
que não seja marcada e excluída por ter comportamentos e características
diferentes. Por outro lado, uma aprendizagem que possibilite o ensino de uma
forma que inclua todas as modalidades segundo Melo, Liro e Facione (2008,
p.65):

[...] estabelece a construção de um projeto que não acontecerá por


acaso ou da noite para o dia e não é obra de um indivíduo. Ao
contrário, é um trabalho coletivo, que inclui discussões e conflitos
entre diferentes órgãos (governo, sociedade, escola e indivíduo) onde
é possível pensar qual escola queremos construir e quais pessoas
pretendemos construir.

Desde 1948, de acordo com as diretivas, foram aprovados os direitos


humanos e gerais das crianças com necessidades especiais no ensino regular,
que garantem a sua integração como cidadãos na sociedade.
Mantoan (2003) aponta, portanto, que reconstruir os alicerces de uma
escola de qualidade remete a certos problemas relacionados ao conhecimento
e à aprendizagem, ou seja, considera-se que a ação docente prioriza os
objetivos, as representações que temos sobre o papel dos alunos para a
escola, os professores, o aluno, de acordo com as ideias que os sustentam. A
autora também afirma que uma escola inclusiva requer mudanças de
paradigmas que podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que
imperfeitamente existem no mundo concreto. Segundo o conceito moderno,
também pode ser entendido como um conjunto de regras, normas, crenças,
valores, princípios que são compartilhados em um grupo em um determinado
momento da história e que regem nosso comportamento até nos metermos em
problemas, por exemplo, eles fazem. ele não está mais satisfeito, aliás, não
sabemos mais os problemas que temos que resolver.
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Se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente


que seus planos se redefinam para uma educação voltada a
cidadania global, plena, livre de preconceitos, que reconhece e
valoriza as diferenças (MANTOAN, 2003, p.14).

Estratégias educacionais adaptadas ao desenvolvimento da


aprendizagem de crianças com TEA requerem mudanças para garantir o
desenvolvimento de suas diversas habilidades que precisam ser desenvolvidas
para superar as grandes dificuldades que esses alunos enfrentam. Para que o
professor desenvolva estratégias de ensino familiares, a escola pode auxiliá-lo
com determinados materiais que ele poderá utilizar em sala de aula. Portanto,
devem pesquisar métodos e estar constantemente atualizados com aqueles
que melhor funcionam para alcançar o sucesso de seus alunos nas etapas de
aprendizagem (Melo, 2010, apud Balbino, 2015).
Segundo a autora, a escolha certa das técnicas de ensino adaptativo é
muito importante para o sucesso do aprendizado, pois “quando falamos de
crianças com TEA, podemos entender que elas possuem características e
reações diferentes às atividades em sala de aula”. O professor deve escolher
tarefas fragmentadas e trabalhar de vez em quando, tornando os alunos
familiarizados com as seções dadas e capazes de concluir o que é sugerido
com satisfação (Balbino, 2015).
É importante ressaltar que a formação de professores é um dos
primeiros passos para encontrar uma inclusão de qualidade para alunos com
TEA. Se pensarmos na formação de professores, aqui ela é pautada por
aquela em que o professor olha para si mesmo na maioria das vezes, motivado
por suas questões específicas, quer expor suas demandas e suas inquietações
aos alunos com quem lida no dia a dia . , porque o estado geralmente não lhes
dá a oportunidade de continuar seus estudos. Portanto, é importante apoiar a
reflexão dos professores com as quatro disciplinas do TEA, para mudar o
pensamento de uma pessoa que mora em seu país, não se comunica, não lê,
não fala com um sujeito que pode estar presente e saber. , eles são incapazes
de se comunicar e interagir com os outros.
Os requisitos educacionais e legais determinam o acesso às escolas
para alunos com TEA, mas uma escola precisa mais do que apenas fornecer
acesso; o programa deve oferecer isso de forma contínua e essa ação inclui a
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capacitação de professores para trabalhar com diferentes TEA e seus tipos de


fala (Beyer, 2005), pois a busca por capacitação não será apenas sobre
técnicas e métodos; acima de tudo, deve visar a compreensão do sujeito e seu
efeito sobre os outros, a escola e seus desafios, as necessidades de
aprendizagem.

METODOLOGIA

Metodologia do trabalho foi de cunho qualitativo com base à pesquisa


bibliográfica trazendo informações relevantes ao leitor, à pesquisa está na
expectativa de demonstra a importância da família no desenvolvimento e
aprendizagem com crianças autistas, sendo assim o processo de
aprendizagem sobre o assunto está em revolução para que alcance os
objetivos de um ensino de qualidade com profissionais da área e mostrando os
autores significativos para o leitor referente ao tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão no sistema educacional não é apenas colocar um aluno em


uma sala de aula regular. Há procedimentos que precisam ser feitos para que a
instalação seja boa, e que o aluno se sinta confortável e feliz em fazer parte
desse programa de ensino e aprendizagem, não esquecendo de citar os limites
dos cursos e as políticas sociais existentes quando o curso está instalado.
Esses objetivos propostos foram alcançados fazendo uma breve reflexão
e revelando todo o trabalho que deve ser feito com crianças com TEA, além de
revelar as dificuldades encontradas no ambiente educacional, vale esclarecer
que os professores estão cada vez mais atentos à inclusão, pois o número de
alunos com esses problemas aumenta a cada ano.
A família é um elemento fundamental no desenvolvimento e
aprendizagem de crianças autistas. A presença e o envolvimento dos pais e
cuidadores são extremamente importantes para que a criança possa superar
as dificuldades decorrentes do autismo e alcançar seu pleno potencial.
A família deve estar envolvida em todas as etapas do processo de
tratamento e educação da criança autista. Isso inclui desde o diagnóstico,
16

passando pelo planejamento do tratamento e acompanhamento das terapias,


até a participação ativa na escola e em outras atividades que a criança possa
participar.
Além disso, é importante que os pais e cuidadores recebam orientações
e treinamento sobre como lidar com as necessidades específicas da criança
autista, como se comunicar com ela e ajudá-la a desenvolver habilidades
sociais e de interação com outras pessoas.
Por fim, a família também pode ser um importante agente de mudança
na sociedade, lutando por uma maior inclusão de pessoas autistas em todos os
aspectos da vida, desde o acesso à educação até o mercado de trabalho.
Dessa forma, a família não apenas contribui para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança autista, mas também para a construção de uma
sociedade mais inclusiva e igualitária.

REFERÊNCIAS

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Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília,
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