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ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS EDUCATIVOS

PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM AMBIENTE ESCOLAR

AS RELAÇÕES DE AFETIVIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

Autoras:
Andressa Witiney Romeiro da Silva – Matrícula: 2021102360 – Barra/Noite
Érica de Oliveira Costa – Matrícula: 2021103108 – Barra/Noite
Larissa Andreia Lima – Matrícula: 2021102159 – Barra/Noite

Supervisora:

Prof.ª Ms. Rita de Cássia Frechette Gonçalves Calvão Gonçalves

CRP:05/18193

Rio de Janeiro

2022
Resumo

A Educação Pública enfrenta, atualmente, diversos desafios que acabam


dificultando a realização de um trabalho com excelência. Muito se escuta falar
em estrutura física precária e falta de insumos para a realização de um trabalho
de qualidade. Porém, ao acompanharmos a rotina dos professores de uma
escola pública com o atendimento direcionado às crianças da Pré-escola
(quatro e cinco anos de idade), foi possível observar algumas questões que
vão para além de estrutura predial e materiais de trabalho. Percebemos a
existência de certo distanciamento envolvendo alguns professores, alunos e
familiares, o que se torna bastante preocupante por se tratar de crianças tão
pequenas que precisam se sentir amparadas, seguras e acolhidas em um
espaço de desenvolvimento, aprendizagem, relações sociais e afetivas.
Considerando a atuação dos professores, suas necessidades, assim como as
necessidades dos alunos e seus familiares, o objetivo deste estudo foi elaborar
um projeto de intervenção buscando medidas que possam ser tomadas a fim
de atenuar as dificuldades e desafios encontrados pelo profissional de
educação a fim de favorecer seu desempenho, de uma forma geral e
consequentemente, sua saúde mental.

Palavras-chave: Crianças de Pré-escola; Distanciamento; Relações sociais e


afetivas.
SUMÁRIO

1. Introdução......................................................................2
2. Problema........................................................................3
3. Justificativa.....................................................................4
4. Objetivos.........................................................................5
4.1. Objetivo Geral......................................................5
4.2. Objetivos específicos...........................................6
5. Revisão de Literatura......................................................6
6. Metodologia....................................................................10
7. Cronograma....................................................................11
8. Recursos necessários ....................................................11
9. Resultados esperados.....................................................12
10. Referências bibliográficas................................................13

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1. Introdução

O presente projeto visa apresentar a relevância das ações que externem


a familiarização entre professores da Educação Infantil e seus alunos.
Entendemos que quando um ser humano está em processo de formação e
construção social, essa relação de afeto e familiarização dentro do âmbito
escolar, também se torna de responsabilidade dessa instituição na qualidade
de formar esses indivíduos. Toda e qualquer relação que traga uma
perspectiva de afeto, aumenta a chance de esse ser humano ser mais
empático, seguro, autônomo, confiante e olhar para o mundo com olhos de
igualdade e justiça social.

Para que o planejado acima ocorra, necessita-se que este profissional


possua não só qualificação e preparo, mas conscientização além de um
suporte que possa acolher suas demandas emocionais, para que seja mais
fácil lidar com as incongruências que surgem ao longo do processo educativo.
A interação harmônica entre todos os envolvidos desse ambiente escolar,
também é um fator de grande importância. Uma relação entre professor e
aluno que esteja pautada no respeito, na escuta aberta e no carinho com as
palavras, abre portas e um universo de possibilidades para os alunos, e faz
com que eles possam se sentir como parte integral e funcional daquele e de
outros ambientes.

Baseado na vivência escolar e no que pudemos observar, se tornou


fundamental uma relação positiva entre essas duas partes, fazendo com que
sentíssemos a necessidade de desenvolver esse projeto a fim de se investigar
o fortalecimento das relações mais afetuosas entre esses profissionais e seus
alunos para que se possa existir um desenvolvimento mais amplo e de
qualidade no espaço escolar.

Para além de uma figura que ensina, que transmite conhecimento, o


professor também é visto como uma figura de afeto, compreensão e incentivo,
responsável por abrir caminho para seus alunos facilitando o processo de

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aprendizagem e de interação com o mundo, pautado em uma relação de
companheirismo e afetividade.

2. Problema

O professor ocupa um lugar de absoluta importância e tem um papel


fundamental na formação de uma sociedade, atuando efetivamente como
impulsionador na construção dos mais diversos saberes a fim de oferecer
meios para que o indivíduo aprenda não só conhecimentos científicos, mas
possa, também, construir uma reflexão crítica, aprender a fazer escolhas, atuar
com autonomia, confiança e segurança, se desenvolver de maneira integral
para, então, traçar seu próprio caminho e seguir sua trajetória frente a um
universo de possibilidades.

Aqui, trataremos, especificamente, do processo educativo voltado para


crianças da Educação Infantil e Pré-escola, uma das principais etapas - senão
a principal -, que constitui a Educação Básica. É na Educação Infantil e na Pré-
escola, que acriança tem os primeiros contatos com símbolos, significações,
regras sociais, experiências etc., que farão diferença em toda a sua trajetória
não só escolar, mas, também, em seu meio social.

Ao atuar em uma Instituição pública de ensino, sabemos que a maioria


dos professores se depara com diversos problemas e dificuldades que
interferem diretamente na boa realização do seu trabalho. Dificuldades estas
que vão desde a falta de insumos necessários para a realização adequada de
seu trabalho até as complexidades e individualidades que fazem parte da vida
de seus alunos e que são desafiadoras durante todo o processo educativo.

Como alguns dos principais problemas observados, podemos destacar:

 As individualidades dos alunos no que tange ao comportamento – muito


agitados ou apáticos -, dificuldade de socialização, comunicação e no
desenvolvimento motor;

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 As particularidades das famílias envolvendo questões e dificuldades acerca
da estrutura familiar, sustento, educação e cuidados gerais com a criança;
 A relação entre o professor, o aluno e a família que, muitas vezes, ocorre
com certo distanciamento afetando a rotina educativa no ambiente escolar.

3. Justificativa

Para que o professor possa exercer com maestria o seu papel e oferecer
um trabalho de qualidade, de forma completa e satisfatória tanto para a Gestão
e para seus alunos, quanto para ele mesmo, são necessários meios
facilitadores para que o processo ensino-aprendizagem seja efetivamente
possível. Neste contexto, sabemos que a Gestão Escolar tem um papel
fundamental na busca por melhorias devendo ter uma escuta aberta voltada
para os professores no que tange às suas dificuldades e necessidades.

A busca por melhorias requer compromisso, paciência, responsabilidade


e insistência de todos os envolvidos no sistema de ensino. É importante que os
professores e a Gestão escolar estejam unidos, caminhando juntos e
dialogando continuamente sobre as dificuldades, melhorias necessárias e
possíveis soluções. Por outro lado, precisamos convir que nos deparamos com
uma via de mão dupla, já que a Escola Pública está inserida em um Sistema
Público de forma em que seus Gestores não têm total autonomia para
solucionar determinadas situações nem para algumas tomadas de decisão.

Ao conversarmos com professores atuantes em escolas públicas, é


possível ouvirmos relatos que revelam uma grande insatisfação com relação à
estrutura organizacional - quantitativo de alunos, carga horária, equipamentos,
desrespeito por parte das famílias, desvalorização profissional vinda tanto da
sociedade quanto do Poder Público e número insuficiente de profissionais para
ajudar na rotina escolar. Os professores demonstram muito cansaço, estresse,
decepção e impotência durante os relatos sobre as dificuldades encontradas
em seu dia a dia. Diante o exposto, vêm à tona indagações sobre a carga
mental destes profissionais e a saúde mental deles. Juntamente a estas

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indagações, vem o seguinte questionamento: Como se dá a relação destes
professores com crianças tão pequenas?

Diante tais desafios, é importante que todos os envolvidos no processo


educativo sejam ouvidos e sintam-se acolhidos. Os professores, por sua vez,
necessitam de um suporte adequado que possa ajudá-los a lidar com as
demandas ligadas às individualidades dos educandos e de sua estrutura
familiar.

A partir da compreensão acerca da importância de se investir em uma


interação segura e afetuosa entre professor e aluno desde as primeiras
experiências no contexto escolar e, tendo em vista a complexidade que envolve
este quadro, se faz salutar um projeto que vise investigar junto à Instituição de
ensino, possíveis ações que possam auxiliar e ao mesmo tempo aliviar as
tensões causadas pelas pressões na rotina escolar, assegurando a promoção
das relações de afetividade, principalmente, entre os professores e os alunos,
além de buscar promover cuidados voltados para a saúde mental de todos os
envolvidos no processo educativo.

4. Objetivos

4.1. Objetivo Geral

Elaborar um projeto de intervenção que seja pautado na promoção de


espaços de reflexão voltados para a prática de interações, relações e vínculo
afetivo, a fim de garantir uma maior qualidade no desenvolvimento da criança e
no processo de ensino-aprendizagem, auxiliando, também, na rotina de
trabalho diário dos professores assim como em sua relação com os alunos,
tendo em vista as complexidades e dificuldades enfrentadas no cotidiano
buscando estratégias e possíveis soluções voltadas para as questões que
podem afetar a saúde mental dos mesmos.

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4.2. Objetivos Específicos

 Propor reuniões quinzenais com os professores a fim de favorecer uma


maior aproximação para que possam expor suas dificuldades e
necessidades a fim de pensar em meios para supri-las;
 Promover reuniões e oficinas mensais com profissionais especializados
focando no cuidado com os professores;
 Indicar reuniões individuais que possam contribuir com dados sobre o
histórico familiar do aluno, existência de acompanhamento com
profissional especializado e/ou uso de medicamentos por parte da
criança;
 Sugerir a elaboração de relatórios com as anotações sobre os relatos
dos responsáveis
 Discutir possibilidades para estreitar a relação entre o professor e a
família.
 Indicar Psicólogos voluntários que possam atender a algumas
demandas dos professores, alunos e famílias.

5. Revisão de Literatura

Muitos educadores, ao longo da história, defendem que a afetividade e o


cuidado são indispensáveis durante o processo de ensino e aprendizagem e
devem ultrapassar os muros da Instituição.

Rubem Alves (2000) afirma que o professor, aquele que ensina com
alegria, que ama sua profissão, não morre jamais. Ele diz:

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Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma
continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...”
(ALVES, 2000, p.5.)

Os seres humanos são seres sociais que necessitam de relações de


vínculo, troca, além de sentimentos que inspirem a confiança e segurança, que
configuram formas de apego, as quais são criadas na primeira infância.

O psicólogo, psiquiatra e psicanalista Edward John Mostyn Bowlby é um


dos principais nomes nos estudos sobre desenvolvimento infantil e foi o
responsável por criar a Teoria do Apego, a qual define uma ligação afetiva ou
vínculo entre uma pessoa e sua figura de apego, geralmente um cuidador.
Esse vínculo servirá como base para que, posteriormente, sejam construídas
pela criança as suas relações afetivas. Para Bowlby, as crianças se apegam ao
seu cuidador objetivando, instintivamente, a sobrevivência e, psicologicamente,
a segurança. No decorrer do seu desenvolvimento, a criança entra em contato
com outras pessoas, o que possibilita a criação de novos laços, inclusive com
seus professores, que acabam ocupando o papel central na vida da criança a
partir do momento em que ela é inserida no contexto escolar.

Ao criar um vínculo afetivo com a criança, o professor estabelece uma


relação de confiança, na qual a criança se sente segura e importante por sentir-
se acolhida, encorajada e amparada nos mais diversos momentos de sua vida.
Este vínculo é tido como um grande facilitador para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança. Ter essa postura diferenciada e esse olhar
cuidadoso pode não ser uma tarefa fácil considerando que em escolas públicas
a realidade costuma ser com turmas muito cheias. Porém, o que pode
favorecer que esta interação aconteça, é, justamente, a compreensão acerca
dos benefícios que podem ser gerados a partir da existência de uma relação
pautada na troca, no diálogo, na escuta e no afeto, onde todos produzem e
constroem juntos, o conhecimento. Tais benefícios não são apenas para as
crianças, mas, também, para os professores, assim como procurar por relações
de vínculo e com uma base segura, é tanto uma busca das crianças, quanto
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dos adultos e, aqui, mais especificamente, dos professores. São estes
profissionais, os grandes contribuintes para a percepção da criança com
relação a si, ao outro e ao mundo.

Os professores são figuras essenciais para que a criança se desenvolva


de forma saudável e funcional, já que, é a partir dos vínculos criados que ela
poderá perceber a si mesma, o outro e o mundo, o que afetará diretamente o
seu processo de aprendizagem e desenvolvimento de forma geral. Assim,
experiências positivas ou negativas no ambiente escolar, desencadeadas pela
conduta do professor, poderão intervir na construção da imagem que a criança
irá adquirir sobre si mesma e suas possíveis capacidades (FERRAZ &
RISTUM, 2012).

Uma relação de confiança e transparência entre professor e aluno,


proporciona trocas mútuas de saberes e gera um processo positivo de
desenvolvimento. Segundo Piaget (1975), a criança é produto do meio e
aprende através da relação e interação com o outro. Desta forma, é necessário
que o professor promova atividades que favoreçam as relações de
aprendizagem entre ele e as crianças.

Na medida em que se estabelece uma vinculação segura na base


familiar, internalizada na relação do “eu” com o “outro” – continuada através da
escola, no vínculo com o professor enquanto cuidador representante – isto
contribui para que a criança tenha uma base mais assegurada em relação ao
mundo externo, oportunizando maior autonomia (FREDDO, 2004). Do
contrário, o comportamento disfuncional demonstrado na escola, bem como
dificuldades de aprendizagem, sentimentos de incapacidade ou inferioridade
por parte da criança, uma visão distorcida de si mesmo e do mundo, podem ser
fatores relacionados à falta de interação positiva e segura da criança com suas
figuras primárias de cuidado (BOWLBY, 1989).  Segundo Freddo (2004), a
insegurança se reflete na escola como contexto de expressão do sintoma,
possivelmente causando dificuldades de adaptação, aprendizagem e de
interação.

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O comportamento disfuncional apresentado na escola e as dificuldades
de aprendizagem, visão distorcida de si mesmo e do mundo, sentimentos de
incapacidade ou inferioridade por parte da criança, podem ser resultados da
insuficiência relacionada à interação positiva e segura da criança com suas
figuras primárias de cuidado (BOWLBY, 1989).  A insegurança pode ser
refletida na escola que possibilita a expressão do sintoma, possivelmente
causando dificuldades de adaptação, aprendizagem e de interação (FREDDO,
2004).

A partir das reflexões de Freud (1969), podemos dizer que os


sentimentos ambivalentes dos alunos em relação aos professores e passam a
ser figuras substitutas, ou seja, a representar a imagem das principais figuras
afetivas das crianças (pai, mãe, irmãos). O referido autor destaca que as
primeiras relações nos processos emocionais dos indivíduos são de suma
importância e que levamos essa herança emocional para as relações futuras.
Além do mais, discorre sobre a existência da possibilidade de se trabalhar para
transformar alguns padrões emocionais, porém afirma que é impossível não
sofrer as consequências causadas pelas primeiras experiências. Os
professores como figuras substitutas, na linguagem freudiana, ou como figuras
de apego subsidiárias, de acordo com Bowlby, recebem a herança emocional e
têm papel fundamental no desenvolvimento pedagógico, emocional e social
dos alunos. São vistos pelos educandos como referência, o que,
consequentemente, faz com que a forma pela qual se relaciona com seus
alunos fará toda a diferença no processo de aprendizagem e é essencial para
que se sintam seres capazes e seguros (BELOTTI & FARIA, 2010). É o vínculo
afetivo entre o professor e o aluno que fortalece e intensifica a construção do
processo de aprendizagem inicial (TASSONI, 2000).

É a partir das interações sociais que se estabelece a afetividade e,


consequentemente, a construção do conhecimento, que se dará de acordo com
o vínculo criado entre o professor e seu aluno. É importante que o professor
consiga interagir com seu aluno, com base em uma relação segura, de
confiança, a qual possa acolher, validar, compreender e aceitar a
individualidade dos alunos (TASSONI, 2000). Nos últimos anos houve uma
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grande mudança no que tange ao papel do professor, o qual deixou de ser uma
figura autoritária transmissora de conhecimento, passando a ser visto como
uma figura com postura flexível, acolhedora que proporciona um espaço
seguro, com momentos de troca, interação e reflexão (BELOTTI & FARIA,
2010).

6. Metodologia

O percurso metodológico pautou-se na abordagem qualitativa, que leva em


conta todos os componentes de uma dada situação na complexidade de suas
interações e determinações recíprocas. Entendemos que a abordagem
qualitativa da pesquisa possibilita compreender o fenômeno por meio das
perspectivas dos sujeitos, considerando seus pontos de vista e percepções.
Consideramos as visitas a uma escola pública contendo dezesseis turmas de
pré-escola e atendimento em turno único, no qual alunos e professores entram
às 7:30h e saem às 15:30h. No período em que estivemos na Instituição,
observamos a dinâmica de trabalho entre a relação do professore aluno.
Buscamos nos aproximar ao máximo, inclusive interagindo com os professores
e alunos em diversas situações para melhor entendermos toda a dinâmica e
então, pensarmos em estratégias plausíveis.

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7. Cronograma

Abr/22 Mai/22 Jun/22 Jul/22 Ago/22 Set/22

Elaboração do Projeto

X X

Realização do Estágio
de Observação
X X X

Realização das
reuniões individuais
X X X X
com os responsáveis

Realização das
reuniões com os
X X X X
professores

Avaliação dos
Resultados Obtidos
X

8. Recursos Necessários

Para dar seguimento ao projeto e para que possamos atender as


demandas que surgem entre os profissionais e os alunos, teremos a
necessidade de em primeiro lugar montar uma estrutura física para recepcionar
esses professores e esses pais para uma possível reunião de atendimento

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sobre o funcionamento organizacional de cada estrutura, mas de forma
separada. Tendo em vista que o estabelecimento de ensino possui diversas
salas inativas que nos dão anuência para o prosseguimento da solicitação.

Para que sejam possíveis as reuniões com alunos e pais necessitaremos de


profissionais capacitados. Além de encontros com Psicólogos e Médicos que
farão a diligência desses temas abordados.

Para a elaboração de relatórios com as anotações sobre os relatos


dos responsáveis, necessitaremos de folhas A4, notebook, máquina para
impressão, copiadora, caneta, sala apropriada contendo cadeira para que
possamos conversar com os profissionais tendo certa privacidade.

Como meio de locomoção até o local, utilizaremos transporte próprio.

9. Resultados esperados

Espera-se que este Projeto de Intervenção, consiga contribuir para que a


escola possa aderir às estratégias e alcançar efetivamente meios e recursos
necessários para estreitar os laços de confiança entre professor, aluno e
família, com o objetivo de oferecer um atendimento de qualidade, estreitando
as relações de vínculo e afetividade a partir do acolhimento e do cuidado como
forma eficaz para promover o aprendizado, além de atenuar as dificuldades e
desafios encontrados pelo profissional da educação.

10.Referências bibliográficas

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ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 6.ed. Campinas: Papirus, 2000.

BELOTTI, S. H. A.; FARIA, M. A. Relação professor-aluno. In: Saberes da


Educação, v.1 ,n. 1, p. 01-12, 2010.
BOWLBY, J. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1989.

FERRAZ, Rita de Cássia Souza Nascimento; RISTUM, Marilena. A violência


psicológica na relação entre professor e aluno com dificuldades de
aprendizagem. In: Psicol. educ., São Paulo, n. 34, p. 104-126, jun. 2012.

FREUD, Sigmund.  Algumas reflexões sobre a psicologia escolar. In: Obras


Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago,
1969.

FREDDO, Tânia Maria. O ingresso do filho na escola: o polimento dos


espelhos dos pais. Passo Fundo: UPF, 2004.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo, sonho e


representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

TASSONI, E. C. M. Afetividade e produção escrita: a mediação do professor


em sala de aula. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação UNICAMP,
2000.

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